RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC

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1 Turma e Ano: CAM MASTER B 2015 Matéria / Aula: Direito Civil Obrigações e Contratos Aula 21 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitor: Mário Alexandre de Oliveira Ferreira Aula 21 RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC 1) VÍCIO DO PRODUTO (art. 18 e 19) Vício do Produto Art. 18 e 19, CDC RC Solidária Vícios de Quantidade Vícios de Qualidade Responsabilidade Objetiva 18, in fine Todos que participaram da cadeia produtiva 30 dias para o fornecedor sanar o vício 1 Se nao sanar Troca por outro Restituição Abatimento proporcional Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 1 Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

2 II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. 2 Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. 3 O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do 1 deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 4 Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do 1 deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do 1 deste artigo. 5 No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 6 São impróprios ao uso e consumo: I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - o abatimento proporcional do preço; II - complementação do peso ou medida; III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. 1 Aplica-se a este artigo o disposto no 4 do artigo anterior. 2 O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.

3 É a quebra de expectativas do consumidor, ou seja, há um frustração por parte deste. É inerente ao produto/serviço e não atinge a integridade psicofísica do consumidor. Está intimamente relacionado ao Princípio da Qualidade. A responsabilidade é solidária entre todos que participaram da cadeia produtiva, conforme a regra geral do artigo 7º, parágrafo único, CDC e a própria previsão do art. 18. Os fornecedores responderão tanto pelos vícios de quantidade quanto pelos de qualidade. O vício de quantidade do art. 18, CDC, torna a coisa imprópria para o consumo, ao passo que o vício de quantidade do art. 19, CDC, não a torna imprópria. Exemplo: Garrafa de cerveja que veio com menos volume do que o esperado: art. 19 Exemplo: Mistura de gasolina com álcool que inviabiliza a sua utilização: art. 18 Apesar de não fazer menção expressa, a responsabilidade pelo vício é objetiva, na medida em que se trata da regra geral do CDC. Em razão do vício, o art. 18, in fine, o consumidor tem o direito de exigir as partes viciadas. Conforme estabelece o 1º do mesmo artigo, o consumidor tem o prazo máximo de 30 dias para sanar o vício, caso contrário abrir-se-á uma tríplice opção ao consumidor: a substituição do produto por outro, o dinheiro de volta ou o abatimento proporcional do preço. OBSERVAÇÃO 1: ASSISTÊNCIA TÉCNICA: O fornecedor que exigir do consumidor que vá/encaminhe-se até a assistência técnica é prática abusiva e dá azo à indenização por perdas e danos. Por exemplo, se a assistência cobrar uma visita do consumidor, a mesma deverá ser indenizada pelo fornecedor. OBSERVAÇÃO 2: PRODUTOS ADQUIRIDOS NO EXTERIOR: O posicionamento geral da doutrina/jurisprudência é no sentido de que, se o fornecedor tem filial ou assistência técnica no Brasil, eles deverão responder pelo vício. Neste sentido, o REsp /SP

4 DIREITO DO CONSUMIDOR. FILMADORA ADQUIRIDA NO EXTERIOR. DEFEITO DA MERCADORIA. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA NACIONAL DA MESMA MARCA ("PANASONIC"). ECONOMIA GLOBALIZADA. PROPAGANDA. PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR. PECULIARIDADES DA ESPÉCIE. SITUAÇÕES A PONDERAR NOS CASOS CONCRETOS. NULIDADE DO ACÓRDÃO ESTADUAL REJEITADA, PORQUE SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO NO MÉRITO, POR MAIORIA. I - Se a economia globalizada não mais tem fronteiras rígidas e estimula e favorece a livre concorrência, imprescindível que as leis de proteção ao consumidor ganhem maior expressão em sua exegese, na busca do equilíbrio que deve reger as relações jurídicas, dimensionando-se, inclusive, o fator risco, inerente à competitividade do comércio e dos negócios mercantis, sobretudo quando em escala internacional, em que presentes empresas poderosas, multinacionais, com filiais em vários países, sem falar nas vendas hoje efetuadas pelo processo tecnológico da informática e no forte mercado consumidor que representa o nosso País. II - O mercado consumidor, não há como negar, vê-se hoje "bombardeado" diuturnamente por intensa e hábil propaganda, a induzir a aquisição de produtos, notadamente os sofisticados de procedência estrangeira, levando em linha de conta diversos fatores, dentre os quais, e com relevo, a respeitabilidade da marca. III - Se empresas nacionais se beneficiam de marcas mundialmente conhecidas, incumbelhes responder também pelas deficiências dos produtos que anunciam e comercializam, não sendo razoável destinar-se ao consumidor as conseqüências negativas dos negócios envolvendo objetos defeituosos. IV - Impõe-se, no entanto, nos casos concretos, ponderar as situações existentes. V - Rejeita-se a nulidade argüida quando sem lastro na lei ou nos autos OBSERVAÇÃO 3: Em caso de novo vício, deve ser concedido igual prazo de 30 dias para o fornecedor saná-lo? Há divergência: 1ª corrente (Clássica e sem aceitação): O fornecedor tem 30 dias para cada vício que aparecer. Além disso, se ele realizar o reparo em 10 dias, por exemplo, posteriormente, se o produto apresentar o mesmo vício, ele terá mais 20 dias para o novo reparo. 2ª corrente (MAJORITÁRIA): Da mesma forma, o fornecedor tem 30 dias para cada vício que aparecer. Se um mesmo vício retornar, mesmo que o primeiro vício tenha tido prazo de

5 reaparo inferior a 30 dias, ele não terá novo prazo, de forma que se abrirão as hipóteses do 1º para o consumidor. 3ª corrente (minoritária): O fornecedor tem apenas 30 dias para sanar qualquer vício. OBSERVAÇÃO 4: Mesmo que o vício tenha sido sanado no prazo de 30 dias, o consumidor pode exigir perdas e danos pelo tempo que ficou sem a coisa. Trata-se de uma situação em que há responsabilidade civil decorrente de um ato lícito, tal qual a prevista nos art. 929 e 930, CC, que trata da responsabilidade civil pelo Estado de Necessidade. OBSERVAÇÃO 5: O Art. 18, 3º, CDC, trata das hipóteses em que o consumidor não precisará esperar o prazo de 30 dias, ou seja, ele poderá se valer imediatamente das hipóteses do 1º, ou seja, quando houver diminuição do produto ou quando este for essencial Exemplo: Quando houver um vício no motor de um carro e houver a necessidade de desmontá-lo. Tal situação acarreta a desvalorização do veículo e dá o direito ao consumidor de se valer das hipóteses do 1º. OBSERVAÇÃO 6: O Art. 18, 5º, CDC, traz a Exclusão da regra de solidariedade: Em se tratando de produtos in natura, somente se responsabiliza o fornecedor imediato, salvo quando for possível identificar o produtor. Neste caso, pode se falar em responsabilidade solidária entre o fornecedor imediato e o produtor? Há divergência com relação a esta questão: 1ª corrente (Hermann Benjamin): Não há responsabilidade solidária, ou seja, se o produtor for conhecido, a demanda deverá ser em face deste. 2ª corrente (Claudia Lima Marques e Leonardo Medeiros Garcia): O CDC visa a ampliar as garantias, e não a reduzi-las. Assim, mesmo se conhecendo o produtor, o fornecedor imediato responderá solidariamente com ele.

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7 2) VÍCIO DO SERVIÇO (art. 20) Responsabilidade Objetiva Responsabilidade Solidária Vício do Serviço Possibilidades Reexecução do Serviço (c/c 1o) de Qualidade Obrigação de fazer fungível art. 249, CC Vícios de Quantidade Perdas e danos Inciso II Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. 1 A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor. 2 São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade. Novamente, por mais que não se fale em responsabilidade objetiva, a mesma é cabível, na medida em que se trata da regra geral do CDC e, se fosse vontade do legislador excepcionala, deveria fazê-lo expressamente. O mesmo acima diz respeito à responsabilidade solidária, que também é a regra geral do CDC.

8 Em se tratando da reexecução do serviço, somente se faz possível se o mesmo for fungível, conforme art. 249, CC. Sendo infungível, a obrigação será convertida em perdas e danos. O vício do serviço normalmente está atrelado a um vício de qualidade, mas nada obsta se vislumbrar o vício de quantidade no serviço, como defende a doutrina de forma quase que uníssona. Assim, defende-se a aplicação por analogia do art. 19, CDC. Em se tratando de vício do serviço, as perdas e danos estão limitadas à hipótese do inciso II do art. 20. O art. 21, CDC, trata dos serviços que pressupõem a substituição de alguns produtos. O seu descumprimento constitui crime de consumo, na forma do art. 70, CDC. Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor. Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor: Pena Detenção de três meses a um ano e multa. B) FATO: É a repercussão externa do vício e atinge a integridade psicofísica do consumidor.

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