MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
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- Rui Morais Cipriano
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1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Prof. SERGIO AUGUSTO DE ONOFRE Prof. JOSÉ LUIZ CIESLACK
2 2 Sumário MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I... 1 AGREGADO MIÚDO... 5 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA REAL OU ABSOLUTA DO AGREGADO MIÚDO POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN... 6 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DA ESTUFA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA. 12 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DO ÁLCOOL DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS HÚMICAS EM AGREGADO MIÚDOS DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO (SIMPLIFICADO) DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE OU UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAS PULVERULENTOS DO AGREGADO MIÚDO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES E MATERIAS FRIÁVEIS DETERMINAÇÃO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM AGREGADOS MIÚDOS AGREGADO GRAÚDO DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE OU UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAS PULVERULENTOS DO AGREGADO GRAÚDO DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO E DA MASSA ESPECIFICA ABSOLUTA DOS AGREGADOS GRAÚDOS DETERMINAÇAO DO TEOR DE UMIDADE TOTAL DO AGREGADO GRAÚDO CIMENTO CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAS EM PÓ DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA... 50
3 3 CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAS EM PÓ DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DETERMINAÇAO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL (PASTA PADRÃO) DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE DE LE CHATELIER DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA Á COMPRESSÃO CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE CIMENTO APLICAÇÕES PARA OS DIFERENTES TIPOS DE CIMENTO CONCRETO DOSAGEM EXPERIMENTAL DO CONCRETO MISTURA OU AMASSAMENTO DOS COMPORNENTES DO CONCRETO DETERMINAÇAO DA CONSISTÊNCIA PELO TRONCO DE CONE SLUMP TEST MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS DE PROVA DE CONCRETO CILINDRICOS ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO CONCRETO ENDURECIDO- AVALIAÇÃO DA DUREZA SUPERFICIAL PELO ESCLERÔMETRO DE REFLEXÃO.. 91 MADEIRA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA MADEIRA DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DA MADEIRA (umidade natural) DETERMINAÇÃO DA RETRATIBILIDADE (CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA) DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DA MADEIRA (umidade internacional) ENSAIO MECÂNICO- COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS ENSAIO MECÂNICO-COMPRESSÃO NORMAL ÀS FIBRAS DETERMINAÇÃO DA FLEXÃO ESTÁTICA AÇO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO AÇO PARA CONCRETO ARMADO
4 4 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DO AÇO PARA CONCRETO ARMADO BIBLIOGRAFIA
5 5 AGREGADO MIÚDO
6 6 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA REAL OU ABSOLUTA DO AGREGADO MIÚDO POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN NORMA: NBR 9776 (MAR/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; - Frasco de Chapman; - Água; g de agregado miúdo [amostra seca em estufa (105 a 110 C) até a constância da massa]; -Funil; -Forma metálica; -Estufa. EXECUÇÃO: 1) Preparar a amostra para a execução do ensaio; 2) Colocar água ate a marca de 200cm³, cuidando para que não fique água aderida nas paredes; 3) Colocar cuidadosamente o agregado miúdo com o auxilio do funil e da espátula; 4) Ligeiramente inclinado, rotacionar (vaivém) o frasco de Chapman de modo a propiciar a saída de pequenas bolhas de ar; 5) Verificar se não existe água ou agregado miúdo aderido nas paredes do gargalo; 6) Deixar o frasco de Chapman nivelado e vertical; 7) Realizar a leitura (L) na escala graduada do gargalo. RESULTADO: A massa especifica absoluta é calculada pela fórmula: O resultado deve ser expresso com três algarismos significativos. Duas determinações consecutivas feitas com amostra de mesmo agregado miúdo não podem diferir entre si mais que 0,05 g/cm³.
7 7 FOLHA DE TAREFA DETERMINE A MASSA ESPECIFICA REAL OU ABSOLUTA DO AGREGADO MIÚDO POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN.
8 8 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN. NORMA: NBR 9775 (MAR/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; - Frasco de Chapman; - Água; g de agregado úmido; -Funil; -Espátula; -Forma metálica. EXECUÇÃO: 1) Colocar água ate a marca de 200cm³, cuidando para que não fique água aderida nas paredes; 2) Colocar cuidadosamente o agregado miúdo com o auxilio do funil e da espátula; 3) Ligeiramente inclinado, rotacionar (vaivém) o frasco de Chapman de modo a propiciar a saída de pequenas bolhas de ar; 4) Verificar se não existe água ou agregado miúdo aderido nas paredes do gargalo; 5) Deixar o frasco de Chapman nivelado e vertical; 6) Realizar a leitura (L) na escala graduada do gargalo. RESULTADO: A umidade é calculada por uma das seguintes fórmulas: Onde: H é a porcentagem de umidade, L é a leitura no frasco e ϒ é a massa especifica absoluta do agregado. O resultado final da umidade superficial deve ser a média de duas determinações consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado colhidas ao mesmo e de locais diferentes. Os resultados não devem diferir entre si mais do que 0,5%.
9 9 FOLHA TAREFA DETERMINE A UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DE FRASCOS DE CHAPMAN.
10 10 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DA ESTUFA NORMA: Não normalizado pela ABNT MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; - Estufa; - Forma metálica (vasilhame); g de agregado úmido (Pi); -Espátula; -Luvas. EXECUÇÃO: 1) Com muito cuidado e com as luvas proceda; 2) Colocar o agregado dentro do vasilhame e levar até a estufa por 24 horas até a constância de massa; 3) Retire a forma com o agregado da estufa; 4) Deixar esfriar e pesar o agregado seco (Pf). RESULTADO: A umidade é calculada pela seguintes fórmula: Onde: Pi é o peso inicial ou peso do agregado úmido e Pf é o peso final ou peso do agregado seco.
11 11 FOLHA TAREFA DETERMINE A UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DA ESTUFA. Peso úmido Pi Peso Seco Pf Teor de umidade (%)
12 12 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA NORMA: Não normalizado pela ABNT MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -Fonte de calor (liquinho); - Vasilha (tacho/frigideira); g de agregado úmido (Pi); -Espátula; -Luvas. EXECUÇÃO: 1) Com muito cuidado e com as luvas proceda; 2) Colocar o agregado dentro do vasilhame e levar até a fonte de calor; 3) Com a espátula mexer constantemente; 4) Perceba que a água (umidade) retida no agregado está evaporando; 5) Assim que parar a evaporação, retire o vasilhame da fonte de calor; 6) Apague a fonte de calor; 7) Deixar esfriar e pesar o agregado agora seco (Pf). RESULTADO: A umidade é calculada pela seguinte fórmula: Onde: Pi é o peso inicial ou peso do agregado úmido e Pf é o peso final ou peso do agregado seco.
13 13 FOLHA TAREFA DETERMINE A UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA. Peso úmido Pi Peso Seco Pf Teor de umidade (%)
14 14 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DO ÁLCOOL NORMA: Não normalizado pela ABNT MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -Fósforo; - Vasilha (tacho/frigideira); g de agregado úmido (Pi); -Espátula; ml de Álcool Etílico (não usar álcool metílico ou metanol); -Luvas. EXECUÇÃO: 1) Colocar o agregado dentro do vasilhame; 2) Colocar o álcool e mexer; 3) Com muito cuidado e com as luvas acenda o fósforo e jogue-o dentro do vasilhame; 4) Com a espátula mexer constantemente; 5) Perceba que a água (umidade) retida no agregado está evaporando; 6) Espere a total extinção do fogo; 7) Deixar esfriar e pesar a agregado agora seco (Pf). RESULTADO: A umidade é calculada pela seguinte fórmula: Onde: Pi é o peso inicial ou peso do agregado úmido e Pf é o peso final ou peso do agregado seco.
15 15 FOLHA TAREFA DETERMINE A UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS PELO MÉTODO DO ÁLCOOL. Peso úmido Pi Peso Seco Pf Teor de umidade (%)
16 16 DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS HÚMICAS EM AGREGADO MIÚDOS NORMA: NBR 7220 (AGO/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -Copos de Becker de 400 ml e de 1000 ml; -200g de agregado miúdo seco ao ar; - Água destilada; - Hidróxido de Sódio (soda cáustica); - Provetas graduadas de 10 ml e 100 ml; -Frasco erlenmeyer de 250 ml com rolha esmerilhada; - Funil de haste longa; - Papel filtro qualitativo; - Tubo de ensaio; - Colorímetro ou kit com soluções padrão; - Bastão de vidro. EXECUÇÃO: 1) Preparar no copo de Becker de 1000 ml a solução de hidróxido de sódio a 3%, para isso, adicionar 30g de hidróxido de sódio (NaOH) a 970g de água destilada (H2O), com o auxilio do bastão de vidro, mexer até a dissolução total do hidróxido de sódio; 2) Colocar a areia no frasco de erlenmeyer e adicionar 100 ml da solução de hidróxido de sódio a 3%; 3) Agitar vigorosamente e deixar em repouso por 24h; 4) Com auxilio da haste universal,funil,papel filtro e do copo de Becker de 400 ml, filtrar a solução contida no erlenmeyer; 5) Encher um tubo de ensaio com a solução filtrada; 6) Efetuar a analise colorimétrica (comparação) entre a solução filtrada e o colorímetro ou com o kit das soluções padrão. RESULTADO: O resultado dar-se-á em partes da matéria orgânica por um milhão de partes de água (PPM), para que isso ocorra comparamos a solução analisada com a escala colorimétrica padrão, cuja as matrizes, da mais clara para a mais escura, correspondem a 100,200,300,400 e 500 ppm.
17 17 FOLHA TAREFA DETERMINE AS IMPUREZAS ORGANICAS HÚMICAS EM AGREGADO MIÚDOS.
18 18 DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO (SIMPLIFICADO) NORMA: Baseado na norma NBR (AGO/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -8 kg de agregado miúdo seco em estufa até a constância de massa; - Forma retangular pequena; - Forma retangular grande; - Proveta graduada; -Régua; -Concha ou pá; - Paquímetro. EXECUÇÃO: 1) A amostra do agregado deverá estar na temperatura ambiente; 2) O volume de agregado a ser ensaiado deverá ser no mínimo o dobro do volume da forma pequena (8 kg); 3) Colocar a amostra dentro da forma grande; 4) Adicionar água seguindo a tabela abaixo para obter o teor de umidade requerido: 5) Homogeneizar a amostra com esta quantidade de água adicionada, com isso asseguramos uma umidade constante em toda a amostra; 6) Determinar a massa unitária tendo como a caixa a forma pequena 7) Despejar o conteúdo da forma pequena na forma grande; 8) Homogeneizar a amostra; 9) Volte ao item 04, adicione sucessivamente para os diversos teores de umidade. (0, %) RESULTADO: Para os diversos teores de umidade (10 teores), calcular os respectivos coeficientes de inchamento pela formula:
19 19 Onde: ϒs= massa específica aparente do agregado seco. ϒh= massa específica aparente do agregado no estado úmido. H= teor de umidade do agregado, em % Elaborar um gráfico tendo como eixo das abcissas (eixo x) os teores de umidade, e como eixo das ordenadas (eixo y) os coeficientes de inchamento. Traçar a curva de inchamento, de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno, conforme o exemplo abaixo. Determinação da umidade crítica: Traçar tangente à curva e paralela ao eixo x tangência Traçar corda que une a origem ao ponto de
20 20 Traçar nova tangente à curva e paralela a corda as duas Traçar vertical que passa pela interseção entre retas tangentes A umidade crítica (ponto c) é a umidade indicada pela interseção da reta vertical com eixo x, sendo este teor de umidade o responsável pelo maior inchamento do agregado. O Coeficiente de Inchamento Médio (CIM) é a media aritmética dos pontos A e B. Onde: A= coeficiente máximo. B= coeficiente para a umidade crítica.
21 21 FOLHA TAREFA DETERMINE O INCHAMENTO DO AGREGADO MIÚDO Umidade Volume da Massa da Massa do Massa do Massa Esp. Vh/Vo H % forma dm³ forma kg agreg+forma agregado kg Aparente kg kg 0 0, A= coeficiente máximo= B=coeficiente para a umidade crítica= C=umidade crítica=
22 22 DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO NORMA: NBR 7217 (FEV/1982) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Série de Peneiras denominadas normal [(4,8 2,4 0,6 0,3 0,15)mm e Fundo] - Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -Peneirador automático - Agregado miúdo seco ao ar.. EXECUÇÃO: 1) Formar a amostra para ensaio seguindo a tabela abaixo: Agregado Miúdo Agregado Graúdo D.MAX=10mm 5 kg D.MAX=25mm 10 kg 1 kg D.MAX=38mm 15 kg D.MAX=50mm 20 kg 2) Montar a série de peneiras e fundo apropriadamente; 3) A amostra é peneirada através da serie normal de peneiras, de modo que seu grãos sejam separados e classificados em diferentes tamanhos; 4) O peneiramento deve ser continuo, de forma que após 1 minuto de peneiramento contínuo, através de qualquer peneira não passe mais que 1% do peso total da amostra ( Peneirador automático por mais ou menos 8 minutos). 5) O material retido em cada peneira e fundo é separado e pesado; 6) As pesagem devem ser feita com aproximação de 0,1% do peso da amostra; 7) Se um agregado fino apresentar entre 5% a 15% de material mais grosso do que 4,8mm, será ele, ainda, globalmente como agregado miúdo. 8) Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passando pela peneira 4,8mm, será ele,ainda, globalmente considerado como agregado grosso. 9) Se porem, mais do que 15% de um agregado fino for mais grosso do que 4,8mm, ou mais do que 15% de um agregado grosso passar na peneira 4,8mm, serão consignadas separadamente as composições granulométricas das partes do material acima e abaixo da referida peneira.
23 23 RESULTADO: PENEIRA # PESO RETIDO (g) % RETIDA % RETIDA ACUMULADA 4,8mm Peso retido na # 4,8mm Peso retido x100 total % Retida 2,4mm Peso retido na # 2,4mm Peso retido x100 total % Ret. Acum.Anterior+% retida 1,2mm Peso retido na # 1,2mm Peso retido x100 total % Ret. Acum.Anterior+% retida 0,6mm Peso retido na # 0,6mm Peso retido x100 total % Ret. Acum.Anterior+% retida 0,3mm Peso retido na # 0,3mm Peso retido x100 total % Ret. Acum.Anterior+% retida 0,15mm Peso retido na # 0,15mm Peso retido x100 total % Ret. Acum.Anterior+% retida FUNDO Peso retido no fundo Peso retido x100 total % Ret. Acum.Anterior+% retida TOTAL Somátorio=peso da amostra 100% Dimensão Máxima Característica (D.M.C): Analisa-se a coluna da % retidas acumuladas de cima para baixo, o primeiro valor maior que 5% corresponde a uma abertura de peneira, logo a D.M.C. é igual a abertura imediatamente superior. Módulo de Finura (M.F): O módulo de finura é calculado pela fórmula: Classificação do agregado: AGREGADO MÓDULO DE FINURA Muito Grosso MF 3,90 Grosso 3,30 MF<3,90 Médio 2,40 MF<3,30 Fino MF<2,40
24 24 FOLHA TAREFA DETERMINE A COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO PENEIRA # PESO RETIDO (g) % RETIDA % RETIDA ACUMULADA 4,8mm 2,4mm 1,2mm 0,6mm 0,3mm 0,15mm FUNDO TOTAL Dimensão Máxima Característica (D.M.C)= Módulo de Finura (M.F)= Classificação do agregado=
25 25 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE OU UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO NORMA: NBR 7251 (ABR/1982) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança com limite de erro de 0,5%; - Recipiente paralepipédico*; - Estufa (105 a 110 C); - Pá/concha; - Régua * D. MÁX (mm) BASE (mm) ALTURA (mm) VOLUME (dm³) (V) 4,8 316X >4,8 e X >50 447X EXECUÇÃO: 1) Prepara a amostra a ser ensaiada de modo que esta tenha pelo menos o dobro do volume do recipiente utilizado; 2) Sempre que a amostra ensaiada não estiver no estado seco, deve ser indicado o teor de umidade correspondente; 3) O recipiente deverá ser enchido por meio de uma concha, sendo o agregado lançado de uma altura de 10 a 12cm do topo do recipiente; 4) A superfície devera ser alisada com uma régua tomando como limite as bordas da caixa (rasar o topo); 5) O recipiente é pesado (kg) com o material nele contido, a massa do agregado (Ma) é a diferença entre este e do recipiente vazio; 6) Durante a execução do ensaio deve-se tomar cuidados com a caixa (recipiente) para que não ocorra segregação das partículas devido as batidas ou trepidações na mesma, bem como com o agregado lançado (derramado da concha para a caixa); 7) Deve-se promover pelo menos três determinações com amostras distintas Ma(1), Ma(2) e Ma(3).
26 26 RESULTADO: A massa especifica aparente é a média de três determinações, dividindo-se a média das massas pelo volume do recipiente utilizado.
27 27 FOLHA TAREFA DETERMINE A MASSA ESPECÍFICA APARENTE OU UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO AMOSTRA VOLUME DO MASSA DA MASSA DA MASSA DO MÉDIA DAS RECIP. (dm³) CAIXA VAZIA CAIXA CHEIA AGREGADO MASSAS DO (kg) (kg) (kg) AGREGADO (kg)
28 28 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAS PULVERULENTOS DO AGREGADO MIÚDO NORMA: NBR 7219 (FEV/1982) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Conjunto de peneiras 1,2mm e 0,075mm; -Uma vasilha para lavagem do agregado (tacho); -Água corrente; -Estufa; -Balança-> capacidade mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -Agregado miúdo [amostra seca em estufa (105 a 110 C) até a constância de massa]; -Luvas. EXECUÇÃO: 1) Pesar a amostra do agregado conforme a tabela abaixo: D. MÁX. (mm) PESO MÍNIMO (kg) (PI) 4,8 1 >4,8 e < ) Coloca-se o agregado na vasilha; 3) Coloca-se água dentro da vasilha de modo que não transborde quando for agitada; 4) Agita-se para provocar a separação e suspensão pelo conjunto de peneiras; 5) Verte-se a água com o material em suspensão pelo conjunto de peneiras; 6) Lavar as peneiras sobre a vasilha, de modo que todo o material retido nelas, volte para junto da amostra de análise; 7) Repete-se o processo (volte ao item 02) até que a água se torne límpida e cristalina; 8) O agregado lavado é finalmente seco em estufa até a constância de massa; 9) Pesa-se o agregado seco (Pf); RESULTADO: O percentual do material pulverulento é calculado pela fórmula:
29 29 FOLHA TAREFA DETERMINE O TEOR DE MATERIAS PULVERULENTOS DO AGREGADO MIÚDO
30 30 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES E MATERIAS FRIÁVEIS NORMA: NBR 7218 (AGO/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Formas metálicas (bandejas); -Série de peneiras; -Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; - Agregado miúdo seco em estufa (105 a 110 C); -Estufas EXECUÇÃO: 1) Peneirar o agregado miúdo através da série abaixo: 2) Formar as amostras para o ensaio com os pesos mínimos indicados na tabela: MATERIAL RETIDO ENTRE PENEIRAS PESO MÍNIMO DA AMOSTRA (kg) (Pi) 1,2 e 4,8mm 0,2 4,8 e 19mm 1 19 e 38mm 3 38 e 76mm 5 3) Colocar cada uma das amostras em diferentes formas metálicas; 4) Espalhá-las na forma e analisar a presença de argila em torrões; 5) Identificar todas as partículas com aparência de torrões de argila ou matérias friáveis, pressioná-las com os dedos, de modo a desfazê-las (destorroamento); 6) Peneirar cada uma das amostras em suas respectivas peneiras, seguindo o quadro abaixo: AMOSTRA PENEIRA PARA REMOÇAO DE RESÍDUOS 1,2 a 4,8mm 0,6mm 4,8 a 19mm 2,4mm 19 a 38mm 4,8mm 38 a 76mm 4,8mm
31 31 7) Pesar cada material retido em suas respectivas peneiras (Pf); 8) Calcular o teor parcial da argila em torrões e matérias friáveis (TA) de cada fração, indicando-a em porcentagem segundo a expressão: RESULTADO: O teor global da argila em torrões é calculado segundo a expressão:
32 32 FOLHA TAREFA DETERMINE O TEOR DE ARGILA EM TORRÔES E MATERIAIS FRIÁVEIS
33 33 DETERMINAÇÃO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM AGREGADOS MIÚDOS NORMA: NBR 9777 (MAR/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g ou menos; -Molde tronco-cônico; -1000g de agregado miúdo; -Soquete; -Estufa; -Forma metálica; -Régua graduada de 30 cm; -Espátula de aço; -Circulador de ar de brando aquecimento. EXECUÇÃO: 1) Secar a amostra em estufa até a constância de massa; 2) Imergir a amostra em uma forma com água por 24 horas; 3) Drenar o excesso de água e espalhar a amostra sobre uma superfície plana impermeável; 4) Expor a amostra a uma leve corrente de ar aquecido; 5) Assim que o material não apresentar água escoando, preencher o molde tronco-cônico com o auxilio da espátula e adensar com soquete dando 25 golpes na superfície; 6) Retire o molde tronco-cônico verticalmente; 7) Observar o que acontece considerando a condição de saturado superfície seca como a situação intermediária entre o desmoronamento total e a manutenção intacta da forma (leve desmoronamento); 8) Caso não seja alcançada a condição de saturado superfície seca (leve desmoronamento); 9) Uma vez alcançada a condição para o ensaio, pesar a amostra (Pi); 10) Secar a amostra em estufa até a constância de massa; 11) Pesar a amostra seca (P2). RESULTADO: A absorção do agregado é calculada pela fórmula:
34 34 FOLHA TAREFA DETERMINE A ABSORÇÃO DE ÁGUA EM AGREGADOS MIÚDOS
35 35 AGREGADO GRAÚDO
36 36 DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO NORMA: NBR 7217 (FEV/1982) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Série de Peneiras denominadas normal ([ ,5 9,5 6,3 4,8)mm e Fundo] -Balança -> cap. Mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g ou menos; -Peneirador automático -Agregado graúdo seco ao ar. EXECUÇÃO: 1) Formar a amostra para o ensaio seguindo a tabela abaixo: AGREGADO MIÚDO AGREGADO GRÁÚDO D. MAX=10mm 5kg D. MAX=25mm 10kg 1 KG D. MAX=38mm 15kg D. MAX=50mm 20kg 2) Montar a serie de peneiras e fundo apropriadamente; 3) A amostra é peneirada através da serie normal de peneiras, de modo que seus grãos sejam separados e classificados em diferente tamanhos; 4) O peneiramento deve ser continuo, de forma que após 1 minuto de peneiramento contínuo, através de qualquer peneira não passe mais que 1% do peso total da amostra (Peneirador automático por mais ou menos 15 minutos); 5) O material retido em cada peneira e fundo é separado e pesado; 6) As pesagens devem ser feitas com aproximação de 0,1% do peso da amostra; 7) Se um agregado fino apresentar entre 5% a 15% de material mais grosso do que 4,8mm, será ele, ainda,globalmente considerado com agregado graúdo. 8) Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passando pela peneira 4,8mm,será ele, ainda globalmente considerado como agregado graúdo, 9) Se porém,mais do que 15% de um agregado fino for mais grosso do que 4,8mm, ou mais do que 15% de um agregado grosso passar na peneira 4,8,serão consignadas separadamente as composições granulométricas das partes do material acima e abaixo da referida peneira.
37 37 RESULTADO: PENEIRA # PESO RETIDO (g) % RETIDA % RETIDA ACUMULADA 76mm Peso retido na # 76mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 38mm Peso retido na # 38mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 19mm Peso retido na # 19mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 9,5mm Peso retido na # 9,5mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 4,8mm Peso retido na # 4,8mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 2,4mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 1,2mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 0,6mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 0,3mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida 0,15mm % Ret. Acum. Anterior + % Retida FUNDO Peso retido no fundo % Ret. Acum. Anterior + % Retida TOTAL Somatório=peso da mostra 100% Dimensão Máxima Característica (D.M.C): Analisa-se a coluna da % retidas acumuladas de cima para baixo, o primeiro valor maior que 5% corresponde a uma abertura de peneira, logo a D.M.C é igual a abertura de peneira imediatamente superior. Módulo de Finura ( M.F): O módulo de finura é calculado pela fórmula: Classificação do Agregado D.M.C BRITA 9,5mm 0 ou pedrisco 19mm 1 25mm 2 38mm 3 64mm 4
38 38 FOLHA TAREFA DETERMINE A COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO PENEIRA#(mm) PESO RETIDO (g) % RETIDA % RETIDA ACUMULADA 76 64* 50* 38 32* 25* 19 12,5* 9,5 6,3* 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 FUNDO TOTAL Dimensão Máxima Característica (D.M.C)= Módulo de Finura (M.F)= Classificação do agregado=
39 39 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE OU UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO NORMA: NBR 7251 (ABR/1982) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança com limite de erro de 0,5%; - Recipiente paralepipédico*; - Estufa (105 a 110 C); - Pá/concha; - Régua * D. MÁX (mm) BASE (mm) ALTURA (mm) VOLUME (dm³) (V) 4,8 316X >4,8 e X >50 447X EXECUÇÃO: 1) Prepara a amostra a ser ensaiada de modo que esta tenha pelo menos o dobro do volume do recipiente utilizado; 2) Sempre que a amostra ensaiada não estiver no estado seco, deve ser indicado o teor de umidade correspondente; 3) O recipiente deverá ser enchido por meio de uma concha, sendo o agregado lançado de uma altura de 10 a 12cm do topo do recipiente; 4) A superfície devera ser alisada com uma régua tomando como limite as bordas da caixa (rasar o topo); 5) O recipiente é pesado (kg) com o material nele contido, a massa do agregado (Ma) é a diferença entre este e do recipiente vazio; 6) Durante a execução do ensaio deve-se tomar cuidados com a caixa (recipiente) para que não ocorra segregação das partículas devido as batidas ou trepidações na mesma, bem como com o agregado lançado (derramado da concha para a caixa); 7) Deve-se promover pelo menos três determinações com amostras distintas Ma(1), Ma(2) e Ma(3).
40 40 RESULTADO: A massa especifica aparente é a média de três determinações, dividindo-se a média das massas pelo volume do recipiente utilizado.
41 41 FOLHA TAREFA DETERMINE A MASSA ESPECÍFICA APARENTE OU UNITÁRIA NO ESTADO SOLTO AMOSTRA VOLUME DO MASSA DA MASSA DA MASSA DO MÉDIA DAS RECIP. (dm³) CAIXA VAZIA CAIXA CHEIA AGREGADO MASSAS DO (kg) (kg) (kg) AGREGADO (kg)
42 42 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAS PULVERULENTOS DO AGREGADO GRAÚDO NORMA: NBR 7219 (FEV/1982) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Conjunto de peneiras 4,8mm*, 1,2mm e 0,075mm; -Uma vasilha para lavagem do agregado (tacho); -Água corrente; -Estufa; -Balança-> capacidade mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; -Agregado graúdo [amostra seca em estufa (105 a 110 C) até a constância de massa]; -Luvas. * Peneira recomendada pelos autores desta. EXECUÇÃO: 1) Pesar a amostra do agregado conforme a tabela abaixo: D. MÁX. (mm) PESO MÍNIMO (kg) (PI) 4,8 1 >4,8 e < ) Coloca-se o agregado na vasilha; 3) Coloca-se água dentro da vasilha de modo que não transborde quando for agitada; 4) Agita-se para provocar a separação e suspensão pelo conjunto de peneiras; 5) Verte-se a água com o material em suspensão pelo conjunto de peneiras; 6) Lavar as peneiras sobre a vasilha, de modo que todo o material retido nelas volte para junto da amostra de análise; 7) Repete-se o processo (volte ao item 02) até que a água se torne límpida e cristalina; 8) O agregado lavado é finalmente seco em estufa até a constância de massa; 9) Pesa-se o agregado seco (Pf); RESULTADO: O percentual do material pulverulento é calculado pela fórmula:
43 43 FOLHA TAREFA DETERMINE O TEOR DE MATERIAS PULVERULENTOS DO AGREGADO GRAÚDO
44 44 DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO E DA MASSA ESPECIFICA ABSOLUTA DOS AGREGADOS GRAÚDOS NORMA: NBR 9937 (AGO/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap máxima de 20 kg e sensibilidade de 1 g e com dispositivo para engatar o recipiente que conterá a amostra (corrente e cesto); -Recipiente/Forma; -Cesto aramado; -Água; -Tanque para água; -Peneiras 4,8mm e 2,4mm; -Estufa; -Luvas EXECUÇÃO: 1) Peneirar amostra na peneira 4,8mm desprezando todo o material passante; 2) A massa mínima da amostra a ser ensaiada é função da dimensão máxima característica do agregado conforme tabela abaixo: D.M.C (mm) Massa Mínima (kg) 12,5 ou menor 2,0 19 3,0 25 4,0 38 5,0 50 8, , , , ,0 3) Lavar a amostra e secá-la em estufa ate a constância de massa; 4) Deixar a amostra esfriar até a temperatura ambiente; 5) Imergir o agregado em água, á temperatura ambiente, por um período de (24 mais ou menos 4)h;
45 45 6) Remover a amostra de água e espalhá-la sobre um pano absorvente, promovendo a retirada da água superficial (enxugando) de cada partícula; 7) Pesar a amostra com aparência opaca,na condição saturada de superfície seca (B); 8) Zerar a balança, com a corrente e o cesto,imersos em água; 9) Colocar a amostra (B) no cesto, imergi-lo e determinar o seu peso (C); 10) Secar a amostra ate a constância de massa, determinar a massa do agregado (A). RESULTADO: Massa especifica na condição seca: Massa especifica na condição saturada superfície seca: Absorção: Nota: A diferença B-C é numericamente igual ao volume do agregado excluindo-se os vazios permeáveis. Duas determinações consecutivas com amostras do mesmo agregado não devem diferir em mais de 0,02 kg/dm³. Recomenda-se apresentar os resultados com aproximação de 0,01 kg/dm³ ou g/dm³. O resultado da absorção deve ser expresso com o numero de algarismos significativos decorrente do procedimento do ensaio, Para agregados graúdos com absorção menor que 2%, os resultados de duas determinações consecutivas não devem diferir mais que 0,25%.
46 46 FOLHA TAREFA DETERMINE A ABSORÇÃO E AS MASSAS ESPECÍFICAS DO AGREGADO GRAÚDO AMOSTRA PESOS kg ϒseco A B B kg/dm³ 1 ϒsss kg/dm³ Ab % 2 3 4
47 47 DETERMINAÇAO DO TEOR DE UMIDADE TOTAL DO AGREGADO GRAÚDO NORMA: NBR 9939 (AGO/1987) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: - Balança -> cap máxima de 20 kg e sensibilidade de 1 g e com dispositivo para engatar o recipiente que conterá a amostra (corrente e cesto); -Recipiente/Forma; - Agregado graúdo com umidade (condição de uso); -Estufa; -Luvas. EXECUÇÃO: 1) A massa mínima da amostra a ser ensaiada é função da dimensão máxima característica do agregado conforme a tabela abaixo: D.M.C (mm) Massa Mínima (g) (Mi) 9, , ) Secar a amostra em estufa até a constância de massa; 3) Deixar a amostra esfriar até a temperatura ambiente; 4) Pesar a amostra seca (Mf). RESULTADO: O teor de umidade total é calculado pela fórmula:
48 48 FOLHA TAREFA DETERMINE O TEOR DE UMIDADE TOTAL DO AGREGADO GRAÚDO
49 49 CIMENTO
50 50 CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAS EM PÓ DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA NORMA: NBR 6474 (OUT/1984) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Frasco volumétrico de Le Chatelier ; -Balança com precisão de 0,01g; -Recipiente; -Funis de haste longa e curta; -Termômetro com precisão de 0,5 C; -Local para efetuar o banho termo regulador, cujo o nível de água atinga a marca de 24 cm³ da graduação do frasco de Le Chatelier quando imerso,bem como a temperatura durante o ensaio não deve variar mais que 0,5 C; -Liquido não reagente com o cimento (xilol ou querosene). EXECUÇÃO: 1) A amostra de cimento deve ser ensaiada como recebida, caso exista corpos estranhos, peneira-la através da peneira # 0,15mm; 2) Colocar o liquido até entre a marca de 0 a 1 cm³, para isso utilize o funil de haste longa; 3) Secar o colo do frasco volumétrico na parte de cima do nível do liquido com papel absorvente; 4) Submeter o frasco Le Chatelier ao banho termo regulador até que seja obtido o equilíbrio térmico; 5) Efetuar a leitura inicial Li; 6) Determinar a quantidade de amostra a ser ensaiada, Esta quantidade deve ser suficiente para causar um deslocamento do liquido entre as marcas 18 cm³ e 24 cm³ (M=±60g); 7) Colocar a amostra de cimento dentro do frasco, para isso utilize o funil de haste curta; 8) Promover a saída de pequenas bolhas de ar, para isso submeta-o a movimentos pendulares até que, voltando-se o frasco a posição vertical não haja mais bolhas; 9) Submergir o frasco volumétrico no banho termorregulador até que seja atingido o equilíbrio térmico. 10) Efetuar a leitura final Lf. RESULTADO:
51 51 FOLHA TAREFA DETERMINE A MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PORTLAND
52 52 CIMENTO PORTLAND E OUTROS MATERIAS EM PÓ DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA NORMA: MB 3432 (JUL/1991) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Balança com precisão de 0,01g; -Tampa,peneira #0,075mm e fundo; -Pincel médio e pequeno; -Bastão de PVC; -Flanela; -Relógio ou cronômetro; -Vidro-relógio; -Amostra de cimento (50±0,05g) Mi. EXECUÇÃO: 1) Peneiramento- Eliminação dos finos (3 a 5 min.); a)a peneira deve estar limpa e encaixada ao fundo; b)colocar o cimento sobre a malha da peneira; c)imprimir suaves movimentos de vaivém na horizontal de maneira que o cimento se espalhe sobre a superfície da malha, peneieras até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pela malha da peneira. 2) Peneiramento- Etapa Intermediária (15 a 20 min.) a)tampar a peneira; b)retirar o fundo e dar suaves golpes no rebordo exterior do caixilho com o bastao de PVC para desprender as partículas aderidas à tela e ao caixilho da peneira; c)limpar com o auxilio do pincel médio toda a superfície inferior da tela; d)esvaziar e limpar o fundo com a flanela; e)encaixar o fundo à peneira; f)destampar e promover suaves movimentos de vaivém na horizontal de modo que o cimento fique uniformemente espalhado na tela, bem como girar e limpar a tela por baixo com o pincel médio a intervalos regulares. 3) Peneiramento- Peneiramento Final (60seg) a)colocar a tampa e o fundo na peneira;
53 53 b)segurar o conjunto com as duas mãos e, mantendo ligeiramente inclinado, imprimir movimentos rápidos de vaivém, girando o conjunto ± 60 (1/6 de volta) a cada 10seg; c)limpar a tela por baixo com o auxilio do pincel médio recolhendo todo material ao fundo; d)repetir esta etapa (item 3) do ensaio até que a massa do cimento que passa ao fundo durante o item 3 seja inferior a 0,05g (0,1% da massa inicial), para isso use o pincel pequeno. 4) Transferência do resíduo a)transferir a parte retirada na peneira para um recipiente (vidro-relógio), para isso use o pincel médio; b)pesar este material retido R com precisão de 0,01g. RESULTADO: O índice de finura é calculado pela fórmula: O resultado é dado por uma única determinação, e calculado até os décimos. OBSERVAÇÃO: No processo mecânico utiliza-se o peneirador aerodinâmico com amostra de 20±0,02g durante 3 minutos.
54 54 FOLHA TAREFA DETERMINE A FINURA DO CIMENTO PORTLAND POR MEIO DA PENEIRA 75µm (n 200)
55 55 DETERMINAÇAO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL (PASTA PADRÃO) NORMA: NBR (1993) MATERIAS/ EQUIPAMENTOS: -Balança com precisão de 0,01g; -Cimento Portland Branco ² 40 (500 ± 0,1g), -Misturador mecânico; -Espátula; -Copo de Becker; -Molde tronco cônico e placa de vidro; -Aparelho de Vicat; -Sonda tetmajer (parte integrante do aparelho de vicat). -Relógio / cronômetro EXECUÇÃO: 1) Zerar o aparelho de Vicat a) Descer a sonda de Tetmajer até a placa de vidro; b) Deixar a haste solta e em repouso, de modo que a sonda fique livremente encostada na placa de vidro; c) Ajustar o indicador do aparelho no zero da escala; d) Subir a haste e fixá-la através do parafuso específico; 2) Preparar pasta padrão; a) Colocar com o auxílio do copo Becker uma quantidade de água na cuba do misturador,medida essa que será determinada por tentativas (0g a 500g varia de acordo com o cimento); b) Adicionar lentamente o cimento; c) Aguardar 30seg.; d) Ligar o misturador na velocidade baixa por 30seg.; e) Desligar o misturador; f) No espaço de 120 seg. : -Nos primeiros 15 seg. raspe com a espátula a cuba e a pá, de modo que toda a pasta fique no fundo da cuba; -Espere 105seg; g) Ligar o misturador na velocidade alta por 60seg.; h) Desligar o misturador.
56 56 3) Com o auxílio da espátula, encher a forma tronco-cônica de uma só vez, de modo a não deixar espaços vazios; 4) Bata suavemente com a espátula na placa de vidro, propiciando assim a saída de pequenas bolhas de ar retida na pasta; 5) Rasar o topo do molde retire o excesso e alise com a espátula a superfície da pasta; 6) Colocar a forma tronco-cônica sobre a base do aparelho de Vicat; 7) Descer a sonda (haste) até a superfície da pasta (centralizar); 8) Aperte o parafuso fixador da haste; 9) Desapertar o parafuso completamente de modo a iniciar a penetração da sonda na pasta, após 30 segundos fixe-o novamente; 10) Efetuar a leitura no indicador RESULTADO: A consistência da pasta é considerada normal quando a sonda parar a uma distância de 5 a 7mm da placa de vidro.caso não se obtenha a consistência, limpe a sonda bem como todo o equipamento e refaça o ensaio com outra quantidade de água. Não é permitido efetuar mais de uma sondagem na mesma pasta. Não é permitido reaproveitar ou corrigir a quantidade de água de uma pasta.
57 57 FOLHA TAREFA DETERMINE A ÁGUA QUE CONFERE À PASTA DE CIMENTO A CONSISTENCIA NORMAL (PASTA PADRÃO)
58 58 DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA NORMA: MB 3434 (JUL/1991) MATERIAIS/EQUIPAMENTOS: -Pasta em consistência normal (pasta padrão); -Espátula; -Molde tronco cônico e placa de vidro; -Aparelho Vicat; -Relógio; EXECUÇÃO: 1) Zerar o aparelho a) Descer a agulha até a placa de vidro; b) Deixar a haste solta e em repouso, de modo que a agulha fique livremente encostada na placa de vidro; c) Ajustar o indicador do aparelho no zero; d) Subir a haste e fixá-la através do parafuso específico; 2) Preparar pasta padrão, observando o instante em que se deu o contato do cimento com a água (anote o horário); 3) Encher e rasar o topo da fora tronco-cônica (que se apóia na placa de vidro) com a pasta padrão, para isso utilize a espátula; 4) Colocar a forma tronco-cônica sobre a base do aparelho de Vicat; 5)Descer a agulha (haste) até a superfície da pasta; 6)Soltar a agulha de Vicat (haste) sobre o molde tronco-cônico, após 30 segundos fixe-a através do parafuso; 7) Efetuar a leitura no indicador; a)o início da pega é constatado no momento em que a agulha estacionar a (4 ±1)mm da placa de vidro (anote o horário); b) Caso não seja constatado o início de pega, levante a haste com a agulha, limpe-a e volte a descê-la até a superfície da pasta de modo que a nova tentativa não se de amenos de 10mm da borda do molde e entre as tentativas anteriores; 8) Após a constatação do início de pega fazer a leitura a cada 10 min. (respeitando os espaçamentos citados); a)o fim do início da pega é constatado quando se der a primeira entre três leituras sucessivas e iguais, superiores a 38,0 mm da placa de vidro (anote o horário);
59 59 b)consideram-se leituras iguais aquelas que diferem entre si no máximo 0,5mm. 9) É proibido o uso da mesma pasta que já foi utilizada para determinar a água de consistência normal; RESULTADOS: O resultado do tempo de inicio de pega é expresso em horas e minutos, com aproximação de 5 minutos, sendo seu valor obtido em uma única determinação. O mesmo se aplica ao resultado do tempo de fim de pega. O tempo de inicio de pega é o intervalo decorrido entre o instante em que se deu o contado do cimento com a água e o instante em que se constatou o inicio da pega. O tempo de fim de pega é o intervalo decorrido entre o instante em que seu o contato do cimento com a água e o instante em que se constatou o fim da pega. A tabela abaixo ilustra as especificações mínimas quanto aos tempos de inicio e fim de pega: TEMPO EM HORAS INICIO DE PEGA FIM DE PEGA CIMENTO CP I CP I-S CP II-Z,F,E CP III CP IV CP VARI
60 60 FOLHA TAREFA DETERMINE OS TEMPOS DE PEGA TEMPO EM HORAS INICIO DE PEGA FIM DE PEGA CIMENTO
61 61 DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE DE LE CHATELIER NORMA: MB 3435 (JUL/1991) MATERIAIS/EQUIPAMENTOS: -Pasta em consistência normal (pasta padrão); -Agulha de Le Chatelier ; -Espátula fina; -Placas de vidro (quadrada com 5cm de lado); -Contrapeso; -Régua milimetrada com divisão de 0,5mm (ou paquímetro); -Forma metálica; -Água; -Óleo mineral e pincel. EXECUÇÃO: 01) Verificar a flexibilidade da agulha (aferição da agulha); a)posicionar a agulha e prende-la no aferidor de agulhas Le Chatelier; b)pendurar uma peso de 300g (6x50g) no local entre a haste e o cilindro de modo a provocar uma abertura entre as hastes na ordem de 15 a 30mm de sua posição inicial; c)caso a agulha apresente uma abertura maior que 30mm, está deverá ser considerada imprópria para o ensaio. 02) Lubrificar duas placas de vidro; 03) Apoiar uma das faces do cilindro sobre a placa lubrificada; 04) Preencher com a pasta padrão o cilindro e rasar o topo,para isso use a espátula; 05) Colocar a outra placa de vidro em cima, de modo que a agulha fique entre as duas placas; 06) Colocar o peso sobre o conjunto (placa,agulha,placa); 07) Moldar seis corpos de prova, sendo três destinados a ao ensaio a quente e os outros três para o ensaio a frio. 08) Efetuar as medidas dos afastamentos iniciais nas extremidades das agulhas, valor esse em milímetros (Li); 09) Cura inicial- após a moldagem os corpos de prova (placa,agulha,placa e contrapeso) devem ser imersos em local com água (forma) durante 20 ± 4h; 10) Cura a frio- terminada a cura inicial, retirar os pesos e as placas de vidro e colocar as agulhas em um tanque com água durante seis dias de maneira que as extremidades das hastes fiquem fora da água;
62 62 11) Após a cura a frio, efetuar as medidas dos afastamentos finais nas extremidades das agulhas, valor esse em milímetros (L2); 12) Cura a quente- terminada a cura inicial, retirar os pesos e as placas de vidro e colocar as agulhas em um recipiente com água de maneira que as extremidades das hastes fiquem fora, procede-se o aquecimento até a ebulição permanecendo assim durante 5h ou mais; a)efetuar as medidas dos afastamentos nas extremidades das agulhas, valor esse em milímetros (L1); b)após três horas de ebulição, sem que ocorra o resfriamento das agulhas, efetuar as medidas dos afastamentos nas extremidades das agulhas, valor esse em milímetros (L3). RESULTADOS: Expansibilidade a frio: EXP= L2 L1 Expansibilidade a quente: EXP= L3- L1 *O resultado da expansibilidade a frio e a quente é a media de três determinações, sendo expresso em milímetros, com aproximação de 0,5mm.
63 63 FOLHA TAREFA DETERMINE A EXPANSIBILIDADE DE LE CHATELIER
64 64 DETERMINAÇÃO DA RESISTENCIA Á COMPRESSÃO NORMA: MB 1 (JUL-1991) MATERIAIS/EQUIPAMENTOS: -Balança com capacidade mínima de 1000g e precisão de 0,1g; -624±0,4g de cimento; -300±0,2g de água; -468±0,3g de areia normal fração fina (#0,15); -468±0,3g de areia normal fração média fina (#0,30); -468±0,3g de areia normal fração média grossa (#0,60); -468±0,3g de areia normal fração grossa (#1,20); -Misturador mecânico; -Moldes cilíndricos,colarinho ou gola e soquete; -Prensa universal; -Régua metálica; -Paquímetro; -Placa de vidro; -Espátula metálica; -Óleo mineral; -Pano limpo e úmido; -Copo de Becker. EXECUÇÃO: 01) Misturar a seco todas as frações de areia; 02) Preparar argamassa padrão; a) Ligar o misturador na velocidade baixa; b) No espaço de 30 seg.,colocar com o auxilio do copo de Becker toda a água na cuba do misturados, bem como adicionar todo o cimento ( anote o horário); c) Não desligue o misturador; d) No espaço de 30 seg., colocar as areias já homogeneizadas; e) Mudar a velocidade do misturador para alta, por 30 seg. f) Desligar o misturador; g) No espaço de 90 seg. faça:
65 65 - Nos primeiros 15 segundos raspe com a espátula a cuba e a pá, de modo que toda a argamassa fique no fundo da cuba. - Espere 75 segundos com a cuba aberta com um pano limpo e úmido; - Retire o pano; h) Ligar o misturador na velocidade alta por 60 segundos; i) Desligar o misturador. 03) Moldagem dos corpos de prova; a) Untar com o óleo a parte interna dos moldes; b) Colocar a argamassa nos moldes com o auxilio da espátula, em quatro camadas ( ¼+¼+¼+¼), promovendo em cada camada 30 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos, para isso use o soquete. c) Rasar todos os topos com o auxilio da régua; d) Identifique-os no topo para posterior reconhecimento; 04) Cura inicial; a) Colocar sobre cada um dos moldes placas de vidro, de modo a proteger os topos; b) Levar todos os moldes com suas respectivas placas à câmara úmida; c) Deverão permanecer ali por um período de 20 a 24 horas; 05) Cura final; a) Desformar os corpos de prova; b) Identifique melhor (marque-os com giz de cera em sua superfície lateral); c) Imergir todos os corpos de prova, separados entre si, em um tanque com água parada e saturada com cal, localizado dentro da câmara úmida; d) Deverão permanecer ali até o instante de seus rompimentos. 06) Capeamento; Durante a cura final, os corpos deverão ser a com uma mistura fundida de enxofre, caulim,pozolanas, quartzo em pó ou outras substancias que não alterem o ensaio, de modo a uniformizar os topos do corpo de prova (faces do cilindro) promovendo uma paralelismo entre os topos. O processo abaixo exige EPI s, tais como luvas de raspas de couro, óculos de segurança, avental e mascara com filtro para gases ácidos. a)retirar os corpos de prova do tanque; b)promover a liquefação do componentes da camada capeadora; c)untar o prato do capeador; d)colocar a mistura liquefeita no prato do capeador, para isso use um cadinho; e)sempre tangenciando a cantoneira do capeador, deslize o corpo de prova em direção ao prato do mesmo; f)espere a solidificação da camada capeadora; g)repita esses procedimentos para a outra face, bem como pra todos os corpos de prova.
66 66 h)colocar todos os corpos de prova novamente no tanque da câmara úmida; 07) Determinação da carga de ruptura. Os corpos de prova capeados deverão ser levados até à prensa universal, de modo a serem ensaiados quanto a resistência dos mesmos à compressão. O prato da prensa deverá estar limpo e o corpo de prova pela prensa deverá ser de 0,20 a 0,30 MPa por segundo. Os corpos de prova poderão ser ensaiados nas seguintes idades: IDADE DE RUPTURA TOLERÂNCIA 24 horas ± 30 minutos 3 dias ± 1 hora 7 dias ± 2 horas 28 dias ± 4 horas 91 dias ± 1 dia Obs: a idade de um corpo de prova é contada a partir do instante que a água entro em contato com o cimento, até o instante atual. RESULTADOS: Idade de dias Corpo de Força Área Tensão Tensão Tensão Desvio Relativo Máx. (%) Prova (kgf) (cm²) (kgf/cm²) (Mpa) Média (Mpa) * ** *** **** ***** ***** ******* Obs: tensão é igual a resistência Onde: *Identificação do corpo de prova. **Força obtida no manômetro (visor) da prensa.
67 67 ***Área da seção do corpo de prova. Área= π x R² ou Área = ****Tensão em kgf/cm² = ***** Tensão em Mpa= ****** Média aritmética das tensões em Mpa. ******* DRM= a maior das diferenças entre a tensão média e cada uma das tensões em Mpa dividido pela tensão média e multiplicado por cem Logo: D.R.M 6% Série aceita. D.R.M > 6% Calcula-se uma nova média, desconsiderando o valor discrepante. Persistindo o fato (DRM>6%), refazer todo o ensaio. Série rejeitada. Comparar a tensão média com os dados extraídos da (NBR 7215) conforme o quadro: CP I S 32 CP II F 32 CP IV 32 CP V ARI Resistência à compressão 1 dia (Mpa) 14 Resistência à compressão 3 dias (Mpa) Resistência à compressão 7 dias (Mpa) Resistência à compressão 28 dias (Mpa)
68 68 FOLHA TAREFA DETERMINE A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
69 69 CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE CIMENTO APLICAÇÃO CP I S -32 CP II F -32 CP IV -32 CP V- ARI Blaine (m²/kg)-nbr Superfície específica determinada através de um aparelho chamado permeabilímetro. Caracteriza a finura, que influi no grau de atividade do cimento Tempo de início de pega (minutos)- NBR Tempo decorrido entre o lançamento de água e o início de endurecimento da pasta de cimento. Indica o tempo disponível para a utilização do produto Tempo de fim de pega (minutos)- NBR Tempo decorrido entre o lançamento de água e o enrijecimento total da pasta de cimento. Finura na peneira #200(%) NBR Massa retida na peneira 200, de malha 0,075mm. Caracteriza a finura do cimento Resistência à compressão 1 dia (Mpa)- NBR Resistência da argamassa Normal de cimento na idade de 1 dia. Resistência à compressão 3 dias (Mpa)- NBR Resistência da argamassa Normal de cimento na idade de 3 dias. Resistência à compressão 7 dias (Mpa)- NBR Resistência da argamassa Normal de cimento na idade de 7 dias. Resistência à compressão 28 dias (Mpa)- NBR 7215 Resistência da argamassa Normal de cimento na idade de 28 dias
70 70 APLICAÇÕES PARA OS DIFERENTES TIPOS DE CIMENTO APLICAÇÃO CP I S-32 CP II-F-32 CP IV-32 CP V-ARI Argamassa de assentamento e revestimento Neutro Ideal Ideal Neutro Argamassa armada Ideal Neutro Não reco- Ideal mendado Concreto magro para passeio e revestimento Neutro Ideal Ideal Não reco- Mendado Concreto simples Ideal Ideal Ideal Ideal Concreto armado com função estrutural Ideal Ideal Ideal Ideal Concreto para desforma rápida, cura por Neutro Não reco- Não reco- Ideal aspersão ou produtos químicos. mendado mendado Concreto para desforma rápida, cura térmica Ideal Neutro Neutro Neutro Concreto com agregados reativos Não recomendado Neutro Ideal Não reco- Mendado Concreto massa Neutro Ideal Ideal Não reco- Mendado Concreto protendido pós-tensionado Ideal Ideal Ideal Ideal Concreto protendido pré-tensionado Ideal Neutro Não reco- Ideal Mendado Elementos pré- moldados, processo de cura Ideal Neutro Neutro Ideal normal Elementos pré-moldados, processo de cura Ideal Ideal Ideal Ideal acelerada Argamassa e concretos para meios agressivos (mar e esgoto) Neutro Neutro Ideal Não reco- Mendado Pavimento de concreto simples ou armado Ideal Ideal Ideal Neutro Pisos industriais de concreto Ideal Neutro Neutro Ideal Solo- cimento Ideal Ideal Ideal Não reco- Mendado
71 71 CONCRETO
72 72 DOSAGEM EXPERIMENTAL DO CONCRETO MÉTODO: ABCP/ACI (COMITÊ 613) ABCP- Associação Brasileira de Cimento Portland ACI- American Concrete Institute PROCEDIMENTO: - Serão fornecidos pelo responsável técnico (projeto estrutural) os seguintes dados: FCK- resistência característica aos 28 dias em Mpa; Abatimento ou Slump- trabalhabilidade e consistência em mm; Classe do cimento-40,32, 25; Amostras suficientes para a execução dos ensaios de areia, brita e cimento Condições da obra- é o desvio padrão sd, que previne de distorções que possam ocorrer devido a problemas de equipamentos e mão de obra, e que podem tomar os seguintes valores: sd=4,0 Mpa (controle rigoroso ou total da qualidade) assistência permanente de tecnologista;todos os materiais medidos em peso; existência de medidor de água preciso;determinação constante e precisa da umidade dos agregados, garantia de uniformidade dos materiais componentes; sd=5,5 Mpa (controle razoável ou parcial da qualidade) assistência permanente de tecnologista;cimento medidos em peso e agregados em volume;existência de medidor de água; determinação da umidade dos agregados;correção da quantidade de água em função da umidade. sd=7,0 Mpa (controle regular ou deficiente da qualidade) cimento medidos em peso e agregados em volume,existência de medidor de água sem muito precisão;umidade dos agregados é estimada; correção da quantidade de água pode ou não ser feita em função da umidade estimada. Dimensões estruturais encontradas na obra: d=menor distancia entre as faces das formas em mm;
73 73 e=menor distancia entre as barras da armadura em mm; h=menor espessura das lajes em mm. EXECUÇÃO: - Cálculo da dimensão máxima do agregado graúdo: Adotaremos a dimensão máxima do agregado como sendo a menor e mais próxima que o menor dos três valores encontrados, para isso utilizamos o quadro abaixo: BRITA 0 9,5 mm BRITA 1 19,0mm BRITA 2 25,0mm BRITA 3 38,0mm BRITA 4 64,0mm Cálculo da resistência da dosagem Fcj: Fcj = Fck + 1,65 x sd (Mpa) Cálculo do fator água cimento Fa/c:
74 74 *Gráfico completo após esta execução - Calculo da quantidade de água Qagua, para o slump dado: Consumo de água aproximado (litros/m³ de concreto) Abatimento do tronco de Dimensão Máximo (mm) Característica cone mm 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 40 a litros 195 litros 190 litros 185 litros 180 litros 60 a litros 200 litros 195 litros 190 litros 185 litros 80 a litros 205 litros 200 litros 195 litros 190 litros Cálculo da quantidade de cimento Qcimento: Logo:
75 75 Cálculo do volume de brita Vb: Volume compactado seco de agregado graúdo (m³ de brita/m³ de concreto) -Cálculo da quantidade de brita : -Cálculo do volume de areia : -Cálculo da quantidade de areia : -Cálculo de teor de água na areia :
76 76 - Cálculo de água absorvida pela brita : - Cálculo da proporção de brita Proporcionamento de britas Britas utilizadas B0 e B1 B1 e B2 B2 e B3 B3 e B4 Proporção 30% B0 e 70% B1 50% B1 e 50% B2 50% B2 e 50% B3 50% B3 e 50% B4 -Resumo do traço seco para 1m³ de concreto: Máteriais Cimento Massa (kg) Areia Brita (a) Brita (b) Água -Resumo do traço em volume para 1 m³ de concreto: Máteriais Cimento Volume (litros) Areia Brita (a) Brita (b) Água
77 77 Consumo de água aproximado (litros/m³ )
78 78 Abatimento do tronco de cone mm Dimensão Máximo (mm) Característica 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 40 a litros 195 litros 190 litros 185 litros 180 litros 60 a litros 200 litros 195 litros 190 litros 185 litros 80 a litros 205 litros 200 litros 195 litros 190 litros Volume compactado seco de agregado graúdo m³ de concreto Proporcionamento de britas Britas utilizadas B0 e B1 B1 e B2 B2 e B3 B3 e B4 Proporção 30% B0 e 70% B1 50% B1 e 50% B2 50% B2 e 50% B3 50% B3 e 50% B4
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