AVALIAÇÃO DO CUSTO DA UTILIZAÇÃO DE EARLAGE EM UM REBANHO BOVINO LEITEIRO NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG RESUMO

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1 26 AVALIAÇÃO DO CUSTO DA UTILIZAÇÃO DE EARLAGE EM UM REBANHO BOVINO LEITEIRO NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG Fabiana Pereira de Castro* Claudio Henrique Gonçalves Barbosa * Maria Alice de Sene Moreira*** Juliana Januzi Roquette **** RESUMO O Brasil é um dos mais relevantes produtores de leite do mundo, portanto o acompanhamento dos valores gastos com a dieta das vacas em lactação torna-se necessário, pois representam o maior custo de produção da atividade leiteira. Os custos da porção concentrada da dieta somado aos custos da porção volumosa da dieta podem representar até 45% da renda bruta do leite, mediante isso com a finalidade de auxiliar o produtor, a melhorar a eficiência econômica da propriedade, novas técnicas ligadas a produção e conservação dos alimentos para os animais em produção são constantemente avaliadas. Uma dessas técnicas em estudo é a silagem de grão de milho úmida com palha e sabugo, denominada Earlage, a qual possui poucos relatos de utilização por produtores rurais acompanhados na íntegra, para avaliação prática do custo de seu uso. Com isso o objetivo do presente estudo foi avaliar o custo da utilização de Earlage em uma fazenda produtora de leite na região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Na avaliação realizada foram balanceadas dietas com a utilização de Earlage e sem a utilização do Earlage, durante os meses de julho a novembro de No balanceamento das dietas foram utilizados os indicadores nutricionais denominados proteína bruta, nutrientes digestíveis totais e fibra em detergente neutro. Foi possível observar que a utilização do Earlage onerou o custo com alimentação das vacas em lactação, mas sua produção possibilitou outros possíveis ganhos que não foram contabilizados nessa pesquisa, como a boa cobertura do solo após a colheita. Palavras-chave: Dieta. Silagem. Custo de produção. ABSTRACT Brazil is one of the world's largest producers of dairy cattle and livestock, our municipality concentrates large milk basins, the cost of quality food causes studies to be carried out in depth, thus creating new techniques and forms of food. The alternatives of silages with different grain inclusions generate logistic and nutritional Graduanda do Curso de Engenharia Agronômica pela Faculdade Cidade de Coromandel., Av Adolfo Timóteo da Silva 433 Brasil Novo , fabianacastro1@yahoo.com.br. **Mestre em Saúde Animal com foco em Patologia Animal. Doutorando em Ciências Animais. Professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Cidade de Coromandel-FCC. claudiohgb.vet@gmail.com ***Mestranda em Sanidade dos Animais dos Trópicos pela Universidade de Uberaba, Especialista em Docência do Ensino Superior Universidade Cândido Mendes, Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Fiscal Agropecuário Estadual. Docente na FCC. malicesene@hotmail.com ****Graduada em Medicina Veterinária. Docente no Curso de Engenharia Agronômica na Faculdade Cidade de Coromandel. jujanuzi@hotmail.com

2 27 benefits, of animal product quality and economics that need to be better sized by the researches in progress, one of the ways to look at cost benefit is to study some ways of silage, more viable to the producer and with appropriate nutritional benefits to the animal, some techniques have been developed, such as wet grain silage, this technique allows agronomic and nutritional advantages for the production, and more adequate than dry grain silage, to select specific hybrids for this, bringing greater nutritional gain to the animal and a better cost benefit to the producer, bringing Keywords: Diet. Silage. Production cost. 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no ranking dos países maiores produtores de leite até julho de 2016, o Brasil ocupava a sexta colocação. Apesar dessa boa colocação, a atividade leiteira é conduzida de forma primária por muitos produtores, que não realizam controles básicos como a escrituração zootécnica e o acompanhamento dos custos de produção (SANTOS; MORAES; NUSSIO, 2017). Com essas informações é possível deduzir o grande potencial produtivo do Brasil em relação à atividade leiteira e como ela precisa ser melhor trabalhada. Os trabalhos voltados para a melhoria do potencial produtivo do Brasil em relação aos produtores de leite devem se iniciar com medidas técnicas e econômicas que promovam a sustentabilidade da produção. Atualmente, essas medidas são implantadas em muitas fazendas pelos consultores do Educampo (SANTOS; MORAES; NUSSIO, 2017), que trabalham a eficiência do uso do capital empatado na atividade, a otimização do uso do concentrado e da mão de obra, o equilíbrio dos custos fixos e variáveis, a produção por vaca em lactação, o custo de produção da dieta total, o custo total da atividade leiteira, entre outros. Entre os trabalhos realizados por esses consultores, a otimização do uso do concentrado configura-se como um importante item, uma vez que Gomes (2012) comenta que após pesquisa realizada por Nacif (2008), em uma central de cooperativas de produtores de leite em Minas Gerais, foi verificado que os gastos com concentrado devem representar no máximo 30% da renda bruta do leite. O estudo apontou a utilização do gasto com concentrado se faz um indicador para avaliar o desempenho da atividade leiteira, utilizando o mesmo como Benchmark (ponto de referência). Esse concentrado utilizado para os bovinos leiteiros pode ser

3 28 produzido na fazenda, sendo essa uma das alternativas que reduzem o custo de produção, pois os produtores conseguem economizar na compra dos insumos utilizados e eliminar a margem estabelecida pela indústria. É possível também realizar o cálculo do custo desse concentrado e para isso deverão ser contabilizados todos os componentes que serão misturados, como o milho, a soja e o núcleo mineral, assim como o custo com a mão de obra para preparo do concentrado. Também deve ser considerada a energia gasta com o misturador de ração, ou o diesel do trator com vagão forrageiro, o custo com armazenagem dos insumos ou da mistura pronta e a depreciação dos maquinários e estrutura utilizada. O concentrado em questão representa uma das porções da dieta total das vacas em lactação e a porção volumosa representa o restante. A chamada fração de volumosos da dieta é representada em muitas rações pela silagem de milho e por pastagem. Já a fração concentrada da ração é frequentemente composta por farelo de milho, farelo de soja e núcleo mineral, sendo o milho a principal fonte energética da fração concentrada e a soja a principal fonte proteica da mesma (GONCALVES; BORGES; FERREIRA, 2009). Na formulação desse concentrado ou mesmo da dieta total são utilizados indicadores nutricionais que irão orientar no balanceamento quanto a porções adequadas de energia, de proteína bruta e de fibra, expressos respectivamente pelos indicadores: nutrientes digeríveis totais (NDT), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN). Esses balanceamentos são feitos, na maioria das vezes, por tentativa e erro até que o limite indicado pelas tabelas nutricionais possa ser atingido (GONCALVES; BORGES; FERREIRA, 2009). Essas tentativas são realizadas incluindo os alimentos disponíveis para a dieta, nos programas específicos para o balanceamento, como por exemplo, a casquinha de soja, a polpa cítrica, o farelo de milho, o farelo de soja, o caroço de algodão, a ureia, silagem de grão de milho úmido com palha e sabugo (Earlage). Estes alimentos possuem características importantes que precisam ser conhecidas para utilização nas proporções adequadas. A casquinha de soja pode substituir ingredientes energéticos ou volumosos na alimentação do rebanho, além de auxiliar na degradação da fibra da forragem; o farelo de soja é fonte proteica usada para ração de vacas leiteiras e seus valores de proteína bruta variam entre 44% a 48%; a ureia é um composto nitrogenado não protéico (NNP), utilizado como alternativa econômica para reduzir o custo com proteína da dieta; o caroço de

4 29 algodão apresenta lenta digestibilidade e pode substituir em parte o alimento volumoso e o alimento concentrado; a silagem de milho é amplamente utilizada pelos produtores de leite e compõe em várias propriedade a principal fonte de volume das dietas (GONCALVES; BORGES; FERREIRA, 2009). Todavia, a aquisição desses alimentos que podem compor a dieta das vacas em lactação impacta significativamente nos custos de produção de leite. Devido a isso os produtores buscam constantemente alimentos alternativos que possibilitem a eles obter a máxima produção e a redução do custo com o concentrado e consequentemente com a dieta total do rebanho. Esses alimentos alternativos ou alternativas nutricionais serão selecionados pelos produtores quando for economicamente pertinente à sua utilização, desde que possam cumprir perfeitamente a função de um componente da ração, em um balanceamento nutricional realizado por profissionais especializados, como os Zootecnistas, Médicos Veterinários e Agrônomos. Como exemplo, a silagem de sorgo poderá substituir a silagem de milho (GONCALVES; BORGES; FERREIRA, 2009), assim como a silagem tipo Earlage poderá substituir o farelo de milho (GOBETTI et al., 2013; LARDY et al., 2010). Como foi dito anteriormente a silagem de sorgo é uma alternativa para a silagem de milho, sendo que a opção pela silagem de sorgo devido a parâmetros econômicos faz-se em regiões em que a pluviosidade inviabiliza o cultivo de milho na safra ou na safrinha. Na sequência, foi exemplificado que o farelo de milho pode ser substituído por Earlage, sendo que esta silagem poderá ser selecionada devido ao custo. Características do Earlage que influenciam nesse custo é a facilidade de estocagem, principalmente em trincheiras, o que facilita e desonera o processo de estocagem, além de auxiliar na melhor conservação do milho, o qual não precisará passar por processos para expurgar pragas e nem o controle de ardência dos grãos (GONCALVES; BORGES; FERREIRA, 2009). Com isso, torna-se relevante conhecer o processo de produção dessa alternativa nutricional para o milho grão, que é o Earlage que se inicia com a colheita da espiga do milho inteira, com palha e sabugo, e algumas vezes parte do caule (dependendo do maquinário utilizado na colheita). O material é espalhado no silo tipo trincheira e passa pela compactação e vedação com lona, assim como na silagem de milho convencional (LARDY et al., 2010). Essa técnica descrita anteriormente assemelha-se com a produção de silagem de milho convencional e,

5 30 atualmente, os produtores de leite dominam a produção de silagem de milho, mas a tecnologia de produção de Earlage não é tão conhecida pelos produtores. Devido a esta pouca difusão torna-se relevante à condução de trabalhos que possam detalhar a utilização dessa variedade de silagem denominada Earlage. O Earlage não é apenas uma fonte de energia como o milho grão na forma seca ou úmida, mas é também uma considerável fonte de fibra (SZYSZKOWSKA; SOWIŃSKI; WIERZBICKI, 2007). O nível desses valores nutricionais pode ser influenciado pela variedade de milho cultivada, pelo clima, pelo nível de adubação e de correção do solo, pela conservação da forrageira (EKINCI; BRODERICK, 1997; JENSEN et al., 2005; JOHNSON et al., 2002; THOMAS et al., 2001). A adubação influência no teor de proteína do Earlage devido ao maior rendimento da planta (FILYA, 2000). Utilizar esse tipo de silagem pode ser vantajoso por possibilitar escalonar as colheitas, pois devido à diferença do ponto de corte em relação à silagem de milho convencional e em relação à colheita do grão de milho seco, grandes fazendeiros que cultivam esses vários tipos de produtos oriundos do milho podem utilizar os mesmos equipamentos e máquinas (LARDY et al., 2010). Assim, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o custo da utilização de Earlage na alimentação de vacas leiteiras em uma fazenda produtora de leite na região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais. 2 MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada em uma fazenda produtora de leite, localizada na região do Alto Paranaíba, no estado de Minas Gerais, no período de julho a novembro de A fazenda utiliza gado Girolando criado em sistema intensivo de maio a novembro e em sistema semi-intensivo de dezembro a abril. Durante todo o ano as vacas em lactação são segregadas em três lotes de produção (lote 1, lote 2 e lote 3), sendo que no lote 1 ficam as vacas que estão com maior produção leiteira, no lote 2 ficam apenas novilhas e no lote 3 ficam as vacas com menor produção leiteira. Elas são ordenhadas 2 vezes por dia e recebem a dieta logo após serem ordenhadas. Nos meses acompanhados a dieta foi composta por silagem de milho, polpa cítrica, Earlage, caroço de algodão, casquinha de soja, silagem de grão de milho triturado reidratado, farelo de soja, ureia e núcleo mineral. A ração foi balanceada

6 31 mensalmente utilizando programa específico para essa finalidade (Software SuperCrac Bovinos 4.9). Além da dieta balanceada e utilizada por lote por mês com inclusão do Earlage (dieta com Earlage ou DCE) outra dieta foi balanceada por lote por mês, porém sem o Earlage (dieta sem Earlage ou DSE), utilizando o mesmo programa (Software SuperCrac Bovinos 4.9). Foram respeitados os mesmos níveis nutricionais de FDN, NDT e PB. Não foram incluídos novos ingredientes. Utilizou-se somente produtos que já estavam na dieta, apenas equilibrando as quantidades após a retirada do Earlage. Esse pareamento de dietas foi realizado utilizando os mesmos dados de média de produção de leite por vaca em lactação por lote por mês (Tabela 1). Tabela 1 - Média de produção por vaca em lactação de cada lote de matrizes em produção por mês do período acompanhado, de julho a novembro de Grupos Julho 2017 Agosto 2017 Setembro 2017 Outubro 2017 Novembro 2017 Lote 1 30,17 31,17 34,00 32,97 34,05 Lote 2 19,46 22,56 26,50 26,41 25,77 Lote 3 8,99 12,85 13,60 14,67 14,87 No cálculo das dietas foi padronizado e utilizado para o lote 1, em todos os meses, o peso médio das vacas em lactação (550 kg), o escore de condição corporal (3), o peso à maturidade (600 kg), a porcentagem de gordura do leite (3,6%) e a média de quantidade de semanas que as vacas estão em lactação (5). No lote 2, foi acrescentado a informação de diagnóstico de prenhez positivo, já que no lote 1 a maioria dos animais está no início da lactação e portanto ainda com diagnóstico de gestação negativo. Além disso, foi ajustada a quantidade de semanas em lactação (16) e as demais padronizações citadas para o lote 1 foram mantidas para o lote 2. No lote 3 foram mantidas as mesmas condições do lote 2, apenas atualizando as semanas em lactação (22).

7 32 As dietas com Earlage (DCE) foram comparadas mensalmente com as dietas sem Earlage (DSE) para avaliação do custo e da viabilidade de utilização desse tipo de silagem. O custo da dieta sobre a renda bruta do leite também foi acompanhado para completar a avaliação sobre a utilização e a viabilidade do Earlage. Com essa finalidade o cálculo foi realizado da seguinte forma: Custo da dieta Renda Bruta do Leite = Impacto da dieta Após o pareamento dos dados de custo das dietas foi possível verificar qual foi a melhor situação, a DCE ou DSE e se o impacto da dieta foi negativo, acima 45% da renda do leite (SILVA et al., 2014; GOMES, 2012). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi fornecida aos animais dieta por lote, balanceada nos meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro de 2016, com inclusão do Earlage, por meio do Software SuperCrac Bovinos 4.9. Ao mesmo tempo foram balanceadas dietas equivalentes nos indicadores nutricionais FDN, NDT e PB, com os mesmos alimentos, porém sem inclusão do Earlage (Tabela 2). Por meio das dietas obtidas foi possível verificar que o Earlage é um alimento que pode ser utilizado nas dietas de vacas em lactação, sendo possível com seu uso obter os valores necessários nos indicadores nutricionais FDN, NDT e PB, para vacas em lactação que apresentam diferentes níveis de produção de leite. Mas, as dietas podem ser construídas sem a utilização do Earlage, sem variações consideráveis nos mesmos indicadores nutricionais.

8 33 Jul 2016 Ago 2016 Set 2016 Out 2016 Nov 2016 Tabela 2 - Níveis de FDN, NDT e PB do balanceamento das DCE e das DSE realizadas em julho a novembro de 2016, para o lote1, lote 2 e lote 3 Lote 1 Lote 2 Lote 3 *VL: vaca em lactação DCE DSE DCE DSE DCE DSE 30,17L/dia/VL* 19,46L/dia/VL 8,99L/dia/VL FND 8,78 8,73 8,27 8,22 7,19 7,16 NDT 17,23 17,26 13,90 13,93 10,75 10,79 PB 4,078 4,09 3,20 3,22 2,18 2,18 31,77L/dia/VL L/dia/VL L/dia/VL FND 8,47 8,48 7,97 7,91 6,86 6,85 NDT 17,33 17,37 14,00 14,05 10,67 10,69 PB 4,05 4,03 3,18 3,12 2,05 2,02 34,00L/dia/VL 26,50L/dia/VL 13,60L/dia/VL FND 8,33 8,37 7,82 7,87 6,66 6,67 NDT 17,52 17,52 14,19 14,14 10,49 10,47 PB 3,86 3,87 2,99 2,93 1,82 1,83 32,97L/dia/VL 26,41L/dia/VL 14,67L/dia/VL FND 6,43 6,50 6,09 6,09 3,36 3,37 NDT 14,08 14,09 11,86 11,64 7,98 7,95 PB 2,91 2,99 2,33 2,35 1,27 1,24 34,05L/dia/VL 25,77L/dia/VL 14,87L/dia/VL FND 6,43 6,44 6,09 6,09 3,36 3,35 NDT 14,08 14,09 11,86 11,80 7,98 7,92 PB 2,91 2,98 2,33 2,36 1,27 1,26 As dietas podem apresentar diferenças quando forem avaliados outros indicadores nutricionais que não foram acompanhados na pesquisa mas, devido à grande extensão da avaliação completa, contendo todos indicadores possíveis, foram selecionados apenas FDN, NDT e PB, os quais são fundamentais para o balanceamento inicial de dietas (GONCALVES; BORGES; FERREIRA, 2009). Após atingir os valores necessários de FDN, NDT e PB para as DCE e para as DSE, descritas anteriormente, foi obtido o custo de cada dieta por meio do mesmo Software (Tabela 2). Verificou-se que apenas em julho de 2016, portanto em uma das quinze comparações (6,66%) das dietas realizadas, utilizar o Earlage foi

9 34 mais vantajoso financeiramente. Tabela 3- Comparação do custo das dietas com Earlage (DCE) e das dietas sem Earlage (DSE) balanceadas para o lote 1, para o lote 2 e para o lote 3, nos meses de julho a novembro de 2016 Lote 1 Lote 2 Lote DCE DSE DCE DSE DCE DSE Julho R$ 14,06 R$ 14,23 R$ 11,14 R$ 10,98 R$ 7,20 R$ 6,82 Agosto R$ 11,95 R$ 11,80 R$ 9,80 R$ 9,24 R$ 6,01 R$ 5,13 Setembro R$ 11,85 R$ 11,45 R$ 9,80 R$ 9,26 R$ 6,01 R$ 5,37 Outubro R$ 14,59 R$ 14,10 R$ 11,47 R$ 10,74 R$ 6,98 R$ 6,49 Novembro R$ 14,69 R$ 14,12 R$ 11,53 R$ 10,87 R$ 7,18 R$ 6,60 Ao analisar todas as dietas balanceadas para o lote 1 (tabela 3), em média as DSE custaram R$0,29 a menos que as DCE do mesmo lote (DCE DSE), durante os meses observados, sendo que a menor diferença foi R$0,15 e a maior foi R$0,57. Entendendo a equação e a análise para o lote 2, em média as DSE custaram R$0,53 a menos que as DCE do mesmo lote (tabela 3), no período acompanhado. A menor diferença foi de R$0,16 e a maior diferença foi R$0,73. Já no lote 3, observando todas as dietas realizadas para esse grupo no período selecionado (tabela 3) e utilizando as mesmas equações anteriores, foi possível verificar que em média as DSE custaram R$0,59 a menos que as DCE, sendo que a menor diferença foi R$0,38 e a maior foi R$0,88.

10 35 Figura 1- Apresentação do custo das dietas com Earlage (DCE) e das dietas sem Earlage (DSE) balanceadas para o lote 1, para o lote 2 e para o lote 3, por mês, entre julho a novembro de 2016 Custo das dietas de julhos de 2016 R$ 14,06 R$ 14,23 R$ 11,14 R$ 10,98 R$ 7,20 R$ 6,82 Custo das dietas de agosto de 2016 R$ 11,95 R$ 11,80 R$ 9,80 R$ 9,24 R$ 6,01 R$ 5,13 DCE DSE DCE DSE DCE DSE Lote 1 Lote 2 Lote 3 DCE DSE DCE DSE DCE DSE Lote 1 Lote 2 Lote 3 Custo das dietas em setembro de 2016 Custo das dietas de outubro de 2016 R$ 11,85 R$ 11,45 R$ 9,80 R$ 9,26 R$ 14,59 R$ 14,10 R$ 11,47 R$ 10,74 R$ 6,01 R$ 5,37 R$ 6,98 R$ 6,49 DCE DSE DCE DSE DCE DSE DCE DSE DCE DSE DCE DSE Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 1 Lote 2 Lote 3 Custo das dietas em novembro de 2016 R$ 14,69 R$ 14,12 R$ 11,53 R$ 10,87 R$ 7,18 R$ 6,60 DCE DSE DCE DSE DCE DSE Lote 1 Lote 2 Lote 3 A figura 1 demonstra o valor em reais obtido a partir da diferença entre a DCE e a DSE (DCE DSE) por lote, multiplicado pelo total de vacas por lote, mês a mês, obtendo, assim, os resultados apresentados na tabela, que evidenciam a ocorrência de uma economia em reais quando o Earlage não é utilizado. Na sequência está representada a base de cálculo comentada anteriormente para construção dos valores da tabela. Lote 1, em julho de 2016: A1 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (32) Lote 1, em agosto de 2016: B1 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 1, em setembro de 2016: C1 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42)

11 36 Lote 1, em outubro de 2016: D1 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 1, em novembro de 2016: E1 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 2, em julho de 2016: A2 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (23) Lote 2, em agosto de 2016: B2 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 2, em setembro de 2016: C2 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 2, em outubro de 2016: D2 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 3, em julho de 2016: A3 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (24) Lote 3, em agosto de 2016: B3 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (30) Lote 3, em setembro de 2016: C3 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (34) Lote 3, em outubro de 2016: D3 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (42) Lote 3, em novembro de 2016: E3 = (DCE DSE) x Nº total de VL do lote (40) Tabela 4 Diferença em reais obtida por lote por mês e a diferença total obtida nos cinco meses 2016 Lote 1 Lote 2 Lote 3 julho -R$ 165,48 A1 R$ 111,95 A2 R$ 277,43 A3 agosto R$ 191,65 B1 R$ 715,48 B2 R$ 803,09 B3 setembro R$ 511,06 C1 R$ 689,93 C2 R$ 661,94 C3 outubro R$ 626,04 D1 R$ 932,68 D2 R$ 626,04 D3 novembro R$ 728,25 E1 R$ 843,24 E2 R$ 705,74 E3 Diferença Total R$ 1.891,52 R$ 3.293,27 R$ 3.074,25 Na tabela 4 também é possível observar a variação total obtida a partir da soma da diferença por lote, portanto no lote 1 após os cinco meses acompanhados, seria possível economizar R$ 1.891,52 com a utilização do Earlage. No lote 2 seria possível economizar R$ 3.293,27 e no lote 3 R$ 3.074,25, totalizando R$ 8.259,04 de economia em cinco meses caso o Earlage tivesse sido utilizado. A economia seria considerável ao retirar o Earlage da dieta. Foi possível analisar que extrapolando para 12 meses e levando em consideração a diferença mensal da DCE em relação as DSE, a diferença provavelmente seria maior que R$10.000,00, valor que pode colocar a fazenda em balanço positivo no final de um ano, quando forem realizados os cálculos para obtenção dos custos de produção e avaliação do balanço econômico da propriedade. Segundo Silva et al. (2014), os gastos com concentrado impactam em torno de 30% da renda bruta do leite, e os gastos com a porção volumosa da dieta irão

12 37 representar aproximadamente 15%. Portanto, representariam em média 45% da renda bruta. Na dieta estão inclusas as frações volumosa e concentrada, portanto quando o custo da DCE e da DSE são divididos individualmente pela renda bruta chega-se no indicador representado na Figura 2, que representam a porcentagem de impacto da dieta sobre a renda bruta do leite. Em nenhum dos meses acompanhados a propriedade ultrapassou os valores médios citados anteriormente, referentes a gastos com alimentação dos animais em produção (Figura 2). O maior impacto ocorreu no mês outubro de 2016, quando o custo da DCE atingiu 44,5% da renda comparando que, enquanto a DSE representaria 42,2%. Já o menor impacto ocorreu no mês de setembro de 2016, quando o custo da DCE representou 38,58% da renda bruta do leite e a DSE representaria 36,46%. Figura 2 - Comparação do impacto da DCE e da DSE sobre a renda bruta do leite, nos meses de julho a novembro de 2016 Custo da DCE /RB do leite Custo da DSE /RB do leite 42,47% 42,11% 39,97% 37,92% 38,58% 36,46% 44,50% 42,20% 44,25% 41,86% RB: renda bruta do leite Essa variação da porcentagem de impacto da dieta total sobre renda bruta do leite pode ser explicada por frequentes oscilações no preço do leite e por variações no preço de alguns alimentos que são utilizados na dieta de bovinos leiteiros. Como exemplo, as variações no preço do farelo de soja ocorrem pelo fato da soja ser uma commodyt, que é um termo que se refere aos produtos de origem primária, os quais são negociados nas bolsas de mercadorias e devido a isso sofre influência do mercado externo (FILYA, 2000). Vilela et al. (2007) identificaram porcentagem do custo da dieta total sobre a renda bruta do leite semelhante à pesquisa em questão. O custo de produção de silagem e custo de produção de concentrado representou, respectivamente,

13 38 15,25% e 29,78% da renda bruta do leite, totalizando 45,05% sobre o custo total, e na pesquisa desenvolvida a média foi de 42% nas DCE e de 40% nas DSE. Em relação a esse impacto provocado pelo custo com alimentação sobre a renda bruta do leite, Silva et al. (2014) relatam que os custos variáveis representam mais de 90% do custo do leite, sendo que só o gasto com alimentação representa mais de 40% da renda bruta do leite, desta forma propriedades que produzem mais de 1000 Litros de leite por dia o custo com concentrado e o custo com silagem representam respectivamente 29,07% e 7,84%. Portanto segundo o presente estudo em três meses do período observado, em julho, outubro e novembro de 2016, o custo com a dieta ultrapassou a porcentagem de 40%. Segundo as análises propostas por Silva et al. (2014), em apenas dois meses, em agosto e setembro de 2016, a propriedade estudada teria permanecido dentro dessa porcentagem de custo com alimentação sobre a renda bruta do leite (40%). Mas, conforme inferência descrita por Vilela et al. (2007) todos os meses acompanhados por essa pesquisa estariam dentro do limite estabelecido para gastos com alimentação (45%). Tal variação entre a referência de 40% e 45% pode ser explicada pela diferença nos sistemas de produção utilizados como referência por esses autores. Em rebanhos especializados onde os animais passam por desafios alimentares específicos para incremento de produção, provavelmente será utilizada uma maior quantidade de alimentos. Entretanto, por se tratar na maioria das vezes de fazendas que produzem um volume expressivo de leite, esses produtores equilibram o maior custo alimentar com maior escala de produção, fator que pode ampliar o lucro mesmo com o maior custo. Valores semelhantes às porcentagens relatadas por Silva et al. (2014) foram encontrados por Filya (2000), segundo esse autor o custo com silagem representa menos de 10% da renda bruta do leite e o custo com concentrado representa menos de 30% da renda bruta do leite. Novamente, a soma desses está pertinente ao valor do custo com dieta sobre a renda bruta do leite observada por essa pesquisa. Corroborando com o enriquecimento das discussões que podem contribuir para estabelecer limites para esse indicador técnico econômico, denominado gastos com concentrado na atividade leiteira, em pesquisa realizada por Goncalves; Borges e Ferreira (2009) os gastos com concentrado também podem variar segundo a região, característica influenciada pelo tipo de produção comum em regiões

14 39 específicas. Os gastos com concentrado na atividade leiteira das regiões Central Mineira, Sul e Sudeste de Minas, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Vale do Mucuri, estão em torno de 33,88%, 35,96%, 31,26%, 10,59%, respectivamente. A média desse indicador técnico econômico foi de 28,22%. A partir dos dados levantados foi possível observar que a utilização do Earlage onerou o custo da dieta das vacas em lactação no período avaliado. Entretanto, a técnica de produção dessa silagem descarta grande parte da planta de milho, a qual permanece na lavoura e consequentemente atua como cobertura de solo, auxiliando na retenção de umidade e ofertando maior matéria orgânica para o solo (CARVALHO et al., 2013). Pesquisas futuras são necessárias para avaliar o impacto da produção do Earlage na sequência de cultivos que serão realizados após a retirada do milho para produção do Earlage ou na próxima safra. 4 CONCLUSÃO Foi possível balancear DCE e DSE sem prejuízo nos níveis de FDN, NDT e PB. Entretanto, as DSE apresentaram melhor custo quando comparadas as DCE. O custo com alimentação sobre a renda bruta do leite da DCE foi maior que nas DSE, mas ambos ficaram dentro do valor aceitável para esse indicador técnico econômico. Contudo os ganhos observados com a utilização do Earlage pode ter ocorrido nas lavouras da propriedade, pois a grande parte da cobertura vegetal gerada pela produção desse tipo de silagem possibilitou visível proteção do solo. Porém, outras pesquisas devem ser realizadas para avaliar os possíveis ganhos de produtividade ou de economia na implantação de outras culturas após a retirada do milho para produção de Earlage. REFERÊNCIAS CARVALHO, W. P. et al. Desempenho agronômico de plantas de cobertura usadas na proteção do solo no período de pousio. Pesq. agropec. bras., Brasília, v. 48, n. 2, p , fev Disponível em: < Acesso em: 15 jul DI MARCO, O. N. et al. Effect of maize crop maturity on silage chemical composition and digestibility [in vivo, in situ and in vitro]. Anim. Feed Sci. Technol., v. 99, p , Disponível em:

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