Aula 02. A culpa em sentido estrito, por sua vez, pode ocorrer por imprudência, por negligência ou imperícia.
|
|
- Valentina Santarém
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Turma e Ano: Curso de Responsabilidade Civil/2016 Matéria / Aula: Responsabilidade Civil/Aula 02 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitor: Amana Iquiene Aula ) O ato ilícito a) Os elementos do ato ilícito O artigo 186, CC/02 traz os elementos do ato ilícito. Estabelece o art. 186, CC/02 que para um ato ilícito se configurar é imprescindível a presença dos elementos conduta, nexo de causal e dano. Conduta A conduta é qualquer agir ou não agir do ofensor. Pode ser tratar tanto de um agir para causar dano a alguém, quanto de um não agir que causa dano a outrem. Essa conduta pode ser discutida por duas vertentes, quais sejam, com culpa e sem culpa. Se há o elemento culpa, fala-se em uma responsabilidade civil objetiva, numa teoria da culpa. Já quando a hipótese for teoria do risco, se estará falando de responsabilidade objetiva, a qual prescinde da perquirição do elemento culpa. Isto é, não se indaga se houve ou não culpa na conduta. Basta que haja um risco gerado por uma atividade, por um atuar ou omitir do ser humano que cause aquele dano. Se estivermos falando de uma conduta em que seja levado em consideração o elemento culpa, este, lato senso, se divide em dolo ou culpa em sentido estrito. Qual é a relevância de fazer essa diferenciação? A relevância se dá sempre no quantum indenizatório. Para que uma conduta seja dolosa dois elementos devem estar presentes: 1) A assunção do resultado e 2) a representação psíquica desse resultado. Por exemplo, você atravessando a rua, eu miro meu carro em você e acelero a 200 km por hora. Ora, minha conduta é dolosa porque eu sei o que vai acontecer. Eu tenho uma representação psíquica do que vai acontecer e estou assumindo isso. Ou eu vou te matar ou vou te causar seríssimos danos. Se não houver algum desses elementos a conduta deixa de ser dolosa e passa a ser culposa. A culpa em sentido estrito, por sua vez, pode ocorrer por imprudência, por negligência ou imperícia.
2 A imprudência seria uma culpa por uma ação, um atuar humano. Já a negligência seria a culpa por uma omissão, por um não atuar daquele ofensor, e a imperícia seria a ausência de utilização de técnicas adequadas em determinado procedimento para aquela finalidade específica. Resumindo, nós temos a imprudência, negligência e imperícia como subespécies da culpa em sentido estrito. Notem que hoje não é preciso colocar aqui aquelas modalidades de culpa in vigilando, culpa in elegendo, culpa in custodiendo por força dos artigos 932 e 933 do CC/02. Esses artigos dispõem sobre as hipóteses de responsabilidade civil por fato de terceiro, por fato de outrem. Aliás, o art. 932, CC/02 elenca essas hipóteses: responsabilidade dos pais em relação à conduta dos filhos, dos empregados em relação ao empregador, do preposto, do comitente, da hospedaria em relação ao hóspede, da entidade educadora em relação ao educando, do tutor em relação ao tutelado, do curador em relação ao curatelado, etc. Hoje o art. 933, CC/02 estabelece que todas as pessoas elencadas no art. 932, CC/02 respondem independentemente de culpa pelos danos ali causados. Por isso, não é mais preciso, por exemplo, falar em culpa in vigilando do pai porque este responde pelos danos que seus filhos menores de idade causarem independente de ter agido culposamente ou não. O que o art. 933 fez ao estabelecer a responsabilidade objetiva das pessoas elencadas no art. 932 foi praticamente abolir no direito brasileiro as modalidades de culpa in vigilando, in custodiendo, in elegendo. Veremos um pouco mais adiante que essas modalidades de culpa, hoje, estão presentes em pouquíssimas hipóteses. Atualmente, trabalha-se na maioria das vezes com as hipóteses de imprudência, negligência e imperícia. Relembrando: a conduta que gera o ato ilícito pode ser uma conduta com culpa hipótese em que se fala em responsabilidade subjetiva -, ou sem culpa, configurando a responsabilidade objetiva. A conduta com culpa (lato senso) pode ser dolosa ou culpa em sentido estrito. Esta, por sua vez, pode ser caracterizada por uma conduta imprudente, negligente ou imperita. Sobre a culpa em sentido estrito: Obs.1 Graus de culpa Quando se fala em culpa em sentido estrito há um escalonamento. Há os graus de culpa em sentido estrito. Nesse sentido, essa culpa pode ser levíssima, leve ou grave.
3 A culpa levíssima ocorre quando uma pessoa de diligência acima da média poderia ter evitado o dano. Por exemplo, imaginem que vou viajar com meu carro. Eu checo os freios, pneu, retrovisor, o óleo, mas não olho, por exemplo, a caixa de marcha para verificar se está tudo certo. Digamos que estou dirigindo descendo a serra de Petrópolis quando, de repente, a minha caixa de marcha explode, eu perco a direção, subo na calçada e atropelo um pedestre. Ora, a minha culpa naquele acidente é levíssima. Eu fui imprudente e negligente? Talvez um pouco. Há uma conduta culposa ali, mas é uma culpa levíssima porque apenas uma pessoa acima da média verifica o câmbio do veículo antes de viajar. A culpa é leve quando uma pessoa de diligência média poderia ter evitado o dano. Por exemplo, eu vou fazer a mesma viagem do exemplo anterior. Uma pessoa de diligência média, no mínimo, verificará os pneus do carro antes da viagem para saber se aquele veículo tem condições de trafegar. Então, se eu não o faço e ocorre um problema porque o pneu estava muito velho e, por causa disso, eu atropelo um pedestre, há uma culpa leve porque pessoas de diligência normal verificam o pneu antes de uma viagem. Por fim, a culpa é grave quando uma pessoa de diligência abaixo da média poderia ter evitado o dano. Por exemplo, se vou fazer uma viagem perigosa descendo a serra em um dia chuvoso, o mínimo que devo fazer é verificar os freios do carro antes de começar o trajeto. A culpa grave é muitas vezes chamada de dolo eventual porque, voltando ao exemplo, descer uma serra em condições chuvosas sem verificar os freios é quase como ter tido a representação psíquica do resultado e assumido o risco de ocasioná-lo. Ressalte-se que essa diferenciação de graus de culpa é importante para se aferir o quantum indenizatório, o quanto se pagará de indenização. Obs. 2 Formas de aferição dos graus de culpa Há duas formas de aferir graus de culpa. A primeira delas é a aferição em abstrato, na qual se leva em conta o homem médio para aferir se a culpa foi levíssima, leve ou grave. A outra forma é a aferição em concreto. Nela, não levamos em conta o homem médio. Levamos em conta as circunstâncias específicas, as circunstâncias adequadas daquele caso concreto. Por exemplo, com relação a acidentes de veículos, vamos levar em consideração quem está dirigindo. Será levado em consideração se é um garoto de 18 anos que acabou de
4 tirar a CNH, se a pessoa não tinha habilitação para dirigir ou se é uma pessoa que já dirige há 60 anos, etc. Será também levado em consideração qual era o carro, se a pessoa tinha ou não experiência, se estava acostumado com aquela estrada ou não. Tudo isso tem repercussão. Nesse sentido é que a culpa será aferida em concreto. Foi essa a opção feita pelo direito brasileiro: aferir o grau de culpa em concreto analisando as circunstâncias específicas daquele caso. Essas discussões são importantes porque estamos num módulo só sobre responsabilidade civil, mas lembrando que, sobretudo quando formos trabalhar com os temas específicos da responsabilidade civil, veremos que conseguimos encaixar a maioria dos casos em responsabilidade civil objetiva. Por isso, hoje, dificilmente haverá discussão sobre culpa em determinada situação concreta, mas como a sua prova, o seu examinador trabalha também com perspectivas teóricas, é extremamente relevante que se observem essas classificações. Fechamos, com isso, o elemento conduta. Nexo Causal Com o avanço das hipóteses de responsabilidade objetiva no direito brasileiro, o que temos agora são todos os holofotes voltados para o nexo de causalidade. Este elemento possui grande importância hoje porque, como dito, pouco se tem discutido sobre culpa em situações concretas. Há duas teorias que buscam definir e dar concretude para o nexo causal. A primeira é a teoria da equivalência das condições. Para essa teoria, todos os que participam de forma direta ou indireta da causação do evento danoso deverão responder por ele. Essa teoria não tem sido aplicada no âmbito da responsabilidade civil, mas sim no âmbito da responsabilidade penal, uma vez que na seara criminal há a figura do autor, coautor, do partícipe, de modo que várias pessoas podem concorrer de forma direta ou indireta para a causação de um crime. Já na responsabilidade civil, a aplicação da teoria da equivalência das condições traria uma responsabilização sem fim. Por exemplo, se o pneu do carro solta e eu acabo atropelando o pedestre, este vai demandar contra quem? Contra o primeiro dono do carro, o segundo, contra o dono atual, contra o fabricante ou contra o último mecânico? Todos, de alguma forma, contribuíram direta ou
5 indiretamente para a causação do dano. Assim, se for adotada a teoria da equivalência de condições nesses casos de responsabilidade civil, a cadeia de responsabilização não terá fim. A segunda teoria, utilizada na responsabilidade civil, é a teoria da causalidade adequada. Por essa teoria, respondem pela ocorrência do fato danoso apenas aqueles que concorreram de forma direta e imediata para a sua causação. O artigo 403 do CC/02 dispõe que ainda que a execução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e o lucro cessante por efeito dela e imediato. Nota-se que o dano indenizável é aquele que decorre imediatamente da conduta imputada. Conforme formos avançando nas discussões, perceberemos que há momentos em que essa causalidade é bem concreta, enquanto que em outros momentos a jurisprudência permite uma maior relativização dessa causalidade. Dano Se continuássemos a diferenciar a responsabilidade civil da penal, uma das principais diferenças seria que é admitida a responsabilidade penal sem o dano, tanto que é admitido crime de tentativa. Por outro lado, imaginem, alguém está dirigindo na avenida Rio Branco, umas das principais avenidas do centro do Rio de Janeiro, ao meio dia a 200 km/h, avançando todos os sinais vermelhos, subindo na calçada, etc. Mesmo após tudo isso, se ninguém é atropelado, não há responsabilidade civil. Pode existir responsabilidade penal, administrativa com as multas de trânsito, mas não há que se falar em responsabilidade civil de forma alguma, porque não há responsabilidade civil sem dano. O dano, como já dito anteriormente, merece hoje uma análise própria, específica, porque nós temos um avanço das modalidades das espécies de dano e repercussões interessantíssimas sobre isso. No entanto, não estudaremos o dano agora porque ele também está presente na responsabilidade contratual. Por isso, o professor abordará o dano de forma específica mais adiante. Apenas deixe-se registrado que o dano é um elemento essencial para que haja responsabilidade civil. Esses foram os elementos do ato ilícito.
6 b) O abuso de direito O artigo 187, CC/02 é hoje muito badalado e indicado por alguns autores de peso como o principal artigo do código civil. Esse artigo equipara o exercício abusivo de um direito a ato ilícito. Quando que uma pessoa está exercendo de forma abusiva um direito? O art. 187 traz 4 limites ao exercício de um direito, a saber, o direito deve ser exercido nos limites do seu fim econômico, do seu fim social, no limite dos bons costumes e no limite da boa-fé objetiva. Se qualquer um desses limites é rompido existirá o exercício abusivo de um direito, praticandose, portanto, ato ilícito e, para quem pratica ato ilícito, surge o dever de indenizar. Notem que o art. 187 é um bom exemplo de cláusula geral, aberta, pois fins econômicos, sociais, bons costumes e boa-fé objetiva são conceitos abertos. As nossas doutrina e jurisprudência é que darão concretude a esse limite imposto por esses quatro itens, sobretudo o judiciário possui um grande poder criativo para definir os limites do abuso de direito. Dentre os limites elencados, o que está mais em destaque hoje é o da boa-fé objetiva. Trata-se do limite que hoje dá mais azo a discussões sobre o exercício abusivo de direito. O judiciário, desde a década de 1990, tem se ocupado bastante com a boa-fé objetiva, tanto que traz para nós quatro teorias que dão concretude a esse limite imposto pela boa-fé. São elas a teoria do Nemo potest venire contra factum proprium; Teoria do Tu quoque; teoria do adimplemento substancial; Teoria do supressio/surrecto. Essas são as quatro teorias que conferem concretude aos limites impostos por lei ao exercício de direito. Nós não os estudamos aqui em responsabilidade civil, mas sim em teoria geral dos contratos no estudo da boa-fé objetiva. O professor ressalta que o abuso de direito é aplicado em tudo. Por exemplo, se um dos cônjuges não concede a outorga uxória é preciso que se apresente um justo motivo para a não concessão da outorga, sob pena de configurar exercício abusivo do direito de não dar a outorga. Então, ao exercer o direito de se opor a algo, é preciso justificar o porquê da
7 oposição, sob pena de configuração de um exercício abusivo do direito de se opor, do exercício do direito de se negar, etc. c) Excludentes de ilicitude As excludentes de ilicitude estão dispostas no art. 188, CC/02. Existem algumas situações em que mesmo que alguém atue causando dano a outrem, o ato causador do dano não é considerado ilícito. Vejamos: Art. 188, CC/02: Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. No inciso I nós temos a legítima defesa e o exercício regular de direito. No inciso II há o estado de necessidade. Notem que a legítima defesa decorre de um ato praticado por determinada pessoa que, para proteger a si próprio ou a seu patrimônio, causa dano a outrem. O exercício regular de um direito causa o chamado dano justo. Por exemplo, uma atuação policial em que o policial, para prender alguém, bate num veículo particular. Claro, desde que o atuar seja proporcional, seja sem exageros. Nesses casos, teremos uma excludente de ilicitude. O estado de necessidade é onde o professor quer focar. Estuda-se na parte geral o estado de perigo que é um vício de consentimento que, na verdade, trata-se de uma espécie do gênero estado de necessidade. Este decorre de uma situação em que se quer resguardar a integridade de um bem jurídico. Não se quer resguardar a integridade própria ou de patrimônio próprio. Atua-se em estado de necessidade quando, para proteger a integridade de um bem jurídico, seja pessoa, coisa ou direito, o agente causa um dano a outrem.
8 Se eu atuo em legítima defesa, no exercício regular de direito ou em estado de necessidade, o ato que eu praticar, por mais que seja danoso, é um ato lícito. É admitida a responsabilização civil pela prática de um ato lícito? É claro que é admitido se houver excessos. Não se trata dessa hipótese. O atuar que causa dano, ainda que dentro dessas excludentes e de forma proporcional, é responsabilizado civilmente nas hipóteses de estado de necessidade trazidas pelos artigos 929 e 930 do CC/02. Art Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. Art No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I). Ou seja, é admitida a responsabilidade civil por danos causados em estado de necessidade desde que a vítima não tenha sido a causadora do perigo, porque no estado de necessidade há um atuar para proteger um bem jurídico que foi exposto a perigo. Ora, se um dano é causado a alguém na proteção de um bem jurídico alheio, é preciso indenizar se aquela vítima não foi a causadora do perigo. Por exemplo, alguém passando na rua vê um prédio pegando fogo e uma criança chorando num andar alto. A pessoa toca o interfone, grita, etc., mas ninguém a escuta. Ela então arremessa uma pedra contra a portaria, quebrando-a, sobe a escada, arromba a porta, entra no apartamento em chamas e salva a criança. Um mês depois sai um laudo do corpo de bombeiros afirmando que o fogo foi provocado por uma conduta negligente dos pais da criança que deixaram o gás ligado, que tinham uma fiação elétrica velha, etc. Ou seja, os pais atuaram de forma a causar o incêndio, sendo, portanto, culpados pela sua ocorrência. Dois meses depois, a pessoa que resgatou a criança recebe em casa duas citações: uma do condomínio exigindo o pagamento da portaria de vidro que foi quebrada e outra dos pais da criança exigindo o pagamento da porta do apartamento que foi arrombada. Os atos danosos praticados o foram em estado de necessidade, para proteger o bem jurídico vida da criança daquele perigo. Quem a resgatou praticou atos danosos, porém não ilícitos. Quem pode exigir indenização no exemplo acima descrito? O condomínio pode exigir indenização pelos danos causados a portaria porque não foi o causador do perigo, mas os
9 pais, por terem causado o perigo do incêndio, não possuem direito de exigir qualquer indenização a quem arrombou a porta para salvar a criança. Sendo assim, o resgatador deverá pagar uma porta nova ao condomínio, existindo direito de regresso em face dos pais por terem sido os causadores da necessidade de ocasionar aquele dano. Poderá ser perguntado em uma prova se é admitida a responsabilidade civil pela prática de ato lícito. A resposta é sim, nas circunstâncias apontadas acima. Esses foram os três pontos que o professor queria abordar dentro do tema ato ilícito. Na próxima aula, será iniciado o estudo do 3.2) Do inadimplemento. O inadimplemento que é a fonte da responsabilidade civil contratual. Depois, no ponto 4, o professor discorrerá sobre os danos.
Responsabilidade Civil. Prof. Antonio Carlos Morato
Responsabilidade Civil Prof. Antonio Carlos Morato Dano Estético Dano à imagem / Dano Estético (art. 5o, V e X da CF) Imagem-retrato e Imagem-Atributo V - é assegurado o direito de resposta, proporcional
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres 1-) Consignação em Pagamento Conti.: a) Judicial: Hipóteses de cabimento encontram-se perante o art. 335 do
Leia maisEm várias situações a legislação consagra da junção das jurisdições civil e criminal.
Ação civil ex delicto Objetivo: Propiciar a reparação do dano causado pelo delito. Sentença penal condenatória e reparação do dano Art. 91, I, CP: Obrigação de indenizar o dano Art. 63, CPP e 475-N, II,
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres 1-) Responsabilidade Civil: a) Objetiva: Esta responsabilidade diz respeito a não necessidade de comprovação de culpa,
Leia maisResponsabilidade Civil. Paula Ferraz 2017
Responsabilidade Civil Paula Ferraz 2017 O que é Responsabilidade Civil? O fundamento legal dessa obrigação encontra-se amparado no Novo Código Civil Brasileiro Lei n.º 10.406 de 10/01/2012, vigente a
Leia maisAula 15 Dos Atos Ilícitos: Por Marcelo Câmara
Aula 15 Dos Atos Ilícitos: Por Marcelo Câmara Introdução: A responsabilidade civil surge pela prática de um ato ilícito que é o conjunto de pressupostos da responsabilidade civil. Surge assim, a responsabilidade
Leia maisII - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA. Nexo causal
II - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA Pressupostos da responsabilidade civil extracontratual (CC/02, art. 186) Conduta culposa Nexo causal Dano 1. A conduta - Conduta é gênero, de que são espécies:
Leia maisDireito Civil. Atos Jurídicos. Professora Tatiana Marcello.
Direito Civil Atos Jurídicos Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Aula Civil XX LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 Institui o Código Civil. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Aula n. 79. Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Tema: SANGUE CONTAMINADO - RESPONSABILIDADE CIVIL
Aula n. 79 Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Tema: SANGUE CONTAMINADO - RESPONSABILIDADE CIVIL 1 Controle da qualidade do sangue Hospitais, clínicas e médicos hematologistas respondem civilmente
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDE CIVIL DOS ENFERMEIROS
RESPONSABILIDE CIVIL DOS ENFERMEIROS Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Aula n. 19 Módulo Responsabilidade Civil na Saúde 1 Atividade profissional dos enfermeiros (Lei n. 7.498/86, regulamentada
Leia maisILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES
ILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Ilicitude ou antijuridicidade? Conceito. Há doutrina ensinando que os termos são sinônimos. Ocorre que o CP apenas fala em ilicitude. Isto se dá, pois o FT é um
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Responsabilidade objetiva do Estado Elaine Rodrigues de Paula Reis A responsabilidade do Poder Público não existirá ou será atenuada quanto a conduta da Administração Pública não
Leia maisRESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA www.trilhante.com.br 1 RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. Responsabilidade da Administração Pública Quando a administração pública é responsável juridicamente?
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil do Estado. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes
DIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil do Estado Prof. Luís Gustavo Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes Periscope: @ProfLuisGustavo RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO (CF, art. 37) 6º - As pessoas
Leia maisINICIAÇÃO AO DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE
INICIAÇÃO AO DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE AÇÕES JUDICIAIS NA ÁREA DA SAÚDE PROGRAMA DO CURSO DE HOJE 1. Conceito de erro médico 2. Requisitos caracterizados do erro médico 3. Elementos da responsabilidade
Leia maisENCONTRO 04. Ocorrência de ato ilícito. Que este ato tenha causado dano à alguém
ENCONTRO 04 1.4. Imputabilidade - A responsabilidade decorre apenas da conduta? - A reprovabilidade depende da capacidade psíquica de entendimento do agente? (Sim. - Que significa imputar? - Há como responsabilizar
Leia maisProfessor Me. Vitor Monacelli Fachinetti Júnior Professor Me. Walter Vechiato Júnior
RESPONSABILIDADE DO ENGENHEIRO CRIMINAL E CIVIL Professor Me. Vitor Monacelli Fachinetti Júnior Professor Me. Walter Vechiato Júnior RESPONSABILIDADE CRIMINAL" DOLO E CULPA responsabilidade do engenheiro,
Leia maisé a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de
é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual do Estado. I irresponsabilidade
Leia maisConceito. obrigação tanto crédito como débito
OBRIGAÇÕES Conceito Obrigação é o vínculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação. (CRG) obrigação tanto crédito
Leia maisDO SENTIDO DA EXPRESSÃO CULPA NO ART 929 DO CC 1
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO - DEPARTAMENTO DE DIREITO CIVIL DISCIPLINA: Responsabilidade Civil Extracontratual: fundamentos, funções e elementos (DCV 5948)
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DENTISTAS
RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DENTISTAS Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde - Módulo I - Aula n. 21 1 A obrigação do dentista é de resultado e de meio. Exemplo de obrigação de resultado: colocação
Leia maisDIREITO E JORNALISMO RESPONSABILIDADE CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. A palavra responsabilidade deve ser entendida como restituição ou compensação de algo que foi retirado
Leia maisAULA 08: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. Professor Thiago Gomes
AULA 08: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Professor Thiago Gomes Considerações Preliminares Obrigação de reparar danos patrimoniais em decorrência de atos de agentes públicos causados a terceiros Exaure-se
Leia maisResponsabilidade Civil. Prof. Antonio Carlos Morato
Responsabilidade Civil Prof. Antonio Carlos Morato Classificação da Culpa Classificação da culpa 1 classificação quanto ao agente: Direta da pessoa imputada (ato próprio) Indireta se é ato de terceiro,
Leia mais16/9/2010. UNESP Biologia Marinha Gerenciamento Costeiro LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
UNESP Biologia Marinha Gerenciamento Costeiro LEGISLAÇÃO AMBIENTAL AULA 3 A RESPONSABILIDADE DO INFRATOR AMBIENTAL NO ÂMBITO CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVO I- INTRODUÇÃO ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO- HOSPITALAR E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO- HOSPITALAR E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Aula patrocinada pela Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde e pela Pós- Graduação em Direito do Consumidor 1 Conceito de
Leia maisI - RESPONSABILIDADE CIVIL
I - RESPONSABILIDADE CIVIL A Ordem Jurídica protege o lícito e reprime o ilícito, para atingir o desiderato estabelece deveres jurídicos (dar, fazer, não-fazer), por exigência da convivência social. A
Leia maisConteúdo Edital PMGO
Direito Penal Parte Geral Professor Samuel Silva Conteúdo Edital PMGO 1. Princípios constitucionais do Direito Penal. 2. A lei penal no tempo. A lei penal no espaço. Interpretação da lei penal. 3. Infração
Leia maisDIREITO PENAL MILITAR
DIREITO PENAL MILITAR Parte 7 Prof. Pablo Cruz Estado de Necessidade Estado de Necessidade Justificante Diz o CPM: Estado de necessidade, como excludente do crime Estado de Necessidade Exculpante Diz o
Leia maisSUMÁRIO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
SUMÁRIO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 1. A RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL E O CÓDIGO CIVIL DE 2002 CONCEITOS INICIAIS 1.1 O conceito de obrigação e seus elementos constitutivos 1.1.1 Elementos subjetivos da obrigação
Leia maisResponsabilidade Civil. Prof. Antonio Carlos Morato
Responsabilidade Civil Prof. Antonio Carlos Morato Dano Estético Dano à imagem / Dano Estético (art. 5o, V e X da CF) Imagem-retrato e Imagem-Atributo V - é assegurado o direito de resposta, proporcional
Leia maisO artigo 937 é importante e muito aplicado nas hipóteses de responsabilidade civil nas incorporações imobiliárias.
Turma e Ano: Responsabilidade Civil/2016 Matéria / Aula: Responsabilidade Civil/Aula 010 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitor: Amana Iquiene da Cunha Silva Aula 10 II) Temas específicos 2) Responsabilidade
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA
AULA 03 RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA Responsabilidade objetiva: não se verifica a existência de culpa do responsável, mas que o dano foi proveniente de ato ilícito. (Art. 14 do CDC) Responsabilidade subjetiva:
Leia maisAula 08. 5) Teorias da responsabilidade civil. 1) Teoria da culpa (responsabilidade civil subjetiva)
Turma e Ano: Responsabilidade Civil/2016 Matéria / Aula: Responsabilidade Civil: Aula 08 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitor: Amana Iquiene da Cunha Silva Aula 08 5) Teorias da responsabilidade
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL 3 DIOGO DE CALASANS MELO ANDRADE. Graduado e pós-graduado em Direito Civil pela UNIT. Mestre em Direito pela UFS. Doutorando em direito pela Mackenzie. Professor universitário. Professor
Leia maisResponsabilidade civil do empreiteiro e do projetista. Mario Rui Feliciani
civil do empreiteiro e do projetista Mario Rui Feliciani Este, que pode parecer um tema de pouca importância, é na verdade tema que envolve vários conceitos fundamentais de direito: O primeiro artigo de
Leia maisResponsabilidade civil do empreiteiro e do projetista
civil do empreiteiro e do projetista Mario Rui Feliciani Este, que pode parecer um tema de pouca importância, é na verdade tema que envolve vários conceitos fundamentais de direito: 1 O primeiro artigo
Leia maisGEORGIOS ALEXANDRIDIS
GEORGIOS ALEXANDRIDIS Leiloeiro Oficial do Estado de São Paulo e Advogado Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2016) Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2008) Especialista
Leia maisEspécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha)
TEORIA DO DELITO Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) b) Critério Bipartido ( Alemanha, Itália) Espécies
Leia maisDireito Civil IV. Faculdade de Direito da UFMG Ana Clara Pereira Oliveira Professor(a): Edgar Marx 2015/2º - Diurno
Responsabilidade Civil Faculdade de Direito da UFMG Ana Clara Pereira Oliveira Professor(a): Edgar Marx 2015/2º - Diurno 1) Teoria geral da Responsabilidade Civil 1.1) Ilícito e Responsabilidade Civil:
Leia maisOS ATOS ILÍCITOS E A RESPONSABILIDADE CIVIL
Universidade de Brasília UnB - Faculdade de Direito Disciplina: Teoria Geral do Direito Privado Professora: Ana Frazão OS ATOS ILÍCITOS E A RESPONSABILIDADE CIVIL A construção do sistema da responsabilidade
Leia maisCRIME = FT + A + C AULA 16. Vamos agora dar prosseguimento, já que falamos do primeiro elemento que foi
Turma e Ano: Master A (2015) 13/05/2015 Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 16 Professor: Marcelo Uzeda de Farias Monitor: Alexandre Paiol AULA 16 CONTEÚDO DA AULA: - Ilicitude, exclusão de ilicitude
Leia mais6 RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DA COISA E DO ANIMAL
Trata-se da responsabilidade da pessoa que detém o poder de comando de coisas e animais causadores de danos à esfera jurídica de outrem (GAGLIANO, PAMPLONA FILHO, 2010, p. 211) Só há interesse jurídico
Leia maisResponsabilidade Civil e Criminal de Envolvidos nos Projetos, Execuções e Manutenções das Instalações de Detecção, Prevenção e Combate a Incêndio
Responsabilidade Civil e Criminal de Envolvidos nos Projetos, Execuções e Manutenções das Instalações de Detecção, Prevenção e Combate a Incêndio 3º Fórum Nacional de Detecção, Prevenção e Combate a Incêndio
Leia maisResponsabilidade civil do Estado
Responsabilidade civil do Estado Responsabilidade civil Conduta Dano Nexo de causalidade Dolo/Culpa Para configurar a responsabilidade civil essencialmente deve-se demonstrar QUATRO COISAS: 1 - CONDUTA
Leia maisAção civil ex delicto
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Ação civil ex delicto Gustavo Badaró aula de 02.08.2016 1. Noções Gerais PLANO DA AULA 2. Formas de satisfação do dano causado pelo crime 3. Sistemas de
Leia maisAula nº. 96. A teoria subjetiva não morre com a criação da teoria objetiva, ainda sendo encontrada no direito pátrio concomitantemente com a esta.
Curso/Disciplina : Direito Administrativo Aula : Teoria Subjetiva Professor(a) : Luiz Jungstedt Monitor(a) : Danilo Barboza de Almeida Aula nº. 96 RESPONSABILIDADE DO ESTADO TEORIA SUBJETIVA A teoria subjetiva
Leia maisdano Ação (Ato comissivo) Lícito ou Ilícito O fundamento é o princípio da IGUALDADE ou da ISONOMIA
dano Ação (Ato comissivo) Lícito ou Ilícito O fundamento é o princípio da IGUALDADE ou da ISONOMIA dano Omissão (Ato omissivo) Ilícito dano Dano Material ou Moral dano Conduta Dolosa ou Culposa Com intenção
Leia maisEspelho Administrativo Peça
Espelho Administrativo Peça A medida judicial a ser proposta é uma ação de responsabilidade civil / ação indenizatória pelo rito ordinário em face da União Federal, tendo em vista o dano sofrido por João
Leia maisESOCIAL ASPECTOS E FUNDAMENTOS ROQUE DE CAMARGO JÚNIOR AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO
ESOCIAL ASPECTOS E FUNDAMENTOS ROQUE DE CAMARGO JÚNIOR AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO O QUE É O esocial????? A QUEM CABE FISCALIZAR EMPREGADOR (PODER DIRETIVO NÃO É SÓ PUNITIVO) AUDITORIA-FISCAL DO TRABALHO
Leia maisAula nº. 64. Vamos começar pelos contratos presentes no Código Civil, que costumam aparecer em questões de direito empresarial.
Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo Aula: Contrato de Comissão Aula 64 Professor(a): Priscilla Menezes Monitor(a): Kyzzy Souza Aula nº. 64 Vamos começar pelos contratos presentes no Código Civil,
Leia maisDA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal
DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO CONCEITO DE CRIME Conceito analítico de crime:
Leia maisDireito Penal. Dos Crimes Militares. Professor Fidel Ribeiro.
Direito Penal Dos Crimes Militares Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal DOS CRIMES MILITARES CONCEITOS DE CRIME www.acasadoconcurseiro.com.br 3 CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME
Leia maisDIREITO DO TRABALHO. Remuneração e Salário. Dano moral e indenização. Parte I. Prof. Cláudio Freitas
DIREITO DO TRABALHO Remuneração e Salário Dano moral e indenização. Parte I Prof. Cláudio Freitas Dano Moral e indenização - O dever primário: neminem laedere. - O dever secundário: responsabilização -
Leia maisA)Dolo direto ou determinado: quando o agente visa certo e determinado resultado.
CRIME DOLOSO Conceito: considera-se doloso o crime quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Na primeira hipótese temos, o dolo direto e, na segunda, o dolo eventual. No dolo direto,
Leia maisLEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO
LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO Dano Moral / Assédio Moral Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado Especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho,
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL NO DANO ESTÉTICO DECORRENTE DO ERRO MÉDICO
RESPONSABILIDADE CIVIL NO DANO ESTÉTICO DECORRENTE DO ERRO MÉDICO MARDEGAN, B. R. do N. 1 Resumo: Com o aumento da demanda pelas cirurgias plásticas, os casos de danos causados por elas também aumentaram.
Leia maisDireito Civil Questões Aula 7 Profª Patrícia Strauss
Analista do MPU Apoio Jurídico Direito Civil Questões Aula 7 Profª Patrícia Strauss Questões RESPONSABILIDADE CIVIL 96. (2016 FCC Prefeitura de Campinas-SP Procurador) Marcel abalroou o veículo de Henrique,
Leia maisA DIFERENCIAÇÃO ENTRE DOLO EVENTUAL E CULPA CONSCIENTE.
A DIFERENCIAÇÃO ENTRE DOLO EVENTUAL E CULPA CONSCIENTE. Marcelo Augusto de Freitas Graduando em Direito / UNILAGO Luiz Fernando Volpe Pós Graduação em Direito Público e Mestrando em Direito Teoria Geral
Leia maisDA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS
DA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS Responsabilidade Civil Dever jurídico de indenizar o dano, tanto moral quanto material, imposto àquele que o causou desfazendo,
Leia maisResponsabilidade Internacional do Estado
Responsabilidade Internacional do Estado Profª. Alice Rocha 1. Noção geral Representa a obrigação de cumprir com os compromissos internacionalmente assumidos e, ainda, o dever de não causar dano. OU SEJA
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL: EVOLUÇÃO, ESPÉCIE E EFEITOS
RESPONSABILIDADE CIVIL: EVOLUÇÃO, ESPÉCIE E EFEITOS Henrique Kuniyoshi MATSUNO 1 RESUMO: O presente trabalho busca estudar todos os institutos que integram a responsabilidade civil. Ao longo do texto será
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO. Responsabilidade Civil da Administração Pública. Prof.ª Tatiana Marcello
DIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil da Administração Pública Prof.ª Tatiana Marcello Responsabilidade Civil da Administração A responsabilidade civil tem origem no Direito Civil. É a obrigação
Leia maisExercício da Medicina e Direito Penal
Exercício da Medicina e Direito Penal Prof. Dr. Alexandre Wunderlich Disciplina de Bioética, Medicina e Direito/PPGCM-UFRGS HCPA, 10 de agosto de 2016. Direito Penal Clássico Direito Penal na Sociedade
Leia maisENUNCIADOS SELECIONADOS DAS JORNADAS DE DIREITO CIVIL DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL
ENUNCIADOS SELECIONADOS DAS JORNADAS DE DIREITO CIVIL DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL I Jornada de Direito Civil, promovida pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho
Leia maisLEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Daniel Freire e Almeida RESPONSABILIDADE CIVIL Existindo um dano ambiental por um poluidor. Provando-se o nexo de causalidade, que liga o Dano ao Poluidor. Gera a Obrigação de reparar
Leia maisEste Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.
Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. PLANO DE CURSO - 2010/01 DISCIPLINA: DIREITO III PROFESSOR: ALEXANDRE DALLA BERNARDINA TURMA: 4EN UNIDADES CONTEÚDOS
Leia maisDireito Administrativo
Direito Administrativo Responsabilidade Civil Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade Civil da Administração A responsabilidade
Leia maisDireito Civil II Direito das Obrigações
Direito Civil II Direito das Obrigações Elementos Constitutivos das Obrigações 2 Elementos Constitutivos das Obrigações Elemento Subjetivo Vimos que uma relação obrigacional possui sempre os mesmos elementos,
Leia maisDANO MORAL. ERRO MÉDICO - AÇÃO JUDICIAL EM FACE DO ESTADO Aula n. 29 Módulo Saúde Pública Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde
DANO MORAL ERRO MÉDICO - AÇÃO JUDICIAL EM FACE DO ESTADO Aula n. 29 Módulo Saúde Pública Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde CASO JURÍDICO Ação proposta em face do Estado de São Paulo em que se
Leia mais1) RESPONSABILIDADE CIVIL - INTRODUÇÃO:
1 PONTO 1: Responsabilidade Civil introdução PONTO 2: Pressupostos da responsabilidade civil 1) RESPONSABILIDADE CIVIL - INTRODUÇÃO: A expressão responsabilidade significa arcar com as consequências, significa
Leia maisAula 5. Direito básico à segurança
Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 05 Professor (a): Samuel Cortês Monitor (a): Caroline Gama Aula 5 Direito básico à segurança Os consumidores têm o direito
Leia maisResponsabilidade Civil. Prof. Antonio Carlos Morato
Responsabilidade Civil Prof. Antonio Carlos Morato Classificação da Culpa Classificação da culpa 1 classificação quanto ao agente: Direta da pessoa imputada (ato próprio) Indireta se é ato de terceiro,
Leia maisO QUE É O DEVER DE REPARAR O DANO. RESPONSABILIDADE CIVIL? A RESPONSABILIDADE CIVIL NADA MAIS É SENÃO:
UM PORTAL DA ACESSE O QUE É RESPONSABILIDADE CIVIL? A RESPONSABILIDADE CIVIL NADA MAIS É SENÃO: O DEVER DE REPARAR O DANO. POR QUE DIVULGAR ESTE TIPO DE INFORMAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS DA CONTABILIDADE? PREVENÇÃO
Leia maisDIREITO CIVIL IV PROF. LUCIANA BERLINI
DIREITO CIVIL IV PROF. LUCIANA BERLINI luciana@berlini.com.br 19/10/2012 Bibliografia Rui Stocco Pablo Stolze Sérgio Cavalieri Avaliações 1ª prova 30-11-2012 40 pontos Prova final 14-12-2012 30 pontos
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DOS FABRICANTES E DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA DECORRENTE DE ACIDENTE DE
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DOS FABRICANTES E DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO DEFINIÇÕES DE RESPONSABILIDADE A responsabilidade
Leia maisRodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS. Direito Civil. Responsabilidade Civil. Volume
Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS Direito Civil D Volume 4 Civil www.rodrigoandrade.pro.br Versão 3.0 2018.1 Rodrigo Andrade de Almeida www.rodrigoandrade.pro.br www.direitolevadoaserio.com.br
Leia maisACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO
ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO Conceitua-se o Acidente de Trabalho como o acidente que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, mesmo não sendo a causa única, que provoque lesão corporal
Leia maisTIPOS CULPOSOS. Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível.
TIPOS CULPOSOS Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível. Tipicidade a tipicidade do crime culposo decorre da realização
Leia maisTipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei
LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Elan Marcos de Matos TEIXEIRA 1 Priscila Moreira MARCONDES 2 Victor Henrique Hipólito SCHWANTES 3 Fernando do Rego Barros FILHO 4 Em principio o direito
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL I. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR 1.Responsabilidade Subjetiva e Objetiva Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo
Leia maisTEORIA DO DELITO parte 02
TEORIA DO DELITO parte 02 Resultado Desistência voluntária Art. 15 do CP Arrependimento eficaz Art. 15 do CP Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR Infrações Penais Prof. Francisco Saint Clair Neto O Código de Defesa do Consumidor tipificou como infração penal contra as relações de consumo os Artigos 63 a 74, sendo certo que
Leia maisRESPONSABILIDADES. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dos Códigos Penal e Civil.
Quando se fala em responsabilidades somos remetidos às leis, códigos e normas às quais nos servem de orientação e nos obriga a cumpri-las. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras
Leia maisFicha de unidade curricular. Curso de Direito (Licenciatura) 2017/2018
Unidade curricular Direito das Obrigações I (1.º semestre, 2.º ano, turma A) Ficha de unidade curricular Curso de Direito (Licenciatura) 2017/2018 Docente responsável e respetiva carga letiva na unidade
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO O paciente que procura um cirurgião plástico não o faz por necessidade, mas tão somente busca melhorar sua aparência não podendo, por óbvio, tê-la piorada.
Leia maisCEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal Teoria do Crime. Período
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Teoria do Crime Promotor de Justiça Período 2010 2016 1) COMISSÃO EXAMINADORA PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE SP (2015) Após a leitura dos enunciados abaixo, assinale a alternativa
Leia maisContratos Responsabilidade Civil I - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS
I - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 1. Preliminares (Princípios Contratatuais) O Direito Civil, em sua teoria contemporânea dos contratos, baseia-se em: autonomia privada, boa-fé, justiça contratual, função
Leia mais1 - Conceito de Crime
1 - Conceito de Crime A doutrina do Direito Penal tem procurado definir o ilícito penal sob três aspectos diversos. Atendendo-se ao Aspecto Externo, puramente nominal do fato, obtém-se um Conceito Formal;
Leia maisDOS FATOS JURÍDICOS. FATO JURÍDICO = é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que seja fato ilícito.
DOS FATOS JURÍDICOS CICLO VITAL: O direito nasce, desenvolve-se e extingue-se. Essas fases ou os chamados momentos decorrem de fatos, denominados de fatos jurídicos, exatamente por produzirem efeitos jurídicos.
Leia maisDUCTOR ONLINE DIREITO PENAL
ONLINE CONCURSO PARA CARTÓRIOS EXTRAJUDICIAIS DIREITO PENAL DO (CP, artigos 13 a 25) O QUE É? Conceito analítico ANTIJURÍDICO ou ILÍCITO CULPÁVEL TIPICIDADE ANTIJURIDICIDADE ou ILICITUDE CULPABILIDADE
Leia maisLEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO
LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO Dano Moral / Assédio Moral Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO Aquele que procura um cirurgião plástico não o faz por necessidade, mas tão somente busca melhorar sua aparência não podendo, por óbvio, tê-la
Leia maisATOS UNILATERAIS (Prof. Laryssa Cesar)
ATOS UNILATERAIS 1. CONCEITO: manifestações volitivas unilaterais PROMESSA DE RECOMPENSA GESTAO DE NEGÓCIOS ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA PAGAMENTO INDEVIDO ART. 854 Art. 861 Art. 884 Art. 876 Obrigação instituída
Leia maisDireito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase Iter Criminis Período 2004-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO. Responsabilidade Civil da Administração Pública. Prof.ª Tatiana Marcello
DIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil da Administração Pública Prof.ª Tatiana Marcello Responsabilidade Civil da Administração A responsabilidade civil tem origem no Direito Civil. É a obrigação
Leia maisAula 08. Agora serão apresentadas as questões complementares às autarquias.
Curso/Disciplina: Direito Administrativo / 2017 Aula: Autarquia e Fundação Pública / Aula 08 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Kelly Silva Aula 08 Agora serão apresentadas as questões complementares
Leia mais