Questões e testes. Nordeste. 2. (UFPB PB) Leia o texto abaixo: 1. (UFBA BA)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Questões e testes. Nordeste. 2. (UFPB PB) Leia o texto abaixo: 1. (UFBA BA)"

Transcrição

1 Questões e testes Nordeste 1 / (UFBA BA) [...] Os historiadores discordam sobre a exata porcentagem de escravos na população total de Atenas no século IV, mas Moses Finley afirma que a proporção era tão grande quanto o conjunto dos estados escravocratas do sul, na América, em 1860, e que os proprietários de escravos na Grécia eram até mais amplamente distribuídos entre a população livre do que na América. A economia grega não era tão dependente da escravidão como as economias das Índias Ocidentais e do sudeste dos Estados Unidos; no entanto, Finley argumenta persuasivamente que a instituição era um elemento intrínseco à sociedade helênica. Além disso, as cidades em que a liberdade alcançou sua expressão mais alta mais claramente Atenas eram cidades em que a escravidão florescia. Assim, a história da Grécia antiga apresenta o mesmo paradoxo que deixou os americanos perplexos a partir do século XVIII: liberdade e escravidão pareciam avançar juntas. DAVIS, p Considerando se as informações do texto e os conhecimentos sobre as relações escravistas e rurais de produção na Antiguidade, na Idade Média e no Colonialismo Mercantil, pode se afirmar: (01) As relações de produção no Feudalismo, ao estabelecerem os laços de dependência do servo ao senhor, alteraram, mas não extinguiram, as relações escravistas, que seriam retomadas e modificadas no contexto do Colonialismo Mercantil do século XVI. (02) Ser proprietário de escravos, na Grécia antiga, não indicava, necessariamente, que o indivíduo fazia parte das elites ou das camadas dominantes, bastava lhe ser livre e cidadão. (04) A presença expressiva da escravidão, nas cidades gregas que mais cultivavam a liberdade e a democracia, constitui uma contradição quando comparada às concepções de liberdade e democracia elaboradas pelo pensamento liberal/ocidental do século XIX. (08) A expansão militar/imperialista do Império Romano, a partir do século III a.c., foi fator responsável pelo fortalecimento do caráter escravista de sua sociedade e pela dependência de sua agricultura e atividades urbanas da mão de obra escrava. (16) O trabalho escravo era indispensável à sobrevivência econômica das metrópoles colonialistas dos séculos XVI ao XIX, da mesma forma como acontecia nas sociedades escravistas das cidades gregas da Antiguidade. (32) A origem africana e a cor negra identificavam o escravo e seus descendentes tanto nas cidades gregas quanto nas colônias do Novo Mundo, o que coloca as duas experiências escravistas no mesmo processo histórico. (64) O avanço da urbanização, no Brasil Colonial, foi fator de desestímulo ao trabalho escravo, em virtude da ampliação do mercado de trabalho livre e assalariado, que atraía grande parte de componentes das classes desprivilegiadas coloniais, independente da situação civil ou da origem étnica. Resposta: Soma = (UFPB PB) Leia o texto abaixo: Na República Romana, o Estado foi organizado por um conjunto de instituições: Senado, magistraturas e Assembleias do povo ou Comícios. O Senado supervisionava as finanças públicas e a administração das províncias, conduzia a política externa, zelava pelas tradições e a religião. Os Cônsules eram os principais magistrados, comandavam o Exército, dirigiam o Estado, convocavam o Senado e presidiam os cultos públicos. Os Comícios eram organizados por: tribos (assembleia tributa, que nomeava questores e edis); classes, de acordo com a fortuna (assembleia centuriata, que elegia os cônsules e votava as leis); clãs (assembleia curiata, que decidia sobre matérias religiosas). Com base no texto e nos conhecimentos históricos relativos à República Romana, é correto afirmar: a) A distribuição do poder entre as várias instituições republicanas objetivava impedir a sua concentração em uma só pessoa. b) A res publica (coisa pública), em seus primórdios, não discriminava os habitantes de Roma, todos, indistintamente, partícipes do poder com os mesmos direitos. c) O povo, o conjunto de cidadãos romanos sem direito político algum, era mero espectador das disputas entre os Cônsules e o Senado. d) O poder dos Cônsules era limitado às questões militares, sem influência alguma sobre os negócios públicos. e) O Exército, na República Romana, não tinha papel político ativo, exceto como defensor da participação do povo, devido à origem popular dos seus generais. 3. (Ufal AL) O Cristianismo apresentou se, historicamente, com ideias que atingiram as hierarquias sociais tradicionais e combateram a desigualdade entre as pessoas. Tinha, portanto, um olhar voltado para os pobres. Apesar das perseguições feitas, os cristãos conseguiram com o Edito de Milão, em 313: a) participar da política e do governo romanos, colaborando para efetivar reformas sociais e melhorar as condições de vida da população. b) assumir o poder religioso, podendo combater o politeísmo e afirmar o valor da solidariedade e da vontade divina no amor pelos homens. c) transformar a sua religião na religião oficial do Império, ajudando o governo de Constantino a fazer grandes reformas sociais. d) fazer alianças políticas com povos colonizados pelos romanos, ampliando a ação de propostas contra a escravidão e a concentração de terras. e) firmar a liberdade de culto, garantindo maior liberdade para sua expansão e a diminuição do uso da violência nas perseguições religiosas. Resposta: E

2 Nordeste 2 / (UFPI PI) Após a queda do Império Romano, a Europa Ocidental passou por profundas transformações estruturais, levando à construção do que ficou conhecido como sociedade medieval, ou feudal. Sobre o referido período, é correto afirmar: a) Os séculos de V a X podem ser considerados como uma primeira fase do mundo medieval, tendo como principais características a formação do feudalismo, a ruralização da economia, a decadência do comércio e a ascensão da Igreja e da cultura teocêntrica. b) Do século XI ao XV, a Europa Ocidental passou por uma fase de desarticulação gradual do sistema feudal, ocorrendo a intensificação das atividades comerciais e o fortalecimento dos estados modernos absolutos. c) Foi um período de diminuição da atividade comercial por toda a Europa, menos na cidade de Veneza, que passou a ser um grande centro comercial, abastecendo os mercados europeus de produtos orientais até o início das grandes navegações no século XVII. d) No século XIV, a Guerra dos Cem Anos e a peste negra dizimaram populações e espalharam medo por toda a Europa, o que provocou um fortalecimento dos laços de vassalagem e do sistema feudal. e) Durante a Idade Média, o saber escrito ficou restrito apenas aos mosteiros; somente no século XV, com o fim do feudalismo, ocorreu o nascimento de grandes instituições de ensino superior, como a Universidade de Oxford em Londres. 5. (UFBA BA) A sociedade política é como um cabo composto de muitos fios: o fato de se acharem esses diferentes fios torcidos e enrolados uns sobre os outros aumenta não somente a força do cabo, mas também sua flexibilidade. Existem fios de interesses econômicos, fios de sentimento nacional e doméstico, fios de crença religiosa, fios de diferentes graus de experiência e educação. O próprio cabo é complexo por natureza, e mais complexo o fazem ainda os nós representados pelas dificuldades políticas que clamam solução; para uma política sã impõe se, porém, uma condição, a saber: que não se deve recorrer ao exemplo de Alexandre, de desembainhar a espada para cortar o nó górdio. Qualquer imbecil poderá resolver os problemas do poder político pela lei marcial; mas ninguém, a não ser um imbecil, tomaria por governo semelhante processo. MUMFORD, [s.d.]. p A análise do texto e os conhecimentos sobre a organização das sociedades modernas possibilitam afirmar: (01) A estrutura da sociedade política, na transição da Idade Média para a Idade Moderna, caracterizou se pelo entrelaçamento de fios fortemente amarrados ao pensamento teocêntrico cristão. (02) A economia mercantil e os governos dos príncipes, nas cidades italianas do período renascentista, confirmam a complexidade, a força e a flexibilidade da sociedade política de sua época. (04) Fios de sentimento nacional estiveram ausentes no processo político de unificação da Alemanha, ao longo do século XVIII. (08) Fios de crença religiosa, aliados a fatores étnicos e territoriais, têm dificultado a construção e o reconhecimento de uma sociedade política de governo palestino no Oriente Médio. (16) O uso da força para a manutenção da ordem pública, de forma temporária ou permanente, em sociedades democráticas ou não, constitui sempre um indicador de falência da sociedade política. (32) Sociedades políticas organizadas em Estados Totalitários lançam mão, com frequência, da solução do nó górdio para enfrentar dificuldades de ordem política. (64) As cidades estado representaram, ao longo da história, a incapacidade de diferentes povos para se organizarem em sociedades políticas compostas por fios múltiplos e complexos. Resposta: Soma = (UFC CE) A análise histórica do Renascimento italiano, caso das obras de Leonardo da Vinci e de Brunelleschi, permite identificar uma convergência entre as artes plásticas e as concepções burguesas sobre a natureza e o mundo naquele período. Acerca da relação entre artistas e burgueses, é correto afirmar que ambos: a) convergiram em ideias, pois valorizavam a pesquisa científica e a invenção tecnológica. b) retomaram o conceito medieval de antropocentrismo ao valorizar o indivíduo e suas obras pessoais. c) adotaram os valores da cultura medieval para se contrapor ao avanço político e econômico dos países protestantes. d) discordaram quanto aos assuntos a serem abordados nas pinturas, pois os burgueses não financiavam obras com temas religiosos. e) defenderam a adoção de uma postura menos opulenta em acordo com os ideais do capitalismo emergente e das técnicas mais simples das artes. 7. (UFBA BA) Salvador e o Recôncavo dependiam do sertão. Salvador necessitava da carne que o sertão fornecia. Carne, couro e sebo eram usados na cidade e no campo, e os engenhos precisavam igualmente de bois para o transporte, muitos também como força motriz. Grandes boiadas percorriam, às vezes, sessenta quilômetros por dia, com destino às feiras na orla do Recôncavo, onde um ativo comércio tinha lugar. A primeira dessas feiras foi Capoame, estabelecida por Francisco Dias d Ávila em Localizada na paróquia de Santo Amaro de Ipitanga, próxima à atual Camaçari, a feira, realizada às quartas, prosperou e permaneceu a mais importante até a ascensão da feira de Santana, a Princesa do Sertão, na década de Na década de 1720, o couro tornou se importante produto de exportação na Bahia. A frota de 1735, por exemplo, transportou meios de sola e mais de 11 mil peças de couro cru. Além disso, a indústria de fumo de Cachoeira dependia do couro para embalar os rolos e, assim, havia também uma demanda constante dentro da própria capitania pelo couro do sertão. SCHWARTZ, p. 88. Considerando se o texto, que trata sobre um dos aspectos da economia do Brasil Colonial as atividades agro

3 Nordeste 3 / 11 pecuárias e os conhecimentos sobre o tema, pode se afirmar: (01) A marcha do povoamento, nas terras do Brasil, nos séculos XVI e XVII, aconteceu com o deslocamento dos currais existentes no sertão em direção aos grandes centros urbanos do litoral. (02) As feiras de gado, referidas no texto, se estabeleceram em momentos históricos diferentes, mas ambas foram responsáveis pelo povoamento e pela fixação de núcleos urbanos na Colônia. (04) Os currais construídos no Vale do São Francisco garantiram, no século XIX, o intenso contrabando de africanos escravizados na fase posterior à Lei Eusébio de Queiroz. (08) A produção de couro e derivados na Bahia esteve destinada ao mercado metropolitano e ao mercado interno, como atividade complementar da economia colonial. (16) A Vila da Cachoeira, situada no chamado Recôncavo Sul da Bahia, além da produção de fumo, também atuou como polo da produção açucareira e ponto de partida para a penetração no sertão. Resposta: Soma = (UFPB PB) A conquista, pelos portugueses, do atual território da Paraíba, em 1585, foi marcada por um duro enfrentamento militar. Sobre essa guerra, leia o fragmento do texto do Sumário das Armadas. Chegando (os portugueses) à boca da barra do Paraíba, com a armada que trouxe, e alguns caravelões destas duas capitanias, Tamaracá e Pernambuco, entraram pelo rio acima, por terem aviso que sete ou oito naus francesas, que lá estavam surtas, estavam bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente nela, e os índios metidos pelo sertão, a fazer pau para a carga deles. E dando de súbito sobre elas, queimaram cinco, esbulhando as primeiro, que foi um honrado feito: as outras fugiram com quase toda a gente. HISTÓRIA da Conquista da Paraíba. Brasília: Senado Federal, p. 34. Com base no texto e nos conhecimentos históricos sobre o tema nele abordado, é correto afirmar: a) Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, eram parte, em 1585, do império espanhol, que desejava construir um porto em Cabedelo e expulsar os potiguara dessa área. Os portugueses mantinham boas relações com esse povo indígena, mas a Espanha impôs suas ordens aos lusitanos, que foram forçados à guerra contra os potiguara. b) Os portugueses e os franceses haviam entrado em acordo, uma vez que ambos eram inimigos da Espanha. Por esse acerto, os franceses poderiam retirar o pau brasil da Paraíba, mas os potiguara, senhores do território, não aceitaram a aliança franco lusitana, o que impediu a exploração do território pelos franceses. c) Portugal e suas colônias, desde 1580, estavam sob domínio da Espanha, o que gerou conflitos entre portugueses e espanhóis não só na Europa, mas também na América. Os espanhóis aliaram se aos potiguara, habitantes do território hoje paraibano, e guerrearam contra os portugueses, o que levou os últimos a se apossarem das terras potiguara. d) Os franceses aliaram se aos índios potiguara, com os quais trocavam presentes e armas por pau brasil. Essa aliança ameaçava os engenhos de açúcar da Capitania de Pernambuco e motivou os portugueses à guerra e à conquista do território que se tornaria a Capitania da Paraíba. e) Os franceses já ocupavam, desde a metade do século XVI, as terras da atual Paraíba, em que estabeleceram contatos e acordos com os índios tabajara para a exploração do pau brasil. Os portugueses consideravam essa aliança uma ameaça ao seu domínio e se aliaram aos índios potiguara, que eram inimigos dos tabajara. Resposta: D 9. (UFPB PB) Leia o texto abaixo sobre a ocupação holandesa do Nordeste brasileiro. Bem triste era o aspecto das coisas em Pernambuco. Para onde quer que se volvesse o olhar, só se viam engenhos incendiados, e vastos canaviais cobertos de cinza, dos quais emergiam negros restolhos. Os bois necessários ao funcionamento das moendas eram levados ou mortos pelo fugaz inimigo. Muitas das caldeiras e utensílios que serviam para a fabricação do açúcar achavam se espalhados pelos matos, e os pretos escravos haviam fugido em todas as direções. WÄTJEN, Hermann. O domínio colonial holandês no Brasil. Recife: Cepe, p A partir do texto e de conhecimentos históricos sobre o fracasso do domínio holandês no Brasil, identifique com V a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s): ( ) Os holandeses foram bem sucedidos em conseguir o apoio dos habitantes das cidades e vilas brasileiras, mas não conseguiram o apoio dos índios, o que provocou a derrota militar dos invasores. ( ) O objetivo da conquista holandesa foi o controle da produção de açúcar do Nordeste brasileiro, mas a guerrilha dos luso brasileiros, inicialmente, criou impedimentos e desorganizou a produção açucareira, depois recuperada no período de Nassau. ( ) Os holandeses, mesmo com o constante apoio dos senhores de engenho, não conseguiram manter o controle sobre o mercado de escravos e sobre os próprios escravos, que fugiam constantemente para os quilombos. ( ) A adesão dos senhores de engenho à Insurreição Pernambucana relaciona se com a sua situação financeira, pois a produção açucareira estava em crise, o que impedia o pagamento das dívidas desses proprietários junto à Companhia das Índias Ocidentais. ( ) Os holandeses enfrentaram dificuldades de compreensão de sua língua e de rejeição à religião protestante, por parte dos habitantes dos territórios invadidos, o que impediu uma integração cultural com as populações locais. A sequência correta é: a) F, V, V, F, V. b) F, V, F, V, V. c) V, F, F, V, F. d) V, F, V, F, F. e) V, V, F, V, V. 10. (UFPI PI) Os Tremembés, exímios nadadores e valentes... havia ainda os Aroaquizes, Carapotangas, Aroquanguiras, Copequacas, Cupecheres e Aranhezes. Os Aitatus, Corerás, no Alto Parnaíba. Anassus e Alongazes, na Serra da Ibiapaba. Os Aruazes, no rio Sambito. Araiés e Acumês, nas cabeceiras do Rio Piauí. Os Cupinharós, no Canindé. Os Gueguês, na região central do Estado.

4 Nordeste 4 / 11 O texto enumera a) nomes de formigas, umas carnívoras, outras não, existentes em todo o solo do Piauí. b) espécies de peixes existentes nos rios piauienses, atualmente em extinção. c) tribos indígenas que habitavam o Piauí antes dos desbravadores. d) nomes de indígenas que viviam às margens dos rios do Maranhão. e) espécies de abelhas que produzem o mel e seus subprodutos que destacam o Piauí como grande produtor e exportador para a Europa e os Estados Unidos. 11. (UFC CE) Por aproximadamente três séculos, as relações de produção escravistas predominaram no Brasil, em especial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este sistema escravista, é correto afirmar que: a) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande número de fugas. b) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do tráfico negreiro. c) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desaparecer as culturas africanas. d) foi combatido por inúmeras revoltas escravas, como a dos Malês e a do Contestado. e) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão de obra africana até o momento de sua extinção em (UFRN RN) Ao se referir ao domínio holandês sobre a capitania do Rio Grande, no século XVII, Câmara Cascudo afirmou: A conservação do Rio Grande foi uma questão vital, indiscutida, e todas as fontes holandesas são unânimes [...]. Em 1635 os Conselheiros Políticos exaltaram a conquista final desta Capitania, como um benefício inestimável da fortuna. CASCUDO, Luís da Câmara. História da Cidade do Natal. Natal: RN Econômico, p. 66. Um dos motivos pelos quais os flamengos exaltaram a conquista da capitania do Rio Grande foi o seguinte: a) sem o amplo controle do rebanho bovino dessa capitania, a alimentação da crescente população holandesa em Pernambuco seria algo muito difícil. b) para os holandeses, o essencial era o domínio da região açucareira do Engenho Cunhaú, cuja produção rivalizava com as dos maiores centros produtores do Nordeste. c) à época, o expressivo processo de urbanização de Natal tornava o domínio dessa capitania imprescindível para a instalação da estrutura administrativa dos holandeses. d) com a derrota holandesa na Batalha dos Guararapes, Maurício de Nassau foi forçado a deslocar suas tropas de Recife para a chamada Nova Amsterdam. 13. (UFBA BA) Na Idade Moderna, os intelectuais, sobrepujando a mentalidade medieval, criaram uma ideologia política típica do período, legitimando o absolutismo. Alguns, como Maquiavel, defendiam a teoria de que a política, representada pelo soberano, deveria atender ao interesse nacional. Outros, como Hobbes, partiam da concepção de um contrato entre governados e Estado. Vários foram os pensadores que se destacaram na teoria política do período absolutista. VICENTINO, p A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre as diferentes modalidades assumidas pelo Estado, pode se afirmar: (01) No início da Idade Moderna século XV todos os países da Europa já se estruturavam de acordo com os conceitos de Estado Nacional e de absolutismo, defendidos por seus teóricos. (02) O Estado Moderno efetivou se em regiões nas quais foi possível definir fronteiras, estabelecer uma língua nacional, estruturar um sistema monetário e judicial válido para todo o território e ainda naquelas áreas em que o poder do soberano se tornou incontestável. (04) O Estado absolutista pensado por Hobbes fundamentava se sobre os princípios democráticos, por defender um contrato entre os governados e o Estado. (08) A Cidade Estado, contextualizada na Antiguidade Clássica, constituiu a base da organização política dos gregos, caracterizando se pela autonomia, pela independência e pelo cultivo de regimes políticos predominantemente oligárquicos. (16) A Itália, na Idade Moderna, extinguiu a presença de Cidades Estado, constituindo um Estado Absolutista, à semelhança das monarquias ibéricas. (32) A cidade do Vaticano representa a presença da Cidade Estado na Itália contemporânea, sendo resultado de um acordo político estabelecido entre o Papa Pio XI e Mussolini, em 1929, pelo Tratado de Latrão. Resposta: Soma = (UFRN RN) Thomas Mun, pensador inglês do século XVII, analisando o conjunto de práticas e ideias econômicas adotadas pelos Estados Modernos, afirmou: O recurso comum [...] para aumentar nossa riqueza e tesouro é pelo comércio externo, no qual devemos observer algumas regras rígidas. A primeira é vender mais aos estrangeiros, anualmente, do que consumimos de seus artigos. A parte de nosso stock que não nos for devolvida em mercadorias deverá necessariamente ser paga em dinheiro [...]. MUN, Thomas. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, v. 2. p O conjunto das práticas e ideias econômicas a que o texto faz referência constitui o a) liberalismo econômico, que propunha a consolidação da aliança política e econômica dos reis absolutistas com as burguesias nacionais. b) mercantilismo, cujos princípios incluíam a manutenção de uma balança comercial favorável e o acúmulo de metais preciosos. c) mercantilismo, que defendia a completa eliminação do metalismo, mediante a criação de uma balança comercial superavitária.

5 Nordeste 5 / 11 d) liberalismo inglês, para o qual a intervenção do Estado era a única forma de uma nação superar a pobreza. 15. (UFBA BA) O Iluminismo também conhecido como Ilustração e Época das Luzes foi um movimento intelectual cuja maior expressão se deu na França do século XVIII. Isto se explica pelo cosmopolitismo da cultura francesa e pelo aumento das contradições do Antigo Regime naquele país. A não ser Montesquieu, que era aristocrata, o movimento se expressou através do pensamento de filósofos burgueses, cujas críticas às instituições existentes prepararam o caminho à onda revolucionária que destruiu o Antigo Regime. Os Filósofos se erigiram como preceptores do gênero humano. Liberdade de pensar, eis seu brado, e este brado se propagou de uma extremidade a outra do mundo. Com uma das mãos, tentaram abalar o Trono; com a outra, quiseram derrubar os Altares. Sua finalidade era modificar nas consciências as instituições civis e religiosas e, por assim dizer, a revolução se processou [...]. AQUINO, p Com base na leitura do texto e nos conhecimentos sobre o Iluminismo, pode se afirmar que o pensamento filosófico contido no movimento referido apresentava como princípios básicos, dentre outros, os seguintes: (01) O deísmo, ou seja, a crença na presença de Deus na natureza e no homem. (02) A crítica à conduta da Igreja Católica, como caminho para a modificação das instituições religiosas. (04) A defesa dos direitos à liberdade e à propriedade, temas de interesse para a burguesia, que se apresentava como nova força política paralela à derrubada do Antigo Regime. (08) O uso da razão e a liberdade de pensamento, como bandeiras para a derrubada da monarquia absolutista, segundo preconizavam os filósofos. (16) O exercício do poder de forma despótica e generalizada, como recurso indispensável à manutenção da ordem, do progresso e da sociedade aristocrática. (32) O modelo herdado da civilização persa, como referencial a ser seguido, de acordo com a orientação contida nas Cartas Persas. (64) A busca de uma sociedade livre, igualitária e fraterna, como contexto indispensável para garantir os esforços individuais de progresso e de desenvolvimento do homem. Resposta: Soma = (UFRN RN) Refletindo sobre os resultados da Revolução Industrial inglesa do século XVIII, o historiador Eric Hobsbawm escreveu: Saber se a Revolução Industrial deu à maioria dos britânicos mais ou melhor alimentação, vestuário e habitação, em termos absolutos ou relativos, interessa, naturalmente, a todo [estudioso]. Entretanto, ele terá deixado de apreender o que a Revolução Industrial teve de essencial, se esquecer que ela não representou um simples processo de adição ou subtração, mas sim uma mudança social fundamental. HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 74. A mudança referida acima resultou na a) crescente formação de sindicatos de orientação socialista, fundamentados nas aspirações políticas e sociais da classe média inglesa. b) ruína dos grandes proprietários de terras, a partir do deslocamento do eixo econômico, do campo para a produção fabril de natureza urbana. c) melhoria da ordem social existente, em virtude da significativa remuneração do trabalho feminino em relação à remuneração do homem adulto. d) nova condição do proletariado, destituído de qualquer fonte de renda digna de menção além do salário em dinheiro que recebe por seu trabalho. Resposta: D 17. (UFRN RN) Sobre a chamada Inconfidência Mineira, a historiadora Cristina Leminski afirmou: Sem a derrama, o movimento esvaziava se. Para a população em geral, se a derrama não fosse imposta, não fazia grande diferença se Minas era ou não independente. O movimento era fundamentalmente motivado por interesses, não por ideais [...]. A prisão dos homens mais eminentes de Vila Rica provocou [...] alvoroço na cidade [...] e o Visconde de Barbacena foi obrigado a admitir que a tentativa de manter sigilo sobre o processo seria inútil. LEMINSKI, Cristina. Tiradentes e a conspiração de Minas Gerais. São Paulo: Scipione, p O movimento do século XVIII abordado nesse fragmento textual relaciona se com a a) pretensão das lideranças econômicas de Vila Rica, principais beneficiadas com a arrecadação tributária portuguesa. b) repercussão da Revolução Francesa no seio da elite intelectual colonial da região aurífera nas Minas Gerais. c) exploração tributária feita pela Metrópole sobre os colonos portugueses, no contexto da crise do antigo sistema colonial. d) revolta desencadeada pela decisão da Coroa de instalar as Casas de Fundição, com o propósito de cobrar o quinto. 18. (UFPB PB) Leia o fragmento da Carta Régia assinada pelo Príncipe Regente D. João, logo após sua chegada ao Brasil, decretando a abertura dos portos da Colônia portuguesa na América. Conde da Ponte do meu Conselho, governador e capitão general da capitania da Bahia, Amigo. Eu o Príncipe Regente vos envio muito saudar, como aquele que amo. Atendendo a representação que fizestes subir a minha real presença sobre se achar interrompido e suspenso o comércio desta capitania com grave prejuízo dos meus vassalos, e da minha Real Fazenda, em razão das críticas, e públicas circunstâncias da Europa [...] sou servido ordenar interina e provisoriamente, [...] o seguinte. Primo: Que sejam admissíveis nas Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas, e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências que se conservam em paz e harmonia com a minha Real Coroa, ou em navios dos meus vassalos pagando por entrada vinte e quatro por cento [...] Segundo: Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos que bem lhes parecer a benefício do comércio,

6 Nordeste 6 / 11 e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais, à exceção do pau brasil, ou outros notoriamente estancados [...] O que tudo assim fareis executar com o zelo, e atividade que de vós espero. Escrita na Bahia aos vinte e oito de janeiro de [...] BONAVIDES, P.; VIEIRA, R. A. A. Textos políticos da História do Brasil. Rio de Janeiro: Forense, In: COSTA, Luís César Amad; MELLO, Leonel Itaussu A. História do Brasil. 11. ed. São Paulo: Scipione, p Sobre as repercussões da Abertura dos Portos, identifique as afirmativas corretas: I. O Ato de D. João representou o início de um intenso processo de industrialização no Brasil, porque a liberdade de comércio possibilitou o acesso de brasileiros ao maquinário obsoleto das fábricas da Inglaterra. II. A medida do Príncipe Regente significou um sério abalo no Pacto Colonial, que, até aquela época, mantivera o monopólio dos comerciantes portugueses sobre os negócios de brasileiros com o mercado externo. III. A Abertura dos Portos gerou um forte movimento de reação nacionalista por parte dos proprietários coloniais agroexportadores, porque a liberalização do comércio lhes trouxe prejuízos financeiros. IV. A liberalização dos portos brasileiros possibilitou condições favoráveis para a instauração da hegemonia comercial inglesa no mercado brasileiro, as quais foram ampliadas com os Tratados de V. O decreto de D. João afetava a dominação portuguesa, uma vez que eliminava um dos entraves para a expansão da economia colonial, já em processo de crescimento maior do que a economia metropolitana desde a segunda metade do século XVIII. Alternativas II e IV 19. (UFC CE) Ofício da Villa do Crato. Temos presente o Ofício de V. Excelências do primeiro do corrente a que acompanharam os Decretos da dissolução da Assembleia Constituinte e Legislativa do Brasil plenamente congregada no Rio de Janeiro [...] e apesar do laconismo que se observa em dito Ofício, ele veio pôr nos em perplexidade pelo modo decisivo com que V. Excelências, supremas Autoridades desta Província, mandam sem mais reflexão [...]. DIÁRIO do Governo do Ceará, 1.º abr A citação acima se refere à dissolução da Assembleia Constituinte, em 1823, fato que se relaciona com a eclosão da Confederação do Equador. Sobre a participação do Ceará nesse movimento revoltoso, assinale a alternativa correta. a) O Ceará participou da Confederação do Equador porque pretendia romper com a dependência econômica e política em relação a Pernambuco. b) A província do Ceará almejava se isolar das demais províncias do atual Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas. c) O crescimento da exportação de algodão fez com que os proprietários e comerciantes cearenses lutassem pelos interesses do grupo corcunda, aliado de D. Pedro I. d) O grupo patriota, composto por membros da família Alencar, defendia ideias monarquistas para garantir os direitos do Ceará junto ao imperador. e) A maior parte das elites cearenses aderiu ao movimento levada pelo receio de perder sua autonomia, em decorrência do centralismo político imposto pela Constituição de Resposta: E 20. (UFPI PI) Movimento social envolvendo grande parte da população das províncias do Piauí e Maranhão, com repercussões em outras províncias vizinhas, como Ceará, Pará, Bahia e Goiás. De um lado, os grandes proprietários de terras; de outro, a massa de trabalhadores vaqueiros, escravos, artesãos, lavradores, nativos (índios) e pequenos fazendeiros. DIAS, Claudete M. M. Balaios e bem te vis. A guerrilha sertaneja. Teresina: Instituto Dom Barreto, p.13. O texto acima refere se, respectivamente, ao embate entre a) os tenentes e a população, na Cabanagem. b) os potentados e a população pobre, na Sabinada. c) as oligarquias locais e a massa da população, na Balaiada. d) a população pobre e os oligarcas, na Sabinada. e) a população explorada e as oligarquias, na Balaiada. 21. (UFC CE) O Ato Adicional, decretado no período das regências no Brasil pela Lei n.º 16, de 12 de agosto de 1834, estabeleceu algumas modificações na Constituição de Acerca dessas alterações, assinale a alternative correta. a) O Conselho de Estado foi reorganizado para que fosse possível conter os conflitos provinciais. b) Os presidentes provinciais passaram a ser eleitos e a ter o poder de aprovar leis e resoluções referentes ao controle dos impostos. c) O estabelecimento da Regência Una, ao invés da Regência Trina, significou a eleição de um único regente, com mandato até a maioridade de D. Pedro II. d) As assembleias legislativas provinciais foram criadas para proporcionar autonomia política e administrativa às províncias no intuito de atender às demandas locais. e) A Corte, com sede no Rio de Janeiro, por meio da aliança entre progressistas e regressistas, continuou centralizando as ações em defesa da Constituição de Resposta: D 22. (UFS SE) Declarada a maioridade em 23 de julho de 1840, o jovem de 15 anos seria sagrado imperador no mesmo dia, com o título de D. Pedro II. Seu governo duraria 49 anos. Seria o último imperador do Brasil e o dirigente que mais tempo permaneceu no comando do país. O período de foi marcado inicialmente por lutas civis e pela pacificação interna, foi um período de consolidação do Estado nacional e de relativa prosperidade econômica. ARRUDA, J. Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História. São Paulo: Ática, p Identifique as afirmações associadas aos acontecimentos na província de Sergipe, durante o período a que o texto se refere. ( ) Revolta de Santo Amaro provocada pela falsificação das atas de eleição, constando mais votos do que a popula

7 Nordeste 7 / 11 ção da província. ( ) Epidemia de cólera na província que se alastrou com rapidez causando mortalidade e crise no abastecimento de alimentos. ( ) Reconhecimento por parte do governo central da independência da província que pertencia à Bahia de Todos os Santos. ( ) Transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju, para facilitar o escoamento da produção açucareira da província. ( ) Participação dos bispos da província no atrito com o Imperador, devido à aplicação da bula papal, que condenava os sacerdotes. Resposta: F, V, F, V, F 23. (UFBA BA) A política externa do Segundo Reinado girou em torno de dois eixos fundamentais: as relações privilegiadas com a Inglaterra, que foram interrompidas momentaneamente com a Questão Christie, e as constantes intervenções do Brasil na Bacia do Prata, que geraram conflitos com vários países da região, como, por exemplo, Argentina e Paraguai. CÁCERES, p Considerando se o texto e os conhecimentos sobre a política brasileira no Segundo Reinado, pode se afirmar: (01) As relações privilegiadas referidas no texto dizem respeito a concessões especiais feitas pela Inglaterra ao Brasil, anistiando a dívida brasileira com aquele país por ocasião do reconhecimento da independência. (02) A chamada Questão Christie (1863) representa mais um episódio dos conflitos entre Brasil e Inglaterra, ocorridos no período mais agudo da pressão inglesa contra o tráfico de africanos escravizados para o Brasil. (04) A dependência econômica do Brasil frente à Inglaterra, no período referido, comprova se através dos empréstimos ingleses para obras de infraestrutura e as importações brasileiras de produtos daquele país por preços mais competitivos no mercado. (08) O Brasil desenvolveu uma política imperialista de agressão sistemática contra os países com os quais fazia fronteira, por ser a única monarquia entre os países republicanos da América do Sul. (16) A pressão brasileira na região platina, na segunda metade do século XIX, explica se, em parte, pelo temor do Brasil de perder o livre acesso à navegação comercial no Rio da Prata. (32) Um dos desdobramentos da Guerra do Paraguai na política interna brasileira diz respeito ao fortalecimento do Exército e das reivindicações políticas dos oficiais de alta patente, ocasionando conflitos com o governo monárquico. Resposta: Soma = (UFRN RN) O historiador Durval M. de Albuquerque Júnior, analisando a seca de 1877 no Nordeste, escreveu: Sentindo se acuados pelas ameaças partidas de cangaceiros e das populações famintas, os grandes proprietários de terra, com a produção paralisada, não tinham condições de se manter no interior e migraram para as capitais das províncias, onde [...] passaram a viver do desvio de parte dos recursos enviados pelo governo imperial, [...] despertando essas elites para a utilização da seca como meio de arregimentar recursos públicos e carreá los para seus próprios bolsos. ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Palavras que calcinam, palavras que dominam: a invenção da seca do Nordeste. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero. v. 14. n p Considerando se esse fragmento textual, pode se inferir que a seca de 1877 foi singular pelo fato de a) ter o governo central suspendido o envio de recursos para o Nordeste, em razão de denúncias de desvios das verbas para atender a interesses particulares. b) ser usada para o atendimento de interesses dos grupos dominantes locais, favorecendo o surgimento da chamada indústria das secas, amplamente difundida no século XX. c) possibilitar a construção de muitas obras públicas nas cidades, gerando a indústria das secas e enfraquecendo o poder das oligarquias agrárias do interior do Nordeste. d) proporcionar o surgimento da miséria e do banditismo na região Nordeste, em razão da magnitude dos efeitos sociais resultantes dessa catástrofe climática. 25. (Ufal AL) A afirmação do Brasil como país livre não se fez sem lutas e reações violentas do governo português. As ideias liberais foram divulgadas e estimularam a busca de liberdade e autonomia. No Brasil do século XIX, o liberalismo: a) motivou movimentos revolucionários com seu radicalismo e sua defesa, na rebelião de 1817, a favor da libertação dos escravos. b) teve grandes semelhanças com as ideias que circularam na Revolução Francesa, ressaltando o livre comércio e a democracia social. c) ajudou na luta pelo fim do governo de D.Pedro I, marcado pelo autoritarismo das suas atitudes políticas. d) conseguiu ser divulgado apenas na região Nordeste, nas primeiras Revoltas pela emancipação política. e) atingiu os intelectuais das grande cidades, sendo rejeitado pelo clero católico devido aos receios de seus projetos igualitários. 26. (Ufal AL) A sociedade brasileira tinha preconceitos sociais e uma rígida hierarquia colonial, mesmo depois de Numa análise histórica, da sociedade alagoana dessa época posterior a 1822, verificamos: a) a prevalência dos preconceitos e a supremacia do patriarcalismo nas relações familiares, com a escravidão na base da produção. b) o fim dos preconceitos sociais, com a modernização da economia no final do século XIX. c) a grande luta pela libertação dos escravos, com ajuda decisiva da Igreja, e pelo fim da crise que houve na produção agrícola. d) a violência do sistema escravista, embora já houvesse uma destacada presença da mão de obra livre nas atividades urbanas.

8 Nordeste 8 / 11 e) o predomínio das atividades agrárias, que desestimulavam a vida urbana e a luta contra a escravidão. 27. (UFBA BA) Por volta de 1830, a maioria dos países da América já tinha proclamado a independência. Entretanto as diferenças entre eles eram bastante claras. Os Estados Unidos da América (EUA) começavam a se tornar o país mais industrializado do planeta. A América Latina continuava presa às pesadas heranças coloniais: predominavam as economias exportadoras de produtos primários, governos de latifundiários que olhavam com ar de superioridade para a multidão de governados de pele mais escura, grandes comerciantes que enriqueciam importando montanhas de produtos, de qualidade ou quinquilharias das fábricas inglesas, ausência de direitos para a maioria da população. SCHIMIDT, p Com base na análise do texto, associada aos conhecimentos sobre o Imperialismo, pode se afirmar: (01) O imperialismo europeu do século XIX, em direção à América Latina, foi possível após estabelecer com os Estados Unidos acordos de limites de áreas a serem recolonizadas. (02) As pesadas heranças coloniais referidas no texto explicam o limitado número de imigrantes europeus direcionados à Argentina e ao Brasil, no período de 1820 a (04) Os Estados Unidos, ao se tornarem o país mais industrializado do planeta, reuniram condições econômicas e políticas para concretizar seu projeto imperialista, no século XX, em direção à América Latina. (08) O olhar de superioridade dos governos de latifundiários em relação à multidão de governados de pele mais escura revela o fortalecimento dos desequilíbrios sociais, ampliados no contexto da dominação imperialista dos Estados Unidos. (16) O número de imigrantes europeus com destino aos Estados Unidos se intensificou durante a Primeira Grande Guerra, devido à ruralização da economia europeia. (32) O fortalecimento econômico do Brasil, nas três primeiras décadas do século XX, motivado pela política de substituição das importações, impediu a presença imperialista norte americana no país, durante o período da Guerra Fria. Resposta: Soma = (UFS SE) Em 1870 o mapa da Europa sofreu profundas modificações. Novas forças apareceram [...], nascidas da aspiração pela independência e da unidade nacional. RÉMOND, René. O século XIX. São Paulo: Cultrix, p Analise as proposições que definiram as mudanças a que o texto faz referência. ( ) O articulador da unificação no sul da Itália foi o republicano Garibaldi, que organizou a insurreição no Reino das Duas Sicílias, reunindo um exército de voluntários conhecido como os Mil de Garibaldi. ( ) A unidade italiana obteve êxito com a aliança do Reino do Piemonte Sardenha com a França de Napoleão III para anexar territórios italianos ao norte, sob o domínio da Áustria. ( ) Quando as tropas francesas abandonaram o Estado Pontifício para enfrentar os alemães, as forças de unificação invadiram Roma, transformando a na capital italiana, o que foi consagrado em um plebiscito. ( ) Pelo tratado de Frankfurt a França pagou uma indenização à Alemanha, bem como lhe entregou as províncias de Alsácia Lorena, fomentando o revanchismo francês e o desenvolvimento industrial alemão. ( ) A aliança entre os reinos da Prússia, Morávia e a França incentivou os movimentos de libertação nacional no Império Austro Húngaro e favoreceu a criação do Estado Nacional Prussiano. Resposta: V, V, V, V, F 29. (UFC CE) Com a adoção da política do Big Stick, os EUA, no governo de Theodore Roosevelt, inauguraram uma prática de intervenção, inclusive armada, em especial nos países latino americanos, onde o capital estadunidense tornou se hegemônico. Em decorrência desta política, é correto afirmar que: a) a intervenção dos EUA na América Central foi rejeitada pelos movimentos populares, como as revoluções sandinista e mexicana. b) a política do Big Stick foi amplamente rechaçada pelo governo brasileiro graças ao apoio político e financeiro da Inglaterra e da França. c) o governo estadunidense favoreceu o Paraguai na guerra contra a Argentina pelo controle da região petrolífera do Chaco, onde atuava a Standard Oil Co. d) os movimentos populares apoiados na luta e no pensamento político de José Martí evitaram que Cuba, logo após a independência, se tornasse um protetorado dos EUA. e) a República do Panamá proclamou sua independência da Colômbia em 1903, tornando se um protetorado dos EUA, e, em 1914, foi inaugurado um canal ligando o Atlântico ao Pacífico. Resposta: E 30. (Ufal AL) As riquezas geradas pelo crescimento do capitalismo provocavam disputas entre as grandes potências com seus projetos imperialistas já no limiar do século XX. Muitos desses conflitos levaram o mundo a conviver com uma grande guerra violenta e uso de armas diferentes. Em 1919, as negociações em busca da paz: a) tiveram êxito, não deixando rancores e nem sentimentos de vinganças entre os países da Europa. b) foram dirigidas pelas propostas dos Estados Unidos, garantindo a volta da democracia na Europa Ocidental. c) deixaram os alemães insatisfeitos com as propostas feitas, criando tensões e sentimentos de revanchismo. d) tornaram os Estados Unidos a maior potência do Ocidente e um aliado incondicional dos povos europeus. e) transformaram a vida internacional, melhorando as relações diplomáticas e fortalecendo a economia internacional. 31. (UFS SE) Entre as consequências da Revolução Russa para a história do século XX, pode se considerar [assinale verdadeiro ou falso]

9 Nordeste 9 / 11 ( ) o reforço do poder do Vaticano na Europa Oriental e na Ásia, pois a Igreja Católica era anticapitalista e favorável a uma sociedade igualitária. ( ) a implantação de regimes totalitários, de tipo soviético, em vários países das Américas, como Bolívia, Paraguai, México e Cuba. ( ) o apoio da burguesia a regimes fascistas em vários países da Europa, como a Itália e Alemanha, com medo das revoluções socialistas inspiradas no exemplo russo. ( ) a divisão do mundo em duas grandes zonas de influência capitalista liberal e socialista soviética após a II Guerra Mundial. ( ) a volta de monarquias inspiradas no Antigo Regime, apoiadas pelas burguesias europeias, temerosas da expansão dos ideais revolucionários. Resposta: F, F, V, V, F 32. (UFC CE) A travessia para o Juazeiro fez se a marchas forçadas, em quatro dias. E quando lá chegou o bando dos expedicionários, fardas em trapos, feridos, estropiados, combalidos, davam a imagem da derrota. Parecia que lhes vinham em cima, nos rastros, os jagunços. A população alarmou se, reatando o êxodo. Ficaram de fogos acesos na estação da via férrea todas as locomotivas. Arregimentaram se todos os habitantes válidos dispostos ao combate. E as linhas do telégrafo transmitiram ao país inteiro o prelúdio da guerra sertaneja. O trecho acima é parte do livro de Euclides da Cunha que teve sua primeira edição em 1902 e relata o cotidiano de um conflito ocorrido nos primeiros anos da República. O livro de Euclides e o conflito ao qual se refere são respectivamente: a) Inferno Verde, Caldeirão. b) Inferno Verde, Cabanagem. c) Os Sertões, Canudos. d) Os Sertões, Caldeirão. e) A Guerra do Fim do Mundo, Contestado. 33. (UFC CE) Leia o texto a seguir. Em novembro de 1904, data da revolta [da Vacina], o trabalho de demolição das casas para abrir a avenida Central, executado por cerca de 1800 operários, terminara, e 16 novos edifícios estavam sendo construídos. O eixo central da avenida fora inaugurado em 7 de setembro, em meio a grandes festas, já com serviços de bonde e iluminação elétrica. A derrubada de cerca de 640 prédios rasgara, através da parte mais habitada da cidade, um corredor que ia da Prainha ao Passeio Público. CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, p. 37. Sobre as obras públicas descritas na citação acima, assinale a alternativa correta. a) Faziam parte do projeto republicano de remodelação urbanística da capital brasileira, para destruir os vestígios físicos da colonização portuguesa. b) Eram parte do programa nacional de industrialização, que pretendia transformar a cidade do Rio de Janeiro no maior polo industrial da América Latina. c) Foram postas em prática sob a motivação de ideais higienistas e de modernização e aformoseamento do espaço urbano, característicos daquele período. d) Ocorreram graças às ações reivindicatórias da população mais pobre do Rio de Janeiro, que reclamava melhorias em suas condições de moradia e transporte. e) Foram realizadas com o objetivo de fixar as camadas populares na região central do Rio de Janeiro, impedindo que migrassem para as áreas nobres da zona norte. 34. (UFC CE) Morte à gordura! morte às adiposidades cerebrais! Morte ao burguês mensal! ao burguês cinema! ao burguês tílburi! Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano! Ai, filha, que te darei pelos teus anos? Um colar... Conto e quinhentos!!! [...] Fora! Fu! Fora o bom burguês!... O trecho acima, transcrito do poema Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade, foi recitado na Semana de Arte Moderna, realizada de 11 a 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Sobre esse movimento, é correto afirmar que: a) teve como princípio uma arte baseada na estética romântica e realista. b) tentou traduzir a cultura e os problemas nacionais através da arte. c) gerou uma valorização da arte europeia em detrimento da arte brasileira. d) foi uma tentativa de renovar as manifestações artísticas no Brasil Império. e) foi um grupo de poetas e escultores que reafirmaram o parnasianismo no Brasil. 35. (Ufal AL) As rebeliões políticas nem sempre indicam mudanças radicais. No período de 1930 a 1945, politicamente, o Brasil: a) concretizou as liberdades democráticas, com a derrubada das oligarquias e a renovação do Congresso Nacional. b) conviveu com práticas autoritárias, sendo a Constituição de 1937 um exemplo da centralização e da falta da democracia. c) modernizou sua economia, com a implantação de indústrias de base e a defesa da liberdade sindical. d) consolidou o poder das oligarquias do Sudeste, atendendo aos pedidos dos proprietários das usinas de açúcar. e) afirmou um modelo fascista, imitando o governo de Mussolini e incentivando preconceitos raciais. 36. (UFRN RN) Em 30 de outubro de 1929, no jornal A República, Luís da Câmara Cascudo escreveu uma crônica sobre a Cidade do Natal, afirmando: Oficialmente existe a Cidade do Natal há trezentos e trinta anos. Relativamente parece com este titulo há oito ou nove anos. Ou melhor, imita cidade recém fundada se o enviesamento das artérias não denunciasse a velhice. CASCUDO, Luís da Câmara. Crônicas de origem: a Cidade do Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Organização e estudo introdutório de Raimundo Arrais. Natal: EDUFRN, p. 139.

10 Nordeste 10 / 11 A afirmação de Cascudo expressa um confronto entre duas dimensões da Cidade do Natal, perceptíveis no final dos anos 20, e se relaciona à a) melhoria das construções da cidade, com a demolição dos cortiços no bairro da Ribeira, a abertura de ruas e a edificação de residências elegantes naquela área. b) modificação dos métodos de administração da cidade, com estímulo à participação popular e criação de comissões em cada um dos bairros. c) adoção de ações urbanísticas inspiradas nos princípios de higiene e embelezamento, incluindo abertura e calçamento de ruas e melhoria das ligações entre os bairros. d) construção de uma ponte de ferro, usando se tecnologia inglesa, para ligar as duas margens do rio Potengi, de modo a integrar os bairros da Zona Norte à area central. 37. (UFRN RN) No dia 10 de fevereiro de 1944, uma crônica publicada no jornal O Diário retratou aspectos do cotidiano da cidade de Natal, nos seguintes termos: Meio displicente o cronista entrou no café. [...] tipos de uma outra raça, a que a uniformidade das fardas cáquis emprestava um tom militar, enchiam as mesas. [...] A algaravia que se falava era estranha. [...] Sobre a fala de alguns quepes, o brasão de Suas Majestades Britânicas, ou as iniciais simbólicas da RAF canadense. A maioria, porém, era de gente da América [...]. O cronista olhou para os lados, curioso. Brasileiro, ele apenas. Sim, também as pequenas garçonnettes [...]. No entanto, aquele era um simples e muito nortista café da rua Dr. Barata, por mais que a paisagem humana se mesclasse de exemplares de terras diferentes... Adap.: PEDREIRA, Flávia de Sá. Chiclete eu misturo com banana: carnaval e cotidiano de guerra em Natal. Natal: EDUFRN, p Considerando se o fragmento textual acima e as informações históricas sobre o período a que ele se refere, é correto afirmar: a) Pela proximidade com a África e por ter sediado importantes bases militares dos Estados Unidos, Natal foi alvo de esporádicos ataques das tropas da Alemanha. b) Os natalenses passaram a rejeitar, paulatinamente, os hábitos dos estrangeiros, como os estilos musicais norte americanos, o uso de roupas informais e de palavras da língua inglesa. c) O início da guerra e a ameaça de bombardeios aéreos mudaram o clima de festa em que Natal vivia e acirraram, ainda mais, as rivalidades entre brasileiros e norte americanos. d) A presença de um grande contingente de militares de outros países e a circulação de moeda estrangeira agitaram, de forma significativa, a vida da outrora pacata Natal. Resposta: D 38. (UFC CE) É preciso dizer que o que ocorreu comigo não é exceção, é regra. Raros os presos políticos brasileiros que não sofreram torturas. Muitos, como Schael Schreiber e Virgílio Gomes da Silva, morreram na sala de torturas. Outros ficaram surdos, estéreis ou com outros defeitos físicos. BETO, Frei. Batismo de sangue: guerrilha e morte de Carlos Marighella. 14. ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Rocco, A partir desse trecho do depoimento de frei Tito de Alencar, escrito na prisão, em 1970, assinale a alternativa correta sobre a situação dos direitos humanos no decorrer da ditadura instalada no Brasil em a) Os governos estabelecidos depois de 1964 conseguiram provar que os que morreram na prisão já estavam doentes e não aceitavam o tratamento médico oferecido. b) A tortura realizada nas delegacias de polícia era uma exceção, na medida em que havia a publicação de reportagens na imprensa com o objetivo de defender os direitos humanos. c) A tortura de presos começou a ser utilizada no Brasil a partir de 1972 e foi abolida com o movimento em torno da Anistia em 1979, em sintonia com os movimentos pelos direitos humanos. d) A coerção em torno dos meios de comunicação e a tortura em presos políticos eram meios utilizados pelo regime de 1964 para reprimir movimentos e opiniões divergentes da ideologia oficial. e) A repressão aos meios de comunicação se realizou a partir do Governo do Presidente Médici, momento em que se inaugura a prática da tortura para obter depoimentos de subversivos. Resposta: D 39. (UFRN RN) A China atravessava grandes dificuldades econômicas em 1966, quando Mao Tsé tung deu início à Revolução Cultural, que se declarava contrária a quatro velharias : velhas ideias, velha cultura, velhos costumes e velhos hábitos. Apesar de propagar transformações nessas áreas, a Revolução Cultural foi também um movimento político, pois a) fortaleceu o poder de Mao Tsé tung, em razão da repressão aos líderes acusados de direitistas e do expurgo dos que faziam oposição ao grupo maoísta. b) possibilitou a consolidação da Guarda Vermelha no poder, a qual reimplantou o burocratismo, o autoritarismo e o nepotismo típico do modelo soviético. c) ampliou a influência do modelo soviético sobre o comunismo chinês, com o investimento de muitos capitais e contando com a cooperação de técnicos soviéticos no planejamento da economia. d) traçou uma nova diretriz para o país, com a qual Mao Tsé tung buscava o desenvolvimento de relações internacionais que atraíssem capitais e empresas estrangeiras. 40. (UFBA BA) Em relação ao Socialismo Real, pode se concluir: (01) O papel determinante do Estado na elaboração dos planos que nortearam as estruturas e as relações econômicas resultou em uma experiência denominada de economia planificada na União Soviética. (02) As ideias de Karl Marx foram absorvidas e postas em prática pela URSS com a implantação do socialismo via agricultura, após a perestroika, servindo também de modelo para países como Indonésia e Albânia.

11 Nordeste 11 / 11 (04) O socialismo praticado na República Popular da China difere do soviético, porque a fidelidade chinesa a suas tradições religiosas exigiu que o país adotasse práticas menos duras no processo de implantação do regime socialista. (08) As relações entre o socialismo cubano e a URSS, estabelecidas a partir da década de 60 do século XX, alimentaram comercial e militarmente a ilha caribenha, o que condicionou a inevitável dependência econômica de Cuba frente ao Estado Soviético. (16) A Cuba socialista, apesar das pressões norte americanas e de seu completo isolamento em relação aos países da América Latina, continua a promover movimentos armados radicais no continente, sendo atualmente a responsável direta pela manutenção dos grupos guerrilheiros na Venezuela, na Bolívia e no Brasil. (32) A China e a Coreia do Norte, no Oriente, registram dificuldades na preservação de relações diplomáticas, porque continuam a disputar a supremacia militar atômica no mundo socialista, ao lado de Cuba e do Vietnã. (64) A produção do espaço na União Soviética se fundamentava na estatização dos meios de produção e no poder do proletariado, expresso na ditadura de partido único com rígido controle sobre a sociedade. Resposta: Soma = (UFPI PI) Deve entender se por carisma a qualidade extraordinária de uma personalidade... A dominação carismática subverte o passado e é neste sentido especificamente revolucionária. É legítima na medida em que o carisma especial encontra reconhecimento, e dele carecem os homens de confiança, os discípulos, o séquito. Quando o que se leva em conta é o carisma, não se pode falar de uma livre eleição de um sucessor, senão de um reconhecimento de que existe o carisma no pretendente à sucessão... A designação pelo próprio senhor de um sucessor ou representante é uma forma muito adequada da conservação da continuidade do domínio em todas as organizações originariamente carismáticas tanto proféticas como militares... Disponível em: Acesso em: 20 ago Líderes carismáticos no Brasil e na América Latina foram comuns no período populista, ou seja, na passagem para o processo de modernização das sociedades latino americanas. De acordo com a definição acima, do teórico alemão Max Weber, podemos citar como lideranças carismáticas, apenas: a) Getulio Vargas, Juan Perón, Mão Santa. b) Fernando Collor, George Bush e Paz Estensoro. c) Getulio Vargas, Lázaro Cárdenas e Juan Perón. d) Mão Santa, Alberto Silva e Paz Estensoro. e) Lázaro Cárdenas, Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso. 42. (UFBA BA) Vivemos num mundo muito diferente daquele em que nossos bisavós viveram. De lá para cá, as mudanças foram muitas. Hoje, por meio do fax, pode se enviar uma carta ao Japão em menos de um minuto. Com um telefone celular, pode se conversar com alguém que esteja sentado no banco de uma praça. Pela Internet, pode se visitar o Louvre um museu francês que contém obras de artistas de diferentes épocas e de várias partes do mundo sem sair de casa. Hoje é possível também viajar em trens e aviões muito mais velozes do que os que nossos bisavós conheceram. Se compararmos o modo de se vestir e de se enfeitar do tempo dos nossos bisavós com o atual, veremos que aí também houve mudanças acentuadas. [...] Para muitas pessoas, a História lembra apenas velharia, túmulos de reis, cidades em ruínas, papéis roídos por ratos. Lembra um passado frio, distante, morto. Mas a ideia que temos de História é outra. Acreditamos que faz sentido estudar o passado porque ele nos ajuda a compreender o presente. BOULOS JÚNIOR, p Com base no texto, indique dois componentes indispensáveis à construção do conhecimento histórico. Resposta: - Mudanças de conceitos, práticas e hábitos. - Permanências de conceitos, instituições. - Relação passado/presente. - Uso de fontes escritas, iconográficas, orais, eletrônicas, digitais. - Interdisciplinaridade: inclusão de conteúdos de outras ciências como apoio à construção do conhecimento histórico.

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

MINERAÇÃO E REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL

MINERAÇÃO E REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL MINERAÇÃO E REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL Portugal: crises e dependências -Portugal: acordos comerciais com a Inglaterra; -Exportação de produtos brasileiros; -Tratado de Methuen: redução fiscal para os

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL

CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL BASES COMUNS DO SISTEMA COLONIAL PACTO-COLONIAL Dominação Política Monopólio Comercial Sistema de Produção Escravista ESTRUTURA SOCIAL DAS COLONIAS ESPANHOLAS Chapetones

Leia mais

História. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo

História. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo História baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo 1 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA Middle e High School 2 6 th Grade A vida na Grécia antiga: sociedade, vida cotidiana, mitos,

Leia mais

1) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como:

1) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como: 1) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como: a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

Exerc ícios de Revisão Aluno(a): Nº:

Exerc ícios de Revisão Aluno(a): Nº: Exerc íciosde Revisão Aluno(a): Nº: Disciplina:HistóriadoBrasil Prof(a).:Cidney Data: deagostode2009 2ªSériedoEnsinoMédio Turma: Unidade:Nilópolis 01. QuerPortugallivreser, EmferrosqueroBrasil; promoveaguerracivil,

Leia mais

A novidade é que o Brasil não é só litoral É muito mais é muito mais que qualquer zona sul Tem gente boa espalhada por este Brasil Que vai fazer

A novidade é que o Brasil não é só litoral É muito mais é muito mais que qualquer zona sul Tem gente boa espalhada por este Brasil Que vai fazer CAUSAS: Acirramento da concorrência comercial entre as potências coloniais; Crise das lavouras de cana; Estagnação da economia portuguesa na segunda metade do século XVII; Necessidade de encontrar metais

Leia mais

1º ano. A reconquista ibérica e as grandes navegações Capítulo 10: Item 2 A revolução comercial Capítulo 12: Item 3 O Novo Mundo Capítulo 10: Item 2

1º ano. A reconquista ibérica e as grandes navegações Capítulo 10: Item 2 A revolução comercial Capítulo 12: Item 3 O Novo Mundo Capítulo 10: Item 2 1º ano O absolutismo e o Estado Moderno Capítulo 12: Todos os itens A reconquista ibérica e as grandes navegações Capítulo 10: Item 2 A revolução comercial Capítulo 12: Item 3 O Novo Mundo Capítulo 10:

Leia mais

HISTÓRIA - MATERIAL COMPLEMENTAR OITAVO ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROF. ROSE LIMA

HISTÓRIA - MATERIAL COMPLEMENTAR OITAVO ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROF. ROSE LIMA HISTÓRIA - MATERIAL COMPLEMENTAR OITAVO ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROF. ROSE LIMA INDEPENDÊNCIA DO Colonização: espanhola até 1697, posteriormente francesa. Produção açucareira. Maioria da população:

Leia mais

Economia e Sociedade Açucareira. Alan

Economia e Sociedade Açucareira. Alan Economia e Sociedade Açucareira Alan Características coloniais gerais Colônia de exploração Existência de Pacto Colonial Monopólio Economia de exportação de produtos tropicais Natureza predatória extrativista,

Leia mais

A UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ. Direitos Autorias: Prof. Ronaldo Queiroz de Morais

A UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ. Direitos Autorias: Prof. Ronaldo Queiroz de Morais A UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ Direitos Autorias: Prof. Ronaldo Queiroz de Morais SÍNTESE DO PROCESSO O nacionalismo foi a ideologia [ideia motivadora] que justificou a unificação; O Estado-nação se apropriou

Leia mais

HISTÓRIA-2009 2ª FASE 2009

HISTÓRIA-2009 2ª FASE 2009 Questão 01 UFBA - -2009 2ª FASE 2009 Na Época Medieval, tanto no Oriente Médio, quanto no norte da África e na Península Ibérica, muçulmanos e judeus conviviam em relativa paz, fazendo comércio e expressando,

Leia mais

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo Mineração e a Crise do Sistema Colonial Prof. Osvaldo Mineração No final do século XVII, os bandeirantes encontraram ouro na região de Minas Gerais Grande parte do ouro extraído era de aluvião, ou seja,

Leia mais

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção?

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção? Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 3 o Bimestre 4 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: Memórias de um Brasil holandês Nessa terra

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA. MOVIMENTO BURGUÊS França antes da revolução TEVE APOIO DO POVO Monarquia absolutista Economia capitalista.(costumes feudais) sociedade estamental. 1º Estado-

Leia mais

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO.

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO. APRESENTAÇÃO Aula 08 3B REVOLUÇÃO FRANCESA Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra

Leia mais

Total aulas previstas

Total aulas previstas ESCOLA BÁSICA 2/3 DE MARTIM DE FREITAS Planificação Anual de História do 7º Ano Ano Lectivo 2011/2012 LISTAGEM DE CONTEÚDOS TURMA Tema 1.º Período Unidade Aulas Previas -tas INTRODUÇÃO À HISTÓRIA: DA ORIGEM

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO ANUAL DE HISTÓRIA 8º ANO PROFESSOR: MÁRCIO AUGUSTO

Leia mais

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA DOLOROSA: O NAZISMO ALEMÃO A ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha colocou em ação a política de expansão territorial do país e o preparou para a Segunda Guerra Mundial. O saldo

Leia mais

CRISE DO PRIMEIRO REINADO RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

CRISE DO PRIMEIRO REINADO RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL CRISE DO PRIMEIRO REINADO RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL O que seria necessário, para que o Brasil, após a independência fosse reconhecido como uma Nação Livre e soberana? Seria necessário que

Leia mais

Período pré-colonial

Período pré-colonial CHILE Período pré-colonial O navegador português Fernão de Magalhães, a serviço do rei da Espanha, foi o primeiro europeu a visitar a região que hoje é chamada de Chile. Os mapuches, grande tribo indígena

Leia mais

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA Os últimos anos da República Velha Década de 1920 Brasil - as cidades cresciam e desenvolviam * Nos grandes centros urbanos, as ruas eram bem movimentadas, as pessoas

Leia mais

Brasil Império. Sétima Série Professora Carina História

Brasil Império. Sétima Série Professora Carina História Brasil Império Sétima Série Professora Carina História Confederação do Equador Local: Províncias do Nordeste. Época: 1824. Líderes da revolta: Manuel Paes de Andrade, frei Caneca e Cipriano Barata. Causas:

Leia mais

1º ano. I. O Surgimento do Estado e a Organização de uma Sociedade de Classes

1º ano. I. O Surgimento do Estado e a Organização de uma Sociedade de Classes Africana: África como berço da humanidade Capítulo 1: Item 1 Européia Capítulo 1: Item 2 Asiática Capítulo 1: Item 2 Americana Capítulo 1: Item 3 Arqueologia Brasileira Capítulo 1: Item 4 A paisagem e

Leia mais

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 )

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 ) Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON -Após a derrota de Napoleão Bonaparte, restaurou-se a Dinastia Bourbon subiu ao trono o rei Luís XVIII DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS

Leia mais

Cap. 12- Independência dos EUA

Cap. 12- Independência dos EUA Cap. 12- Independência dos EUA 1. Situação das 13 Colônias até meados do séc. XVIII A. As colônias inglesas da América do Norte (especialmente as do centro e norte) desfrutavam da negligência salutar.

Leia mais

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A Palestra: História da Cana-de de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A ORIGEM DA CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de de-açúcar é uma planta proveniente

Leia mais

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência Século XVIII e XIX Crise do mercantilismo e do Estado Absolutista Hegemonia de

Leia mais

João Paulo I O NORDESTE COLONIAL. Professor Felipe Klovan

João Paulo I O NORDESTE COLONIAL. Professor Felipe Klovan João Paulo I O NORDESTE COLONIAL Professor Felipe Klovan A ECONOMIA AÇUCAREIRA Prof. Felipe Klovan Portugal já possuía experiência no plantio da cana-de-açúcar nas Ilhas Atlânticas. Portugal possuía banqueiros

Leia mais

OITAVO ANO ESINO FUNDAMENTAL II PROFESSORA: ROSE LIMA

OITAVO ANO ESINO FUNDAMENTAL II PROFESSORA: ROSE LIMA OITAVO ANO ESINO FUNDAMENTAL II PROFESSORA: ROSE LIMA http://plataformabrioli.xpg.uol.com.br/historiaresumo/2ano/epopeialusitana.pdf http://blog.msmacom.com.br/familia-real-portuguesa-quem-e-quem-na-monarquia/

Leia mais

CURSO História. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. Leia atentamente as instruções abaixo.

CURSO História. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. Leia atentamente as instruções abaixo. PROCESSO SELETIVO 2004/1 HISTÓRIA CURSO História Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. Leia atentamente as instruções abaixo. 1. 2. 3. 4. Este caderno de prova contém dez questões, que deverão

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA ENSINO MÉDIO ÁREA CURRICULAR: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS DISCIPLINA: HISTÓRIA SÉRIE 1.ª CH 68 ANO 2012 COMPETÊNCIAS:. Compreender

Leia mais

Gabarito oficial preliminar: História

Gabarito oficial preliminar: História 1) Questão 1 Segundo José Bonifácio, o fim do tráfico de escravos significaria uma ameaça à existência do governo porque Geraria uma crise econômica decorrente da diminuição da mão de obra disponível,

Leia mais

O candidato deverá demonstrar uma visão globalizante do processo transformacional

O candidato deverá demonstrar uma visão globalizante do processo transformacional CIÊNCIAS HUMANAS (HISTÓRIA/ATUALIDADES/GEOGRAFIA) O candidato deverá demonstrar uma visão globalizante do processo transformacional das sociedades através dos tempos, observando os fatores econômico, histórico,

Leia mais

AMÉRICA: PROJETOS DE INTEGRAÇÃO GEOGRAFIA 8ºANO PRFª BRUNA ANDRADE

AMÉRICA: PROJETOS DE INTEGRAÇÃO GEOGRAFIA 8ºANO PRFª BRUNA ANDRADE AMÉRICA: PROJETOS DE INTEGRAÇÃO GEOGRAFIA 8ºANO PRFª BRUNA ANDRADE A FORMAÇÃO DOS ESTADOS LATINO- AMERICANOS OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA FORMARAM-SE A PARTIR DA INDEPENDÊNCIA DA ESPANHA E PORTUGAL. AMÉRICA

Leia mais

PROFª CLEIDIVAINE DA S. REZENDE DISC. HISTÓRIA / 8º ANO

PROFª CLEIDIVAINE DA S. REZENDE DISC. HISTÓRIA / 8º ANO PROFª CLEIDIVAINE DA S. REZENDE DISC. HISTÓRIA / 8º ANO 1 CONTEXTO HISTÓRICO Crescimento econômico da Inglaterra no século XVIII: industrialização processo de colonização ficou fora. Ingleses se instalaram

Leia mais

A expansão dos EUA (séc. XVIII-XX)

A expansão dos EUA (séc. XVIII-XX) 1803 Os Estados Unidos compram a Louisiana da França. Cronologia 1846 a 1848 Guerra do México. Os Estados Unidos conquistam e anexam os territórios da Califórnia, Novo México, Nevada, Arizona e Utah. 1810

Leia mais

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

Nome: nº. Recuperação Final de História Profª Patrícia

Nome: nº. Recuperação Final de História Profª Patrícia 1 Conteúdos selecionados: Nome: nº Recuperação Final de História Profª Patrícia Lista de atividades 8º ano Apostila 1: O Absolutismo; Revoluções Inglesas e colonização da América do Norte Apostila 2: Revolução

Leia mais

VESTIBULAR 2011 1ª Fase HISTÓRIA GRADE DE CORREÇÃO

VESTIBULAR 2011 1ª Fase HISTÓRIA GRADE DE CORREÇÃO VESTIBULAR 2011 1ª Fase HISTÓRIA GRADE DE CORREÇÃO A prova de História é composta por três questões e vale 10 pontos no total, assim distribuídos: Questão 1 3 pontos (sendo 1 ponto para o subitem A, 1,5

Leia mais

CRISE DO ESCRAVISMO. O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão.

CRISE DO ESCRAVISMO. O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão. CRISE DO ESCRAVISMO A Dinamarca foi o primeiro país Europeu a abolir o tráfico de escravos em 1792. A Grã-Bretanha veio a seguir, abolindo em 1807 e os Estados Unidos em 1808. O Brasil foi o último país

Leia mais

Durante. Utilize os conteúdos multimídia para ilustrar a matéria de outras formas.

Durante. Utilize os conteúdos multimídia para ilustrar a matéria de outras formas. Olá, Professor! Assim como você, a Geekie também tem a missão de ajudar os alunos a atingir todo seu potencial e a realizar seus sonhos. Para isso, oferecemos recomendações personalizadas de estudo, para

Leia mais

HISTÓRIA Professores: Pedro Alexandre, Guga, André, Osvaldo

HISTÓRIA Professores: Pedro Alexandre, Guga, André, Osvaldo HISTÓRIA Professores: Pedro Alexandre, Guga, André, Osvaldo Comentário Geral Como sempre foi ressaltado em sala de aula, temas como Grécia, Idade Média, Revolução Francesa, Direitos Civis, refugiados,

Leia mais

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 1 o Bimestre 5 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: 1. Leia o texto a seguir e responda Na

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois

FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Prof. Israel Frois FORMAÇÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO Prof. Israel Frois SÉCULO XV Território desconhecido; Era habitado por ameríndios ; Natureza praticamente intocada Riqueza imediata: Pau-Brasil (Mata Atlântica) Seus limites

Leia mais

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Conteúdo: Independência dos Estados Unidos

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Conteúdo: Independência dos Estados Unidos Conteúdo: Independência dos Estados Unidos Habilidades: Compreender o processo de independência Norte Americana dentro do contexto das ideias iluministas. Yankee Doodle 1 Causas Altos impostos cobrados

Leia mais

A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO= 1864-1870

A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO= 1864-1870 Não é possível exibir esta imagem no momento. A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO= 1864-1870 É também chamada Guerra da Tríplice Aliança

Leia mais

De que jeito se governava a Colônia

De que jeito se governava a Colônia MÓDULO 3 De que jeito se governava a Colônia Apresentação do Módulo 3 Já conhecemos bastante sobre a sociedade escravista, especialmente em sua fase colonial. Pouco sabemos ainda sobre a organização do

Leia mais

TEMA F.1 O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

TEMA F.1 O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL TEMA F.1 O IMPÉRIO PORTUGUÊS E A CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL A partir de meados do séc. XVI, o Império Português do Oriente entrou em crise. Que fatores contribuíram para essa crise? Recuperação das rotas

Leia mais

GABARITO PRÉ-VESTIBULAR

GABARITO PRÉ-VESTIBULAR LINGUAGENS 01. C 02. D 03. C 04. B 05. C 06. C 07. * 08. B 09. A 10. D 11. B 12. A 13. D 14. B 15. D LÍNGUA ESTRANGEIRA 16. D 17. A 18. D 19. B 20. B 21. D MATEMÁTICA 22. D 23. C De acordo com as informações,

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) China, Japão e Índia são três dos principais países asiáticos. Sobre sua História, cultura e relações com o Ocidente, analise as afirmações a seguir. l A China passou por um forte processo de modernização

Leia mais

Expansão do território brasileiro

Expansão do território brasileiro Expansão do território brasileiro O território brasileiro é resultado de diferentes movimentos expansionistas que ocorreram no Período Colonial, Imperial e Republicano. Esse processo ocorreu através de

Leia mais

MOD. 13 CRISE DO IMPÉRIO COLONIAL ESPANHOL

MOD. 13 CRISE DO IMPÉRIO COLONIAL ESPANHOL MOD. 13 CRISE DO IMPÉRIO COLONIAL ESPANHOL A MUDANÇA DA POLÍTICA COLONIAL ESPANHOLA SE DEU EM FUNÇÃO: DO ENVOLVIMENTO DA ESPANHA NAS GUERRAS EUROPEIAS; DA DECADÊNCIA DA MINERAÇÃO; DAS DIFICULDADES QUE

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 55 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 55 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 55 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA Fixação 1) Em perfeita sintonia com o espírito restaurador do Congresso de Viena, a criação da Santa Aliança tinha por objetivo: a)

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 7 5 Unidade 7 Nome: Data: 1. Sobre as formas de conquista e exploração do governo português, associe corretamente as colunas. a) Relações diplomáticas.

Leia mais

PROVA BIMESTRAL História

PROVA BIMESTRAL História 8 o ano 3 o bimestre PROVA BIMESTRAL História Escola: Nome: Turma: n o : 1. 25 de janeiro de 1835, ao amanhecer o dia na cidade de Salvador, 600 negros entre libertos e escravos levantaram-se decididos

Leia mais

NAPOLEÃO BONAPARTE. Pode-se dividir seu governo em três partes: Consulado (1799-1804) Império (1804-1815) Governo dos Cem Dias (1815)

NAPOLEÃO BONAPARTE. Pode-se dividir seu governo em três partes: Consulado (1799-1804) Império (1804-1815) Governo dos Cem Dias (1815) NAPOLEÃO BONAPARTE 1 Profª Adriana Moraes Destaca-se política e militarmente no Período Jacobino. DIRETÓRIO Conquistas militares e diplomáticas na Europa defesa do novo governo contra golpes. Golpe 18

Leia mais

HISTÓRIA. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses da Coluna B, de cima para baixo.

HISTÓRIA. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses da Coluna B, de cima para baixo. HISTÓRIA 37 Associe as civilizações da Antigüidade Oriental, listadas na Coluna A, às características políticas que as identificam, indicadas na Coluna B. 1 2 3 4 COLUNA A Mesopotâmica Fenícia Egípcia

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

História. Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo

História. Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo Índice Clique sobre tema desejado: A origem dos Estados Nacionais Contexto Histórico: crise feudal (séc. XIV-XVI) Idade Média Idade Moderna transição Sociedade

Leia mais

História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / /

História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / / História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / / 8ºhist301r ROTEIRO DE ESTUDO RECUPERAÇÃO 2015 8º ano do Ensino Fundamental II HISTÓRIA 1º TRIMESTRE 1. Conteúdos Objetivo 1: Africanos no Brasil (Cap.

Leia mais

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºhis302r RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano Aluno(a), Seguem os conteúdos trabalhados no 2º trimestre. Como base neles você deverá iniciar seus

Leia mais

1º ano. 1º Bimestre. Revolução Agrícola Capítulo 1: Item 5 Egito - política, economia, sociedade e cultura - antigo império

1º ano. 1º Bimestre. Revolução Agrícola Capítulo 1: Item 5 Egito - política, economia, sociedade e cultura - antigo império Introdução aos estudos de História - fontes históricas - periodização Pré-história - geral - Brasil As Civilizações da Antiguidade 1º ano Introdução Capítulo 1: Todos os itens Capítulo 2: Todos os itens

Leia mais

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos QUESTÃO 01 (1,0 ponto) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), a partir de 7 de dezembro de 1941, adquire um caráter mundial quando os a) ( ) russos tomam a iniciativa

Leia mais

AS INVASÕES FRANCESAS

AS INVASÕES FRANCESAS AS INVASÕES FRANCESAS 2ª invasão 1612 Maranhão Fundação da França Equinocial e a Cidade de São Luís Comandante Daniel de La Touche Obs: esse período Portugal passava para domínio espanhol 1ª invasão Rio

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

O MUNDO MEDIEVAL. Prof a. Maria Fernanda Scelza

O MUNDO MEDIEVAL. Prof a. Maria Fernanda Scelza O MUNDO MEDIEVAL Prof a. Maria Fernanda Scelza Antecedentes Crises políticas no Império Romano desgaste; Colapso do sistema escravista; Problemas econômicos: aumento de impostos, inflação, descontentamento;

Leia mais

Colégio Marista São José Montes Claros MG Prof. Sebastião Abiceu 7º ano

Colégio Marista São José Montes Claros MG Prof. Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José Montes Claros MG Prof. Sebastião Abiceu 7º ano 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PERÍODO COLONIAL Colônia de exploração (fornecimento de gêneros inexistentes na Europa). Monocultura.

Leia mais

Lista de Exercícios:

Lista de Exercícios: PROFESSOR(A): Ero AVALIAÇÃO RECUPERAÇÃO DATA DA REALIZAÇÃO ROTEIRO DA AVALIAÇÃO 2ª ETAPA AVALIAÇÃO RECUPERAÇÃO DISCIPLINA: HISTÓRIA ANO: 6º CONTÉUDOS ABORDADOS Cap. 4: o mundo grego todos os temas Cap

Leia mais

Até então o confronto direto entre os aliados não havia acontecido.

Até então o confronto direto entre os aliados não havia acontecido. Confronto entre os aliados, vencedores da 2ª Guerra: Inglaterra, França, EUA e União Soviética. Acordo pós-guerra definiria a área de influência da URSS, onde estavam suas tropas (leste europeu). Conferência

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

REVISÃO AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA E MÉXICO

REVISÃO AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA E MÉXICO REVISÃO AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA E MÉXICO DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO Os países que pertencem a América do Norte são: EUA, Canadá e México. Os países que pertencem a América Anglo Saxônica são: EUA

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO CONTEXTO No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa

Leia mais

SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO

SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO 1 - INTRODUÇÃO Séc. XIX consolidação da burguesia: ascensão do proletariado urbano (classe operária) avanço do liberalismo.

Leia mais

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas Atividade extra Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas Questão 1 O canto das três raças, de Clara Nunes Ninguém ouviu Um soluçar de dor No canto do Brasil Um lamento

Leia mais

1º Período UNIDADE 1. Exercícios; A aventura de navegar

1º Período UNIDADE 1. Exercícios; A aventura de navegar 1º Período UNIDADE 1 A aventura de navegar Produtos valiosos Navegar em busca de riquezas Viagens espanholas Viagens portuguesas Ampliação O dia a dia dos marinheiros Conhecer as primeiras especiarias

Leia mais

História B Aula 21. Os Agitados Anos da

História B Aula 21. Os Agitados Anos da História B Aula 21 Os Agitados Anos da Década de 1930 Salazarismo Português Monarquia portuguesa foi derrubada em 1910 por grupos liberais e republicanos. 1ª Guerra - participação modesta ao lado da ING

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799 REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799 À procura de solução para a crise: 1787 Luís XVI convocação dos conselheiros para criação de novos impostos Acabar com a isenção fiscal do Primeiro e Segundo Estados CONSEQUÊNCIA

Leia mais

Geografia/Profª Carol

Geografia/Profª Carol Geografia/Profª Carol Recebe essa denominação porque parte dos territórios dos países platinos que constituem a região é banhada por rios que compõem a bacia hidrográfica do Rio da Prata. Países: Paraguai,

Leia mais

O Mundo industrializado no século XIX

O Mundo industrializado no século XIX O Mundo industrializado no século XIX Novas fontes de energia; novos inventos técnicos: Por volta de 1870, deram-se, em alguns países, mudanças importantes na indústria. Na 2ª Revolução Industrial as indústrias

Leia mais

A América Espanhola.

A América Espanhola. Aula 14 A América Espanhola. Nesta aula, trataremos da colonização espanhola na América, do processo de independência e da formação dos Estados Nacionais. Colonização espanhola na América. A conquista

Leia mais

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA Unidade 2, Tema 2 e 3. Págs. 50 53 Personagem. Pág. 55 e 64 Ampliando Conhecimentos. Págs. 60-61 Conceitos Históricos. Pág. 65 Em foco. Págs. 66-71 GUERRA DE CANUDOS

Leia mais

A expansão dos EUA (séc. XVIII-XX)

A expansão dos EUA (séc. XVIII-XX) 1803 Os Estados Unidos compram a Louisiana da França. Cronologia 1846 a 1848 Guerra do México. Os Estados Unidos conquistam e anexam os territórios da Califórnia, Novo México, Nevada, Arizona e Utah. 1810

Leia mais

Independência da América Espanhola

Independência da América Espanhola Independência da América Espanhola Nossa América No início do século XIX a América hispânica, inspirada nas idéias liberais do Iluminismo, travou sua guerra de independência vitoriosa contra o colonialismo

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

AS INVASÕES FRANCESAS

AS INVASÕES FRANCESAS AS INVASÕES FRANCESAS 2ª invasão 1612 Maranhão Fundação da França Equinocial e a Cidade de São Luís Comandante Daniel de La Touche Obs: esse período Portugal passava para domínio espanhol 1ª invasão Rio

Leia mais

Guerra por domínio territorial e econômico.

Guerra por domínio territorial e econômico. Guerra da Crimeia Quando: De 1853 até 1856 Guerra por domínio territorial e econômico. Cerca de 595 mil mortos Por que começou: A Rússia invocou o direito de proteger os lugares santos dos cristãos em

Leia mais

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA ESCRAVIDÃO ANTIGA A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Na Antiguidade, o código

Leia mais

O FIM DO FEUDALISMO E A CENTRALIZAÇAO POLÍTICA

O FIM DO FEUDALISMO E A CENTRALIZAÇAO POLÍTICA O FIM DO FEUDALISMO E A CENTRALIZAÇAO POLÍTICA O sistema feudal entra em crise com o advento das cidades e a expansão do comércio, somados a outros fatores. 1) Necessidade de moedas, crescimento das cidades

Leia mais

EUROPA NO SÉCULO XIX. http://historiaonline.com.br

EUROPA NO SÉCULO XIX. http://historiaonline.com.br EUROPA NO SÉCULO XIX A INGLATERRA NO SÉCULO XIX: Era Vitoriana (1837-1901): Hegemonia marítima inglesa. Fortalecimento do poder político da burguesia. Expansão da economia industrial 2ª Revolução Industrial.

Leia mais

DA CONQUISTA A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS DA CONQUISTA A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS. -Atinge as Índias contornando a costa da África

DA CONQUISTA A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS DA CONQUISTA A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS. -Atinge as Índias contornando a costa da África DA CONQUISTA A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS EXPANSÃO MARÍTIMA início século XV ( 1415 ) DA CONQUISTA A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS EXPANSÃO MARÍTIMA início século XV ( 1415 ) PORTUGAL -Atinge as Índias contornando

Leia mais

American Way Of Life

American Way Of Life Crise de 1929 Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos EUA era responsável por quase 50% da produção mundial. O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Influência dos valores iluministas Superação do Absolutismo monárquico e da sociedade estratificada Serviu de inspiração para outras revoluções,

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 530, DE 2011

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 530, DE 2011 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 530, DE 2011 (Do Senado Federal Senador Marco Maciel) Inscreve os nomes de Francisco Barreto de Menezes, João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros,

Leia mais

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I história Unidade 1 A vinda da família real portuguesa para o Brasil Os desdobramentos sociais, políticos e econômicos da independência do Brasil Os aspectos históricos do início do Império brasileiro O

Leia mais