VI Congreso ALAP. Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad

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1 VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Uma análise dos hábitos de vida saudável em Minas Gerais (Brasil) por meio de pesquisas domiciliares Mirela Castro Santos Camargos; Juliana de Lucena Ruas Riani ;Karina Rabelo Leite Marinho Etapa 3 1

2 Com as alterações no perfil da morbimortalidade, consequência de mudanças demográficas, epidemiológicas, econômicas e culturais, as doenças crônicas passaram a ser responsáveis pela maior parte das causas de mortes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, os principais fatores associadas às doenças crônicas são: tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo e consumo excessivo de bebida alcoólica. Esses fatores são passíveis de prevenção, o que reforça a necessidade de monitorá-los. Este artigo traçou um perfil das principais doenças crônicas de Minas Gerais (Brasil), bem como dos principais fatores associados a elas, considerando características como sexo, idade, escolaridade e renda. Trata-se de estudo observacional, descritivo e transversal, que utilizou como fonte de dados a Pesquisa por Amostra de Domicílio de Minas Gerais (PAD-MG) de 2011, uma pesquisa inédita que investiga vários aspectos da população mineira, entre eles, os hábitos de vida saudável e comportamentos de risco. Os resultados mostram que os fatores de risco, hábitos não saudáveis que contribuem para a instalação e agravamento das condições crônicas, possuem padrões definidos com relação a algumas características sociodemográficas. No caso da população idosa, observa-se uma menor prevalência de tabaco e bebida alcoólica em relação à população adulta, porém, entre os idosos que consomem álcool, é alta a porcentagem dos que bebem todo dia e em altas doses. Por outro lado, a preocupação com a alimentação saudável e a realização de exames preventivos é maior entre a população idosa. 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, o Brasil passou por profundas transformações demográficas, epidemiológicas, econômicas e culturais que provocaram mudanças no perfil da morbimortalidade da população e aumento na expectativa de vida. Com a transição demográfica, passagem de alta para baixa taxa de fecundidade e mortalidade, está ocorrendo uma mudança na estrutura etária, que passa de uma população jovem para uma mais envelhecida, com aumento da expectativa de vida. Paralelamente e associada à transição demográfica, ocorre a transição epidemiológica caracterizada pela diminuição das doenças infectocontagiosas e parasitárias e aumento das doenças crônicas e degenerativas. Somado a isso, o processo de urbanização, com predomínio de ocupações que demandam baixo gasto energético, com consequente redução nas atividades físicas, associados à mudança no comportamento alimentar tem contribuído para a transformação no perfil de saúde da população (Pinheiro, Freitas e Corso, 2004). O efeito acumulado de anos vividos com hábitos não saudáveis pode prejudicar a qualidade de vida de indivíduos, causar morte prematura e gerar efeitos econômicos adversos para as famílias e a sociedade em geral. 2

3 Dentro desse quadro, as mortes por doenças crônicas passaram a representar a maior parte das causas de mortes no Brasil. Segundo dados do DATASUS, em 2010, a porcentagem de óbitos por neoplasias, doenças do aparelho respiratório e do aparelho circulatório correspondeu a 54,9%. Em Minas Gerais esse percentual foi de 53,9%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis são tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, alimentação inadequada e estresse social (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005). Esses fatores são passíveis de prevenção, o que reforça a necessidade de monitorá-los e de adotar políticas específicas para conscientizar a população da importância de hábitos saudáveis. Dessa forma, é importante saber como os fatores de risco se comportam nas populações não apenas para caracterizar sua prevalência, mas, principalmente, para auxiliar os governos na implantação de medidas preventivas. Dentro desse contexto, esse artigo visa traçar o perfil das principais doenças crônicas de Minas Gerais, bem como dos principais fatores associados a elas. A fonte de dados utilizada é a Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG) de A PAD-MG foi realizada nos mesmos moldes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. É uma pesquisa domiciliar bianual, coordenada pela Fundação João Pinheiro, que além de possui informações sociodemográficas da população mineira, tais como saúde, educação, renda, trabalho entre outros, indaga sobre os hábitos de vida saudável para os maiores de 14 anos de idade 1. Somado a isso, ela possui uma maior abrangência geográfica, pois possui representatividade para as regiões de planejamento, mesorregião, setor censitário (rural e urbano), região metropolitana e município de Belo Horizonte. Os hábitos de vida saudável são poucos explorados em pesquisas domiciliares. O estudo mais conhecido é o do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) com representatividade para as 26 capitais e o Distrito Federal. Na primeira parte do trabalho foi feito um mapeamento da prevalência das principais doenças crônicas em Minas Gerais. Em seguida, são analisados os comportamentos de risco, como consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, e os hábitos saudáveis, como prática de atividade física, realização de exames preventivos e alimentação saudável. 2 - INDICADORES DE SAÚDE DOENÇAS CRÔNICAS Na PAD-MG foi investigada a prevalência de 10 doenças crônicas, são elas: doenças cardíacas, diabetes, hipertensão arterial, tuberculose, depressão, insuficiência renal crônica, bronquite ou asma, câncer, artrite ou reumatismo e doença de coluna. Conhecer a prevalência dessas doenças na população pode auxiliar tanto no planejamento da demanda por cuidado e suporte, como na implantação de ações de prevenção, seja de agravamento dos casos existentes ou de novas ocorrências. 1 Para maiores detalhes metodológicos, ver FJP, Boletim PAD MG / 2011, Documento Metodológico, Ano 1, n.4, Junho de

4 Hipertensão arterial Doença de coluna Doenças cardíacas Diabetes Artrite ou reumatismo Depressão Bronquite ou asma Insuficiência renal crônica Câncer Tuberculose 4,6 5,6 4,2 5,3 4,2 5,2 4,4 5,5 4,9 3,9 5,9 1,8 2,2 4,2 0,6 0,7 2,1 0,2 0,2 0,5 9,9 12,4 10,0 % 15,7 19,7 20,0 18,3 18,3 30,0 58,3 Como esperado, a prevalência de doenças crônicas varia de acordo com a idade, sendo essas mais frequentes nas idades mais avançadas. Por meio dos dados da PAD-MG, observa-se que 29% das pessoas de todas as idades possuem alguma doença crônica, já na população idosa 2, essa proporção é de 77,2%. Na população de 14 anos ou mais, 33,9% possui pelo menos uma doença crônica. Em todas as doenças crônicas analisadas há aumento na prevalência com o avançar da idade, exceto para bronquite ou asma. Assim, podem existir variações dependendo do corte etário utilizado para estimar a prevalência de doenças na população. No gráfico 1, que possui cortes para pessoas acima de zero, de 14 e de 60 anos, este comportamento fica mais evidente. No caso da hipertensão arterial, por exemplo, quando consideradas todas as idades a prevalência foi de 15,7%, de 19,7% se analisarmos para a população acima de 14 anos e de 58,3% se tomarmos como base apenas a população idosa. Gráfico 1 - Prevalência de doenças crônicas por idades selecionadas - Minas Gerais ,0 40,0 20,0 0,0 todas as idades 14 anos e mais 60 anos e mais Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig Cabe destacar que, embora as informações de doenças crônicas na PAD-MG estejam disponíveis para todas as faixas de idade, aquelas referentes aos hábitos saudáveis e de risco dizem respeito a pessoas acima de 14 anos. Assim, como a maior parte das informações discutidas neste artigo refere-se aos comportamentos saudáveis e de risco, optou-se por padronizar a análise, adotando um corte de 14 anos ou mais. Em 2011, a hipertensão arterial foi a doença crônica mais prevalente entre as observadas. Na população mineira acima de 14 anos, aproximadamente uma em cada cinco pessoas, ou seja, cerca três milhões de mineiros declararam que um médico ou profissional de saúde disseram que eles têm a pressão alta. As doenças de coluna ocuparam o segundo lugar entre as mais prevalentes no estado (gráf. 1), acometendo quase dois milhões de pessoas (12,4%). Cabe destacar que, entre os idosos, cerca de um em cada três (30%) declarou sofrer problemas dessa natureza 2 Neste artigo, são consideradas idosas as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. 4

5 (gráf. 1). As doenças cardíacas, diabetes, depressão e artrite ou reumatismo atingiram, cada, aproximadamente 5% da população acima de 14 anos em Minas Gerais. A prevalência de doenças crônicas não varia apenas conforme a idade dos indivíduos, mas, também, de acordo com o sexo. Entre as doenças crônicas observadas, a população feminina apresenta maiores prevalências, exceto para tuberculose. As maiores diferenças entre homens e mulheres de 14 anos ou mais são observadas para hipertensão arterial (16,4% contra 22,8%), depressão (3,0% contra 7,8%) e artrite ou reumatismo (3,3% contra 7,0%). Um terço das pessoas acima de 14 anos, ou seja, quase 5,3 milhões apresentavam pelo menos uma doença crônica. Dentre elas, a maioria (55,6%) disse que apresenta apenas uma e 24,2% relatou ter duas enfermidades, 11,1% três enfermidades, 5,6% quatro e 3,5% mais de cinco enfermidades. Considerando a presença ou não de doenças crônicas, observa-se que a grande maioria dos mineiros acima de 14 anos estava livre das patologias investigadas (66,1%). Em relação aos diferenciais entre os sexos, os homens possuíam uma vantagem em relação às mulheres, já que apresentaram menores prevalências de enfermidades crônicas autoreferidas (30,0% para os homens e 37,6% para as mulheres). Parte dessa diferença consiste no fato da população feminina possuir uma estrutura etária mais envelhecida. Considerando a prevalência de doenças crônicas segundo algumas características socioeconômicas, como níveis de instrução e renda domiciliar per capita, observa-se uma grande variação na prevalência com relação à educação e pouca com relação à renda. No primeiro caso, enquanto 66,7% dos indivíduos sem instrução e 42,3% com fundamental incompleto possuíam algumas das enfermidades crônicas investigadas, esse percentual era de 22,2% entre os indivíduos com ensino médio completo e 21,5% com superior completo ou incompleto. No caso da renda domiciliar per capita não foi verificado nenhum padrão. Cabe destacar que, em pesquisas domiciliares, a variável renda é considerada uma das mais propensas a erros. Sendo assim, é recomendável cautela a analisar essas informações. Certamente, a variável educação, que frequentemente é empregada como proxy de nível socioeconômico, é uma melhor opção. Na PAD-MG, em 2011, foi perguntado apenas se a pessoa possui ou não diagnóstico de algumas doenças crônicas. Não é possível obter informações sobre a gravidade das doenças, a forma como são tratadas e controladas, seus efeitos na qualidade de vida de seus portadores. Ainda assim, é possível saber um pouco das condições de saúde desses pacientes analisando questões sobre presença de sintomas, necessidade de atendimento, internações e posse de plano de saúde. Na tabela 1 são apresentadas algumas dessas informações, levando-se em consideração se a pessoa reportou ou não presença de enfermidades crônicas. Pessoas que referiram apresentar pelo menos uma doença crônica parecem apresentar piores condições de saúde, uma vez que possuíam maiores proporções de pessoas que se sentiram mal (últimos 30 dias), precisaram de atendimento (últimos 30 dias) e estiveram internadas (último ano), se comparadas às livres de enfermidades. Em todos os casos, as proporções são praticamente três vezes maiores. Finalmente, destaca-se que entre as pessoas que reportaram doenças crônicas a proporção de usuários de plano de saúde é maior. 5

6 Tabela 1 - Informações sobre a presença de sintomas, necessidade de atendimento, internação e posse de plano de saúde segundo população selecionada - Minas Gerais (%) ESPECIFICAÇÃO LIVRE DE DOENÇAS CRÔNICAS PELO MENOS UMA DOENÇA CRÔNICA POPULAÇÃO ACIMA DE 14 ANOS Sentiu-se mal apresentando algum sintoma (últimos 30 dias) 11,4 33,5 18,9 Precisou de atendimento médico ou de saúde (últimos 30 dias) 10,8 34,9 18,9 Esteve internado (último ano) 3,9 10,7 6,2 Possui plano de saúde 20,7 23,9 21,7 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig 3 - COMPORTAMENTO DE RISCO CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA E TABAGISMO Neste tópico, são discutidos dois comportamentos tidos como de risco para a saúde dos indivíduos: o consumo de bebida alcoólica e o tabagismo. No primeiro caso, foram abordados a prevalência do consumo de bebida alcoólica, sua frequência e o número de doses consumidas. Já para o tabagismo, levou-se em consideração a prevalência de fumantes e o número de cigarros consumidos. Nos dois casos, foram realizadas análises segundo sexo, grupo etário, escolaridade, e renda, com o intuito de traçar o perfil dos usuários de tabaco e bebidas alcoólicas. Consumo de bebida alcoólica De acordo com o Ministério da Saúde, o consumo de bebidas alcoólicas é definido como de risco quando superior a uma dose 3 por dia para as mulheres e duas doses por dia para os homens. Problemas mais graves relacionados ao consumo de álcool dizem respeito ao estado de adicção, ou seja, estados de dependência física e emocional com períodos de consumo pesado (pelo menos 20 vezes no período de um mês). Mas existem outros padrões também considerados graves, como o de beber de modo excessivo, ainda que episódico. O consumo de álcool deve ser tema central de políticas de saúde, sobretudo se considerarmos a proporção da população que faz uso deste tipo de bebida, no estado de Minas Gerais. Segundo os dados sobre consumo de álcool obtidos pela PAD-MG 2011, aproximadamente 4 milhões de indivíduos no estado, acima de 14 anos de idade consomem bebidas alcoólicas (25% da população nessa faixa etária), mesmo que esporadicamente ou em pouca quantidade. Deste percentual da população que faz uso de bebidas alcoólicas, 42% bebe uma ou duas vezes por semana, ou seja, são indivíduos que têm o hábito de beber semanalmente, e 48,5% consome até 10 doses de bebida alcoólica no período de um mês. Ainda que o percentual de indivíduos que consome bebidas alcoólicas diariamente seja o de menor representatividade, ele não é insignificante. Assim, 7,5% da população 3 A PAD-MG considerou como dose: meia garrafa ou uma lata de cerveja, ou um cálice de vinho ou uma dose de bebida destilada. 6

7 mineira, com 14 anos ou mais de idade, e que consome bebida alcoólica, bebe diariamente, o que corresponde a quase 300 mil pessoas. Se levarmos em conta, também, os indivíduos acima de 14 anos de idade que consomem bebidas alcoólicas de 3 a 5 vezes por semana, frequência também considerada alta, este percentual sobe para 9,4%, o que corresponde a quase 360 mil pessoas. Em suma, aproximadamente 17% da população mineira na faixa etária analisada que consome bebida alcoólica, o faz ao menos 3 vezes por semana, ou seja, quase 660 mil indivíduos (tab. 2). O número de doses consumidas é outra variável importante. Entre a população com idade superior a 14 anos que consome bebida alcoólica, 25% relatou beber entre 11 e 20 doses mensais, e 12,1% afirmou consumir entre 21 e 30 doses mensais. Além disso, 8,3% dessa população consomem mais de 40 doses mensais, o que configura consumo pesado de bebida alcoólica. Trata-se de uma população que pode ser caracterizada como foco primário de políticas públicas de controle de consumo de álcool. Para conhecer melhor as características do consumo de bebida alcoólica na população mineira, a tabela 2 apresenta a prevalência de consumo de bebida alcoólica, a frequência desse consumo e o número de doses mensais para a população mineira acima de 14 anos de idade considerando também algumas características sociodemográficas, como sexo, idade, nível de escolaridade e renda. A prevalência de consumo de álcool varia segundo o sexo dos indivíduos, 35% dos homens com mais de 14 anos afirmaram consumir bebidas alcoólicas, percentual equivalente a 14,5% entre as mulheres, o que reforça a percepção de que consumo de bebidas alcoólicas apresenta um significativo viés cultural. Não apenas a prevalência de consumo de álcool se diferencia segundo o sexo dos indivíduos, mas, também, a frequência e a quantidade deste consumo. Se tanto homens quanto mulheres com 14 anos ou mais de idade, em sua maioria, consomem álcool uma ou duas vezes por semana, o percentual de homens que bebe diariamente ou de 3 a 5 vezes por semana é maior (9,7% contra 2,5% e 11% contra 5,8%, respectivamente). As mulheres também possuem um menor consumo de doses mensais que os homens. Com relação ao padrão etário do consumo de álcool, observa-se que a prevalência é maior entre indivíduos adultos, com idades entre 20 e 59 anos. Enquanto a prevalência é de 7,7% no grupo etário de 14 a 19 anos e de 13,5% no grupo acima de 60 anos, na faixa entre 30 e 44 anos de idade ela é de aproximadamente 33%. Se a frequência de pessoas com idades acima de 60 anos que fazem uso de álcool é menor, o número de doses consumidas entre indivíduos deste grupo etário não deve ser ignorado. Isto porque 10% dos indivíduos deste grupo consomem mais de 40 doses de bebidas alcoólicas no período de um mês. De maneira similar, entre indivíduos que bebem e possuem mais de 60 anos de idade, o percentual daqueles que consomem bebidas alcoólicas todos os dias também é maior (14,9%). Parece haver um padrão no que diz respeito às variações na prevalência de consumo alcoólico e nível de instrução. Entre indivíduos que têm nível de escolarização correspondente ao superior completo ou incompleto, e entre aqueles que possuem ensino médio completo há uma maior prevalência de consumo, com percentuais de 30,6 e 27,5%, respectivamente. Por outro lado, a frequência com o qual o álcool é 7

8 consumido, entre aqueles que declaram consumir bebida alcoólica, é maior para os indivíduos sem instrução, 15,2% consomem bebidas alcoólicas diariamente. Este percentual é de 2,4% entre indivíduos com superior completo ou incompleto. Ao considerar as possíveis relações entre a prevalência de consumo alcoólico e os rendimentos da população, optou-se pelo cálculo da renda domiciliar per capita, organizada em decis. Não parece haver uma relação importante entre rendimento e consumo de álcool até o 7º decil de renda. No entanto, o percentual de prevalência de consumo alcoólico observa acréscimos do 8º ao 10º decil. Deste modo, enquanto, entre indivíduos com rendas entre o 1º e o 7º decil, no máximo 23,6% afirmaram consumir bebidas alcoólicas, este percentual varia de 27,2% a 33,4% nos três últimos decis de rendimentos. Tabela 2 Prevalência, frequência e doses mensais de bebidas alcoólicas da população de 14 anos ou mais por características selecionadas - Minas Gerais (%) Especificação Prevalência de consumo de bebida alcoólica Todos os dias Frequência do consumo de bebida alcoólica (*) Doses mensais de bebida alcoólica (*) De 3 a 5 vezes por semana Uma a 2 vezes por semana Menos de 1 vez por semana Não bebeu nos últimos 30 dias Até 10 doses Entre 11 e 20 doses Entre 21 e 30 doses Entre 31 e 40 doses Mais de 40 doses Total 25,0 7,5 9,4 42,0 28,9 12,3 48,5 25,0 12,1 6,1 8,3 Homem 35,0 9,7 11,0 43,7 25,5 10,1 43,1 25,7 14,0 7,1 10,1 Mulher 14,5 2,5 5,8 38,1 36,6 17,0 61,3 23,5 7,5 3,6 4,0 Grupo Etário 14 a 19 anos 7,7 2,7 7,1 43,2 32,4 14,6 55,7 24,4 8,8 6,3 4,9 20 a 24 anos 25,5 4,5 7,3 43,5 33,6 11,0 51,8 25,2 9,0 6,7 7,3 25 a 29 anos 30,7 3,9 7,8 43,7 31,8 12,8 50,0 27,3 10,7 4,6 7,3 30 a 34 anos 33,3 5,5 9,1 43,3 31,5 10,7 49,1 25,7 13,7 4,7 6,8 35 a 39 anos 32,9 6,8 10,0 44,9 28,2 10,2 47,4 23,9 12,6 6,1 10,0 40 a 44 anos 32,2 6,6 10,8 45,2 25,4 11,9 48,7 25,0 11,1 7,9 7,4 45 a 49 anos 30,5 11,3 10,5 42,3 27,6 8,3 45,2 25,7 14,0 6,4 8,7 50 a 54 anos 27,8 12,2 10,0 43,7 24,4 9,7 42,9 28,2 11,4 7,9 9,6 55 a 59 anos 24,3 11,2 12,9 40,2 26,9 8,8 42,4 25,9 15,2 5,2 11,2 60 ou mais 13,5 14,9 10,8 30,5 28,5 15,3 53,4 17,4 13,4 5,7 10,1 Nível de instrução Sem instrução 15,1 15,2 12,2 34,7 20,5 17,5 45,2 21,1 16,4 5,5 11,8 Fundamental incompleto 23,6 11,2 11,3 42,1 26,7 8,8 46,5 24,1 12,1 7,3 10,0 Fundamental completo 25,5 6,7 10,8 43,8 27,7 11,0 46,8 28,2 11,3 6,1 7,6 Médio incompleto 20,9 4,8 7,3 46,4 32,2 9,3 48,8 23,8 14,0 5,8 7,6 Médio completo 27,5 3,9 7,7 43,8 31,7 12,9 49,1 27,1 11,3 4,8 7,7 Superior completo e incompleto 30,6 2,4 5,6 43,2 32,9 15,9 53,1 24,2 12,8 5,4 4,5 Decil de renda domiciliar per capita 1º decil 20,4 9,1 10,8 38,4 29,1 12,7 53,5 23,3 11,5 4,3 7,4 2º decil 19,8 7,3 9,5 42,3 29,9 11,0 50,0 26,1 11,4 5,9 6,6 3º decil 23,5 9,7 9,0 42,4 28,7 10,1 55,6 20,5 11,2 5,9 6,8 4º decil 20,7 9,4 6,2 42,3 28,5 13,7 48,7 28,9 9,5 4,6 8,3 8

9 5º decil 23,5 7,6 9,6 44,1 28,4 10,3 45,4 23,1 13,2 6,8 11,5 6º decil 23,6 6,9 11,0 45,3 28,3 8,4 46,7 29,7 10,5 6,6 6,4 7º decil 21,6 10,2 10,5 42,3 27,2 9,8 50,4 20,1 12,5 6,1 10,9 8º decil 27,2 6,2 8,6 42,4 30,8 12,0 46,0 26,2 14,1 6,1 7,6 9º decil 29,9 5,7 11,9 42,4 27,2 12,9 46,2 26,7 11,0 7,0 9,1 10º decil 33,4 6,5 8,6 41,4 32,5 11,0 45,1 27,1 13,3 6,0 8,5 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig Nota: (*) Percentual calculado considerando apenas indivíduos que afirmaram consumir bebidas alcoólicas. Tabagismo As informações contidas na PAD-MG de 2011 permitem calcular a prevalência do tabaco, a idade média do primeiro cigarro e a frequência do número de cigarros consumidos pelos fumantes. Com esses indicadores foi possível traçar um perfil dos fumantes de Minas Gerais tanto em termo de características individuais e socioeconômicas, quanto em relação à distribuição espacial. Os dados sobre tabagismo da PAD-MG 2011 mostram que Minas Gerais possuía cerca de 2 milhões de pessoas que se auto declararam fumantes. Esse montante representa 13,5% da população de 14 anos ou mais de idade (tab. 3). Considerando o diferencial por sexo, observa-se que o percentual de mulheres fumantes é menor que de homens. Ao todo são 748 mil mulheres fumantes, o que corresponde a 9,4% das mulheres acima de 14 anos de idade, e mil homens, 17,9% do total de homens investigados. Tanto o percentual de fumantes como de ex-fumantes aumenta com idade. No caso dos fumantes, 2,8% das pessoas de 14 a 19 anos possuem o hábito de fumar. Esse percentual atinge seu máximo nas idades entre 45 e 49 anos de idade, 21,2%, sofre pequena redução até a idade de 59 anos e queda mais acentuada nas pessoas idosas (acima de 60 anos de idade). Esse quadro mostra que grande parte dos fumantes concentra-se nas idades adultas, uma vez que 68,4% possuem entre 25 a 54 anos. Importante salientar também que não existe um diferencial do padrão etário dos fumantes entre homens e mulheres, embora haja diferença de nível, ou seja, em todos os grupos etários o percentual de homens fumantes é sempre maior que de mulheres. Apesar dos fumantes se concentrarem na idade adulta, a experiência do primeiro cigarro ocorre bem mais cedo. A idade média do primeiro cigarro entre os atuais fumantes é de 15,7 anos e dos ex-fumantes de 15,6 anos. As mulheres experimentam o primeiro cigarro pouco mais tarde que os homens. Enquanto na população feminina a idade média do primeiro cigarro é de 16,0 anos, na masculina é de 15,5. Esses resultados mostram que, se por um lado a população adulta é a população alvo para políticas de auxílio a cessação do hábito de fumar, por outro lado, políticas educativas que evitem a experiência do primeiro cigarro devem ser voltada para os jovens. Com relação à prevalência do tabaco por escolaridade, observa-se que o percentual de fumantes e ex-fumantes é maior nas populações menos escolarizadas, ou seja, sem instrução e com ensino fundamental incompleto. No outro extremo, população com 9

10 superior completo e incompleto, o percentual de fumantes é o mais baixo (6,3%), embora o percentual de ex-fumantes não seja o menor. Constata-se, portanto, a grande diferença entre a prevalência do tabaco para as pessoas sem instrução em comparação com as que frequentam o curso superior. O número de fumantes do primeiro grupo é 2,5 vezes mais alto do que o do segundo. No caso da prevalência do tabaco por decil de renda domiciliar per capita, mesmo que a tendência não seja tão clara quanto no caso da escolaridade, a porcentagem de fumantes no grupo mais pobre da população, 1º decil, é maior que no restante, e, por outro lado, no grupo mais rico, 10º decil, ela é menor. Ressalta-se que a variável renda, em qualquer pesquisa domiciliar, é mais propensa a erros, portanto, a escolaridade é uma proxy melhor do nível socioeconômico. Dessa forma, os resultados encontrados coincidem com a tendência mundial. Segundo Iglesias et al (2007), qualquer que seja a renda de um país, os pobres são os que possuem a maior probabilidade de usar o tabaco. Ainda segundo os autores, esse fato explica grande parte da diferença de mortalidade entre ricos e pobres. Tabela 3 Prevalência do tabagismo na população de 14 anos ou mais por características selecionadas - Minas Gerais (%) Especificação Prevalência do tabagismo Fumante Ex-fumante Nunca fumou Total 13,5 7,6 78,8 Homem 17,9 9,9 72,1 Mulher 9,4 5,5 85,1 Grupo Etário 14 a 19 anos 2,8 0,7 96,5 20 a 24 anos 9,4 2,0 88,6 25 a 29 anos 13,1 3,1 83,9 30 a 34 anos 13,8 4,8 81,4 35 a 39 anos 17,5 5,5 77,0 40 a 44 anos 17,2 8,6 74,2 45 a 49 anos 21,2 10,2 68,6 50 a 54 anos 20,8 14,9 64,3 55 a 59 anos 19,1 14,6 66,3 60 ou mais 11,6 16,4 72,0 Nível de instrução Sem instrução 16,0 12,6 71,4 Fundamental incompleto 18,1 9,7 72,2 Fundamental completo 13,3 5,5 81,2 Médio incompleto 8,1 4,0 87,9 Médio completo 9,1 5,5 85,4 Superior completo e incompleto 6,3 5,5 88,2 Decil de renda domiciliar per capita 10

11 1º decil 15,5 5,3 79,2 2º decil 13,7 5,0 81,3 3º decil 13,7 6,6 79,7 4º decil 14,0 7,9 78,1 5º decil 14,8 7,0 78,2 6º decil 14,0 7,2 78,8 7º decil 14,3 9,0 76,7 8º decil 14,0 8,4 77,6 9º decil 13,4 9,0 77,6 10º decil 10,3 10,5 79,2 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig A PAD-MG também investigou a quantidade de cigarros que os indivíduos maiores de 14 anos fumam por dia. Os fumantes foram divididos em fumantes leves (de 1 a 10 cigarros/dia), fumantes moderados (11 a 20 cigarros/dia) e fumantes severos (21 ou mais cigarros/dia). Essa classificação é importante porque os fumantes não são um grupo homogêneo e o risco de doenças associadas ao tabaco agrava com o aumento do número de cigarros. Em Minas Gerais, em 2011, mais da metade dos fumantes eram fumantes leves (52,8%), ou seja, fumavam entre 1 a 10 cigarros por dia. Os fumantes moderados representavam 35,1% e os severos 10,2% (gráf. 2). Com relação ao diferencial por sexo, as mulheres fumantes consomem uma quantidade menor de cigarros do que os homens. Dentre as mulheres que fumam, 7,8% são fumantes severos, para os homens esse percentual é de 11,5%. 70,0 60,0 50,0 40,0 Gráfico 2 - Quantidade de cigarros consumidos por fumantes de 14 anos ou mais por sexo - Minas Gerais (%) 57,4 52,8 50,2 35,6 34,1 35,1 30,0 20,0 10,0 0,0 11,5 7,8 10,2 1 a 10 cigarros/dia 11 a 20 cigarros/dia 21 ou mais cigarros/dia Homem Mulher Total 2,7 0,7 2,0 Não sabe/não respondeu Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) 11

12 4 - COMPORTAMENTO PREVENTIVO Esse tópico tem como objetivo apresentar informações relativas a comportamentos e hábitos de vida capazes de prevenir a incidência de doenças crônicas. Entre estes comportamentos, foram abordadas informações sobre a prática de atividades físicas, os hábitos de consumo alimentar e a realização de exames preventivos. Atividade física A prática de exercícios físicos constitui um hábito de vida saudável que auxilia na prevenção do desenvolvimento e progressão da maioria das doenças crônicas não transmissíveis. Porém, o processo de urbanização ocorrido no Brasil e no mundo, com o rápido avanço da tecnologia, tem provocado uma redução da atividade física nas populações, principalmente devido à predominância de trabalhos que demandam baixo gasto energético e à redução da atividade física associada ao lazer. Essa alteração no comportamento dos padrões da atividade física associada a mudanças nos padrões de consumo alimentares (aumento de alimentos processados e industrializados com alto teor de gordura) tem propiciado o surgimento de algumas doenças crônicas, relacionadas principalmente com a obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes (Pinheiro; Freitas; Corso, 2004). A PAD-MG possibilita conhecer um pouco sobre os hábitos relacionados à atividade física e caracterizar os indivíduos que realizam ou não exercícios físicos. Ressalta-se, porém, que a realização da atividade física pode ocorrer de diferentes formas. Pode-se praticar atividade física no trabalho (atividade física ocupacional), nos serviços domésticos (atividade física da limpeza), no deslocamento para o trabalho ou escola (atividade física de deslocamento) ou atividade física praticada no tempo livre - (atividade física no tempo livre ou lazer) - (Casado, Vianna e Thuler, 2009). No caso da PAD-MG, os quesitos referentes ao hábito da atividade física referem-se à atividade física no tempo livre. Dessa forma, para analisar o nível de atividade física da população mineira, seguindo a recomendação da OMS, foram consideradas três categorias, quais sejam: (1º) pratica de forma suficiente, indivíduo que realiza atividade física pelo menos 30 minutos diários em três ou mais vezes por semana (recomendação da OMS); (2º) pratica de forma insuficiente, indivíduo que realiza atividade física de pelo menos 30 minutos diários em uma ou duas vezes por semana, esses indivíduos apesar de fazerem exercícios, não o fazem com a frequência sugerida pela OMS e (3º) não pratica, indivíduo que não realiza atividade física no tempo livre ou pratica em três ou menos vezes por mês. Levando em consideração essa classificação dos indivíduos quanto ao nível da atividade física no tempo livre, a tabela 4 apresenta a prevalência os níveis de atividade física para a população de 14 anos ou mais segundo algumas caraterísticas individuais e sociais. Percebe-se que em Minas Gerais, em 2011, apenas 13,9% da população acima de 14 anos de idade praticam atividade física de forma suficiente, 7,4% praticam de forma insuficientemente e 78,7% não praticam atividade física no tempo livre. A diferença entre homens e mulheres que realizam atividade física no tempo livre de forma 12

13 adequada é muito pequena, por outro lado, há uma maior porcentagem de homens que praticam atividade física de forma insuficientemente do que de mulheres, 10,0% contra 4,9%, de tal forma que a porcentagem de mulheres que não realizam atividade física no tempo livre é maior do que de homens. Analisando o padrão etário da condição de atividade, observa-se que a percentagem de pessoas que não realizam atividade física no tempo livre aumenta com a idade. Na faixa etária de 14 a 19 anos, esse percentual é de 66,5%. Com o avançar da idade, ocorre um pequeno aumento, estabilizando na faixa dos 80% após os 30 anos. Esse aumento ocorre em função da diminuição dos indivíduos que praticam atividade física de forma insuficiente, já que após a idade de 40 anos há pequeno aumento do percentual de indivíduos ativos (realizam exercícios físicos de forma suficiente). Entra a população idosa, o percentual que pratica atividade física de forma suficiente é de 13,4%. Com relação ao nível socioeconômico, observa-se uma maior porcentagem de pessoas que não realizam atividade física no tempo livre entre as pessoas com menor nível educacional e com menor renda domiciliar per capita. Entre as pessoas sem instrução, esse percentual é de 92,0% e diminui com o aumento do nível de instrução de tal forma que entre as pessoas com curso superior completo ou incompleto a porcentagem de pessoas que não realizam atividade física no tempo livre cai para 62,3%. O mesmo padrão ocorre quando se analisa a prevalência da atividade física entre os decis de renda domiciliar per capita, já que 84,1% das pessoas mais pobres (1º decil) não pratica atividade física, enquanto que na população mais rica (10º decil) esse percentual cai para 64,0%. Outros estudos também apontam o menor nível de atividade física entre os mais pobres (Pinheiro; Freitas; Corso, 2004). Importante ressaltar novamente, que toda a análise do hábito da atividade física desse artigo considera apenas a atividade física realizada no tempo livre (ou lazer). Dessa forma, não se leva em conta a atividade física desprendida para a realização do trabalho, para o deslocamento da casa para o trabalho ou escola ou para os serviços domésticos e essas podem ter diferença segundo características socioeconômicas. Tabela 4 Prevalência do tabagismo na população de 14 anos ou mais por características selecionadas - Minas Gerais (%) Especificação Pratica de forma suficiente Nível de atividade física Pratica de forma insuficiente Não pratica Total 13,9 7,4 78,7 Homem 14,4 10,0 75,6 Mulher 13,5 4,9 81,6 Grupo Etário 14 a 19 anos 18,3 15,3 66,5 20 a 24 anos 13,9 9,6 76,5 25 a 29 anos 13,2 8,0 78,8 30 a 34 anos 12,3 7,4 80,3 35 a 39 anos 11,2 6,7 82,1 40 a 44 anos 13,2 5,8 81,0 13

14 45 a 49 anos 13,7 4,7 81,6 50 a 54 anos 14,2 4,3 81,5 55 a 59 anos 15,0 4,5 80,5 60 ou mais 13,4 3,7 82,9 Nível de instrução Sem instrução 6,0 2,0 92,0 Fundamental incompleto 10,1 6,1 83,7 Fundamental completo 13,9 9,8 76,4 Médio incompleto 16,2 11,7 72,2 Médio completo 16,8 8,1 75,1 Superior completo e incompleto 28,0 9,6 62,3 Decil de renda domiciliar per capita 1º decil 9,1 6,9 84,1 2º decil 7,5 5,5 87,0 3º decil 10,3 6,3 83,4 4º decil 11,6 6,6 81,9 5º decil 12,0 6,9 81,1 6º decil 12,8 7,6 79,6 7º decil 13,1 7,1 79,8 8º decil 15,3 8,8 75,9 9º decil 17,9 8,4 73,8 10º decil 26,4 9,6 64,0 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig Por meio da PAD-MG também é possível identificar o principal tipo de atividade no tempo livre e o local onde essa atividade física é realizada. Entre os que praticam atividade física de forma suficiente, a caminhada é a atividade física mais realizada (46,0%), seguida pela musculação (15,0%) e pelo futebol (13,0%). Já entre os que fazem atividade física de forma insuficiente, o futebol é a prática mais realizada (45,8%), seguida pela caminhada (23,4%) e da ginástica (12,6%). A grande porcentagem de pessoas insuficientemente ativas que praticam futebol explica o diferencial entre homens e mulheres que são pouco ativos. Quando se examina o tipo de atividade entre os que realizam atividade física de forma insuficiente separando por sexo, verifica-se que mais da metade dos homens pouco ativos jogam futebol, enquanto que para as mulheres o tipo de atividade mais comum é a caminhada. Com relação ao local onde se realiza a atividade física, entre os ativos, o espaço mais utilizado é a rua. Esse fato está associado à prática mais exercida entre esse grupo que é a caminhada. Da mesma forma, entre os que praticam de forma insuficiente o espaço público (praça, quadra, ginásio, entre outros) é o que mais aparece, pois está relacionado com a prática do futebol. Ressalta-se uma significativa utilização de espaços privados (clube, associação, academias, entre outros) entre os ativos, em função, principalmente da prática da musculação. Alimentação 14

15 O consumo alimentar é apresentado com dois enfoques: o primeiro com ênfase sobre a alimentação saudável, captada aqui pelo consumo de frutas, legumes e verduras, e o segundo sobre os hábitos alimentares indesejáveis, que considera o consumo de carnes com excesso de gordura e leite com teor integral de gordura. De acordo com OMS, o consumo de frutas, legumes e verduras pode ser considerado um importante fator de proteção para doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Estima-se que mais de 2,7 milhões de mortes poderiam ser evitadas anualmente com a ingestão regular de frutas, verduras e legumes (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). O consumo regular de frutas, legumes e verduras foi estimado tomando como base uma frequência de cinco ou mais dias da semana. Observa-se que, em Minas Gerais, em 2011, 68,3% da população acima de 14 anos possuía o hábito de consumir frutas, legumes e verdura regularmente (tab. 5). O que equivale a dizer que aproximadamente dois terços da população nesta faixa etária parece se alimentar adequadamente, se considerarmos este aspecto. Notam-se diferenças entre os sexos, favoráveis às mulheres. Em relação à situação do domicílio, o consumo regular de frutas, verduras e legumes é mais frequente na área urbana (69,7%), se comparada à rural (59,9%). O consumo de frutas, legumes e verduras em cinco ou mais dias da semana aumenta na medida em que a idade avança, passando de 59,9% no grupo de 14 a 19 anos para 71,7% nas pessoas de 60 anos ou mais. Analisando por decil de renda domiciliar per capita, observa-se que à medida que aumenta a renda cresce a proporção de pessoas que afirmaram consumir regularmente frutas, legumes e verduras. Enquanto naqueles mais ricos (último decil) a ingestão regular desses alimentos atinge 82,9%, nos mais pobres (primeiro decil) não passa de 48,8%. De acordo com o nível de escolaridade, a menor proporção de consumo regular de frutas, verduras e legumes ocorre entre as pessoas sem instrução (54,5%) e a maior entre aqueles com superior completo ou incompleto (82,8%), conforme tabela 5. As dislipidemias, que consistem em modificações nos níveis lipídicos na circulação, estão entre um pequeno conjunto de fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis. As dislipidemias são determinadas principalmente pelo consumo excessivo de gorduras saturadas de origem animal (Cardoso et al., 2011). Em relação ao consumo de carnes com excesso de gorduras, 45,9% da população acima de 14 anos declarou que não remove a gordura visível da carne, seja vermelha e/ou de frango (tab. 5). Entre os homens este hábito é ainda mais frequente, atingindo mais da metade. Destaca-se que aproximadamente uma em cada quatro pessoas que relatou consumir carne com gordura visível, consume carne todos os dias da semana, o que pode contribuir para o aumento dos níveis lipídicos. No caso do consumo de leite com teor integral de gordura, duas em cada três pessoas informaram possuir esse hábito. Praticamente não existem diferenças entre os sexos. 15

16 Tabela 5 Proporção de pessoas acima de 14 anos de idade que consomem frutas, legumes e verduras regularmente, carne vermelha com gordura visível e leite com teor integral de gordura por características selecionadas - Minas Gerais (%) Proporção de pessoas que consomem: Especificação frutas, legumes e verduras regularmente carne com gordura visível leite com teor integral de gordura Total 68,3 45,9 66,5 Homem 65,9 55,4 66,9 Mulher 70,5 44,6 66,2 Grupo Etário 14 a 19 anos 59,9 54,0 72,1 20 a 24 anos 64,3 54,0 70,4 25 a 29 anos 67,4 52,8 69,7 30 a 34 anos 69,5 53,5 67,2 35 a 39 anos 70,2 50,1 65,6 40 a 44 anos 70,6 51,2 65,0 45 a 49 anos 71,9 52,4 63,3 50 a 54 anos 70,8 54,5 63,1 55 a 59 anos 70,9 55,4 62,3 60 ou mais 71,7 60,4 62,3 Nível de instrução Sem instrução 54,5 50,2 61,2 Fundamental incompleto 65,0 50,5 63,3 Fundamental completo 68,1 46,5 70,1 Médio incompleto 64,8 44,5 73,3 Médio completo 75,2 41,9 71,1 Superior completo e incompleto 82,8 32,5 66,2 Decil de renda domiciliar per capita 1º decil 48,8 56,2 59,4 2º decil 56,1 51,9 61,4 3º decil 61,2 47,5 66,2 4º decil 66,4 45,5 66,5 5º decil 68,5 47,2 67,8 6º decil 72,8 43,1 68,9 7º decil 71,0 45,2 64,8 8º decil 75,9 41,9 72,3 9º decil 77,5 42,2 68,9 10º decil 82,9 37,2 65,3 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig A análise do consumo de carne com gordura visível em diversas faixas etárias, mostra que existe uma pequena oscilação, sem um padrão bem definido. Esse consumo é mais frequente nas pessoas acima de 60 anos (60,4%). Diferentemente do consumo de carne com excesso de gordura, o de leite com teor integral de gordura diminui com o avançar 16

17 da idade, embora se mantenham com valores elevados. Entre os jovens de 14 a 19 anos que consomem leite, 72,1% escolhem o tipo integral. No caso dos idosos, esses valores caem para 62,3%. A análise do consumo de carne com excesso de gordura por decil de renda mostra que existe uma grande variação entre os decis, que fica mais evidente se comparados o primeiro e o último decil, com uma diferença de dezenove pontos percentuais. No caso do consumo de leite com teor integral de gordura, há variações entre os diferentes decis. O decil mais baixo apresenta menor proporção de pessoas com consumo habitual de leite integral. Ao analisar o hábito de consumir leite, independentemente do tipo, observa-se que no primeiro decil o consumo também é menor. Assim como para o consumo de frutas, verduras e legumes, observa-se diferenças em relação ao nível de escolaridade. Pessoas com menor instrução costumam consumir com maior frequência carnes vermelhas e de frango com gordura visível. Por outro lado, o consumo de leite com teor integral de gordura é menor entre as pessoas sem instrução. Ressalta-se, porém, que o consumo de leite com gordura foi superior a 60% em todos os estratos de escolaridade considerados. Exames preventivos A realização de exames preventivos de saúde refere-se, em primeiro lugar, ao bem estar e à segurança da população em geral. Mas diz respeito, também, a capacidade dos órgãos públicos de saúde para a implementação de políticas preventivas de doenças crônicas e seus impactos (inclusive sociais e econômicos), a partir da obtenção de informações acerca da saúde da população. A PAD-MG indaga sobre três medidas de saúde, tidas como centrais: medida da pressão arterial, das taxas de colesterol e de glicose no sangue. Na população de Minas Gerais a medição da pressão arterial é mais frequente que os exames de colesterol e glicose. Enquanto 77% dos indivíduos maiores de 14 anos de idade realizaram a mensuração da pressão arterial, pela última vez, há um ano ou menos, apenas 56,1% realizam o de colesterol e glicose há menos de um ano (tab. 6). Percebe-se, também, que as mulheres realizam com mais frequência esses três tipos de exames preventivos. Importante destacar, que entre os indivíduos que declaram não possuir hipertensão, 7,3% deles nunca mediram a pressão arterial e 6,5% realizaram esse exame há mais de três anos. Da mesma forma, entre as pessoas de 14 anos ou mais que declaram não possuir diabetes, 14,6% nunca mediram os níveis de glicose no sangue e 12,4% têm mais de três anos que não realizam tal exame. Percentuais semelhantes são encontrados entre os indivíduos que afirmam não possuir doenças cardíacas em relação à medição dos níveis de colesterol no sangue (14,7% e 12,4%). Esses números podem indicar uma subestimação de pessoas com alguma dessas doenças crônicas. A frequência da realização de exames preventivos aumenta com a idade, nos três tipos de exames realizados. Destaca-se o significativo percentual de pessoas de 14 a 19 anos que nunca mediram a pressão (24,7%), os níveis de colesterol no sangue (38,6%) e de glicose (38,4%). 17

18 Considerando as características socioeconômicas dos indivíduos, observa-se um padrão no que diz respeito às variações na ocorrência dos exames preventivos e a renda domiciliar per capita. Nos decis inferiores há uma maior porcentagem de pessoas que nunca realizaram tais exames. Essa frequência diminui com o aumento da renda. Já no caso dos níveis de escolaridade, a relação não é tão clara, porém, os indivíduos com maior nível de escolaridade são os que realizam os exames com maior frequência. Tabela 6 Proporção de pessoas acima de 14 anos de idade segundo a frequência da medição da pressão arterial, dos níveis de colesterol e glicose no sangue por características selecionadas - Minas Gerais (%) Especificação Última medição da pressão arterial Nunca Há um ano ou menos Há mais de 2 anos Última vez que fez exame de colesterol Nunca Há um ano ou menos Há mais de 2 anos Última vez que fez exame de glicose no sangue Nunca Há um ano ou menos Há mais de 2 anos Total 6,0 77,3 16,7 14,0 56,1 29,9 13,9 56,1 30,0 Homem 8,3 71,4 20,3 17,8 48,6 33,6 17,8 48,5 33,7 Mulher 3,9 82,8 13,3 10,4 63,2 26,4 10,3 63,2 26,5 Grupo Etário 14 a 19 anos 24,7 53,3 22,0 38,6 31,5 29,9 38,4 31,3 30,3 20 a 24 anos 9,0 67,7 23,4 23,5 43,9 32,6 23,0 43,9 33,1 25 a 29 anos 4,4 74,1 21,5 14,9 49,4 35,7 15,0 49,7 35,3 30 a 34 anos 3,2 77,8 19,0 11,1 53,3 35,6 10,8 53,6 35,6 35 a 39 anos 2,8 79,3 17,9 10,5 56,8 32,7 10,5 56,3 33,3 40 a 44 anos 2,1 81,2 16,7 9,6 57,9 32,5 9,3 57,6 33,1 45 a 49 anos 1,9 82,2 15,9 6,8 63,5 29,7 6,8 63,3 29,9 50 a 54 anos 2,0 85,4 12,6 6,8 66,7 26,5 6,7 67,0 26,3 55 a 59 anos 1,1 89,0 9,9 3,6 71,9 24,5 4,0 71,6 24,4 60 ou mais 0,9 92,6 6,6 2,7 76,7 20,6 2,9 77,0 19,7 Nível de instrução Sem instrução 3,1 84,2 12,7 9,5 62,6 27,9 9,8 62,2 27,9 Fundamental incompleto 6,9 75,8 17,4 15,6 53,7 30,7 15,6 53,8 30,7 Fundamental completo 9,5 72,0 18,5 19,4 48,8 31,8 19,5 48,3 32,2 Médio incompleto 12,3 68,6 19,0 24,1 46,6 29,3 23,7 46,3 30,0 Médio completo 3,8 79,3 16,9 11,8 57,6 30,6 11,5 58,0 30,5 Superior completo e incompleto 1,4 87,4 11,3 3,9 71,7 24,5 3,8 71,8 24,5 Decil de renda domiciliar per capita 1º decil 11,1 66,5 22,4 24,0 42,0 34,0 23,9 42,0 34,1 2º decil 9,2 70,2 20,6 20,8 45,7 33,5 20,6 45,8 33,6 3º decil 8,9 70,8 20,3 20,1 46,1 33,7 19,7 45,6 34,8 4º decil 7,8 75,6 16,7 16,8 52,5 30,7 16,9 52,3 30,8 5º decil 6,8 75,9 17,3 15,3 54,9 29,8 15,0 54,7 30,4 6º decil 5,5 76,8 17,8 13,0 54,0 32,9 13,0 54,2 32,8 7º decil 4,4 81,4 14,3 11,2 60,8 28,0 11,4 60,5 28,0 8º decil 4,1 81,4 14,6 11,3 60,0 28,7 11,2 60,7 28,0 9º decil 3,5 83,6 12,9 8,1 65,1 26,8 8,2 64,9 26,8 18

19 10º decil 2,3 87,3 10,5 5,4 71,6 23,0 5,2 71,9 22,9 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI), Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD). Convênio: FJP/Escritório de Prioridades Estratégicas/Fapemig 5 - CONCLUSÃO Esse artigo buscou traçar um panorama da prevalência de algumas doenças crônicas em Minas Gerais e seus fatores associados, tais como consumo de bebida alcoólica, tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo, bem como a realização de alguns exames preventivos. Para tanto, foi utilizada a PAD-MG do ano de 2011, uma pesquisa inédita que investiga vários aspectos da população mineira, entre eles, os hábitos de vida saudável. Com relação à presença de doenças crônicas, observa-se que a prevalência varia de acordo com o sexo, idade e condições socioeconômicas. As mulheres relatam com maior frequência ter pelo menos uma patologia. Como já esperado, há um aumento da prevalência de doenças crônicas com o avançar da idade. No caso da renda, observamse oscilações entre os diversos decis de renda domiciliar per capita, sem um padrão definido. Já para a escolaridade, nota-se que na medida em que se reduz o nível de instrução cresce a prevalência de doenças crônicas. Entre as pessoas sem instrução, por exemplo, duas em cada três possuem pelo menos uma das enfermidades crônicas investigadas. Com relação aos fatores de risco, ou seja, aos hábitos não saudáveis que contribuem para a instalação e agravamento das condições crônicas, observa-se alguns padrões definidos com relação a algumas características sociodemográficas. Considerando a diferença por sexo, observa-se que os homens possuem hábitos menos saudáveis que as mulheres. No caso da idade, observa-se um maior consumo de álcool e tabaco nas idades intermediárias. Porém, apesar dos idosos apresentarem uma menor prevalência no consumo de bebida alcoólica que os adultos, entre aqueles que o fazem, é alto o percentual que consome bebida alcoólica todos os dias e em doses altas. Por outro lado, a preocupação com a alimentação saudável e a realização de exames preventivos é maior entre a população idosa. Com relação à escolaridade, grosso modo, pode-se dizer que pessoas menos escolarizadas possuem hábitos menos saudáveis, exceto no caso do consumo de bebidas alcoólicas que aumenta com a escolaridade e a realização de exames preventivos, que apesar de ser frequente na população com o mais alto nível de instrução, que possui curso superior completo ou incompleto, também é frequente entre as pessoas sem instrução. Cabe destacar que apesar da prevalência do consumo de álcool aumentar com o nível de escolaridade, a frequência e o número de doses de álcool, entre as pessoas que bebem, é maior nos menores níveis de escolaridade. No caso da renda domiciliar per capita, não foi verifica um padrão definido para a maioria dos hábitos investigados. Por fim, ressalta-se que informações sobre os hábitos de vida saudável são importantes para gerar subsídios para o planejamento de ações e políticas dos órgãos ligados á saúde. 6 REFERÊNCIAS 19

20 ALAVARCE, D. C.et al. (2000), A pressão arterial está sendo medida? Em Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 34, n. 1, p BABOR, T. et al. (2003), Alcohol: no ordinary commodity. The global burden of alcohol consumption. Oxford, Univesity Press, p BRASIL, Ministério da Saúde (2011), VIGITEL Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, DF. 152 p. CARDOSO, A. P. Z., et al. (2011), Aspectos clínicos e socioeconômicos das dislipidemias em portadores de doenças cardiovasculares, em Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 2, p CASADO, L., VIANNA, L. M., THULER, L. C. S. (2009), Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: uma revisão sistemática, em Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 55, n. 4, p DATASUS (MS) (2012), Sistema de Informações sobre Mortalidade: Disponível em: < asus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10>. Acesso em: 27 ago COSTA, J. D., et al. (2004), Consumo abusivo de álcool e fatores associados: estudo de base populacional, em Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 2, p GALDURÓZ, J. C., CAETANO, R. (2004), Epidemiologia do uso de álcool no Brasil, em Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 26, supl 1, p GIGLIOTTI, A., BESSA, M. A. (2004), Síndrome de dependência do álcool: critérios diagnósticos, em Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 26, supl 1, p HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ, Centro de Diabetes (2009), Convivendo com o Diabetes: O que todos devem saber para controlar o diabetes, vivendo mais e melhor. São Paulo. IGLESIAS, R. et al. (2007), Controle do tabagismo no Brasil. Washington (DC): Banco Mundial. (Documento de Discussão- Saúde, Nutrição e População). LEOPERCIO, W., GIGLIOTTI, A. (2004), Tabagismo e suas peculiaridades durante a gestação: uma revisão crítica, em Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, DF, v. 30, n. 2. MAIER, S. E.; WEST, J. R. (2001), Drinking patterns and alcohol-related birth defects. Alcohol research and health: Journal of the National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, Bethesda, v. 25, p MELONI, J. N.; LARANJEIRA, R. (2004), Custo social e de saúde do consumo do álcool, em Revista Brasileira de Psiquiatria; São Paulo, v. 26, supl. 1, p

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