A epidemia da Dengue /Dengue Hemorrágica no Distrito Federal, 2012/2015. The epidemic of Dengue / Dengue Hemorrhagic the Federal District,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A epidemia da Dengue /Dengue Hemorrágica no Distrito Federal, 2012/2015. The epidemic of Dengue / Dengue Hemorrhagic the Federal District, 2012-2015."

Transcrição

1 Biomedicina Artigo de Revisão A epidemia da Dengue /Dengue Hemorrágica no Distrito Federal, 2012/2015. The epidemic of Dengue / Dengue Hemorrhagic the Federal District, Talita Conceição de Oliveira¹, Fernanda Julio Ramos². 1 Aluna de Graduação do Curso de Biomedicina da Faculdade ICESP 2 Professora Especialista do Curso de Biomedicina das Faculdades Integradas Promove de Brasília Introdução: A dengue se tornou um grande problema de saúde pública no Brasil, atingindo vários estados inclusive o Distrito Federal. A Doença possui um aspecto que varia desde a forma assintomática até um quadro de hemorragia. As mudanças na epidemiologia da doença tem imposto novos desafios ao Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Apresentar o número de casos confirmados de Dengue no Brasil e Distrito Federal entre os anos de 2012 a Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de artigos científicos abordando as principais características da Dengue no Brasil com ênfase no Distrito Federal entre os anos de 2012 a maio de 2015 e a análise de dados coletados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Subsecretaria de vigilância da saúde e Ministério da Saúde do Brasil. Resultado: Houve um aumento significativo no número de pessoas contaminadas com o vírus da Dengue no ano de 2015 comparando com o mesmo período dos anos anteriores. Em 2013, foi registrado um total de habitantes infectados pelo vírus da dengue, em 2015, casos somente no primeiro semestre do ano no Brasil. No Distrito Federal em 2015 foram registrados 5,314 casos Conclusão: Enquanto as autoridades de saúde tentam conscientizar a população para a prevenção da dengue, a medicina diagnóstica deve estar atenta aos novos métodos de diagnóstico da dengue para aprimorar a eficiência dos resultados e contribuir para a redução da mortalidade causada pela doença, além disso, ações preventivas não podem ser realizadas apenas nos meses que antecedem as epidemias e sim uma prevenção continua. Palavras-Chave: Dengue Hemorrágica; Saúde publica; Epidemiologia. Abstract Introduction: Dengue has become a major public health problem in Brazil, reaching several states including the Federal District. The disease has an aspect that varies from asymptomatic to a hemorrhage. Changes in the epidemiology of the disease have imposed new challenges to the Unified Health System (SUS). Objective: To present numbers of confirmed cases of dengue in Brazil and the Federal District between the years 2012 to Materials and Methods: A scientific review articles was performed addressing the main characteristics of Dengue in Brazil with emphasis in the Federal District between the years 2012 to May 2015 and the analysis of data collected from the Federal District Health Secretariat, Surveillance Secretariat health and Ministry of Health of Brazil. Result: There was a significant increase in the number of people infected with dengue virus in 2015 compared to the same period of previous years. In 2013, it was registered a total of 1,452,489 inhabitants infected with the dengue virus, in 2015, only 745,957 cases in the first half of the year in Brazil. Conclusion: While our health authorities try to raise awareness for the prevention of dengue, the medical diagnostics must be attentive to the new dengue diagnostic methods to improve the efficiency of the results and contribute to the reduction in mortality caused by the disease, in addition, preventive actions can not take place only in the months before epidemics but a prevention continues. Keywords: Dengue Hemorrhagic; Public health; Epidemiology. Contato: Talita.oliveira@hotmail.com Introdução A dengue é uma das doenças que mais acomete os seres humanos, é transmitida pelo mosquito fêmea Aedes aegypti, que pertence ao gênero Flavivirus e família Flaviviridae, trata-se de um vírus de RNA de filamento único, envelopado, classificado em quatros sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 (DIAS, 2002). Após a picada do mosquito, o período de incubação é de 3 a 15 dias com média de 4 a 7 dias para a manifestação dos sintomas clássicos, tais como, febre alta, mialgia, cefaléia, dor na região ocular, náuseas, vômito e outros (TAUIL, 2011). Em 2014, o Brasil adotou um novo modelo de classificação de análise epidemiológica dos casos de Dengue, elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Pelo novo modelo, a dengue é classificada em Dengue, Dengue com sinais de alarme e Dengue grave. Os critérios utilizados são clínico epidemiológico, juntamente com os exames laboratoriais no caso os sorológicos, IgM, NS1, testes rápidos ou Elisa, isolamento viral, PCR e Imunohistoquimica(OMS, 2014). A dengue hemorrágica (DH) é a forma mais grave da doença, é composta por um dos quatro sorotipos dos vírus da dengue, o sorotipo 3, segundo a nova classificação da OMS, esse sorotipo e conhecido como o mais agressivo organismo devido seu sintomas que tem uma evolução rápida.(teixeira et al., 2008). A DH provoca no organismo, além dos sintomas clássicos da dengue, o quadro clínico de epistaxe, petéquias, gengivorragia, hemorragia digestiva, hemorragia conjuntival, metrorragia, podendo atingir o sistema hepático e evoluir para um quadro de hepatite além do comprometimento do sistema circulatório (TORRES, 2010). Dados da OMS revelam que um novo caso de dengue é registrado no Brasil a cada 12 segundos e que já passam de 745 mil notificações em apenas seis meses do ano de 2015, o que representa um aumento de 234% em relação ao mesmo período do ano passado (COELHO, 2014). O Distrito Federal esta vivenciando um surto

2 da doença nos dias atuais. A Secretaria de Estado de Saúde registrou casos suspeitos de dengue de janeiro a maio de 2015, destes os quais aproximadamente 94% são moradores do Distrito Federal e 6% de outras unidades federativas (SES- DF, 2015). Atualmente, a epidemia da Dengue tem imposto novos desafios ao Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os fatores que explicam o surto em 2015 está a antecipação do período de chuva o que favorece o surgimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti; por exemplo o clima de Brasília é o tropical, porém, temos um verão úmido e chuvoso e um inverno seco e relativamente frio. A temperatura média anual é de 21⁰C, podendo chegar a até 30⁰C no mês de setembro e aos 12⁰C nas madrugadas de inverno no mês de julho. A umidade relativa do ar gira em torno de 70%, podendo chegar a 15%, além disso, a cidade vem sofrendo um processo de urbanização desordenada. (INMET, 2014). A falta de colaboração da população com as medidas preventivas de erradicação dos criadouros do mosquito e a falta de políticas públicas de saúde eficaz no combate ao vetor. (CHIORO, 2015). De fato, a ação mais simples para prevenção da dengue, ainda é evitar o nascimento do mosquito, já que não dispomos de vacinas ou medicamentos que combata a ação do vírus no organismo. Vale ressaltar que em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas e o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver ate 450 dias mesmo em local seco, o que justifica a preocupação do MS em combater o vetor da doença (MS, 2013). O diagnóstico da dengue no Brasil, há três anos, é feito pelo método de cromatografia por meio da pesquisa do Antígeno NS1. Esse teste detecta a doença em até 24 horas aparecimento dos sintomas, permitindo o diagnóstico rápido, após a produção de IgM não se consegui mais identificar por esse método.(sergio, 2010). Estudos científicos provaram que a pesquisa do antígeno NS1, quando utilizado isoladamente, é capaz de diagnosticar com precisão cerca de 90% dos casos de dengue a partir do início dos sintomas, e quando associado a outros exames, como a pesquisa de anticorpos, a margem diagnóstica passa para chega a 100% (SPBC-RJ, 2015). De acordo com o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Renato Alencar Porto, juntamente com a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, anunciou que o Brasil está perto de ser o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra a dengue. A pesquisa da vacina contra a dengue vem sendo desenvolvida pelo laboratório Sanofi-Pasteur, que já passou pelas três fases iniciais de pesquisa e foi protocolada na ANVISA em março de 2015 juntamente com o instituto Butantã e Fiocruz, as vacinas já estão sendo testadas na cidade de São Paulo na terceira fase que é a avalição de produção de anticorpos as pessoas expostas a vacina. (ANVISA, 2015). Materiais e Métodos Área de Estudo: A população do Brasil esta em torno de 204, milhões de habitantes os cálculos foram feitos em cima do número da população,a cidade de Brasília está com cerca de 2,481 milhões de habitantes,(ibge, 2015). Coleta e Análise de Dados: Nesse estudo foram utilizados dados estatísticos publicados pelo Ministério da Saúde, Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Saúde do Distrito Federal, SINAN, referente aos anos de 2012 a As variáveis utilizadas foram: o número de pessoas infectadas com a Dengue no Brasil utilizando a diferenciação da incidência regional; O número de pessoas contaminadas com a Dengue no DF ressaltando a cura e óbito; O número de pessoas infectadas com a Dengue por região e unidades federativas. Resultados: De acordo com o gráfico 1, a região de maior incidência da dengue foi o Sudeste com casos notificados em 2012, em 2013, em 2014 e até maio de 2015, seguido das regiões Sudeste e Sul. A região norte não apresentou números elevados, uma possível baixa nos números pode ser o fato desses casos casos ocorridos na região não serem notificados devido a precariedade do sistema público de saúde, em 2015 só foram notificados casos um número considerado baixo, se comparado a outros estados. Gráfico 1. Casos Notificados de Dengue no Brasil, 2012 a 2015*. Fonte: Sinan online (atualizado em 25/05/2015). 1 Considerados os casos de dengue com complicações, febre hemorrágica da dengue e síndrome do choque da dengue, conforme classificação de dengue utilizada até Nova Classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotada pelo Brasil. A tabela 1 revela o número de casos notificados com dengue no Distrito Federal nos anos de 2012 a maio de 2015 conforme a distribuição regional. Em 2012, a região administrativa de Taguatinga notificou 185 casos de dengue, em 2013 a região de Ceilândia notificou casos, em 2014 a região de Planaltina registrou casos e em

3 2015 (até maio), a região de Planaltina já notificou casos da doença. Tabela 1. Casos de Dengue notificados no Distrito Federal de 2012 a maio de 2015*. Regiões Administrativas Águas claras Asa Norte Asa Sul Brazlândia Candangolândia Ceilândia Cruzeiro Fercal Gama Guará Itapoá Jardim botânico Lago Norte Lago Sul N. Bandeirante Paranoá Park way Planaltina Recanto das emas Riacho Fundo Riacho Fundo Samambaia Santa Maria São Sebastião Scia(Estrutural) SAI Sobradinho Sobradinho Sudoeste/Octogonal Taguatinga Varjão Vicente pires Em branco Total Fonte: SINAN/SES/DF. * Dados atualizados em 26/05/2015(ate a semana epidemiológica 20).1.Considerados os casos de dengue com complicações,febre hemorrágica da dengue e síndrome do choque da dengue, conforme classificação de dengue utilizada ate Nova Classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotada pelo Brasil. O gráfico 2. Apresenta o número de óbitos no DF e unidade federativas no período de 2012 a maio de Em 2012 foi registrado 1 óbitos no DF, seguidos de 4 casos em 2013, 16 casos em 2014 e 3 casos em Nas outras unidades Federativas foram 120 óbitos em 2012, 231 óbitos em 2013, 394 em 2014 e 229 até maio de Gráfico 2. Número de Casos de óbitos pela Dengue/Febre hemorrágica no Distrito Federal e Unidades Federativas. De 2012 a maio de UF DE RESIDÊNCIA Óbitos Óbito Óbito Óbito DF Outras UF Total Fonte: SINAN/SES/DF. Dados atualizados em 26/05/2015. A tabela 2 mostra o número de óbitos por febre hemorrágica (FH) no Brasil. A região sudeste registrou até maio de 2015, 186 casos de óbitos por FH, seguido de 154 casos em 2014, 91 casos em 2013 da mesma região. A região sul, teve poucos óbitos com 1 na cidade do Rio Grande do Sul, e 39 casos no paraná no decorrer de 3 anos. Tabela 2. Óbitos por Febre Hemorrágica da Dengue. Brasil. De 2012 a maio de 2015* Região Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Região Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Região Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Região Sul Rio Grande do sul Santa Catarina Paraná Região Centro- Oeste Mato Grosso do

4 Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Total/Brasil Fonte: Sinan Online (atualizado em 22/04/2015). Discussão A urbanização descontrola, falta de politicas públicas e a falha da população em relação aos cuidados com o meio ambiente foram fatores essenciais para a dispersão do mosquito da dengue e disseminação dos vários sorotipos da doença. Nos dados estatísticos analisados no gráfico 1, a região sudeste notificou o maior número de casos de Dengue em 2013, com notificações. Em 2015, a mesma região já registrou nos cinco primeiros meses do ano, casos de dengue, o que representa 53% do maior número de casos de dengue notificados na região, além disso, o Sudeste ficou classificado em primeiro lugar em registro de óbitos no ano de 2013 com 91 casos e em 2015 já foram notificados 186 óbitos. Sabe-se que a falta de cuidado dos moradores tem sido o principal fator do aumento do número de casos, dentre as cidades, São Paulo foi o estado mais atingido pela dengue. Na capital, quase a metade dos números notificados de casos aconteceram na Zona Norte da cidade. Uma possível condição de o fato ter ocorrido na cidade e que a área é abastecida pelo Sistema Cantareira, um dos mais atingidos pela estiagem, com essa situação, vários moradores fizeram estoque de água em casa sem tomar os devidos cuidados para evitar a proliferação de doenças, inclusive a dengue. Na tabela 1 revelou os casos de dengue notificados no Distrito Federal de 2012 a maio de 2015, nestes dados estão inclusos todos os sorotipos da doença. Os dados revelam uma desigualdade absurda entre regiões, cidades como Planaltina, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e São Sebastião foram as áreas que mais sofreram com o surto da dengue no ano de 2013, neste mesmo ano em todo o Distrito Federal foram registrados casos de dengue. A cidade de Taguatinga, em 2012, notificou 185 casos, em 2013,1.101, 2014 ouve uma queda, foram 281 casos, e até maio de 2015 já são 280 casos. A cidade de Ceilândia revelou também altos índices de pessoas contaminadas com casos em 2013 e 2014 com 472 caos em 2015 já foram identificados 430 casos, o que mais chama a atenção é que a cidade tem infraestrutura em quase toda sua extensão, o maior problema é a falta de atenção por parte da população em colocar em prática as ações contra o mosquito da dengue. A cidade de Planaltina apresentou dados de maior incidência da Dengue. A cidade é considerada a segunda região mais podre do Distrito Federal, onde a baixa renda salarial, analfabetismo, falta de saneamento básico prevalece em mais da metade da cidade e da população, em 2012, 131 casos, em 2013, 788 casos, 2014 subiu para casos e 2015 nos primeiros cinco meses do ano o número de casos já passam de pessoas infectadas pelo vírus da dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito federal foi feito um treinamento com militares, para atuar junto com os agentes de saúde no combate a doença, com ações práticas nas cidades mais atingidas, esse reforço e necessário para tentar diminuir o número de casos de dengue, as equipes serão compostas por 17 grupos de agentes, e contará com órgãos da administração pública, serão realizadas visitas a residências, recolhimento do lixo, limpeza em rios e córregos próximos a residências, são algumas medidas que serão realizadas para reduzir focos e combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A região do Park Way foi a localidade que menos registrou número de casos de dengue, a justificativa pode estar relacionada com o perfil das pessoas que residem nessa área serem superiores tanto em renda salarial como em estudo, isso pode explicada a grande diferença entre as regiões onde o número de casos são altos. Na tabela 2. Foi descrito o número de óbitos por dengue hemorrágica no país, foi descrito por estados, na região sul do país o estado do Paraná concentra 93% dos casos suspeitos de dengue, ocorreram em 2013,19 casos de óbitos, em 2014 o número foi de 12 casos e em 2015 o números já chegam a 8 casos confirmados. Os outros estados da região sul não apresentaram números superiores a 2 casos, um fato que colabora para o baixo registro da doença é o clima frio que prevalece na boa parte do ano nos estados, a colaboração da população junto ao governo, fez com que os números tivessem uma queda relevante. A região Norte obteve 18 casos em 2014 e 2015 foram 3 casos, um número baixo em relação ao restante do país, a região nordeste apresentou em 2014,131 casos de óbitos e 2015 foram notificados 10 caos, uma incidência alta comparada à outros estados, o que justifica é que algumas localidades do nordeste encontram-se em situação de epidemia, por isso é de extrema importância que a população tenha consciência de praticar as medidas de intensificação para controle e combate à dengue, para evitar novos caso. As cidades nordestinas estão sendo as mais atingidas pela doença, pela falta de programas de prevenção e cuidado por parte do governo, a região não dispõem de rede de esgoto em todas as cidades, sem esquecer que e onde temos a população mais carente do país, e de baixa renda, consequentemente tem-se mais casos de doenças. As regiões sudeste e centro-oeste apresentaram altos índices de mortes pela dengue. No sudeste em 2012 foram identificados 36 óbitos,

5 2013,91 casos, 2014 o número foi bem elevado com 154 óbitos, mais impressionante está o ano de 2015, onde em cinco meses já foram identificados 186 casos, a população do centro oeste também foi atingida pela DH, em 2014 foram 95 óbitos sendo 71 casos no estado de Goiás e 16 no Distrito Federal uma taxa bastante elevada se for avalizar o número de habitantes de estado, as duas cidades apresentam climas bem parecidos, o clima da região goiana é predominantemente tropical, tem divisão marcante de duas estações durante o ano: verão úmido, e no inverno seco e frio, um clima altamente propício para a reprodução do mosquito da dengue. O gráfico 2 apresenta o número de óbitos no DF e unidade federativas no período de 2012 a maio de Em 2012 tivemos no Distrito federal 1 óbitos, seguidos de 4 casos em 2013, 16 casos em 2014 e 3 casos 2015 até o mês de maio, esses números correspondem a todos os tipos de vírus da dengue, Nas outras unidades Federativas foram 120 casos em casos em 2013, 394 casos em 2014 e 229 até maio de Analisando os dados dos boletins epidemiológicos de 2014 o número de óbitos dobrou em relação ao ano anterior, em 2015 estamos vivendo o pior surto da doença, em todos os estados brasileiros temos registros de óbitos, sendo que a e uma doença totalmente relacionada com a educação ambiental, enquanto a população não se conscientizar que deve prevenir e tomar os devidos cuidados para diminuir os criadouros do mosquito da dengue, a tendência e que os dados continuem crescendo exacerbadamente em todo país. Conclusão: Pode-se concluir que o Brasil vem sofrendo sucessivos surtos e epidemias da dengue desde 1986, isso acontece predominantemente na época do verão, o ano de 2013 foi complicado para o país, porém 2015 vêm mostrando uma maior incidência de toda a história da doença no Brasil. O Distrito Federal vive uma epidemia da Dengue em 2015, com casos notificados nos primeiros cinco meses do ano, representando 46% dos casos notificados no surto epidemiológico de Assim, o Ministério da Saúde juntamente com as Secretarias de Saúde de cada região deve realizar ações de prevenção, de tal forma que a população se mobilize com a causa proposta, e só assim haverá uma diminuição significativa nos dos dados apresentados pelos boletins epidemiológicos mensalmente e anualmente no Brasil. Agradecimentos: Agradeço a Deus por te me dado a oportunidade de fazer a minha faculdade; à minha família pelo apoio, aos colegas por todos os momentos de alegrias vividos, aos professores que passaram no decorre do curso e em especial a minha orientadora, professora Fernanda Julio Ramos que foi um anjo que Deus enviou no momento em que mais precisei, que me deu força, e não me deixou desistir, serei eternamente grata..

6 Referências: 1. ALEXANDRE DE SOUZA SANTOS. Entomólogo do Museu Nacional da UFRJ, com mestrado em cunídeos, grupo de insetos em que esta incluída a família dos Aedes 2. Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue:roteiro para capacitação de profissionais médicos no diagnostico e tratamento. Manual do monitor. 3ª edição. Brasilia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Informe epidemiológico da dengue - Análise de situação e tendências Disponível. Em: Acesso em 03 de novembro BARRETO, M. L.; TEIXEIRA M. G (2008). Dengue no Brasil: situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa. Estudos avançados, v. 22, n BRASIL (2012). Doenças e tratamentos: como o Brasil enfrenta a Dengue. Disponível em: < Acesso em: 01 nov BRASIL (2006). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico. Brasília: Diretoria Técnica de Gestão. 7.Brasil,Ministério da Saúde,Fundação Nacional de Saúde.Plano Nacional de controle da dengue.ministerio da saúde :Brasília Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Dengue. Diagnóstico e Manejo Clinico. 2.ed.Brasilia :Diretoria Técnica de Gestão, p. 9. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue: Diagnóstico e manejo clinico :adulto e criança.2ª edição.brasilia COELHO,M.E.M.C Doenças Tropicais: o clima e a saúde coletiva. Alterações climáticas e a ocorrência de Malária na Área de Influencia do Reservatório de Itaipu,PR 2012.Inmet 11.CHIORO,Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue. htt:// 12.Dias,J.P.Avaliação da efetividade do programa de Erradicação do Aedes aegypti.brasil, salvador. 13.FERREIRA,P.P O vetor da Dengue. Disponível em : 14.Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue. htt:// 15. Informe técnico sobre dengue publicado,em Janeiro de 2002,no jornal do Conselho Regional de Medicina (CREMERJ),DO Rio de Janeiro.,2010.Tese(Doutorado)-Universidade de Campinas. 16. Ministério da saúde. Fundação Nacional de Saúde. Boletim Epidemiológico,Ed. Especial Evolução Temporal das Doenças de Notificação Compulsória no Brasil de 1980 a 1988.AnoIII, Nogueira RMR Isolation of Dengue vírus type 2 in Rio de Janeiro.Memórias do instituto Oswaldo Cruz. 18. Prata,A.Condutas terapeuticas e de suporte no paciente com dengue hemorragico.lesus2:87-101, RIVALDO VENANCIO Infectologista com doutorado em dengue, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. 20.Rangel-S,M.L.Dengue :educação, comunicação e mobilização na perspectiva do controle proposta inovadoras.interface,botucatu,v12,n.25, Tauil PL. Aspecto Críticos do Controle da Dengue no Brasil.Caderno de Saúde Publica,20022 TORRES,M,R;GLASSER,C.M. Vigilância entomológica e controle de vetores da dengue.revista Brasileira de Epidemiologia.São Paulo,v5 n3.dec 2002.Disponivel em <htt:// em:24 Junho YOLANDA BRAVIN, SERGIO,Epidemiologia da Secretaria Estadual de Saude do Rio de janeiro; 2010).

ESTUDO RETROSPECTIVO DA DENGUE NO DISTRITO FEDERAL

ESTUDO RETROSPECTIVO DA DENGUE NO DISTRITO FEDERAL ESTUDO RETROSPECTIVO DA DENGUE NO DISTRITO FEDERAL Fabiana Marques Caixeta 1 Juliana Patrícia Ferraz de Souza Guedes 2 1 Biomédica. Aluna da Pós-Graduação em Vigilância Sanitária pelo IFAR/PUC-GO. 2 Bióloga.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DENGUE NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE DOURADOS/MS Fernanda de Brito Moreira bolsista UEMS 1

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DENGUE NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE DOURADOS/MS Fernanda de Brito Moreira bolsista UEMS 1 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DENGUE NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE DOURADOS/MS Fernanda de Brito Moreira bolsista UEMS 1 Roberto Dias de Oliveira orientador 2 Cidade Universitária

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

Dimensão social. Habitação

Dimensão social. Habitação Dimensão social Habitação Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 235 39 Adequação de moradia Este indicador expressa as condições de moradia através da proporção de domicílios com condições

Leia mais

NOTA TÉCNICA 05/2011

NOTA TÉCNICA 05/2011 NOTA TÉCNICA 05/2011 DENGUE SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAMENTO Brasília, 13 de março de 2011. DENGUE SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAMENTO 1. Situação atual Segundo

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA 1. DENGUE Em 2015, até a 52ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 79.095 casos, com incidência de 5.600,2/100.000 habitantes. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

Situação Epidemiológica da Dengue

Situação Epidemiológica da Dengue Boletim Epidemiológico Nº 03-2016 Situação Epidemiológica da Dengue Em 2016, foram notificados 510 casos suspeitos de dengue no estado do Acre até a semana epidemiológica 02(10/01/2016 a 16/01/2016). Sendo

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB. Inep/MEC Reynaldo Fernandes. Presidente do Inep/MEC e Professor da FEA-RP/USP

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB. Inep/MEC Reynaldo Fernandes. Presidente do Inep/MEC e Professor da FEA-RP/USP Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB Inep/MEC Reynaldo Fernandes Presidente do Inep/MEC e Professor da FEA-RP/USP O IDEB IDEB = j N j P j Indicador sintético que combina informações de desempenho

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE O que é a Dengue? A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado flavivirus,

Leia mais

Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos

Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos Acidentes de Trabalho com Consequência óbitos Brasília DF Abril/2015 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Previdência (MPS), por intermédio da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV),

Leia mais

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 2010

Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 21 A Secretaria de Vigilância em Saúde, em trabalho

Leia mais

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia 1. DENGUE Em 2015, até a 21ª semana epidemiológica foram notificados 54.675 casos com incidência de 3.871,2/100.000 habitantes e quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo.

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo. INFORME TÉCNICO Nº 9 (Outubro) ALERTA SARAMPO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika

Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika - O que é o vírus Zika? O vírus Zika é um arbovírus (grande família de vírus), transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue e da chikungunya,

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Brasília - DF 2014 Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO

Leia mais

A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009

A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009 A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009 TRANZILLO, Eliene Maria dos Santos 1 MARTINS, Inatiane Campos Lima 2 BATISTA, Gustavo Silva 3 1. Introdução A dengue é um dos principais problemas

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO CONTROLE DE UM SURTO DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI-PI

ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO CONTROLE DE UM SURTO DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI-PI ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS NO CONTROLE DE UM SURTO DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI-PI INTRODUÇÃO A dengue é uma doença infecciosa febril aguda benigna na maior parte dos casos. É causada pelo vírus do

Leia mais

Como está a desigualdade de gênero entre os estados brasileiros?

Como está a desigualdade de gênero entre os estados brasileiros? Como está a desigualdade de gênero entre os estados brasileiros? Luísa Cardoso 1 Medir de forma multidimensional o quão desigual é a situação das mulheres em relação aos homens é uma iniciativa empreendida

Leia mais

Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 2010

Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Análise de situação e tendências - 21 A Secretaria de Vigilância em Saúde, em trabalho

Leia mais

INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA

INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA Perguntas e respostas sobre a FEBRE CHIKUNGUNYA O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida

Leia mais

FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO, ENCERRAMENTO E DIGITAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE

FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO, ENCERRAMENTO E DIGITAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação

Leia mais

Combate ao mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho

Combate ao mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho Combate ao mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho Coordenação Geral Programa Nacional de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika - CGPNCD Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde dengue@saude.gov.br

Leia mais

SMSA divulga resultado do LIRAa de Outubro de 2015

SMSA divulga resultado do LIRAa de Outubro de 2015 SMSA divulga resultado do LIRAa de Outubro de 2015 O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti LIRAa, de outubro de 2015, demonstra que 0,6% dos imóveis pesquisados em Belo Horizonte conta com a presença

Leia mais

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE ORDEM CASOS DE DENGUE DA REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 EM 2015 (Período: 10/08/2015 à 10/11/2015) MUNICÍPIO ABERTO SOROLOGIA EXAME NS1 ISOLAMENTO VIRAL CLASSIFICAÇÃO EVOLUÇÃO REALIZADO NÃO REALIZADO NÃO

Leia mais

Secretaria de Estado da Saúde

Secretaria de Estado da Saúde Aedes aegypti ovos larvas pupas Inseto adulto Aedes aegypti É o mosquito que transmite Dengue Leva em média 7 dias de ovo a adulto; Tem hábitos diurnos; Vive dentro ou próximo de habitações humanas; A

Leia mais

2º Simpósio Brasileiro de Saúde & Ambiente (2ºSIBSA) 19 a 22 de outubro de 2014 MINASCENTRO Belo Horizonte - MG

2º Simpósio Brasileiro de Saúde & Ambiente (2ºSIBSA) 19 a 22 de outubro de 2014 MINASCENTRO Belo Horizonte - MG 2º Simpósio Brasileiro de Saúde & Ambiente (2ºSIBSA) 19 a 22 de outubro de 2014 MINASCENTRO Belo Horizonte - MG Nome do Painel: Manejo Ambiental no Combate à Dengue Eixo 3. Direitos justiça ambiental e

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Programa Nacional de Controle da Dengue Febre Hemorrágica da Dengue e Apresentações Graves Definição e Rotina de Investigação Maio 2010 Dengue no Brasil

Leia mais

Doenças Endêmicas Amazônicas no contexto da transmissão vetorial

Doenças Endêmicas Amazônicas no contexto da transmissão vetorial Doenças Endêmicas Amazônicas no contexto da transmissão vetorial Rosemary Costa Pinto Assessora Técnica/ASTEC/FVS rosemary.pinto@gmail.com Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas Secretaria de Estado

Leia mais

PROGNÓSTICO DE VERÃO

PROGNÓSTICO DE VERÃO 1 PROGNÓSTICO DE VERÃO (Janeiro, Fevereiro e Março de 2002). O Verão terá início oficial às 17h21min (horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2001 e estender-se-á até às 16h15min do dia 20 de março

Leia mais

Redução de Homicídios no Brasil

Redução de Homicídios no Brasil Ministério da Saúde MS Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS Redução de Homicídios no Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 METODOLOGIA DE ANÁLISE... 1 RESULTADOS... 2 Homicídios no Brasil... 2 Óbitos por Arma

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

Saneamento básico e seus impactos na sociedade

Saneamento básico e seus impactos na sociedade UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÂO CIVIL Saneamento básico e seus impactos na sociedade JUAZEIRO DO NORTE OUTUBRO 2012 FRANCISCO TAVARES

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE Área de dispersão do vetor Aedes aegypti Originário da África tropical e introduzido nas Américas durante a colonização

Leia mais

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO Prof. Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha Dourados, 08 de fevereiro de 2007 O que é o dengue? O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus; Este vírus pode ser de quatro

Leia mais

Dengue, Chikungunya e Zika

Dengue, Chikungunya e Zika SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DA PARAÍBA GERENCIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Dengue, Chikungunya e Zika Nº 01/2016 Situação epidemiológica De 01 a 25 de janeiro de 2016 ( 4ª* semana epidemiológica

Leia mais

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 26-2015. Título: CNM alerta municípios em áreas de risco do mosquito Aedes aegypti

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 26-2015. Título: CNM alerta municípios em áreas de risco do mosquito Aedes aegypti NOTA TECNICA SAÚDE-N. 26-2015 Brasília, 01 de dezembro de 2015. Área: Área Técnica em Saúde Título: CNM alerta municípios em áreas de risco do mosquito Aedes aegypti Fonte: Dab/MS/SAS/CNS 1. Em comunicado

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA]

www.drapriscilaalves.com.br [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA] [GRIPE (INFLUENZA A) SUÍNA] 2 Gripe (Influenza A) Suína Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil I ÓBITOS, CASOS GRAVES E FATORES DE RISCO Entre 25 de abril e 8 de agosto, foram informados

Leia mais

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Letícia Legay Vermelho*, Luíza de Paiva Silva* e Antonio José Leal Costa** Introdução A transmissão vertical, também denominada materno-infantil,

Leia mais

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE Uma boa alimentação garante imunidade à doença? Mito. Não há algum alimento específico contra a dengue. Porém, uma alimentação incluindo frutas e vegetais, torna o organismo da pessoa mais saudável e o

Leia mais

SMSA divulga resultado do LIRAa de outubro

SMSA divulga resultado do LIRAa de outubro SMSA divulga resultado do LIRAa de outubro O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de outubro demonstra que 0,7% dos imóveis pesquisados em Belo Horizonte contam com a presença do mosquito

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) NOTA TÉCNICA Nº 17 UMA COMPARAÇÃO DA COBERTURA PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

PERFIL DOS FABRICANTES DE ESTRUTURAS DE AÇO. Resumo Executivo - Pesquisa

PERFIL DOS FABRICANTES DE ESTRUTURAS DE AÇO. Resumo Executivo - Pesquisa PERFIL DOS FABRICANTES DE ESTRUTURAS DE AÇO Resumo Executivo - Pesquisa 1 Apresentação O CBCA Centro Brasileiro da Construção em Aço, no ano em que completa 10 anos de atividades, e a ABCEM Associação

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007

PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007 PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007 Para o ano de 2007, o Produto Interno Bruto PIB do Estado de Rondônia apresentou um crescimento de 5,2% em relação ao ano anterior, ficando assim com 16ª a colocação no ranking

Leia mais

Boletim de Conjuntura Imobiliária. Clipping. Preço dos imóveis ficará estável em 2015, dizem os corretores

Boletim de Conjuntura Imobiliária. Clipping. Preço dos imóveis ficará estável em 2015, dizem os corretores + Boletim de Conjuntura Imobiliária 52ª Edição Comercial de 2012 Secovi-DF, Setor de Diversões Sul, Bloco A, nº44, Centro Comercial Boulevard,Salas422/424, (61)3321-4444, www.secovidf.com.br Econsult Consultoria

Leia mais

Boletim Epidemiológico da Dengue

Boletim Epidemiológico da Dengue Boletim Epidemiológico da Dengue Dados Referentes às Semanas Epidemiológicas: 01 a 03 - Períodos de 03/01/2016 a 23/01/2016 Ano: 09 Número: 03 Data de Produção: 22/01/2016 Esse boletim está na web: www.natal.rn.gov.br/sms

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. José Luiz Domingues Júnior 1, Mônica Regina Bocchi 2, Silvia Helena Necchi 2, Gislaine Buzzini Fernandes 3 1

ARTIGO ORIGINAL. José Luiz Domingues Júnior 1, Mônica Regina Bocchi 2, Silvia Helena Necchi 2, Gislaine Buzzini Fernandes 3 1 ARTIGO ORIGINAL Dengue: Situação Epidemiológica dos últimos dez anos (2001-2010) no município de Barretos - SP Dengue: Epidemiological Situation of the last ten years (2001-2010) in the city of Barretos

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

Proposta de redação - O Ebola não pertence à África, mas a África pertence ao mundo

Proposta de redação - O Ebola não pertence à África, mas a África pertence ao mundo Proposta de redação - O Ebola não pertence à África, mas a África pertence ao mundo PRODUÇÃO DE TEXTO Ebola Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso

Leia mais

DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL

DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL Seminário sobre Educação Superior e Envelhecimento Populacional no Brasil MEC - SESU/CAPES DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL Maria Isabel Parahyba Coordenação de População e Indicadores

Leia mais

Tipos virais, aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue

Tipos virais, aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue Tipos virais, aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue Prof. Dr. Benedito Antônio Lopes da Fonseca Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Maio 2010 Os vírus Gênero

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Dengue no Brasil Informe epidemiológico 17/2009 Monitoramento CGPNCD

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Dengue no Brasil Informe epidemiológico 17/2009 Monitoramento CGPNCD MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Dengue no Brasil Informe epidemiológico 17/2009 Monitoramento CGPNCD Período: Semana epidemiológica 1 a 26 de 2009 As notificações de casos suspeitos

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014

NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014 ESTADO DE SANTA CATARINA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014 Assunto: Orienta

Leia mais

FLUXO MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

FLUXO MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009 FLUXO MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009 Entradas e Saídas de Mercadorias Base 2009 FLUXO MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003). 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Endereço: Eixo Monumental VIA S1 Telefone: + 55 61 344.3333/ Fax:+ 55 61 344.0700 BRASÍLIA / DF - CEP:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Gavião-BA PODER EXECUTIVO

Prefeitura Municipal de Gavião-BA PODER EXECUTIVO ANO. 2014 DO MUNICÍPIO DE GAVIÃO - BAHIA 1 A Prefeitura Municipal de Gavião, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR. GAVIÃO: SECRETARIA DE SAÚDE REALIZA CAMPANHA PREVENTIVA

Leia mais

Roteiro para uso do banco de dados do SINAN Online Dengue para análise de completitude e inconsistências

Roteiro para uso do banco de dados do SINAN Online Dengue para análise de completitude e inconsistências Roteiro para uso do banco de dados do SINAN Online Dengue para análise de completitude e inconsistências O Sistema de Informação de Agravos de Notificação Online (SINAN Online) tem por objetivo a notificação

Leia mais

O Comportamento da Dengue no Município do Natal, de acordo com as Condições de Vida da População

O Comportamento da Dengue no Município do Natal, de acordo com as Condições de Vida da População PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE PRODEMA O Comportamento da Dengue no Município do Natal, de acordo com as Condições de Vida da População Autores: Msc. Maria Cristiana

Leia mais

NOTA À IMPRENSA SOBRE MICROCEFALIA

NOTA À IMPRENSA SOBRE MICROCEFALIA NOTA À IMPRENSA SOBRE MICROCEFALIA Até 21 de novembro de 2015, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 160 municípios de nove estados do Brasil, de acordo com a segunda

Leia mais

Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272

Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Dezembro, 2007 Volume 4 Número 48 Dengue em números Dengue in Numbers Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses do Centro de

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE DENGUE O que é? A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Brasil e Américas) e Aedes albopictus (Ásia). Tem caráter epidêmico, ou seja, atinge um grande

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2003 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A primavera começa neste ano às 07:47h do dia 23 de setembro e vai até 05:04h (horário de Verão) de Brasília, do dia

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Morbidade e Fatores de Risco até 2006

Comentários sobre os Indicadores de Morbidade e Fatores de Risco até 2006 D.2.3 Taxa de incidência de dengue 1. Conceituação Número de casos novos notificados de dengue (clássico e febre hemorrágica da dengue códigos A90-A91 da CID-10), por 100 mil habitantes, na população residente

Leia mais

Programa de Controle da Dengue/SC

Programa de Controle da Dengue/SC Programa de Controle da Dengue/SC Estratégia operacional de prevenção e controle da dengue para municípios não infestados por Aedes aegypti, infestados por Aedes aegypti sem circulação viral e infestados

Leia mais

Informe Epidemiológico EBOLA N O 14 Atualizado em 04-11-2014, às 14h

Informe Epidemiológico EBOLA N O 14 Atualizado em 04-11-2014, às 14h Informe Epidemiológico EBOLA N O 4 Atualizado em 04--204, às 4h Destaques Ocorreram 3.567 casos notificados de ebola nos oito países afetados, com 495 óbitos. A transmissão intensa continua na Guiné, Libéria

Leia mais

FOME E EPIDEMIA NA ÁFRICA. Col. Santa Clara Prof. Marcos

FOME E EPIDEMIA NA ÁFRICA. Col. Santa Clara Prof. Marcos FOME E EPIDEMIA NA ÁFRICA Col. Santa Clara Prof. Marcos EPIDEMIA E PANDEMIA EPIDEMIA [ epi = sobre + demia = doença]: é a ocorrência simultânea de um grande número de casos da mesma doença, em um determinado

Leia mais

Orientações para Secretarias de Educação

Orientações para Secretarias de Educação Orientações para Secretarias de Educação SEGUNDO SEMESTRE 2009 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria Executiva Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

FLUXO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

FLUXO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009 FLUXO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009 Entradas e Saídas de Mercadorias Base 2009 FLUXO, POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA - 2009 Estados Norte 7.938 0,37 0 0,00-7.938 0,37

Leia mais

OBSERVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DA POPULAÇÃO, DE UMA MICROÁREA DE UM BAIRRO DO RECIFE-PE SOBRE DENGUE

OBSERVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DA POPULAÇÃO, DE UMA MICROÁREA DE UM BAIRRO DO RECIFE-PE SOBRE DENGUE OBSERVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DA POPULAÇÃO, DE UMA MICROÁREA DE UM BAIRRO DO RECIFE-PE SOBRE DENGUE TEIXEIRA, A.Q. (¹) ; BRITO, A.S. (²) ; ALENCAR, C.F. (2) ; SILVA, K.P. (2), FREITAS, N.M.C.

Leia mais

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Uma pesquisa quantitativa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) demonstra

Leia mais

PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO

PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO 1 PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO O Brasil conta hoje, com 254.886 médicos em atividade profissional (CFM, 2003). O contingente de radiologistas é da ordem de 5388, o que

Leia mais

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Chikungunya O QUE É O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O que significa o nome? Significa

Leia mais

Dimensão institucional. Quadro institucional

Dimensão institucional. Quadro institucional Dimensão institucional Quadro institucional Dimensão institucional 54 Ratificação de acordos globais Expressa o envolvimento do País com a implementação de acordos firmados pela comunidade internacional,

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre Chikungunya CARACTERÍSTICAS

Perguntas e Respostas sobre Chikungunya CARACTERÍSTICAS Perguntas e Respostas sobre Chikungunya CARACTERÍSTICAS O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti

Leia mais

Nº 23 Março 2012. Perfil da Raça da População Cearense

Nº 23 Março 2012. Perfil da Raça da População Cearense Nº 23 Março 2012 Perfil da Raça da População Cearense Análise a partir dos dados do Censo Demográfico 2010 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos Gomes de Aguiar Filho Vice Governador

Leia mais

A ESTRUTURA DE SANEAMENTO E ENDEMIAS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA DENGUE. Área: Ciências Econômicas

A ESTRUTURA DE SANEAMENTO E ENDEMIAS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA DENGUE. Área: Ciências Econômicas A ESTRUTURA DE SANEAMENTO E ENDEMIAS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA DENGUE Área: Ciências Econômicas Deivyd Allan Aguiar Sebben Rua Marechal Candido Rondon, n. 4822, Bairro Canadá CEP 85813-720 sebben_economia@yahoo.com.br

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE

PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE 1 PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE 2013 2014 2 PLANO MUNICIPAL DE COMBATE A DENGUE 2013 2014 Vigilância Sanitária Vigilância Epidemiológica Estância Turística de Paranapanema SP 2013 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

6. A SVS/MS agradece a todas as Instituições que enviaram suas propostas. Instituição proponente. Universidade Federal do Rio de Janeiro

6. A SVS/MS agradece a todas as Instituições que enviaram suas propostas. Instituição proponente. Universidade Federal do Rio de Janeiro A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) torna público o resultado da análise das propostas e projetos submetidos ao Chamamento Público nº 05/2014 Iniciativas Educacionais Aplicadas

Leia mais

SENAI tem mais de 15 mil vagas abertas para cursos em vários estados

SENAI tem mais de 15 mil vagas abertas para cursos em vários estados http://portaldaindustria.com.br/agenciacni/ 27 NOV 2015 SENAI tem mais de 15 mil vagas abertas para cursos em vários estados É a sua chance de planejar 2016, já que muitos cursos vão começar no primeiro

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA: ( X ) SAÚDE

ÁREA TEMÁTICA: ( X ) SAÚDE 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( X ) SAÚDE ESTUDO AVALIATIVO DO NÍVEL DE INFORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SALÕES DE BELEZA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA QUANTO A INFECÇÃO E

Leia mais

Editoria: Cidades Manaus Hoje

Editoria: Cidades Manaus Hoje Editoria: Cidades Manaus Hoje Adolescentes são internados vítimas de tiros no rosto ( ) Press-release da assessoria de imprensa (X) Iniciativa do próprio veículo de comunicação C5 www.portalamazonia.com.br

Leia mais

Nos últimos 20 anos, o País vem se redemocratizando e

Nos últimos 20 anos, o País vem se redemocratizando e ERRATA A página 19 foi substituída pela página abaixo: Quadro de servidores públicos municipais 1999-2002 Nos últimos 20 anos, o País vem se redemocratizando e passando por uma redistribuição de poderes

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS: CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO E PERSPECTIVAS

DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS: CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO E PERSPECTIVAS DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS: CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO E PERSPECTIVAS Priscila Leal e Leite Coordenação do Programa Nacional do Controle da Dengue - CGPNCD Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Leia mais

6A Aids e a tuberculose são as principais

6A Aids e a tuberculose são as principais objetivo 6. Combater Hiv/aids, malária e outras doenças O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 causas de mortes por infecção no mundo. Em 2008, 33,4 milhões de pessoas

Leia mais

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia Prevenção e conscientização é a solução Ciências e Biologia Dengue Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. A palavra dengue tem origem

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Audiência Pública: Discutir a epidemia de dengue no País e o desenvolvimento de vacina contra a doença Renato Alencar Porto Diretor 28 de maio

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais