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Catarina de Santarém Vieira
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TÍTULO: UMA ANÁLISE DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DOS JOVENS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO:

1 TÍTULO: UMA ANÁLISE DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DOS JOVENS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE UBAENSE OZANAM COELHO AUTOR(ES): YAGO CAIAFFA CARDOSO ORIENTADOR(ES): TATIANA COSTA COELHO COLABORADOR(ES): FACULDADE GOVERNADOR OZANAM COELHO

INSTITUIÇÃO: FACULDADE UBAENSE OZANAM COELHO AUTOR(ES): YAGO CAIAFFA CARDOSO

2 1. RESUMO O Trabalho tem o objetivo nortear jovens de uma instituição de ensino médio publico na cidade de Ubá MG. Percebemos em um contato inicial a inexperiência do jovem em lidar e discutir os desafios da gerencia do próprio dinheiro diante a sociedade do consumo. 2. INTRODUÇÃO Vivemos hoje num mundo onde o consumismo é o carro chefe da economia mundial, todos compram compulsivamente, essas compras são mais por luxo e vaidade do que a real necessidade dos artigos. Esse consumo não é apenas para países de primeiro mundo com economia estabilizada, segundo a pesquisa do IPSOS, terceira maior empresa de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo, os países que mais se satisfazem com materialidades no mundo são os países emergentes, sendo o primeiro dele a China indicando que 71% da população compra para se sentir bem, logo após ela a Índia com 58%, depois a Turquia, bem próximo a Índia com 57% e em 4º lugar da pesquisa o Brasil com 48%. Com esses dados, é possível notar que quase metade dos brasileiros compram por diversão, mas no atual cenário econômico este prazer dos brasileiros podem estar com os dias contados uma vez que a taxa de inflação acumulada entre Março de 2014 à Março de 2015 a inflação atinge 7,7%², então para isso no decorrer deste trabalho serão inseridas formas de disciplinar o consumo, meios de resguardar seu dinheiro, métodos novos para se pensar compre compras e tudo isso sem abrir mão de todo seu direito de compra para que possamos assim fazer uma análise do resultado de um novo padrão de consumo entre os envolvidos na pesquisa. Para iniciar o processo de educação financeira e necessário estabelecer metas, e compreender cada um dos passos para dar sequencia no seguinte, pois este apesar de parecer banal, educar-se financeiramente é uma tarefa árdua e gradativa. As metas podem ter uma divisão inicial da seguinte forma: - Importância do dinheiro em nossa vida; - Renda familiar e pessoal; 1

INTRODUÇÃO Vivemos hoje num mundo onde o consumismo é o carro chefe da economia mundial, todos compram compulsivamente, essas compras são mais por luxo e vaidade do que a real necessidade dos artigos.

3 - Necessidade do Consumo; - Dividas presentes; - Possibilidades de investimentos; - Compreensão de riscos. Sempre que alguma nova meta for explicada ser usado um sistema de frase chave, que no fim haverá um dicionário resumo com todas essas sentenças. 3. OBJETIVOS 1.1. Objetivo Geral: Analisar em como de constrói as finanças pessoais dentro do universo de um grupo de jovens; 1.2. Objetivo Específicos: Definir a importância das finanças pessoais Analisar de que maneira a juventude lida com suas finanças; Verificar através do estudo a existência de um planejamento financeiro e consumo consciente entre os jovens; Propor um planejamento financeiro para os jovens de modo que esses adequem seu orçamento ao consumo e observar o impacto desse planejamento do cotidiano desses jovens; 4. METODOLOGIA Análise bibliográfica sobre educação financeira, levantamento da juventude no Brasil e de seu panorama econômico; Trabalho de campo com observação participante, entrevista com esses jovens; Análise de um universo de jovens entre 16 e 20 anos para verificar de que maneira a princípio estes lidam com as finanças pessoais. A partir daí, traçaremos uma série de ações com o intuito de sanar os problemas financeiros existentes entre esse grupo e analisaremos se esses jovens seguirão os passos para uma educação financeira adequada; 2

1. Objetivo Geral: Analisar em como de constrói as finanças pessoais dentro do universo de um grupo de jovens; 1.2.

4 5. DESENVOLVIMENTO Podemos observar diversos estudos que evidenciam a criação de programas de educação financeira para empresas. Dolvin e Templeton (2006) analisam a disseminação desses programas em empresas principalmente dos EUA. De acordo com Bernheim e Garret (2003) citados por Saito e Savoia (2007), os programas de educação financeira surgiram, a partir da década de 80 do século XX, com o aumento da adesão de trabalhadores a planos previdenciários, proporcionando aos indivíduos uma garantia de renda futura. A partir daí a educação financeira vai ocupar um grande espaço no meio de social passível de amplas discussões acadêmicas. Desse modo, devemos considerar que, a despesa dos indivíduos se relacionam intimamente com a receita, pois todos, independentemente da escolaridade, tem noção de um fator, que não se pode ter mais gastos do que recebimentos. Contudo, observamos que a prática não se aplica essa ideia. Para se analisar profundamente as finanças pessoais de um indivíduo ou grupo, temos que levar em consideração conceito de receita. Esse conceito, varia entre autores, um dos que é mais analisados e oferece uma visão mais próxima da realidade de um jovem é a de Raimundo Aben Athar: (...)(receitas) São todos os valores recebidos, bem como aqueles que a empresa ainda tem direito a receber, frutos de suas atividades, operacionais ou não operacionais. Qualquer entrada de valores na empresa só será considerada receita se provocar um aumento no ativo ou uma redução no passivo exigível e, ao mesmo tempo, se aumentar o patrimônio líquido... (ATHAR,2005, p. 56) Portanto, a definição acima, pode ser interpretada como, todo o dinheiro que os indivíduos recebem, dinheiro este vindouro do trabalho ou outras fontes. No entanto, o conceito nos mostra que, esse dinheiro só pode ser considerado receita quando aumentar o ativo ou reduzir o exigível, isso quer dizer que, esse valor monetário se transforma em receita no momento em que gera algo de produtivo para seu dono, ou reduz uma dívida. Com isso, somente podemos afirmar que o capital é uma receita a partir do momento em que esse se transforma em um investimento. Desse modo, levaremos em consideração que o consumidor se endivida quando compra um bem maior que sua receita, mediante uma série de 3

De acordo com Bernheim e Garret (2003) citados por Saito e Savoia (2007), os programas de educação financeira surgiram, a partir da década de 80 do século XX, com o aumento da adesão de trabalhadores

5 situações nas quais podemos destacar: falta de controle nos gastos, comprometimento da renda com despesas supérfluas, redução da renda, doenças, sendo esses fatores agravados em momentos de crise financeira do país (FIORENTINE, 2004) Segundo Cerbassi (2004), os jovens atualmente assumem despesas financeiras cada vez maiores e passam a ter suas receitas comprometidas, exigindo um maior planejamento financeiro. Desse modo, devemos analisar a importância de um método de controle funcional dos gastos e das entradas, para controlar. Portanto, se faz necessário criar uma planilha de fluxos que seja realmente operacional, além de requerer uma grande dedicação e compromisso com a inserção dos dados. Desse modo, através das discussões teóricas acima, observamos a importância da criação de um planejamento financeiro de fácil entendimento dos jovens de modo que esses possam controlar seu orçamento, bem como planejar futuramente suas decisões financeiras. 6. RESULTADOS PRELIMINARES Todos os envolvidos com fundos monetários devem criar para si um planejamento financeiro e orçamentário para ter uma melhor gestão do dinheiro, no entanto, o orçamento deve sempre caminhar junto com a disciplina financeira. Portanto, é necessário, além de dados financeiros, e uma tabela organizacional, saber em que e quando gastar. 7. FONTES CONSULTADAS ATHAR, Raimundo Aben. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Prentice Hall AVIZ,C. Demandas de educação financeira pessoal no ensino médio público e provado do Distrito Federal Educação financeira e decisões de consumo, investimento e poupança: uma análise dos alunos de uma universidade pública do norte do Paraná, disponível em 4

planejamento financeiro. Desse modo, devemos analisar a importância de um método de controle funcional dos gastos e das entradas, para controlar.

6 EID JUNIOR, W; GARCIA, F.G. Como fazer o orçamento família. São Paulo: Publifolha, 2001 ESTEVAM, Izequias. Manual de Métodos e Técnicas de Pesquisa Científica. 11 Ed. São Paulo. Editora Impetus FRANKENBERG, L. Seu Futuro financeiro, você é o maior responsável: como planejar suas finanças pessoais para toda a vida. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999 GIARETA, M. Planejamento financeiro pessoal: uma proposta de controle de fluxo de caixa para orçamento familiar. (2011) HOJI, Masakuzu Finanças da família: O caminho para a independência financeira, São Paulo: Profitbooks, 2007 PERERIA, V.S.V. Orçamento Familiar: uma ferramenta para gerir os recursos financeiros da esfera doméstica, 2011 SILVA, Ana Beatriz Barbosa Mentes consumistas: do Consumo à compulsão, 1ª Edição, São Paulo: Globo, 2014 SILVA, M.L. Contabilidade pessoal: Uma proposta para a contabilização do Patrimônio das Pessoas físicas SOUZA, A.F.; SUMMA,R. A gestão dos próprios recursos e a importância do planejamento financeiro pessoal. [on line] Disponivel em: < an%e7as/fin01-_a_gest%e3o_dos_pr%f3prios_recursos.pdf> TEIXEIRA, K.M.D. A administração de recursos na família: Quem? Como? Por quê? Para Quê? UFV,

Planejamento financeiro pessoal: uma proposta de controle de fluxo de caixa para orçamento familiar.

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