AULA 05: Ciclo Orçamentário.

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1 AULA 05: Ciclo Orçamentário. SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2. Visão Geral do Ciclo Orçamentário ª Etapa: Elaboração O SIOP na fase de elaboração Fase de Elaboração da LOA e impacto entre os poderes Elaboração da LOA ano âmbito do Executivo Composição do PLOA quando do envio ª Etapa: Discussão, Votação e Aprovação Fluxo Geral e papeis Requisitos às emendas à LOA Orçamento Impositivo e a EC 86 de Transição da 2ª para 3ª Etapa A LOA pode ser rejeitada? Existe a 6ª fonte de créditos adicionais? E se a LOA não for sancionada até 31/12? Como se dá a inserção de dados no SIAFI? ª Etapa: Execução Orçamentária e Financeira Componentes da programação financeira Controle sobre o fluxo de ingresso e dispêndio Detalhamento sobre a limitação de empenho nos demais poderes Descentralização de crédito e de recursos ª Etapa: Controle e Avaliação Principais atores e atribuições Controle durante a execução orçamentária Controle ex-post: prestação de contas do presidente da república 74 8.Vedações Gerais ao Ciclo O Ciclo Orçamentário de oito etapas Lista das questões apresentadas Lista das questões comentadas APRESENTAÇÃO Pessoal, na aula de hoje vamos ver de forma detalhada o ciclo orçamentário no Brasil. Nossa base fundamental será a CF/1988, LRF e lei 4320/1964. Porém, você verá que terei a necessidade a fim de suprir espaços e lacunas de entendimento de usar alguns artigos da LDO. Em que pese esses artigos nem sempre serem cobrados (mas as vezes são), eles são fundamentais para você entender o ciclo orçamentário por completo. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 1 de 204

2 2. CICLO ORÇAMENTÁRIO DA LOA: VISÃO GERAL O ciclo orçamentário é composto por 4 etapas ilustradas na Figura 1. Figura 1: Ciclo Orçamentário da Lei Orçamentária Anual (LOA) A Figura 2 ilustra as principias datas no ciclo orçamentário da União. Prof. Dr. Giovanni Pacelli 2 de 204

3 Figura 2: Ciclo Orçamentário da LOA 2018 na União Legenda: considerei que entre e existem 60 dias; LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias); PPA (Plano plurianual). Fazendo uma análise sobre o ciclo orçamentário da União, observa-se que a etapa de Elaboração e a etapa de Discussão, Votação e Aprovação ocorrem em 2017, enquanto que a etapa de Execução Orçamentária Financeira ocorre em Prof. Dr. Giovanni Pacelli 3 de 204

4 Observando a Figura 2 fica claro que o clico orçamentário é maior que 1 ano, abrangendo pelo menos 3 (três) exercícios conforme a perspectiva. A 1ª etapa da LOA - Elaboração se encerra com o envio do PLOA até 31/08/2016, enquanto a 2ª etapa da LOA Discussão, Votação e Aprovação se encerra com a devolução da LOA aprovada até 22/12/2016. A 3ª etapa da LOA Execução Orçamentária e Financeira se inicia em 01/01/2017 e se encerra em 31/12/2017. Apesar da etapa de Controle e Avaliação vir em 4 lugar, a mesma pode ser observada em todas as etapas, haja vista termos três tipos de controle: prévio, concomitante e subsequente 1. A seguir apresento exemplos de controles que existem nas etapas da LOA considerando todo o ciclo orçamentário. Quadro 1: Exemplos de controles durante o ciclo orçamentário da LOA a ser executada em 2018 Exemplo Em que consiste Etapa em que ocorre Ano Controle sobre as propostas orçamentárias dos demais Poderes. Caso as propostas do Judiciário esteja em desacordo como os limites da LDO, o Executivo efetuará os ajustes dentro dos limites da LDO 2. 1ª Etapa - Elaboração 2017 Exame sobre a admissibilidade de emendas na Comissão Mista de Orçamento. Não são aceitas emendas, por exemplo, que estejam incompatíveis como o PPA e a LDO 3. 2ª Etapa Discussão, Votação e Aprovação Art. 77º da lei 4320/ º do Art. 99º da CF/ Inciso I do 3º do Art. 166º da CF/1988. Prof. Giovanni Pacelli 4 de 204

5 Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil Atuação do controle interno ou externo sobre editais (antes da execução da despesa). imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigandose os órgãos ou entidades da Administração interessada à 3ª Etapa Execução Orçamentária e Financeira 2018 adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas 4. Prestação de Contas do Presidente da República Até 60 dias após a abertura da sessão legislativa o Presidente da República deve enviar a prestação de contas ao Congresso Nacional 5. 4ª Etapa Controle e Avaliação 2019 A bancas quando querem enganar os alunos, insistem em dizer que o ciclo orçamentário é de um ano. Um ano pessoal é apenas a 3ª etapa da LOA Execução Orçamentária e Financeira. O ciclo orçamentário abrange pelo menos três exercícios distintos. 4 2 o do art. 113º da lei 8666/ Inciso XXIV do art. 84º da CF/1988. Prof. Giovanni Pacelli 5 de 204

6 1. (MPU/2010/Técnico de Apoio/Orçamento) O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano. 2. (STM/2011/Especialista em Administração) A lei orçamentária anual elaborada no âmbito da União é, ao mesmo tempo, lei ordinária e especial. 3. (Cespe/2013/Ministério da Integração) Consoante o atual ordenamento jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas leis de diretrizes orçamentárias vigem simultaneamente. (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. 4. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. Prof. Giovanni Pacelli 6 de 204

7 COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES 1. (MPU/2010/Técnico de Apoio/Orçamento) O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente superior a um ano. CERTO, um ano é apenas a 3ª etapa da LOA. 2. (STM/2011/Especialista em Administração) A lei orçamentária anual elaborada no âmbito da União é, ao mesmo tempo, lei ordinária e especial. CERTO, a LOA trata especificamente de apenas um exercício financeiro. 3. (Cespe/2013/Ministério da Integração) Consoante o atual ordenamento jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas leis de diretrizes orçamentárias vigem simultaneamente. CERTO, em verdade se tomarmos como exemplo o ano de Em 2020 está se elaborando a LOA 2021, executando a LOA 2020 e avaliando a LOA Para cada LOA tem uma LDO orientando e vigente. (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. (Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados com o orçamento público, julgue o item a seguir. 4. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA ), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. ERRADO, a autorização dada pelo Legislativo que deve ocorrer até 22/12 configura o encerramento da 2ª etapa da LOA, mas não do ciclo orçamentário. Prof. Giovanni Pacelli 7 de 204

8 3. 1ª Etapa da LOA: Elaboração A título de esquenta, segue questão discursiva cobrada sobre ciclo orçamentário. MPU/2010/Analista de Orçamento/Cespe Em 2010 eu já elaborava recursos em discursivas e observei que vários alunos falaram do ciclo orçamentário como um todo ao invés de focar no processo de elaboração. Lógico que os alunos que fizeram isso, perderam pontos preciosos. Prof. Giovanni Pacelli 8 de 204

9 3.1. O SIOP na fase de elaboração O sistema de planejamento e orçamento se constitui em ferramenta essencial para elaboração da LOA. Ele permite a troca de informações entre o órgão central de planejamento (Ministério da Economia), órgãos específicos (SOF, SUPLAG e DEST), órgãos setoriais (ministérios), unidades de planejamento e orçamento dos poderes, unidades orçamentárias e unidades administrativas. É importante se saber de forma o SIOP interage na fase de elaboração e com quais instrumentos de planejamento. Respondendo de forma objetiva o SIOP participa de todo o ciclo orçamentário: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª etapas. Além disso, o SIOP é utilizado nos três instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA. A prova consta no quadro a seguir (não precisa gravar os nomes dos módulos). Quadro 2: Módulos do SIOP e instrumentos de planejamento Instrumento PPA LDO LOA Módulos do SIOP Captação qualitativa para o PPA; Captação quantitativa para o PPA. Módulo para captação de propostas para a LDO. Módulo para captação e acompanhamento da execução orçamentária das empresas estatais; Acompanhamento Físico das Ações Orçamentárias; Alterações Orçamentárias; Informações Complementares ao PLOA; Limites; Captação qualitativa para a LOA; Captação quantitativa para a LOA; Cadastro de SubUOs para o LOA; módulo de receita. Prof. Giovanni Pacelli 9 de 204

10 3.2. Fase de Elaboração da LOA e impacto entre os poderes Na prova discursiva utilizada como esquenta no início desse tópico. O foco deveria ser na fase de elaboração da LOA. A seguir consta a figura 3 com os principais eventos até chegar o dia 31/08 data limite de envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual pelo Chefe do Executivo ao Congresso Nacional. O Quadro 3 mostra os artigos que fundamentam os prazos da Figura 3. Quadro 3: Principais eventos da 1ª Etapa da LOA Principais eventos na ordem cronológica Envio do PLDO definindo parâmetros fiscais para o ano seguinte Disponibilização do Executivo aos demais poderes das informações referentes à receita estimada no ano seguinte Fundamentação ADCT Art. 35. [...] 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. LRF Art. 11º [...] 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo. Prof. Giovanni Pacelli 10 de 204

11 Prazo Limite de envio das propostas dos poderes ao Executivo Envio do PLOA pelo Executivo ao Congresso Nacional Lei /2018 (LDO) Art. 26. Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União encaminharão à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento - SIOP, até 15 de agosto de 2018, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do Projeto de Lei Orçamentária de 2019, observadas as disposições desta Lei. CF/1988 Art [...] 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, 9º. Prof. Giovanni Pacelli 11 de 204

12 Figura 3: Detalhamento da 1ª Etapa na LOA 2018 Prof. Giovanni Pacelli 12 de 204

13 E se o Executivo não enviar o PLOA até 31/08? Em primeiro lugar, não é cobrado em Orçamento Público possíveis consequencias sobre crime de responsabilidade. Nossa preocupação aqui é na sequência do processo do ciclo orçamentário. Assim, vejamos o que diz a lei 4.320/1964. Lei 4320/64 Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. Prof. Giovanni Pacelli 13 de 204

14 3.3. Elaboração da LOA ano âmbito do Executivo As provas também costumam cobrar os produtos e responsáveis na fase de elaboração da LOA com o enfoque no ciclo de elaboração dentro do Executivo. As Figuras 4 e 5 contém esses elementos. Figura 4: Produtos e responsáveis na etapa de elaboração no Executivo Federal Prof. Giovanni Pacelli 14 de 204

15 Onde se lê DEST, leia-se SEST. Onde se lê MP, leia-se Ministério da Economia. Onde se lê MF, leia-se Ministério da Economia. Prof. Giovanni Pacelli 15 de 204

16 Figura 5: Fluxo do Elaboração na LOA no Executivo Federal Prof. Giovanni Pacelli 16 de 204

17 3.4. Composição do PLOA quando do envio A seguir apresento alguns artigos que contém a composição da LOA no momento do envio ao Legislativo. Lei 4320/1964 Art. 2 A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. 1 Integrarão a Lei de Orçamento: I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo; II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº. 1; III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. 2º Acompanharão a Lei de Orçamento: I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais; II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos de 6 a 9; III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços. Prof. Giovanni Pacelli 17 de 204

18 Lei 4320/1964 Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á: I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômicofinanceira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital; II - Projeto de Lei de Orçamento; III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação: a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta; b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior; e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta. IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa. Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação. Prof. Giovanni Pacelli 18 de 204

19 Lei /2018 Art. 8º O Projeto de Lei Orçamentária de 2019, que o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, e a respectiva Lei serão constituídos de: I - texto da lei; II - quadros orçamentários consolidados relacionados no Anexo I; III - anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, contendo: a) receitas, discriminadas por natureza, identificando as fontes de recursos correspondentes a cada cota-parte de natureza de receita, o orçamento a que pertencem e a sua natureza financeira (F) ou primária (P), observado o disposto no art. 6º da Lei no 4.320, de 1964; e b) despesas, discriminadas na forma prevista no art. 7º e nos demais dispositivos pertinentes desta Lei; IV - discriminação da legislação da receita e da despesa, referente aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social; e V - anexo do Orçamento de Investimento a que se refere o 5º, inciso II, do art. 165 da Constituição Federal, na forma definida nesta Lei. Prof. Giovanni Pacelli 19 de 204

20 Lei /2017 Art. 10. A MENSAGEM que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária de 2019 conterá: I - resumo da política econômica do País, análise da conjuntura econômica e atualização das informações de que trata o 4º do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, com indicação do cenário macroeconômico para 2019, e suas implicações sobre a proposta orçamentária de 2019; II - resumo das políticas setoriais do governo; III - avaliação das necessidades de financiamento do Governo Central relativas aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, explicitando receitas e despesas e os resultados primário e nominal implícitos no Projeto de Lei Orçamentária de 2019, na Lei Orçamentária de 2018 e em sua reprogramação e os realizados em 2017, de modo a evidenciar: a) a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades de financiamento; e b) os parâmetros utilizados, informando, separadamente, as variáveis macroeconômicas de que trata o Anexo de Metas Fiscais referido no inciso II do 2 o do art. 4 o da Lei de Responsabilidade Fiscal, verificadas em 2019 e suas projeções para 2020 e 2021; IV - indicação do órgão que apurará os resultados primário e nominal, para fins de avaliação do cumprimento das metas; V - justificativa da estimativa e da fixação, respectivamente, dos principais agregados da receita e da despesa; e VI - demonstrativo sintético, por empresa, do Programa de Dispêndios Globais, informando as fontes de financiamento, com o detalhamento mínimo igual ao estabelecido no 3o do art. 42, bem como a previsão da sua respectiva aplicação, e o resultado primário dessas empresas com a metodologia de apuração do resultado; VII - demonstrativo da compatibilidade dos valores máximos da programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2019 com os limites individualizados de despesas primárias calculados na forma do 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (novo regime fiscal da União da EC 95/2016). Prof. Giovanni Pacelli 20 de 204

21 5. (Cespe/TCU/2008/AFCE) No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício de sua vigência. 6. (PREVIC/2011/Analista Contábil) Caso o Poder Executivo se omita no encaminhamento de projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional, a lei orçamentária em vigor no próprio exercício será considerada como proposta. 7. (Cespe/TCDF/2014) Para a elaboração da proposta orçamentária no governo federal, os órgãos setoriais e as unidades orçamentárias devem utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento. COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES Prof. Giovanni Pacelli 21 de 204

22 5. (Cespe/TCU/2008/AFCE) No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício de sua vigência. ERRADO, seria no mínimo 30 dias antes do prazo final para envio das propostas dos Poderes ao Executivo. TCU não é poder. E por fim, seria no exercício de sua referência e dos dois subsequentes. 6. (PREVIC/2011/Analista Contábil) Caso o Poder Executivo se omita no encaminhamento de projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional, a lei orçamentária em vigor no próprio exercício será considerada como proposta. CERTO, é exatamente o prescrito na lei 4320/ (Cespe/TCDF/2014) Para a elaboração da proposta orçamentária no governo federal, os órgãos setoriais e as unidades orçamentárias devem utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento. CERTO, o SIOP deve ser utilizado por todos os órgãos no sistema de planejamento e orçamento. Prof. Giovanni Pacelli 22 de 204

23 4. 2ª ETAPA: DISCUSSÃO, VOTAÇÃO E APROVAÇÃO 4.1. Fluxo Geral e papeis Observemos a seguir a figura 6 que contém o fluxo da 2ª Etapa da LOA. Figura 6: 2ª Etapa da LOA 2018 Prof. Giovanni Pacelli 23 de 204

24 Observamos que um dos atores principais dentro do Congresso Nacional é a Comissão Mista (Permanente) de Planos, Orçamento e Fiscalização, mais conhecida como CMO. A seguir veremos a composição da CMO. Composição 30 Deputados Federais 10 Senadores Na CMO será designado pelas lideranças partidárias um relator 6 geral da LOA que conduzirá os trabalhos nesta etapa. De acordo como a CF/1988 compete a CMO: Art º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art Resolução CN 01/2006 Art. 16. A indicação e a designação dos Relatores observarão as seguintes disposições: I - as lideranças partidárias indicarão o Relator-Geral e o Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual, o Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e o Relator do projeto de lei do plano plurianual; II - o Relator do projeto de lei do plano plurianual será designado, alternadamente, dentre representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, não podendo pertencer ao mesmo partido ou bloco parlamentar do Presidente; III - o Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e o Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual não poderão pertencer à mesma Casa, partido ou bloco parlamentar do Presidente; IV - as funções de Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual e Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; V - o Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual não poderá pertencer à mesma Casa, partido ou bloco parlamentar do Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual; VI - as lideranças partidárias indicarão os Relatores Setoriais do projeto de lei orçamentária anual segundo os critérios da proporcionalidade partidária e da proporcionalidade dos membros de cada Casa na CMO; VII - os Relatores Setoriais do projeto de lei orçamentária anual serão indicados dentre os membros das Comissões Permanentes afetas às respectivas áreas temáticas ou dentre os que tenham notória atuação parlamentar nas respectivas políticas públicas; VIII - o critério de rodízio será adotado na designação dos Relatores Setoriais do projeto de lei orçamentária anual, de forma que não seja designado, no ano subsequente, membro de mesmo partido para relator da mesma área temática; IX - o Relator das informações de que trata o art. 2º, III, b, não poderá pertencer à bancada do Estado onde se situa a obra ou serviço; X - cada parlamentar somente poderá, em cada legislatura, exercer uma vez, uma das seguintes funções: a) Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual; b) Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual; c) Relator Setorial do projeto de lei orçamentária anual; d) Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias; e) Relator do projeto de lei do plano plurianual. Prof. Giovanni Pacelli 24 de 204

25 A CMO encerra sua participação na 2ª etapa da LOA? Não. Veja a analise seguinte. Atribuição conforme a CF/1988 Examinar e emitir parecer sobre PPA, LDO, LOA e créditos adicionais Examinar e emitir parecer sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República Examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição Exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária Conclusão A CMO participa da 2ª etapa dos demais instrumentos de planejamento. A CMO participa da 4ª etapa da LOA. A CMO participa da 2ª etapa de planos nacionais, regionais e setoriais. A CMO participa da 3ª etapa da LOA. Prof. Giovanni Pacelli 25 de 204

26 Quem pode apresentar emendas à LOA? Em que local ou momento devem ser apresentadas? Qualquer parlamentar pode apresentar emendas, sejam individuais, sejam coletivas (de comissão; de estado). Sobre o momento ou local, veja o que dispõe a CF/1988: Art. 166 [...] 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. É possível o Executivo intevir no PLOA durante a 2ª Etapa? Sim, veja o que dispõe a CF/1988: Art. 166 [...] 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. Prof. Giovanni Pacelli 26 de 204

27 4.2. Requisitos às emendas à LOA emendas. A título de esquenta, segue questão discursiva cobrada sobre Câmara dos Deputados/2012/Analista/Cespe Projeto de lei orçamentária anual enviado à Câmara dos Deputados pelo Poder Executivo federal sofreu emenda parlamentar que implicou aumento de despesa. A liderança do governo na Casa alegou que a referida emenda era inconstitucional de acordo com disposição prevista na Constituição que veda a apresentação de emendas parlamentares a projetos de lei de iniciativa do presidente da República que ensejem aumento de despesa pública. Em face dessa situação hipotética, redija um texto dissertativo que responda aos questionamentos a seguir, justificando, necessariamente, suas respostas à luz do texto constitucional. A lei orçamentária deve, obrigatoriamente, ser da iniciativa do chefe do Poder Executivo? [item 1 - valor: 30,00 pontos] Em qualquer caso, os parlamentares estão impedidos de apresentar emenda que implique aumento de despesa em projeto de lei de iniciativa do presidente da República? [item 2 - valor: 52,50 pontos] Prof. Giovanni Pacelli 27 de 204

28 O mais importante dessa questão era saber os requisitos de uma emenda e se é possível emenda que aumente a receita estimada pelo Executivo o que acarretaria o aumento do valor global da LOA enviado pelo Executivo. Inicialmente vejamos os requisitos de uma emenda parlamentar (individual ou coletiva) à LOA na CF/1988. Art [...] 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; Sempre II- indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a)dotações para pessoal e seus encargos; b)serviço da dívida; c)transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a)com a correção de erros ou omissões; ou b)com os dispositivos do texto do projeto de lei. A CF/1988 define que: Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, 3º e 4º ( 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual); Prof. Giovanni Pacelli 28 de 204

29 Sobre a possibilidade da reestimativa da receita na LOA, vejamos o que dispõe a LRF: Art. 12. [...] 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. A Resolução CN 01/2006 também prevê a utilização de recursos de reestimativa de receitas para emendas parlamentares 7. A Figura 7 mostra o entendimento correto que devemos ter sobre os requisitos das emendas. Figura 7: Requisitos das emendas parlamentares a LOA Requisitos Emendas Invididuais Sempre Compatível com PPA e LDO Mais uma das seguintes alternativas Ou Indicação de Recursos Provenientes de Anulação de Despesas Ou Indicação de Recursos Provenientes de erros ou omissões do PLOA Não pode anular despesas de: (i) pessoal e encargos sociais; (ii) serviço da dívida; (iii) transferências tributárias constitucionais. Neste caso pode-se reestimar a receita. Leia o artigo a seguir e veja que o Legislativo federal vem a cada ano utilizado a reestimativa da receita como fonte de recursos para emendas. 7 Art. 56. A Reserva de Recursos será composta dos eventuais recursos provenientes da reestimativa das receitas, da Reserva de Contingência e outros definidos no Parecer Preliminar, deduzidos os recursos para atendimento de emendas individuais, de despesas obrigatórias e de outras despesas definidas naquele Parecer. Art. 30. A análise da estimativa da Receita e das respectivas emendas é de competência do Relator da Receita. 1º O Relatório da Receita será votado previamente à apresentação do Relatório Preliminar, observados os prazos estabelecidos no art º No prazo de até 10 (dez) dias após a votação do último Relatório Setorial, o Relator da Receita poderá propor a atualização da receita aprovada, tendo em vista eventual revisão de parâmetros e da legislação tributária, com base em avaliação do Comitê de Avaliação da Receita. 3º Os recursos oriundos da reestimativa prevista no 2º serão alocados nas emendas coletivas de apropriação proporcionalmente aos atendimentos efetuados nos relatórios setoriais. Prof. Giovanni Pacelli 29 de 204

30 4.3. Orçamento Impositivo e a EC 86 de 2015 Pessoal, antes dar início a questão as emendas individuais que se tornaram impositivas com a EC 86/2015 vamos recordar as características do orçamento impositivo e autorizativo no Quadro 4. Quadro 4: Tipos de Orçamento quanto a obrigatoriedade Tipo de Orçamento Característica da 1ª Etapa Característica da 3ª Etapa País que utiliza O aprovado pelo Legislativo Impositivo O orçamento deve ser aprovado pelo Legislativo. deve ser executado integralmente pelo Executivo salvo impedimentos de ordem EUA técnica. Autorizativo O orçamento deve ser aprovado pelo Legislativo. O orçamento aprovado pelo Legislativo não precisa ser executado pelo Executivo integralmente. Brasil Professor, pode-se afirmar que a partir da EC 86/2015 a União passou a ter orçamento impositivo? Não. Em termos absolutos o orçamento federal é menos do que 1% impositivo e o restate é autorizativo, ou seja, 99% continua autorizativo. Prof. Giovanni Pacelli 30 de 204

31 Inicialmente apresento os artigos da CF/1988 sobre as emendas individuais impositivas e depois dois esquemas sobre o assunto. Art [...] 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de um inteiro e dois décimos por cento da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o 9º deste artigo, em montante correspondente a um inteiro e dois décimos por cento da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no 9º do art As programações orçamentárias previstas no 9º deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no 11 deste artigo, até o limite de seis décimos por cento da receita corrente líquida realizada no exercício anterior. 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias. 8 Art º - Cabe à lei complementar: III dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no 11 do art Prof. Giovanni Pacelli 31 de 204

32 Figura 8: Sistemática das Emendas Individuais após a EC 86/2015 Limite na 2ª etapa da LOA 1,2% da RCL do PLOA PLOA 2017, sendo 0,6% RCL para ações de saúde Emendas Individuais para LOA 2017 Limite na 3ª etapa da LOA 1,2% da RCL arrecadada da LOA 2016, sendo 0,6% RCL para ações de saúde Considera os RP até o limite de 0,6% da RCL Pode ser reduzido em caso de reestimativa da receita e despesa, na mesma proporção da redução das despesas discrionárias Não se aplica integralmente em caso de impedimento de ordem técnica Na 2ª etapa da LOA 2018, a base da Receita Corrente Líquida será o valor do PLOA Na 3ª etapa da LOA 2018, a Receita Corrente Líquida será o valor da LOA base da Vejamos a seguir como tratar a questão de impedimento técnico. 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: I até cento e vinte dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento; Prof. Giovanni Pacelli 32 de 204

33 II até trinta dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; III até 30 de setembro, ou até trinta dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; IV se, até 20 de novembro, ou até trinta dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária. 15. Após o prazo previsto no inciso IV do 14, as programações orçamentárias previstas no 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no inciso I do 14. Figura 9: Sistemática das Emendas Individuais após a EC 86/2015 para impedimentos técnicos Impedimento de ordem técnica Até 120 dias após a publicação da LOA para que os Poderes enviem ao Legislativo as justificativas para o impedimento 30 dias para o Legislativo indicar o remanejamento ao Executivo caso o impedimento de mostre insuperável Até 30 dias após a indicação do CN, o Executivo envia projeto de Lei com Remanejamento Até 30 de Setembro o Executivo envia projeto de Lei com Remanejamentoenvia a retificação Se até 30 dias envio do projeto de Lei com Remanejamento Executivo o CN não der resposta, Executivo procede ao remanejamento por ato próprio Até 30 de Novembro, o CN não der resposta, Executivo procede ao remanejamento por ato próprio o Após 30 de Novembro, as programações deixam de se obrigatórias desde que haja a notificação ao CN contendo as justificativas para o impedimento. Prof. Giovanni Pacelli 33 de 204

34 8. (Cespe/IPEA/2008) Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional. 9. (ABIN/2010/Administração) Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação, pela comissão mista de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da Constituição Federal, da parte cuja alteração é proposta. 10. (STM/2011/Especialista em Administração) Uma vez aprovado no âmbito da Comissão Mista de Orçamentos, o projeto de lei orçamentária não poderá mais receber emendas, quando for submetido à votação no plenário do Congresso Nacional. 11. (MPU/2013/Analista) Cabe ao Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual. 12. (Cespe/2013/DPF) Exige-se, para a aprovação de emendas que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual, além da compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, a indicação dos recursos necessários para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da anulação de despesas, independentemente de sua natureza. COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES Prof. Giovanni Pacelli 34 de 204

35 8. (Cespe/IPEA/2008) Para a aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do Congresso Nacional. CERTO, seria uma mesma sessão na forma do regimento comum, mas os votos da casa são computados separadamente. 9. (ABIN/2010/Administração) Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação, pela comissão mista de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da Constituição Federal, da parte cuja alteração é proposta. CERTO, é permitido ao Executivo intervir na 2ª etapa da LOA respeitada a condição descrita na questão. 10. (STM/2011/Especialista em Administração) Uma vez aprovado no âmbito da Comissão Mista de Orçamentos, o projeto de lei orçamentária não poderá mais receber emendas, quando for submetido à votação no plenário do Congresso Nacional. CERTO, o único momento e local para propor emendas é na CMO. 11. (MPU/2013/Analista) Cabe ao Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual. ERRADO, compete a CMO. 12. (Cespe/2013/DPF) Exige-se, para a aprovação de emendas que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual, além da compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, a indicação dos recursos necessários para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da anulação de despesas, independentemente de sua natureza. ERRADO, não podem se anuladas despesas com pessoal e encargos sociais, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais. Prof. Giovanni Pacelli 35 de 204

36 5. TRANSIÇÃO DA 2ª PARA 3ª ETAPA 5.1. A LOA pode ser rejeitada? Existe a 6ª fonte de créditos adicionais? Vejamos o artigo a seguir da CF/1988: Art º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. Assim, nossa primeira conclusão é a de que o PLOA pode ser rejeitado. Nossa segunda conclusão é a de que pode haver sobra de recursos em virtude de veto ou emenda ao PLOA. Vejamos os Quadros a seguir. Quadro 5: PLOA 2018 aprovado pelo Legislativo em PLOA devolvido aprovado Receitas Despesas Impostos 300 Pessoal 400 Patrimoniais 300 Diárias e 100 Passagens Operações de 400 Investimento 500 Crédito Total 1000 Total 1000 Quadro 6: LOA 2018 sancionada pelo Executivo em PLOA devolvido aprovado Receitas Despesas Impostos 300 Pessoal 400 Patrimoniais 300 Diárias e 100 Passagens Operações de 400 Investimento 400 Crédito Total 1000 Total 900 Prof. Giovanni Pacelli 36 de 204

37 Observa-se que o presidente vetou R$ 100 de despesas com investimentos. Assim, se esse veto for mantido, haverá uma LOA aprovado com a receita maior que a despesa em R$ 100. Este recurso pode ser usado como fonte de créditos suplementares ou especiais apenas. Seria a 6ª fonte de créditos adicionais E se a LOA não for sancionada até 31/12? Vejamos o que dispõe a LDO para a LOA Lei /2018 (LDO) Art. 60. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2019 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2018, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo III; II - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil; III - concessão de financiamento ao estudante; IV - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas com o Identificador de Uso 6 - IU 6; V - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2019, multiplicado pelo número de meses decorridos até a data de publicação da respectiva Lei; e VI - realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral. 1º Será considerada antecipação de crédito à conta da Lei Orçamentária de 2019 a utilização dos recursos autorizada neste artigo. Prof. Giovanni Pacelli 37 de 204

38 2o Os saldos negativos eventualmente apurados entre o Projeto de Lei Orçamentária de 2019 enviado ao Congresso Nacional e a respectiva Lei serão ajustados, considerando-se a execução prevista neste artigo, por ato do Poder Executivo, após a sanção da Lei Orçamentária de 2019, por intermédio da abertura de créditos suplementares ou especiais, mediante remanejamento de dotações, até o limite de vinte por cento da programação objeto de cancelamento, desde que não seja possível a reapropriação das despesas executadas. 3o O disposto no art. 43 aplica-se, no que couber, aos recursos liberados na forma deste artigo. 4o A autorização de que trata o inciso I do caput não abrange as despesas a que se refere o art. 98. A Figura 10 como se deve interpretar esse artigo da LDO. Figura 10: Execução de despesas quando a LOA não é sacnionada até 31/12 Cuidado, pois algumas provas tentaram enganar os alunos informando que se pode excutar a LOA tendo por base 1/12 avos multiplicado pelo número de meses até a publicação da LOA. Isso é falso, pois o 1/12 avos aplica-se apenas as despesas correntes de caráter inadiável. Prof. Giovanni Pacelli 38 de 204

39 5.3. Como se dá a inserção de dados no SIAFI? A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá as informações à STN, para que seja efetuada a sua disponibilização no SIAFI, por intermédio de notas de dotação para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos. Prof. Giovanni Pacelli 39 de 204

40 13. (Cespe/Bacen/2013/Procurador) Assinale a opção correta no que diz respeito ao regramento constitucional dos créditos adicionais ao orçamento público. A)abertura de crédito extraordinário serve para atender à necessidade de recursos de programas continuados do governo federal, ou seja, que ultrapassem um exercício financeiro. B)Os recursos que, em decorrência de veto do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. C)Os créditos especiais são destinados a despesas relacionadas a acontecimentos que impliquem a decretação de estado de calamidade pública, como enchentes e desabamentos. D)O crédito suplementar serve para complementar recurso orçamentário, portanto sua abertura não requer autorização legislativa. E) Embora seja necessária autorização legislativa para a abertura dos créditos especiais, seu caráter emergencial dispensa a indicação dos recursos correspondentes. COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES Prof. Giovanni Pacelli 40 de 204

41 13. (Cespe/Bacen/2013/Procurador) Assinale a opção correta no que diz respeito ao regramento constitucional dos créditos adicionais ao orçamento público. A)abertura de crédito extraordinário serve para atender à necessidade de recursos de programas continuados do governo federal, ou seja, que ultrapassem um exercício financeiro. ERRADO, despesas urgentes e imprevisíveis. B)Os recursos que, em decorrência de veto do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. CERTO, seria a 6ª fonte. C)Os créditos especiais são destinados a despesas relacionadas a acontecimentos que impliquem a decretação de estado de calamidade pública, como enchentes e desabamentos. ERRADO, seria crédito extraordinário. D)O crédito suplementar serve para complementar recurso orçamentário, portanto sua abertura não requer autorização legislativa. ERRADO, o crédito suplementar requer autorização legislativa. E) Embora seja necessária autorização legislativa para a abertura dos créditos especiais, seu caráter emergencial dispensa a indicação dos recursos correspondentes. ERRADO, o crédito especial visa criar nova dotação e requer indicação dos recursos. Prof. Giovanni Pacelli 41 de 204

42 6. 3ª ETAPA: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 6.1. Componentes da programação financeira A preocupação de manter o equilíbrio entre receitas e despesas no momento da execução orçamentária já constava na Lei no 4.320, de 1964, prevendo a necessidade de estipular cotas trimestrais das despesas que cada UO ficava autorizada a utilizar. Lei 4.320/1964 Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. Esse mecanismo foi aperfeiçoado na LRF, que determina a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, bem como a fixação das metas bimestrais de arrecadação, no prazo de 30 dias após a publicação dos orçamentos. Lei Complementar 101/2000 (LRF) Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o poder executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Prof. Giovanni Pacelli 42 de 204

43 O que deve conter a programação financeira? Vejamos o que dispõe o decreto /1986. Art. 9º As diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento anual serão fixadas em decreto, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional, em ato próprio, aprovar o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante das dotações e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional. 1º Na alteração do limite global de saques, observar-se-ão o quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da execução orçamentária. 2º Serão considerados, na execução da programação financeira de que trata este artigo, os créditos adicionais, as restituições de receitas e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal e os Restos a Pagar, além das despesas autorizadas na Lei de Orçamento anual. Como exemplo de restituição de receita apresento a restituição do imposto de renda que deve ser considerada na programação financeira. Como exemplo de ressarcimento em espécie de incentivo fiscal apresento os programas estaduais em que o contribuinte indica o CPF e depois recebe o dinheiro dentro de um cronograma de ressarcimento. Outro fator importante é que devido ao fato da programação financeira considerar os créditos adicionais, já se sabe que haverá mais uma programação financeira no mesmo exercício. Prof. Giovanni Pacelli 43 de 204

44 No ambito federal, cada Poder possui sua Programação Financeira? Sim, apesar do artigo 8º da LRF induzir o leitor a pensar que o Executivo é responsável pela programa financeira, uma leitura mais completa na LDO elucida a questão. Lei Complementar 101/2000 Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, O PODER EXECUTIVO ESTABELECERÁ a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Lei /2017 Art. 58. Os Poderes, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União deverão elaborar e publicar por ato próprio, até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária de 2018, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos do art. 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal, com vistas ao cumprimento da meta de superávit primário estabelecida nesta Lei. Assim, no âmbito do Executivo esse ato é formalizado pelo decreto de programação orçamentária e financeira, enquanto nos outros poderes o ato é formalizado por resolução. Prof. Giovanni Pacelli 44 de 204

45 Em resumo, os objetivos dessa programação são: a) estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício; b) estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo; c) cumprir a legislação orçamentária (LRF, LDO etc.); e d) assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. Considerando que o Executivo possui o controle sobre os recursos do caixa devido ao princípio da unidade de caixa, de que forma os demais poderes tem acesso a sua disponiblidade financeira? Vejamos o que dispõe a CF/1988. CF/1988 Art Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, 9º. Assim, considerando que a programação financeira de cada poder foi feita de acordo com a LOA e a LDO, compete ao Executivo entregar os recursos financeiro aos demais poderes. É importante destacar que no momento dessa entrega o recurso não sai da conta única. Ele só sai da conta única quando for para pagar um fornecedor. Prof. Giovanni Pacelli 45 de 204

46 6.2. Controle sobre o fluxo de ingresso e dispêndio O controle sobre os ingressos e dispêndios se dá através de metas bimestrais de arrecadação e do cronograma mensal de desembolso. Vejamos a seguir o mudo ideal. Figura 11: Controle sobre o Fluxo de Ingressos e Dispêndios 2018 Fluxo Bimestral de Arrecadação Verificação ao final do Bimestre A1 A2 R$ 2000 R$ 2000 R$ 2000 A3 D1 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 2018 R$ 1000 R$ 1000 R$ 1000 R$ 1000 D2 D3 R$ 1000 D4 D5 D6 R$ 1000 Fluxo Mensal de Desembolso Liberado no início do mês Legenda: Arrecadação (seta de fluxo de caixa para cima): A1 Fluxo de entrada de caixa apurado ao final do 1º bimestre; A2 Fluxo de entrada de caixa apurado ao final do 2º bimestre; A3 Fluxo de entrada de caixa apurado ao final do 3º bimestre. Desembolsos (seta de fluxo de caixa para baixo): D1 Fluxo de Saída de caixa autorizado no início do 1º mês; D2 Fluxo de Saída de caixa autorizado no início do 2º mês; D3 Fluxo de Saída de caixa autorizado no início do 3º mês; D4 Fluxo de Saída de caixa autorizado no início do 4º mês; D5 Fluxo de Saída de caixa autorizado no início do 5º mês; D6 Fluxo de Saída de caixa autorizado no início do 6º mês. Prof. Giovanni Pacelli 46 de 204

47 Aspectos filosóficos da Figura 11 Após a publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de programação financeira, tem início a execução orçamentária, a partir de 1º de janeiro. As Unidades Orçamentárias podem, a partir daí, efetuar a movimentação dos créditos, independentemente da existência de saldos bancários ou recursos financeiros. Isso é possível, pois a despesa para ser executada (empenhada) precisa apenas de crédito orçamentário disponível. A disponibilidade financeira será necessária apenas após a liquidação e antes do pagamento. Assim, no fluxo de ingressos e dispêndios a despesa é autorizada no início do mês com a expectativa que durante e até o final do bimestre de alcance a meta de arrecadação. Desse modo, quando se autorizada desembolsos do mês de janeiro e fevereiro, as unidades começam a gastar (empenhar) no início do mês com a expectativa de que ao final do bimestre a meta de arrecadação seja alcançada e haja recursos financeiros para pagamento. Tudo correndo bem, não há necessidade de ajustes. Prof. Giovanni Pacelli 47 de 204

48 O que acontece quando a meta de arrecadação não é alcançada? Vejamos o que dispõe a LRF: Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. Vejamos a situação na Figura 12. A situação do caput está representada no ponto crítico A, enquanto a situação do 1º está no ponto crítico B. Ponto Crítico A: Observe que ao final no primeiro bimestre houve frustração de receita de R$ 400. Esse valor deve ser contingenciado em até 30 dias após o dia 28/02, ou seja, até 30/03. Assim, esse contingenciamento recai sobre o mês de abril. Ponto Crítico B: No 3º bimestre houve uma recomposição parcial da receita de R$ 150. Esse valor pode ser debloqueado imediatamente no início do 4º bimestre, no mês de julho. Prof. Giovanni Pacelli 48 de 204

49 Figura 12: Fluxo de Ingressos e Dispêndios quando a meta não foi alcançada Fluxo Bimestral de Arrecadação Verificação ao final do Bimestre Ponto Crítico A: R$ 1600 (arrecadado) Ponto Crítico A: R$ 2000 (arrecadado) Ponto Crítico B: R$ 2150 (arrecadado) R$ 2000 (meta) Valor arrecadado acumulado: 1600 R$ 2000 (meta) Valor arrecadado acumulado: 3600 R$ 2000 (meta) Ponto Crítico B: Valor arrecadado acumulado: 5750 R$ 2000 (arrecadado) R$ 2000 (meta) Valor arrecadado acumulado: R$ 7750 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 2018 Julho Agosto R$ 1000 R$ Acumulado: R$ 1000 R$ Acumulado: 2000 Acumulado: R$ 3000 Reflexo do Ponto Crítico A: Valor bloqueado: R$ 400 Acumulado: R$ 3600 R$ 1000 Acumulado: R$ 4600 R$ 1000 Acumulado: R$ 5600 Reflexo do Ponto Crítico B: Valor desbloqueado: R$ 150 Acumulado: R$ 6750 R$ 1000 Acumulado: R$ 7750 R$ 600 R$ 1150 Fluxo Mensal de Desembolso Liberado no início do mês Legenda: Arrecadação (seta de fluxo de caixa para cima):metas bimestrais de arrecadação de R$ 2000 cenário base. Desembolsos (seta de fluxo de caixa para baixo):cronograma mensal de desembolso de R$ 1000 cenário base. Ponto Crítico A: Observa-se que ao final no primeiro bimestre houve frustração de receita de R$ 400. Esse valor deve ser contingenciado em até 30 dias após o dia 28/02, ou seja, até 30/03. Assim, esse contingenciamento recai sobre o mês de abril. Ponto Crítico B: No 3º bimestre houve uma recomposição parcial da receita de R$ 150. Esse valor pode ser desbloqueado imediatamente no início do 4º bimestre, no mês de julho. Prof. Giovanni Pacelli 49 de 204

50 Existem despesas que não podem ser contingenciadas? E neste caso, qual seria a saída para atender essa insuficiência de caixa? Vejamos o que dispõe a LRF: Art. 9º (...) 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. Assim, não podem ser contingenciadas: 1-Obrigações constitucionais ou legais (ex. folha de pagamento); 2-Serviço da dívida (ex. amortização da dívida e juros); 3-Outras despesas selecionadas pela LDO (ex. despesas cuja fonte seja convênios ou doações). Agora suponha que não se tenha recurso para pagar despesas obrigatórias, qual seria a saída? Pela LRF esse é um caso que se justifica a contratação de ARO (antecipação de receita orçamentária). Existem ainda dois pontos importantes: vinculação de recursos e relatório de avaliação das metas. Prof. Giovanni Pacelli 50 de 204

51 Qual o efeito da LRF sobre a vinculação de recursos? E se o exercício encerra, o recurso permance vinculado? Vejamos o que dispõe a LRF: Art. 8º [...] Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: I a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; Assim, mesmo que o exercício encerre a vinculação permanece válida para os exercícios seguintes Prof. Giovanni Pacelli 51 de 204

52 Qual a forma de divulgação das metas fiscais? Vejamos o que dispõe a LRF: Art. 9º [...] 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. Assim, compete ao Executivo divulgar os resultados dos quadrimestres do exercício financeiro na CMPOF. 14. (Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Se problemas na execução orçamentária enfrentados por um ministério impedirem que recursos vinculados, não incluídos na desvinculação de recursos da União, sejam gastos, tais recursos poderão, no próximo exercício, ser gastos em despesas diferentes daquelas a que originalmente eles foram vinculados. COMENTÁRIO À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 52 de 204

53 14. (Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Se problemas na execução orçamentária enfrentados por um ministério impedirem que recursos vinculados, não incluídos na desvinculação de recursos da União, sejam gastos, tais recursos poderão, no próximo exercício, ser gastos em despesas diferentes daquelas a que originalmente eles foram vinculados. ERRADO, mesmo com o término do exercício a vinculação permanece a finalidade do gasto, ainda que se mude o projeto. Por exemplo, se o recurso fosse para educação para uma construção de uma escola no Município X, nada impediria se utilizar o recurso no Município Y desde continuasse vinculado a educação. Prof. Giovanni Pacelli 53 de 204

54 6.3. Detalhamento sobre a limitação de empenho nos demais poderes Existem duas questões importantes sobre o contingenciamento dos demais poderes. A primeira seria: e se um poder não efetua o contingenciamento? A segunda seria: em que situação tal medida de contingenciamento se aplica aos poderes? E se um poder não efetua o contingenciamento, pode outro poder limitar por esse poder? Vejamos o que dispõe a LRF: Art. 9º (...) 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN ) Observe que existe o termo ADIN ao lado do artigo. Desse modo, não pode nenhum Poder contingenciar por outro Poder, mesmo em caso de omissão deste último. Prof. Giovanni Pacelli 54 de 204

55 Em que situação tal medida de contingenciamento se aplica aos Vejamos o que dispõe a LDO: Lei /18 poderes? Art. 59. Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo apurará o montante necessário e informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, até o vigésimo segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no 3º. 1º O montante da limitação a ser promovida pelo Poder Executivo e pelos órgãos referidos no caput será estabelecido de forma proporcional à participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias, identificadas na Lei Orçamentária de 2018 na forma das alíneas b, c, d e e do inciso II do 4o do art. 6º, excluídas as atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União constantes da Lei Orçamentária de º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União, com base na informação a que se refere o caput, editarão ato, até o trigésimo dia subsequente ao encerramento do respectivo bimestre, que evidencie a limitação de empenho e a movimentação financeira. 3º O Poder Executivo divulgará em sítio eletrônico e encaminhará ao Congresso Nacional e aos órgãos referidos no caput, no prazo nele previsto, relatório que será apreciado pela Comissão Mista a que se refere o 1º do art. 166 da Constituição, contendo: I - a memória de cálculo das novas estimativas de receitas e despesas primárias e a demonstração da necessidade da limitação de empenho e movimentação financeira nos percentuais e montantes estabelecidos por órgão; II - a revisão dos parâmetros e das projeções das variáveis de que tratam o inciso XXI do Anexo II e o Anexo de Metas Fiscais; III - a justificativa das alterações de despesas obrigatórias, explicitando as providências que serão adotadas quanto à alteração da dotação orçamentária, bem como os efeitos dos créditos extraordinários abertos; IV - os cálculos relativos à frustração das receitas primárias, que terão por base demonstrativos atualizados de que trata o inciso XI do Anexo II, e demonstrativos equivalentes, no caso das demais receitas, justificando os desvios em relação à sazonalidade originalmente prevista; V - a estimativa atualizada do resultado primário das empresas estatais, acompanhada da memória dos cálculos referentes às empresas que responderem pela variação; Prof. Giovanni Pacelli 55 de 204

56 VI - a justificativa dos desvios ocorridos em relação às projeções realizadas nos relatórios anteriores; VII - detalhamento das dotações relativas às despesas obrigatórias com controle de fluxo financeiro, com a identificação dos respectivos órgãos, programas, ações e valores envolvidos. 4º Aplica-se somente ao Poder Executivo a limitação de empenho e a movimentação financeira cuja necessidade tenha sido identificada fora da avaliação bimestral, devendo o relatório a que se refere o 3º ser divulgado em sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional no prazo de até sete dias úteis, contado da data em que entrar em vigor o respectivo ato. 5º O restabelecimento dos limites de empenho e movimentação financeira poderá ser efetuado a qualquer tempo, devendo o relatório a que se refere o 3º ser divulgado em sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional e aos órgãos referidos no caput. Observe a Figura 13 a seguir. Figura 13: Situação em que os demais poderes contingenciam as despesas Despesas Financeiras Não são contingenciadas Obrigatórias Não são contingenciadas Despesas Primárias Em regra, exceto as relacionadas às atividades dos Poderes Legislativo, Judiciário, MPU e DPU. Contingenciadas de forma proporcional à participação de cada um dos Poderes no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias, identificadas na Lei Orçamentária, excluídas as atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União constantes da Lei Orçamentária. Discricionárias Atividades dos Poderes Legislativo, Judiciário, MPU e DPU. Contingenciadas apenas estimativa atualizada da receita da LOA receita primária líquida de transferências constitucionais e legais) em execuçào for ser inferior àquela estimada no Projeto de Lei Orçamentária. Diante de todo o exposto na LDO e na Figura 13, observa-se que o contingenciamento no âmbito dos Poderes se dá de forma proporcional à participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias. Mesmo nesse caso, ficariam fora as despesas primárias discricionárias dos Poderes exceto nos casos em que se verifique que a estimativa atualizada da receita primária líquida de transferências constitucionais e legais seja ser inferior àquela estimada no Projeto de Lei Orçamentária. Prof. Giovanni Pacelli 56 de 204

57 6.4. Descentralização de crédito e de recursos Observe inicialmente a Figura 14. Figura 14: Estágios da Despesa e Descentralizações Momento em que se recebe crédito: dotação, provisão, destaque Momento em que se recebe recurso: cota, sub-repasse, repasse Fixação Empenho Liquidação Pagamento Observa-se inicialmente que: 1º A descentralização de crédito ocorre antes do empenho. 2º A descentralização de recursos ocorre após a liquidação e antes do pagamento As descentralizações de créditos As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois: não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. Prof. Giovanni Pacelli 57 de 204

58 Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de PROVISÃO. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de DESTAQUE. Para a União, de acordo com o inciso III do 1º do art.1º do Decreto nº 6.170/2007, a descentralização de crédito externa dependerá de termo de cooperação, ficando vedada a celebração de convênio para esse efeito. Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. A Figura 15 ilustra a descentralização de créditos na União. Prof. Giovanni Pacelli 58 de 204

59 Figura 15: Descentralização de créditos na União 6.2.Descentralização de Recursos Posteriormente a descentralização de crédito, ocorrerá a descentralização de recursos. Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de SUB-REPASSE. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de REPASSE. recursos na União. A Figura 16 ilustra a descentralização de Prof. Giovanni Pacelli 59 de 204

60 Figura 16: Descentralização de recursos na União Assim, podemos concluir que: Um sub-repasse está associado a uma provisão anteriormente concedida, enquanto que um repasse está associado a um destaque anteriormente concedido. Por fim, a Figura 17 ilustra a comparação entre a descentralização de crédito e de recursos na União. Prof. Giovanni Pacelli 60 de 204

61 Figura 17: Descentralização de créditos e recursos na União Prof. Giovanni Pacelli 61 de 204

62 A Secretaria do Tesouro Nacional estabelece que: UNIDADE GESTORA (UG) Unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial. UNIDADE ORÇAMENTÁRIA (UO) - Segmento da administração direta a que o orçamento da União consigna dotações especificas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição. UNIDADE ADMINISTRATIVA (UA) - Segmento da administração direta ao qual a lei orçamentária anual não consigna recursos e que depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho. Como se denomina a movimentação de crédito ou de recurso de um Ministério para uma entidade supervisionada do ministério (Autarquia ou Fundação Pública)? Seria destaque para crédito e repasse para recurso. Prof. Giovanni Pacelli 62 de 204

63 15. (Cespe/IPEA/2008) Tendo em vista que são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já encerrados, os restos a pagar não integram a programação financeira do exercício em curso. 16. (Cespe/IPEA/2008) Não estão sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as despesas relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, exceto no caso de frustração da receita estimada, caracterizada por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria proposta orçamentária. 17. (Cespe/IPEA/2008) Quando for necessário promover a limitação de empenho, por insuficiência de receita, a LDO pode autorizar os poderes da República a excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa específicos. 18. (MPU/2010/Atuarial) A movimentação dos recursos entre as unidades do sistema de programação financeira é executada por meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota é a movimentação intrasiafi dos recursos da conta única do órgão central para o setorial de programação financeira, enquanto o repasse é a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira para entidades da administração indireta. Prof. Giovanni Pacelli 63 de 204

64 19. (Cespe/STM/2011) A unidade administrativa se distingue da unidade orçamentária, porque depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho. 20. (STM/2011/Especialista em Contabilidade) A partir da publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de programação financeira, as unidades orçamentárias podem efetuar a movimentação dos créditos, independentemente da existência de recursos financeiros. 21. (Cespe/2013/MPU) É permitido ao Ministério Público, sem prejuízo dos critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, promover, por ato próprio, limitação de empenho nos trinta dias subsequentes ao bimestre em que a realização da receita demonstre que poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no anexo de metas fiscais. 22. (TCDF/2014/Técnico) Os valores regularmente inscritos em restos a pagar são excluídos da programação financeira do exercício em que devam ser pagos, por corresponderem a recursos do exercício financeiro anterior. 23. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira e de limitação de empenho e movimentação financeira é garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exercício em curso seja efetivamente realizada. Prof. Giovanni Pacelli 64 de 204

65 24. (Cespe/TCDF/2014/Analista) Se for necessário efetuar limitação de empenho em virtude da frustração na realização de receita, o montante da limitação a ser promovida nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e no Ministério Público será estabelecido de forma proporcional à participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias. 25. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) Compete ao Poder Legislativo realizar as devidas limitações de empenho e movimentação financeira dos demais poderes e do Ministério Público, adequando-as à LDO. COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES 15. (Cespe/IPEA/2008) Tendo em vista que são constituídos por recursos correspondentes a exercícios financeiros já encerrados, os restos a pagar não integram a programação financeira do exercício em curso. ERRADO, os restos a pagar compõem a programa financeira. 16. (Cespe/IPEA/2008) Não estão sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as despesas relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União, exceto no caso de frustração da receita estimada, caracterizada por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria proposta orçamentária. CERTO, as despesas das atividades dos demais poderes só passam a ser limitadas em caso de reestimativa inferior. Prof. Giovanni Pacelli 65 de 204

66 17. (Cespe/IPEA/2008) Quando for necessário promover a limitação de empenho, por insuficiência de receita, a LDO pode autorizar os poderes da República a excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa específicos. CERTO, a LDO não permite limitar em nenhuma hipótese despesas cuja fonte seja convênios ou doações. 18. (MPU/2010/Atuarial) A movimentação dos recursos entre as unidades do sistema de programação financeira é executada por meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota é a movimentação intrasiafi dos recursos da conta única do órgão central para o setorial de programação financeira, enquanto o repasse é a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira para entidades da administração indireta. CERTO, cota, repasse e sub-repasse são termos para movimentação de recursos. O repasse configura a movimentação de recursos para entidades supervisionadas: administração indireta. 19. (Cespe/STM/2011) A unidade administrativa se distingue da unidade orçamentária, porque depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho. CERTO, é exatamente o conceito oficial da STN. 20. (STM/2011/Especialista em Contabilidade) A partir da publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de programação financeira, as unidades orçamentárias podem efetuar a movimentação dos créditos, independentemente da existência de recursos financeiros. CERTO, para se movimentar crédito após a publicação da LOA e da programação financeiro, não se necessita de disponibilidade financeira. Prof. Giovanni Pacelli 66 de 204

67 21. (Cespe/2013/MPU) É permitido ao Ministério Público, sem prejuízo dos critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, promover, por ato próprio, limitação de empenho nos trinta dias subsequentes ao bimestre em que a realização da receita demonstre que poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no anexo de metas fiscais. CERTO, se a receita não permitir o cumprimento da meta de resultado primário ou nominal, cada Poder, inclusive MPU e DPU devem efetuar a limitação de empenho por ato próprio. 22. (TCDF/2014/Técnico) Os valores regularmente inscritos em restos a pagar são excluídos da programação financeira do exercício em que devam ser pagos, por corresponderem a recursos do exercício financeiro anterior. ERRADO, os restos a pagar compõem a programa financeira. 23. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira e de limitação de empenho e movimentação financeira é garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exercício em curso seja efetivamente realizada. ERRADO, é promover o equilíbrio entre a receita e a despesa na LOA e alcançar as metas fiscais da LDO. 24. (Cespe/TCDF/2014/Analista) Se for necessário efetuar limitação de empenho em virtude da frustração na realização de receita, o montante da limitação a ser promovida nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e no Ministério Público será estabelecido de forma proporcional à participação de cada um no conjunto das dotações orçamentárias iniciais classificadas como despesas primárias discricionárias. CERTO, a base de cálculo para a limitação de empenho entre poderes são as despesas primárias discricionárias. Prof. Giovanni Pacelli 67 de 204

68 25. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) Compete ao Poder Legislativo realizar as devidas limitações de empenho e movimentação financeira dos demais poderes e do Ministério Público, adequando-as à LDO. ERRADO, cada poder efetua sua limitação de empenho por ato próprio. Prof. Giovanni Pacelli 68 de 204

69 7. 4ª ETAPA: CONTROLE E AVALIAÇÃO 7.1. Principais atores e atribuições De acordo com a constituição federal, existem dois sistemas de controle: externo e interno. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. No controle externo, além do Congresso Nacional, o TCU atua de forma relevante. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] Além disso, a CMPOF também atua nesta etapa do ciclo. Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, 1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. Prof. Giovanni Pacelli 69 de 204

70 Quem julga as contas do Presidente da República? O Congresso Nacional. O TCU aprecia e emite parecer. São competências do controle interno: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Prof. Giovanni Pacelli 70 de 204

71 Quais os momentos do Controle? Pela lei 4320/1964: Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente. Prof. Giovanni Pacelli 71 de 204

72 7.2. Controle durante a execução orçamentária A seguir apresento no Quadro 7 os três principais controles que devem ser exigidos durante a execução orçamentária. Quadro 7: Controles durante a execução orçamentária Controle conforme o art. 75 da Lei 4.320/1964 O controle da execução orçamentária compreenderá a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações. O controle da execução orçamentária compreenderá a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos O controle da execução orçamentária compreenderá o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços Aplicação Qualquer ato de gere receita (cobrança de tributos, cobrança de multas) ou despesa (editais de licitação, transferências voluntárias) pode ser auditado. O servidor responsável pelo almoxarifado, por suprimento de fundos pode ser auditado quanto à correção de suas atribuições. Deve ser avaliada a finalidade do gasto, isto é, se o gasto cumpriu seu fim. Se não houve desvio. Responsável Sistema de Controle Interno e Externo. Sistema de Controle Interno e Externo. Sistema de Controle Interno e Externo; órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária 9. 9 Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75 [cumprimento do programa de trabalho]. Prof. Giovanni Pacelli 72 de 204

73 Por fim, a lei 4320/1964 possui outros artigos relacionado ao controle na execução orçamentária. Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos. Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento. Prof. Giovanni Pacelli 73 de 204

74 7.3. Controle ex-post: prestação de contas do presidente da república A lei 4320/1964 dispõe que: Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios. A seguir apresento a Figura 18 e o Quadro 8 com os principais eventos nesta etapa considerando a legislação federal. Quadro 8: Principais eventos da 4ª Etapa da LOA Principais eventos na Fundamentação ordem cronológica Lei /2001 Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: Elaboração da Prestação [...] de Contas X. elaborar a Prestação de Contas Anual do Presidente da República a ser encaminhada ao Congresso Nacional, nos termos do art. 84, inciso XXIV, da Constituição Federal CF/1988 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: Envio da Prestação de XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Contas Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa [02 de fevereiro], as contas referentes ao exercício anterior; CF/1988 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal Recepção da prestação de contas pelo Congresso e de Contas da União, ao qual compete: envio ao TCU que deve I-apreciar as contas prestadas anualmente elaborar parecer prévio. pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; Prof. Giovanni Pacelli 74 de 204

75 Recepção da prestação de contas pelo Congresso e envio à CMO que deve elaborar parecer prévio. Julgamento das contas CF/1988 Art Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I-examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; CF/1988 Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; E se o Presidente não enviar a prestação de contas do Prazo? Pela CF/1988 a Câmara dos deputados efetua a tomada de contas. Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa [02 de Fevereiro]. Prof. Giovanni Pacelli 75 de 204

76 Qual a diferença entre prestação e tomada de contas na visão do TCU? Prestação de contas: quando a iniciativa de apresentar contas tiver sido da unidade ou do responsável obrigado a apresentá-las. Neste caso, será autuado no TCU um Processo de Prestação de Contas Ordinárias. Tomada de conta: quando uma unidade ou responsável estiver, pelas normas, obrigada a apresentar contas, mas, não o fazer no prazo estabelecido. Assim, um órgão de controle (interno ou externo) tomará as contas dessa unidade ou responsável, sendo autuado no TCU um Processo de Tomada de Contas Ordinárias. Prof. Giovanni Pacelli 76 de 204

77 Figura 18: 4ª Etapa da LOA 2018 Prof. Giovanni Pacelli 77 de 204

Orçamento na Constituição Federal de Art. 166

Orçamento na Constituição Federal de Art. 166 Orçamento na Constituição Federal de 1988 Art. 166 O processo legislativo orçamentário segue regras próprias que o distinguem do processo legislativo ordinário. Trata-se, portanto, de um processo legislativo

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