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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho LEANDRO JOSE URNAU ANÁLISE ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO DA AGÊNCIA BANCÁRIA BANRISUL DE PANAMBI Ijuí/RS 2014

2 LEANDRO JOSE URNAU ANALISE ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO DA AGÊNCIA BANCÁRIA BANRISUL DE PANAMBI Monografia do Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho Orientador: Professor Doutor Antonio Carlos Valdiero Ijuí/RS 2014

3 LEANDRO JOSE URNAU ANALISE ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO DA AGÊNCIA BANCÁRIA BANRISUL DE PANAMBI Monografia defendida e aprovada em sua forma final pelo professor orientador e pelo membro da banca examinadora Banca examinadora Professor Doutor Antonio Carlos Valdiero Professor Especialista Olavo Luis Kleveston Ijuí, 28 de FEVEREIRO de

4 AGRADECIMENTOS Dedico esse trabalho a todos colegas pelo companheirismo, Aos professores, em especial ao professor orientador Antonio Carlos Valdiero por sua ajuda e dedicação neste trabalho de conclusão de curso. Ao Banrisul, pelo incentivo financeiro para realização deste curso, por permitir a realização deste trabalho e a divulgação de fotos. E em especial a esposa Aline e a filha Amanda.

5 RESUMO O presente trabalho consiste em analisar um posto de trabalho da Agência Bancária do Banrisul de Panambi, do ponto de vista ergonômico. Um breve estudo sobre ergonomia, seus conceitos e aplicações, e algumas exigências contidas na NR 17, serviram de orientação na análise ergonômica. Destacam-se as medidas padrões recomendadas pela ergonomia para que o posto de trabalho seja confortável e não prejudique a saúde do trabalhador. Considerando que o posto de trabalho estava fora dos padrões recomendados, foram feitas algumas sugestões de melhorias, visando a saúde e o conforto do trabalhador. Palavras-chave: ergonomia, Banrisul, posto de trabalho 5

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Fotografia do posto de trabalho Figura 2 Fluxograma de atividades básicas da plataforma de serviços Figura 3 Cadeira utilizada na Plataforma de Serviços Figura 4 Mesa de trabalho Figura 5 a) foto do espaço para as pernas da mesa; b) recomendações para espaço para movimentação das pernas Figura 6 Ângulo de visão do monitor Figura 7 Corredor para acesso a impressora e arquivo de cartões... 29

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Tabela dos valores recomendados de iluminancia em Bancos Tabela 2: Tabela dos valores recomendados e medidos do assento Tabela 3: Tabela dos valores recomendados e medidos da altura da mesa/teclado e mouse Tabela 4: Tabela dos valores recomendados e medidos do espaço para as pernas Tabela 5: Tabela dos valores recomendados e medidos de altura da tela Tabela 6: Tabela dos valores recomendados e medidos para Ruído, Temperatura, umidade, velocidade do ar Tabela 7: Tabela dos valores recomendados e medidos de iluminação

8 LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas db Decibel DORT Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho LER Lesão por Esforço Repetitivo NBR Norma Brasileira Revisada NR Norma Regulamentadora

9 SUMÁRIO SUMÁRIO... 9 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÃO DA ERGONOMIA ANTROPOMETRIA E POSTOS DE TRABALHO Características do assento Características da mesa de trabalho CONDIÇÕES AMBIENTAIS Temperatura Ruído Iluminação EXIGÊNCIAS LEGAIS METODOLOGIA RESULTADOS DA ANÁLISE ERGONÔMICA DESCRIÇÃO DO POSTO DE TRABALHO ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO POSTO DE TRABALHO ANÁLISE DAS TAREFAS Atendimento ao Telefone Atendimento Presencial PROPOSTAS DE MELHORIAS...29 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO A AUTORIZAÇÃO DADA PELA GERENCIA DE TREINAMENTO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO NA AGÊNCIA ANEXO B NORMA REGULAMENTADORA

10 INTRODUÇÃO O presente trabalho analisa um posto de trabalho da Agência Bancária do Banco do Estado do Rio Grande do sul, Banrisul, de Panambi. Para isto foram apresentados inicialmente os conceitos e aplicações da ergonomia, posto de trabalho e antropometria, condições ambientais e as exigências legais. O Banrisul foi fundado em 12 de setembro de 1928, é um Banco múltiplo que oferece ampla variedade de produtos e serviços financeiros, incluindo cartões de crédito, seguros, previdência privada, grupos de consórcios e administração de recursos de terceiros. Suas operações de crédito abrangem os segmentos de pessoas físicas e jurídicas, bem como financiamento imobiliário e rural. Conta atualmente com colaboradores. O Banrisul possui uma Agência em Panambi desde Conta atualmente com 28 colaboradores, sendo 06 caixas, 06 gerentes e supervisores e 16 escriturários que trabalham nas áreas de atendimento, pessoa física de negócios, de serviços e pessoa jurídica. O foco deste trabalho foi verificar as condições ergonômicas de um posto de trabalho da área de atendimento a pessoa física da Agência de Panambi. Para esta verificação foram relacionadas as atividades executadas pelo operador, e foi realizado um comparativo das condições do mobiliário e condições ambientais com condições padrão recomendadas. De posse dos dados, foi possível propor melhorias visando proporcionar maior conforto e segurança para os trabalhadores Objetivos O objetivo geral deste trabalho é realizar uma análise ergonômica de um posto de trabalho da Agência Bancária do Banrisul de Panambi. Como objetivos específicos têm-se: - analisar um posto de trabalho real; - comparar o posto de trabalho real com medidas ergonômicas padrão; - propor soluções de melhorias para o posto de trabalho.

11 Justificativas O setor bancário brasileiro é o setor mais rentável da economia. Os lucros dos principais bancos do País crescem ano após ano, porém cresce também o número de registros de Lesão por Esforço Repetitivo LER e de Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho DORT. A escolha do tema do trabalho deu-se pelo fato de que apesar dos crescentes lucros obtidos pelos Bancos, pouco é feito no sentido de reduzir os problemas ergonômicos que acometem os bancários. Devido aos fatos mencionados, o estudo deu-se em um posto de trabalho do Banrisul de Panambi visando verificar as condições de trabalho e assim sugerir melhorias. Estrutura do Trabalho Este trabalho foi estruturado em três capítulos, expostos da seguinte forma: O primeiro capitulo contem a revisão bibliográfica, contemplando conceitos sobre ergonomia, posto de trabalho, antropometria e das condições ambientais, além de apresentar brevemente algumas exigências contidas na Norma Regulamentadora 17. No segundo capitulo é apresentada a metodologia utilizada para realização deste trabalho. No terceiro capitulo é feita a análise de um posto de trabalho específico, confrontando a situação encontrada com a recomendada pela ergonomia e posterior, sugestões de melhoria para este posto de trabalho e suas tarefas. 11

12 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1.1 DEFINIÇÃO DA ERGONOMIA Existem diversas definições de ergonomia. No Brasil, a Assossiação Brasileira de Ergonomia (Abergo) adota a definição da International Ergonomics Association (IEA): Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. Os praticantes da ergonomia são chamados de ergonomistas e realizam o planejamento de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas, tornando-os compatíveis com as necessidades das pessoas. Os ergonomistas devem analisar o trabalho de forma global, incluindo os aspectos físicos, cognitivos, sociais, organizacionais, ambientais e outros. (IIDA, 2005) - Ergonomia Física: ocupa-se das características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica, relacionados com a atividade física. - Ergonomia Cognitiva: ocupa-se dos processos mentais, como a percepção, memória, raciocínio e resposta motora, relacionados com as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema. - Ergonomia organizacional: ocupa-se da otimização dos sistemas sócio-técnicos, abrangendo as estruturas organizacionais, políticas e processos. A Ergonomia visa em primeiro lugar a saúde, segurança e satisfação do trabalhador. Ela procura reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes. Em geral não se aceita colocar a eficiência como objetivo principal da ergonomia, pois assim poderia justificar medidas que levem ao aumento dos riscos, do sacrifício e sofrimento dos trabalhadores. Assim, a eficiência é uma consequência da ergonomia. A ergonomia pode dar diversas contribuições para melhorar as condições de trabalho. Em empresas estas podem variar conforme a etapa que ocorrem. A contribuição da ergonomia, de acordo com a ocasião em que é feita, classifica-se em concepção, correção, conscientização e participação. (IIDA, 2005) - Ergonomia de concepção: ocorre quando a contribuição ergonômica se dá durante o projeto do produto, da máquina, do ambiente ou processo.

13 - Ergonomia de correção: é aplicada em situações já existentes, para resolver problemas que se refletem na segurança, fadiga excessiva, doenças do trabalho ou quantidade e qualidade da produção. - Ergonomia de conscientização: procura capacitar os próprios trabalhadores para a identificação e correção dos problemas do dia-a-dia. - Ergonomia de participação: procura envolver o próprio usuário do sistema na solução de problemas ergonômicos, podendo ser este o trabalhador, no caso de um posto de trabalho, ou consumidor, no caso de produtos de consumo. 1.2 ANTROPOMETRIA E POSTOS DE TRABALHO Antropometria trata das medidas físicas do corpo humano. Aparentemente, medir as pessoas seria uma tarefa fácil, bastando para isso ter uma régua, trena e balança. Entretanto, isso não é tão simples assim, quando se pretende obter medidas representativas confiáveis de uma população, que é composta de indivíduos dos mais variados tipos e dimensões. Alem disso, as condições em que essas medidas são realizadas influem consideravelmente nos resultados. (IIDA, 2005) O posto de trabalho é constituído pelo conjunto de componentes que formam o ambiente físico imediato no qual a pessoa trabalha e com o qual interage diretamente, inclui mobiliário, máquinas, ferramentas, acessórios, materiais, produto. Cada componente do posto de trabalho deve ter sua própria adequação ergonômica, mas um bom posto de trabalho deve, ainda, apresentar um bom arranjo dos seus componentes, uma boa relação de distribuição espacial entre os mesmos. Mais importantes do que uma boa cadeira é o conjunto cadeiramesa-acessórios-outros componentes do posto de trabalho (DUL, 1995 apud TAVARES e BIEGER, 2005). Há basicamente dois tipos de enfoque para analisar o posto de trabalho: o taylorista e o ergonômico. (IIDA, 2005) O enfoque taylorista também é conhecido por estudo de tempos e movimentos. A sequencia de movimentos necessários para executar uma tarefa é baseada em uma série de princípios de economia de movimentos, e o melhor método é escolhido pelo critério de menor tempo gasto. 13

14 Este enfoque contribuiu bastante para o desenvolvimento da indústria na primeira metade do século XX, entretanto hoje admite-se que seus resultados nem sempre são os mais eficazes, pois leva a produzir métodos cada vez mais simples e repetitivos, que gera concentração de carga de trabalho sobre determinados movimentos musculares, produzindo excessiva fadiga localizada, além da monotonia. No enfoque ergonômico, as máquinas, equipamentos, ferramentas e materiais são adaptados às características do trabalho e capacidades do trabalhador, visando promover o equilíbrio biomecânico, reduzir as contrações estáticas da musculatura e o estresse geral. A grande dificuldade dos projetistas é a grande variabilidade de dimensões antropométricas da população. Isso muitas vezes leva a dimensionamentos incorretos de postos de trabalho, provocando esforços musculares estáticos e movimentos exagerados dos braços, ombros, tronco e pernas. O dimensionamento de um posto de trabalho está relacionado com a postura exigida para realização de uma tarefa. Em ergonomia procura encontrar as posturas que impõem a menor carga possível sobre as articulações e músculos. Este trabalho focará a forma de trabalho sentado Características do assento Há diversas recomendações para a concepção de cadeiras de escritório (IIDA, 2005): os assentos de escritório para todos os tipos de atividades, tanto para as tradicionais quanto para o trabalho em frente ao monitor de computador, devem ser adequados. O ângulo entre o assento e o apoio dorsal deve ser regulável, permitindo assim uma inclinação do tronco tanto para trás como para frente; o assento deve ter 40 a 45 cm de largura e 35 a 43 cm de profundidade. Uma leve forma de gamela, com uma inclinação ascendente frontal 4 a 6 graus é apropriada para evitar o escorregar das nádegas; a altura do assento deve ser regulável, a faixa de ajustes varia entre 38 e 57 cm. A altura é considerada boa quando a coxa está bem apoiada no assento, sem esmagamento da sua parte inferior e os pés se apoiam no chão; tendo a cadeira um assento giratório, reduz-se a necessidade de torcer o tronco, permitindo maiores variações na postura e prevenindo a fadiga;

15 o encosto deve ter uma inclinação graduável, com uma altura de 40 a 50 cm acima do assento Características da mesa de trabalho A relação entre a altura do assento a do plano de trabalho deve ser levada em consideração no projeto, há ainda algumas especificações para o projeto de uma mesa para computador (IIDA, 2005): a superfície de trabalho deve ter regulagem de altura entre 70 e 120cm, o mecanismo deve ser de fácil ajuste; não deve haver travas sob a mesa que atrapalhem o movimento das pernas; deve haver apoio para os antebraços, inclusive durante o uso do mouse; deve haver ajuste da distancia visual para a tela; os documentos a serem copiados devem ficar em uma superfície com inclinação ajustável superior a 45º; a mesa deve ter espaço para materiais de consulta. 1.3 CONDIÇÕES AMBIENTAIS Grandes fontes de tensão no trabalho trazem condições ambientais desfavoráveis. Algumas estão relacionadas com excesso de calor, ruídos e vibrações. Essas condições podem trazer desconforto ao trabalhador, diminuindo a produtividade e a concentração, aumentando o risco de acidentes e, consequentemente, prejudicando a saúde dos trabalhadores Temperatura A temperatura e a umidade ambiental influenciam diretamente no desempenho do trabalho humano. Estudos comprovam essas influencias, tanto no trabalho como sobre os riscos de acidentes. De acordo com pesquisa feita por Bredford e Vernon (1922), foi demonstrado que a frequência de acidentes tende a crescer depois dos 20º C e que a eficiência do trabalho a 28º C era cerca de 41% menor que a 19º C. (IIDA, 2005) 15

16 A sensação térmica que sentimos não depende a apenas da temperatura ambiental. Ela é influenciada também pela umidade relativa e velocidade do vento. A combinação desses três fatores irá influenciar diretamente na quantidade de calor retirada do corpo, ou seja, evaporação. Podemos definir sobrecarga térmica então como a situação em que o organismo está ganhando determinada quantidade de calor devido ao metabolismo ou devido às condições ambientais desfavoráveis e está tendo que utilizar a evaporação para poder perder calor. O conforto térmico no interior de fábricas e escritórios é conseguido mantendo-se a temperatura média da pele em torno de 33ºC. Se a temperatura oscilar muito, mesmo mantendo-se essa média, o conforto tende a diminuir. A norma ISO 9241 recomenda temperaturas de 20 a 24ºC no inverno e 23 a 26ºC no verão, com umidade relativa oscilando entre 40 e 80%. Acima de 24ºC os trabalhadores sentem sonolência e abaixo de 18ºC, aqueles envolvidos em trabalho sedentário ou com pouca atividade física, começam a sentir tremores. (IIDA, 2005) Ruído Existem diversas conceituações do ruído. Porém a definição mais operacional considera o ruído um estimulo auditivo que não contem informações uteis para a tarefa em execução. O ruído é uma mistura complexa de diversas vibrações, medido em uma escala logarítmica, cuja unidade é o decibel (db). Embora os ruídos até 90dB não provoquem sérios danos aos órgãos auditivos, os ruídos entre 70 e 90 db dificultam a conversação e a concentração podendo provocar aumento de erros e redução de desempenho. (IIDA, 2005) Para este trabalho foi utilizada a referência de 65 db constante na NR Iluminação O nível de iluminação interfere diretamente no mecanismo fisiológico da visão e também da musculatura que comanda o movimento dos olhos. O correto planejamento da

17 iluminação e das cores contribui para aumentar a satisfação no trabalho e melhorar a produtividade, além de reduzir a fadiga e os acidentes. (IIDA, 2005) Existem muitos fatores que influenciam na capacidade de discriminação visual, como a faixa etária e as diferenças individuais, porém além destes, existem três fatores que devem ser levados em consideração na hora de projetar um ambiente de trabalho: quantidade de luz, tempo de exposição, e contraste entre figura e fundo. (COUTO, 1995 apud TAVARES e BIEGER, 2005). - Quantidade de luz: por muito tempo usava-se uma iluminação nos ambientes de trabalho de modo a poupar energia, não levando em conta a saúde das pessoas, até 1950 recomendava-se novel de iluminação de 50 lux para o interior de fábricas. Com o passar dos anos, estudos foram feitos a fim de estabelecer uma iluminação ideal para diferentes ambientes de trabalho. Há níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho de acordo com cada atividade, como por exemplo: escritórios devem ter 500 lux. Atendendo esses valores, consegue-se aumentar o rendimento e diminuir a fadiga visual. - Tempo de exposição: para que um objeto seja identificado, o tempo de exposição irá depender do tamanho do mesmo e se esse está ou não em movimento. - Contraste entre figuras e fundo: quanto maior o contraste menor será a dificuldade em se visualizar o objeto. Quando o objeto é mais brilhante que o fundo, ele é facilmente percebido, mas se ocorrer o inverso, haverá uma redução da eficiência visual ao ofuscamento. O ofuscamento é produzido pela presença de luzes, janelas ou áreas excessivamente brilhantes em relação ao nível geral do ambiente, ao qual o olho foi acostumado. Existem dois tipos de ofuscamento, um devido ao excesso de luz, tende a causar cegueira e outro a uma situação mais branda de luz tendendo a causar desconforto, irritação e distração visual. No planejamento da iluminação do edifício deve-se fazer o aproveitamento adequado da luz natural e suplementá-la com luz artificial quando for necessário. A luz natural além de ter boa qualidade, proporciona economia com gastos energéticos. (IIDA, 2005) 1.4 EXIGÊNCIAS LEGAIS No Brasil, as regras sobre segurança e saúde do trabalhador estão nas Normas Regulamentadoras, NR s, publicadas pelo Ministério do Trabalho. Atualmente são 36 normas que abordam desde assuntos gerais, como a NR 1 Disposições Gerais, e outras abordam 17

18 situações especificas, como a NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados. As exigências sobre ergonomia estão na NR 17. A Norma Regulamentadora 17, NR 17, visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Segundo a NR 17, o empregador deve realizar a análise ergonômica do trabalho para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. A NR 17 ainda traz as seguintes exigências, entre outras: - Assento: devem possuir altura ajustável a estatura do trabalhador e à natureza da operação; pouca ou nenhuma deformação na base do assento; borda frontal arredondada; encosta com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. - Equipamentos de informática: devem possuir condições de mobilidade para permitir o ajuste da tela à iluminação do ambiente; o teclado deve ser independente; serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. - Condições ambientais para escritórios: nível de ruído de acordo com a NBR 10152, ou 65 db caso não houver atividade equivalente nesta NBR; índice de temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC; velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; umidade relativa do ar não inferior a 40%; níveis mínimos de iluminamento de acordo com os valores da NBR Os valores de iluminância recomendados pela NBR 5413 para Agencias Bancarias estão na Tabela 1. Segundo a NBR, devem sempre ser considerados os valores médios. Os valores máximos devem ser utilizados quando a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos; erros são de difícil correção; o trabalho visual é crítico; alta produtividade ou precisão são de grande importância; a capacidade visual do observador está abaixo da média. Os valores mínimos podem ser utilizados quando refletâncias ou contrastes são relativamente altos; a velocidade e/ou precisão não são importantes; a tarefa é executada ocasionalmente.

19 Tabela 1: Tabela dos valores recomendados de iluminancia em Bancos Setor Mínimo Médio Máximo Atendimento ao público Máquinas de contabilidade Estatística e contabilidade Salas de datilógrafas Salas de gerentes Salas de recepção Salas de conferencia Guichês Arquivos Saguão Cantinas Fonte: NBR 5413,

20 2 METODOLOGIA Esta pesquisa pode ser classificada como estudo de caso, pois foi realizada analise de um posto de trabalho real da Agência Bancária do Banrisul de Panambi. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em livros e na internet, buscando verificar as exigências legais sobre ergonomia, seus conceitos e recomendações para um posto de trabalho com computador e as condições ambientais. Em um segundo momento, foram verificadas quais eram as condições reais do posto de trabalho em estudo. Foram verificadas as condições ambientais, utilizando decibelimetro e um termômetro digital, também foram realizados medições da mesa de trabalho e do assento. Com estas informações, foi possível comparar as condições reais do posto de trabalho da Agência, com as condições recomendas e assim sugerir melhorias visando a saúde e conforto do trabalhador.

21 3 RESULTADOS DA ANÁLISE ERGONÔMICA 3.1 DESCRIÇÃO DO POSTO DE TRABALHO O posto de trabalho analisado está localizado no setor Plataforma de Serviços Pessoa Física. Este posto é composto basicamente por uma mesa com computador, cadeira e um telefone de mesa, pode conter ainda, um balcão que utilizado como mesa auxiliar, conforme Figura 1. Este mesmo posto de trabalho padrão é utilizado nos demais setores de atendimento, exceto caixas, com pequenas alterações. Na Plataforma de Serviços atuam atualmente seis funcionários, dois homens e duas mulheres. Estes trabalhadores tem uma carga horária de 06 horas diárias, podendo ocorrer prorrogações para no máximo 8 horas diárias A exigência para este cargo é ter Ensino Médio completo e passar em concurso publico, porém hoje todos os funcionários neste setor possuem ensino superior. Figura 1 Fotografia do posto de trabalho Fonte: Próprio Autor, 2013 Na Plataforma de Serviços são realizados diversos tipos de atendimentos a clientes pessoa física, tanto por telefone como presenciais. Os atendimentos presenciais mais corriqueiros são abertura de conta, encaminhamento de empréstimos, entrega de cartão de conta corrente e de crédito, e resgate de alvarás judiciais. As tarefas básicas destes atendimentos estão relacionadas no fluxograma da Figura 2. 21

22 Figura 2 Fluxograma de atividades básicas da plataforma de serviços Telefone Consulta computador Consulta Arquivo Transfere ligação Passa informação ao cliente Passa informação ao cliente Abertura de Conta Verifica documentos atualiza e imprime cadastro, abre conta (computado r) tira cópias dos documentos colhe assinaturas do cliente Atendimento Plataforma de Servços Passa informação ao cliente Encaminham ento de emprestimo verifica documentos simulação de valores abertura ou renovação de cadastro, encaminha mento da proposta de emprestimo cópias de documentos colher assinaturas de documentos, cadastro e contratos Presencial Verifica a ultima senha Chama a próxima senha Recepciona cliente Entrega de cartão verifica documentos verificar se cartão está na Ag (arquivo de cartões) Liberar cartão colher assinatura termo de entrega de cartão resgate de alvara Judicial verifica documentos localiza alvara, via da Ag (arquivo de alvarás) efetua resgate tirar cópias dos documentos colher assinatura no resgate Fonte: Próprio Autor, 2013

23 3.2 ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA Durante a análise antropométrica, foi verificado o assento e a mesa de trabalho. Para esta análise, foram realizadas medições, utilizando uma trena, dos móveis, para comparar as medidas recomendadas. Assento Figura 3, possui cinco pés com rodas, amortecimento vertical e regulagem da altura do assento e encosto. O assento é feito de espuma de alta densidade, sendo que sua deformação é muito pequena. As recomendações de altura do assento e encosto são atendidas conforme Tabela 2. Seria ideal que a cadeira possuísse encosto mais alto, proporcionando melhor acomodação das costas. Figura 3 Cadeira utilizada na Plataforma de Serviços Fonte: Próprio Autor, 2013

24 Tabela 2: Tabela dos valores recomendados e medidos do assento Variável Dimensão Recomendada (cm) Observações Avaliado Altura do assento (h) As coxas devem ficar na horizontal, quando o joelho fizer cm Ângulo do encosto Deve ser ajustável, com uma média de a 120 º Fonte: Próprio autor Mesa A mesa de trabalho é uma mesa simples, abaixo do tampo há uma gaveta e um suporte para o computador, conforme figura Figura 4. Embora a altura da mesa esteja adequada ao padrão recomendado, conforme Tabela 3, nota-se que a altura do teclado não esta na altura recomendada. O teclado/mouse não está na altura do cotovelo, e não há ajuste de altura para o mesmo. O espaço para os materiais a serem consultados também é inadequado, sendo que muitas vezes os operadores se obrigam a manter os materiais no colo para efetuar a consulta necessária. Figura 4 Mesa de trabalho Fonte: Próprio Autor, 2013

25 Tabela 3: Tabela dos valores recomendados e medidos da altura da mesa/teclado e mouse TECLADO / MOUSE Variável Dimensão Recomendada (cm) Observações Avaliado Altura do Teclado Deve ficar na altura do cotovelo ou até 3 cm abaixo 77,5 cm Altura da mesa (d) Deve seguir a altura do teclado, da tela e do espaço das pernas Fonte: Próprio autor 76,5 cm A mesa poderia ser 5 cm mais baixa, para ajustar a altura do teclado, ou ser dotada de um suporte com regulagem de altura para o mesmo A profundidade e largura da mesa não são adequadas. Não possuindo espaço suficiente para acomodação das pernas. Figura 5 a) foto do espaço para as pernas da mesa; b) recomendações para espaço para movimentação das pernas Fonte: a) Próprio Autor, 2013; b) Iida, 2005 Tabela 4: Tabela dos valores recomendados e medidos do espaço para as pernas ESPAÇO DAS PERNAS Variável Altura (e) 20 Dimensão Recomendada (cm) Observações Deve permitir a acomodação e movimentação das coxas Avaliado (cm) 20 Profundidade (f) Profundidade de 60cm na altura dos joelhos e 80 cm no nível do piso 47,5 Largura 80 Deve permitir movimentação lateral das pernas 74,5 Fonte: Próprio autor 25

26 A mesa analisada não possui um suporte para monitor, como consequência a altura da tela é inadequada e, consequentemente, ângulo visual também é inadequado, conforme Tabela 5. Figura 6 Ângulo de visão do monitor Fonte: Iida, 2005 TELA Tabela 5: Tabela dos valores recomendados e medidos de altura da tela Variável Altura Dimensão Recomendada (cm) Observações A altura é medida entre o centro da tela e o piso Avaliado (cm) 80,5 90,5 Distância Visual Depende do tipo da tarefa e preferências pessoais 60 Ângulo visual 0 30º É medida para baixo, a partir da horizontal no nível dos olhos Fonte: Próprio autor Maior que CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO POSTO DE TRABALHO Na análise das condições ambientais, foram efetuados medições com decibelímetro, para verificar ruído, e com um termômetro digital para verificar temperatura e umidade

27 relativa do ar. As medições foram realizadas em outubro de 2012 durante o horário de atendimento da Agencia. Os valores apresentados de velocidade do ar e de iluminancia foram obtidos do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais- PPRA da Agencia, que foi realizado em março de Os testes acústicos foram realizados com as medições de ruído utilizando o medidor de pressão sonora (decibelímetro) marca Minipa, modelo MSL 1351-C, este equipamento não possui certificado de calibração válido, sendo que os dados aferidos são considerados apenas para uso didático. Realizam-se as medições de ruído contínuo onde o decibelímetro é regulado para operação no circuito de compensação A e circuito de resposta lenta slow, conforme ditado pela Norma Regulamentadora NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego, Anexo nº 1. Verificou-se que os valores medidos de ruído, por muitas vezes ficaram acima de 65 db, valor recomendado para trabalho em escritório. Constatou-se que o grande gerador deste ruído era o ramal telefônico. Tabela 6: Tabela dos valores recomendados e medidos para Ruído, Temperatura, umidade, velocidade do ar CONDIÇÕES DE CONFORTO Variável Recomendado Medido Status Ruído 65 db(a) 47,5 70 db(a) Ocorrem situações em que o nível de ruído excede o recomendado. Temperatura 20 a 23 C 23,5ºC Ligeiramente acima do recomendado Umidade Não inferior a 40% 31,3 62,8 % Ocorrem situações em que a umidade fica abaixo do recomendado Velocidade do ar Não superior a 0,75 m/s 0,5 m/s OK Fonte: Próprio autor Durante as medições de umidade e temperatura, verificou-se que o sistema de arcondicionado do prédio muitas vezes não estava ligado, sendo que seu uso está relacionado as metas da Agencia em reduzir o consumo de energia elétrica. Esta situação acabou gerando grandes diferenças, principalmente no item umidade, que em alguns momentos ficou abaixo de 40%, situação que deve ser evitada, conforme a NR

28 Tabela 7: Tabela dos valores recomendados e medidos de iluminação ILUMINAÇÃO Variável Recomendado Medido Status Iluminância lux 637 lux OK Fonte: Próprio autor Além do valor de iluminância, verificou-se que as luminárias estão posicionadas adequadamente, não ocasionando ofuscamento direto ou indireto. Não existem janelas que possa causar ofuscamento devido a incidência de luz natural. 3.4 ANÁLISE DAS TAREFAS Atendimento ao Telefone Foi verificado que durante a jornada de trabalho, o trabalhador da plataforma de serviços pessoa física realiza muitos atendimento por telefone. Esses atendimentos geralmente são rápidos, sendo que na maioria das vezes são passadas breves informações aos clientes. Porém constatou-se que para estes atendimentos o operador necessita realizar consultas ao computador, ou a algum documento em sua posse. Esta situação acaba expondo o trabalhador a sérios riscos ergonômicos, pois muitas vezes este é obrigado a segurar o telefone com a cabeça para poder usar as mãos para realizar a consulta Atendimento Presencial Ao analisar as tarefas realizadas pelos trabalhadores da Plataforma de Serviços Pessoa Física durante o atendimento presencial, pode-se constatar que os trabalhadores efetuam tarefas diversificadas, sendo muitas vezes necessário sair da posição sentada e deslocar-se a impressora ou ao arquivo. Estas condições contribuem para reduzir a monotonia e a fadiga. Verificou-se, porém, que para os deslocamentos, os funcionários estão sujeitos a riscos de acidentes devido a canaletas com fiação elétrica que estão pelo corredor. Corredor este muito estreito, apenas 1m de largura, espaço insuficiente para circularem 02 pessoas simultaneamente. Outra situação verificada se refere a que muitos arquivos que são consultados constantemente, como os cartões a serem entregues aos clientes, estão colocados sobre um

29 balcão que possui uma altura muito baixa. Isso faz que os trabalhadores realizem sua pesquisa com uma postura inadequada Figura 7 Corredor para acesso a impressora e arquivo de cartões Fonte: Próprio Autor, PROPOSTAS DE MELHORIAS Para adequar o posto de trabalho são necessárias algumas alterações: Adquirir cadeira com encosto alto. Substituir a mesa por uma com altura adequada e espaço para as pernas conforme recomendações técnicas, recomendável apoio do teclado com regulagem de altura. Se possível, adotar mesas em L, deixando mais próximo do trabalhador os materiais e organizando melhor o ambiente de trabalho. Adquirir suporte para monitor, com regulagem de altura e distância da tela. Recomenda-se, ainda, aquisição de apoio para os pés. Temperatura e Umidade: Adequação e utilização de sistema de ar-condicionado central, com a instalação de um controlador automático de umidade e temperatura. Ruído: Substituição dos aparelhos telefônicos, maiores geradores de ruído. 29

30 Disposição de Cabos e Fios Elétricos: Arranjar os cabos e fios entre as mesas, direcionando-os para uma canaleta única. Construir a canaleta com um rebaixo no piso, de forma que fique no mesmo nível do piso. Corredores: Deixar um corredor para circulação de pessoas de no mínimo 1,5 metros. Readequação dos arquivos de uso frequente da Plataforma de Serviços Pessoa Física, para permitir que as consultas a serem realizadas possam ser feitas com uma postura mais adequada.

31 CONCLUSÃO O presente trabalho buscou verificar as condições ergonômicas de um posto de trabalho da Agência Bancária Banrisul de Panambi, através da comparação do posto de trabalho real e das condições ambientais, com as medidas recomendadas pela ergonomia. O Posto de trabalho analisado está fora dos padrões recomendados de conforto e bem estar do trabalhador. O mobiliário do posto estudado não atende a muitas especificações. Essa situação expõem os trabalhadores a diversos riscos ergonômicos. Existem também riscos de acidente devido à canaletas com fiação elétrica disposta nos corredores. Constatou-se também que não é dada importância para o conforto ambiental dos trabalhadores, situação evidenciada pelo não uso do sistema de ar condicionado do Banco visando economia de energia Por fim, foram feitas sugestões de melhoria, como substituição de mobiliários, adequação de fiação elétrica, adequação do sistema de ar condicionado, objetivando oferecer melhores condições de trabalho aos colaboradores do Banco. Como continuidade do presente trabalho sugere-se realizar análise ergonômica para os setores de caixa e de retaguarda de caixa, objetivando sugestões de melhoria em seus postos de trabalho. 31

32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5413: Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro, p. COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia Aplicada ao Trabalho Manual Técnico da Máquina Humana. Belo Horizonte: Ergo Editora, vol. 1, DUL, JAN; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blucher, IIDA, Itiro.Ergonomia: Projeto e Produção. 2ª Edição ver. e ampl.. São Paulo: Blucher, MACHADO, Rosane do Carmo. O ambiente ergonômico em instituição de ensino superior e seu reflexo na atividade docente e na qualidade de vida da organização. 1 v. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnologico Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2009 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 15: Atividades e Operações Insalubres. Normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalhador. Acesso em: 20 fev Disponível em: < default.asp>. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 17: Ergonomia. Normas regulamentadoras de segurança e saúde do trabalhador. Acesso em: 3 jul Disponível em: < default.asp>. MINUZZI, Katielly; GASPARY, Luciana Pollo. Análise Ergonômica de um Posto de Trabalho com Computador. Ijui, Monografia (Especialização em Engenharia de

33 Segurança do Trabalho), Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Segurança do Trabalho. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI, ODEBRECHT, Clarisse. Adequação do trabalho ao trabalhador que envelhece : recursos auxiliares. Florianópolis, SC, f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Disponível em : < Acesso em : 14 nov ROTHSTEIN, Joyce Ribeiro; BERNDT, Angélia; MORAES, João Carlos de Souza and LANFERDINI, Fábio Juner. Impacto de uma metodologia interativa de ergonomia de conscientização. Fisioter. Pesqui. [online]. 2013, vol.20, n.1, pp ISSN SCHMITZ, Claudio. Análise Ergonômica de Postos de Trabalho de Caixa de Banco: Comparação de Dois Modelos do Banrisul S A. Porto Alegre, Dissertação (Mestrado em Engenharia) Curso de Mestrado Profissionalizante em Engenharia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, TAVARES, Gilmar Roberto; BIEGER, Roberto André. Análise Ergonômica do Posto de Trabalho na Posição Sentado em Frente ao Computador. Ijui, Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho), Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Segurança do Trabalho. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI,

34 ANEXO A Autorização dada pela Gerencia de Treinamento para realização do Trabalho na Agência

35 35

36 ANEXO B Norma Regulamentadora 17

37 NR 17 - ERGONOMIA Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78 Atualizações/Alterações D.O.U. Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de /11/90 Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de /04/07 Portaria SIT n.º 09, de 30 de março de /04/07 Portaria SIT n.º 13, de 21 de junho de /06/07 (Redação dada pela Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990) Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora Levantamento, transporte e descarga individual de materiais Para efeito desta Norma Regulamentadora: Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios técnicos apropriados Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança Mobiliário dos postos de trabalho. 37

38 Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem , os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas Equipamentos dos postos de trabalho Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

39 d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem , observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho Condições ambientais de trabalho As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento Para as atividades que possuam as características definidas no subitem , mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 db (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 db Os parâmetros previstos no subitem devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem , este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso Organização do trabalho A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros 39

40 superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; b) devem ser incluídas pausas para descanso; c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. ANEXO I TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT (Aprovado pela Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de 2007) 1. Objetivo e campo de aplicação 1.1. Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das condições de trabalho dos operadores de checkout, visando à prevenção dos problemas de saúde e segurança relacionados ao trabalho Esta Norma aplica-se aos empregadores que desenvolvam atividade comercial utilizando sistema de auto-serviço e checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista. 2. O posto de trabalho 2.1. Em relação ao mobiliário do checkout e às suas dimensões, incluindo distâncias e alturas, no posto de trabalho deve-se: a) atender às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, respeitando os alcances dos membros e da visão, ou seja, compatibilizando as áreas de visão com a manipulação; b) assegurar a postura para o trabalho na posição sentada e em pé, e as posições confortáveis dos membros superiores e inferiores, nessas duas situações; c) respeitar os ângulos limites e trajetórias naturais dos movimentos, durante a execução das tarefas, evitando a flexão e a torção do tronco;

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