PROCESSOS EM ENGENHARIA BIOLÓGICA
|
|
- Daniel Leveck Godoi
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 PROCESSOS EM ENGENHARIA BIOLÓGICA S-101 S-102 S-103 P-1 / V-101 P-2 / ST-101 S-104 Tanque de mistura Esterilizador S-108 P-6 / AF-102 S-109 S-105 Filtro de gases P-3 / G-101 S-106 S-107 P-4 / AF-101 Compressor Filtro de ar P-5 / FR-101 Fermentador S-110 MATÉRIA TEÓRICA CAPÍTULO 2 BALANÇOS DE MASSA E DE ENERGIA EM SISTEMAS GÁS/VAPOR Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Prof. José A. Leonardo Santos Profª Maria de Fátima C. Rosa Profª Maria Cristina Fernandes 2014/2015
2
3 PROCESSOS EM ENGENHARIA BIOLÓGICA (PEB) MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA BIOLÓGICA 2º ANO / 2º SEMESTRE 2014/2015 S-101 S-102 S-103 P-1 / V-101 P-2 / ST-101 S-104 Tanque de mistura Esterilizador S-108 P-6 / AF-102 S-109 S-105 Filtro de gases P-3 / G-101 S-106 S-107 P-4 / AF-101 Compressor Filtro de ar P-5 / FR-101 Fermentador S-110 CAPÍTULO 2 BALANÇOS DE MASSA E DE ENERGIA EM SISTEMAS GÁS/VAPOR 231 Neste capítulo iremos abordar balanços de massa e de energia para os sistemas constituídos por misturas gás/vapor. Este estudos irão focar fundamentalmente o sistema gás/vapor de maior interesse industrial que é o sistema ar/vapor de água. As principais aplicações deste sistema são as seguintes: Secagem de sólido (ex: secagem de cereais, de açúcar,..., de roupa); Humidificação; Condicionamento de ar industrial e doméstico; Meteorologia, etc. O estudo das propriedades do ar húmido (ar seco (AS) + vapor de água), tais como a humidade, o ponto de orvalho, etc., é designado por PSICROMETRIA. 232
4 Dependendo da pressão (P), temperatura (T) e composição (y) qualquer sistema gás/vapor pode encontrar-se: Saturado ou Não saturado A) SISTEMAS SATURADOS Sistemas em que o vapor se encontra em equilíbrio termodinâmico, isto é: a pressão parcial do vapor na mistura gasosa, p i, é igual à pressão de vapor à temperatura de trabalho (p V (T)). p i y i P p Vi (T) onde y i é a fracção molar (de saturação) do vapor na mistura gasosa. Num sistema saturado ocorrerá condensação do vapor (diminuição de y i ) se houver um aumento de pressão (compressão) ou uma diminuição de temperatura (arrefecimento). Para um sistema com dois componentes (por ex: ar/vapor de água) são necessários somente dois parâmetros para o caracterizar (T e P, ou T e y i, ou P ey i ). 233 B) SISTEMAS NÃO SATURADOS Em sistemas gás/vapor não saturados, a pressão parcial do vapor é inferior à pressão de vapor, á temperatura de trabalho: p i y i P < p Vi (T) Estes sistemas são caracterizados por parâmetros designados por índices de saturação. ÍNDICES DE SATURAÇÃO para o sistema ar/vapor de água: 1. HUMIDADE MOLAR (Hm) Razão entre o número de moles de vapor de água (N V ) e o número de moles de ar seco (N AS ) Hm N N V AS YN i (1-y) N i N número de moles total da mistura gasosa Y i fracção molar do vapor de água 234
5 Considerando que a mistura gasosa é perfeita: N PV / RT P Hm YP i (1-y) P i YP i P-y P i Como: p i y i P então: Hm p i P-p i (moles de vapor/moles de AS) Em condições de saturação, temos que: p i y i P p Vi (T) Assim a humidade molar de saturação será dada por: (Hm) sat P (T) V P-P (T) V HUMIDADE ABSOLUTA (Ha) Razão entre a massa de vapor de água (M V ) e a massa de ar seco (M AS ) M V Ha M AS N N V AS MM MM V AS MM V Massa molecular do vapor MM AS Massa molecular do ar seco 18 Ha Hm 0,6228 Hm (kg de vapor/kg de AS) 28,9 3. HUMIDADE (H) ou PERCENTAGEM DE HUMIDADE (%H) Razão entre a massa de vapor de água existente na unidade de massa de ar seco (Ha) e a massa de vapor de água que existiria na unidade de massa de ar seco se a mistura estivesse saturada à pressão e temperatura de trabalho (Ha sat ). H Ha Hm x100 x100 (%) (Ha) (Hm) sat sat 236
6 4. HUMIDADE RELATIVA (H R ) ou PERCENTAGEM DE HUMIDADE RELATIVA (%H R ) Razão entre o número de moles vapor de água (N V ) existentes na unidade de volume de mistura gasosa (V) e o número de moles de vapor ((N V ) sat ) que existiria no mesmo volume de mistura se ela estivesse saturada à pressão e temperatura de trabalho. H R NV /V (NV) /V sat x100 Considerando que a mistura gasosa é perfeita: H R pi /RT p (T)/RT V x100 ou H R pi p (T) V x100 (%) TEMPERATURA DE TERMÓMETRO SECO (T ou T S ) Termómetro de bolbo seco É a temperatura da mistura gasosa AS/vapor de água. É medida com um termómetro comum. NOTA: T S não é a temperatura de saturação. 6. PONTO DE ORVALHO (PO) ou TEMPERATURA DE SATURAÇÃO É a temperatura para a qual, por arrefecimento a pressão constante, a mistura gasosa fica saturada em vapor de água. Deste modo: p Vi (PO) p i 238
7 7. TEMPERATURA DE TERMÓMETRO HÚMIDO (T h ) É a temperatura da mistura gasosa medida com um termómetro comum cujo bolbo de vidro foi coberto com uma gaze embebida em água, e sobre o qual passa uma corrente de ar para favorecer a evaporação da água. Termómetro de bolbo húmido A evaporação da água vai provocar uma diminuição da temperatura lida no termómetro, originada pela absorção de energia necessária à evaporação da água. Este abaixamento da temperatura é tanto mais acentuado quando menor for a quantidade de vapor de água existente na mistura gasosa. Água Para ar saturado Para ar seco (AS) T S T h (T S T h ) apresenta o valor mais elevado (T S T h ) é uma medida da humidade relativa de um ar húmido 239 Termómetro de bolbo seco Termómetro de bolbo húmido Humidade (%) TABELAS PSICROMÉTRICAS T S -T h T h (ºC) T S T h (ºC) Água Exemplo: T S 15ºC T h 12ºC T S T h 3ºC H 68% 240
8 Psicrómetro conjunto de dois termómetros, um de bolbo seco e outro de bolbo húmido. TABELAS PSICROMÉTRICAS (Humidade relativa) 241 HIGRÓMETRO dispositivo para medir a humidade relativa do ar. Incorporam substâncias com a capacidade de absorver a humidade atmosférica (ex: cabelo humano e sais de lítio) O psicrómetro é dum dos vários tipos de HIGRÓMETROS. Higrómetro de cabelo Base de funcionamento: variação do comprimento de um cabelo (humano ou sintético) conforme a humidade. Humidade Comprimento do cabelo Variação de 2,5% no comprimento para variação de H R de 0 a 100% H R 242
9 O funcionamento dos higrómetros de sais de lítio baseia-se na variação de condutividade desses sais, os quais apresentam uma resistência variável de acordo com água absorvida. Um amperímetro, com sua escala devidamente calibrada, indica a humidade do ar. Higrómetro (de cabelo sintético) Termómetro e Higrómetro ENTALPIA ESPECÍFICA DO AR HÚMIDO Entalpia da mistura gasosa AS/vapor de água, por massa de ar seco (AS) Um estado de referência muito usual é o seguinte(*) Hˆ C Tref;T P AS (T -T ref ) + Ha C Tref;T P vapor (T -T ref ) + Hˆ Tref v T ref 0ºC Ar gasoso Água - líquida cal g vapor cal cal (g AS o C) g AS (g vapor o C) (g vapor) (*) usual em tabelas e cartas psicrométricas Entalpia da mistura gasosa AS/vapor de água, por mole de ar seco (AS) Hˆ C Tref;T P AS (T -T ref ) + Hm C Tref;T P vapor (T -T ref ) + Hˆ Tref v 244
10 Para uma mistura gasosa saturada: H R H 100% T S T h PO Para caracterizar misturas gasosas não saturadas é necessário o conhecimento de três parâmetros. Por exemplo: a pressão de trabalho e dois índices de saturação Conhecendo os três parâmetros, todos os restantes índices de saturação podem ser calculados. 245 Cálculo da massa (ou caudal mássico) de ar húmido: Massa de ar húmido Massa de ar seco + Massa de vapor de água M AH M AS + M V Como Ha M M V AS M AH M AS + M AS Ha M V M AS Ha M AH M AS (1 + Ha) Cálculo do número de moles (ou caudal molar) de ar húmido: N AH N AS (1 + Hm) 246
11 Teor de água no ar húmido: O teor de água no ar húmido pode ser quantificado através da sua fracção molar, y i : y i N AS NV + N V N V moles de vapor de água; N AS moles de ar seco y i NV/NAS Dividindo o numerador e o denominador por N AS (N /N ) + (N /N ) AS AS V AS Como Hm NV então: N AS Hm y i 1 + Hm Por sua vez a fracção mássica, Y i, da água será dada por: Ha y i 1 + Ha 247 EXEMPLO Para um ar húmido à pressão atmosférica normal, à temperatura de 27ºC e com uma humidade relativa de 50%, determinar analiticamente os restantes índices de saturação. Resolução Dados: P 760 mmhg T S 27ºC H R 50% Ponto de orvalho H R p p i (27ºC) V x100 26,739 mmhg P i 13,370 mmhg 50% p Vi (PO) p i 13,370 mmhg PO 15,7 ºC Pág 2 e 3 das Tabelas 248
12 Humidade molar 13,365 mmhg Hm p i P-p i 0,0179 mol vapor de água/mol AS 760 mmhg Humidade absoluta Ha Hm 18 28,9 0,6228 Hm 0,0112 g de vapor de água/g AS Humidade (ou Percentagem de Humidade) 26,739 mmhg H Hm (Hm) sat x100 (Hm) sat P (27º C) V P-P (27º C) V 0,0365 mol vapor de água/mol AS 760 mmhg 249 0,0179 mol água/mol AS H Hm (Hm) sat x100 49,0% 0,0365 mol água/mol AS Entalpia Específica Estado de referência T ref 0ºC Ar gasoso Água - líquida Hˆ C 27;0º C P AS (27-0) + Hm C 27;0º C P vapor (27-0) + H ˆ 0ºC v? 0,0179 mol água/mol AS?? 250
13 (pág 113 das Tabelas ) T(ºC) _ C p AS (J/(molK)) Vapor 25 28,98 33,53 27?? ,03 33,72 _ C 0,27ºC p AS _ C 0,27ºC p vapor 28,98 J/(molK) 33,54 J/(molK) H ˆ0º C 2501,6 kj/kg v 45028,8 J/mol das Tabelas de vapor saturado (pág 155 das Tabelas ) Hˆ C 27;0º C P AS (27-0) + Hm C 27;0º C P vapor (27-0) + H ˆ 0ºC v 28,98 J/(mol K) 33,54 J/(mol K) 45028,8 J/mol 0,0179 mol água/mol AS H ˆ 1604,7 J/mol AS 55,5 J/g AS 251 A pressão e a temperatura do ar atmosférico (bem como os restantes índices) variam consideravelmente com a altitude, e também com coma posição geográfica e com as condições meteorológicas. Pág 62 das Tabelas 252
14 EXEMPLO Calcular a altitude da linha ou limite de Armstrong(*). Dado: variação da pressão atmosférica com a altitude (válido entre os 11 e os 25 km de altitude) P (kpa) 22,55 EXP, Resolução y i P p Vi (T) (pois temos vapor saturado em equilíbrio como seu líquido) P p Vi (37ºC) 47,067 mm Hg 6,25 kpa h m 19,1 km (*) Linha ou limite de Armstrong altitude para a qual a água entra em ebulição à temperatura normal do corpo humano. Este limite é variável, estando situado entre os 18,9 e os 19,3 km de altitude 253 EXEMPLO Calcular a humidade absoluta de um ar com uma humidade relativa de 50% e para as seguintes altitudes e temperaturas: A) nível do mar e 15,0ºC B) 1000 m e 8,5ºC C) 4000 m e -11,0ºC Resolução A) h 0, H R 50%, T 15ºC P 101,33 kpa 760 mm Hg H R p p x100 i (15,0ºC) V 12,788 mmhg 50% P i 6,394 mmhg 6,394 mmhg pi Hm 0,0848 mol vapor de água/mol AS P-pi 760 mmhg Ha Hm 18 28,9 0,0528 g de vapor de água/g AS (pág 62 das Tabelas ) 254
15 B) h 1000 m, H R 50%, T 8,5ºC P 89,88 kpa 674,1 mm Hg H R p p x100 i (8,5ºC) V 8,323 mmhg 50% P i 4,162 mmhg 4,162 mmhg pi Hm 0,0062 mol vapor de água/mol AS P-pi 674,1 mmhg Ha Hm 18 28,9 0,0039 g de vapor de água/g AS C) h 4000 m, H R 50%, T -11,0ºC P 61,66 kpa 462,5 mm Hg H R p p x100 i (-11,0ºC) V 1,785 mmhg 50% P i 0,893 mmhg 0,893 mmhg pi Hm 0,0019 mol vapor de água/mol AS P-pi 462,5 mmhg Ha Hm 18 28,9 0,0012 g de vapor de água/g AS 255 Todos os fundamentos teóricos que acabamos de analisar aplicam-se não só ao sistema ar/vapor de água mas também a qualquer outro sistema gás/vapor. Para outros sistemas gás/vapor (que não seja o sistema ar/vapor de água) nos índices de saturação a palavra humidade pode aparecer substituída pela palavra saturação Saturação molar Humidade molar Saturação absoluta Humidade absoluta Saturação relativa Humidade relativa etc... Em PEB vamos utilizar humidade e não saturação 256
16 A) CARTA PSICROMÉTRICA Em alternativa ao cálculo das propriedades do ar húmido por via analítica usando as equações anteriormente expostas, os índices de saturação podem ser lidos directamente em diagramas. Se fixarmos a pressão, o número de graus de liberdade do sistema reduz-se a dois, pelo que é possível construir diagramas a duas dimensões que permitem relacionar os diversos índices de saturação. Estes diagramas são denominados ábacos ou cartas. Podemos considerar dois tipos de diagramas (ou cartas): As cartas de Mollier, de origem francesa; As cartas de Carrier, de origem americano. Ambos contêm informação semelhante, diferindo apenas na forma gráfica de apresentação Cartas de Mollier Apresentam como coordenadas básicas a temperatura, o teor de água (Ha) e a entalpia. x (g de vapor/ /Kg AS) (x Ha) As cartas de Mollier, bem como as de Carrier, são válidos apenas para um valor particular da pressão total. Temperatura (ºC) Entalpia (kj/kg AS) Humidade relativa (%) Há no entanto cartas válidas para diferentes valores de pressão, tipicamente correspondentes a diferentes altitudes. 258
17 2. Cartas de Carrier As cartas de Carrier podem ser obtidas a partir das cartas de Mollier, por inversão e rotação (90º) destas. T Carta de Mollier x Inversão T x Rotação Carta de Carrier x Apresenta como coordenadas básicas a temperatura de termómetro seco e o teor de água (Ha). T Para o sistema ar/vapor de água estes diagramas são designados por cartas psicrométricas. 259 Diferentes formas de apresentação das cartas de Corrier (ou cartas psicrométricas) 260
18 P 101,325 kpa 760 mmhg Humidade relativa Podemos utilizar esta carta para P (760±20) mmhg Entalpia específica Humidade absoluta Temperatura (Ts) (também se lê o PO e Th) Volume específico 261 Temperatura de termómetro seco - obtém-se por leitura directa sobre o eixo das abcissas, segundo uma linha vertical que passa pelo ponto representativo do sistema (ºC). Temperatura (Ts) 262
19 Humidade absoluta - é obtida por leitura directa sobre o eixo das ordenadas, segundo uma linha horizontal que passa pelo ponto representativo do sistema (g vapor/g AS). Humidade absoluta (esta carta não indica humidade molar) 263 Humidade relativa - é também obtido por leitura directa sobre as respectivas curvas, ou por interpolação entre as duas curvas mais próximas do ponto representativo do sistema (%). A curva para a qual a humidade relativa é de 100% é denominada por curva de saturação. (esta carta não indica humidade) Humidade relativa 264
20 Ponto de orvalho - obtém-se pela intersecção entre a linha horizontal que passa pelo ponto representativo do sistema e a curva de saturação (H R 100%) (ºC). Ponto de orvalho 265 Temperatura de termómetro húmido - é lida através da intersecção entre a linha de termómetro húmido constante que passa pelo ponto representativo do sistema e a curva de saturação (H R 100%) (ºC). Temperatura de termómetro húmido 266
21 Volume específico - é obtido por leitura directa sobre as respectivas curvas, ou por interpolação entre as duas curvas mais próximas do ponto representativo do sistema (m 3 de vapor/kg AS). Volume húmido específico 267 Entalpia específica - é lida pela intersecção entra a linha de termómetro húmido constante que passa pelo ponto representativo do sistema e a escala de entalpias ( H ^ lido ) (kj/kg AS). Entalpia específica Condições de Referência: Tref 0ºC Pref 760 mm Hg Ar gasoso Água - líquida 268
22 No cálculo da entalpia específica seguimos a linha de termómetro húmido constante, quando deveríamos seguir as linhas de entalpia constante. Mas estas linhas não existem nas cartas. Estas duas linhas são próximas, mas só coincidem para a situação em que o ar está saturado. Como em grande parte das situações o ar não se encontra saturado, é necessário introduzir uma correcção à entalpia específica lida ( H lido ). H ^ H ^ lido + H ^ correção Esta correcção também pode ser lida nas cartas psicrométricas, sendo função de Ts e Ha. 269 Entalpia específica - é lida pela intersecção entra a linha de termómetro húmido constante que passa pelo ponto representativo do sistema e a escala de entalpias ( H ^ lido ) (kj/kg AS). Entalpia específica H ^ lido Condições de Referência: Tref 0ºC Pref 760 mm Hg Ar gasoso Água - líquida H ^ correcção Linhas de correcção da entalpia 270
23 Carta psicrométrica para temperaturas elevadas (até 120ºC). Zona correspondente à carta psicrométrica para baixas temperaturas. 271 P 77,100 kpa 578,3 mmhg Altura de 2250 m acima do nível do mar 272
24 EXEMPLO Para um ar húmido à pressão atmosférica normal, à temperatura de 27ºC e com uma humidade relativa de 50%, determinar os restantes índices de saturação através da carta psicrométrica. Resolução Dados: P 760 mmhg T S 27ºC H R 50% Índices Cálculo Carta T S (ºC) PO (ºC) T h (ºC) Hm (mol/mol AS) Ha (g/g AS) H (%) H R (%) ^ V (m 3 /kg AS) ^ H (kj/kg AS) 27ºC 27ºC 15, , , , % 50% ,6 273 Marcação do ponto correspondente ás características do ar húmido: Dados: P 760 mmhg T S 27ºC H R 50% 27ºC 274
25 Leitura dos restantes índices de saturação do ar húmido: H ^ 55,5 + (-0,3) 55,2 kj/kg AS H ^ lido 55,5 kj/kg AS -0,4 < H ^ correcção <-0,2 Ha 0,011 g/g AS PO 15,2ºC T h 19,2ºC 27,0ºC ^V 0,865 m 3 /kg AS 275 Comparação entre os resultados obtidos através do cálculo analítico e através da carta psicrométrica Índices Cálculo Carta T S (ºC) PO (ºC) T h (ºC) Hm (mol/mol AS) Ha (g/g AS) H (%) H R (%) ^ V (m 3 /kg AS) ^ H (kj/kg AS) 27ºC 27ºC 15,7 15, ,2 0, ,0112 0,011 49, % 50% --- 0,865 55,5 55,2 276
26 EXEMPLO Em 2021 a NASA pretende instalar em Marte uma pequena estufa aonde irão germinar cerca de 200 sementes de Arabidopsis (pequena planta largamente usado como modelo em biologia vegetal) em atmosfera terreste. Não é também de excluir a hipótese de se estudarem crescimentos de plantas utilizando a atmosfera marciana. Deste modo, é de elevada importância o conhecimento das características psicrométricas da atmosfera marciana. Se este estudo for efectuado à pressão de 50 kpa, com temperatura (26ºC) e humidade relativa (42%) controladas, calcular a humidade absoluta e molar desta atmosfera húmida marciano. (adaptado de: Resolução 0,012 kg vapor de água /kg AS marciano 26ºC Shallcross, D. C. (2005) Preparation of psychrometric charts for water vapour in Martian atmosphere, International Journal of Heat and Mass Transfer 48,
27 Temos assim para: P 50 kpa T 26ºC H R 42% Utilizando a carta psicrométrica da pag anterior: Ha 0,012 kg vapor de água/kg AS marciano Cálculo da massa molar média do AS marciano: M (0,9549 x 44,01) + (0,0279 x 28,01) + (0,0160 x 39,95) + + (0,0013 x 32,00) + (0,0008 x 28,01) 43,51 g/mol Hm Ha 43, ,029 kmoles vapor de água/kmole AS marciano 279 B) CONDICIONAMENTO DE AR As principais operações de condicionamento de ar são: Aquecimento Arrefecimento - sem condensação do vapor de água - com condensação do vapor de água (deshumidificação do ar) Humidificação do ar - com água líquida - com vapor de água Deshumidificação do ar - por arrefecimento (até uma temperatura inferior ao PO) - por adsorção - por condensação (em spray ou com serpentina de refrigeração) Estas operações, quando realizadas a pressão constante, podem ser representadas na carta psicrométrica. 280
28 REPRESENTAÇÃO DE OPERAÇÕES SOBRE A CARTA PSICROMÉTRICA AQUECIMENTO O aquecimento pode ser representado pelo segmento de recta AB. Esta operação realiza- -se sem variação da composição do sistema pelo que a humidade absoluta (e a humidade molar) e o ponto de orvalho se mantêm constantes durante o processo. A B 281 ARREFECIMENTO O arrefecimento pode ser representado pelos segmento de recta CD ou EF (se se atingir a saturação). Tal como no aquecimento, esta operação pode-se realizar sem variação da composição do sistema pelo que a humidade absoluta (e a humidade molar) e o ponto de orvalho poder-se-ão manter constantes durante o processo. D C F E 282
29 No entanto, se o arrefecimento se realizar até temperaturas inferiores ao ponto de orvalho (representada pelo linha GHI) ocorrerá condensação parcial do vapor. Para esta situação a humidade absoluta (e a humidade molar) e o ponto de orvalho sofrem uma diminuição. Tem-se assim um ar com vapor de água e água líquida. H G I 283 Para além dos índices de saturação, este ar húmido terá de ser quantificado também pelo título de vapor, dado por: x Massa de vapor Massa de vapor + Massa de água líquida Relação entre x e Ha: ( X) I M V M V + M L I (M V M V /M + M )/M L AS AS I ( Ha) ( Ha) I J pois: (M V + M L ) I (M V ) H (M V ) G Se o ar húmido (com vapor + água líquida) for aquecido vai seguir o mesmo trajecto do arrefecimento, mas com o sentido contrário (trajecto IHG). Se a água líquida for removida antes do aquecimento, durante esta operação não vai ocorrer variação da composição do sistema pelo que a humidade absoluta se mantêm constante (trajecto IJ). 284
30 Aquecimento sem remoção da água líquida Ponto inicial (ar + vapor + água líquida) H G I J Aquecimento após remoção da água líquida 285 HUMIDIFICAÇÃO Neste processo, o teor de água no ar húmido aumenta devido à adição de água, quer sob a forma líquida, quer sob a forma de vapor. Adição de água líquida: Torre de humidificação com recirculação de água Ar Húmido T entrada Ha saída Ha saída > Ha entrada Ar Húmido Ha entrada Água Líquida T saída 286
31 Balanço entálpico ao humidificador: ( H AH ) entrada + ( H Água ) entrada ( H AH ) saída + ( H Água ) saída + Q trocado Se considerarmos que: Sistema adiabático - não ocorrerem trocas de calor com o exterior (Q trocado 0) A temperatura da água líquida à entrada e à saída são iguais (T entrada T saída ), A massa de água líquida circulante for muito superior à massa de água evaporada. Então: ( H Água ) entrada ( H Água ) saída ( H AH ) entrada ( H AH ) saída Como: (M AS ) entrada (M AS ) saída ( H ^ AH ) entrada ( H ^ AH ) saída Se a humidificação for adiabática então o deslocamento segue a linha de termómetro húmido constante (ou linha de saturação adiabática). 287 Humidificação adiabática até à saturação Humidificação adiabática T água > PO N L P K O M Humidificação não adiabática Se a humidificação não for adiabática só podemos marcar na carta o estado inicial e final, não havendo nenhuma linha pré-estabelecida que possa unir os dois estados (resolução do problema: balanço à água + balanço entálpico ao processo). 288
32 DESHUMIDIFICAÇÃO POR ADSORÇÃO A humidade de um AH pode ser reduzida por adsorção da água num adsorvente sólido (a água é condensada e retida na superfície e nos poros do material processo físico) Exemplos de adsorventes sólidos: Silica gel (SiO 2 ) substância cristalina de elevada porosidade - porosidade de 50 a 70% - adsorve água até 40% da sua massa Alumina activada substância constituída por 90% de Al 2 O 3 e de elevada porosidade - porosidade de 50 a 70% - adsorve água até 60% da sua massa O material adsorvente pode ser regenerado por aquecimento (entre 100 e 200ºC). 289 Deshumidificação por adsorção da água se a entalpia do ar permanece constante a temperatura do ar aumenta. Q R Conversão de calor latente em calor sensível 290
33 Deshumidificação por adsorção da água A entalpia do ar pode não permanece constante... Q R 2 R 1 Deshumidificação isotérmica Se houver calor perdido ou/e se a temperatura do adsorvente sólido aumentar 291 DESHUMIDIFICAÇÃO POR CONDENSAÇÃO EM SPRAY Torre de Deshumidificação em Spray Corrente próxima da saturação Ar Húmido Ha saída T entrada < PO do ar à entrada Ha saída < Ha entrada Ar Húmido Permutador de calor Ha entrada Água Líquida T saída Bomba 292
34 DESHUMIDIFICAÇÃO POR CONDENSAÇÃO utilizando uma serpentina de refrigeração Serpentina de refrigeração (Ha) final Ar húmido (Ha) inicial Entrada de água (ou outro fluido de refrigeração) fria (com T água < PO do AH) (Ha) final T final < < (Ha) inicial T inicial 293 Remoção de vapor de água do Ar Húmido não saturado utilizando água líquida fria. Filme gasoso em contacto com água fria Não é necessário antes desta operação levar o AH até à saturação. O AH é feito contactar água fria a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho desse AH, provocando a condensação do vapor de água na interface gás/líquido. Água líquida PO Temperatura T água Humidade T água < PO Ar Húmido T, PO Situação similar quando se utiliza uma serpentina de refrigeração. Interface entre a água fria e o ar húmido quente (entre a superfície da água líquida fria e o AH temos a superfície (metálica) da serpentina) 294
35 Para a desumidificação em spray ou através de uma serpentina de refrigeração temos o seguinte percurso: Se toda o AH sofresse desumidificação trajecto a verde Parte do AH não sofre desumidificação - trajecto a vermelho (trajecto real) S T Temp. da Água líquida PO do AH Temp. inicial do AH T água < PO < T Temp. final do AH 295 EXEMPLO Num processo de condicionamento de ar, este é inicialmente sujeito a uma humidificação adiabática, seguida de um aquecimento até à temperatura de 100ºC, de acordo com o diagrama seguinte. Água liq. 25ºC Ar Seco 1 Humidificador Ar Água (vapor) 25ºC 2 Aquecedor Ar Água (vapor) 100ºC kg/min 50ºC Água liq. 25ºC P 760 mmhg Determine: A) A fracção mássica de água no ar húmido à saída do humidificador. B) A potência de aquecimento, em kw sabendo que a potência perdida através das paredes do aquecedor é de 8,0 kw. 296
36 Resolução A) Base de cáculo: 100 kg AS/min em 1 2 Ha 0,0105 g/g AS 1 Fracção mássica de água no ar húmido Ha 1 + Ha 0, B) Balanço Entálpico ao Aquecedor H 2 + Q aq H 3 + Q P Q P 8,0 kj/s 480 kj/min Condições de Referência: Tref 0ºC Pref 760 mm Hg Ar gasoso Água - líquida H ^ 2 52,5 + (- 0,2) 52,3 KJ/Kg AS
37 Q aq H 3 - H 2 + Q P 480 (130 x 100) (52,3 x 100) kj/min H ^ (- 4) 130 KJ/Kg AS H ^ (- 0,5) KJ/Kg AS Q aq Q aq 8160 kj/min 136 kj/s 2 3 kw 299 C) SECAGEM DE SÓLIDOS A secagem é usualmente a última operação num processo de fabrico, imediatamente antes da embalagem e despacho do produto. Em muitas indústrias a secagem é uma parte essencial do processo de fabrico (como exemplo temos a indústria do papel). No entanto na maioria das indústrias transformadoras a secagem é efectuada por uma ou várias das seguintes razões: Para reduzir o custo do transporte; Para tornar o material mais manejável, como são os casos dos detergentes, corantes e adubos; Para conferir determinadas propriedades ao produto; Para evitar a deterioração do material 300
38 SECAGEM DE SÓLIDOS HUMIDIFICAÇÃO DO AR (ou de outro gás) AH T 4 ; Ha AH T 3 ; Ha 3 1 SECADOR 2 Sólidos Água - x 1 Sólidos Água - x 2 M massa ou caudal mássico M 1 ; T 1 M 2 ; T 2 x i composição mássica Temos que: Fracção mássica da água no sólido: x 2 < x 1 Para o ar húmido: T 4 < T 3 Ha 4 > Ha AH T 4 ; Ha AH T 3 ; Ha 3 1 SECADOR 2 Sólidos Água - x 1 Sólidos Água - x 2 M massa ou caudal mássico Balanços de massas: M 1 ; T 1 M 2 ; T 2 x i composição mássica Aos sólidos: (M sólidos ) 1 (M sólidos ) 2 ou: (1 x 1 ) M 1 (1 x 2 ) M 2 Ao ar seco: (M AS ) 3 (M AS ) 4 À água: (M água ) 1 + (M água ) 3 (M água ) 2 + (M água ) 4 ou: x 1 M 1 + (M AS ) 3 Ha 3 x 2 M 2 + (M AS ) 4 Ha 4 302
39 Se: Secador adiabático (Q trocado 0) M 1 M 2 ou H sólidos constante T 1 T 2 As correntes de AH 3 e 4 possuem igual entalpia. Pelas correntes de AH 3 e 4 passa a mesma linha de termómetro húmido Atenção: Não confundir Humidade de um AH com Humidade de um sólido Humidade de um AH Humidade de um sólido H Ha M x100 água (%) x x100 (%) (Ha) M + M sat sólido água PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Podemos considerar um elevado números de tipos de secadores, mas existem alguns aspectos gerais que podemos considerar: Equipamento de Secagem convencional Os secadores podem funcionar continua ou descontinuamente; Utiliza-se ar (ou outro gás, por ex. azoto) quente com baixa humidade; Os secadores podem funcionar à pressão atmosférica ou sob vácuo Principais tipos de secadores: - Secadores de tabuleiros; - Secadores de pulverização (spary dryers); - Secadores rotativos; - Secadores de leito fluidizado 304
40 2.3 PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Secadores de Tabuleiros Os secadores de tabuleiros ou de prateleiras usam-se para substâncias granuladas ou para peças separadas. O material a secar é colocado em tabuleiros (pode ser aquecido por serpentinas com vapor de água), circulando o ar quente sobre esse material. Saída de ar Aquecedor Aquecedor Entrada de ar PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Secadores de pulverização (Spay Dryer ) 306
41 2.3 PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Spray Dryer Exemplo em cocorrente atomizador air outlet PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Ciclone (Cyclone.avi) (*) 308
42 2.3 PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Secadores Rotativos É utilizado na secagem contínua de produtos em grande escala (várias toneladas por hora) Representação esquemática da vista transversal do secador rotativo (rotação de 20 a 25 rpm) O secador está ligeiramente inclinado. O material a secar desloca-se pela acção da gravidade PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR O ar quente é introduzido na extremidade superior (processos em co-corrente) ou na extremidade inferior do secador (processos em contracorrente). Um exemplo de um secador rotativo Secador de roupa 310
43 2.3 PRINCIPAIS PEÇAS DE EQUIPAMENTO ENVOLVENDO SISTEMAS GÁS/VAPOR Secadores de Leito Fluidizado Várias etapas na secagem em leito fluidizado 311 PROBLEMA 2.13 Num processo final de produção de um determinado produto alimentar, obtém-se esse produto com 30% de humidade. Como o produto não pode apresentar mais de 10% de humidade para poder ser comercializado, é efectuada uma secagem num secador de túnel. Nesse secador circulam 1000 kg do produto/h em contracorrente com ar húmido previamente aquecido de acordo com os dados incluídos no diagrama de blocos seguinte. Determinar o caudal mássico de ar húmido que é utilizado no processo, quando: A) O secador é adiabático (e H 1 H 2 ) B) O calor perdido no secador é de 0,5 kcal/kg de AS e T 1 20ºC e T 2 30ºC AH 3 T s 50ºC 4 5 T s 26ºC Aquecedor Secador T s 15ºC T h 7ºC 2 1 Sólido 70% Sólido 90% Água - 30% Água - 10% F M 1000 kg/h 312 Dado: Cp sólido 0,40 cal/gºc
44 A) Humidificação Adiabática e com a H dos sólidos constante ❺ ❸ ❹ Aquecimento (resolução na aula) 313 B) Humidificação Adiabática e com a H dos sólidos constante ❺ ❸ ❹ Humidificação Não Adiabática e com a Temp. dos sólidos a variar Aquecimento (resolução na aula) 314
CAPÍTULO II BALANÇOS DE MASSA E DE ENERGIA EM SISTEMAS GÁS/VAPOR 2.1 CARACTERIZAÇÃO DE SISTEMAS GÁS/VAPOR
Neste capítulo iremos abordar balanços de massa e de energia para os sistemas constituídos por misturas gás/vapor. Este estudos irão focar fundamentalmente o sistema gás/vapor de maior interesse industrial
Leia mais4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido
4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se
Leia maisJanine Coutinho Canuto
Janine Coutinho Canuto Termologia é a parte da física que estuda o calor. Muitas vezes o calor é confundido com a temperatura, vamos ver alguns conceitos que irão facilitar o entendimento do calor. É a
Leia maisMódulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.
Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,
Leia mais3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo:
- Resumo do Capítulo 0 de Termodinâmica: Capítulo - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Nós consideramos, no capítulo anterior, três propriedades familiares de uma substância: volume específico, pressão
Leia maisCurso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO
Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade
Leia maisMódulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.
Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores
Leia maisg= 10 m.s c = 3,0 10 8 m.s -1 h = 6,63 10-34 J.s σ = 5,7 10-8 W.m -2 K -4
TESTE DE FÍSICO - QUÍMICA 10 º Ano Componente de Física A Duração do Teste: 90 minutos Relações entre unidades de energia W = F r 1 TEP = 4,18 10 10 J Energia P= t 1 kw.h = 3,6 10 6 J Q = mc θ P = U i
Leia maisPropriedades de uma Substância Pura
Propriedades de uma Substância Pura A substância pura Composição química invariável e homogênea. Pode existir em mais de uma fase, porém sua composição química é a mesma em todas as fases. Equilíbrio Vapor-líquido-sólido
Leia maisÍNDICE PREFÁCIO LISTA DE SÍMBOLOS
ÍNDICE PREFÁCIO LISTA DE SÍMBOLOS 1 ENGENHARIA DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO 1.1 Introdução 1.2 Processos de Separação 1.3 Mecanismos de Separação 1.3.1 Separação por Adição ou Criação de Fase 1.3.2 Separação
Leia mais1 Introdução simulação numérica termoacumulação
22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção
Leia maisTERMODINÂMICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em. Universidade Santa Cecília Santos / SP
CONCEITOS FUNDAMENTAIS Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em Universidade função do que Santa desejamos Cecília Santos estudar / SP termodinamicamente. Tudo que se situa fora do
Leia maisCiclos de Potência a vapor. Ciclo Rankine
Ciclos de Potência a vapor Ciclo Rankine BOILER q in 3 TURBINE w out 2 4 CONDENSER w in 1 PUMP q out Ciclo de Carnot T T H 2 3 T H < T C Compressor e turbina trabalham na região bifásica! 1 T L 4 s Ciclo
Leia maisAr Condicionado e Refrigeração Ciclos de Refrigeração
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO Os ciclos mais usados, na seqüência, são: Ciclo de refrigeração por compressão de vapor Ciclo de refrigeração por absorção O ciclo é constituído dos seguintes processos sucessivos:
Leia maisBalanço de Massa e Energia Aula 4
Gases e Vapores Na maioria das pressões e temperaturas, uma substância pura no equilíbrio existe inteiramente como um sólido, um líquido ou um gás. Contudo, em certas temperaturas e pressões, duas ou mesmo
Leia mais'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP
'HVFULomRGDSODQWD Neste capítulo, será descrita a planta de produção de vapor para secagem do fermento. Os dados desta descrição correspondem às instalações em funcionamento durante o ano de 2002 de uma
Leia mais10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA
Estudo da composição dos solos A turfa 10-10-2000 Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA INTRODUÇÃO Os solos são sistemas trifásicos pois são constituídos por componentes sólidos, líquidos e gasosos. Cerca
Leia maisATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA
ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios
Leia maisMódulo VIII Princípios da Psicrometria. Bulbo Seco e Úmido. Cartas Psicrométricas.
Módulo VIII Princípios da Psicrometria. Bulbo Seco e Úmido. Cartas Psicrométricas. Ar Úmido Ar úmido significa uma mistura de ar seco (substância pura) mais vapor d água. É assumida que essa mistura comporta-se
Leia maisA psicrometria é a parte da termodinâmica que tem por objetivo o estudo das propriedade do ar úmido.
16 3 PSICROMETRIA A psicrometria é a parte da termodinâmica que tem por objetivo o estudo das propriedade do ar úmido. 3.1 CARTA PSICROMÉTRICA É um ábaco que permite representar graficamente as evoluções
Leia maisLEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais
LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia
Leia maisCondensação. Ciclo de refrigeração
Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução
Leia maisT (K) T (K) S (kj/kg K) S (kj/kg K)
Termodinâmica I Ano Lectivo 2007/08 1º Ciclo-2ºAno/2º semestre (LEAmb LEAN MEAer MEMec) 2º Exame, 11/Julho /2008 P1 Nome: Nº Sala Problema 1 (2v+2v+1v) Considere um sistema fechado constituído por um êmbolo
Leia maisMETEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO
METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR COMET Professor: Ar úmido A água está presente em certo grau em toda atmosfera em três estados: sólido, líquido e gasoso. O estado gasoso, ou vapor de água atmosférico
Leia maisSECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos
SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque
Leia maisC.(30 20) + 200.1.(30 20) + 125.0,2.(30 130) = + 2000 2500 =
PROVA DE FÍSIA 2º ANO - AUMULATIVA - 1º TRIMESTRE TIPO A 1) Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmativas. (F) Os iglus, embora feitos de gelo, possibilitam aos esquimós neles residirem,
Leia maisArmazenamento de energia
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia
Leia maisLiquido saturado é aquele que está numa determinada temperatura e pressão eminente de iniciar a transformação para o estado vapor.
Módulo IV Propriedades de Substâncias Puras: Relações P-V-T e Diagramas P-V, P-T e T-V, Título, Propriedades Termodinâmicas, Tabelas Termodinâmicas, Energia Interna, Entalpia, Calores Espercíficos c v
Leia maisSimulado ENEM. a) 75 C b) 65 C c) 55 C d) 45 C e) 35 C
1. Um trocador de calor consiste em uma serpentina, pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água entra na serpentina à temperatura ambiente (20 C) e sai mais quente. Com isso, resfria-se o líquido
Leia maisAluno (a): Professor:
3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas
Leia maisCONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE
CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE 1 Processo no qual a água é removida rápida ou lentamente, envolvendo duas operações fundamentais na indústria de alimentos: transferência de calor e de
Leia mais2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório
Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do
Leia maisCAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas
CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para
Leia mais1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO
Leia maisBombas de Calor. O calor é o nosso elemento
Bombas de Calor 2º Seminário PPGS Carlos Barbosa TT/SPO-TRTR 1 Bombas de Calor Geotérmicas Índice Definições Funcionamento Performance Instalação Fontes de Problemas 2 Definições Definição de bomba de
Leia maisCOMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO
COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO 23. Leia o seguinte texto: Considere que esse grande espelho, acima da camada da atmosfera, estará em órbita geoestacionária. Com base nessas informações,
Leia maisCALORIMETRIA - TEORIA
CALORIMETRIA - TEORIA A calorimetria é a parte da Física que estuda a quantificação e as trocas de energia entre os corpos, quando esta troca ocorre sob a forma de calor. Temos, então, a primeira pergunta:
Leia maisCALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas
COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15
Leia maisCapítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica
Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica Parte 1: trabalho, calor e energia; energia interna; trabalho de expansão; calor; entalpia Baseado no livro: Atkins Physical Chemistry Eighth Edition Peter Atkins
Leia maisChaminés Cálculos e Normas aplicáveis
Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis Chaminé de tiragem natural Tem como função permitir a evacuação dos gases, produzidos por uma determinada combustão. Aplicado na extracção de gases de combustão provenientes
Leia maisPROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.
PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,
Leia mais4 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO
35 4 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO Em uma instalação de ar condicionado quando o circuito de refrigeração estiver desligado, teremos uma instalação de ventilação simples, onde são controlados
Leia mais08-05-2015. Sumário. Do Sol ao aquecimento. A energia no aquecimento/arrefecimento de sistemas 04/05/2015
Sumário Do Sol ao Aquecimento Unidade temática 1 Mudanças de estado físico. Variação de entalpia. Atividade Prático-Laboratorial APL 1.4 Balanço energético num sistema termodinâmico. Resolução de exercícios:
Leia maisCompressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)
Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor
Leia maisTERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR
TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR Prof. Humberto A. Machado Departamento de Mecânica e Energia DME Faculdade de Tecnologia de Resende - FAT Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Leia maisFísica. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 9 (pág. 102) AD TM TC. Aula 10 (pág. 102) AD TM TC. Aula 11 (pág.
Física Setor B Prof.: Índice-controle de Estudo Aula 9 (pág. 102) AD TM TC Aula 10 (pág. 102) AD TM TC Aula 11 (pág. 104) AD TM TC Aula 12 (pág. 106) AD TM TC Aula 13 (pág. 107) AD TM TC Aula 14 (pág.
Leia maisOBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:
ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento
Leia maisSolidificação: é o processo em que uma substância passa do estado líquido para o estado sólido.
EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS 1. (G1) Explique o significado das palavras a seguir. Observe o modelo. Solidificação: é o processo em que uma substância passa do estado líquido para o estado sólido. Vaporização:
Leia maisDimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas
Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Pedro Miranda Soares Dimensionamento de Sistemas Solares Térmicos para aquecimento de Piscinas No dimensionamento de colectores solares para aquecimento
Leia maisTERMODINÂMICA Exercícios
Escola Superior de Tecnologia de Abrantes TERMODINÂMICA Exercícios Professor: Eng. Flávio Chaves Ano lectivo 2003/2004 ESCALAS DE PRESSÃO Problema 1 Um óleo com uma massa específica de 0,8 kg/dm 3 está
Leia maisCDP. Desumidificação de ar para piscinas
CDP Desumidificação de ar para piscinas Desumidificação eficiente para ambientes agressivos Em piscinas, spas, zonas de chuveiros a ginásios onde a humidade relativa é elevada e as condensações podem reduzir
Leia maisTermodinâmica. Prof. Agostinho Gomes da Silva
Termodinâmica Prof. Agostinho Gomes da Silva Substância pura Substância pura: Composição química invariável e homogênea Pode existir em mais de uma fase (mas todas fases têm a mesma composição química).
Leia maisEFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Áreas de oportunidade para melhorar a eficiência na distribuição de frio Isolamento das tubulações
Leia maisFCM 208 Física (Arquitetura)
Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC FCM 208 Física (Arquitetura) Umidade e Conforto Prof. Dr. José Pedro Donoso O ar atmosférico contém sempre uma certa quantidade de vapor
Leia maisSe um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:
Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do
Leia maisTecnologias de Micro-Geração e Sistemas Periféricos PARTE II Tecnologias de Aproveitamento de Calor -
Tecnologias de Micro-Geração e Sistemas Periféricos PARTE II Tecnologias de Aproveitamento de Calor - 53 7 - Chillers de Absorção 54 7.1 Descrição da tecnologia Um chiller de água é uma máquina que tem
Leia maismetro Anemómetro Um dos instrumentos utilizados na medição da velocidade do vento à superfície são os anemómetros metros de conchas (um tipo
Instrumentos Um dos instrumentos utilizados na medição da velocidade do vento à superfície são os anemómetros metros de conchas (um tipo particular de anemómetros metros de rotação), em que três ou mais
Leia maisEquipamentos primários. L. Roriz
Equipamentos primários L. Roriz Unidades de Arrefecimento Unidades de Arrefecimento de Ar Unidades Produtoras de Água Refrigerada Sistemas de compressão de vapor Sistemas de expansão directa Sistemas utilizando
Leia maisPropriedades de substâncias puras, simples e compressíveis
Propriedades de substâncias puras, simples e compressíveis Duas propriedades independentes definem o estado termodinâmico de uma substância Pode-se, portanto, determinar-se as outras propriedades, desde
Leia maisComparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios.
Relatórios Técnicos TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE Av. Pueyrredón 524-6to PISO (C1032ABS) Buenos Aires, Argentina Tel/Fax: (54-11) 4963 8282 / 9577 1 TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE. CÂMARA DE SECAGEM SPRAY
Leia maisFENÔMENOS DE TRANSPORTE 2 CONDICIONAMENTO DE AR E PSICOMETRIA
FENÔMENOS DE TRANSPORTE 2 CONDICIONAMENTO DE AR E PSICOMETRIA DEFINIÇÃO "Ar condicionado é um processo de tratamento de ar, que visa controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a pureza e a distribuição
Leia maisAula 2: Calorimetria
Aula 2: Calorimetria Imagine uma xícara de café quente e uma lata de refrigerante gelada em cima de uma mesa. Analisando termicamente, todos nós sabemos que com o passar do tempo a xícara irá esfriar e
Leia maisDepartamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II
CALORIMETRIA 1 Objetivos Gerais: Determinação da capacidade térmica C c de um calorímetro; Determinação do calor específico de um corpo de prova; *Anote a incerteza dos instrumentos de medida utilizados:
Leia maisTEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO
TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO 4.1 O Processo da Evaporação Para se entender como se processa a evaporação é interessante fazer um exercício mental, imaginando o processo
Leia maisCÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM 1 INTRODUÇÃO: A principal forma
Leia maisProjeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p
Química Termodinâmica Exercícios de Fixação 06. Um gás ideal, com C p = (5/2)R e C v = (3/2)R, é levado de P 1 = 1 bar e V 1 t = 12 m³ para P 2 = 12 bar e V 2 t = 1m³ através dos seguintes processos mecanicamente
Leia mais4 EJETORES E SISTEMAS DE VÁCUO
4 EJETORES E SISTEMAS DE VÁCUO Sistema sub vácuo é qualquer sistema com pressão absoluta abaixo da pressão atmosférica local. Na prática esses sistemas estão sujeitos à entrada de ar devido a imperfeições
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS ESTUDO DOS GASES
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO GRÉ MATA NORTE UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS MATA NORTE ESCOLA DE APLICAÇÃO PROFESSOR CHAVES LISTA DE EXERCÍCIOS ALUNO(A): Nº NAZARÉ DA MATA, DE DE 2015 2º ANO ESTUDO
Leia maisSólidos, líquidos e gases
Mudanças de fase Sólidos, líquidos e gases Estado sólido Neste estado, os átomos da substâncias se encontram muito próximos uns dos outros e ligados por forças eletromagnéticas relativamente grandes. Eles
Leia maisArrefecimento solar em edifícios
Arrefecimento solar em edifícios Introdução A constante procura de conforto térmico associada à concepção dos edifícios mais recentes conduziram a um substancial aumento da utilização de aparelhos de ar
Leia maisProprietário e Fabricante da marca francesa SECADORES CONTÍNUOS
Proprietário e Fabricante da marca francesa SECADORES CONTÍNUOS Proprietário das marcas : C.F.C.A.I. SAS Route de Montgérain BP 4 60420 TRICOT (France) Tél.: + 33 (0)3 44 51 53 53 Fax: + 33 (0)3 44 51
Leia maisVENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores
Leia maisCURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL CALENDÁRIO 2013
S DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL CALENDÁRIO 2013 1 - Curso de Simulação de Edificações com o EnergyPlus (Edição 1) 8 e 9 de março 15 e 16 de março 5 e 6 de abril 19 e 20 de abril 2 - Curso de Psicrometria
Leia maisTermodinâmica Química Lista 2: 1 a Lei da Termodinâmica. Resolução comentada de exercícios selecionados
Termodinâmica Química Lista 2: 1 a Lei da Termodinâmica. Resolução comentada de exercícios selecionados Prof. Fabrício R. Sensato Semestre 4º Engenharia: Materiais Período: Matutino/diurno Regimes: Normal/DP
Leia maisRECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos
RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias
Leia maisLeonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA
Leonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA Termoquímica Energia e Trabalho Energia é a habilidade ou capacidade de produzir trabalho. Mecânica; Elétrica; Calor; Nuclear; Química. Trabalho Trabalho mecânico
Leia maisGeradores de calor ( Produção de calor )
Geradores de calor ( Produção de calor ) 2007-2008 2008 L. Roriz Temas Equipamentos: Geradores de vapor, Caldeiras, Bombas de calor. Uso de: Fluido térmico (óleo), Vapor, Água quente. estanques e atmosféricas,
Leia maisCOMPRESSORES PARAFUSO
COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial
Leia maisEquipamentos de queima em caldeiras
Equipamentos de queima em caldeiras Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 1 Objectivo do sistema de queima 1. Transportar o combustível até ao local de queima 2. Proporcionar maior
Leia maisNome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA
Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes
Leia mais14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA
14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração
Leia maisSOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE
Bombas de Calor para A.Q.S. AQUAECO SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE Índice Bombas de Calor para A.Q.S. Uma tecnologia de futuro Sistema eficiente de aquecimento de águas 03 Serviços de Apoio ao Cliente 04 Bomba
Leia mais2- TRABALHO NUMA TRANSFORMAÇÃO GASOSA 4-1ª LEI DA TERMODINÂMICA
AULA 07 ERMODINÂMICA GASES 1- INRODUÇÃO As variáveis de estado de um gás são: volume, pressão e temperatura. Um gás sofre uma transformação quando pelo menos uma das variáveis de estado é alterada. Numa
Leia maisUniversidade Federal do Piauí Mestrado em Agronomia Clima e Agricultura. Umidade do ar. Francisco Edinaldo Pinto Mousinho
Universidade Federal do Piauí Mestrado em Agronomia Clima e Agricultura Umidade do ar Francisco Edinaldo Pinto Mousinho Teresina, março-2010 Umidade do ar A água é a única substância que ocorre nas três
Leia maisAula 23 Trocadores de Calor
Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar
Leia maisFORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE
AMBIENTE TÉRMICO O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,
Leia maisb)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.
4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão
Leia maisTransições de Fase de Substâncias Simples
Transições de Fase de Substâncias Simples Como exemplo de transição de fase, vamos discutir a liquefação de uma amostra de gás por um processo de redução de volume a temperatura constante. Consideremos,
Leia maisDesenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II
Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 01 1. Introdução Vamos estudar as torres de refrigeração que são muito utilizadas nas instalações de ar condicionado nos edifícios, na
Leia mais214 Efeito Termoelétrico
1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Hermes Urébe Guimarães ópicos Relacionados Efeito eltier, tubo de calor, termoelétrico f.e.m., coeficiente eltier, capacidade
Leia maisDepartamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE
INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio
Leia maisPRINCIPAIS PARTES COMPONENTES DOS GERADORES DE VAPOR
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: Apesar de existir um grande número de tipos
Leia maisLista 04. F.02 Espelhos Planos e Esféricos
F.02 Espelhos Planos e Esféricos 2º Série do Ensino Médio Turma: Turno: Vespertino Lista 03 Lista 04 Questão 01) Obedecendo às condições de Gauss, um espelho esférico fornece, de um objeto retilíneo de
Leia maisa) Qual a pressão do gás no estado B? b) Qual o volume do gás no estado C
Colégio Santa Catarina Unidade XIII: Termodinâmica 89 Exercícios de Fixação: a) PV = nr T b)pvn = RT O gráfico mostra uma isoterma de uma massa c) PV = nrt d) PV = nrt de gás que é levada do e) PV = nrt
Leia maisUniversidade Paulista Unip
Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,
Leia maisMatéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos
Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Química Materiais, suas propriedades e usos Estados Físicos Estado vem do latim status (posição,situação, condição,modo de estar). O estado físico
Leia maisMANUAL DA TORRE ARREFECIMENTO
MANUAL DA TORRE ARREFECIMENTO Novembro de 2011 Índice 1. Regras básicas na realização da experiência... 2 2. Objectivos das experiências... 3 3. Descrição do equipamento... 4 3.1. Torre... 5 3.2. Pulverizadores
Leia maisSolar Térmico: Uso de paineis solares para águas quentes sanitárias. Luis Roriz
Solar Térmico: Uso de paineis solares para águas quentes sanitárias Luis Roriz Aproveitamento do calor Sistemas de aquecimento de águas sanitárias e ambiente de edifícios: a radiação solar captada (absorvida
Leia maisECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO
ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO CONSUMO DE ENERGIA E AR COMPRIMIDO NA INDÚSTRIA Consumo de Energia 20% 50% 30% Fornec.de ar Refrigeração Outros Consumo de Ar Comprimido 10%
Leia maisPROBLEMAS TECNOLOGIA ALIMENTAR II
UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Engenharia Alimentar PROBLEMAS DE TECNOLOGIA ALIMENTAR II Compilação feita por: Doutora Margarida Vieira Engª Paula Cabral 1. TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Leia mais