ÓRGÃO ESPECIAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 357-6/200 ( )

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1 ÓRGÃO ESPECIAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 357-6/200 ( ) Comarca : GOIANIRA Requerente: PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS Requeridos: PREFEITO MUNICIPAL DE GOIANIRA e OUTRO R E L A T Ó R I O O Procurador-Geral de Justiça do Estado de Goiás ajuizou a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade em face dos artigos 309 a 314 da Lei Complementar nº 001/2005, do Município de Goianira, que alterou o Código Tributário local. Sustenta que os dispositivos impugnados estão em confronto direto com o artigo 101, inciso II, da Constituição do Estado de Goiás, eis que criaram taxa (taxa de lixo) em contraprestação de serviço público ut universi, o que desvia a natureza constitucional do tributo. Em outras palavras, o legislador municipal de Goianira não estabeleceu critério adequado para a medição individualizada do serviço, não havendo, desta forma, como identificar os requisitos da especificidade e da divisibilidade do serviço prestado a cada contribuinte. Trata-se, na verdade, de um tributo vinculado ao serviço genérico de limpeza pública, que deve ser custeado por meio de imposto e não de taxa. Argumenta mais que a base de cálculo da taxa em comento (art. 312) não possibilita a divisão do valor do serviço entre os sujeitos passivos, já que não estabelece uma forma de medição adequada ou outro meio isonômico, capaz de garantir que o contribuinte pague apenas pelos serviços efetivamente utilizados ou postos à sua disposição, o que, por si só, já inquina de invalidade o tributo. A inicial veio acompanhada do teor da Lei Complementar impugnada e, ainda, de procedimento administrativo instaurado pela Promotoria de Justiça da Comarca de Goianira, onde restou apurado que na prática a lei tem dado margem a algumas distorções inaceitáveis, com a taxa de serviços urbanos chegando a reajustes superiores a 100%. Outrossim, lembra o requerente que o Supremo Tribunal Federal não tem hesitado em reconhecer a inconstitucionalidade de tal tributo se o serviço

2 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 357-6/200 ( ) é prestado de forma generalizada, sem possibilidade de individualização do uso potencial ou efetivo de cada contribuinte. Em arremate, pede o requerente a concessão de medida cautelar para suspender a eficácia dos artigos 309 a 314 da Lei Complementar nº 001/2005, bem como do Anexo III, Tabela 02, que alteraram o Código Tributário do Município de Goianira, no tocante à Taxa de Serviços Urbanos (Taxa de Lixo), e no final a procedência do pedido para que seja declarada a inconstitucionalidade dos dispositivos legais atacados, extirpando-os do ordenamento jurídico daquela comunidade, por afronta aos artigos 145, inciso II, da Constituição Federal e 101, inciso II, da Constituição do Estado de Goiás. Em síntese, é o relatório. V O T O Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade dos artigos 309 a 314 da Lei Complementar nº 001/2005, de 21 de dezembro de 2005, do Município de Goianira, que alterou o Código Tributário daquele Município, instituindo a Taxa de Serviços Urbanos, tendo como fato gerador os serviços de coleta e remoção de lixo domiciliar ou hospitalar. A priori, a análise seria apenas para efeito de concessão de medida cautelar a fim de suspender a eficácia dos dispositivos legais impugnados, entretanto, nos julgamentos realizados nesta Corte em casos da espécie - declaração de inconstitucionalidade de taxas de iluminação publica e de coleta e remoção de lixo -, tenho sistematicamente me posicionado no sentido de que as ADIns versando sobre referidos temas dispensam exame de medida cautelar, para enfrentamento de plano do meritum causae. Isso se justifica em atenção ao princípio da economia processual, como também pelo fato de que matérias desse teor já não mais comportam discussão à luz da jurisprudência dos Tribunais do País, notadamente do Supremo Tribunal Federal, onde a questão já está pacificada. Diante disso, é de se dar imediata aplicação ao artigo 28, parágrafo único, da Lei Federal nº 9.868/99, o qual dispõe taxativamente que a declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo tem eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. Com estas observações, passo ao exame de mérito do pedido de inconstitucionalidade dos dispositivos questionados da Lei Complementar Municipal.

3 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 357-6/200 ( ) Nos últimos anos os municípios goianos, na conhecida ganância de sempre aumentar a carga tributária dos contribuintes, quase ao mesmo tempo, editaram leis impondo a cobrança de taxas de custeio de serviços públicos indispensáveis à população em geral, tais como, contribuição de iluminação pública (taxa de iluminação pública), taxa de coleta de lixo, dentre outras. Os legisladores municipais instituíram a taxação de tais serviços públicos sem o menor pejo de esbarrar na manifesta inconstitucionalidade de normas legais nesse sentido, o que provocou uma avalanche de ADIns para extirpar a cobrança desses tributos. Por outro lado, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já é pacífica quanto à inconstitucionalidade da cobrança das taxas de iluminação pública, de coleta de lixo e limpeza pública. Isso porque esse tipo de taxa constitui atividade estatal de caráter ut universi, destinada a beneficiar a população em geral, não podendo ser destacada em unidades autônomas, nem permitida a individualização de sua área de atuação, sendo, pois, insuscetível de utilização separada por cada um dos contribuintes do serviço. Daí ter razão o requerente da ação, quando expõe, com muita propriedade, os vícios de inconstitucionalidade de que padecem as disposições impugnadas da Lei Complementar Municipal atacada, verbis: 4. O legislador municipal, ao ditar que a base de cálculo da taxa é o custo total dos serviços de coleta e remoção de lixo e que esta será calculada por meio de coeficientes decimais incidentes sobre a Unidade Fiscal do Município de Goianira - UFG, na forma da tabela 02 do Anexo III (art. 311 e 312), não estabeleceu critério adequado para a medição individualizada do serviço, não havendo, desta forma, como identificar os requisitos da especificidade e divisibilidade. Trata-se, na verdade, de um tributo vinculado ao serviço genérico de limpeza pública, que deve ser custeado por meio de imposto. 5. Consoante definição constitucional, a taxa é uma espécie de tributo cujo fato gerador só pode ser a prestação de serviço público específico e divisível ou o exercício do Poder de Polícia (art.145, II da CF e art. 101, II da CE). Confira-se: (...) 6. A base de cálculo da taxa em comento (art. 312) não possibilita a divisão do serviço entre os sujeitos passivos, já que não estabelece uma

4 forma de medição adequada ou outro meio isonômico, capaz de garantir que o contribuinte pague apenas pelos serviços efetivamente utilizados ou postos a sua disposição, o que, por si só, já inquina de invalidade o tributo. 7. Ademais, é forçoso reconhecer que as distinções feitas pelo legislador, entre as diversas categorias de contribuintes - estabelecimentos comerciais, industriais e prestacionais e imóveis residenciais -, no Anexo III, Tabela 02, são totalmente desarrazoadas, por não guardar relação com a realidade, ou seja, com a potencial ou efetiva utilização do serviço de coleta e remoção de lixo pelo contribuinte, individualmente considerado. 8. Observa-se, pela análise da citada tabela 02 do Anexo III, que os coeficientes incidentes sobre a Unidade Fiscal do Município de Goianira - UFG - foram lançados aleatoriamente, sem nenhuma correlação com o serviço prestado a cada um dos contribuintes ali discriminados. A cobrança assim efetivada resulta, por certo, em valores presumidos, hipotéticos, o que não condiz com a natureza do tributo. A respeito dos requisitos constitucionais da especificidade e da divisibilidade, indispensáveis para a taxação de serviços públicos ao contribuinte, é esclarecedora a lição do mestre Hely Lopes Meirelles: Somente a conjugação desses dois elementos - especificidade e divisibilidade - aliada à compulsoriedade do serviço, pode autorizar a imposição de taxa. Destarte, não é cabível a cobrança de taxa pelo calçamento, conservação, limpeza, iluminação e vigilância de vias e logradouros públicos, que não configuram serviços específicos, nem divisíveis, por serem prestados uti universi, e não uti singuli, do mesmo modo que seria ilegal a imposição de taxa relativamente aos transportes urbanos postos à disposição dos usuários, por faltar a esse serviço, específico e divisível, o requisito da compulsoriedade de utilização. (Direito Municipal Brasileiro, 13ª ed., Malheiros Editores, p. 157). (Grifei) De tal sorte, a taxa em discussão, criada para custear os serviços de coleta e remoção de lixo na cidade, possui caráter uti universi e não uti singuli, faltando-lhe os requisitos de especificidade e da divisibilidade, razão pela

5 qual deve ser custeada por meio do produto da arrecadação dos impostos, retribuição indireta. Em se tratando, pois, de uma atividade estatal de natureza uti universi, destinada a beneficiar a população em geral da urbe, sem possibilidade, portanto, de individualização do uso potencial ou efetivo de cada contribuinte (uti singuli), revela-se, por isso mesmo, claramente inconstitucional. Nesse sentido, aliás, é o entendimento consolidado nesta Corte de Justiça sobre o tema, sendo exemplos: Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal. Impossibilidade jurídica do pedido não configurada. Taxas de coleta e remoção de lixo e de serviços urbanos. Cobrança indevida. Afronta aos preceitos da Constituição Federal e Estadual. Inconstitucionalidade declarada. I - Compete ao Tribunal de Justiça o exame de Ação Direta de Inconstitucionalidade de dispositivo que afronta a Constituição Federal; assim sendo, não há que se falar em impossibilidade jurídica do pedido sob o fundamento de ausência de ofensa à Carta Estadual. Preliminar rejeitada. II - É pacífico o entendimento jurisprudencial relativo à inconstitucionalidade da cobrança de taxa de coleta e remoção de lixo e de serviços públicos (limpeza, conservação de vias e logradouros públicos), pois tais serviços não se adequam aos requisitos da especificidade e da divisibilidade inerentes à espécie. Ademais, é vedada a cobrança de taxas que tomam por base de cálculo o que tenha servido para cálculo de imposto, como por exemplo, a área do imóvel. III - A norma que impõe a cobrança de tais serviços afronta o disposto no inciso II, do artigo 145, da Constituição Federal, bem como o regramento do inciso II,e parágrafo 2º, do artigo 101, da Carta Estadual. Precedentes desta Corte. Pedido procedente. Inconstitucionalidade declarada. (Órgão Especial, ADIn nº 197-2/200, ac. de , Rel. Des. Arivaldo da Silva Chaves, DJE ). Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal. Taxa de coleta e remoção de lixo e de serviços urbanos. É inconstitucional os artigos 252 a 262 e Anexo IV, todos da Lei Complementar nº 003/98 (Código Tributário), editada pelo Município de Valparaíso de Goiás, que instituiu a taxa de coleta e remoção de lixo e de serviços urbanos, por afronta ao art. 101, II, e parágrafo 2º, e também os artigos 62, 63, inciso II, alínea

6 a e 69, inciso I, todos da Lex Fundamentalis Estadual. Pedido julgado procedente. (Órgão Especial, ADIn nº 186-8/200, ac. de , Rel. Des. Vitor Lenza, DJE ). Taxa de serviços públicos, vulgarmente conhecida por TAXA DE LIXO. Lei Municipal. Violação dos requisitos da especificidade e divisibilidade, como fato gerador ou da base de cálculos específicos e próprios da taxa. Inconstitucionalidade. Apelo e remessa desprovidos. Taxa de Serviços Públicos tem como fato gerador serviços públicos específicos e divisíveis, entretanto, pela forma como criada a Taxa de Lixo (art. 152, CTM, alterado pelo Lei Complementar 001/90), não se permite destacar sobre qual serviço incide e tampouco o instrumento capaz de mensurar o devido a cada contribuinte individualmente. Também não podem servir de base de cálculo da taxa elementos que integram a mesma base de cálculo de impostos, como por exemplo, a área do imóvel, sob pena de violação aos arts. 145, II e 2º e 150, II da CF e art. 77 do CNT. (Terceira Câmara Cível, Duplo Grau de Jurisdição nº /195, de Goiânia, ac. de , Rel. Des. Jamil Pereira de Macedo, DJE ). No colendo Supremo Tribunal Federal o tratamento da matéria também já se encontra pacificado, como realçam os julgados trazidos na inicial, cujo destaque não é demais reforçar: Imposto predial e territorial urbano - IPTU. Imunidade Tributária. Taxa de Iluminação Pública e Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública. Município de Belo Horizonte. Precedentes. Agravo Regimental desprovido. 1 - Para se aferir a imunidade tributária reconhecida pelo tribunal a quo seria necessário o reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula 279 deste Tribunal. 2 - A jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica quanto à inconstitucionalidade da cobrança das taxas de iluminação pública e de coleta de lixo e limpeza pública. (AI-AGR nº /MG, Rel. Min. Carmem Lúcia). (Grifei) Tributário. Estado do Rio de Janeiro. Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública. Exercício de Lei nº 691/84, com as alterações

7 introduzidas pela Lei nº 1.513/89. Acórdão que reconheceu a legitimidade da exação. Alegada ofensa ao art. 245, inc. II e 2º da CF. Tributo vinculado não apenas à coleta de lixo domiciliar, mas também à limpeza de logradouros públicos, hipótese em que os serviços são executados em benefício da população em geral (uti universi), sem possibilidade de individualização dos respectivos usuários e, conseqüentemente, da referibilidade a contribuintes determinados, não se prestando para custeio mediante taxa. Impossibilidade, no caso, de separação das duas parcelas. Recurso conhecido e provido. (RE nº /RJ, Rel. Min. Ilmar Galvão). Assim, não havendo dúvida de que os dispositivos questionados da Lei Complementar nº 001/2005, do Município de Goianira, são inconstitucionais, por afronta tanto à Constituição Federal quanto à do Estado de Goiás, inclino-me pela apreciação de plano do mérito do pedido, sem alongamento de outras formalidades processuais, que entendo dispensáveis no caso. Cabe ressaltar que a Lei Federal nº 9.868/99, que disciplina a Ação Direta de Inconstitucionalidade, dispõe de forma peremptória, no seu artigo 28, parágrafo único, que A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, tem eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. Lembrando ainda que a decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade tem eficácia erga omnes (STF-1ª Turma, RE nº 164,521-1-RS, DJU de ). E mais, Em conseqüência do efeito vinculante, os juízes e tribunais deverão obrigatoriamente proferir decisão em harmonia com o que foi julgado expressamente pelo STF quanto à constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei ou ato, tanto na ação direta de inconstitucionalidade quanto na declaratória de inconstitucionalidade. (Cfr. Theotônio Negrão, Código de Processo Civil e legislação processual em vigor, 34ª ed., Saraiva, p ). Deste modo, considerando o efeito vinculante e a obrigatoriedade

8 de se proferir decisões judiciais em harmonia com o que foi decidido sobre o assunto, forçoso convir, repito, que a questão ora debatida comporta julgamento antecipado. Seria perda de tempo levar adiante a discussão da matéria objeto desta ação, quando o seu teor não mais comporta qualquer questionamento diante da mácula de inconstitucionalidade de que padecem os dispositivos impugnados da Lei Complementar Municipal. Na linha do exposto, suprimida a fase de exame de medida cautelar, julgo procedente o pedido, declarando a inconstitucionalidade dos artigos 309 a 314 e Anexo III, Tabela 02, da Lei Complementar nº 001/2005, que alterou o Código Tributário do Município de Goianira, por manifesta afronta aos comandos ditados pela Constituição Federal (art. 145, II) e Constituição do Estado de Goiás (art. 101, II), extirpando-os do referido diploma legal. É o meu voto. CHARIFE OSCAR ABRÃO Relator MB/JM

9 A C Ó R D Ã O EMENTA: Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei Municipal. Taxa de coleta e remoção de lixo. Inconstitucionalidade. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. Efeito vinculante. Julgamento de plano do pedido. I - Em se tratando de ADIn tendo por objetivo a declaração de inconstitucionalidade de dispositivos de Lei Complementar Municipal (Código Tributário do Município de Goianira), que instituiu a cobrança de taxa de coleta e remoção de lixo na cidade, sem individualizar o fato gerador específico e próprio do tributo, a ação pode ter o seu julgamento de plano, superada, desde logo, a fase de medida cautelar, de conformidade com o disposto na Lei nº 9.868/99, artigo 28, parágrafo único (declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo com eficácia erga omnes e efeito vinculante em relação a todos os órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal), uma vez que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica quanto à inconstitucionalidade da cobrança da taxa de serviços de coleta de lixo e limpeza pública, conquanto tais serviços são executados em benefício da população em geral (uti universi), não configurando serviços específicos nem divisíveis, em ordem a justificar a incidência, indiscriminadamente, sobre todos os sujeitos passivos da exação. II - Pedido procedente, com a declaração de inconstitucionalidade dos artigos 309 a 314 e Anexo III, Tabela 02, da Lei Complementar nº 001/2005, que alterou o Código Tributário do Município de Goianira, por afronta à Constituição Federal (art. 145, II) e Constituição do Estado de Goiás (art. 101, II). Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Ação Direta de Inconstitucionalidade n 357-6/200 ( ), da Comarca Goianira, em que figuram como requerente o Procurador-Geral de Justiça do Estado de Goiás e como requeridos o Prefeito Municipal de Goianira e outro. Acorda o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, pelos componentes do Órgão Especial, por maioria de votos, em julgar procedente a ação, nos termos do voto do Relator. Votaram acompanhando o Relator, os Excelentíssimos Senhores Desembargadores Jamil Pereira de Macedo, Elcy Santos de Melo, Vítor Barboza

10 Lenza, Floriano Gomes, Ney Teles de Paula, Aluízio Ataídes de Sousa, Rogério Arédio Ferreira, Huygens Bandeira de Melo, João Ubaldo Ferreira, Gilberto Marques Filho (substituto do Desembargador Felipe Batista Cordeiro), João Waldeck Félix de Sousa (substituto do Desembargador Alfredo Abinagem) e Walter Carlos Lemes (substituto do Desembargador Paulo Maria Teles Antunes). Votaram divergentes os Excelentíssimos Senhores Desembargadores Beatriz Figueiredo Franco e Carlos Hipólito Escher Ausente justificadamente o Excelentíssimo Senhor Desembargador Leobino Valente Chaves. Presidiu a sessão o Excelentíssimo Senhor Desembargador José Lenar de Melo Bandeira. Representou a Procuradoria Geral de Justiça a Dra. Ana Cristina Ribeiro Peternella França. Goiânia, 26 de setembro de Desembargador JOSÉ LENAR DE MELO BANDEIRA Presidente Desembargador CHARIFE OSCAR ABRÃO Relator MB/GS JM

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