MEDIÇÃO DE VAZÃO: CONCEITOS E MÉTODOS DE MEDIDAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MEDIÇÃO DE VAZÃO: CONCEITOS E MÉTODOS DE MEDIDAS"

Transcrição

1 1 Artigo apresentado na disciplina Engenharia de Automação de Processos Industriais II do Curso de Engenharia de Produção da Universidade do Estado de Minas - Campus Divinópolis MEDIÇÃO DE VAZÃO: CONCEITOS E MÉTODOS DE MEDIDAS Alessandro Felipe Araújo 1 Antônio Márcio de Sousa Júnior 2 Indianara Luzia Silva 3 Jussara Alves da Silva 4 Renata Fonseca Honório 5 RonaraLenoir Rodrigues 6 Thiago Nunes Lemos 7 RESUMO Este artigo tem a finalidade de descrever os conceitos, métodos e medidas do sistema de medição de vazão convencionais e especiais. As aplicações são inúmeras, indo desde aplicações simples como a medição de vazão de água em estações de tratamento e residências, até medição de gases industriais e combustíveis, passando por medições mais complexas. As aplicações bem como a escolha correta de um determinado instrumento para medição de vazão dependem de vários fatores, os quais aqui serão apresentados. Palavras-chave: Medição, Vazão. FLOW MEASUREMENT: CONCEPTS AND MEASURES METHODS ABSTRACT This article has the purpose to describe the concepts, methods and measures of conventional and special flow measurement system. The applications are numerous, ranging from simple applications like the measurement of water flow in treatment stations and residences, up to industrial measurement and combustible gases, passing through more complex measurements. Applications and the correct choice of a particular instrument for flow measurement depends on various factors, which will be presented here. Keywords: Measurement, Flow rate. ¹ Graduando em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. alessandro2107@hotmail.com ² Graduando em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. juninhodjsousa@hotmail.com ³ Graduanda em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. indianara.09@hotmaiol.com 4 Graduanda em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. ajussara42@yahoo.com.br 5 Graduanda em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. renatafonsecahonorio@yahoo.com.br 6 Graduanda em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. ronara.lenoir@hotmail.com 7 Graduando em Engenharia de Produção - Universidade do Estado de Minas Gerais. nunes_lemos@hotmail.com

2 2 Introdução A vazão é a terceira grandeza mais medida nos processos industriais. Nas operações realizadas é muito importante efetuar a medição e o controle da quantidade de fluxo de líquidos, gases e até sólidos granulados, não só para fins contábeis, como também para a verificação do rendimento do processo. Estão disponíveis no mercado diversas tecnologias de medição de vazão cada uma com sua aplicação adequada conforme a realidade imposta pelo processo. A escolha correta de um determinado instrumento para medição de vazão depende de vários fatores. Dentre estes, destaca-se: A exatidão desejada para a medição; O conhecimento do tipo de fluido (líquido, gás, vapor) e suas propriedades, bem como as características de escoamento; A condutividade elétrica, transparência, etc.; As condições termodinâmicas: por exemplo, níveis de pressão e temperatura nos quais o medidor deve atuar; O espaço físico disponível; O custo. 1Definição de vazão A medição de vazão de fluidos sempre esteve presente em nosso dia a dia, como exemplo o hidrômetro das residências, o marcador de uma bomba de combustível nos veículos, etc. Os medidores de vazão são fundamentais estratégica e economicamente nos processos industriais, pois, sãoutilizados para o controle do processo, análise e garantia de qualidade, produtividade; segurança; análise de eficiência,perdas e rendimento; balanço de massa, balanço de energia; transações comerciais, medições contábeis, etc. A vazão pode ser definida como sendo a quantidade volumétrica ou mássica de um fluido que escoa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo. 2Vazão Volumétrica É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de uma seção em um intervalo de tempo considerado. É representado pela letra Q, ou por Qv, e expressa pela seguinte equação: Onde: V = volume t = tempo As unidades de vazão volumétricas mais utilizadas são: m³/s, m³/h, l/h, l/min, GPM (galão por minuto). Na medição de vazão volumétrica é importante referenciar as condições básicas de pressão e temperatura, principalmente para gases e vapor, pois o volume de uma substância depende da pressão e da temperatura a que está submetido. 3Vazão Mássica É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que atravessa a seção de uma tubulação por unidade de tempo. É representada pela letra Qm e expressa pela seguinte

3 3 equação: Onde: m = massa t = tempo As unidades de vazão mássicas mais utilizadas são: kg/s, kg/h, T/h e Lb/h. 4 Conceitos físicos básicos para medição de vazão Calor Específico Define-se calor específico como o quociente da quantidade infinitesimal de calor fornecido a uma unidade de massa de uma substância pela variação infinitesimal de temperatura resultante deste aquecimento. Viscosidade É definida como sendo a resistência ao escoamento de um fluido em um duto qualquer. Esta resistência provocará uma perda de carga adicional que deverá ser considerada na medição de vazão. Número de Reynolds Número adimensional utilizado para determinar se o escoamento se processa em regime laminar ou turbulento. Sua determinação é importante como parâmetro modificador do coeficiente de descarga e representado por Re.Se Re > 2.320, o fluxo é turbulento, caso contrário é sempre laminar. Nas medições de vazão na indústria, o regime de escoamento é na maioria dos casos turbulento com Re > Onde: v = velocidade (m/s) D = diâmetro do duto (m) ν = viscosidade cinemática (m²/s) Distribuição de velocidade em um duto Em regime de escoamento no interior de um duto, a velocidade não será a mesma em todos os pontos. Será máxima no ponto central do duto e mínima na parede do duto. Tipos de Escoamento Regime Laminar: se caracteriza por um escoamento em camadas planas ou concêntricas, dependendo da forma do duto, sem passagens das partículas do fluido de uma camada para outra e sem variação de velocidade, para determinada vazão. Regime Turbulento: se caracteriza por uma mistura intensa do líquido e oscilações de velocidade e pressão. O movimento das partículas é desordenado e sem trajetória definida. 5 Tipos de medidores de vazão Existem três tipos fundamentais de medidores de vazão: indiretos, diretos e especiais, como podem ser visto na Figura 1. Neste artigo vamos abordar especificamente o medidor de vazão indireto de placa de orifício,o medidor direto do tipo turbina e alguns medidores especiais: o vortex, o ultrassônico e o coriolis.

4 4 Figura 1. Classificação dos tipos de medidores de vazão. 6Medidor de vazão por placa de orifício Atualmente, há inúmeras tecnologias para medição de vazão no mercado, mas sem dúvida, o medidor com placa de orifício ainda é o mais usado pelo seu baixo custo associado ao grande conhecimento acumulado de décadas de aplicação. Isso significa, entre outras coisas, que todo profissional de Automação ligado ao Controle de Processos pode eventualmente se deparar com um medidor desse tipo. É então conveniente conhecer seus princípios básicos de funcionamento. Além disso, ao longo de várias décadas o medidor com placa de orifício vem sendo aperfeiçoado para melhorar seu range, precisão e robustez. A placa de Orifício é um trecho de tubulação com uma restrição que cria uma queda de pressão no fluido sendo escoado. Um bocal ou tubo de Venturi também são exemplos de restrições que podem ser usadas. Entretanto, a placa fina com orifício central é o tipo de restrição mais empregado. Para usar qualquer tipo de restrição é necessário primeiro calibrá-la empiricamente. Isso significa que é preciso montar diferentes tipos de placas, passar por elas um volume conhecido e verificar qual a leitura do medidor, de forma a ajustar o medidor de acordo com sua geometria e também com as características do produto medido (gás, líquido ou vapor). A seguir, na Figura 2, os tipos mais comuns encontrados. Funcionamento À medida que o fluido se aproxima da placa há um ligeiro aumento na pressão, e depois há uma súbita queda após a passagem pelo orifício. A pressão continua a cair até

5 5 Figura 3. Tipos de placa de orifício mais comuns. atingir um ponto de pressão mínimo chamado vena contracta. É quando a pressão começa a subir novamente até atingir a pressão máxima após a placa. Essa pressão será sempre menor que a pressão antes da placa. A diferença entre elas é chamada de perda de carga e é importante para dimensionar bombas e outros elementos da tubulação, o que também significa energia perdida devido à restrição imposta na linha pela placa. Quando passa pelo orifício, a redução da pressão é resultado do aumento em sua velocidade passando pela área reduzida. O fluido escoando através da área da tubulação tende a querer passar pelo orifício que possui área menor. Dessa forma o fluido é acelerado, o que causa a queda de pressão. Figura 2. Perfil genérico de pressão em trecho de medição com placa de orifício. 7 Medidor de vazão tipo turbina O medidor de vazão tipo turbina possui hoje uma tecnologia consagrada nas diversas aplicações para medição de vazão para líquidos e gases, principalmente onde são requeridos precisão, confiabilidade e robustez, como também a melhor relação custo benefício. As

6 6 características principais são: utilização em processos industriais, laboratórios, exatidão melhor do que 0,5% para líquidos e 1% para gases, vazões de 0,08 a m /h para líquidos e de 0,5 a m /h para gases. Conexões para processo tipo flangeadas, rosqueadas ou sanitárias, tempo de resposta baixo. Funcionamento O medidor de vazão tipo turbina consiste basicamente de um rotor, montado entre buchas em um eixo, que gira a uma velocidade proporcional à velocidade do fluido dentro do corpo do medidor. Um sensor eletromagnético (pick-up) detecta a velocidade de giro do rotor gerando um trem de pulsos que serão transmitidos para um indicador eletrônico que fornecerá uma leitura em vazão instantânea e totalização nas unidades de engenharia ou transmitindo um sinal analógico de 4 a 20 ma. Aplicabilidade Bateladas em processos industriais, processos de mistura de líquidos ou gases, automatização em processos e envasamento, medição de consumo de combustíveis líquidos ou gasosos.nas indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas, refinarias, papeleiras, saneamento básico, tratamento e distribuição de água, alimentícia, geradoras de energia elétrica, distribuidoras de combustíveis, postos de abastecimentos de gás veicular, etc. Seleção do mancal O mancal é uma escolha importante, quando tratar de gás o mancal tipo rolamento é o indicado. O material de fabricação do rolamento é o aço inox 440C. Para líquidos, a escolha deve ser baseada levando-se em consideração a precisão necessária, a durabilidade, a compatibilidade química e o custo. Para líquidos não lubrificantes o tipo bucha é o mais indicado. O material empregado para fabricação da bucha é normalmente carbeto de tungstênio, que apresenta uma durabilidade e compatibilidade a corrosão excelente para maioria dos produtos. Para líquidos lubrificantes a escolha certa é o tipo rolamento, pois além de serem mais econômicos, são também mais precisos. Figura 4. Modelo de medidor de vazão tipo turbina. Figura 5. Imagem interna do medidor de vazão tipo turbina. 8Medidor de vortex O medidor vortex tem se destacado frente a outras tecnologias tradicionais como uma solução para diversas aplicações industriais. Medição confiável, alarmes e diagnósticos e robustez na operação elevam as informações e facilita a tomada de decisão para operação, manutenção e otimização do controle do processo e produção.

7 7 Os avanços tecnológicos em instrumentação e a importância da confiabilidade metrológica, somados à necessidade de garantia da eficiência das instalações industriais para atender às crescentes necessidades do usuário final, estão mudando rapidamente o posicionamento do medidor vortex. A medição de vazão de utilidades como água, álcool, entre outros líquidos; ar comprimido, nitrogênio, oxigênio, gás natural, vapor, e outros insumos industriais para fins de balanço material e/ou energético, controle do processo e produção, justifica a crescente aplicação deste medidor, que tem como grandes vantagens a exatidão, alta precisão, medição de vazão linear de líquidos com baixa viscosidade, gases e vapor. Aplicações com temperaturas entre C e C; preço competitivo de aquisição/instalação, operação e manutenção; substituição de medidores tradicionais com melhor custo/benefício e desempenho complementam os diferenciais deste medidor. Funcionamento Quando um fluido passa por um obstáculo são formadas camadas limítrofes de fluido lento ao longo das superfícies externas do corpo. Se o obstáculo possui cantos vivos, a vazão não pode seguir os seus contornos no lado a jusante e o fluido se separa em camadas, formando vórtices na área de baixa pressão atrás do obstáculo. Os vórtices alternados são formados nos lados do corpo como mostra a figura abaixo. A freqüência dos vórtices é diretamente proporcional à velocidade do fluido, assim fornecendo a base de funcionamento do medidor. Exaustivas experiências têm demonstrado que o número de Strouhal (St) é constante para uma ampla faixa de número de Reynolds (Re), particularmente para a seção transversal trapeizodal de 75 de acordo com a Figura 2. Os medidores vórtex têm um obstáculo que se opõe ao avanço do fluido. As técnicas utilizadas para determinação da freqüência dos vórtices são as do anemômetro de fio quente, do ultrassom, da variação da pressão local, dos transdutores piezoelétricos, entre outros. Ao lado, na Figura 3, apresentamos o medidor vortex com sensores tipo piezoelétricos, e o obstáculo (schedder bar) posicionado dentro do tubo perpendicularmente ao sentido de escoamento do fluido. O medidor consiste basicamente de dois sensores, neste caso, piezoelétricos. O fluido quando atinge o obstáculo se divide formando os vórtices de forma alternada conforme abaixo. Os vórtices Figura 6. Geração de vórtices num obstáculo de formato trapezoidal. Figura 7. Vista interna do medidor. alternadamente criam um diferencial de pressão na barra, onde os sensores piezoelétricos irão gerar um sinal elétrico proporcionalmente ao esforço mecânico alternado que os vórtices impõem ao obstáculo. O obstáculo com os sensores sofrem influência da região de alta pressão antes da formação dos vórtices e da região de baixa pressão logo após a formação dos vórtices. A barra possui um pequeno grau de liberdade de movimento, permitindo assim o micro deslocamento, transmitindo o movimento para os sensores através dos esforços mecânicos impostos aos mesmos. Os sensores convertem o stress mecânico em pulsos elétricos para quantificar a frequência dos vórtices. Independente da técnica utilizada, vibrações na tubulação ou ruídos gerados pelo próprio fluido em escoamento podem afetar de forma imprevisível o sinal gerado pelos sensores, o que obriga serem previstos meios de eliminação ou minimização de tais ruídos e vibrações através de técnicas sofisticadas de processamento de sinal. Através do

8 8 tratamento digital dos pulsos elétricos dos sensores, determina-se a frequência dos vórtices e infere-se a velocidade. Uma vez obtida à velocidade pela correlação do NSt, multiplica-se pela área do tubo medidor para se obter a vazão volumétrica. Para garantir melhor exatidão e estabilidade, elimina-se ruídos de vazão utilizando processamento de sinal digital que permite através de filtragens de bandas e circuito comparador incorporado (schimitt trigger), tratar o sinal dos sensores e obter a real medição de vazão livre de ruídos. Com recursos de diagnósticos avançados, o medidor vórtex possibilita obter informações da vibração da tubulação e fazer uma avaliação sobre ruídos de vazão anormais. Estas indicações preliminares com alarmes e diagnósticos tornam mais fácil o trabalho e as tomadas de decisão para fins de manutenção. Figura 9. Sensores do medidor Vórtex. Figura 8. Filtragem do sinal. 9Medidores de vazão ultrassônicos Os medidores de vazão ultrassônicos utilizam a velocidade do som como meio auxiliar de medição existe dois principais tipos, o medidor de vazão de tempo de trânsito e o medidor de vazão a efeito de Doppler. Medidor de vazão de tempo de trânsito é um instrumento ideal para medir a vazão de fluídos relativamente limpos, seu principio de funcionamento é através de um sinal acústico (ultrassom) que é transmitido de um sensor a outro, no tempo que a onda mecânica leva para ir de um cristal ao outro, este outro cristal pode ser colocado no mesmo lado do tubo ou do outro lado recebendo um sinal após uma reflexão na parede oposta como mostra na Figura 10. Este pode ser tanto na direção do fluxo, quanto contrário ao fluxo. Figura 10. Visão interna do medidor ultrassônico de tempo de trânsito, sensor não-invasivo.

9 9 Medidor de vazão Doppler ultrassônico (não invasivos) mede vazão volumétrica que exige particulado ou bolhas na vazão. São ideais para aplicações em águas residuais ou em líquido poluído que seja condutivo ou apresente água como base e também para aplicações em que baixa queda de pressão, compatibilidade química e pouca necessidade de manutenção sejam exigidas, como mostra a Figura 11. O efeito Doppler é aparente variação de frequência produzida pelo movimento relativo de um emissor e de um receptor de frequência, no caso variação de frequência ocorre quando as ondas são refletidas pelas partículas móveis do fluído. Os transdutores emissores projetam um feixe contínuo de ultrassom na faixa das centenas de khz, os ultrassons refletidos por partículas veiculadas pelo fluído tem sua frequência alterada proporcionalmente ao componente da velocidade das partículas na direção do feixe, são instrumentos capazes de medir a vazão de fluídos que possuem partículas capazes de refletir ondas acústicas. O sensor ultrassônico é um sensor não invasivo como mostra na Figura 7, localizado na parte externa da tubulação e sem contato com o fluido. Este medidor propaga ondas sonoras no interior do fluido através das paredes da tubulação assim as ondas sonoras são refletidas por partículas em movimento, a frequência é deslocada devido ao fenômeno conhecido como efeito Doppler. A emissão de ondas sonoras originadas por um oscilado rum dispositivo que envia um pulso de corrente através do cristal piezoelétrico. O pulso faz com que o dispositivo piezo vibre fisicamente e mover as ondas sonoras e assim passar através do fluido. Suas aplicações mais comuns nas indústrias são na medição de gases tóxicos, inflamáveis, altamente corrosivos, isso pela segurança da instalação externa á tubulação, isso evita pontos de vazamento. Entretanto como vantagem do medidor ultrassônico pode destacar o fato de poder medir de forma não intrusiva, ter alta durabilidade, pois não possui partes móveis, além disso, apresenta boa rangeabilidade não é necessária parada para manutenção se houver necessidade de troca de sensores, tendo como desvantagem o custo relativamente alto e requerer longos trechos retos. 10 Medidor de vazão por coriolis Figura 11. Visão interna do medidor ultrassônico de efeito Doppler. Esses medidores exploram o efeito da força de Coriolis, que é uma força inercial que atua sobre um corpo em movimento em um referencial não-inercial rotativo. O medidor por coriolis mede a vazão por meio da medição da oscilação (vibração) de um tubo interno ao medidor por meio da aplicação do princípio de Coriólis, que é uma técnica direta ou dinâmica que gera um sinal proporcional à vazão mássica, e praticamente independente das propriedades do material, tais como condutividade, pressão, viscosidade ou temperatura. Podendo ainda ser utilizado para determinar a densidade do produto circulante. Funcionamento Este medidor de vazão utiliza um fenômeno físico que envolve a inércia e a aceleração centrípeta. A vazão de uma tubulação é dividida por dois tubos paralelos que possuem forma de U, e ao fim destes tubos a vazão volta a ser conduzida por um único tubo. Próximo da parte inferior de cada U existe eletroímãs que fazem os dois tubos oscilarem em suas frequências naturais de vibração e cuja amplitude não ultrapassa alguns milímetros. Com a

10 10 passagem de fluido pelos tubos, em função desta oscilação, surge uma torção nos tubos cuja defasagem permite a medição da vazão mássica. Esta defasagem é medida por sensores magnéticos instalados nas partes retas dos tubos. Este tipo de medidor pode ser utilizado para medições de fluxos de líquidos e gases, com ou sem sólidos em suspensão. Aplicabilidade É um instrumento com grande aplicabilidade, atendendo a especificação dos mais variados processos, na medição de líquidos e gases de indústrias Petroquímicas, Químicas, Petrolíferas, Farmacêuticas, Alimentícias e outros segmentos. Podem medir líquidos, inclusive os com gás entranhado, líquidos com sólidos, líquidos de alta e baixa viscosidade, suspensões e emulsões contendo partículas Figura 12. Medidor de vazão por coriolis. sólidas em suspensão e gases. Não dependendo do estado físico desses elementos, desde que a densidade do fluido seja suficientemente elevada para operar corretamente o medidor sem a necessidade de compensação de pressão, temperatura, densidade ou viscosidade. Considerações finais Com o aumento dos processos industriais, a grande dificuldade em encontrar um sistema de medição perfeito juntamente com a necessidade de medir os fluxos de vazão da matéria, foi preciso desenvolver um sistema que medisse com maior precisão e que gerasse mais produtividade e qualidade em todos os processos. Foi ai que surgiram os medidores de vazão ou medidores de fluxo dos mais variados tipos, como por exemplo, o hidrômetro das residências que estão presentes no nosso cotidiano. Concluímos que o medidor de vazão foi uma evolução indispensável em termos estratégicos e econômicos, pois geram análise e garantia de segurança e eficiência e se tornaram fundamentais para todos os processos, principalmente os industriais. Referências DELMEÉ G., Jean.Manual de medição de vazão. 3ª Edição 2003; Editora Edgard Blücher Ltda. RIBEIRO M. Antônio.Medição de vazão. 6ª Edição SOLAINY, Matias. et al. Medidor de vazão coriólis. Disponível em: < Acesso em: 26 ago CASSIOLATO, César; ORELLANA, Evaristo. Medição de vazão. Artigo disponível em: < Acesso em: 20 ago

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

Medidor Vórtex Conceitos, tecnologia e aplicações na medição de vazão

Medidor Vórtex Conceitos, tecnologia e aplicações na medição de vazão Medidor Vórtex Conceitos, tecnologia e aplicações na medição de vazão Genildo Marques Gonçalves Departamento de Engenharia de Aplicações Instrumentação e Automação Industrial Yokogawa América do Sul Resumo

Leia mais

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),

Leia mais

Vazão. 7.1 Introdução

Vazão. 7.1 Introdução Cap. 7 Medição de 7.1 Introdução Vazão Existem diversos tipos de medidores de vazão de escoamento, sendo que a escolha de um tipo dependerá das condições necessárias ao sistema, como por exemplo, a faixa

Leia mais

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento.

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica

Leia mais

Sensores Ultrasônicos

Sensores Ultrasônicos Sensores Ultrasônicos Introdução A maioria dos transdutores de ultra-som utiliza materiais piezelétricos para converter energia elétrica em mecânica e vice-versa. Um transdutor de Ultra-som é basicamente

Leia mais

Sistemas de Medidas e Instrumentação

Sistemas de Medidas e Instrumentação Sistemas de Medidas e Instrumentação Parte 3 Prof.: Márcio Valério de Araújo 1 Medição de Nível Capítulo VII Nível é a altura do conteúdo de um reservatório Através de sua medição é possível: Avaliar o

Leia mais

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da Definição De acordo com a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos, ABENDE, os Ensaios Não Destrutivos (END) são definidos como: Técnicas utilizadas no controle da qualidade, d de materiais ou

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. vazão. Professor Miguel Neto

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. vazão. Professor Miguel Neto INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE vazão Professor Miguel Neto Conceito de vazão Definição: É a quantidade de fluido que passa atravésdeumaseçãodeumatubulação ou canal por unidade de tempo. Q=vazão V=velocidade

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Turbocompressor modelo ABS HST 20

Turbocompressor modelo ABS HST 20 Turbocompressor modelo ABS HST 20 Principais Aplicações O turbocompressor modelo ABS HST 20 é altamente adequado para as seguintes áreas de aplicação: Aeração de água, efluentes ou outros líquidos Flotação

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Setembro / 2004 S/A. Rua João Serrano, 250 Bairro do Limão São Paulo SP CEP 02551-060 Fone: (0xx11)

Leia mais

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência O princípio de transmissão de dados de telemetria por rádio freqüência proporciona praticidade, agilidade,

Leia mais

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Pedro Feres Filho São Paulo, Brasil e-mail: pedro@pasa.com.br 1- Resumo Este trabalho teve como objetivo apresentar

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

Kcr = número crítico de Reynolds Vcr = Velocidade crítica, m/s D = Diâmetro do tubo, m ʋ = Viscosidade cinemática, m²/s

Kcr = número crítico de Reynolds Vcr = Velocidade crítica, m/s D = Diâmetro do tubo, m ʋ = Viscosidade cinemática, m²/s 1/5 NÚMERO DE REYNOLDS O número de Reynolds, embora introduzido conceitualmente em l851 por um cientista da época, tornou-se popularizado na mecânica dos fluidos pelo engenheiro hidráulico e físico Irlandes,

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com

FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS Introdução Estações de bombeamento sem acompanhamento exigem

Leia mais

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO CONSUMO DE ENERGIA E AR COMPRIMIDO NA INDÚSTRIA Consumo de Energia 20% 50% 30% Fornec.de ar Refrigeração Outros Consumo de Ar Comprimido 10%

Leia mais

Instrumentação na Indústria Química. Prof. Gerônimo

Instrumentação na Indústria Química. Prof. Gerônimo Instrumentação na Indústria Química Prof. Gerônimo Ementa 1. Introdução. 2. Histórico. 3. Automação, controle de processo. 4. Instrumentos para controle de processos: - Classificação dos instrumentos -

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO Conhecendo e Comparando Padrões

CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO Conhecendo e Comparando Padrões CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO Conhecendo e Comparando Padrões WIKA Referência Mundial em produtos para medição, controle e calibração de pressão e temperatura, a WIKA está presente em mais de 75 países, fornecendo

Leia mais

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Prof. Dr. Gabriel L. Tacchi Nascimento O que estuda a Cinemática? A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos,

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Estamos apresentando nossa proposta em resposta a sua carta convite enviada em 13/05/08.

Estamos apresentando nossa proposta em resposta a sua carta convite enviada em 13/05/08. Rio de Janeiro, 11 de junho de 2008 A Aquastore A/c. Eng.Jano Grossmann End. Bairro. Cid. Rio de Janeiro Est. RJ Tel. (0xx21) 2523-7582 CEL. 9418-6179 e-mail. janog@aquastore.com.br Ref.: Proposta comercial

Leia mais

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos Medição de Nível Profa. Michelle Mendes Santos Introdução Medir a variável nível em processos industriais é quantificar referenciais por meio da monitoração contínua ou discreta com o objetivo de avaliar

Leia mais

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê CAVITAÇÃO 1. Descrição: Para melhor entendimeto iremos descrever o fenomeno Cavitação Cavitação é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante seu movimento.

Leia mais

Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda mecânica e onda eletromagnética.

Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda mecânica e onda eletromagnética. CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS Podemos classificar as ondas quanto à: sua origem direção de oscilação tipo de energia transportada. ONDAS QUANTO À ORIGEM Quanto à origem uma onda pode ser classificada em onda

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,

Leia mais

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA Mauricio Oliveira Costa (mauricio@tex.com.br) 2.009 RESUMO A proposta deste artigo consiste em apresentar uma análise sob a ótica da Física e Matemática sobre

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

MEDIDORES DE VAZÃO. Prof. Ruy Alexandre Generoso

MEDIDORES DE VAZÃO. Prof. Ruy Alexandre Generoso MEDIDORES DE VAZÃO Prof. Ruy Alexandre Generoso Definição Velocidade com que um fluido passa por uma determinada seção de uma tubulação ou canal. Corresponde à taxa de escoamento de algum material transportado

Leia mais

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros Seleção Dimensionamento de Hidrômetros 4 O hidrômetro é um equipamento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume de água que o atravessa. Normalmente a preocupação na operação da micromedição

Leia mais

A fórmula que faz esta correção é o Nm³/h ou SCFM, que é dada pelos seguintes fatores:

A fórmula que faz esta correção é o Nm³/h ou SCFM, que é dada pelos seguintes fatores: Ar comprimido. O ar comprimido em muitas empresas é a energia que move a maioria dos equipamentos, pois o consumo de energia elétrica necessária para mover individualmente cada um dos equipamentos, se

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Power Pipe Line. Redes de Ar Comprimido

Power Pipe Line. Redes de Ar Comprimido Power Pipe Line Redes de Ar Comprimido Power Pipe Line - PPL - é um novo sistema de tubulação de encaixe rápido projetado para todo tipo de planta de ar comprimido, bem como para outros fluidos, gases

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

CleverLevel LBFS/ LFFS switch. A alternativa mais inteligente para chaves de nível tipo diapasão

CleverLevel LBFS/ LFFS switch. A alternativa mais inteligente para chaves de nível tipo diapasão CleverLevel LBFS/ LFFS switch A alternativa mais inteligente para chaves de nível tipo diapasão A alternativa mais inteligente Com a série CleverLevel da Baumer você vai entrar em uma nova era na tecnologia

Leia mais

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO Há certos parâmetros que são desejados em todos os tipos de equipamentos de processo, como: FUNCIONALIDADE EFICÁCIA CONFIABILIDADE

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

SENSORES INDUSTRIAIS

SENSORES INDUSTRIAIS SENSORES INDUSTRIAIS Sensores: são dispositivos que transformam grandezas físicas em um sinal Sensores Analógicos e Digitais Caracterís:cas Alcance Precisão Resolução Sensibilidade Tempo de Resposta Não

Leia mais

MEDIÇÃO DE VAZÃO. Instrumentação Industrial ENG3501 Prof. Letícia Chaves

MEDIÇÃO DE VAZÃO. Instrumentação Industrial ENG3501 Prof. Letícia Chaves MEDIÇÃO DE VAZÃO Instrumentação Industrial ENG3501 Prof. Letícia Chaves Medição de Vazão 2 1 MEDIDORES DE QUANTIDADE 1.1 Medidores de Quantidade por Pesagem 1.2 Medidores de Quantidade Volumétrica 2 MEDIDORES

Leia mais

Estudo dos Conceitos e Metodologias Envolvidas em Sistemas de Medição de Vazão

Estudo dos Conceitos e Metodologias Envolvidas em Sistemas de Medição de Vazão Estudo dos Conceitos e Metodologias Envolvidas em Sistemas de Medição de Vazão Richard Thomas Lermen (FAHOR) richard@fahor.com.br Resumo O presente trabalho tem como objetivo descrever sete principais

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Áreas de oportunidade para melhorar a eficiência na distribuição de frio Isolamento das tubulações

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé TIRAGEM Definição Tiragem é o processo que garante a introdução do ar na fornalha e a circulação dos gases de combustão através de todo gerador de vapor, até a saída para a atmosfera 00:43 2 Conceitos

Leia mais

CLEARPOINT. A Qualidade do Ar Comprimido

CLEARPOINT. A Qualidade do Ar Comprimido CLEARPOINT CLEARPOINT A Qualidade do Ar Comprimido CARACTERÍSTICAS Meio A filtração efetiva para ar e gases comprimidos e essencial para quase todas as aplicações industriais. A linha CLEARPOINT da BEKO

Leia mais

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água UFF Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química e de Petróleo Integração I Prof.: Rogério Fernandes Lacerda Curso: Engenharia de Petróleo Alunos: Bárbara Vieira

Leia mais

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM 1 INTRODUÇÃO: A principal forma

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

Amboretto Skids. Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, papel e água

Amboretto Skids. Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, papel e água Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, celulose e água 1 Disponível para Locação, Leasing e Cartão Amboretto Skids Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, papel

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP. Instrumentação Industrial - ITI Medição de Pressão. Força por unidade de área F A.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP. Instrumentação Industrial - ITI Medição de Pressão. Força por unidade de área F A. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP Instrumentação Industrial - ITI Medição de Pressão Definição - I Força por unidade de área p = Força (F) grandeza vetorial Área (A) grandeza

Leia mais

LABORATÓRIO - FENÔMENOS DE TRANSPORTE

LABORATÓRIO - FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA LABORATÓRIO - FENÔMENOS DE TRANSPORTE PROFESSORA ANDREZA KALBUSCH PROFESSORA

Leia mais

Trabalha nos diversos setores da indústria no Brasil, dentre os quais se destaca:

Trabalha nos diversos setores da indústria no Brasil, dentre os quais se destaca: HSO Hidráulica e Pneumática Ltda, e uma empresa constituída de engenheiros, técnicos e projetistas especializados nos setores de hidráulica e pneumática. Atuam fortemente na engenharia e desenvolvimento,

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 10 Escoamento Laminar e Turbulento. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 10 Escoamento Laminar e Turbulento. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 10 Escoamento Laminar e Turbulento Tópicos Abordados Nesta Aula Escoamento Laminar e Turbulento. Cálculo do Número de Reynolds. Escoamento Laminar Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se

Leia mais

1 - TUBULAÇÃO DE IMPULSO...2 1.1 - INSTALAÇÃO...2 1.2 - CONSTITUIÇÃO DA TUBULAÇÃO DE IMPULSO...3 2 - SISTEMAS DE SELAGEM...4 3 PURGA...

1 - TUBULAÇÃO DE IMPULSO...2 1.1 - INSTALAÇÃO...2 1.2 - CONSTITUIÇÃO DA TUBULAÇÃO DE IMPULSO...3 2 - SISTEMAS DE SELAGEM...4 3 PURGA... SISTEMAS DE SELAGEM SUMÁRIO 1 - TUBULAÇÃO DE IMPULSO...2 1.1 - INSTALAÇÃO...2 1.2 - CONSTITUIÇÃO DA TUBULAÇÃO DE IMPULSO...3 2 - SISTEMAS DE SELAGEM...4 2.1 -SÊLO LÍQUIDO...4 2.2 -SÊLO DE AR...5 2.3 -SÊLO

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 INSTRUMENTAÇÃO SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS Jocarli Alencastro Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 Introdução Os sensores indutivos e capacitivos foram desenvolvidos

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

Autores: Mauro Lucio Martins Eduardo Sarto

Autores: Mauro Lucio Martins Eduardo Sarto Aplicação da Preditiva on-line Como Ferramenta para o Aumento da Disponibilidade e Confiabilidade dos Equipamentos Rotativos em uma Empresado Ramo Petrolífero Autores: Mauro Lucio Martins Eduardo Sarto

Leia mais

Medida de Vazão. Vazão: quantidade de líquidos, gases ou sólidos que passa por um determinado local na unidade de tempo;

Medida de Vazão. Vazão: quantidade de líquidos, gases ou sólidos que passa por um determinado local na unidade de tempo; Medida de Vazão Medida de Vazão Vazão: quantidade de líquidos, gases ou sólidos que passa por um determinado local na unidade de tempo; Unidade de medida (SI): m 3 /s Outras unidades: litros/min, m 3 /hora,

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015)

Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015) Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015) Transmissão de Dados Digitais Comunicação em rede 1 Transmissão de dados Objetivo: transportar informação mesmo que fosse usado um meio de transporte clássico seria

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression TM Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression Ar condicionado Central VRF Perfil do Produto A linha de produtos Impression é um novo conceito de condicionador de ar inteligente VRF

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

SIMULADO ABERTO ENEM 2015

SIMULADO ABERTO ENEM 2015 SIMULADO ABERTO ENEM 2015 1) A figura mostra a bela imagem de um gato ampliada pela água de um aquário esférico. Trata-se de uma imagem virtual direita e maior. A cerca do fenômeno óptico em questão, é

Leia mais

PIGS INSTRUMENTADOS PIGS INSTRUMENTADOS HISTÓRIA PRINCIPAIS FERRAMENTAS O QUE SÃO PIGS INSTRUMENTADOS?

PIGS INSTRUMENTADOS PIGS INSTRUMENTADOS HISTÓRIA PRINCIPAIS FERRAMENTAS O QUE SÃO PIGS INSTRUMENTADOS? PIGS INSTRUMENTADOS O QUE SÃO PIGS INSTRUMENTADOS? SÃO PIGS QUE REALIZAM MEDIDAS AO LONGO DO PERCURSO DO DUTO, REGISTRANDO AS INFORMAÇÕES. ESTAS INFORMAÇÕES NORMALMENTE SÃO UTILIZADAS PARA AVALIAR A INTEGRIDADE

Leia mais

Sistemas de. Medição de Vazão

Sistemas de. Medição de Vazão Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF custo Sistemas de Outros Processos de Separação Medição de Vazão Prof a Ninoska Bojorge Introdução Parte I Medição de Vazão Na maioria das operações

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

w w w. h e n f e l. c o m. b r HIDROVARIADOR

w w w. h e n f e l. c o m. b r HIDROVARIADOR w w w. h e n f e l. c o m. b r HIDROVARIADOR CH-0509-BR Introdução Fundada em 1981, a HENFEL Indústria Metalúrgica Ltda. é uma tradicional empresa do setor mecânico / metalúrgico, fornecedora de Caixas

Leia mais

PRESSEINFORMATION COMUNICADO DE IMPRENSA

PRESSEINFORMATION COMUNICADO DE IMPRENSA PRESSEINFORMATION COMUNICADO DE EcoCWave da Dürr Ecoclean: Qualidade superior, eficiência de custos e confiabilidade de processo na lavagem à base de água Filderstadt/Germany, junho 2014 com sua EcoCWave,

Leia mais

Atuando desde 1981 (mil novecentos e oitenta e um), a Henfel fabrica caixas para

Atuando desde 1981 (mil novecentos e oitenta e um), a Henfel fabrica caixas para Atuando desde 1981 (mil novecentos e oitenta e um), a Henfel fabrica caixas para rolamentos, acoplamentos hidrodinâmicos e flexíveis, e hidrovariadores de velocidade, produtos destinados a atender os mais

Leia mais

MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS

MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS S CALHA PARSHALL REV 0-2012 MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS 1- INTRODUÇÃO O medidor Parshall desenvolvido pelo engenheiro Ralph L. Parshall, na década de 1920, nos Estados Unidos, é uma melhoria realizada

Leia mais

Medição de vazão. Aplicações. Características especiais. Descrição

Medição de vazão. Aplicações. Características especiais. Descrição Medição de vazão Bocal de vazão para instalação interna na tubulação, modelo FLC-FN-PIP Bocal de vazão para montagem entre flanges, modelo FLC-FN-FLN WIKA folha de dados FL 10.03 Aplicações Geração de

Leia mais

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3 164 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 Raimundo Ferreira Ignácio 165 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 - Conceitos Básicos para o Estudo dos

Leia mais

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento.

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento. VÁLVULAS São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas de condução, e por isso devem merecer o maior cuidado

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS Este curso se restringirá às discussões dos princípios básicos das ciências térmicas, que são normalmente constituídas pela termodinâmica,

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores 1 - Introdução A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos industriais. É, principalmente, o conhecimento da cinética química e o projeto do reator que

Leia mais

Sensoriamento 55. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos

Sensoriamento 55. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos Sensoriamento 55 3 Sensoriamento experimentos. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos 3.1. Sensoriamento da Simulação O modelo de robô utilizado neste trabalho é o

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP)

Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP) Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP) 188 Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS V Seminário de Metrologia Aeroespacial V SEMETRA 21 a 24 de julho de

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais