ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
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- Luís Caldas Figueira
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1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
2 CONCEITO: É o tratamento realizado através s de radiações ionizantes no combate aos agentes neoplásicos com objetivo de atingir células malignas, impedindo sua multiplicação por mitose e/ou determinando a morte celular.
3 OBJETIVOS: Destruir as células c tumorais da região comprometida, agindo de forma a alterar ou danificar a molécula de DNA; Não comprometer tecidos normais; Reduzir ao máximo m o risco de complicações.
4 FINALIDADES DA RADIOTERAPIA: Curativa: É realizada com o intuito de tratar tumores radiossenssíveis veis.. Pode ser classificada em: Curativa Adjuvante: Realiza-se a cirurgia e em seguida o tratamento radioterápico. Curativa Neo-Adjuvante: O cliente é submetido primeiramente a radioterapia para diminuir o tamanho do tumor e melhorar as condições cirúrgicas rgicas a seguir. Paliativo: É um tratamento a curto ou longo prazo, que busca a remissão de sintomas para diminuir o sangramento, aliviar a dor, obstruções e compressão neurológica.
5 TIPOS DE RADIOTERAPIA: Teleterapia Braquiterapia Teleterapia Teleterapia Consiste na terapia à distância, ou seja, a fonte emissora de radiação fica a mais ou menos 1 metro do paciente. Nesta categoria, enquadram-se os feixes de raios-x, de raios gama, elétrons de alta energia e nêutrons.
6 TIPOS DE RADIOTERAPIA: Teleterapia Teleterapia Os principais aparelhos utilizados são: - Raios X Superficial, Semi-Profundo ou de Ortovoltagem - Cobalto-60 - Aceleradores Lineares Estes aparelhos usam microondas para acelerar elétrons a grandes velocidades em um tubo com vácuo. Podem gerar fótons de energia muito maior que os do cobalto-60.
7 Cobalto
8 Acelerador Linear
9 Comando do Acelerador Linear
10 TIPOS DE RADIOTERAPIA: Braquiterapia Braquiterapia É a terapia de curta distância onde, uma fonte encapsulada ou um grupo destas fontes são utilizadas para liberação de radiação beta ou gama a uma distância de poucos centímetros do volume tumoral.
11 Braquiterapia
12 Comando da Braquiterapia
13 Microselectron-HDR
14 Modalidades de Braquiterapia
15 Modalidades de Braquiterapia Intra-luminal
16 Braquiterapia de Colo Uterino
17 RADIOTOXIDADE: Os efeitos tóxicos t do tratamento radioteráico ico vão depender: Localização do tumor; Energia utilizada; Volume do tecido irradiado; Dose total; Estado geral do cliente. O tempo de ocorrência podem ser classificadas em: Reações agudas: Aparecem durante ou até um mês após s o término das aplicações. Reações intermediárias: rias: Aparecem de um a três meses após s o término t do tratamento. Reações tardias: Surgem de três a seis meses ou anos após o fim do tratamento.
18 EFEITOS COLATERAIS: Efeitos mais freqüentes: entes: Fadiga; Ansiedade e Depressão Anorexia; Reações de pele. Efeitos colaterais na região do couro cabeludo: Alopécia Efeitos colaterais na região de cabeça a e pescoço: o: Mucosa: Eritema e Mucosite. Glândulas Salivares: Alterações da característica da saliva, alterações no paladar. Dentes e Ossos: Cáries de irradiação e Osteorradionecrose de mandíbula
19 EFEITOS COLATERAIS: Efeitos colaterais na região pélvica: p Diarréia; ia; Náuseas e/ou vômito; Cistite. Disfunção sexual: Diminuição da libido; Fibrose ou estenose vaginal; Esterilidade permanente. Impotência.
20 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Mucosa Oral Alterada relacionado aos efeitos secantes da radiação de cabeça a e pescoço, o, evidenciado por mucosa oral lesionada e língua l saburrosa; Constipação percebida relacionado ao uso habitual de laxantes ou efeito colateral da morfina; Integridade da pele prejudicada aos efeitos da radiação sobre as células epiteliais e basais; Nutrição Desequilibrada: menos que as necessidades corporais relacionado a ingestão oral diminuida,, a salivação diminuida,, ao desconforto da boca, a disfagia a náusea/vômito e ao aumento do metabolismo.
21 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Ansiedade relacionado a prescrição da radioterapia e ao conhecimento insuficiente sobre o procedimento e o local, os efeitos locais e sistêmicos da terapia e as medidas de auto- cuidado; Dor crônica relacionado aos efeitos do câncer sobre o órgão, evidenciado por relato de descrição de dor; Diarréia relacionado ao peristaltismo aumentado secundário a irradiação do abdome; Risco para padrão de sexualidade alterado relacionado a fadiga, fraqueza, a dor, as mudanças as no autoconceito,, ao pesar, a impotência e a dispareunia.
22 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS Ansiedade e Depressão; Fadiga - Orientações: Minimizar o seu desgaste físico f e mental; Repousar após s as aplicações; Dormir as horas necessárias para sentir-se disposto; Manter uma boa alimentação e hidratação; Continuar com atividade de trabalho e lazer.
23 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS Reação de pele; As áreas que estão mais sujeitas aos efeitos: Áreas aonde háh atrito: sulcos mamários e região interglútea tea. Áreas aonde a epiderme é fina: face, axilas, região inguinal e períneo. Áreas de incisões cirúrgicas rgicas ou traumas anteriores. Área de inflamação.
24 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS Reações de pele - Orientações: Banho morno, secar sem esfregar, recomenda-se o uso de sabonete neutro e manter a pele do campo de tratamento hidratada; Não esfregar o local; Não usar sutiã, lycra ou roupa sintética; tica; Não fazer a barba com gilete; Não expor a área de tratamento ao sol; Não usar roupas de cor escura; Evitar extremos de calor e frio; Não usar loções, cremes, talcos, desodorantes ou álcool; Ingesta hídrica de 2 a 3 l/dia.
25 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS Anorexia - Orientações: Variar o ambiente; Comer com a família e os amigos; Tentar novos alimentos e receitas; Comer lanches com alto teor calórico; Tomar vitaminas ricas em proteínas; Nutrição e ingestão hídrica h adequada; Fracionar as refeições, evitar líquidos l com as refeições; Encaminhá-lo ao serviço o de nutrição e dietética, tica, s/n. Couro Cabeludo Alopécia Orientações: O grau e extensão da queda do cabelo; Utilizar shampoos suaves ; Evitar o uso de secadores, escovação e tintura; Aconselhar o uso de pirucas,, lenços e bonés;
26 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS ESPECÍCOS COS DAS REGIÕES IRRADIADAS Cabeça a e Pescoço Orientações: Monitorar as condições nutricionais; Estimular a ingesta hídrica de 2 a 3 l/dia; Higiene oral e escovação dos dentes após s cada refeição; Evitar alimentos muito açucarados; a Usar um analgésico tópico t antes de comer; Não usar cigarros, bebidas alcoólicas licas e alimentos secos e duros; Evitar sucos e frutas ácidos; Evitar uso de alimentos muito quentes ou frios; Usar bicarbonato de sódio s e nistatina 6x dia; Encaminhar nutricionista; Uso de sonda naso-enteral se necessário; Monitorar a cavidade oral semanalmente; Retirar próteses dentárias móveis, m se existentes.
27 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS ESPECÍCOS COS DAS REGIÕES IRRADIADAS Região abdominal e pélvicap Náuseas e Vômitos Orientações: Evoluir na dieta conforme a tolerância Beber refrescos suaves; Evitar alimentos gordurosos, doces e encorpados; Tentar alimentos secos; Tentar alimentos de fácil f digestão; Fazer refeições pequenas e freqüentes; entes; Evitar odor de alimentos; Fazer o uso de antiemético tico 30 minutos antes das refeições, conforme prescrição médica; m Investigar a freqüência do vômito, a quantidade e as características afim de previnir a piora do estado geral e o desequilíbrio hidroeletrolítico tico.
28 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS ESPECÍCOS COS DAS REGIÕES IRRADIADAS Constipação Intestinal Beber quantidades adequadas de líquidos; l Comer alimentos ricos em fribra; Fazer exercício cio regularmente, se possível; Evitar alimentos concentrados. Diarréia Orientações: Orientar a manutenção de bom estado nutricional e hidratação; Conhecer a intensidade, características e freqüência das eliminações; Investigar a presença a de gases, dor e distensão abdominal; Estar atento para o estado emocional, sinais de desidratação e fadiga;
29 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS ESPECÍCOS COS DAS REGIÕES IRRADIADAS Diarréia Orientações: Ingerir dieta pobre em resíduos, hipercalórica rica e hiperprotéica ica,, rica em potássio; Beber líquidos l que forneçam eletrólitos; litos; Evitar derivados do leite; Evitar alimentos gordurosos que produzam gases; Lavar a região perianal após s cada episódio de diarréia e secar com toalha macia; Fazer o uso de antidiarréico ico conforme prescrição médico. m
30 ASSINTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS EFEITOS COLATERAIS ESPECÍCOS COS DAS REGIÕES IRRADIADAS Disfunção Sexual Orientações: A escolha de um método m anticoncepcional efetivo durante o tratamento e até 2 anos após; A diminuição da libido é temporário rio e se normaliza de 2 a 3 semanas após s o término t do tratamento; Atividade sexual pode continuar durante o tratamento; Utilizar lubrificantes vaginais; Na presença a de sangramento, inflamação e ulceração da mucosa vaginal, evitar relação sexual; Observar sinais de infecção, afim de que se faça a um tratamento precoce.
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