VDCCA CARTILHA DE ORIENTAÇÃO PARA A ERRADICAÇÃO DO FENÔMENO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE
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- Victor Gabriel Teves Leveck
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1 CMDCA - Campinas CONSELHO MUNCPAL DE DRETOS DA CRANÇA E DO ADOLESCENTE DE CAMPNAS CARTLHA DE ORENTAÇÃO PARA A ERRADCAÇÃO DO FENÔMENO DA VOLÊNCA DOMÉSTCA CONTRA CRANÇA E ADOLESCENTE VDCCA Comissão de Combate à Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes/Quebrando o Silêncio Rua Ferreira Penteado, 1331 Cambuí - Campinas - SP Telefone: Fax: cmdcacampinas@hotmail.com CÂMARA MUNCPAL DE CAMPNAS COMSSÃO DE DEFESA DOS DRETOS DA CRANÇA E DO ADOLESCENTE COMSSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE CONSELHO MUNCPAL DE DRETOS DA CRANÇA E DO ADOLESCENTE DE CAMPNAS CMDCA COMSSAO DE VDCCA
2 MATERAL ELABORADO PELA COMSSÃO DE COMBATE À VOLÊNCA DOMÉSTCA CONTRA CRANÇAS E ADOLESCENTES DO CMDCA - CAMPNAS/SP Projeto Gráfico: Marilia Cotomacci Maurício Squarisi lustrações MAURÍCO SQUARS Campinas,SP - março 2005 ÍNDCE 1. NTRODUÇÃO 2. DEVER DE TODOS 3. VAMOS COMEÇAR FALANDO DE VOLÊNCA DOMÉSTCA 4. COMO DENTFCAR A VDCCA 5. MARCAS VSÍVES QUE A VDCCA PODE DEXAR 6. O QUE FAZER 7. BBLOGRAFA 1
3 1. NTRODUÇÃO Um fator importante desta violência é que as Crianças vitimizadas, podem tornar-se adultos que vitimizarão seus filhos. A Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes - VDCCA, praticada por pais, responsáveis ou outros parentes, denominada Violência Doméstica é muito comum na maior parte do mundo, inclusive no Brasil e vem preocupando e mobilizando profissionais de diversas áreas e a sociedade em geral. O que caracteriza a Violência Doméstica é o abuso do poder do mais forte - o adulto, contra o mais fraco - a Criança. 2 Uma criança que devido à Violência Doméstica necessite de atendimento hospitalar, normalmente foi vítima de violências menos severas sem que a comunidade denunciasse, ou seja, a escola, o centro de saúde, a igreja e a vizinhança. A omissão em não denunciar os casos de Violência Doméstica contra as Crianças e Adolescentes, pode ocasionar seqüelas físicas e emocionais para o resto da vida e a própria morte. 3
4 2. DEVER DE TODOS É dever de todos, denunciar qualquer tipo de VDCCA, conforme determina a Constituição Federal no seu artigo 227 4º e o ECA no seu artigo 4º, prevendo punição não só para os que praticam a violência como também para os que se omitem em denunciá-la. EXSTEM 4 TPOS DE VOLÊNCA DOMÉSTCA RECONHECDOS Bater, beliscar, espancar, puxar orelhas e cabelos,ou seja, tudo que vai desde um tapa até o espancamento, deixando ou não marcas evidentes,chegando ou não a fatalidade da morte, são formas de VOLÊNCA FÍSCA. 3. VAMOS COMEÇAR FALANDO DE VOLÊNCA DOMÉSTCA Ameaçar, amedrontar, gritar, acusar, xingar, zombar, criticar, humilhar, discriminar ou exigir demais de uma criança, são formas de VOLÊNCA PSCOLÓGCA A Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescente inclui toda ação ou omissão praticada por seus pais, parentes ou responsáveis, causando-lhes algum tipo de dano. Essa forma de violência representa um abuso do poder do adulto em relação à Criança e ou Adolescente, que ao invés de protegê-los, coloca-os em risco 4 5
5 Falar obsenidades, expor a Criança à materiais pornográficos (fotos, revistas e filmes) esfregar-se, tocar ou manipular partes intimas com o objetivo do prazer, forçar a criança a praticar atos pornográficos, usar o Adolescente/Criança para obter prazer sexual, manter relação sexual com ou sem penetração, com ou sem violência são formas de VOLÊNCA SEXUAL. 4. COMO DENTFCAR A VOLÊNCA DOMÉSTCA CONTRA A CRANÇA E O ADOLESCENTE São vários os indícios que as Crianças e Adolescentes vítimas de Violência Doméstica podem apresntar. Obviamente, cada pessoa reage de modo particular e não existe um comportamento isolado que possa confirmar a ocorrência de Violência Doméstica. Descuidar em relação à alimentação, à saúde, à vida escolar, vestuário, higiene, não provendo as necessidades básicas materiais e emocionais, deixar de supervisonar as atividades de maneira a prevenir riscos são são formas de NEGLGÊNCA. 6 7
6 TPOS DE VOLÊNCA VOLÊNCA FÍSCA NDCADORES FÍSCOS NA VÍTMA Presença de lesões no corpo,tais como: queimaduras, feridas, cortes, mordidas, cortes, vergões,fraturas que não condizem com a causa atribuída. Ocultação de lesões antigas e não explicadas. CARACTERÍSTCAS DA FAMÍLA Oculta e justifica as lesões da criança de modo não convicente ou contraditório; geralmente considera a Criança má e desobediente; pode existir abuso de álcool ou drogas; as expectativas sobre as Crianças são excessivamente idealizadas;defende uma disciplina severa;normalmente tem antecedentes de Violência Doméstica na família. COMPORTAMENTO DA VÍTMA Muito agressivo, apático,temeroso, hiperativo ou depressivo, tendências auto-destrutivas e ao isolamento, baixo auto-estima, tristeza, medo exessivo dos pais, relato de causas pouco prováveis às lesões fugas de casa, problemas de aprendizado, faltas freqüentes na escola. 8 ;. 9
7 NEGLGÊNCA NDCADORES FÍSCOS NA VÍTMA O desenvolvimento da Criança é abaixo do esperado; problemas físicos e necessidades não atendidas; doenças reincidentes ou não tratadas; desnutrição; desidratação e falta de higiene;fadiga; vestimenta inadequada ao clima. COMPORTAMENTO DA VÍTMA Comportamento calmo demais ou agitado;faltas e atrasos constantes à escola e ao atendimento médico; comportamentos imaturos ou depressivos. CARACTERÍSTCAS DA FAMÍLA É apática e passiva, parecendo não se importar com a situação da criança; descuidada com a higiene, não demonstrando preocupação com as necessidades da criança. 10 VOLÊNCA SEXUAL NDCADORES FÍSCOS NA VÍTMA Dor ou inchaço na área genital ou anal. Secreções na vagina ou no pênis; infecções urinárias; doenças sexualmente transmissíveis; comprometimento no controle das fezes e urina; dificuldades e doenças emocionais COMPORTAMENTO DA VÍTMA Apresenta comportamento sexual inadequado à idade; fugas de casa; não confia em adultos; brincadeiras sexuais agressivas; vergonha excessiva; idéias ou tentativas de suicídio; auto-flagelação;depressão; sentimento de culpa; baixa auto-estima. CARACTERÍSTCAS DA FAMÍLA Evita contatos da Criança com a comunidade, Principalmente da escola como espaço de socialização; é muito possessiva; acusa a Criança de promíscua, sedutora e de ter atividade sexual fora de casa; crê que o contato sexual é a forma de amor familiar. Oculta o abuso sexual e alega outro agressor para 11 proteger a família
8 VOLÊNCA PSCOLÓGCA NDCADORES FÍSCOS NA VÍTMA Comportamentos imaturos; distúrbios do sono e dificuldades na fala; faz xixi na cama; problemas de saúde como obesidade, falta de apetite, alergias, bronquite, asma. CARACTERÍSTCAS DA FAMÍLA Demostra expectativas irreais sobre a Criança; rejeita; aterroriza; despreza; deprecia; descreve a criança como maldosa ou diferente das demais; exige demais. COMPORTAMENTO DA VÍTMA Comportamentos tímidos, agressivos, destrutivos e auto-destrutivos; baixa auto-estima; isolamento ; depressão; idéia e tentativa de suicídio; insegurança
9 5. MARCAS VSÍVES QUE A VDCCA PODE DEXAR Um sinal ou sintoma são motivos de alarme. Um conjunto de sinais e sintomas indica a ocorrência de Violência Doméstica. Raramente uma prova se apresenta sozinha. Para isso, temos que estar atentos e vigilantes para sinais de Violência Doméstica: Eles indicam que é necessário agir rápido. Suspeitando de violência física, atenção para algumas marcas de queimaduras e objetos: CGARRO MORDDAS CNTO GARFOS 14 FVELA FERRODE PASSAR VARA/CHCOTE PÉS 15 FACA FO ENRROLADO MÃOS/DEDOS LÂMPADAS
10 6. O QUE FAZER Notifique ou denuncie ao Conselho Tutelar e exija providências imediatas. Procure Ajuda caso voce reconheça que comete VDCCA. Conselho Tutelar Região Noroeste/Sudoeste Região Norte/Sul/Leste Av. Francisco Glicério º andar - Centro - Campinas/SP Fone (19) e Centros de Defesa: CRAM - Centro Regional de Maus Tratos na nfância Rua Suzely Norma Bove V. Brandina - Campinas/SP Fone(019) CEDECA - Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Rua General Câmara Centro - Campinas/SP FONE (019) DDM - Delegacia da Mulher Av. Gov. Pedro de Toledo Bonfim - Campinas/SP Fone (019) E Em caso de danos físicos providencie Boletim de Ocorrência pois, quando necessário, só assim será possível o exame de corpo delito BBLOGRAFA Prefeitura Municipal Rio de Janeiro, Cartilha PROTEGENDO NOSSSAS CRANÇAS E ADOLESCENTES Rio de Janeiro - RJ Azevedo. M. A. Guerra.V.N.A. A SÍNDROME DO PEQUENO PODER glu - São Paulo Azevedo. M. A. Guerra.V.N.A. COM LCENÇA, VAMOS À LUTA Guia de Bolso Telelacri - glu - São Paulo ABRAPA - Maus Tratos contra a Criança e Adolescente. Proteção e Prevenção. Guia de orientação para profissionais de saúde. Autores & Agentes Associados - Petrópolis Ministério da Saúde ESTATUTO DA CRANÇA E DO ADOLESCENTE Brasília DESLANDES. S. F. PREVENR A VOLÊNCA: UM DESAFO PARA PROFSSONAS DE SAÚDE FOCRUZ/ENSP/CLAVEZ - Rio de Janeiro
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