Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes

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1 Multidisciplinar Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Antonio Ferriani Branco

2 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros

3 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão 3. Suplementação mineral de bovinos leiteiros 3.1 Aspectos importantes da nutrição mineral de bovinos leiteiros Os minerais são importantes para o funcionamento de basicamente todos os processos bioquímicos que ocorrem no organismo animal. Há vários macro e micro elementos que têm sido identificados como essenciais para os animais domésticos. O fornecimento de quantidades adequadas dos minerais essenciais no sentido de atender às exigências é um ponto crítico para maximizar a produtividade e a saúde de bovinos leiteiros. As mais recentes pesquisas com minerais para bovinos leiteiros têm focado nas exigências para as diferentes fases do ciclo produtivo, para a disponibilidade dos minerais nos diferentes alimentos e fontes destes elementos e na interação entre diferentes minerais. O fósforo tem recebido um renovado interesse em decorrência de seu potencial efeito sobre o ambiente. Dietas com concentração de fósforo entre 0,38 e 0,42% são adequadas, mesmo para vacas de alta produção (> kg de leite/lactação). Dietas com maiores concentrações de fósforo não beneficiam os animais e aumentam a excreção de fósforo. Entre os microminerais, o selênio e o cobre são os mais estudados, sendo que o selênio tem recebido maior atenção. Um melhor entendimento da transferência maternal de selênio, a disponibilidade deste elemento em diferentes fontes, e as concentrações plasmáticas ideais de selênio são alvos das recentes pesquisas. A exigência de minerais na dieta é uma função do requerido pelo metabolismo, das perdas endógenas ou inevitáveis e da eficiência em que o mineral é absor- 74 IEPEC

4 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros vido da dieta. As exigências de muitos minerais não são constantes, mas são afetadas por vários fatores ligados à dieta e aos processos fisiológicos, as quais afetam tanto a absorção como a demanda metabólica. Fatores fisiológicos que afetam as exigências incluem genética, idade, sexo, estado fisiológico (manutenção, crescimento, reprodução e lactação) e o nível de produção. O principal fator ligado à dieta é a taxa de absorção pelo trato digestório de cada mineral, em cada fonte ou alimento incluído na mesma. As exigências definidas no NRC (2001) e em outras publicações são sempre estimativas. A exigência real para um dado mineral, sob uma determinada condição, pode ser maior ou menor que o estabelecido pelas estimativas. No NRC (2001), as exigências para a maioria dos minerais foram estimadas usando um modelo fatorial. As estimativas são dadas em função da absorção do elemento e das exigências para manutenção e para as diferentes funções (crescimento, lactação e gestação). A exigência total é obtida dividindo-se a exigência líquida pelo coeficiente de absorção. As exigências de manutenção no modelo são obtidas em função da perda endógena fecal e urinária e através da transpiração. As exigências para lactação são determinadas da concentração do mineral no leite multiplicada pela produção de leite corrigida para 4% de gordura, e as exigências para crescimento foram derivadas da quantidade retida do material por kg de ganho de peso corporal. As exigências para gestação foram definidas como a quantidade do mineral retida dentro do trato reprodutivo (feto, conteúdo uterino e útero) para cada dia de gestação. As exigências de minerais para fêmeas gestantes com menos de 190 dias de gestação são consideradas pequenas e não entram no modelo do NRC (2001). A principal vantagem do sistema fatorial de cálculo de exigências é que estas podem ser estimadas para uma ampla variedade de situações e níveis de produção. A exatidão na determinação das exigências derivadas do procedimento fatorial é dependente dos dados utilizados no modelo. A determinação da quantidade do mineral presente no leite e no ganho de peso corporal pode ser obtida com uma razoável precisão. Já para exigências de manutenção e para os coeficientes de absorção, as dificuldades são muito grandes, e consequentemente, O portal do agroconhecimento 75

5 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão são as principais fontes de erro do modelo. A perda endógena fecal compreende o principal componente das exigências de manutenção para a maioria dos minerais. Essa perda é composta por minerais que são secretados para a luz do trato digestório e não são reabsorvidos. Tais perdas são provenientes da saliva, da bile, do suco pancreático, do suco entérico e das células da descamação epitelial do trato digestório. A medida da perda endógena fecal geralmente requer o uso de radioisótopos e os valores obtidos podem ser afetados pela concentração na dieta e nos estoques do organismo animal. A determinação do coeficiente de absorção aparente, especialmente para minerais traços, é difícil e os dados de pesquisa são escassos. O coeficiente de absorção aparente pode ser afetado por fatores dietéticos (antagonistas, nível do mineral, etc), tanto quanto por fatores ligados ao animal (idade, estágio fisiológico, etc). A importância de suprirmos através da dieta todas as demandas orgânicas de minerais em vacas leiteiras é inquestionável e, apesar das dificuldades de estabelecimento preciso das exigências, a pesquisa deve continuar explorando esse assunto. Uma dificuldade comum encontrada por técnicos refere-se à obtenção da concentração de microelementos minerais nos diferentes alimentos, já que as tabelas de composição de alimentos são deficientes nestas informações. Assim, deve-se adotar um programa de suplementação destes nutrientes na elaboração da dieta de forma a suprir adequadamente a demanda. 3.2 Exigências de minerais em bovinos leiteiros Macroelementos I) Cálcio: as exigências de cálcio para as diferentes funções são dadas como cálcio absorvido. O NRC (2001) considera um coeficiente de absorção de 30% para forrageiras e de 60% para os concentrados. 76 IEPEC

6 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Para manutenção, a exigência é de: Animais não lactantes = 0,0154 x kg PV (g/dia). Animais em lactação = 0,031 x kg PV(g/dia). Para crescimento, a exigência é calculada pela fórmula: Ca (g/dia) = [9,83 x (PVM 0,22 ) x (PV -0,22 )] x GPV, onde: PVM = peso vivo à maturidade (kg); PV = peso vivo (kg) e GPV = ganho de peso vivo (kg). Para gestação, considera-se a exigência apenas quando a vaca está com mais de 190 dias em gestação, e utiliza-se a formula abaixo: Ca (g/dia) = 0,02456 x e (0, ,00007t)t - 0,02456 x e [0, ,00007(t-1)](t-1), onde: t = dias de gestação. Para a função lactação, leva-se em conta o grupo genético para definir a exigência, sendo para vacas Holandesas = 1,22 g por kg leite produzido, para vacas Jersey = 1,45 g por kg leite produzido e para outras raças = 1,37 g por kg leite produzido. II) Fósforo: as exigências de fósforo para as diferentes funções são dadas como fósforo absorvido. O NRC (2001) considera um coeficiente de absorção de 64% para forrageiras e de 70% para concentrados. Para manutenção, a exigência é de: 1 g por kg de MSI mais 0,002 g por kg PV para repor as perdas endógenas. O portal do agroconhecimento 77

7 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Para o crescimento, a exigência é calculada pela formula abaixo: P (g/dia) = [1,2 + (4,635 x (PVM 0,22 ) x (PV -0,22 )] x GPV, onde: PVM = peso vivo à maturidade (kg), PV = peso vivo (kg) e GPV = ganho de peso vivo (kg). Para gestação, considera-se a exigência apenas quando a vaca está com mais de 190 dias em gestação, e utiliza-se a formula abaixo: P (g/dia) = 0,02743 x e (0, ,000075t)t - 0,02743 x e [0, ,000075(t-1)](t-1), onde: t = dias de gestação. A exigência de fósforo para lactação é obtida pelo valor de 0,90 g/kg de leite produzido pela vaca. III) Magnésio: a exigência de magnésio para manutenção para animais com mais de 100 kg de PV é de 0,3 g/100 kg PV. Para animais em crescimento é de 0,45 g/kg de GPV. Vacas gestantes com mais de 190 dias de gestação devem receber um adicional de 0,33 g de Mg/dia, além da manutenção. A exigência de Mg para lactação é de 0,12-0,15 g de Mg/kg de leite produzido. O coeficiente de absorção aparente do magnésio, para a maioria dos alimentos, varia de 11 a 37%, com a maioria dos valores na faixa de 20 a 30%. O NRC (2001) considera que a absorção aparente de magnésio dos alimentos utilizados por vacas leiteiras é de 16%. 78 IEPEC

8 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros IV) Sódio: as exigências de sódio para as diferentes funções também são dadas como sódio absorvido. O NRC (2001) considera que o coeficiente médio de absorção do sódio independente da dieta ou alimento é de 90%. Em relação à manutenção, tanto de vacas não lactantes como de animais em crescimento, a exigência é de 1,5 g de Na/100 kg de PV. Para vacas lactantes, a exigência é muito maior, sendo de 3,8 g de Na/100 kg de PV. Além disso, deve-se considerar um adicional devido à temperatura ambiente: Temperaturas de o C, adicionar 0,10 g/100 kg PV. Temperaturas acima de 30 o C, adicionar 0,50 g/100 kg PV. Para animais em crescimento pesando entre kg, adicionar 1,40 g/kg de GPV. Para a gestação, considerar a exigência apenas após 190 dias de gestação e acrescentar 1,39 g de Na/dia. Para lactação, deve-se fornecer 0,63 g de Na/kg de leite produzido. V) Cloro: a exigência de cloro para manutenção é de 2,25 g de Cl/100 kg de PV e o NRC (2001) considera para todos os alimentos uma absorção média de 90%. Para animais em crescimento pesando entre kg, devem ser fornecidos 1 g de Cl/kg de GPV. Para gestação, considerar a exigência apenas após 190 dias de gestação acrescentando 1 g de Cl/dia. E para a lactação, a exigência é de 1,15 g de Cl/kg de leite produzido. O portal do agroconhecimento 79

9 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão VI) Potássio: a exigência de potássio para manutenção varia em função do estado fisiológico, e o modelo do NRC (2001) considera uma absorção média de 60% para o potássio, independente do alimento. Para animais em crescimento e vacas não lactantes, a exigência é obtida considerando-se 3,8 g de K/100 kg PV mais 2,6 g/kg MSI. Para vacas em lactação, a exigência é obtida considerando-se 3,8 g de K/100 kg PV mais 6,1 g/kg MSI. A temperatura afeta a exigência de potássio e deve-se considerar: Temperaturas entre 25 e 30 o C, adicionar 0,04 g de K/100 kg PV. Temperaturas acima de 30 o C, adicionar 0,4 g de K/100 kg PV. Para animais em crescimento pesando entre 150 e 600 kg de PV, fornecer 1,6 g de K/kg de GPV. Para gestação, deve-se fornecer 1,027 g/dia após 190 dias. A exigência de potássio para lactação é de 1,5 g/kg de leite produzido. VII) Enxofre: independente da categoria, a exigência de enxofre é de 0,2% da MS da dieta. Um aspecto importante ligado ao enxofre é a relação N:S, que para melhor utilização do nitrogênio não protéico da dieta deve ser de no máximo 10 12N para cada S Microelementos I) Iodo: a exigência de iodo é considerada apenas para manutenção e lactação. Para manutenção, deve-se fornecer 0,33 mg de I/kg de MS, e para lactação, 0,45 mg de I/kg de MS. 80 IEPEC

10 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros II) Ferro: a exigência de ferro leva em conta apenas a idade dos animais. Para bezerros, é de mg de Fe/kg de MS e para adultos, mg de Fe/kg de MS. III) Cobre: as exigências de cobre (tabela 3.1) dependem da função produtiva e como o cobre é absorvido. Para manutenção, a exigência é de 7,1 mg/kg de peso vivo. Para crescimento, é de 1,15 mg de Cu/kg de GPV. Para gestação, a exigência de cobre depende do período de gestação: com menos de 100 dias é de 0,5 mg/dia, entre 100 e 225 dias é de 1,5 mg/dia e com mais de 225 dias é de 2 mg/dia. Para vacas em lactação, a exigência é de 0,15 mg/kg de leite produzido. A eficiência de absorção de cobre em diferentes dietas pode ser calculada utilizando a equação mostrada abaixo e desenvolvida por McLauchlan (1976). log (cobre absorvível) = -1,153-0,076 (S) - 0,013 (S x Mo) Onde S = g de S/kg MS da dieta e Mo = mg de Mo/kg MS da dieta. A absorção de cobre em bezerros de 3 a 14 semanas de idade varia de 50 a 60%. Com o desenvolvimento do rúmen, o coeficiente de absorção do cobre cai significativamente para valores que variam de 1 a 5%. O portal do agroconhecimento 81

11 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Tabela Exigências de cobre como concentração na dieta (mg/kg de MS) de fêmeas em diferentes estágios fisiológicos. Categoria Animal IMS (kg/dia) ARC (1980) NRC (1989) NRC (2001) Novilhas (300 kg), GMD 1 = 0,7 kg 6 11,8 10,0 12,0 Novilhas (500 kg), GMD = 0,5 kg Gestação = 250 dias Vacas (650 kg), Produção = 40 kg/ dia 10 15,4 10,0 15, ,7 10,0 15,7 Vacas (650 kg), Gestação = 270 dias 12 13,9 10,0 13,7 1 GMD = ganho médio diário IV) Cobalto: a exigência de cobalto é de 0,11 mg/kg de MS da dieta ou 0,11 ppm. V) Manganês: a exigência de manganês é fixa para todas as categorias e varia de 30 a 40 mg de Mn/kg de MS. Na tabela 3.2 verificamos a exigência de manganês de diferentes animais segundo 2 sistemas de nutrição, o ARC (1980) e o NRC (1996, 2001). Tabela Exigências de manganês como concentração na dieta (mg/kg de MS) de fêmeas em diferentes estágios fisiológicos. Categoria Animal IMS (kg/dia) ARC (1980) NRC (1989) NRC (2001) Novilhas (300 kg), GMD 1 = 0,7 kg 6 10,0 40,0 24,2 Novilhas (500 kg), GMD = 0,5 kg Gestação = 250 dias Vacas (650 kg), produção = 40 kg/ dia Vacas (650 kg), gestação = 270 dias ,0 40,0 22, ,0 40,0 16, ,0 40,0 17,8 1 GMD = ganho médio diário 82 IEPEC

12 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros VI) Zinco: a exigência de zinco fica entre 30 e 60 mg de Zn/kg de MS. Na tabela 3.3 verificamos a exigência de zinco de diferentes animais segundo 2 sistemas de nutrição, o ARC (1980) e o NRC (1989, 2001). Tabela Exigências de zinco como concentração na dieta (mg/ kg de MS) de fêmeas em diferentes estágios fisiológicos. Categoria Animal IMS (kg/dia) ARC (1980) NRC (1989) NRC (2001) Novilhas (300 kg), GMD 1 = 0,7 kg 6 25,0 40,0 33,0 Novilhas (500 kg), GMD = 0,5 kg Gestação = 250 dias 10 20,4 40,0 31,0 Vacas (650 kg), produção = 40 kg/dia 20 47,3 40,0 63,0 Vacas (650 kg), gestação = 270 dias 12 14,8 40,0 22,8 1 GMD = ganho médio diário VII) Selênio: a exigência de selênio é de 0,3 mg de Se/kg de MS independente de categoria e nível de produção. VIII) Flúor: o flúor está presente principalmente nos ossos e é essencial para o crescimento. A parte inorgânica do osso é hidróxi-apatita (3 Ca 3 (PO 4 ) 2 Ca(OH) 2 ) e, em condições de excesso de flúor, o radical OH pode ser substituído pelo F. As espécies de animais domésticos apresentam diferenças quanto à tolerância em relação à concentração de F na dieta, e para vacas leiteiras a ingestão máxima segura é de 0,01 ppm Estimativas em duas versões do NRC Ainda com relação às exigências, que são ponto de partida para formulação de dietas, pode se observar, nas tabelas 3.4, 3.5 e 3.6, exemplos e comparações das últimas publicações sobre padrões de nutrição. O portal do agroconhecimento 83

13 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão A tabela 3.4 traz as exigências de minerais estimadas pelo NRC (2001) para vacas gestantes e vacas em lactação. Observa-se na tabela 3.4 que o método fatorial permite uma estimativa das exigências considerando a função produtiva no momento em que os cálculos são feitos, facilitando a diferenciação entre grupos de animais em diferentes fases da produção, bem como, de diferente mérito genético. Tabela Concentração de minerais exigidos em dietas de vacas leiteiras. Mineral Dias em gestação (dias) Produção de Leite (kg/dia) Cálcio, % 0,44 0,45 0,48 0,62 0,60 Fósforo, % 0,22 0,23 0,26 0,32 0,38 Magnésio, % 0,11 0,12 0,16 0,18 0,21 Cloro, % 0,13 0,15 0,20 0,24 0,29 Potássio, % 0,51 0,52 0,62 1,00 1,07 Sódio, % 0,10 0,10 0,14 0,22 0,22 Enxofre, % 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 Cobalto, mg/kg 0,11 0,11 0,11 0,11 0,11 Cobre, mg/kg Iodo, mg/kg 0,4 0,4 0,5 0,6 0,4 Ferro, mg/kg Manganês, mg/kg Selênio, mg/kg 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 Zinco, mg/kg Vacas com 680 kg de peso vivo. Fonte: NRC (2001) 1 84 IEPEC

14 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Ainda com relação às estimativas de exigências de minerais, verifica-se na tabela 3.5 uma comparação entre os dados gerados a partir do NRC (1989) e do NRC (2001). Para vacas em lactação, observa-se uma redução das exigências de P, Mg, I, Fe e Mn, sendo que os demais minerais tiveram suas exigências aumentadas, com exceção do S e do Se que permaneceram iguais. Para vacas em gestação, houve redução das exigências de P, Mg, Cl, K, Fe, Mn e Zn. Os outros minerais tiveram suas exigências aumentadas, com exceção do Na e do Se. Para novilhas em crescimento, houve redução nas estimativas de exigências para os macroelementos, com exceção do Ca que permaneceu igual e do S, o qual teve a exigência aumentada. Ainda para esta categoria animal, houve redução nas exigências de Fe, Mn, e Zn, aumento para Co e I, e a mesma estimativa para Cu e Se. Na tabela 3.6 encontram-se os valores recomendados de minerais e vitaminas para substitutos do leite, ração inicial e ração de crescimento para bovinos leiteiros jovens. Esses valores recomendados pelo NRC (2001) são decorrentes da composição destes nutrientes no leite integral fornecido para o bezerro, bem como nas alterações que gradativamente vão ocorrendo no trato digestório desses animais, as quais devem ser acompanhadas de ajustes na dieta. Estes valores podem ser adotados como referência no desenvolvimento de suplementos ou rações para bezerras (os) leiteiros. O portal do agroconhecimento 85

15 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Tabela Exigências de minerais em dietas de bovinos leiteiros. Nutriente Vacas em Lactação 1 Vacas Gestantes 2 Novilhas Cálcio, % 0,64 0,67 0,39 0,44 0,41 0,41 Fósforo, % 0,41 0,36 0,24 0,22 0,30 0,28 Magnésio, % 0,25 0,20 0,16 0,11 0,16 0,11 Cloro, % 0,25 0,28 0,20 0,13 0,20 0,11 Potássio, % 1,00 1,06 0,65 0,51 0,65 0,47 Sódio, % 0,18 0,22 0,10 0,10 0,10 0,08 Enxofre, % 0,20 0,20 0,16 0,20 0,16 0,20 Cobalto, mg/kg Cobre, mg/kg Iodo, mg/kg Ferro, mg/kg Manganês, mg/kg Selênio, mg/kg Zinco, mg/kg 0,10 0,11 0,10 0,11 0,10 0, ,60 0,44 0,25 0,40 0,25 0, ,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0, Vaca com 680 kg produzindo de kg de leite/dia. 2 Vaca com 240 dias de gestação. 3 Novilha com 6 meses de idade. Fonte: NRC (1989) e NRC (2001). 86 IEPEC

16 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Tabela Concentrações de minerais e vitaminas recomendadas para bezerros jovens comparado ao leite fresco integral (base na MS). Nutriente a Substituto do leite Ração inicial Ração de crescimento Leite integral Minerais Ca (%) 1,00 0,70 0,60 0,95 P (%) 0,70 0,45 0,40 0,76 Mg (%) 0,07 0,10 0,10 0,10 Na (%) 0,40 0,15 0,14 0,38 K (%) 0,65 0,65 0,65 1,12 Cl (%) 0,25 0,20 0,20 0,92 S (%) 0,29 0,20 0,20 0,32 Fe (Mg/Kg) 100 c ,0 Mn (Mg/Kg) ,2-0,4 Zn (Mg/Kg) Cu (Mg/Kg) ,1-1,1 I (Mg/Kg) 0,50 0,25 0,25 0,1-0,2 Co (Mg/Kg) 0,11 0,10 0,10 0,004-0,008 Se (Mg/Kg) 0,30 0,30 0,30 0,02-0,15 Vitaminas A (UI/Kg de MS) D (UI/Kg de MS) E (UI/Kg de MS) a Vitaminas do complexo B são necessárias apenas para dietas com substituto do leite. Concentrações exigidas (mg/kg de MS): tiamina = 6,5; riboflavina = 6,5; piridoxina = 6,5; ácido pantotênico = 13,0; niacina = 10,0; biotina = 0,1; ácido fólico = 0,5; B12 = 0,07; colina = O portal do agroconhecimento 87

17 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão 3.3 Composição e coeficiente de absorção mineral em alimentos usados para bovinos leiteiros Na tabela 3.7 é mostrada a composição em macroelementos dos principais alimentos usados para alimentar gado leiteiro. Observa-se que os grãos e farelos são mais ricos em fósforo do que em cálcio e que, no caso dos grãos, a concentração de cálcio é muito baixa. O conhecimento desta composição nos auxilia a entender que quanto maior for o mérito genético das vacas, maior será a utilização de concentrado na alimentação das mesmas, e isto levará a uma provável deficiência de cálcio e improvável deficiência de fósforo. O contrário pode ser dito para vacas que produzem leite a pasto, ou seja, provavelmente essas vacas terão maiores problemas para obter todo o fósforo que necessitam, sendo o cálcio um problema menor. Na tabela 3.8 são apresentados os mesmos alimentos, com a composição em microelementos, e pode-se constatar que os micros mais abundantes são o ferro, o manganês e o zinco. Normalmente as concentrações de ferro em dietas de vacas leiteiras excedem as exigências, e deve-se dispensar atenção apenas para animais lactentes, pois o leite é pobre nesse elemento. As concentrações de microelementos nos concentrados são bem maiores e contribuem para a redução no uso de fontes externas de minerais na dieta de gado leiteiro. Na tabela 3.9 são mostrados os coeficientes médios de absorção dos minerais nos diferentes alimentos usados na alimentação de gado leiteiro, e o conhecimento destes dados é importante para a definição dos planos de suplementação, do balanceamento da dieta e para o desenvolvimento de produtos destinados a gado leiteiro. Os coeficientes de macroelementos normalmente são maiores em concentrados. É importante destacar que, apesar do NRC (2001) adotar esta abordagem, ainda é incipiente o número de trabalhos de pesquisa determinando absorção aparente de minerais em alimentos, o que destaca a relevância dessa linha de pesquisa, gerando assim, dados fundamentais para uma nutrição mineral de precisão. 88 IEPEC

18 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Tabela Composição de macroelementos em alimentos para bovinos leiteiros. Alimento % com base na Matéria Seca Ca P Mg K Na Cl S Aveia, grão 0,11 0,40 0,16 0,52 0,03 0,19 Caroço de Algodão com Linter 0,17 0,60 0,37 1,13 0,02 0,06 0,23 Casca de Soja 0,63 0,17 0,25 1,51 0,01 0,05 0,12 Cevada, grão 0,06 0,39 0,14 0,56 0,02 0,13 0,12 Farelo de Alfafa, 17% PB Farelo de Algodão, 40% PB 1,47 0,28 0,29 2,37 0,10 0,65 0,26 0,20 1,15 0,61 1,64 0,07 0,07 0,40 Farelo de Arroz 0,07 1,78 0,81 1,57 0,03 0,09 0,19 Farelo de Girassol 0,48 1,00 0,63 1,50 0,04 0,12 0,39 Farelo de Linhaça 0,40 0,83 0,55 1,22 0,09 0,37 Farelo de Soja, 44% PB 0,40 0,71 0,31 2,22 0,04 0,13 0,46 Farelo de Trigo 0,13 1,18 0,53 1,32 0,04 0,16 0,21 Farinha de Peixe(Anchova) 4,06 2,69 0,27 0,79 0,96 0,80 0,78 Milho, grão 0,04 0,30 0,12 0,42 0,02 0,08 0,10 Polpa de Citrus 1,92 0,12 0,12 1,10 0,06 0,08 0,10 Semente de Soja 0,32 0,60 0,25 1,99 0,01 0,04 0,31 Silagem de Milho 0,28 0,26 0,17 1,20 0,01 0,29 0,14 Sorgo, grão 0,07 0,35 0,17 0,47 0,01 0,06 0,11 Tifton 85, 1 mês rebrota 0,39 0,22 0,15 1,40 0,14 0,54 0,38 Fonte: NRC (2001). O portal do agroconhecimento 89

19 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Tabela Composição de microelementos em alimentos para bovinos leiteiros. Alimento mg/kg com base na Matéria Seca Co Cu Fe Mn Se Zn Mo Aveia, grão 0, , ,70 Caroço de Algodão com Línter , ,30 Casca de Soja 0, , ,60 Cevada, grão 0, , ,10 Farelo de Alfafa, 17% PB Farelo de Algodão, 40% PB 0, , , , ,00 Farelo de Arroz , ,80 Farelo de Girassol , ,70 Farelo de Linhaça , ,00 Farelo de Soja, 44% PB , ,10 Farelo de Trigo , ,50 Farinha de Peixe (Anchova) , ,20 Milho, grão , ,80 Polpa de Citrus ,90 Semente de Soja , ,80 Silagem de Milho , Sorgo, grão , ,00 Tifton 85, 1 mês rebrota Fonte: NRC (2001). 90 IEPEC

20 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Tabela Coeficientes de absorção (%) de minerais em diferentes alimentos. Mineral Forrageiras Concentrados Fontes de Minerais Macroelementos Cálcio Fósforo Magnésio Cloro Potássio Sódio Enxofre ND ND - Microelementos Cobalto ND ND ND Cobre Iodo Ferro Manganês 0,75 0, Selênio ND ND ND Zinco O portal do agroconhecimento 91

21 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão 3.4 Estudo de caso Vacas de alto mérito genético em lactação Considere um grupo de vacas com 570 kg de peso vivo, produzindo 40 kg de leite/dia, recebendo a dieta mostrada na tabela 3.10 e consumindo 23,4 kg de MS/dia. O balanço de nutrientes, ou seja, a comparação entre fornecimento de macro e microelementos pela dieta com as exigências das vacas é mostrada nas tabelas 3.11 e Tabela Composição da dieta de vacas leiteiras de alto mérito genético. Alimento % na MS Silagem de milho 44,80 Milho 18,70 Caroço de Algodão 14,60 Farelo de Soja 12,50 Polpa de Citrus 2,00 Casca de Soja 6,10 Carbonato de Cálcio 0,75 Sal Comum 0,55 Nutrientes - PB, % 16,30 PDR, % da PB 64,60 EL lactação Mcal/kg MS 1,59 Fonte: NRC (2001). 92 IEPEC

22 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Tabela Balanço de macroelementos conforme NRC (2001) em dietas de vacas de alto mérito genético. Mineral ETA (g/dia) TSD (g/dia) TSA (g/dia) D (g/dia) % na dieta CA (%) Cálcio 66,3 107,9 70,5 4,2 0,44 67,6 Fósforo 61,5 88,2 61,7 0,2 0,36 70,0 Magnésio 7,7 51,0 7,7 0,5 0,21 15,1 Cloro 58,4 120,8 58,4 50,4 0,50 48,3 Potássio 230,0 285,9 229,6 27,7 1,17 80,3 Sódio 46,1 55,3 46,1 3,7 0,23 83,4 Enxofre 48,9 44,3 44,3-4,6 0,18 100,0 ETA= exigência total absorvível; TSD = total suprido pela dieta; TSA = total suprido absorvido; D = diferença; CA = coeficiente de absorção da dieta Os dados mostram que não houve déficit de fósforo e de magnésio, mesmo não incluindo fontes minerais destes elementos na formulação da dieta, fato que corrobora para o que já foi dito anteriormente: dietas para vacas de alto mérito genético podem suprir toda a demanda dos mesmos. Houve inclusão de sal comum e de carbonato de cálcio, mostrando que é realmente importante suplementar esses dois elementos. Ainda com relação ao cálcio, é importante destacar que a porcentagem de cálcio da dieta não foi alta (0,44%) porque 90% do cálcio vem do carbonato de cálcio, que tem 90% de coeficiente de absorção, compensando os baixos coeficientes dos alimentos. Além disso, falta enxofre, que pode ser suplementado na forma de flor de enxofre. Tal fato demonstra que em muitas situações ocorre uso excessivo de minerais na dieta, trazendo prejuízos econômicos e ambientais para o sistema, pois o fósforo, por exemplo, é um importante contaminante ambiental, já que contribui para a eutrofização dos recursos hídricos. O portal do agroconhecimento 93

23 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Com relação aos microelementos, contata-se deficiência de cobalto, cobre, iodo, selênio e zinco. Como normalmente não encontramos as concentrações de cobalto, selênio e iodo nos alimentos, é fundamental que o nutricionista conheça os alimentos que tenham concentração mais alta, principalmente de selênio, pois este elemento pode ser tóxico aos animais. Normalmente, para estes três elementos, a deficiência é suprida através de núcleos minerais adicionados ao concentrado. Tabela Balanço de microelementos conforme NRC (2001) em dietas de vacas de alto mérito genético. Mineral ETA (mg/dia) TSD (mg/dia) TSA (mg/dia) D (mg/ dia) ppm dieta CA (%) Cobalto 2,68 0,18 0,18-2,50 0,01 100,00 Cobre 10,41 186,49 7,46-2,95 7,65 4,00 Iodo 8, , Ferro 40, ,89 330,59 290,59 135,63 10,00 Manganês 2,30 712,04 5,34 3,04 29,21 0,75 Selênio 7,31 1,99 1,99-5,32 0,08 100,00 Zinco 184,75 747,40 112,11-72,64 30,66 15,00 ETA= exigência total absorvível; TSD = total suprido pela dieta; TSA = total suprido absorvido; D = diferença; CA = coeficiente de absorção da dieta. 94 IEPEC

24 Capítulo 3 Suplementação mineral de bovinos leiteiros Tabela Núcleo mineral para vacas do caso em estudo. Mineral D (mg/dia) CA (%) DT (mg/dia) Fonte 1 (mg/dia) Cobalto -2,50 100,00 0,18 12,5 Cobre -2,95 4,00 7,46 295,0 Iodo -8,25-8,25 14,6 Selênio -5,32 100,00 1,99 11,8 Zinco -72,64 15,00 112, ,0 Total 1717,9 1 Co = sulfato de Co, Cu = sulfato de Cu, I = iodato de cálcio, Se = selenito de sódio, Zn = sulfato de zinco. O núcleo mineral (tabela 3.13) fornecerá todos os microelementos deficientes se fornecido na quantidade de 1,72 g/dia (1717,9 mg). Considerando 1,72 g/ dia no consumo total de g de MS/dia (23,4 kg), a % de inclusão será de 0,0071% ([1,72/24300] x 100). Como o núcleo é misturado no concentrado e o concentrado representa 55,2% da dieta total, tendo 90% de matéria seca em média, tem-se uma inclusão de 0,0126% ([0,0071/0,552] x 0,9), ou seja, 116 gramas por tonelada. Como adicionar essa quantidade é inviável, deve-se preparar o núcleo, juntamente com parte do carbonato de cálcio, que será incluído na mistura concentrada. Por exemplo, 116 g de núcleo g de carbonato. Neste caso, incluí-se 1 kg/tonelada. O portal do agroconhecimento 95

25 Material Complementar.pdf Overview of Mineral Nutrition in Cattle: The Dairy and Beef NRC - capitulo-3-arquivo-1.pdf Effect of Selenium Source on Production, Reproduction, and Immunity of Lactating Dairy Cows capitulo-3-arquivo-2.pdf Trace Mineral Nutrition and Immune Competence in Cattle capitulo-3-arquivo-3.pdf Bioavailability and Antagonists of Trace Minerals in Ruminant Metabolism capitulo-3-arquivo-4.pdf Changes in the Concentration of Minerals in Blood of Peripartum Cows capitulo-3-arquivo-5.pdf Links < < < < Proceedings/03%20Kincaid.pdf>

26 O Instituto de Estudos Pecuários é um portal que busca difundir o agroconhecimento, realizando cursos e palestras, tanto presenciais quanto online. Mas este não é nosso único foco. Com o objetivo principal de levar conhecimento à comunidade do agronegócio, disponibilizamos conteúdos gratuitos, como notícias, artigos, entrevistas entre outras informações e ferramentas para o setor. Através dos cursos on-line, o IEPEC oferece a oportunidade de atualização constante aos participantes, fazendo com que atualizem e adquiram novos conhecimentos sem ter que gastar com deslocamento ou interromper suas atividades profissionais. w w w. i e p e c. c o m

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