PREFEITURA DO RECIFE ME-3
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- Nelson Figueiroa Tavares
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1 ME-3 MÉTODOS DE ENSAIO GRÃOS DE PEDREGULHO RETIDOS NA PENEIRA DE 4,8 MM DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA, DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1
2 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO S E NORMAS COMPLEMENTARES APARELHAGEM EXECUÇÃO DO ENSAIO RESULTADOS...7 2
3 1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio adotado pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife, tem por base a norma NBR 6458 de Outubro/84 da ABNT. 2. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento para determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água dos grãos de pedregulhos retidos na peneira de 4,8 mm, através da realização de pelo menos dois ensaios, sendo que a massa específica aparente dos grãos inclui seus vazios permeáveis e impermeáveis e exclui os vazios entre os grãos, já a massa específica dos grãos inclui os vazios impermeáveis e exclui os vazios permeáveis e os vazios entre os grãos. Prescreve, ainda, o procedimento para o cálculo da massa específica dos grãos de solos contendo frações passadas e retidas na peneira de 4,8 mm. 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação deste método é necessário consultar: ME-1 - Método de Ensaio - Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização, da PCR; NBR-NM-ISO 2395:97 Peneiras de Ensaio e Ensaio de Peneiramento Vocabulário; NBR-NM-ISO :97 Peneiras de Ensaio Requisitos Técnicos e Verificação Parte 1 Peneiras de Ensaio com Tela de Tecido Metálico; NBR-NM-ISO :97 Peneiras de Ensaio Requisitos Técnicos e Verificação Parte 2 Peneiras de Ensaio com Chapa Metálica Perfurada. 3
4 4. APARELHAGEM A aparelhagem ou dispositivo com o qual se executa o ensaio é a que se segue: a) Repartidor de amostras; b) Peneira de 4,8 mm de acordo com as normas NBR-NM-ISO 2395:97, NBR-NM-ISSO :97 e NBR-NM-ISO :97; c) Cesto de tela de arame com abertura de malha de cerca de 3 mm, de forma e tamanho convenientes para conter o material a ensaiar; d) Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg, 5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 g, 0,5 g e 1 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis, dotadas de dispositivo que permita fazer pesagem hidrostática; e) Recipiente com dimensões adequadas para completa imersão do cesto de tela; f) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 C; g) Termômetro graduado em 0,1 C, de 0 a 50 C; h) Tecido absorvente. 5. EXECUÇÃO DO ENSAIO Na preparação da amostra para o ensaio, tomar a metade da quantidade da amostra, preparada de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR-6457 da ABNT. A quantidade restante é utilizada para o segundo ensaio. 4
5 Lavar a amostra na peneira de 4,8 mm, a fim de retirar o material fino ainda aderente e, em seguida, imergir em água destilada, à temperatura ambiente durante 24 h. Decorrido este prazo, retirar a amostra da água e enxugá-la com o tecido absorvente ligeiramente umedecido, de forma a remover somente a água superficial, ficando os grãos com o aspecto característico de material saturado. Os grãos de maiores dimensões podem ser enxutos separadamente. Evitar durante o enxugamento, que se evapore a água absorvida. Determinar, com as resoluções indicadas no Quadro 1, a massa da amostra saturada e superficialmente seca, e anotar como Mh. Quadro 1 Determinação da massa da amostra Colocar a amostra saturada no cesto de tela e determinar, com a resolução indicada no Quadro 1, a sua massa quando totalmente imersa em água destilada e anotar como Mi. Notar que o valor de Mi exclui a tara do cesto de tela totalmente imerso em água destilada, à temperatura do ensaio. Determinar, logo a seguir, com resolução de 0,1 C, a temperatura T da água de 5
6 imersão. Secar em estufa à temperatura de 105 a 110 C, até constância de massa, e determinar, com a resolução indicada no Quadro 1 a sua massa seca, e anotar como Ms. Calcular: onde: Di = massa específica dos grãos, em g/cm³; D = massa específica aparente dos grãos, em g/cm³; S = absorção de água, em porcentagem da massa de material seco; Ms = massa da amostra seca; Mh = massa da amostra saturada, superficialmente seca; Mi = massa da amostra totalmente imersa em água destilada; δt = massa específica da água à temperatura T do ensaio, obtida no Quadro 2. A massa específica dos grãos de solos contendo frações passada e retida na peneira de 4,8 mm deve ser calculada utilizando a expressão: 6
7 onde: G = massa específica dos grãos do solo contendo frações passada e retida na peneira de 4,8 mm, em g/cm³; δ = massa específica dos grãos de solo que passam na peneira de 4,8 mm, determinada de acordo com o Método de Ensaio - ME-2, da PCR, correspondente a norma NBR 6508 da ABNT, em g/cm³; Di = massa específica dos grãos de pedregulho retidos na peneira de 4,8 mm, em g/cm³; M1 = porcentagem em massa, da fração da amostra que passa na peneira de 4,8 mm; M2 = porcentagem em massa, da fração da amostra retida na peneira de 4,8 mm. 6. RESULTADOS a) Considerar os ensaios satisfatórios quando os seus resultados não diferirem de mais que 0,02 g/cm³. Este critério é válido tanto para a determinação de Di como de D. b) Os resultados finais, médias obtidas de pelo menos dois ensaios, considerados satisfatórios conforme alínea a, devem ser expressos com três algarismos significativos para Di e D, em g/cm³, e com o número de algarismos significativos compatível para S, em porcentagem. c) O valor de G deve ser expresso com três algarismos significativos, em g/cm³. 7
8 Quadro 2 Massa específica da água, em g/cm3 entre 0 C e 40 C 8
9 Quadro 2 (continuação) Massa específica da água, em g/cm3 entre 0 C e 40 C 9
10 10
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