TÍTULO: ALIENAÇÃO E MAIS VALIA EM KARL MARX

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1 1 TÍTULO: ALIENAÇÃO E MAIS VALIA EM KARL MARX AUTORA: VICTÓRIA PEDRO CORRÊA CONTATO: pc.victoria@gmail.com OBJETIVO GERAL: Abordar com os estudantes os conceitos de alienação e mais valia desenvolvidos por Karl Marx. Apontar a Revolução Industrial como elemento fundamental para a consolidação do sistema capitalista e para a estruturação das e acirramento entre as classes sociais. Apresentar as características e delimitações das classes burguesa e proletária, a fim de explicar o estranhamento do trabalhador com o produto resultante da sua força de trabalho e o funcionamento do pagamento de sua força de trabalho. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: a) Abordar com os estudantes as características do sistema capitalista, sua imposição, o reflexo nas relações individuais e na sociedade. b) Apresentar as classes sociais a partir da divisão entre quem compra e quem vende a força de trabalho. c) Apontar a alienação do trabalhador através do estranhamento com a mercadoria produzida, devido à produção especializada e em série. d) Apontar o pagamento e aquisição da força de trabalho por parte do capitalista e explicar a mais valia. 1. PRÁTICA SOCIAL INICIAL DO CONTEÚDO 1.1 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A SEREM TRABALHADOS DURANTE A AULA: a) Explicar a alienação enquanto separação entre o trabalhador e produto, na perda de domínio sobre a completude da construção e também o conceito de mais valia,

2 2 enquanto diferença entre o valor da mercadoria produzida, a soma do valor dos seus meios de produção e o valor do trabalho. b) Questionar sobre o que lembram quando ouvem falar de capitalismo, buscando elementos que possam dialogar com o cotidiano deles e ser utilizados durante a aula. c) Apresentar uma charge para introduzir e sentir a aproximação da turma com o tema VIVÊNCIA COTIDIANA DOS ALUNOS: Utilizar a seguinte charge: Fonte: A partir dessa charge, fazer as seguintes perguntas aos estudantes: Vocês convivem com alguém que trabalha demais? Acreditam que seus pais deveriam receber mais pelo trabalho que exercem? Porque acham que não recebem o valor equivalente a seu trabalho? Anotar as palavras chave das respostas dele no quadro de giz. 2. PROBLEMATIZAÇÃO

3 DISCUSSÃO SOBRE OS PROBLEMAS MAIS SIGNIFICATIVOS: Iniciarei a aula perguntando aos estudantes o que se lembram quando ouvem a palavra Capitalismo. Direi aos alunos que: Na abordagem de Marx, as sociedades capitalistas têm uma estrutura própria. Nela, a posição ocupada por indivíduos e grupos resulta de sua forma de inserção nas relações de produção como detentores dos meios materiais e não-materiais de produção. Assim, as classes sociais fundamentais compõem a estrutura de classes, leia-se, uma estrutura de relações. Essas relações entre as classes são antagônicas, desiguais e complementares e caracterizam uma luta entre elas: o trabalhador busca o salário para uma vida melhor e o empresário aufere lucro, ao explorar o trabalhador. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.81). Entregarei o material de apoio que contém as três charges aproveitarei as palavras dele advindas da interpretação da charge 01.Então, aproveitarei as respostas para introduzir o debate sobre o antagonismo entre as classes burguesa e proletária, questionando sobre a diferença entre o acesso à saúde, educação, habitação, alimentação e outros elementos que a classe dominante tem como vantagem. Explicarei aos alunos que; Marx demonstra que as relações de produção são relações de propriedade estabelecidas entre os proprietários dos meios materiais de produção (os capitalistas) e os proprietários da força de trabalho (os trabalhadores). A organização da sociedade moderna assenta-se, pois, sobre a associação complementar entre empresários burgueses e operários das indústrias pela preponderância do trabalho fabril nos primórdios e consolidação do capitalismo. Essas duas classes fundamentais, capitalistas e trabalhadores e aqui Marx (1975) inaugura uma teoria sobre as classes sociais em capítulo que não concluiu associam-se de modo desigual para produzir materialmente a sobrevivência, e se dividem, também de maneira desigual, para repartir o resultado desse trabalho na forma de lucro, renda e salário, basicamente. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.60). Apresentarei a Revolução Industrial como fator crucial para a consolidação do capitalismo, a proletarização dos trabalhadores rurais e a instituição de um novo tipo de sociedade, onde não está em jogo apenas um sistema econômico, mas onde rege a estrutura das relações indivíduo/sociedade. Utilizarei a charge 2 nesse momento, fazendo as seguintes perguntas aos estudantes: O que vocês entenderam dessa charge? O empregado está preso ao patrão por quais motivos? Acreditam que o capitalismo tenha interferência na vida das pessoas além da desigualdade econômica? Em que a desigualdade econômica pode acarretar? (Dificuldade no acesso ou diferença na qualidade de saúde, educação, habitação e etc.).

4 4 Fonte: Autora: Claudia M.S.Lima (Material do LENPES-2012). Aproveitarei para introduzir o debate sobre a transição de trabalhadores completos em simples executores de tarefas especializadas. Assim, abordarei a subordinação dos trabalhadores ao sistema capitalista, que determina o ritmo, as condições de trabalho, as jornadas excessivas e, sobretudo, a produtividade. Então, falarei para os alunos que: Para Marx (1974), a divisão manufatureira em tempos de produção comunitária e rural baseava-se em esquemas de cooperação entre os membros. Na sociedade capitalista, contudo, a produção de mercadorias se organiza pela divisão social do trabalho, basicamente entre proprietários dos meios materiais de produção e proprietários da força de trabalho. O acento é sobre a divisão que é social por ser intrínseca à estrutura da sociedade moderna. Juntamente a outras formas (manufatureira, industrial, territorial e mundial), a divisão social do trabalho tem como consequência a desvinculação do trabalhador do produto do seu trabalho (a mercadoria); a ausência de domínio sobre o processo produtivo, e a redução do valor do trabalho assalariado, conjugado com a automatização do processo produtivo. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.81). Aproveitarei o debate da produtividade para introduzir a discussão sobre a alienação, apontando a utilização dos maquinários que visam a uniformidade dos processos, a aceleração e barateamento da produção como elementos que contribuem para o estranhamento do trabalhador com o produto final, passando a ser o executor de uma etapa da produção, que não tem condições de adquirir a mercadoria que trabalhou para produzir.

5 5 Utilizarei a charge 3, nesse momento, fazendo as seguintes perguntas aos estudantes: Qual a intenção do patrão em pedir para que o homem trabalhasse mais depressa?porque as máquinas são importantes para o patrão? Quem é responsável pela produção das riquezas? Fonte: Apresentarei o conceito de mais valia, utilizando exemplos para facilitar a compreensão dessa equação que tem como resultado o lucro do capitalista. Explicarei também a mais valia relativa e mais valia absoluta. Nesse momento, explicarei que: Essa diferenciação denota o traço do trabalho assalariado, na sociedade capitalista. O pagamento da força de trabalho pressupõe que o trabalhador é livre para vender (alugar) a sua energia a quem a queira pagar e instaura a dependência, a subsunção do trabalho ao capital. Por isso, as relações de propriedade dos meios de produção transformam-se ao longo do processo produtivo em relações de apropriação social. Há um sobretrabalho despendido que é apropriado pelo capitalista por não ser pago ao trabalhador e esse valor a mais é extraído seja pela extensão física da jornada de trabalho (mais-valia absoluta), seja por formas que organizam o trabalho e o tornam mais funcional (mais-valia relativa). Esta é a teoria da mais-valia, em O capital. Nos dias atuais a mais-valia relativa advém do emprego de técnicas que amenizam as condições de trabalho, desde a música ambiente e gestão participativa dos trabalhadores a exercícios laborais e o uso de móveis e equipamentos ergonômicos. (DCE-PR- SOCIOLOGIA, 2008, p.60).

6 6 Para compreenderem que não são apenas as desigualdades econômicas que demarcam a realidade brasileira, no que diz respeito ao trabalho, terminarei a problematização explicando que; Outra face da organização capitalista pode ser discutida a partir do fato de que a perda do emprego formal é seletiva, ou seja, implica fatores transversais à condição de ser do trabalhador raça, idade, sexo, cultura, língua determinantes na situação de desemprego. Os mais vulneráveis são jovens, mulheres, idosos e minorias, segmentos sociais que têm o desemprego agravado por outras tensões sociais propiciadas pela cultura e posição que ocupam na estrutura da sociedade. Outros componentes que contribuem para a vulnerabilidade de alguns grupos sociais vêm à tona fortemente em tempos de acentuado processo migratório. Certas práticas discriminatórias são acentuadas a partir do processo de globalização capitalista: a xenofobia, o etnicismo, o racismo. Esses componentes dos conflitos sociais, juntamente aos preconceitos de sexo e idade, agravam-se na luta pelo emprego ou subemprego, pela estabilidade e ascensão sociais. Nesse contexto crivado de disputas, surge nos grupos locais uma manifestação comum que Ianni (1999) qualifica como fundamentalismo cultural, como ideologia de exclusão coletiva do não-cidadão. As desigualdades sociais podem ser consideradas a matéria-prima dos estudos sociológicos na atualidade e sua explicação está no fato de não resultarem, necessariamente, das diferenças individuais, mas das oportunidades desiguais na sociedade capitalista. As desigualdades se originam em diferenciadas formas de apropriação da natureza e do que é produzido, sendo resultante da assimetria das relações sociais e atingem segmentos inteiros da sociedade os excluídos e as minorias. Numa perspectiva crítica que contemple diferentes linhas interpretativas, a análise sociológica da categoria trabalho, na contemporaneidade, deve problematizar o lugar da mulher, do negro e do índio, das denominadas minorias. É importante que o aluno do Ensino Médio conheça as formas pelas quais essas minorias e parte considerável dos trabalhadores vivenciam a discriminação, a exploração, a opressão, o assédio moral. Pela apropriação e reconstrução do conhecimento sistematizado, cabe à educação escolar garantir ao aluno a compreensão crítica das mudanças nas relações de trabalho, problematizando a precarização do emprego que amplia o quadro de exclusão e de instabilidade sociais. (DCE-PR-SOCIOLOGIA, 2008, p.83-84). Aproveitarei o tema da aula para abordar a Reforma Trabalhista instituída pela Lei nº de 13 de julho de 2017, evidenciando que as mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas beneficiam apenas o empregador, por visar a estabilidade dos empresários em detrimento do arrocho salarial e da deterioração dos direitos e das condições de trabalho. Por fim, entregarei atividade com três questões de Vestibular para que os estudantes respondam em sala, pois corrigiremos juntos. 2.2 DIMENSÕES DO CONTEÚDO A SEREM TRABALHADAS NA AULA:

7 7 DIMENSÃO HISTÓRICA: Apontar a Revolução Industrial como uma das responsáveis pelas mudanças estruturais que têm se modernizado e se mantido até os dias atuais, influenciando os costumes e as regras da sociedade capitalista. DIMENSÃO SOCIOLÓGICA: Apontar as consequências que o sistema capitalista impõe a vida do trabalhador até os dias atuais no Brasil. 3. INSTRUMENTALIZAÇÃO 3.1 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS PRIMEIRA PARTE DA AULA: Através da prática inicial perguntarei aos estudantes o que se lembram ao ouvir o termo capitalismo, na intenção de explorar, valorizar e sentir o conhecimento da turma sobre o tema abordado. Entregarei o material de apoio e utilizarei a charge 1, questionarei sobre a discrepância entre o trabalho exercido e o salário recebido. SEGUNDA PARTE DA AULA: Abordarei a Revolução Industrial e a ascensão e estruturação da sociedade capitalista. Utilizarei a charge 2, com ela abordarei as características das classes burguesa e proletária, buscando evidenciar seu distanciamento, indagando sobre as condições de vida e acesso às necessidades básicas, como educação, saúde, habitação e etc. Apresentarei a charge 3 e apresentarei as características da produção capitalista, como condições de trabalho e produtividade, debaterei sobre a alienação do trabalhador diante do produto de seu trabalho e também sobre a mais valia, mais valia relativa e absoluta. TERCEIRA PARTE DA AULA: Entregarei a folha de atividades contendo três questões de vestibular sobre alienação e mais valia. Corrigirei juntamente com os estudantes. 3.2 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS: Quadro, giz, apagador, material de apoio (contendo 3 charges) e folha de atividade avaliativa. 4. CATARSE 4.1 SÍNTESE E EXPRESSÃO DA SÍNTESE:

8 8 SÍNTESE: A intenção de utilizar charges com os alunos é auxiliar a assimilação do conteúdo e instigar a criticidade presente nesses materiais. Como atividade avaliativa os estudantes responderão três questões de vestibular que corrigiremos juntos, com a intenção de familiarizá-los com a prova e despertar o interesse pela universidade. EXPRESSÃO DA SÍNTESE: Três charges, uma folha de atividade avaliativa com três questões objetivas. REFERÊNCIAS: AMORIM, Henrique; MACHADO, Igor José; BARROS, Celso Rocha. Sociologia Hoje. São Paulo. Ed Ática, Charge 1: Disponível em: Acesso em: 14 de novembro de Charge 2: LIMA, Claudia Maria, Material LENPES, Charge 3: Disponível em: Acesso em: 14 de novembro de Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Sociologia. Paraná: Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Educação do Estado do Paraná, GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas: Cortez Editora, 2003.

9 9 ANEXO: ATIVIDADE DE APOIO Charge 01 - Fonte: LIMA, Claudia Maria, Material LENPES, /arte-mais-valia-charge.html Charge 2 - Fonte: Charge 3 - Fonte:

10 10 ANEXO: ATIVIDADE AVALIATIVA QUESTÃO 1: (UEL-2004) No final de 2000 o jornalista Scott Miller publicou um artigo no The Wall Street Journal, reproduzido no Estado de S. Paulo (13 dez. 2000), com o título Regalia para empregados compromete os lucros da Volks na Alemanha. No artigo ele afirma: A Volkswagen vende cinco vezes mais automóveis do que a BMW, mas vale menos no mercado do que a rival. Para saber por que, é preciso pegar um operário típico da montadora alemã. Klaus Seifert é um veterano da casa. Cabelo grisalho, Seifert é um planejador eletrônico de currículo impecável. Sua filha trabalha na montadora e, nas horas vagas, o pai dá aulas de segurança no trânsito em escolas vizinhas. Mas Seifert tem, ainda, uma bela estabilidade no emprego. Ganha mais de 100 mil marcos por ano ( euros), embora trabalhe apenas 7 horas e meia por dia, quatro dias por semana. Sei que falam que somos caros e inflexíveis, protesta o alemão durante o almoço no refeitório da sede da Volkswagen AG. Mas o que ninguém entende é que produzimos veículos muito bons. E quanto a lucros muito bons? A relação entre lucro capitalista e remuneração da força de trabalho pode ser abordada a partir do conceito de mais-valia, definido como aquele valor produzido pelo trabalhador [e] que é apropriado pelo capitalista sem que um equivalente seja dado em troca. (BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. 227). Com o intuito de ampliar a taxa de extração de mais-valia absoluta, qual seria a medida imediata mais adequada a ser tomada por uma empresa de automóveis? a) Aumentar o número de veículos vendidos. b) Transferir sua fábrica para regiões cuja força de trabalho seja altamente qualificada. c) Incrementar a produtividade por meio da automatização dos processos de produção. d) Ampliar os gastos com o capital constante, ou seja, o valor dispendido em meios de produção. e) Intensificar a produtividade da força de trabalho sem novos investimentos de capital. QUESTÃO 2: (Brasil Escola)Esse processo apresenta-se quando o desenvolvimento de maquinário mais avançado e de maior eficiência, o que, teoricamente, levaria à

11 11 diminuição dos custos e do tempo de produção, não se traduz em melhorias para o trabalhador. O trecho acima faz referência a que processo? a) Mais-valia absoluta. b) Materialismo histórico. c) Materialismo dialético. d) Mais-valia relativa. QUESTÃO 3: (UEL-2010) De acordo com K. Marx, uma situação semelhante à descrita no texto, em que trabalhadores isolados em suas tarefas no processo produtivo não percebem seus colaboradores na mesma obra, nem tem ideia dessa obra comum, é explicada pelo conceito de: a) Alienação. b) Ideologia. c) Estratificação. d) Anomia social. e) Identidade social.

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