A ESTRUTURA DE SANEAMENTO E ENDEMIAS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA DENGUE. Área: Ciências Econômicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ESTRUTURA DE SANEAMENTO E ENDEMIAS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA DENGUE. Área: Ciências Econômicas"

Transcrição

1 A ESTRUTURA DE SANEAMENTO E ENDEMIAS NO BRASIL: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA DENGUE Área: Ciências Econômicas Deivyd Allan Aguiar Sebben Rua Marechal Candido Rondon, n. 4822, Bairro Canadá CEP sebben_economia@yahoo.com.br Emerson Fernandes UNIOESTE Rua Cambará, n. 350 CEP emersoneconomia@hotmail.com Valdir Bilhan Rua Cassiano Jorge Fernandes, n V. Tolentino Cascavel PR vrbilhan@hotmail.com Mariângela Alice Pieruccini Souza UNIOESTE Av. Brasil, 7201, Centro CEP mpieruccini27@hotmail.com Resumo: Os serviços de saneamento que englobam coleta de lixo, água tratada e esgotamento sanitário exercem forte impacto sobre a saúde da população e o meio ambiente. No Brasil, verifica-se um elevado déficit desses serviços, causando diminuição da produtividade do trabalho, perda de produto da economia e aumento da proliferação de endemias como a Dengue. O objetivo deste artigo é apresentar um possível vínculo existente entre a epidemia de Dengue e a causa da precária abrangência dos serviços de saneamento no Brasil. Neste sentido foram utilizados dados referentes à infestação do Aedes aegypti durante a década de 1990, mapas temáticos contendo a situação epidemiológica referente aos sorotipos circulantes no país e ainda mapas que correlacionam a abrangência dos serviços de saneamento nas regiões do país com os casos notificados da doença. Os resultados da pesquisa realizada demonstraram uma estreita relação entre o problema da precária infraestrutura em saneamento no Brasil ligada ao aumento da epidemia de Dengue. Também outros fatores como a ação governamental e a valorização do setor saneamento por parte da população são variáveis que podem explicar o agravamento do problema.

2 Palavras-chave: Saneamento, Dengue, Ação Governamental 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento sócio-econômico implica uma análise de diversos fatores, motivo de discussão por parte de economistas, pensadores, órgãos mundiais e nacionais. A promoção da saúde está diretamente vinculada a estruturas de desenvolvimento e crescimento, promovidos pela sociedade, que busca melhores condições de saneamento e atendimento à população. Vale acrescentar que desenvolvimento significa modernização, e modernização significa transformação de seres humanos. Desenvolvimento como objetivo e desenvolvimento como processo compreendem, ambos, uma mudança nas atitudes fundamentais em relação à vida e ao trabalho e nas instituições sociais, culturais e políticas. (Streeten 1972, p.30 apud Colman 1981, p.21) Nessas várias dimensões há que ser ressaltar que os vários níveis de vida estão associados à nutrição, saúde, educação, atitudes em relação ao trabalho devido às instituições e às políticas do governo. Promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver. Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global. No Brasil a partir da década de 1980 verifica-se o encadeamento de doenças relacionadas à falta de estrutura básica de saneamento e atendimento à saúde. Portanto, o foco principal da discussão neste artigo está pautado na grande epidemia de Dengue no país, abrindo a questão da falta de ação governamental, com o objetivo de comparar a situação das regiões brasileiras considerando, portanto, a epidemia de dengue a partir de 1990 até os dias de hoje 1. Todavia, podemos evidenciar alguma correlação possível entre a epidemia de dengue e os problemas de saneamento no Brasil? Como podem alguns estados brasileiros apresentarem índices de controle de infestação muito elevados em relação ao resto do país? 1 Preocupação governamental no âmbito Municipal relacionando a preocupação da comunidade no combate a doença. Uma visão Estadual a fim de proporcionar estrutura e condições para o processo de erradicação da endemia e por fim uma escala Federal que capte a melhor forma aplicada de melhorar os índices de qualidade de vida e saúde nos estados Brasileiros.

3 A estruturação proposta para a discussão dessas questões volta-se, num primeiro momento à questão relacionada ao desenvolvimento em suas noções introdutórias, considerando de modo particular as dimensões relativas à saúde e infra-estrutura em saneamento. Na seqüência, são apresentadas informações relativas ao contexto da epidemia Dengue. Num terceiro momento, são apresentados aspectos relativos à infra-estrutura de saneamento no Brasil/ 2. DESENVOLVIMENTO, SANEAMENTO E O CONTEXTO DA EPIDEMIA DENGUE NO BRASIL 2.1 OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO A falta de infra-estrutura em saneamento, a dificuldade de acesso a cuidados médicos, a precariedade das habitações na região amazônica são os principais empecilhos para que o Brasil cumpra as quatro metas dos Objetivos do Milênio ligadas à saúde pública. A avaliação é de relatório da Coleção de Estudos Temáticos sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio elaborado pela UFPA (Universidade Federal do Pará), sob encomenda do PNUD. No cerne do problema está a ausência do Estado e a incapacidade econômica da população de supri-la 2. Todos os projetos do PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano no país visam contribuir para o progresso e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O foco do trabalho do PNUD-Brasil está sendo diversificado para abranger cada vez mais o desenvolvimento de capacidades, o fortalecimento e a modernização institucionais de estados e municípios, com uma crescente participação do setor privado e da sociedade civil nos projetos. Até 2015, todos os Estados-membros das Nações Unidas assumiram o compromisso de erradicar a extrema pobreza e a fome, atingir o ensino básico universal, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento. Os oito objetivos de desenvolvimento do milênio são subdivididos em 18 metas e 48 indicadores. Duas metas dizem respeito diretamente a saneamento e habitação. A meta de número 10 prevê reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável à água potável e a melhores serviços de saneamento. No caso do Brasil é de 24% para 12% a proporção da população sem acesso à rede de esgoto. 2 Comentário disponível:

4 2.2 HISTÓRICO DA DENGUE Pode-se constatar que a incidência de dengue em todo o mundo tem aumentado nas últimas décadas. Hoje, a doença ocorre em mais de 100 países. O Aedes aegypti, vetor da dengue, é uma espécie de mosquito hematófago originário da África. Acredita-se que tenha aportado no continente americano junto com os navios negreiros na época da colonização (século XVI). Já o vírus da dengue é proveniente da Ásia e só chegou depois à América. (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Os primeiros surtos de dengue foram reportados no final do século XVIII, em Java (sudoeste asiático), na Filadélfia (Estados Unidos) e no Cairo e Alexandria (Egito). No século seguinte, quatro grandes epidemias assolaram o Caribe e o sul dos Estados Unidos. Havia longos intervalos entre as epidemias, provavelmente devido à dificuldade de introdução de novos sorotipos do vírus causador da doença em decorrência do lento transporte marítimo. A incidência das epidemias, como se pôde constatar ao longo da história, geralmente está associada à introdução de novos sorotipos. Uma pandemia de dengue clássica tomou o sudeste asiático depois da Segunda Guerra Mundial. Já os primeiros casos de dengue hemorrágica de que se tem notícia aconteceram na década de 1950, nas Filipinas e na Tailândia. A síndrome do choque, por sua vez, teve seu primeiro registro epidêmico na Tailândia, em Uma segunda expansão da dengue na Ásia começou nos anos 80, quando o Sri Lanka, a Índia e as Ilhas Maldivas tiveram suas primeiras epidemias de dengue hemorrágica. Desde então, epidemias de dengue causadas pelos quatro sorotipos também se intensificaram na África. 2.3 A DENGUE NO BRASIL No Brasil, há referências de epidemias de dengue desde 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, no Rio de Janeiro, sem comprovação laboratorial. No começo do século XX, o Rio de Janeiro vivia uma crise de febre amarela, doença também transmitida pelo Aedes aegypti. Oswaldo Cruz iniciou então uma campanha para a erradicação do mosquito. Apesar de ter sua população reduzida drasticamente, ele não chegou a ser erradicado e voltou a se espalhar, provocando nova epidemia na década de 20. Nas décadas de 1930 e 1940, a Fundação Rockefeller incentivou intensas campanhas de erradicação do Aedes aegypti nas Américas. Já em 1947, a Organização Pan-Americana da Saúde passou a coordenar campanhas com a mesma finalidade. Em 1955, o Brasil conseguiu eliminar seu último criadouro do mosquito e, três anos depois, o vetor foi declarado erradicado no país. Em 1962, 18 países continentais e várias ilhas do Caribe tinham obtido êxito na tarefa. Contudo, o mosquito permaneceu em alguns países e conseguiu, aos poucos, reinfestar o

5 continente. Em 1967, confirmou-se a reintrodução do Aedes aegypti no Brasil. Mosquitos foram encontrados no Pará e, dois anos depois, também no Maranhão. Novos esforços conseguiram que, em 1973, o vetor fosse considerado erradicado novamente do território brasileiro. Devido às falhas na vigilância epidemiológica e à urbanização acelerada, o mosquito retornou ao Brasil já em Foram confirmadas reinfestações no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro. Entretanto, não foram registrados casos de dengue. Nos anos seguintes, o mosquito se espalhou pelo país até que, em 1995, a distribuição geográfica do Aedes aegypti já era similar à verificada antes dos programas de erradicação do mosquito. Em 1986, com a chegada do sorotipo 1 ao Rio de Janeiro, houve uma epidemia. Logo o vírus espalhou-se para a região nordeste (Alagoas e Ceará). Entre esse ano e 1990, as epidemias de dengue se restringiram a alguns estados do sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais) e nordeste (Pernambuco, Alagoas, Ceará e Bahia). Nesse ano de 1990, também no Rio de Janeiro, ocorreu a introdução do sorotipo 2. Registrou-se, então, o primeiro surto de dengue hemorrágica do Brasil. A partir de 1994, o Aedes aegypti se dispersou rapidamente, levando o vírus para um maior número de estados e provocando um aumento dos casos da dengue, que teve uma terceira onda epidêmica em A entrada do tipo 3 no Brasil também aconteceu pelo Rio de Janeiro, em O vírus teve rápida dispersão para todos os estados do país. Atualmente, discute-se se o sorotipo 4 já chegou ao Brasil, ou quando isso deve acontecer.

6 3. O QUADRO DA EPIDEMIA DE DENGUE NO BRASIL De acordo com o histograma os dados obtidos através do Ministério da Saúde, revelam os casos notificados e hospitalizados no período de 1986 a 2007, podendo se verificar a presença dos sorotipos 1,2 e 3. Casos notificados e Hospitalizados Brasil, * Casos notificados Casos notificados Hospitalizações DENV Hospitalizações DENV1 DENV Ondas epidêmicas em áreas localizadas *Dados de Hospitalizações até Novembro/2007 Endêmico/EpidêmicoCirculação do vírus em todas regiões Com base nesses dados obtidos através do Ministério da Saúde pode-se observar que a maior incidência de casos são vistas nos anos de 1998 e 2002 apresentando um alto índice de proliferação da doença no país. A partir de 2004 há um novo crescimento da proliferação da doença passando da casa dos 100mil casos e atingindo em 2007 os mais de 550 mil notificados. Na Figura 1 Sorotipos Circulantes, pode se observar os sorotipos circulantes no Brasil. Os tipos de dengue se alteram com o passar dos anos, podendo observar no ano de 2001 a predominância dos sorotipos 1 e 2 e o tipo 3 é encontrado somente no Rio de Janeiro, entretanto no ano de 2006 observa-se que os três tipos em conjunto atuam no território, com exceção do sul, especificamente os estados de SC e RS, os quais não apresentam notificações.

7 Segundo a DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) em 2007, até 31 de julho, foram registrados no país casos de dengue, 926 casos de Febre Hemorrágica do Dengue - FHD, com 98 óbitos. Se comparado ao mesmo período de 2006, observa-se um aumento considerado no número de casos notificados, num total de Os estados mais atingidos são: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Pode se observar no mapa 1 e 2 que o estado de Santa Catarina apresenta o menor índice de infestação do Aedes aegypti e o menor número de casos autóctones registrados, os apresentados são importados. Segundo divulgação da DIVE o Programa de Controle da Dengue em Santa Catarina vem conseguindo cumprir seu principal objetivo, qual seja impedir a circulação viral mantendo a vigilância do Aedes aegypti no seu território. Entretanto, tal situação tende a não se manter, considerando o aumento do número de focos do mosquito em Em 2006, foram detectados 386 focos do mosquito transmissor. Até 27 de julho, já foram detectados 903 focos. No mesmo período de 2006 foram 347 focos, representando um aumento de 260%. Sorotipos circulantes Sorotipos Circulantes, Brasil, Múltiplas infecções Nenhum DEN 1 DEN 1 e 2 DEN 1, e 3 DEN 1, 2 e Na Figura 2, abaixo, se visualiza a infestação dos municípios pelo Aedes aegypti uma comparação entre os anos de 1996 e 2006, percebendo uma duplicação dos municípios infestados pelo mosquito, passando de 1753 municípios em 1996 para 3970 municípios em 2006.

8 Municípios Infestados por Aedes aegypti municípios municípios duplicação de municípios infestados Fonte: SES FIGURA 2- Municípios infestado por Aedes aegypti 4. INFRA-ESTRUTURA EM SANEAMENTO E A QUESTÃO DA SAÚDE Segundo artigo disponibilizado pela Anpec, os serviços de abastecimento básico que incluem os serviços de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo estão ainda muito longe de atender, no Brasil, a totalidade da população. Apesar do aumento significativo verificado na oferta dos serviços nas últimas décadas, persiste uma demanda possivelmente não atendida, especialmente nos extratos sociais de renda mais baixa, localizados nas periferias de grandes cidades, nos menores municípios, nas pequenas localidades e na área rural....no cerne do problema está a ausência do Estado e a incapacidade econômica da população de supri-la. A convivência próxima de inúmeras pessoas com o esgoto, em muitos lugares lançado a céu aberto, traz como conseqüência imediata à proliferação de doenças infecto-contagiosas, que são responsáveis por grande parte dos índices de mortalidade infantil crianças que morrem antes de completar cinco anos de idade. É consenso entre os especialistas que o saneamento requer investimentos elevados e que os resultados só são perceptíveis no médio prazo. Esse alto custo das obras no setor às vezes é apontado como justificativa para os déficits de cobertura no Brasil. Paralelamente a isso, no cenário político-eleitoral, o saneamento quase nunca aparece como prioridade nos

9 planos de governo, como foi a fome e, mais recentemente, a educação... (Infante 2005, apud PNUD) Segundo Infante (2005) ainda se nota a responsabilidade da população na desatenção ao setor. Se por um lado não há priorização por parte dos governos para o saneamento, por outro a população também colabora para essa situação, quando não compreende a importância do setor e não o valoriza. Esse cenário obviamente não permite que o Brasil tenha um desempenho satisfatório em relação aos Objetivos do Milênio. No estado do Rio de Janeiro, o qual apresenta o quadro mais problemático acerca da endemia, pode-se inferir que há relação entre a precária estrutura de saneamento e a falta de investimentos neste setor de planejamento. Quanto a isso, as autoridades da cidade, dos estados e do governo federal, deveriam ficar com muita vergonha por deixarem, em pleno século XXI, as pessoas, principalmente as crianças assim expostas a tanta sujeira e contaminação. Se não houver ações que produzam saneamento tanto no Rio de Janeiro como nas grandes cidades brasileiras, as epidemias como essa, irão ocorrer sempre, após as épocas das chuvas, quando a sujeira espalha mais e aparece 3. Na Figura 3, na seqüência, está disposta a abrangência do serviço de saneamento básico frente aos números de casos notificados no ano de 2006 em todo o território nacional. Analisando e comparando o mapa temático da abrangência do serviço de saneamento no Brasil em relação ao número de casos notificados da Dengue, pode se inferir que há uma causalidade da doença com a precariedade do sistema de saneamento. Uma análise mais detalhada do mapa revela que a região sul já detinha maior abrangência do sistema de saneamento em comparação às outras regiões do país, muito embora estima-se que grande parte dos municípios do interior da região Sul do Brasil apresentem deficiências no que tange ao atendimento de rede de esgoto. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE o desleixo e a falta de investimentos no setor de saneamento no Brasil, principalmente nas áreas urbanas, tem comprometido a qualidade de vida da população e do meio ambiente. Situações desagradáveis como vivenciar enchentes, lixo espalhado pelas ruas e galerias fluviais, contaminando os mananciais, água sem tratamento e doenças decorrentes dessa precária estrutura do serviço básico à saúde tem uma relação estreita à ocorrência de Diarréias, dengue, febre tifóide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais, especialmente de crianças. São transmitidas por água contaminada com esgotos humanos, dejetos animais e lixo. 3 Comentário disponível:

10 FIGURA 3- Abrangência do serviço de saneamento básico De acordo com PNUD os estados e municípios que tiverem os melhores desempenhos na prevenção e combate a epidemias vão receber recursos adicionais para a saúde. A medida está prevista no Vigisus II um projeto do Ministério da Saúde com o Banco Mundial que visa o fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, e seu objetivo é uma forma de incentivar os governos locais a trabalhar pela melhoria do controle epidemiológico de suas regiões. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Há algumas décadas, o Brasil tem se deparado com a dengue, e desde 1986 com a introdução do sorotipo 1 no Rio de Janeiro que é considerado hoje o estado com maior índice de proliferação do mosquito e casos notificados da doença. No entanto, em todos esses anos o quadro da

11 doença no país tem-se agravado continuamente chegando hoje a ser uma grande preocupação para o país que sofre com esse problema, problema esse considerado um mal de países subdesenvolvidos. Com as devidas pesquisas e com os dados coletados acerca da estrutura do serviço de saneamento no Brasil, pode-se inferir que a proliferação da dengue tende a se estender por muito tempo assolando a população de todos os estados brasileiros. Os casos de dengue aumentaram nos últimos anos como observado no histórico da dengue, principalmente a dengue hemorrágica, devido a uma relativa despreocupação do poder público (uma grande falta de vontade política governamental) somada à falta de atitude da sociedade frente ao problema, o país se depara com uma grande epidemia. A discussão esta pautada no que diz respeito ao investimento no setor de saneamento. Analisando o histórico da dengue, em seus períodos de alta e baixa proliferação, e relacionando esses dados aos de desenvolvimento da estrutura de saneamento no Brasil, pode-se observar que a curto prazo é possível apenas fazer controles no que diz respeito aos infectados. Porém, na medida em que se depare novamente com a questão da vontade política, seria possível modificar substancialmente o quadro em questão. O saneamento e os cuidados com a dengue não são visíveis como as praças, porém são essenciais para o bem-estar da sociedade. O que se observa, entretanto é que a praça, aos olhos das lideranças políticas, é muito mais viável na condição de obtenção de votos. Espera-se, contudo, que essa evolução do quadro endêmico, que se estendeu a índices extremamente altos para um país em desenvolvimento, tenha, pelo menos, um lado positivo, que é o de atrair atenção da administração pública para o problema. Na medida em que a sociedade perceba que desenvolvimento e qualidade de vida são construídos com participação ativa e compreensão dos direitos e deveres dos cidadãos, será possível modificar esse quadro que tanto contribui para a perpetuação do subdesenvolvimento brasileiro. 6. REFERENCIAS SOUZA, N. de, Desenvolvimento Econômico. Atlas, São Paulo,1997. ARQUIVOS ACERCA CONTROLE DE DOENÇAS. Disponível: Acesso em 5 de maio de HISTÓRICO DA DENGUE NO BRASIL E NO MUNDO. Disponível: Acesso em 5 de maio de EPIDEMIA UMA QUESTÃO DE SANEAMENTO? Disponível: Acesso em 30 de abril de 2008.

12 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL. Disponível: Acesso em 30 de abril de HISTÓRICO DA DENGUE NO BRASIL. Disponível: Acesso em 25 de abril de OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILENIO: Disponível: Acesso em 20 de abril de PROBLEMAS SOCIAIS FREIAM AVANÇO NA SAÚDE. Disponível: Acesso em 30 de abril de ARTIGO ACERCA DE UMA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO. Disponível: arttext&tlng=pt: Acesso em 30 de abril de DEMANDA POR SANEAMENTO NO BRASIL. Disponível: Acesso em 5 de maio de SITUAÇÃO DA DENGUE NO BRASIL E EM SANTA CATARINA. Disponível: na_2007.pdf: Acesso em 5 de maio de SANEAMENTO NO BRASIL. Disponível: Acesso em 5 de maio de

Saneamento básico e seus impactos na sociedade

Saneamento básico e seus impactos na sociedade UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÂO CIVIL Saneamento básico e seus impactos na sociedade JUAZEIRO DO NORTE OUTUBRO 2012 FRANCISCO TAVARES

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA 1. DENGUE Em 2015, até a 52ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 79.095 casos, com incidência de 5.600,2/100.000 habitantes. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

Biblioteca Digital Comunitária

Biblioteca Digital Comunitária Biblioteca Digital Comunitária Mostra Local de: Londrina Categoria do projeto: I Projetos em Andamento (projetos em execução atualmente) Nome da Instituição/Empresa: Sicoob Norte do Paraná Cidade: Londrina

Leia mais

erradicar a pobreza extrema e a fome

erradicar a pobreza extrema e a fome objetivo 1. erradicar a pobreza extrema e a fome Para a Declaração dos Direitos Humanos toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive

Leia mais

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:

Leia mais

Dimensão social. Habitação

Dimensão social. Habitação Dimensão social Habitação Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 235 39 Adequação de moradia Este indicador expressa as condições de moradia através da proporção de domicílios com condições

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Brasília - DF 2014 Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO

Leia mais

Nome do Projeto: Eu quero mais! Projeto de valorização da mulher e igualdade entre os sexos na região dos Campos Gerais

Nome do Projeto: Eu quero mais! Projeto de valorização da mulher e igualdade entre os sexos na região dos Campos Gerais 1. Identificação Nome do Projeto: Eu quero mais! Projeto de valorização da mulher e igualdade entre os sexos na região dos Campos Gerais Instituição Proponente: Núcleo Regional dos Objetivos de Desenvolvimento

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

Amapá 0 0 4 2 6. Amazonas 2 0 2 0 4. Bahia 15 10 9 16 50. Ceará 0 0 0 1 1. Distrito Federal 3 11 11 3 28. Espírito Santo 6 2 7 2 17

Amapá 0 0 4 2 6. Amazonas 2 0 2 0 4. Bahia 15 10 9 16 50. Ceará 0 0 0 1 1. Distrito Federal 3 11 11 3 28. Espírito Santo 6 2 7 2 17 Information about forced child labor, child labor, and government efforts (November 4, 2010) 1. Quantas inspeções foram feitas nos últimos 2 a 3 anos na produção de carvão vegetal, para verificar se ocorreram

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS Gustavo Andreiev Nunes Serra 1, Adriane Aparecida Moreira de Souza 2 Universidade

Leia mais

Bairro contra a Dengue

Bairro contra a Dengue Bairro contra a Dengue Mostra Local de: Londrina Categoria do projeto: I Projetos em Implantação (projetos que estão em fase inicial) Nome da Instituição/Empresa: Estacionamento Foz do Iguaçu; SESI ; UEL

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

Sistema de Monitoramento e avaliação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em Belo Horizonte

Sistema de Monitoramento e avaliação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em Belo Horizonte Sistema de Monitoramento e avaliação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em Belo Horizonte O Observatório do Milênio de Belo Horizonte é um espaço de produção, análise e disponibilização de informações

Leia mais

O BRASIL E OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

O BRASIL E OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO O BRASIL E OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO SECRETARIA NACIONAL DE RELAÇÕES POLÍTICO-SOCIAIS SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA APRESENTAÇÃO Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Grupo Atitude Vila Macedo

Mostra de Projetos 2011. Grupo Atitude Vila Macedo Mostra de Projetos 2011 Grupo Atitude Vila Macedo Mostra Local de: Piraquara Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Centro de Referência

Leia mais

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL Priscila da Silva Batista Instituto Tecnológico, Universidade

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

Prefeitura Municipal de Gavião-BA PODER EXECUTIVO

Prefeitura Municipal de Gavião-BA PODER EXECUTIVO ANO. 2014 DO MUNICÍPIO DE GAVIÃO - BAHIA 1 A Prefeitura Municipal de Gavião, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR. GAVIÃO: SECRETARIA DE SAÚDE REALIZA CAMPANHA PREVENTIVA

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE COORDENAÇÃO DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE COORDENAÇÃO DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE COORDENAÇÃO DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL NOTA TECNICA Nº 01/2011 SUVIGE-SUVAM/CPS/SESAP/RN

Leia mais

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA 12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA Resumo O presente trabalho tem como objetivo relatar uma experiência desenvolvida no Programa

Leia mais

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda.

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Resumo Com a globalização e os avanços tecnológicos, as empresas estão operando num ambiente altamente competitivo e dinâmico. As organizações que quiserem

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título AVANÇOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título AVANÇOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL -

Leia mais

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO Prof. Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha Dourados, 08 de fevereiro de 2007 O que é o dengue? O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus; Este vírus pode ser de quatro

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

Nº 27 Março 2012 Análise da Evolução das Características dos Domicílios Cearenses em Termos da Existência de Bens Duráveis na Década de 2000

Nº 27 Março 2012 Análise da Evolução das Características dos Domicílios Cearenses em Termos da Existência de Bens Duráveis na Década de 2000 Nº 27 Março 2012 Análise da Evolução das Características dos Domicílios Cearenses em Termos da Existência de Bens Duráveis na Década de 2000 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

Programa de Controle da Dengue/SC

Programa de Controle da Dengue/SC Programa de Controle da Dengue/SC Estratégia operacional de prevenção e controle da dengue para municípios não infestados por Aedes aegypti, infestados por Aedes aegypti sem circulação viral e infestados

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA

INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA INFORME SEMANAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA Perguntas e respostas sobre a FEBRE CHIKUNGUNYA O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) NOTA TÉCNICA Nº 17 UMA COMPARAÇÃO DA COBERTURA PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

ONG ALTO ASTRAL. Obrigado!

ONG ALTO ASTRAL. Obrigado! ONG ALTO ASTRAL A ONG Alto Astral é um sonho pessoal e profissional. Por conhecermos há mais de duas décadas os graves problemas de saúde pública e ambiental que assolam o nosso Brasil, principalmente

Leia mais

O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM)

O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM) O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM) Durante a reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova Iorque, em 2000, líderes de 191 nações oficializaram um pacto para tornar o mundo mais

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

CHAMADA DE INSCRIÇÕES E PREMIAÇÃO DE RELATOS: EXPERIÊNCIA DO TRABALHADOR NO COMBATE AO AEDES

CHAMADA DE INSCRIÇÕES E PREMIAÇÃO DE RELATOS: EXPERIÊNCIA DO TRABALHADOR NO COMBATE AO AEDES CHAMADA DE INSCRIÇÕES E PREMIAÇÃO DE RELATOS: EXPERIÊNCIA DO TRABALHADOR NO COMBATE AO AEDES CONTEXTUALIZAÇÃO O Ministério da Saúde e diversos parceiros têm apresentado esforços para envolver toda a população

Leia mais

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Josiane Vill Disciplina: Geografia Série: 3ª Ano Tema da aula: Crescimento populacional: tendências e dilemas Objetivo da aula: contextualizar

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika

Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika Guia de perguntas e respostas a respeito do vírus Zika - O que é o vírus Zika? O vírus Zika é um arbovírus (grande família de vírus), transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue e da chikungunya,

Leia mais

Agenda de Compromissos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Governo Federal e Municípios

Agenda de Compromissos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Governo Federal e Municípios Agenda de Compromissos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Governo Federal e Municípios 2013-2016 Apresentação Uma agenda de compromissos serve para registrar o que deve ser feito e estipular prazos

Leia mais

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Uma pesquisa quantitativa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) demonstra

Leia mais

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC SUMÁRIO EXECUTIVO 2015 Apresentação Integrando a agenda mundial para a promoção da saúde e produtividade, o SESI Santa Catarina realizou

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.1 Taxa de mortalidade infantil O indicador estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida e consiste em relacionar o número de óbitos de menores de um ano de idade, por

Leia mais

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Em 2000, 189 chefes de Estado e de Governo assinaram a Declaração do Milénio que levou à formulação de 8 objectivos de desenvolvimento, a alcançar entre 1990 e 2015. Os ODM - Objectivos de Desenvolvimento

Leia mais

IDENTIDADE DE POLÍTICOS E DESENVOLVIMENTO DE LONGO- PRAZO

IDENTIDADE DE POLÍTICOS E DESENVOLVIMENTO DE LONGO- PRAZO IDENTIDADE DE POLÍTICOS E DESENVOLVIMENTO DE LONGO- PRAZO Aluno: Isabela Salgado Silva Pereira Orientador: Claudio Ferraz Introdução É de consentimento geral que o nível de desenvolvimento econômico de

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

Apresentação. Objetivos do Programa

Apresentação. Objetivos do Programa Diálogo Jovem 0 Índice Assunto Pagina Apresentação 2 Objetivos do Programa 2 Resultados esperados 3 Demandas do Programa 3 Por que investir 4 Origem dos Recursos 5 Metodologia 6 Roteiro do Primeiro encontro

Leia mais

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE GEPETIS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade

Leia mais

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE - Não seja portador de Preconceito - 2014 1 OBJETO As Políticas Institucionais de Acessibilidade Não seja portador de preconceito tem como objetivo promover ações

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA.

IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA. IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA. Roberta Daniela da Silva Santos (1) Anne Kallyne dos Anjos Silva (2) Simone do Nascimento

Leia mais

Eixo Temático ET-01-017 - Gestão Ambiental PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA

Eixo Temático ET-01-017 - Gestão Ambiental PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA 129 Eixo Temático ET-01-017 - Gestão Ambiental PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA Nelly Alexandre Marçal¹; Susana Cristina Lucena² ¹Graduanda em Tecnologia

Leia mais

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia 1. DENGUE Em 2015, até a 21ª semana epidemiológica foram notificados 54.675 casos com incidência de 3.871,2/100.000 habitantes e quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

Municípios participantes

Municípios participantes Municípios participantes Alvorada do Sul Arapongas Bela Vista do Paraíso Cafeara Cambé Centenário do Sul Florestópolis Guaraci Ibiporã Jaguapitã Londrina Lupionópolis Miraselva Pitangueiras Porecatu Prado

Leia mais

A Era dos Mosquitos Transgênicos

A Era dos Mosquitos Transgênicos A Era dos Mosquitos Transgênicos Depois das plantas geneticamente modificadas, a ciência dá o passo seguinte - e cria um animal transgênico. Seus inventores querem liberá-lo no Brasil. Será que isso é

Leia mais

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo.

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo. INFORME TÉCNICO Nº 9 (Outubro) ALERTA SARAMPO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

O desafio do que e como fazer?

O desafio do que e como fazer? IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA Workshop Educação em Saúde Ambiental na Promoção da Saúde O desafio do que e como fazer? Carlos Coloma Março 2013 Olhar crítico sobre: Situação

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

Edital do XI Concurso de Projetos. Direitos Humanos e Cidadania das Mulheres Jovens

Edital do XI Concurso de Projetos. Direitos Humanos e Cidadania das Mulheres Jovens Edital do XI Concurso de Projetos Direitos Humanos e Cidadania das Mulheres Jovens ELAS Fundo de Investimento Social, em parceria com outros 2 Fundos integrantes do Consórcio de Fundos de Mulheres da América

Leia mais

A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009

A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009 A INCIDÊNCIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ITABUNA EM 2009 TRANZILLO, Eliene Maria dos Santos 1 MARTINS, Inatiane Campos Lima 2 BATISTA, Gustavo Silva 3 1. Introdução A dengue é um dos principais problemas

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO PLENA NA PÓS-GRADUAÇÃO Desde a criação do primeiro Programa de Pós- Sricto Sensu, em Fitotecnia, em 1975, a UFLA ocupou-se de pautar as suas ações em fundamentos morais sólidos e em valores que

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

Aldeias Infantis SOS Brasil

Aldeias Infantis SOS Brasil Acolhimento Institucional Casa Lar Projeto Uma criança, um lar e a certeza do futuro. 1) Dados organizacionais 1.1. Entidade Proponente Aldeias Infantis SOS Brasil 1.2. CNPJ 35.797.364/0002-00 1.3. Endereço

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução A atividade de projeto do Projeto de MDL Santa Carolina (denominado Projeto Santa

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais