Violência contra a Pessoa Idosa. Sandra Regina Gomes Fonoaudióloga e Gerontóloga sandra@longevida.com.br

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1 Violência contra a Pessoa Idosa Sandra Regina Gomes Fonoaudióloga e Gerontóloga sandra@longevida.com.br

2 Violência contra as pessoas idosas: FOTOGRAFIA: THINKSTOCK problema sério e invisível

3 Síntese de Indicadores Sociais 26,1 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais 13% da população do país Nos últimos 50 anos a esperança de vida ao nascer do brasileiro subiu de 48 anos para 74 anos e 29 dias No mesmo período, o número de filhos por mulher diminuiu de 6,3 para 1,9 A maior parte da população idosa é composta por mulheres (55,7%), está em áreas urbanas (84,1%) Perto de 3,4 milhões de pessoas idosas (14,4%) vivem sozinhos. IBGE/12ePNAD/13

4 Mais Dados 85% dos idosos brasileiros são ativos 6% são idosos dependentes 27% das famílias brasileiras tem pelo menos um idoso 53% das famílias brasileiras são mantidas por idosos IBGE/ PNAD/ 2012

5 Tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre as mais diversas formas de violências que as pessoas idosas sofrem em seus lares, nas instituições ou nos espaços públicos.

6 Rede Internacional de Prevenção contra os Maus-tratos com Idosos (INPEA) Define violência contra a pessoa idosa como uma ação única ou repetida, ou ainda ausência de uma ação devida, que causa sofrimento ou angústia e que ocorre em uma relação em que haja expectativa de confiança.

7 Violência e maus-tratos contra a pessoa idosa Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei. Estatuto do Idoso, Lei nº , Art.4º

8 Disque 100 Coordenado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos Fonte: Balanço Semestral do Disque Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos Brasília 2015

9 As violências podem ser visíveis e invisíveis Violências visíveis: são aquelas que levam a morte ou provocam lesões e traumas: Acidentes de trânsito Quedas Homicídios Suicídios Violências invisíveis: são aquelas que ocorrem sem machucar o corpo, mas provocam sofrimento, desesperança, depressão e medo.

10 Classificação reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Abusos físicos: costumam ocorrer no seio da família, assim como nas ruas, nas instituições e em outros lugares, levando a lesões e traumas. O agressor faz uso da força física para ferir, provocar dor, incapacitar e em alguns casos, pode levar a morte. Abusos psicológicos: são todas as formas de menosprezo, de desprezo e de discriminação que provocam sofrimento mental, por meio de agressões verbais ou gestuais, que tem como objetivo maior humilhar a pessoa idosa.

11 Abandono: é uma das formas mais perversas de violência contra a pessoa idosa. É a ausência dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção. Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados aos idosos, por parte dos familiares e das instituições. Abusos financeiros: é a exploração imprópria ou ilegal dos bens e recursos financeiros das pessoas idosas. Esse tipo de violência ocorre com mais frequência no âmbito familiar. Autonegligência: ocorre quando a pessoa idosa coloca em risco a sua própria vida, pela recusa de prover o autocuidado.

12 Denúncias de Violações Fonte: Balanço Semestral do Disque Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos Brasília 2015

13 Quem são os agredidos?

14 Perfil da Vítima Fonte: Balanço Semestral do Disque Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos Brasília 2015

15 Perfil e Encaminhamentos

16 Recorte Geral de Violações por Estados

17 Mitos e preconceitos existentes contra as pessoas idosas A violência é um obstáculo para a qualidade de vida dos indivíduos que envelhecem

18 Quem são os agressores? Longevida - capacitação em Gerontologia

19 Maria Cecília Minayo Fundação Oswaldo Cruz Geralmente o agressor é um familiar: vive na mesma casa que a vítima; na sua maioria são filhos e netos; depende do idoso ou o idoso depende dele; é usuário de álcool e drogas; tem vínculos afetivos frouxos e pouco comunicativos com o idoso; vive socialmente isolado e assim mantém o idoso; sofre de depressão ou transtorno mental.

20 Sinais da violência sofrida pela pessoa idosa Atenção à aparência do idoso O fato do idoso procurar seguidamente seus cuidados para o mesmo diagnóstico Repetidas ausências às consultas agendadas Sinais físicos suspeitos Explicações improváveis dos familiares

21 Idosos que vivem sozinhos podem se sentir mais vulneráveis a crimes como furto e agressões. A maioria dos abusos são cometidos por membros da família ou acompanhantes formais. Maus tratos contra idosos ocorrem em famílias de todos os níveis econômicos. Em todas as culturas, o idoso não denuncia. Idosos que vivem com a família tem maior predisposição de sofrerem maus-tratos. (Envelhecimento Ativo: uma politica de saúde)

22 Mas por que tem aumentado a violência contra idosos? Convívio conflituoso entre as gerações Transformações sociais e econômicas Não fazer mais parte do sistema produtivo Serem vistos como estorvo Apartados socialmente

23 Mudança no perfil familiar Mudança na estratégia do cuidado As mulheres tinham a incumbência do cuidado da família Hoje a mulher se inseriu no mercado de trabalho, é provedora O tamanho das famílias diminuiu Surgiram novos arranjos familiares

24 CUIDANDO DE QUEM CUIDA Cuidar de si mesmo Prestar atenção nos sinais de ALERTA Pedir ajuda a outras pessoas Procurar serviços próximos Planejar o tempo, com pequenas pausas Saber como enfrentar seus sentimentos negativos e controlar o estresse Peça ajuda quando se sentir estressado Valorize os aspectos positivos do seu empenho

25 Case Analisar a percepção de violência pelo idoso morador de Juazeiro (BA) e como ele reage diante da situação Maria Luiza Barros Fernandes Bezerra, Edinete Maria Rosa Revista Geriatria & Gerontologia Volume 8, número 1, Jan/Fev/Mar idosos (9 mulheres e 1 homem) - Faixa etária: 64 a 84 anos - Sem déficit cognitivo, com indícios de violência - Resultados: a) Frequência das formas de violência: 90% psicológicas, 100% negligência, 50% financeira, 30% abandono e 40% física; b) Sofrem violência intrafamiliar diariamente; c) Sentimentos presentes: falta de respeito, solidão, tristeza e preocupação; d) Referem falta de carinho, amor e cuidado na família; e) Reagem de forma tímida, temerosa e fragilizada em situações de violência; f) Sentem medo e insegurança; g) Apresentam manifestação patológica; h) Procuram o apoio de amigos e familiares; i) Apoio religioso a espiritualidade um forte indicador de resiliência e superação; j) Falta de conhecimento da legislação, em especial do Estatuto do Idoso.

26 Conclusão do Case Campanhas de educação para a população idosa e comunidade, a respeito do Estatuto do Idoso e de outras políticas de direito; Incentivar que façam as denúncias; Incentivar que participem de grupos de convivência de idosos; Capacitação dos profissionais de saúde; Articulação de uma rede de apoio aos idosos; Formar parcerias para o combate à violência.

27 MARCOS LEGAIS Lei Orgânica da Assistência Social LOAS Lei Federal n , de 07 de dezembro de Política Nacional do Idoso Lei Federal n , de 04 de janeiro de Política Nacional de Prevenção a Morbimortalidade por Acidentes e Violência Portaria n.737/gm de Estatuto do Idoso Lei n , de 01 de outubro de Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa de Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Portaria n de 19 de outubro de II Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa de Programa Nacional de Direitos Humanos Decreto n de 21 de dezembro de Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo - Decreto nº 8.114, de 30 de setembro de Manual de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa Brasília, 2014

28 Sandra Regina Gomes (11) (11) " O potencial dos idosos constitui sólida base para o desenvolvimento futuro. Permite à sociedade recorrer cada vez mais as competências, as experiências e a sabedoria dos idosos, não só para tomar a iniciativa de sua própria melhoria, mas também para participar ativamente de toda sociedade. Artigo 10 - Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento - ONU

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