ASSÉDIO MORAL E O DANO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

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1 ASSÉDIO MORAL E O DANO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO SUMÁRIO André Cristiano Girardi 1 Ney Felipe Neves 2 Introdução; 1 As relações de trabalho; 2 Peculiaridades pertinentes do contrato de trabalho; 3 Assédio moral; 4 Dano moral; 5 Dano moral: evolução doutrinária; 6 caracterização: dano moral; 7 Dano moral e assédio moral: justiça do trabalho; Considerações finais; Referência das fontes citadas. RESUMO O presente artigo teve como objetivo geral conceituar assédio moral e dano moral nas relações e trabalho. Inicialmente, foram apresentadas considerações acerca das relações de trabalho, tendo como pano de fundo as explicações e entendimentos legais e doutrinários acerca do contrato de trabalho, obrigações, limites e direitos, especificidades das relações de trabalho foram indicadas no sentido de enumerar itens que a caracterizam. A partir daí, a discussão se voltou ao enfoque sobre dano moral, sua dimensão e amplitude, sob a égide doutrinária e também jurisprudencial. Prosseguiu-se a apresentação de debates e entendimentos sobre assédio moral, para então contextualizar a matéria no escopo das relações de trabalho. Conclui que o assunto merece contínuos estudos e que a discussão sobre reparabilidade e cabimento de reparação deve ser objeto da Justiça do Trabalho que de fato deve assumir tal competência. Para a elaboração deste artigo científico foi utilizado o método dedutivo. Palavras-chaves: Contrato de trabalho. Relações de trabalho. Assédio moral. Dano moral. INTRODUÇÃO As relações de trabalho pressupõem princípios e regras assumidas, pautadas em dispositivos legais, práticas e políticas. Nesse contexto, discutir sobre assédio moral e dano moral requer a investigação conceitual criteriosa, como também a apresentação de princípios estabelecidos ao entendimento legal. 1 Acadêmico do 10º período do Curso de Direito da UNIVALI, período noturno, campus II, Balneário Camboriú/SC. acgirardi@gmail.com 2 Professor Universitário dos Cursos de Direito, Comércio Exterior, Logística e Gastronomia da UNIVALI. Professor convidado dos cursos de Pós-Graduação em Direito Trabalhista e Tributário da Universidade do Contestado (UnC) e Pós-Graduação MBA em Gestão Estratégica do Design da UNIVALI. Professor do Curso de Administração Logística e Comércio Exterior do IFES. Advogado Empresarial. neyneves@univali.br 191

2 Compete reconhecer que, muitas são as discussões sobre conceitos e amplitudes de alcance do dano moral e do assédio moral. Da mesma forma, debates se estabelecem acerca da reparabilidade no que se refere a direitos e tipos de indenização, cabendo, por vezes, questionamentos. Nesse artigo, procura-se tratar da matéria de acordo com a literatura especializada, que por sua vez, fundamenta-se, em sua maioria, em respectivos mecanismos legais vigentes. O objetivo geral de estudo é o de conceituar assédio moral e dano moral nas relações e trabalho. Na realidade, a discussão que se insere a partir do tema em estudo considera as vertentes doutrinária e jurisprudencial. Trata-se de assunto contemporâneo, que merece ser discutido no âmbito trabalhista, buscando meios a sua compreensão a partir do que se apresenta na legislação. A contextualização do assunto parte do entendimento das relações de trabalho para então conceituar dano moral e assédio moral, visando, assim, verificar a pertinência e aplicabilidade de regras afins no ambiente de trabalho. O método dedutivo, o qual foi utilizado nesta pesquisa, se caracteriza por apresentar conclusões verdadeiras contanto que as premissas em que se baseou também o sejam. 1 AS RELAÇÕES DE TRABALHO Para melhor compreender as relações de trabalho é importante considerálas a partir de condições determinantes, cujas principais são apresentadas por 192

3 MARANHÃO 3 : a) da duração, em contrato de trabalho por tempo determinado e contrato de trabalho por tempo indeterminado; b) da qualidade do trabalho, em manual e intelectual; c) da finalidade do contrato, em industrial, agrícola, marítimo, comercial e doméstico; d) dos sujeitos da relação, em contrato individual e contrato coletivo ou de equipe; e) do lugar do trabalho, em local designado pelo empregador, estabelecimento do empregador e à domicílio; f) do modo de remuneração, em salário fixo e salário variável; g) da forma, em explícito (verbal ou escrito) e tácito. Já as relações de trabalho sob a ótica legal e conforme entendimento do ilustre doutrinador DELGADO 4, importa definir preliminarmente o contrato de trabalho. Observa-se que contrato é acordo tácito ou expresso com o ajuste entre as partes a respeito de direitos e obrigações recíprocas. O contrato de trabalho deve ser compreendido por meio jurídico, em que o negócio expresso ou tácito mediante o qual uma pessoa natural coloca-se em obrigação frente à pessoa natural, jurídica ou ente despersonificado, a uma prestação pessoal, não eventual, subordinada e onerosa de serviços. 4 Não obstante, há o entendimento sobre a forma mais adequada de definir o contrato de trabalho é como contrato de emprego sendo aquele pelo qual uma ou mais pessoas naturais se obrigam, por remuneração, a trabalhar para outra, subordinada a esta; é aquele que resulta da vontade de pelo menos dois sujeitos de direito que as externam. Estas duas declarações de vontade criam o vinculo de emprego entre os agentes contratantes. 5 3 MARANHÃO, Délio. Instituições do direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2004, p DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2003, p CATHARINO, José Martins apud MARTINS, Sergio Pinto. Direito processual do trabalho. São Paulo: Atual, 2007, p

4 O contrato de emprego também é considerado nesta linha do contrato de trabalho, este mais amplo e abrangente, por englobar as relações de trabalho em geral. A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu art. 442, define contrato de trabalho: contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Este conceito, conforme a melhor doutrina, não esclarece em verdade, o real sentido da definição do contrato de trabalho, considerando que nele não se expressa os elementos componentes do contrato de trabalho e seus termos, já que o contrato de trabalho não corresponde à relação de emprego, e sim propicia seu surgimento. Tendo como foco as relações de trabalho, segundo entendimento de CATHARINO 5, a terminologia contrato de trabalho é a mais usual, em que pese ainda a melhor aceitação desta nomenclatura, para as operações em direito do trabalho no Brasil a mais adequada seria contrato de emprego. Com simples verificação, segue-se o trinômio empregador-empregadoemprego, atrelados à existência de contrato de trabalho subordinado, realizado em proveito de outrem. Desta forma, justifica-se a cientificidade da terminologia adotada. 2 PECULIARIDADES PERTINENTES DO CONTRATO DE TRABALHO O contrato de trabalho, em termos de elementos constitutivos, se assemelha ao modelo civilista, tendo como elementos principais os essenciais, naturais e acidentais. Os elementos essenciais têm de estarem presentes no contrato de trabalho, pois sua ausência ou irregularidade acarreta danos a existência e a própria validade do contrato. 194

5 Os elementos naturais do contrato de trabalho são os acordos sobre a jornada de trabalho, o salário e a função. E os elementos acidentais são o termo e as condições. A capacidade das partes, licitude do objeto, forma prescrita e não defesa em lei, forma e prova e livres manifestações de vontade constituem a essencialidade do contrato, não somente de trabalho, mas os contratos de forma ampla. O contrato de trabalho é de direito privado, embora as normas trabalhistas sejam imperativas, pois no contrato de trabalho as partes colocam-se em situação de paridade jurídica visto que a relação é regulada pelas cláusulas contratuais. Considera-se o contrato de trabalho sinalagmático, pois as obrigações contratuais são recíprocas (trabalho versus salário), conferindo equilíbrio formal entre as partes. Vale ressaltar que o fato gerador da reciprocidade contratual possui uma exceção, quando da interrupção do contrato de trabalho. O empregado, dentro do contrato de trabalho, é parte infungível, enquanto o empregador, por autorização da ordem justrabalhista, é plenamente fungível, podendo ser sucedido no contexto da mesma relação de emprego. O ponto de infungibilidade do trabalhador supõe que a prestação laboral, em nenhuma hipótese pode ser cumprida por terceiros, em razão de ser a prestação de serviços atividade pessoal, é pura obrigação de fazer. Sendo a relação juslaboral de débito permanente, que possui elemento típico a continuidade e a duração, o que se opõe aos contratos instantâneos oriundos do direito civil, como a compra e venda. A onerosidade deste contrato reside no fato de que cada parte contratante contribui com obrigações economicamente mensuráveis, sendo uma dinâmica contratual com troca de vantagens e sacrifícios para ambas às partes; o empregado, 195

6 porque vende sua força de trabalho e se submete à subordinação e o empregador porque tem de contra prestar pecuniariamente por essa atividade. 3 ASSÉDIO MORAL A preocupação com o assédio moral, sobretudo, em ambiente laborativo não é antiga, mas sua ocorrência já existe há bastante tempo. Basta lembrar de imposições de superioridade feita por determinadas classes dominantes, ou até mesmo quando da colonização do país por estrangeiros determinando aos habitantes indígenas como deveriam proceder, invadindo o espaço moral daquela raça. As pesquisas prosseguiram nesta mesma direção, sendo mais estudado o assédio moral nas organizações de trabalho e nas famílias. Os conceitos preliminares sobre o que de fato seria o assédio moral foram sendo delineados ao longo dos estudos. HELOANI 6 enumera os principais, salientando estudos de psicólogos e psicanalistas. AUTOR Heyns Leymann Psicólogo Organizacional, Sueco, que se dedicou à pesquisa sobre assédio moral em organizações de seu país. Marie-France Hirigoyen Psiquiatra, francesa, que conduziu pesquisas na Europa sobre assédio moral. Margarida Barreto DEFINIÇÃO DE ASSÉDIO MORAL Trata-se de um conceito que se desenvolve em uma situação comunicativa hostil, em que um ou mais indivíduos coagem uma pessoa de tal forma que esta é levada a uma posição de fraqueza psicológica. A violência perversa no cotidiano, disseminou amplamente a problemática desse sofrimento invisível,o assédio em local de trabalho está ligado a qualquer conduta abusiva em relação a uma pessoa (seja por comportamentos, palavras, atos, gestos ou escritas) que possa acarretar um dano à sua personalidade à sua dignidade ou mesmo à sua integridade física ou psíquica, podendo acarretar inclusive perda de emprego ou degradação do ambiente de trabalho em que a vítima está inserida. É a exposição de trabalhadores a situações 6 HELOANI, Roberto. Assédio moral: um ensaio sobre a expropriação da dignidade no trabalho. RAEeletrônica, v. 3, n. 1, art. 10, jan./jun Disponível em: < ero=1&ano=2004>. Acesso em: 03 abr

7 Médica do trabalho, brasileira, pesquisadora de assuntos relacionados a assédio moral, com publicações a respeito. Maria Ester de Freitas Professora e pesquisadora, brasileira, com publicações sobre assédio moral. vexatórias, constrangedoras e humilhantes durante o exercício de sua função, de forma repetitiva, caracterizando uma atitude desumana, violenta e antiética nas relações de trabalho, assédio este realizado por um ou mais chefes contra seu subordinado. Faces do poder perverso nas organizações, posiciona com justeza, que esse fenômeno se conecta ao esforço repetitivo de desqualificação de uma pessoa, que, dependendo das circunstâncias, pode levar ou não ao assédio sexual. Observa-se que pelas definições e entendimentos apresentados, há o consenso sobre a violência, isto é, se trata de um caso de violência, cuja avaliação decorre de análises específicas. Mas, é preciso destacar a intenção, ou seja, o objetivo de realmente ferir moralmente a vítima. Para CAVALCANTE e NETO 7 consideram que não há especificamente definição e orientações nos dispositivos legais trabalhistas no Brasil que trate do assédio moral nas relações de trabalho. Mas a interpretação é possível a partir da ordem jurídico-trabalhista. Enumeram os autores algumas explicações exemplos de assédio moral. Citam como primeiro caso aquele em que o empregador exige que o empregado cumpra com tarefas que necessite de forças além do que pode suportar desconsiderando cláusulas do contrato individual de trabalho. Nesse contexto enquadram-se questões referentes à força muscular, aptidão para a tarefa, capacidade profissional. São considerações dos autores: Serviço defeso em lei envolve as atividades proibidas pela lei penal ou que oferecem risco à vida do trabalhador ou do próximo. Trabalho contrário aos bons costumes é aquele que é ofensivo a moral pública. Serviços alheios ao contrato representam a realização de 7 CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco Ferreira. O direito do trabalho e o assédio moral. Jus Navigandi, Teresina, a. 10, n. 638, 7 abr Disponível em: < Acesso em: 14 mar

8 tarefas exigidas pelo empregador que estão contrárias aos serviços pelos quais o trabalhador foi contratado. 8 Por fim, os autores ainda elencam aquelas situações nas quais o empregado se vê obrigado a realizar serviços com riscos ocupacionais sem que seu empregador assuma as providências de evitação e minimização de impactos e conseqüências. 9 Como se pode observar, são muitas as situações a serem verificadas para constatação do assédio Moral, devendo ser visto no ambiente laboral como dano moral e exige indenização, já que não ha dúvidas quanto ao abalo moral do exercido no empregado, assim como, propensos eventos danosos na vida pessoal do mesmo. 4 DANO MORAL Sobre o tema, dano moral, para ANDRADE 9, o dano moral representa, em conformidade com a doutrina, uma lesão de um bem integrante da personalidade, violação de bem personalíssimo, como, por exemplo, a saúde. o dano moral é lesão de bem integrante da personalidade, tal como a honra, a liberdade, a saúde, a integridade psicológica, causando dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação à vítima. Não diverge GABRIEL 10 remetendo ao detalhamento da compreensão de dano moral a partir das explicações de Savatier: É qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária, e abrange todo atentado à reputação da vítima, à sua autoridade legitima, ao seu pudor, à sua segurança e tranqüilidade, 8 CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco Ferreira. O direito do trabalho e o assédio moral. Jus Navigandi, Teresina, a. 10, n. 638, 7 abr Disponível em: < Acesso em: 14 mar ANDRADE, André Gustavo de. A evolução do conceito de dano moral. Banco do Conhecimento, Disponível em: < oral.pdf>. Acesso em: 20 mar SAVATIER, René apud GABRIEL, Sérgio. Dano moral e indenização. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 56, 1 abr Disponível em: < Acesso em: 22 mar

9 ao seu amor próprio estético, à integridade de sua inteligência, as suas afeições etc. Tal entendimento conduz a vislumbrar sua abrangência, sem ser preciso o debate sobre sua ocorrência, mas sim sobre sua repercussão indenizável. No mesmo vértice, deve ser analisado se a característica do evento danoso repercutiu ou não na esfera material, equacionando ambos os danos. Quanto à valoração, há teorias que partem de um conceito negativo que não se acomoda a significado, quando então o dano moral é aquele que não tem caráter patrimonial, que, de acordo com GABRIEL 11, não está associado a prejuízo, ou seja, é qualquer sofrimento que não é causado por uma perda pecuniária. Em vista disso, observa-se que os bens que compõem a personalidade constituem valores distintos dos bens patrimoniais, cuja agressão gera o dano moral. Assim, evidencia que o dano moral não se confunde com o dano material. Sua existência é distinta e autônoma, de maneira a exigir tutela jurídica independente. Ainda para GABRIEL, 11 é importante reconhecer que, nos últimos anos, o dano moral não é mais considerado apenas nas situações que conduzem aos sentimentos de angústia e tristeza ou a sensação de dor e sofrimento. Sua tutela abrange todos os bens personalíssimos, alcançando, inclusive, o enfoque ético. Daí, por alguns é reconhecido como dano imaterial ou não-patrimonial. No entanto, importante alertar como bem asseverou PAMPLONA FILHO 12 que o atentado ao direito à honra e boa fama de alguém pode determinar prejuízos pecuniários quando atinge, por exemplo, patrimônios. Daí, a atenção deve ser dada quando da classificação de dano moral, pois este não gera este tipo de perda. 11 GABRIEL, Sérgio. Dano moral e indenização. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 56, 1 abr Disponível em: < Acesso em: 22 mar PAMPLONA FILHO, Rodolfo. O dano moral na relação de emprego. São Paulo: LTR, 2002, p

10 Segundo ainda o autor, se há conseqüências de ordem patrimonial, ainda que mediante repercussão, o dano deixa de ser extrapatrimonial. Para CAHALI 13, é mais razoável caracterizar o dano moral pelos seus próprios elementos, tais como A privação ou diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a tranqüilidade de espírito, a liberdade individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos, classificando-se desse modo, em dano que afeta a parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc.) e dano que molesta a parte afetiva do patrimônio moral (dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que provoca direta ou indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante, etc.) e dano moral puro (dor, tristeza, etc.). Completa, com muita autoridade SILVA 14 salienta que a moral atrelada a uma subjetividade, tendo em vista o plano valorativo da pessoa. Este enfoque prevê a questão da repercussão do dano moral. Sua avaliação traz a tona a subjetividade, pois de fato compromete em um nível correspondente ao papel e posição da pessoa afetada na sociedade. 5 DANO MORAL: EVOLUÇÃO DOUTRINÁRIA Inicialmente, o dano moral, conforme explica CHAMONE 15, tinha negado o pagamento indenizatório sob a égide de ressarcimento ao dano moral, sob a alegação de ser ele inestimável, não sendo, desse modo, aceita a estipulação de valor para pagamento de uma dor, sob a idéia de que esta dor teria um preço. Com a evolução do pensamento de nossos julgadores delimitou-se que o ressarcimento do dano moral não objetiva a restitutio in integrum do dano causado, tendo mais uma genérica função satisfatória. É então substituído o conceito de 13 CAHALI, Yussef Said. Dano moral. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2000, p SILVA, Luiz Pinho Pedreira da. A Reparação do dano moral no Direito do Trabalho. São Paulo: Ltr, 2004, p CHAMONE, Marcelo Azevedo. O dano na responsabilidade civil Disponível em: <jus.uol.com.br/revista/texto/11365/o-dano-na-responsabilidade-civil>. Acesso em: 03 jun

11 equivalência, próprio do dano material, pelo de compensação, que se obtém de maneira indireta, as consequências do sofrimento. Não se pode desprezar a necessidade de penalidades, para não passar impune a infração e, assim, estimular novas agressões. O dano material atinge bens do patrimônio da vítima, enquanto o dano moral ofende bens da personalidade. Por conseguinte, CAVALCANTE e NETO 16 incluem o assédio moral como dano moral, cabendo a cobrança de penalidades. Para os autores, cabe, inclusive, a solicitação de rescisão do contrato por parte do empregado, sendo-lhe devido todas as verbas rescisórias e indenizatórias. PROENÇA 17, esclarece que o advento da Constituição Federal deu-se um passo à frente. Na Carta Magna se observa cumulabilidade do dano moral com o material, desde que pleiteado pela própria vítima, sendo reconhecido pelo colendo Superior Tribunal de Justiça ao formular a Súmula nº. 37, que diz: São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato. Em contrapartida, entra em cena para novo debate o peso do dano, delimitando VARELA 18 e a questão: A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo (conquanto a apreciação deva ter em linha de conta as circunstâncias de cada caso), e não à luz de fatores subjetivos (de uma sensibilidade particularmente embotada ou especialmente requintada). Por outro lado, a gravidade apreciar-se-á em função da tutela do direito: o dano deve ser de tal modo grave que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. De fato, torna-se inviável categorizar graus e níveis de prejuízos com a atribuição de monta que se equipare. No entanto, comprovado o evento danoso é mister o reconhecimento e retratação. 16 CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco Ferreira. O Direito do Trabalho e o assédio moral. Jus Navigandi, Teresina, a. 10, n. 638, 7 abr Disponível em: < Acesso em: 14 mar PROENÇA, Ricardo. Inadimplemento contratual e danos morais, set Disponível em: < Acesso em: 10 mai VARELLA, Antunes apud CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Malheiros Editores, 2005, P

12 6 CARACTERIZAÇÃO: DANO MORAL Para VIEIRA 19 : Na tormentosa questão de saber o que configura o dano moral cumpre ao juiz seguir a trilha da lógica do razoável, em busca da sensibilidade ético-social normal. Deve tomar por paradigma o cidadão que se coloca a igual distância do homem frio, insensível e o homem de extremada sensibilidade. Nessa linha de princípio, só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflição, angústia e desequilíbrio em seu bem estar, não bastando mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada. Sobre o assunto, ressalta CAVALIERI FILHO 20 que os danos morais implicam dor, vexame, sofrimento e profundo constrangimento para a vítima, e resultam da violação da sua intimidade, honra, imagem e outros direitos de personalidade. Tal se configura em razão de ato ilícito ou do desenvolvimento de atividades consideradas de risco, pela ocorrência de distúrbios na psique, na tranquilidade e nos sentimentos da pessoa humana, abalando a sua dignidade. Assim, não é qualquer dissabor ou constrangimento que deve ser alçado ao patamar de dano moral, devendo o dano moral ser visto e entendido como uma dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico da pessoa, causando-lhe sofrimento, angústia e desequilibro em seu bem-estar e a sua integridade psíquica, deve, portanto, existir um dano a se reparar DANO MORAL E ASSÉDIO MORAL: JUSTIÇA DO TRABALHO 19 VIEIRA, Paulo de Tarso. Responsabilidade civil no código do consumidor e a defesa do fornecedor. São Paulo : Saraiva, 2002, p CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, Ed Atlas, 2007, p Sentença proferida no processo nº , 1ª Vara Cível da Comarca de Ji-Paraná/RO. Disponível em: < Acesso em: 14 nov

13 De acordo com a Constituição de 1988, o dano moral no âmbito das relações de trabalho deve ser indenizado. A partir da Emenda Constitucional nº 45 de 2004, assim é regida a matéria: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. Muito embora a previsão legal direcionada a indenização por dano moral nas relações de emprego, há necessidade de que o empregado prove efetivamente a ocorrência do assédio moral, sendo imprescindível a reunião de documentos com essa finalidade. DARCANCHY 22 enfatiza: O assédio moral degrada o indivíduo, minando a sua auto-estima e condições físicas e psicológicas para o trabalho. A vítima escolhida é estigmatizada pelo seu agressor que age para que ela passe a ser vista como culpada pelos seus "erros, incapacidade, incompetência, falta de sociabilidade, depressão, alterações de ânimo" e outros comportamentos, até que fique desacreditada e isolada dos demais. Nesse momento seu agressor se satisfaz e escolhe outra vítima. Observa-se que em se tratando de assédio e dano moral no âmbito do trabalho prevalece à questão da indenização compensatória. Ou seja, a moderna noção de indenização por danos morais, quanto aos seus objetivos, funda-se no valor de estímulo e no valor compensatório, uma vez que inexistem critérios objetivos traçados legalmente para se concluir o valor da indenização. 23 Denota-se o art. 953, do novo Código Civil sobre o tema: A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido. 22 DARCANCHY, Mara Vidigal. Assédio moral no meio ambiente do trabalho. Jus Navigandi, Teresina, a. 11, n. 913, 2 jan Disponível em: < Acesso em: 14 mar SCHIAVI, Mauro. Dano moral coletivo decorrente da relação de trabalho. Lacier, Disponível em: < Acesso em: 10 mai

14 Parágrafo único: Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, equitativamente, o valor da indenização, de conformidade com as circunstâncias do caso. Assim, ao sentenciar quanto aos valores da reparação, espera-se que os ilustres julgadores levem em conta tanto a estimativa prudencial quanto o princípio da equidade. Na estimativa prudencial, observa-se a extensão do dano sofrido, o grau de culpa e a perspectiva econômica do autor e da vítima, enquanto a atuação dolosa do agente merece reprimenda mais severa, e a atuação culposa reclama reparação mais branda. Conforme se verifica abaixo: A indenização por dano moral revela conteúdo de interesse público, na medida em que encontra ressonância no princípio da dignidade da pessoa humana, sob a perspectiva de uma sociedade que se pretende livre, justa e solidária (CF, arts. 1º, III, e 3º, I) A dosimetria do "quantum" indenizatório guarda relação direta com a existência e a extensão do dano sofrido, o grau de culpa e a perspectiva econômica do autor e da vítima, razão pela qual a atuação dolosa do agente reclama reparação econômica mais severa, ao passo que a imprudência ou negligência clamam por reprimenda mais branda Assim, à luz do sistema aberto, cabe ao julgador, atento aos parâmetros relevantes para aferição do valor da indenização por dano moral, fixar o "quantum" indenizatório com prudência, bom senso e razoabilidade, sob pena de afronta ao princípio da restauração justa e proporcional. Recurso de revista não conhecido. 24 Verifica-se nessa caracterização do assédio moral a indicação de posturas humilhantes sendo consideradas no escopo do mesmo, cabendo medias punitivas. RESTRIÇÕES AO USO DE TOALETE. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO A CLT consagra o poder diretivo do empregador (art. 2º), que se manifesta por meio do controle, vigilância e fiscalização dos seus empregados. Tal poder encontra limites também legalmente traçados. Ninguém pode tudo. Os poderes de qualquer indivíduo, de qualquer instituição, para além do que trace o ordenamento, estão limitados não só pelo que podem os outros indivíduos e instituições, mas, ainda, pelo que, 24 RR Data de Julgamento: 19/09/2012, Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/09/2012. Disponivel em: < ue&numeroformatado=rr%20-% &base=acordao&rowid=aaanghaafaaak1maal&datapublicacao=28/09/2012&query=par ametro%20fixacao%20dano%20moral%20assedio%20moral>. Acesso em: 13 nov

15 legitimamente, podem exigir na defesa de seus patrimônios jurídicos A Constituição da República (arts. 1º, inciso III, e 5º, -caput- e incisos III e X) tutela a privacidade e a honra, coibindo práticas que ofendam a dignidade da pessoa humana e constituam tratamento degradante Resta definido, no quadro fixado pela instância pregressa (pelos limites e funções da instância extraordinária, definitivos), que a reclamada restringia o uso de toaletes por parte de seus empregados, limitando a poucos minutos o tempo para tanto e de forma fiscalizada, por meio de incontroversos registros no sistema computadorizado. 25 Destarte, nosso ordenamento pátrio, ampara até mesmo o menor prejuízo financeiro sofrido pelo empregado, não há como deixar de amparar as lesões que esse mesmo empregado pode sofrer nos atributos de sua personalidade (em sua honra, boa fama, integridade física, espiritual) em virtude de ato ilícito praticado pelo empregador no contexto da relação trabalhista. CONCIDERAÇÕES FINAIS Encerrando o estudo, observa-se que muitas são as situações a serem consideradas sob a vertente de danos morais no trabalho. A questão do assédio moral, pontuada por juristas e teóricos especialistas da matéria no ambiente de trabalho não deixa dúvidas quanto à imperiosa necessidade de que se imponham medidas efetivas ao desestímulo de tais procedimentos. Cabe ao legislador elucidar a parametrização punitiva de tais questões, cabendo não somente a proteção ao trabalhador, mas disciplina ao empregador. Nesse estudo, verificou-se a ampla abrangência de entendimentos referentes ao assédio moral no âmbito do desempenho do empregado. Mas é preciso evidenciar as medidas corretivas e preventivas. 25 RR Data de Julgamento: 24/10/2012, Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 31/10/2012. Disponível em: < ue&numeroformatado=rr%20-% &base=acordao&rowid=aaanghaafaaakyraam&datapublicacao=31/10/2012&query=inde nizacao%20punitiva%20assedio%20moral>. Acesso em: 13 nov

16 Pode-se, por fim, enfatizar o necessário aprofundamento reflexivo do assunto a fim de que se torne mais conhecido e assimilado nos contextos organizacionais. Não se observou a competência da Justiça do Trabalho para tratar da matéria, o que se entende que deve ser de direito. Ou seja, cabe a mesma o reconhecimento do valor das relações e trabalho. Logo, tendo o assédio moral se inserido nesse contexto nada mais adequado que a este foro caiba o julgamento. Dessa forma, vale registrar o entendimento que seja devida a assunção pela Justiça do Trabalho das dimensões que tratem de reparação e indenização por assédio e dano moral. REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS ANDRADE, André Gustavo de. A evolução do conceito de dano moral. Banco do Conhecimento, Disponível em: do_conceito_de_dano_moral.pdf>. Acesso em: 20 mar CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 3. ed. Niterói: Impetus, CATHARINO, José Martins apud MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atual, CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco Ferreira. O Direito do Trabalho e o assédio moral. Jus Navigandi, Teresina, a. 10, n. 638, 7 abr Disponível em: < Acesso em: 14 mar CHAMONE, Marcelo Azevedo. O dano na responsabilidade civil Disponível em: <jus.uol.com.br/revista/texto/11365/o-dano-na-responsabilidade-civil>. Acesso em: 03 jun DARCANCHY, Mara Vidigal. Assédio moral no meio ambiente do trabalho. Jus Navigandi, Teresina, a. 11, n. 913, 2 jan Disponível em: < Acesso em: 14 mar DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR,

17 GABRIEL, Sérgio. Dano moral e indenização. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 56, 1 abr Disponível em: < Acesso em: 22 mar HELOANI, Roberto. Assédio Moral: um ensaio sobre a expropriação da dignidade no trabalho. RAE-eletrônica, v. 3, n. 1, art. 10, jan./jun Disponível em: < 15&Secao=PENSATA&Volume=3&Numero=1&Ano=2004>. Acesso em: 03 abr MARANHÃO, Délio. Instituições do Direito do Trabalho. São Paulo: Ltr, PAMPLONA FILHO, Rodolfo. O dano moral na relação de emprego. São Paulo: LTR, PINTO MARTINS, Sérgio. Dano moral decorrente do contrato de trabalho. São Paulo: Atlas, PROENÇA, Ricardo. Inadimplemento contratual. Danos morais, set Disponível em: < Acesso em: 10 mai SAVATIER, René apud GABRIEL, Sérgio. Dano moral e indenização. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 56, 1 abr Disponível em: < Acesso em: 22 mar SCHIAVI, Mauro. Dano moral coletivo decorrente da relação de trabalho. Lacier, Disponível em: < Acesso em: 10 mai SILVA, Luiz Pinho Pedreira da. A Reparação do dano moral no Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, RR Data de Julgamento: 19/09/2012, Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/09/2012. Disponivel em: < &format=html&highlight=true&numeroformatado=rr%20-% &base=acordao&rowid=aaanghaafaaak1maal&datapublicac ao=28/09/2012&query=parametro%20fixacao%20dano%20moral%20assedio%20mo ral>. Acesso em: 13 nov RR Data de Julgamento: 24/10/2012, Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 31/10/2012. Disponível em: < &format=html&highlight=true&numeroformatado=rr%20-% &base=acordao&rowid=aaanghaafaaakyraam&datapublicaca 207

18 o=31/10/2012&query=indenizacao%20punitiva%20assedio%20moral>. Acesso em: 13 nov VARELLA, Antunes apud CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Malheiros Editores, VIEIRA, Paulo de Tarso. Responsabilidade civil no código do consumidor e a defesa do fornecedor. São Paulo: Saraiva,

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