Estado, burguesia agrária e sem-terra: lutas sociais sob o governo Lula

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1 Estado, burguesia agrária e sem-terra: lutas sociais sob o governo Lula Marcela Testa (Graduanda Ciências Sociais/UEL) marcela_testa@hotmail.com As políticas neoliberais adotadas pelo governo Lula têm cedido espaço para a burguesia agrária (agronegócio). A partir da década de 1990, os países latino-americanos, em sua extensa maioria, adotaram práticas de cunho neoliberal em seus sistemas socioeconômicos, políticos e ideológicos. Atuando em oposição às políticas protecionistas, e à forte presença do Estado na economia, o neoliberalismo, da forma como apresentado por seus defensores, propõe essencialmente o livre comércio, a abertura deste ao capital estrangeiro e sua auto-regulamentação. No Brasil, destacando-se o período Lula, foco do nosso trabalho, que dá seqüência ao de FHC no que se refere às medidas neoliberais, foram preservadas tais políticas, aliadas à pretensão do governo em atender aos interesses também da burguesia agrária. Em decorrência do discurso realizado no período da eleição, Lula estendeu os laços com grupos nacionais durante o seu mandato através de uma agressiva política de exportação. Não rompendo com a hegemonia do capital financeiro, as ações seguidas pelo atual presidente, caminham para o contínuo favorecimento da agroexportação e da ampliação na concessão dos créditos aos grandes produtores como forma de efetivar esta política. Os efeitos de tais políticas, no entanto, têm atingido em especial os pequenos produtores rurais, base social do MST. O MST, ainda que marcado por limites pertinentes a todos os movimentos que questionam o caráter classista do Estado burguês, tem se apresentado como forte resistência ao neoliberalismo. Neste sentido, pretendemos analisar a luta de classes, na esfera econômica, entre os grandes latifundiários e os pequenos produtores rurais, no que se refere à disputa por créditos e/ou financiamentos, em outras palavras, o Estado brasileiro, sob o governo Lula ( ) tem aplicado políticas econômicas favoráveis, prioritariamente, ao agronegócio em detrimento dos pequenos produtores. Ainda que mascarada, através de condições ideológicas, pela igualdade jurídica que fundamenta o Estado democrático burguês, e que acaba por minar as possibilidades de oposição por parte das classes populares, a desigualdade real propicia o surgimento de alguns movimentos que visam se contrapor ao neoliberalismo e cuja resistência tende a barrar algumas políticas desta doutrina. Queremos ressaltar também, os limites desta luta, em especial os limites das lutas do MST, no embate com o grande capital em disputa pelo reconhecimento da produção autogestionada dos assentamentos. Com isso, pretendemos atualizar o debate sobre o caráter de classe do Estado brasileiro a partir da implantação de políticas favoráveis à burguesia agrária e desfavorável ao pequeno produtor rural, processo demonstrado através da prioritária concessão de créditos aos primeiros em oposição aos obstáculos impostos aos segundos. Em princípio, utilizaremos recursos bibliográficos, jornais, revistas, Internet, etc, referente à atuação do MST no período estudado. Também serão realizadas análises de dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra, entre outros institutos. Posteriormente, serão realizadas visitas a acampamentos e assentamentos localizados no Norte do Paraná.

2 Estado, burguesia agrária e sem-terra: lutas sociais sob o Governo Lula * Marcela Carneiro Testa ** Resumo As políticas neoliberais adotadas pelo governo Lula têm cedido espaço para os grandes produtores rurais e ao agronegócio. Não rompendo com a hegemonia do capital financeiro, as ações seguidas pelo atual governo, caminham para o contínuo favorecimento da agroexportação e da ampliação na concessão dos créditos aos grandes produtores como forma de efetivar esta política. Os efeitos de tais medidas, no entanto, têm atingido em especial os pequenos produtores rurais, base social do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O MST, ainda que marcado por limites pertinentes a todos os movimentos que questionam o caráter classista do Estado burguês, tem se apresentado como forte resistência ao neoliberalismo. Apresentação Na década de 1990, os países latino-americanos, em sua extensa maioria, adotaram práticas de cunho neoliberal em seus sistemas socioeconômico, político e ideológico. No entanto, antes de adentrarmos nas especificidades desta doutrina na América Latina, devemos definir alguns aspectos fundamentais do neoliberalismo. Atuando em oposição às políticas protecionistas do nacionaldesenvolvimentismo e à forte presença do Estado na economia, o neoliberalismo, da forma como apresentado por seus defensores, propõe essencialmente o livre mercado, a abertura deste ao capital estrangeiro e sua auto-regulamentação. As políticas neoliberais podem ser resumidas em cinco metas essenciais: Estabilização (de preços e das contas nacionais); privatização (dos meios de produção e das empresas estatais); liberalização (do comércio e dos fluxos de capitais); desregulamentação (da atividade * Trata-se de uma versão resumida e modificada de nosso pré-projeto de iniciação científica em fase inicial de pesquisa, portanto, todas as discussões são meramente introdutórias e não conclusivas. ** Graduanda em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina e membro do GEPAL (Grupo de Estudos de Política da América Latina)

3 privada) e austeridade fiscal (restrições a gastos públicos) (PETRAS, p. 18). A despeito da crítica da ideologia neoliberal ao Estado máximo, Estado-provedor, ela própria não abre mão da presença do Estado, quer um Estado forte, que seja mínimo para os trabalhadores e máximo para o capital. É o que pode ser observado em grande parte dos países que aderiram ao projeto. Esta necessidade torna-se imprescindível para a continuidade da estrutura de classe que fundamenta o sistema capitalista, ou seja, a manutenção dos interesses da burguesia sem, no entanto, promover resistências por parte da classe popular. No Brasil podemos observar os privilégios concedidos à burguesia, em detrimento dos trabalhadores, demonstrando o caráter classista do Estado burguês brasileiro 1. Neste sentido nossa discussão gira em torno do embate travado entre os trabalhadores rurais sem terra e a burguesia agrária no que tange à disputa por créditos e/ou financiamentos estatais, sob o governo Lula, entre os anos de 2003 e De um lado, temos o latifúndio voltado para a agricultura de exportação ou, como é mais conhecido, o agronegócio e, de outro, os trabalhadores rurais sem-terra organizados em cooperativas e com uma produção agrícola voltada para o chamado mercado interno. Neoliberalismo no Brasil O neoliberalismo no Brasil nasce associado à abertura econômica e à abertura política, e foi fruto da crise do regime militar, culminando com a derrota do protecionismo e com a diminuição dos direitos trabalhistas provenientes do populismo. Ademais, foram seguidas à risca as medidas já citadas: privatizações, desregulamentação do mercado de trabalho, etc. Neste sentido, delimitamos o período do Governo Lula, entre os anos de 2003 e 2005, sem, no entanto, perder de vista a importância que o governo de Fernando Henrique Cardoso ( ) representou para a implantação e consolidação das políticas neoliberais. 1 Décio Saes em seu texto Conceito de Estado Burguês, diz que o Estado acaba exercendo uma dupla função individualizar os agentes de produção e neutralizar, no produtor direto, a tendência à ação coletiva. Desta forma, é possível manter a polarização na estrutura de classes e a própria existência do Estado burguês.

4 O primeiro governo de Cardoso, datado a partir de 1994, levou adiante o receituário neoliberal, caracterizado pela estabilidade da moeda nacional às custas de reformas que privilegiavam de forma massiva o capital internacional principalmente aquele vinculado ao capital financeiro. As quebras do monopólio estatais do petróleo e das telecomunicações são exemplos da contra-reforma neoliberal 2 adotada pelo presidente, que associou a isto a manutenção dos juros elevados a fim de preservar esse capital estrangeiro no país, e controlar a inflação. Retomando a questão da presença de um Estado forte, podemos percebê-lo na conjuntura brasileira deste período: a viabilidade do Plano Real dependeu em grande medida da formação prévia de uma coalizão de poder suficientemente forte para aproveitar as condições favoráveis e assumir, por um longo período de tempo, o controle de governos sustentados por sólidas maiorias parlamentares. (FIORI, p. 13). O Estado forte também pode ser percebido pelo grau de repressão policial aos grupos e movimentos sociais que se colocaram contrários às políticas neoliberais. Vale ressaltar, portanto, que mesmo que esta direção tomada pela política econômica tenha sido amplamente criticada pela burguesia industrial interna, grande beneficiada do período desenvolvimentista, e mesmo que se acredite que o neoliberalismo venha em oposição direta a qualquer burguesia nacional dos países que se adequaram a este projeto, na realidade observamos a mudança da fração hegemônica no poder, sob a tutela estatal que garante unidade na medida em que sejam atendidos os interesses do bloco no poder 3. Boito Jr. demonstra o conflito intraburguês, no que se refere à política neoliberal do governo FHC: A política de desregulamentação financeira, associada à política de juros altos e de estabilidade monetária contempla, ao mesmo tempo, os investimentos financeiros estrangeiros e os grandes bancos nacionais reduzido grupo de apenas 25 bancos controla 81% do ativo total do setor bancário brasileiro e durante os mandatos de Fernando Henrique Cardoso a lucratividade do setor bancário foi sempre mais elevada que a do setor industrial (BOITO JR.2002, p. 21). 2 Acreditamos tratar-se de contra-reformas devido ao caráter regressivo daquelas mudanças para o conjunto dos trabalhadores. 3 Conceito utilizado por Poulantzas (1978) para reproduzir a idéia de unidade entre as frações das classes dominantes.

5 No que se refere à política agrária, o governo Cardoso propôs uma reforma agrária que promovesse o desenvolvimento da agricultura familiar, o que, segundo seu plano de governo, solucionaria o problema da segurança familiar e dos conflitos agrários. E de fato foram assentadas famílias neste período, na contramão, porém, 450 mil famílias de pequenos proprietários rurais perderam suas terras para os bancos. Entretanto, neste período podemos observar uma redução na verba destinada para o crédito rural e nos subsídios para a agricultura. O governo Lula foi marcado pela continuidade da política neoliberal, aliada, contudo, a pretensão do governo em atender aos interesses também das frações internas da burguesia, em especial a industrial e a agrária. Proveniente do discurso realizado no período da eleição, Lula estendeu os laços com grupos nacionais no decorrer do seu mandato através de uma agressiva política de exportação. Diferentemente do governo Cardoso, que manteve um déficit na balança comercial, o atual presidente propôs mudanças, que segundo Boito, poderão dar novo fôlego político a esse modelo antinacional e antipopular de capitalismo (BOITO, 2002). Este incentivo pode ser observado na liberação de benefícios fiscais para as plataformas de exportação, tendo em vista compensar a perda de competitividade decorrente da valorização cambial. No início do seu mandato, Lula apostou em uma economia conservadora de elevação dos juros e cortes drásticos nas contas públicas, medidas amargas, segundo o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que desembocariam na estabilidade econômica perseguida pelo governo 4. Não podemos perder de vista que tal ação não rompe com a hegemonia do capital financeiro, trata-se, na realidade, da manutenção do bloco no poder. Ou seja, a primazia deste capital permanece na medida em que o governo, ao efetivar a política de exportação, a mantenha dentro de certos limites que permitam a contínua entrada de dólares no país para o pagamento da dívida externa. Além disso, o governo Lula defende, como representante de um Estado membro do G20, a quebra do protecionismo dos países europeus para a verdadeira abertura dos mercados. 4 Entrevista reproduzida no site do Ministério da Fazenda: conforme bibliografia consultada.

6 No que se refere à questão agrária, o governo Lula, tem se posicionado favoravelmente ao agronegócio, estimulando as exportações. Há incentivos para o aperfeiçoamento de tecnologias e dos instrumentos que viabilizam e potencializam a produção nos latifúndios como maquinários, ou desenvolvimento de grandes variedades de sementes, além disso, há medidas para estimular as exportações, redução tributária ou maior concessão de créditos. Neste sentido, o governo se mostra aberto para tal concessão também para os pequenos produtores rurais, porém o carro chefe do Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007, foge ao alcance desta última classe. Segundo Stédile: No embate entre as forças que apostam no modelo de produção extensiva voltada para a produção de grãos para a exportação, as forças que acreditam numa reciclagem da política agrícola sem grandes alterações estruturais, e dos movimentos, que querem uma mudança profunda da estrutura fundiária e do modelo de produção, está havendo um equilíbrio que acaba condenando a reforma agrária à estagnação (STÉDILE apud GLASS, 2003). Luta de classes no campo Em oposição às políticas neoliberais promovidas a partir do governo Collor, podemos observar, já na década de 1980, o surgimento de alguns movimentos sociais em decorrência do processo de redemocratização pósregime militar, que irão formar forte resistência às medidas neoliberais. Em relação à questão agrária, cujas deficiências já atingem o país desde o período colonial, surge o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra 5, que fará frente aos privilégios dos grandes agricultores em detrimento dos pequenos produtores rurais, base da organização que não está restrita somente a esta reivindicação. Em princípio, a crise do chamado milagre brasileiro propiciou a emergência de organizações como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, Custo de Vida e Central Única dos Trabalhadores (CUT): 5 O MST surge em 1985, porém o interesse deste trabalho é contrapô-lo ao neoliberalismo, modelo vigente a partir da década de 90 no Brasil.

7 No início da década de 80, a crise econômica traz à tona um clima de perplexidade onde as manifestações de ação direta e a incapacidade do Estado de dar respostas rápidas às demandas dos setores mais deserdados e afetados pela recessão, tornam manifesta a insignificância das medidas adotadas (JACOBI, p. 11). Após algumas ocupações iniciadas em 1979, localizada na Fazenda Macali, e decorrentes das discussões sobre a luta pela terra, em janeiro de 1984, na cidade de Cascavel, foi configurado o MST. Devido à especificidade da agricultura brasileira, organiza-se, sob a proposta do movimento, o semiproletariado, pequenos agricultores semi-autônomos, cuja área total é menor que 20 hectares e que ou não têm terra própria, ou não têm sequer equipamentos de tração animal para o seu trabalho, ou não possuem ambos (GERMER, 1990, p.276). A análise da base social do MST depende, em grande medida do desenvolvimento do capitalismo no campo brasileiro. E como sabemos, este avanço ocorreu em duas fases. A primeira compreendida entre os anos de e 1966, é marcada pela proletarização dos trabalhadores rurais, promovida pela tênue modernização da produção agrícola. Dois estatutos ilustram esta situação, mesmo sob medidas distintas: o Estatuto do Trabalhador Rural (1963), que decretou o fim das relações de trabalho familiar (BERTERO, 2000, p.112) e o Estatuto da Terra, que mesmo revogando tal decisão mantinha o favorecimento ao desenvolvimento técnico no campo. Na segunda fase, ocorrida de , até os dias atuais, esta modernização está em constante progresso. Tendo em vista o predomínio do assalariado rural, cresce também o anseio pela ação política deste personagem, como o esperado pelo operariado urbano. Contudo, isso se tornou inverossímil a partir da ascensão de um novo protagonista social, o pequeno produtor. Da transformação capitalista decorreu o aumento da evasão rural, e, com a conseqüente proletarização, a formação de sindicatos rurais. Retomando a questão da composição de classe do MST, podemos perceber a inversão dos personagens que promoveriam a transformação da realidade no campo. Mesmo não estando diretamente em contradição com a estrutura capitalista como o proletariado rural, que por este motivo seria o único capaz de fazer oposição a ela, o semiproletariado é quem atualmente realiza este embate por meio do movimento:

8 Embora o proletariado rural constitua o segmento que tem concretamente, as contradições mais agudas com a estrutura capitalista estabelecida, é o semiproletariado que assume, através do MST, a posição de luta mais contundente contra o sistema, através da sua bandeira principal, que é a reforma agrária sob o controle dos trabalhadores (GERMER, 1990, p. 281). Apoiada pela CPT, a organização discutia nas primeiras reuniões os princípios que guiariam a luta: Após três dias de intenso debate, estabeleceram-se os princípios do novo movimento: ser conduzido pelos próprios trabalhadores sem terra, independentemente da Igreja, dos sindicatos e os partidos políticos; ser aberto a toda família; e ser um movimento de massa. E foram definidos quatro objetivos: lutar pela reforma agrária; lutar por uma sociedade justa, fraternal e pelo fim do capitalismo; incluir os trabalhadores rurais, arrendatários, meeiros e pequenos agricultores na categoria de trabalhador sem terra; garantir que a terra seja de quem nela trabalha e dela viva (BRANFORD 2004, p. 42). A partir deste encontro, o MST delimita seu objetivo de organização das classes populares em vista a questionar e transformar a estrutura do capitalismo. Não há democracia sem reforma agrária, este foi o lema do I Congresso Nacional realizado pelo MST, em janeiro de 1985, onde foram discutidas questões referentes à estrutura do movimento, à administração descentralizada, à formação de coletivos e à presença de uma instância nacional. Com o término do regime militar, permanecia ainda o impasse da reforma agrária, a posse de José Sarney, grande latifundiário da região Norte, já indicava os rumos desta discussão. A criação a UDR, União Democrática Ruralista, em 1985 contribuiu para dificultar ainda mais a realização desta reforma, apenas 6% das famílias foi assentada do total previsto pelo PNRA. Com a eleição de Collor, o MST se deparou com violentas repressões, inúmeras prisões e assassinatos. Em 1990, foi realizado o II Congresso, em Brasília, cujas palavras de ordem eram ocupar, resistir, produzir. No governo Cardoso, a política neoliberal estava consolidada, a prioridade da agroexportação requeria medidas de repressão ao MST, que se opunha a este projeto. O massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, evidencia o posicionamento do Estado, com número oficial de 21 mortos.

9 Em 1995, o movimento realiza seu III Congresso Nacional, também em Brasília, cujo intuito era demonstrar a necessidade de transpor a luta para além do campo, tal idéia estava estampada no tema: Reforma Agrária, uma luta de todos. A estratégia de luta adotada pelo MST, em sua oposição ao Estado se define pela ocupação: El Movimiento va decidiendo cuáles son las mejores formas de presión según las necessidades del momento y la conyuntura política del país. Pero, de todas ellas, la más eficaz há resultado ser la ocupación. (HARNECKER, 2002, p.71) As ocupações foram alcançando novos territórios durante este processo, além da fazenda Annoni, Rio Grande do Sul, foram realizadas ocupações seqüenciais em Espírito Santo, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Associadas a esta forma de luta estão as ocupações das sedes do Incra, entre outros órgãos do governo. Uma das principais conquistas do movimento foi à ocupação da fazenda Nova Pontal, na região do Pontal do Paranapanema, São Paulo, onde, em 2002, mais de 6 mil famílias estavam assentadas, e 1300 acampadas. Nos assentamentos formados pelo movimento, podemos analisar o aspecto fundamental que, concomitante ao confronto direto com as estruturas burguesas do Estado que privilegiam o agronegócio, gera também as contradições pertinentes ao MST, ou seja, a produção. Se nos acampamentos, os membros do movimento se encontram à margem da estrutura capitalista e em constante oposição a ela, nos assentamentos eles respondem a sua lógica, pleiteando financiamentos e/ou créditos. O reconhecimento deste dilema faz com que o MST promova alternativas de produção baseada no trabalho coletivo, as cooperativas, que não se organizam sob fins exclusivamente econômicos, mas também políticos permitindo a conscientização dos trabalhadores para fortalecer as suas lutas tendo em vista a transformação da sociedade (VERGARA-CAMUS, 2004, p. 14). Na luta pelo reconhecimento desta produção autogestionada pelo movimento, o MST enfrenta, através da defesa do Estado, a classe dos grandes latifundiários organizados, em especial, sob a União Democrática Ruralista, entre outros grupos. Formada inicialmente em 1985, a UDR, segundo sua autodefinição, seria uma entidade de classe que tem por objetivo principal a preservação do

10 direito de propriedade não diz claramente, mas sabemos que se trata da propriedade privada dos meios de produção e a manutenção da ordem e respeito às leis do país 6. Porém faz mais do que isso, e mantém dentro do Parlamento brasileiro, através da Bancada Ruralista, um grande poderio e influências no que se refere à tomada de decisões, e na escolha dos membros e chefes de ministérios relacionados à agricultura, dificultando, desta forma, a manutenção das cooperativas. Em meados da década de 1980, a UDR ocupava todo o espaço político da burguesia agrária, cujo lema estava restrito a oposição à Reforma Agrária. A partir de 1992, outras organizações passaram a disputar este mesmo espaço como a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e a SBR (Sociedade Ruralista Brasileira), ambas com perfil conservador. Mesmo com esta desarticulação, tendo em vista o predomínio parlamentar, a influência da burguesia agrária no governo pode ser observada, em especial na defesa e consolidação das políticas de crédito para os grandes proprietários e na criminalização dos movimentos de oposição, como o MST. Como dissemos inicialmente, não tiramos conclusões precipitadas, pois nossas análises estão apenas começando. Entretanto, podemos lançar algumas questões a serem verificadas com o desenvolvimento de nossa pesquisa e que procuramos esboçar, sumariamente, neste artigo. A primeira delas se refere à tentativa de caracterizar o Estado brasileiro como classista, mas, mais do que isso, extremamente refratário às demandas sociais dos trabalhadores e, pelo outro lado, favorável às demandas oriundas das classes dominantes. Assim, com esta formulação genérica, pretendemos chegar ao nosso objeto de investigação: o Estado brasileiro, sob o governo Lula, parece que tem favorecido a burguesia agrária, agrupada principalmente na UDR, e desfavorecido os sem-terra, organizados sob o MST. Uma outra se refere às implicações políticas de tal favorecimento, pois, como também mencionamos, as políticas neoliberais têm atendido prioritariamente aos interesses do capital financeiro (internacional, nacional e associado). Portanto, o governo Lula, ao abrir as portas do Estado à grande 6 Informações retiradas do site da União Democrática Ruralista: conforme bibliografia consultada.

11 burguesia agrária, não sabemos se desguarnece e cria conflitos políticos com as frações ligadas às finanças. E, finalmente, investigaremos as relações do MST com o Estado brasileiro, principalmente sob o governo Lula, com o qual, ao que tudo indica, o movimento tem mantido uma proximidade política grande quando comparada a qualquer governo anterior. Ao lado dessa questão, interessa-nos compreender a crítica feita pelos sem-terra à sociedade capitalista e, ao mesmo tempo, a necessidade imposta da produção voltada para o mercado capitalista que impõe não só preços, mas determina também o que produzir. Estas questões, portanto, inscrevem-se num debate maior que procuraremos tratar em nossa pesquisa: as relações contraditórias, sob a perspectiva do materialismo histórico e dialético, entre Estado, latifundiários e sem-terra. Bibliografia BERTERO, J.F.(2002) Sobre a questão agrária. Revista Mediações, Londrina, vol. 5, nº. 1, p , jan-jun. BOITO JR., (2002) A. Neoliberalismo e relações de classe no Brasil. Idéias, Revista do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. (IFCH/Campinas), Campinas, ano 9 (1). BOITO JR., (2005) A. O governo Lula e a reforma do neoliberalismo. Revista Adusp, nº. 34, (Ed. Eletrônica: p. 6-11, mai. 2005). Acesso em 04 dez.05. BRANFORD, S. (2004) Rompendo a cerca: a história do MST. São Paulo: Casa Amarela. FIORI, J.L. (1997) Os moedeiros falsos. Petrópolis: Vozes. GERMER, C. (2002) O desenvolvimento do capitalismo no campo brasileiro e a reforma agrária. In: STÉDILE, J.P. (org). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Ed. UFPGS. GLASS, V. (2003) Sem-terra e intelectuais criticam política agrária. Agência Carta Maior. (Ed. Eletrônica:, set. 2003). Acesso em 04 dez. 05. HARNECKER, M. (2002) Sin Tierra: construyendo movimiento social. Madrid: Siglo XXI de España Editores. JACOBI, P.R. (1987) Movimentos sociais urbanos numa época de transição: limites e potencialidades. In: SADER, E. (org). Movimentos sociais na transição democrática. São Paulo: Cortez, MINISTÉRIO DA FAZENDA. Entrevistas. Disponível em: Acesso em 18 jun MORISSAWA, M. (2001) A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001.

12 MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Quem somos. Disponível em: Acesso em 04 dez PETRAS, J. (1998) Os fundamentos do neoliberalismo. In: OURIQUES, N.D.; RAMPINELLI, J. No fio da navalha: crítica das reformas neoliberais de FHC. São Paulo: Xamã. POULANTZAS, N. (1977) Poder político e classes sociais. São Paulo: Martins Fontes. SAES, D. (1994) Estado e democracia: ensaios teóricos. Campinas: IFCH, (Coleção Trajetória 1). UDR União Democrática Ruralista. Histórico. Disponível em: Acesso em 18 jun VERGARA-CAMUS, L. (2004) Notas preliminares para a pesquisa sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no sul do Brasil. Toronto, (mimeo.)

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