A Codificação Clínica e os problemas associados à qualidade dos dados: perspetiva dos médicos codificadores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Codificação Clínica e os problemas associados à qualidade dos dados: perspetiva dos médicos codificadores"

Transcrição

1 Macro-to-nano Human Sensing: Towards Integrated Multimodal Health Monitoring and Analytics A Codificação Clínica e os problemas associados à qualidade dos dados: perspetiva dos médicos codificadores V e r a A l o n s o P i r e s v e r a l o n s m e d. u p. p t 1

2 Objetivos O principal objetivo deste estudo consiste em identificar problemas associados à qualidade dos dados codificados, nomeadamente, problemas decorrentes da transição para ICD-10-CM/PCS. Para a concretização do objetivo principal, surgiram como objetivos secundários do estudo, a identificação de problemas: ao nível dos Registos Clínicos; relativos à formação e aos recursos disponíveis para aprendizagem dos médicos codificadores; associados ao processo de codificação, nomeadamente, associados ao processo de abstração, à forma de codificação, ao sistema de codificação; e referentes à reutilização dos dados codificados, como por exemplo, na investigação. 2

3 Métodos Realização de 4 focus group com 10 médicos codificadores pertencentes a 4 hospitais da Zona Norte Sessões foram gravadas e foram feitas as suas transcrições integrais Análise de Conteúdo Categorial Temática, resultando 69 categorias Todas as transcrições foram anonimizadas Foram selecionadas algumas das transcrições que comprovam as conclusões 3

4 Categorias Registos Clínicos e a sua qualidade Registos Clínicos como base da codificação Evolução da Qualidade dos Registos Clínicos Qualidade dos registos clínicos a variar com a especialidade Nota de Alta Registo Operatório e Folha de Anestesia 4

5 Categorias Registos Clínicos e a sua qualidade Abreviaturas Variações nas descrições dos diagnósticos Evolução dos Registos Clínicos em Papel para Registos Clínicos Eletrónicos Normas dos Registos Clínicos Acesso aos registos clínicos Portal da Codificação e Google Falta de especificidade do diagnóstico Desvantagens dos Registos Clínicos Eletrónicos Norma SOAP e a sua importância 5

6 Categorias Registos Clínicos e a sua qualidade Auditorias aos processos clínicos Atitude das instituições e dos profissionais de saúde Atribuição de códigos pelos clínicos Internos a fazer os registos Entidades com um papel importante Penalização para profissionais de saúde e serviços 6

7 Categorias Interação entre codificadores e outros profissionais de saúde Dúvidas relativamente ao documentado no Registo Clínico Devolução dos processos quando existem dúvidas relativamente ao documentado Retorno dos processos quando estes são devolvidos Reação dos profissionais de saúde responsáveis pela devolução dos processos 7

8 Categorias Processo de Codificação Clínica Processo de codificação online ou em papel Fatores que influenciam o tempo despendido Processo de abstração Codificação de diagnósticos Diferentes formas de codificação Programas utilizados na codificação online Necessidade de se fazerem consensos 8

9 Categorias Processo de Codificação Clínica Processo de codificação por área Sistema de classificação ICD-9- CM Sistema de classificação ICD- 10-CM/PCS Transição para a ICD-10-CM/PCS Especificidade da ICD-10-CM/PCS Aumento de códigos e de caracteres Diagnósticos/sintomas combinados Códigos de lesões ICD-10-PCS A transição e a qualidade dos dados Variações no tempo despendido e na produtividade Root operations 9

10 Categorias Processo de Codificação Clínica Atraso na codificação Auditorias à codificação clínica Funcionamento dos hospitais Atitude dos codificadores Auditorias em ICD-10-CM/PCS Funcionamento dos gabinetes de codificação 10

11 Categorias Formação dada aos intervenientes envolvidos no processo de codificação Formação na faculdade Formação/pedagogia aos profissionais de saúde nos serviços Formação dada aos codificadores Formação inicial Préformação Formação contínua Intervenção da AMACC e da Ordem dos Médicos 11

12 Categorias Finalidades dos dados codificados Entidades com um papel importante na atividade de codificação Financiamento Hospitalar Dados codificados serem usados em investigação AMACC Ordem dos Médicos ACSS, SPMS Financiamento Hospitalar e a transição para ICD-10-CM/PCS Pagamentos de produção adicional 12

13 1. Registos Clínicos e a sua qualidade Os Registos Clínicos e a sua qualidade têm uma grande importância não só para a atividade de codificação, como também para a estatística e o para o ato médico. A ausência de algum dos componentes ou a falta de qualidade são um impedimento para a codificação: Obviamente que o registo clínico tem que ser dado no geral, nós quando falamos em registo clínico, falamos na parte estatística, no doente e na codificação. (I7) ( ) não há codificação boa, nem boa nem má, quer dizer não há codificação plena se não houver um registo clínico correto e completo daquele episódio, seja de internamento, seja do que for. (I7) Foi da opinião geral que a qualidade dos Registos é muito variada e que pode variar de acordo com os hospitais, os serviços e os profissionais: Alguns são maus, uns são excessivos, outros são escassos de mais, acho que não há meio termo. (I5) Eu acho que é diferente de hospital para hospital, seguramente, a qualidade dos registos clínicos. (I8) ( ) e sobretudo também constatamos que é diferente consoante o serviço que estamos a codificar. (I6) 13

14 1.1. Registos Clínicos como base da codificação Os participantes apresentaram como documentos importantes para a codificação de um episódio a folha de anestesia, o registo operatório, a nota de admissão, a nota de alta, os relatórios de anatomia patológica e alguns registos de enfermagem: Porque o que está normalizado agora é que a nota de admissão e alta, o diário clínico, o relato operatório, a anatomia patologia, no nosso caso concreto, Hospital Z, a folha de anestesia fica, e alguns registos de enfermagem, normalmente as escaras, isso já se faz contudo, mesmo assim, vamos tendo dificuldades. (I7) E constatamos, ao longo das sessões que, muitas vezes, nem estes documentos considerados importantes estão presentes no processo clínico. 14

15 1.1. Registos Clínicos como base da codificação Os documentos que usam para a codificação de um episódio variam de hospital para hospital, há hospitais que codificam só pela nota de alta e outros que codificam pela totalidade do registo o que, provavelmente, leva a variações na codificação. E, segundo a opinião dos que codificam pela totalidade do registo, a codificação feita somente pela nota de alta não é uma codificação plena: Nós no Hospital X combinamos, resolvemos, decidimos que iríamos codificar pela nota de alta. (I6) Há outros hospitais que ainda fazem o pleno da codificação. Isto não é igual, ou está uma nota de alta muito, muito, muito bem feita, ou é muito mais fácil codificar só com a nota de alta, isto é, quem tiver maior documentação quer para codificar quer para depois ser analisada é muito pior quem tem esta codificação maior do que quem tem a codificação pequena. (I7) 15

16 1.2. Notas de Alta Afirmam que ainda há serviços que não preenchem nenhuma nota de alta (I2). A presença e a qualidade da nota de alta variam com a especialidade e de hospital para hospital. Há serviços com notas de alta muita extensas mas, por vezes, incompletas, dificultando a seleção da informação essencial a codificar: As notas de alta, em geral, são boas. (I1) Nos episódios de cirurgia de ambulatório raramente há uma nota de alta, e isso também faz com que falte muita informação. (I10) Imagine uma carta com 7 páginas. É extraordinariamente difícil tentar extrair o que é que o doente tem efetivamente. (I2) ( ) transcrevem integralmente os exames, ( ). E a gente chega ao fim, lê aquilo e, às vezes, eles nem têm um diagnóstico para a gente codificar. (I5) 16

17 1.3. Abreviaturas Foi do consenso geral que a sua utilização é mais um dos pontos negativos do registo e que os profissionais de saúde não deviam fazer uso das mesmas: Eu sou contra abreviaturas. Sempre fui. As pessoas têm de escrever as coisas, qual é o problema? (I2) Em relação às abreviaturas é muito difícil. (I6) FCP? Num processo de obstetrícia, o que é que quer dizer? (I9), momentos mais tarde, o participante diz o significado da abreviatura, sendo irónico ao dizer que a percebeu, FCP eu percebi que era a ferida corrigida no períneo. (I9) Claro que podemos ir ao Google a toda a hora e o Google vai-nos dizer. (I6) ( ) eu consulto [o Portal da Codificação]. (I3) 17

18 1.4. Copy & paste O copy & paste é a causa para as transcrições enormes nos registos, sem informação de relevância, o que vem complicar e atrasar o processo de codificação. E, por sua vez, faz com que os erros persistam desde o primeiro ao último diário, tendo implicações ao nível da codificação: Os copy & paste dos registos anteriores, a gente começa a ler, começa a codificar, chega ao fim, é pá, isto não é de agora, (I3) E se por acaso há uma coisa errada num diário, continua o erro até ao fim. (I2) 18

19 2. Processo de Codificação Clínica 2.1. Processo de Codificação Online ou em Papel Verificou-se que a forma de codificação varia de hospital para hospital: o Codificam diretamente no SIMH o Codificam em programas próprios e as introdutoras passam os dados para o SIMH o Codificam em papel e as introdutoras introduzem no SIMH [codificar online] dá-nos a perspetiva do que estamos [a fazer], enquanto eu estou a escrever num papel uma série de letras e de números, aquilo não me diz nada ( ) quando eu estou a digitar aquilo e a ver o resultado, é completamente diferente. (I9) Nós estamos a codificar online ( ) o codificador não toca num papel. (I7) ( ) ainda é o clássico, nós fazemos numa folha e elas introduzem no sistema. (I6) 19

20 2.1. Processo de Codificação Online ou em Papel Os que codificam em papel foram dando a conhecer problemas decorrentes desta forma de codificação. Inferimos que codificar em papel demora mais tempo, pois os codificadores afirmaram que perdem muito tempo a desenhar as letras e os números: Por exemplo, 5 e S, l e j, 7 e Z. Tem de haver muito cuidado. ( ) E já cheguei ao cúmulo, quando, numa altura em que vi, que fazia auditoria, via imensos erros, escrevo assim é letra. (I2) A probabilidade de erros depois é maior. (I1) ( ) eu perco um tempão, às vezes apago, volto a fazer (I2) 20

21 Programas utilizados na codificação online Foi discutida a dificuldade de introdução dos dados no SIMH, uns opinaram que a introdução dos dados continua a ser um problema, mas um dos intervenientes afirmou que o SIMH está a melhorar (I9). Foram também dadas opiniões sobre as alternativas de mercado: A introdução dos dados foi muito problemática. O sistema não funciona. E ainda continua assim, problemático. (I1) O programa, por exemplo da [empresa D], a alternativa ao SIMH, está muito bem feito. Se eu quiser procurar um diagnóstico ou um procedimento, por exemplo, anemia, eu escrevo anemia e vem-me os capítulos todos. (I9) Nós temos isso tudo online. E mais ainda, ainda pode construir a sua própria cábula. (I7) 21

22 2.2. Fatores que influenciam o tempo despendido Melhorias a nível dos Registos Clínicos Codificação Online Menor tempo despendido na codificação ( ) Porque se os colegas fizessem uma nota de óbito, resolveríamos o assunto em pouco tempo. (I2) É dramático e atrasa a codificação. (I7) [referindo-se às abreviaturas] ( ) aquilo poupa muito tempo ( ). (I7) 22

23 2.3. ICD-10-CM/PCS Todos afirmaram estar a ter uma boa adaptação e preferir a ICD-10- CM/PCS: O tempo despendido aumentou e a produtividade baixou: Eu acho que estamos bem e que nos adaptamos. (I9) ( ) evidente que demora mais tempo, até porque escrever o código demora o triplo do tempo. Portanto, agora é mais lento o processo de codificação. (I2) Agora a ICD-10 tem uma lógica de pensamento que concordo, é fácil. (I1) Eu não codifico 1000 em ICD-10, mas eu já codifiquei 1000, alguns meses, em ICD- 9. (I5) 23

24 2.3. ICD-10-CM/PCS Todos afirmaram estar a ter uma boa adaptação e preferir a ICD-10- CM/PCS: Eu acho que estamos bem e que nos adaptamos. (I9) O tempo despendido aumentou e a produtividade baixou: Os que defenderam que a produtividade se manteve justificaram que foi graças aos apoios e ao seu próprio esforço: ( ) evidente que demora mais tempo, até porque escrever o código demora o triplo do tempo. Portanto, agora é mais lento o processo de codificação. (I2) Mas nós, com os apoios e tal, mantivemos. (I7) ( ) mantemos um certo nível, um certo ritmo, com o nosso esforço, sobretudo de ir treinando. (I6) Agora a ICD-10 tem uma lógica de pensamento que concordo, é fácil. (I1) Eu não codifico 1000 em ICD-10, mas eu já codifiquei 1000, alguns meses, em ICD- 9. (I5) 24

25 ICD-10-PCS Dificuldades na codificação de procedimentos Falta de Consensos Atualização de códigos Falta de bilateralidade Falta de Guidelines 25

26 ICD-10-PCS Dificuldades na codificação de procedimentos Falta de Guidelines Falta de Consensos Atualização de códigos Falta de bilateralidade Na ICD-10, principalmente nos procedimentos, como ainda não temos algumas guidelines para certas situações, permite, às vezes, variação, pela possibilidade que a gente tem para compor um código. (I3) 26

27 ICD-10-PCS Falta de Guidelines Falta de Consensos Atualização de códigos Falta de bilateralidade ( ) e depois fica outro problema, que vai ser grave na resolução, que foi aqui tocado, que são os consensos na codificação para a execução daquele procedimento ou outro, que tem de estar perfeitamente estandardizado a nível nacional e não pode ficar a critério. (I7) Dificuldades na codificação de procedimentos 27

28 ICD-10-PCS Dificuldades na codificação de procedimentos Falta de Guidelines Falta de Consensos Atualização de códigos Falta de bilateralidade A barreira é eles lançarem 6000 procedimentos num ano. Lançam assim de repente ( ). (I4) 28

29 ICD-10-PCS Dificuldades na codificação de procedimentos Falta de Guidelines Falta de Consensos Atualização de códigos Falta de bilateralidade Porque há algumas root operations onde há bilateralidade e noutras deixa de haver ( ). Órgãos bilaterais devia haver bilateralidade para tudo. (I2) 29

30 ICD-10-PCS Dificuldades na codificação de procedimentos Aspetos positivos Maior detalhe Maior abrangência Forma como está estruturada Foi um passo, mas um passo brutal, eu penso que resolveram um problema para 10 anos ou mais penso eu. Aquelas caixinhas (I7) E nos procedimentos também nos dá mais resposta do que a ICD-9, muito mais detalhado. (I3) 30

31 2.4. Diferentes formas de codificação Falta de Consensos Diferentes formas de interpretação Diferentes formas de codificação ( ) não é uma grande linha de raciocínio, que esteja estipulado no hospital que é assim. Porque eu falo com o Dr. A é de uma forma, falo com a Dra. B diz-me que é de outra, e eu depois tenho que seguir uma linha. (I10) Os problemas graves que temos agora na codificação é falta de consensos. Há aqui problemas pequenos, mas que são problemas que surgem todos os dias e que é preciso consenso. (I7) Uma nova plataforma, como tem aquela do ICD-9, se se conseguisse fazer no ICD-10 é que era bom. (I3) Um novo Portal da Codificação ajudaria à normalização 31

32 2.4. Diferentes formas de codificação Falta de Consensos Diferentes formas de interpretação ( ) não é uma grande linha de raciocínio, que esteja estipulado no hospital que é assim. Porque eu falo com o Dr. A é de uma forma, falo com a Dra. B diz-me que é de outra, e eu depois tenho que seguir uma linha. (I10) Os problemas graves que temos agora na codificação é falta de consensos. Há aqui problemas pequenos, mas que são problemas que surgem todos os dias e que é preciso consenso. (I7) Uma nova plataforma, como tem aquela do ICD-9, se se conseguisse fazer no ICD-10 é que era bom. (I3) Mas estas situações depois vão ter de acabar, por questões de financiamento, por questões de GDH, por questões de igualdade ao longo de hospitais, ( ). (I7) Diferentes formas de codificação Um novo Portal da Codificação ajudaria à normalização 32

33 2.5. Atraso na codificação Verificamos que o atraso varia com o hospital e a especialidade: Porque estamos com um atraso de mais de um ano ( ) em algumas especialidades. (I2) E nós temos as coisas mais ou menos em dia também por isso, não é por acaso que têm andado bem, ou relativamente bem. (I7) Dois dos participantes demonstraram que o atraso se deveu à transição: Nós conseguíamos com a ICD-9 acabar os processos todos até ao dia 8 do mês seguinte, e agora há pessoas que estão a entregar março ( ) portanto, estamos com estes meses de atraso. (I1) (...) dado o atraso que veio trazer a implementação da ICD-10 a nível da codificação (I9) Dois participantes eram da opinião que o atraso ainda vai piorar: ( ) nós temos um ano de atraso e vamos ter dois anos de atraso a curto prazo. (I2) Está a piorar o atraso. (I5) 33

34 2.6. Auditorias em ICD-10-CM/PCS Não há auditores E também não há auditores de ICD-10. (I5) Falta de tempo Agora o problema é que eu não tenho tempo para fazer isso. Ou codifico ou audito (I2) Não existe o Programa Auditor ( ) nós não temos o Programa Auditor, quer dizer, os auditores não têm aquela ferramenta que tinham. Eu acho que isso é essencial. (I4) 34

35 2.6. Auditorias em ICD-10-CM/PCS Para poderem começar as auditorias externas vão ter de existir, primeiramente, normalizações: Traduzam isto a nível nacional. Imaginem que as auditorias externas começam não sei quando, mas imaginem que começam eu neste momento gostava de saber, quem tiver esse trabalho de ir fazer uma auditoria como é que vai fazer, porque não é fácil, dizer eu faço assim, eu faço assim, eu faço assado. (I7) Fazer normalizações analisando a base de dados existente: Acho que quem de direito, que deve olhar para a base de dados que já tem, e ver o que é que está a ser feito ( ) vamos lá ver esta situação como é que se está a codificar? É pá, tantas variações, é preciso intervir aqui, esta aqui? Não, olha toda a gente tem feito da mesma maneira. (I9) 35

36 2.6. Auditorias em ICD-10-CM/PCS Para poderem começar as auditorias externas vão ter de existir, primeiramente, normalizações: Traduzam isto a nível nacional. Imaginem que as auditorias externas começam não sei quando, mas imaginem que começam eu neste momento gostava de saber, quem tiver esse trabalho de ir fazer uma A falta de auditorias poderá estar a afetar a qualidade dos dados codificados: auditoria como é que vai fazer, porque não é fácil, dizer eu faço assim, eu faço assim, eu faço assado. (I7) É nesse aspeto que eu acho que esta falta de auditoria poderá alterar um bocado a qualidade dos dados. (I4) ( ) atendendo à não auditoria recente que se tem feito dos processos, poderá haver ( ). (I6) Fazer normalizações analisando a base de dados existente: Acho que quem de direito, que deve olhar para a base de dados que já tem, e ver o que é que está a ser feito ( ) vamos lá ver esta situação como é que se está a codificar? É pá, tantas variações, é preciso intervir aqui, esta aqui? Não, olha toda a gente tem feito da mesma maneira. (I9) 36

37 2.7. Funcionamento dos hospitais A atividade de codificação assume uma importância diferente de hospital para hospital e, consequentemente, as condições oferecidas aos codificadores e a disponibilização de materiais é também variável: Nuns hospitais dão os livros, no nosso, por exemplo, não dão. ( ) o nosso gabinete de codificação, acho eu, no meu hospital não tem os livros atualizados, por exemplo. (I1) No hospital temos todas as condições para codificar bem. Temos tudo, temos livros, temos apoios ( ). (I2) Complexidade dos processos de um hospital, a falta de incentivos, as diferentes valorizações e as diferentes formas de pagamento aos codificadores foram apontados como causas para a redução do número de codificadores: Não, porque os processos no hospital X são terríveis. (I2) A pessoa pode fazer durante X dias e não é estimulado por isso e porque é pago da mesma maneira. (I6) 37

38 2.8. Atitude dos codificadores Quanto ao futuro da codificação, defenderam que devia deixar de ser uma mera competência e passar a ser uma subespecialidade: Estou convencida que poderíamos, neste momento, até com a quantidade de médicos codificadores que somos, poderíamos partir para uma subespecialidade, porque merece, absolutamente, merece. (I2) 38

39 3. Financiamento Hospitalar e a transição Demonstraram que veem com preocupação esta questão, uma vez que o agrupamento em GDH foi afetado e o agrupador também não está totalmente adaptado a esta versão: Eu penso que neste momento já toda a gente percebeu que é uma análise que não é fácil ( ) portanto, penso que mesmo quem de direito, e quem está responsável pelo financiamento, com o atraso na receção da informação também não tem noção. Dentro de cada um, já se percebeu que há algumas situações que são codificadas de uma forma ou de outra, vão gerar GDH que eram distintos daqueles que eram gerados previamente ( ). Também sabemos que o próprio agrupador não está adaptado na totalidade a esta versão. ( ). Eu vejo com preocupação esta questão. (I9) 39

40 4. Entidades com um papel importante na área da codificação Revelaram haver falta de organização e interação entre as entidades e os codificadores, e ainda, falta de eficácia por parte das entidades. Um dos intervenientes defendeu que há necessidade de maiores intervenções a todos os níveis da área da codificação, começando pelos Registos Clínicos, e que se houvesse mais intervenções progrediriam mais rapidamente : Eu acho que ainda não estamos organizados. (I4) Agora claro que ambas não têm eficácia. (I6) [falando da AMACC e da Ordem dos Médicos] ( ) eu penso que se houvesse uma coordenação a nível nacional destas coisas, podem ser as tais organizações, com peritos ou técnicos ou pessoas que se entendessem melhor de um lado para o outro, progrediríamos mais rapidamente. (I7) 40

41 4.1. AMACC Quanto à intervenção da AMACC, as opiniões dividiram-se. Os intervenientes que teceram uma opinião positiva, falaram nos congressos e nas ações de formação dinamizados pela associação: A AMACC eventualmente temos o congresso anual, poderá haver novidades. Será mais a esse nível (I3) Não tem transparecido nada. (I6) Dois intervenientes defenderam que a AMACC devia ter mais poder, uma vez que é a única entidade em que os codificadores estão em pé de igualdade, e uma entidade que zelará sempre pela qualidade da codificação, pois não tem quaisquer interesses políticos: Para garantir a qualidade, porque aí temos a certeza que há qualidade. ( ) se for uma associação só de codificadores não há políticas. Há interesse pela qualidade. (I4) (...) e a AMACC vai gerir mais a parte técnica? Não sei. Mas que tem que ter, tem. Porque é o único sítio onde estão representados os codificadores e o único sítio onde estão em pé de igualdade. (I7) 41

42 4.1. AMACC Quanto à intervenção da AMACC, as opiniões dividiram-se. Os intervenientes que teceram uma opinião positiva, falaram nos congressos e nas ações de formação dinamizados pela associação: Exatamente. Talvez seja algo a discutir. Acho que será um assunto que talvez fosse bom ser discutido no próximo congresso. Para as pessoas porem as suas dificuldades. ( ) e A AMACC eventualmente temos o congresso anual, poderá haver novidades. Será mais a esse nível (I3) Não tem transparecido nada. (I6) Dois intervenientes defenderam que a AMACC devia ter mais poder, uma vez que é a única entidade em que os codificadores estão em pé de igualdade, e uma entidade que zelará semprese pela calhar qualidade o congresso da codificação, é pois a não oportunidade tem quaisquer interesses de as pessoas políticos: falarem. (I4) Para garantir a qualidade, porque aí temos a certeza que há qualidade. ( ) se for uma associação só de codificadores não há políticas. Há interesse pela qualidade. (I4) (...) e a AMACC vai gerir mais a parte técnica? Não sei. Mas que tem que ter, tem. Porque é o único sítio onde estão representados os codificadores e o único sítio onde estão em pé de igualdade. (I7) 42

43 4.2. ACSS e SPMS As opiniões sobre a sua intervenção foram negativas. Deram exemplos de intervenções incorretas, como por exemplo, não permitirem atualizações no Portal da Codificação, não terem feito a transição para ICD-10-CM/PCS da melhor forma e não permitirem a integração de dados de outros programas no SIMH: De repente quando damos conta, não sabemos o que é que se passa, nem os meandros, nem estou a dedicar-me a isso. Já está tudo na ACSS. Também não está bem, nós temos uma associação ( ). (I4) [Portal da Codificação] ( ) mas há um mérito no arrojo da ACSS ter lançado para o ar a poeira toda e agora arranja-se. Foi o que ela fez no fundo. (I7) Não tem ajudado nada a SPMS, para responder, não tem ajudado nada. Ponto. Vamos ficar por aqui. (I7) Eu penso que neste momento não quer que se criem alternativas ao SIMH. Alternativas, quer dizer, coisas que complementem o SIMH. (I7) 43

44 4.2. ACSS e SPMS Um dos intervenientes defendeu que a ACSS se está a preocupar mais, organizando novos cursos e começando a fazer força para que os dados codificados sejam inseridos online, evitando os erros de introdução: Acho que podemos ter alguma esperança, penso que a nossa tutela andou assim um ano, meio para um lado e para o outro e não pensou em nós, agora já foram organizados novos cursos e eu penso que estará na intenção de organizar também mais qualquer coisa no sentido de nos ajudar a clarificar e a ter conceitos mais definidos e normalizar procedimentos, sobretudo normalizar procedimentos. (I9) Não, porque a tutela acho que vai fazer força para que as pessoas comecem a introduzir. Porque chegaram à conclusão de que há erros a escrever e a introduzir. (I9) 44

45 Limitações Inerentes à metodologia dos focus group: Tamanho reduzido da amostra Amostra de conveniência Influência do grupo Subjetividade do investigador 45

46 Trabalho Futuro oapós estarem identificados alguns dos problemas associados à qualidade dos dados codificados, será importante hierarquizá-los a nível nacional oidentificar as áreas onde é necessária uma intervenção osensibilizar as entidades responsáveis para os problemas nacionais associados à qualidade dos dados codificados 46

47 Muito obrigada pela vossa atenção! 47

Release Notes

Release Notes Release Notes 17.05.2018 As seguintes funcionalidades são melhorias e/ou correções de anomalias propostas por vários hospitais e internamente pela ACSS e SPMS, de forma a melhorar o desempenho do SIMH.

Leia mais

Release Notes

Release Notes Release Notes 04.01.2018 As seguintes funcionalidades são melhorias e/ou correções de anomalias propostas por vários hospitais e internamente pela ACSS e SPMS, de forma a melhorar o desempenho do SIMH.

Leia mais

Novo sistema de codificação clínica pela ICD-10-CM/PCS e agrupadores de GDH planos de implementação

Novo sistema de codificação clínica pela ICD-10-CM/PCS e agrupadores de GDH planos de implementação Novo sistema de codificação clínica pela ICD-10-CM/PCS e agrupadores de GDH planos de implementação Implementação da ICD-10-CM/PCS em Portugal Fernando Lopes www.acss.min-saude.pt Razões para a mudança

Leia mais

ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO: A realidade dos médicos codificadores em Portugal E ALGUMAS REFLEXÕES

ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO: A realidade dos médicos codificadores em Portugal E ALGUMAS REFLEXÕES ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO: A realidade dos médicos codificadores em Portugal E ALGUMAS REFLEXÕES 10.º Congresso Nacional Associação Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos Miraldo Mota Catarina

Leia mais

1º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos

1º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos 1º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos Indicadores Auditoria à Codificação Clínica Termas de Caldelas 27 de Fevereiro de 2010 Boto T, Barreto AS Estrutura da apresentação I.

Leia mais

Release Notes

Release Notes Release Notes 29.03.2018 As seguintes funcionalidades são melhorias e correções de anomalias propostas por vários hospitais e internamente pela ACSS e SPMS, de forma a melhorar o desempenho do SIMH. Nesta

Leia mais

Release Notes

Release Notes Release Notes 08.02.2018 As seguintes funcionalidades são melhorias e/ou correções de anomalias propostas por vários hospitais e internamente pela ACSS e SPMS, de forma a melhorar o desempenho do SIMH.

Leia mais

Novo sistema de codificação clínica pela ICD-10-CM/PCS e agrupadores de GDH - planos de implementação.

Novo sistema de codificação clínica pela ICD-10-CM/PCS e agrupadores de GDH - planos de implementação. Novo sistema de codificação clínica pela ICD-10-CM/PCS e agrupadores de GDH - planos de implementação www.acss.min-saude.pt Contexto da mudança da ICD-9-CM para ICD-10-CM/PCS Explicar a complexidade e

Leia mais

Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: CIRCULAR NORMATIVA. PARA: ARS, Hospitais e ULS. ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG

Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: CIRCULAR NORMATIVA. PARA: ARS, Hospitais e ULS. ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG CIRCULAR NORMATIVA Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: 20-08-2014 PARA: ARS, Hospitais e ULS ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG A partir de 1 de Janeiro de 2015, para o agrupamento de episódios de

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DOS GDH

BREVE HISTÓRIA DOS GDH BREVE HISTÓRIA DOS GDH SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS HOMOGÉNEOS Os GDH são um sistema de classificação dos doentes internados em hospitais de agudos, em grupos clinicamente

Leia mais

Relatório anual de auditoria externa à codificação clínica

Relatório anual de auditoria externa à codificação clínica Relatório anual de auditoria externa à codificação clínica Ano 2010 Os direitos de autor deste trabalho pertencem à ACSS e a informação nele contida é confidencial. Este trabalho não pode ser reproduzido

Leia mais

MESA REDONDA: INDICADORES

MESA REDONDA: INDICADORES MESA REDONDA: INDICADORES INDICADORES CLÍNICOS Conceição Barata Médica Codificadora Clínica Objectivos A importância do registo no Processo Clínico. Para que serve a Codificação Clínica. Que Indicadores

Leia mais

A codificação em 2011 Balanço e perspetivas para o futuro

A codificação em 2011 Balanço e perspetivas para o futuro A codificação em 2011 Balanço e perspetivas para o futuro Autores: Boto T, Barata C, Barreto AS, Carvalho I (DPS) 02 de março de 2013 5º Congresso Nacional da AMACC Os episódios auditados População e Amostra

Leia mais

Auditoria Interna da Codificação. Perspetiva do Auditor Interno

Auditoria Interna da Codificação. Perspetiva do Auditor Interno Perspetiva do Auditor Interno Definição Avaliação metódica, disciplinada, independente e objetiva da conformidade da codificação e consequente agrupamento em GDH segundo as regras em vigor. Circular Informativa

Leia mais

Estigma em Psiquiatria «mesmo entre os profissionais de saúde»

Estigma em Psiquiatria «mesmo entre os profissionais de saúde» 2018-01-19 15:18:50 http://justnews.pt/noticias/estigma-em-psiquiatria-continua-a-existir-mesmo-entre-os-profissionais-de-sade Estigma em Psiquiatria «mesmo entre os profissionais de saúde» "O estigma

Leia mais

Programa Auditor Designação:Auditor Criação:1992 Entidade:IGIF/ACSS. Tabela de conteúdo. Definição. História. Programa_Auditor

Programa Auditor Designação:Auditor Criação:1992 Entidade:IGIF/ACSS. Tabela de conteúdo. Definição. História. Programa_Auditor Programa Auditor Designação:Auditor Criação:1992 Entidade:IGIF/ACSS Tabela de conteúdo 1 Definição 2 História 3 Ambiente 4 Descrição sumária 5 Desenvolvimento 6 Situações corrigidas ou a corrigir 7 Mensagens

Leia mais

Implementação do Sistema de Codificação Clínica ICD-10-CM/PCS em Portugal, em substituição da atual ICD-9-CM. Perguntas Frequentes

Implementação do Sistema de Codificação Clínica ICD-10-CM/PCS em Portugal, em substituição da atual ICD-9-CM. Perguntas Frequentes Implementação do Sistema de Codificação Clínica ICD-10-CM/PCS em Portugal, em substituição da atual ICD-9-CM Perguntas Frequentes Índice - O que é o sistema de codificação clínica ICD-10-CM/PCS?... 4 -

Leia mais

PROTOCOLO DA ENTREVISTA

PROTOCOLO DA ENTREVISTA [Legitimação da entrevista] Ent. Em relação ao primeiro bloco, o objetivo específico é conhecer as razões e motivações que levam a educadora a utilizar a metodologia do trabalho de projeto. A primeira

Leia mais

Identificação. F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de nascimento/residência

Identificação. F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Identificação F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista 4-5-2011 Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de

Leia mais

Auditorias à Codificação Clínica

Auditorias à Codificação Clínica Auditorias à Codificação Clínica Metodologia e apresentação de resultados A. S. Barreto, N. Amaro, T. Boto, UOFC J. Marques, Softinsa Objectivos da Auditoria Externa Desde meados dos anos 80, todos os

Leia mais

Lição 6 Organize os seus s e encontre o que procura

Lição 6 Organize os seus  s e encontre o que procura 2ª Edição Lição 6 Organize os seus emails e encontre o que procura www.objetivolua.com www.facebook.com/objetivolua Escola Online Objetivo Lua ORGANIZAÇÃO DE EMAILS Muita gente tenta manter uma estrutura

Leia mais

Grade de Cotação. Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E.

Grade de Cotação. Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E. ANEXO III 160 Grade de Cotação Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E. PER 1º Ciclo A A Políticas Educativas 1º Ciclo D não são tomadas

Leia mais

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Identificação M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista 23-2-2012 Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Leia mais

I Seminário Nacional Financiamento Hospitalar. Os equívocos do modelo de financiamento

I Seminário Nacional Financiamento Hospitalar. Os equívocos do modelo de financiamento I Seminário Nacional Financiamento Hospitalar Complexidade e Severidade: Os equívocos do modelo de financiamento Carlos Costa Rui Santana - Lisboa, 17 de Fevereiro de 2006 - Agenda 1.Introdução 2.Objectivos

Leia mais

Faz a tua própria história

Faz a tua própria história Faz a tua própria história! Faz a tua própria história, Página 1 Estou aqui para vos falar de uma história muito simples. E a história não é sobre um rei, um príncipe, um elefante, ou um rato. A história

Leia mais

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS CONSULTA PÚBLICA Propósito e Objetivo O PENTS é uma proposta à tutela por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (SPMS) no âmbito das atribuições de coordenação do Centro Nacional

Leia mais

Financiamento Hospitalar Cirurgia em ambulatório Vs Cirurgia em Internamento. Papel da Informática na Facturação

Financiamento Hospitalar Cirurgia em ambulatório Vs Cirurgia em Internamento. Papel da Informática na Facturação Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio Financiamento Hospitalar Cirurgia em ambulatório Vs Cirurgia em Internamento 4º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos (AMACC) 2 e 3 Março

Leia mais

O desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório como objectivo estratégico do Hospital

O desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório como objectivo estratégico do Hospital O desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório como objectivo estratégico do Hospital Cirurgia do Ambulatório 15. 12. 2005 CIRURGIA DE AMBULATÓRIO 1 Organização. Manual de Boas práticas 1. Estrutura Organizacional

Leia mais

Mas isso todos já sabem, certo?

Mas isso todos já sabem, certo? Antes de começar A ISO 9001 mudou! A ISO 9001 tem nova versão, a NP EN ISO 9001:2015 aprovada em setembro e homologada em 2015-10-13. As empresas que já são certificadas segundo a versão de 2008 terão

Leia mais

ANÁLISE DA DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA

ANÁLISE DA DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA ANÁLISE DA DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS EM DOSE UNITÁRIA 22.11.2013 Graça Castro, Antonieta Machado, Betânia Abreu, Isabel Marcos, Paula Marques, Rita Fortunato, Sara Barroso Serviços Farmacêuticos DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

Entrevista Claudia

Entrevista Claudia Entrevista 1.03 - Claudia (Bloco A - Legitimação da entrevista onde se clarificam os objectivos do estudo, se contextualiza a realização do estudo e participação dos sujeitos e se obtém o seu consentimento)

Leia mais

Newsletter Codificação #9-21 de Setembro de 2006

Newsletter Codificação #9-21 de Setembro de 2006 Newsletter Codificação #9-21 de Setembro de 2006 Caros colegas: Muita coisa aconteceu durante este verão. Foi publicada uma nova portaria de GDHs que tem efeitos desde 1 de Agosto. Foi actualizado o agrupador,

Leia mais

Este é o vosso tempo Este é o vosso tempo, Página 1

Este é o vosso tempo Este é o vosso tempo, Página 1 Este é o vosso tempo! Este é o vosso tempo, Página 1 Há uma coisa muito simples de que quero falar. Eu sei que as pessoas vieram para ouvir falar de paz. Já lá irei. Porque isso não é difícil, isso é fácil.

Leia mais

Entrevista Jessica

Entrevista Jessica Entrevista 1.10 - Jessica (Bloco A - Legitimação da entrevista onde se clarificam os objectivos do estudo, se contextualiza a realização do estudo e participação dos sujeitos e se obtém o seu consentimento).

Leia mais

Uma história lida por uma história contada

Uma história lida por uma história contada Projeto Uma história lida por uma história contada O projeto Uma história lida por uma história contada surgiu de uma atividade desenvolvida pelo Clube de Leitura dinamizado pela Biblioteca Escolar e foi

Leia mais

Ferramentas recomendadas para o PMER da advocacia

Ferramentas recomendadas para o PMER da advocacia Ferramentas recomendadas para o PMER da advocacia 4. Mudança mais significativa Quando a devo usar? Para uma avaliação periódica das mudanças que surjam devido ao nosso trabalho. O que faz? É um processo

Leia mais

Codificação Clínica e Desempenho Hospitalar

Codificação Clínica e Desempenho Hospitalar Codificação Clínica e Desempenho Hospitalar Chefe de Serviço de Medicina Interna Directora da Área de Medicina do CHLC Mestre de Gestão em Saúde pela FML Auditora da Codificação do CHLC Formadora em Codificação

Leia mais

Analista de Sistemas S. J. Rio Preto

Analista de Sistemas S. J. Rio Preto Modelo em Cascata ou Clássico O modelo de ciclo de vida em cascata foi o primeiro modelo a ser conhecido em engenharia de software e está na base de muitos ciclos de vida utilizados hoje em dia. Este consiste

Leia mais

(Ex. vice-presidente do Conselho Executivo) Como se constitui este Agrupamento, como surgiu. Porque surgiu?

(Ex. vice-presidente do Conselho Executivo) Como se constitui este Agrupamento, como surgiu. Porque surgiu? Protocolo da entrevista Professora Cristina EC (Ex. vice-presidente do Conselho Executivo) Como se constitui este Agrupamento, como surgiu. Porque surgiu? Os Agrupamentos horizontais apareceram com a possível

Leia mais

Entrevista Sara

Entrevista Sara Entrevista 1.18 - Sara (Bloco A - Legitimação da entrevista onde se clarificam os objectivos do estudo, se contextualiza a realização do estudo e participação dos sujeitos e se obtém o seu consentimento)

Leia mais

Protocolo da Entrevista a Anália

Protocolo da Entrevista a Anália Protocolo da Entrevista a Anália 1 Pedia-lhe que me contasse o que lhe aconteceu de importante desde que acabou a licenciatura até agora. Então, eu acabei o 4.º ano da licenciatura e tinha o 5.º ano que

Leia mais

Uma vida em cada palavra

Uma vida em cada palavra Uma vida em cada palavra Sistemas de Informação para a Saúde: Normas e recomendações europeias Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Projetos Internacionais e Interoperabilidade Semântica Anabela

Leia mais

E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher? Mais protecção, brinquedos e brincadeiras diferentes

E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher? Mais protecção, brinquedos e brincadeiras diferentes Transcrição de Entrevista nº 6 E Entrevistador E6 Entrevistado 6 Sexo Feminino Idade 25 anos Área de Formação Engenharia Informática E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto

Leia mais

Problemática 1 Percurso na vida associativa. Dimensões Entrevista E2 Análise

Problemática 1 Percurso na vida associativa. Dimensões Entrevista E2 Análise Problemática 1 Percurso na vida associativa Início da prática associativa (local e idade) Tipo de trabalho desenvolvido Associações que está envolvido «Comecei aqui na JS ( )» (P.1) «18 anos( )» (P. 2)

Leia mais

Serviço de Medicina do HGO: trabalho multidisciplinar com doentes mais dependentes permite reduzir internamento

Serviço de Medicina do HGO: trabalho multidisciplinar com doentes mais dependentes permite reduzir internamento 2016-11-03 13:55:52 http://justnews.pt/noticias/servico-de-medicina-do-hgo-desenvolve-trabalho-multidisciplinar-muito-importante-com-osdoentes-mais Serviço de Medicina do HGO: trabalho multidisciplinar

Leia mais

Actividades. portefólio( )

Actividades. portefólio( ) Categoria Sub-categoria Unidades de registo Ent. Actividades Com os profissionais: Com a profissional, ela orientou-nos sobre todo o processo( ) A3 -Explicação do processo de rvcc A primeira sessão foi

Leia mais

Avaliação da Cultura de Segurança do Doente em Hospitais (2016)

Avaliação da Cultura de Segurança do Doente em Hospitais (2016) A segurança do doente é uma preocupação crescente nos Hospitais Portugueses, tal como acontece noutros países da Europa e do resto do mundo. Com este questionário pretendemos conhecer a sua opinião acerca

Leia mais

Cartão da Pessoa com Doença Rara (CPDR) Doença rara; cartão; requisição; emissão. Médicos hospitalares do Sistema de Saúde

Cartão da Pessoa com Doença Rara (CPDR) Doença rara; cartão; requisição; emissão. Médicos hospitalares do Sistema de Saúde NORMA NÚMERO: 001/2018 DATA: 09/01/2018 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Cartão da Pessoa com Doença Rara (CPDR) Doença rara; cartão; requisição; emissão Médicos hospitalares do Sistema de Saúde

Leia mais

A paz já lá está A paz já lá está, Página 1

A paz já lá está A paz já lá está, Página 1 A paz já lá está! A paz já lá está, Página 1 A minha mensagem é muito, muito simples. Muitas pessoas vêm ouvir-me e sentam-se aí, meio tensas: "O que é que eu vou ouvir?" E eu digo-lhes sempre: "Relaxem."

Leia mais

Mensagens de ADT Admissão, Alta e Transferência

Mensagens de ADT Admissão, Alta e Transferência Mensagens de ADT Admissão, Alta e Transferência A mensagem de ADT é uma das mensagens mais comuns no HL7. Abrange uma grande quantidade de casos de uso, tais como admissões (uma admissão é entendida como

Leia mais

Manual do jovem deputado

Manual do jovem deputado Manual do jovem deputado (Este manual procura expor, de forma simples, as regras do Parlamento dos Jovens que estão detalhadas no Regimento. Se quiseres fazer outras perguntas escreve para parlamento.jovens@ar.parlamento.pt)

Leia mais

Diabetes Continua a aumentar no distrito - Retrato da Diabetes no distrito 19-Nov-2008

Diabetes Continua a aumentar no distrito - Retrato da Diabetes no distrito 19-Nov-2008 Diabetes Continua a aumentar no distrito - Retrato da Diabetes no distrito 19-Nov-2008 16000 - É o número total de diabéticos existentes no distrito de Viseu. 80 - Cerca de 80 por cento da população do

Leia mais

GRELHA DE CARACTERIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO. CATEGORIAS SUB-CATEGORIAS INDICADORES ( ) É o aprender. ( ) (1) 1.1.Definição ( ) É o aprender fazendo ( ) (2)

GRELHA DE CARACTERIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO. CATEGORIAS SUB-CATEGORIAS INDICADORES ( ) É o aprender. ( ) (1) 1.1.Definição ( ) É o aprender fazendo ( ) (2) GRELHA DE CARACTERIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO CATEGORIAS SUB-CATEGORIAS INDICADORES ( ) É o aprender. ( ) (1) 1.1.Definição ( ) É o aprender fazendo ( ) (2) 1. A metodologia de trabalho por projetos ( ) É pegar

Leia mais

ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS

ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Módulo C ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Conceitos de Análise Estruturada Sistema Financeiro Colmeia O QUE É SISTEMA? Várias são as definições. Podemos adotar a definição de

Leia mais

Transcrição de Entrevista nº 12

Transcrição de Entrevista nº 12 Transcrição de Entrevista nº 12 E Entrevistador E12 Entrevistado 12 Sexo Feminino Idade 25anos Área de Formação Engenharia Informática E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto

Leia mais

Seminário Os Novos Requisitos ISO 9001-ISO 14001:2015 Contributos para a Melhoria da Competitividade Muito boa tarde,

Seminário Os Novos Requisitos ISO 9001-ISO 14001:2015 Contributos para a Melhoria da Competitividade Muito boa tarde, Seminário Os Novos Requisitos ISO 9001-ISO 14001:2015 Contributos para a Melhoria da Competitividade Muito boa tarde, Em nome da CONQUISTAR, gostaria de agradecer e saudar Vossa presença neste evento a

Leia mais

Entrevista Bernardo

Entrevista Bernardo Entrevista 1.25 - Bernardo (Bloco A - Legitimação da entrevista onde se clarificam os objectivos do estudo, se contextualiza a realização do estudo e participação dos sujeitos e se obtém o seu consentimento)

Leia mais

Normas de Saúde dos SSCGD

Normas de Saúde dos SSCGD Normas de Saúde dos SSCGD Assistência Hospitalar e Intervenções Cirúrgicas ENTRADA EM VIGOR: setembro 2016 Capítulo 1 Disposições Gerais 1. Âmbito 1.1 - A presente norma regulamenta os serviços de saúde

Leia mais

Transcrição de Entrevista nº 10

Transcrição de Entrevista nº 10 Transcrição de Entrevista nº 10 E Entrevistador E10 Entrevistado 10 Sexo Feminino Idade 31 anos Área de Formação Engenharia Informática E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS O Instituto Português de Oncologia do Porto, Francisco Gentil, E.P.E, doravante designado por IPO Porto, no âmbito da prossecução da sua atividade tem a necessidade

Leia mais

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Sílvia Lopes silvia.lopes@ensp.unl.pt Carlos Costa ccosta@ensp.unl.pt 12º Congresso Nacional

Leia mais

Estratégia de Lotação Hospitalar. Teresa Matias Vanessa Rodrigues João Pascoal

Estratégia de Lotação Hospitalar. Teresa Matias Vanessa Rodrigues João Pascoal Estratégia de Lotação Hospitalar Vanessa Rodrigues João Pascoal 24-03-2013 1 Lotação Hospitalar Camas Berços Cadeirões Horas Gabinetes Consulta Horas de BO de ambulatório Horas de BO. Lotação Hospitalar

Leia mais

QUE OS TEUS PAIS. inês faria

QUE OS TEUS PAIS. inês faria QUE OS TEUS PAIS 2 QUE OS TEUS PAIS inês faria 3 Olá a todos! P. 7 ALGUMAS COISAS QUE OS TEUS PAIS NÃO TE DISSERAM P. 9 INDEPENDÊNCIA! P. 23 4 SER MULHER O PRIMEIRO DRAMA DRAMÁTICO DA VIDA DE UMA MULHER

Leia mais

Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS

Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS Comentário: ADESÃO À TERAPÊUTICA EM PORTUGAL ATITUDES E COMPORTAMENTOS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PERANTE AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS INTRODUÇÃO Relevância da adesão à terapêutica para a actividade da indústria

Leia mais

Avaliação dos planos de saúde. Usuários e Médicos - Julho/2018 -

Avaliação dos planos de saúde. Usuários e Médicos - Julho/2018 - Avaliação dos planos de saúde Usuários e Médicos - Julho/2018-1 1 Objetivo e Metodologia - População 2 Objetivo O estudo tem como objetivo: Conhecer a opinião dos usuários de planos ou seguros de saúde

Leia mais

BIBLIOTECA ANACOM MANUAL DO UTILIZADOR

BIBLIOTECA ANACOM MANUAL DO UTILIZADOR BIBLIOTECA ANACOM MANUAL DO UTILIZADOR ÍNDICE BIBLIOTECA ANACOM - Manual do Utilizador... 2 Página de entrada... 3 Barra de menus da Biblioteca ANACOM... 3 Tipos de pesquisa... 6 Pesquisa simples... 6

Leia mais

(ii) Doze focus group temáticos de diagnóstico e propostas, nos quais participaram mais de 160 entidades;

(ii) Doze focus group temáticos de diagnóstico e propostas, nos quais participaram mais de 160 entidades; Exmos Senhores, Queria, antes de mais, começar por agradecer a Vossa presença deste dia histórico que marca a apresentação da Estratégia e Plano de Ação Alto Minho 2020 e, também, a celebração do respetivo

Leia mais

AB Mas o Fernando tem formação, e os seus colegas cotechs, em primeiro lugar, recebe a formação. E quem é que dá essa formação?

AB Mas o Fernando tem formação, e os seus colegas cotechs, em primeiro lugar, recebe a formação. E quem é que dá essa formação? Codificação desta entrevista: PREN03 PREN03 Renault Destinatário da formação e formador de Telheiras Fernando Farinha (Cotech) Entrevista: 19/12/08 das 10h15 às 10h40 AB Como Cotech é, por um lado, participante

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

Curso Atualização em Codificação Clínica

Curso Atualização em Codificação Clínica Codificação Clínica e dos GDH 70h 1ª 06 a 17/05 - - Lisboa 2ª 18 a 29/11- - Lisboa * Caso existam inscritos haverá lugar a um curso suplementar em Janeiro 2014 (inicio a 13 de janeiro) Atualização em Codificação

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2016 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

Avaliação da Poupança para o Estado das Parcerias Público-Privadas dos Hospitais de Cascais e de Braga.

Avaliação da Poupança para o Estado das Parcerias Público-Privadas dos Hospitais de Cascais e de Braga. Avaliação da Poupança para o Estado das Parcerias Público-Privadas dos Hospitais de Cascais e de Braga opppcatolica@ucp.pt Agenda 1. Razão de ser de PPPs 2. A Experiência de PPPs na Saúde em Portugal 3.

Leia mais

Transcrição de Entrevista nº 9

Transcrição de Entrevista nº 9 Transcrição de Entrevista nº 9 E Entrevistador E9 Entrevistado 9 Sexo Masculino Idade 27 anos Área de Formação Engenharia Informática E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto

Leia mais

Ilha Terceira. Codificação nas Regiões Autónomas: 26 e 27 de Fevereiro de Lisandra Martins Médica 4º ano do IFE Cirurgia Geral

Ilha Terceira. Codificação nas Regiões Autónomas: 26 e 27 de Fevereiro de Lisandra Martins Médica 4º ano do IFE Cirurgia Geral 26 e 27 de Fevereiro de 2016 Codificação nas Regiões Autónomas: Ilha Terceira Lisandra Martins Médica 4º ano do IFE Cirurgia Geral Coordenadora do Gabinete de Codificação Clínica: Dr.ª Mª Helena Correia

Leia mais

Anexo 2.2- Entrevista G1.2

Anexo 2.2- Entrevista G1.2 Entrevistado: E1.2 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 53 anos Masculino Cabo-Verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: 4ª classe Imigrações prévias : -- Língua materna: Outras línguas: Agregado

Leia mais

Elaborado por: António Martins Iria Velez. Pneumologia e Medicina Nuclear

Elaborado por: António Martins Iria Velez. Pneumologia e Medicina Nuclear Elaborado por: António Martins Iria Velez Pneumologia e Medicina Nuclear Em Curso RHV DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANICA Analise conceptual da organização para BSC Estrutura orgânica por especialidade, com

Leia mais

Sociedade Portuguesa de Medicina Interna

Sociedade Portuguesa de Medicina Interna Sociedade Portuguesa de Medicina Interna 2 REGISTO NACIONAL DE PNEUMONIAS EM SERVIÇOS DE MEDICINA INTERNA J. A. Freire Soares 1. INTRODUÇÃO A Medicina Interna (MI) em Portugal é a especialidade que a nível

Leia mais

O Programa Funcional. O projecto do novo Hospital do Funchal

O Programa Funcional. O projecto do novo Hospital do Funchal O projecto do novo Hospital do Funchal O Programa Funcional (Revisão do Programa Funcional) III Congresso Internacional Os desafios de um Hospital Actual Inovação em saúde Prevenção da Infecção Madeira,

Leia mais

PROCEDIMENTO INTERNO REGULAMENTO DA COMISSÃO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

PROCEDIMENTO INTERNO REGULAMENTO DA COMISSÃO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS Índice Artigo 1.º... 2 (Disposições Gerais)... 2 Artigo 2.º... 2 (Objetivos)... 2 Artigo 3.º... 3 (Constituição e Nomeação)... 3 Artigo 4.º... 5 (Competências)... 5 Artigo 5.º... 6 (Reuniões e Funcionamento)...

Leia mais

NOME QUESTÕES. 2- O que é para si a Matemática? 3- O que considera ser matematicamente competente?

NOME QUESTÕES. 2- O que é para si a Matemática? 3- O que considera ser matematicamente competente? QUESTÕES 1- Gosta de Matemática? (ri-se e suspira) é assim depende do ponto de vista. Se for de uma matemática trabalhada de uma forma lúdica, gosto da matemática sim. Agora se for uma matemática com uma

Leia mais

Programa de formação

Programa de formação Programa de formação -Certificação Pedagógica Especializada para formadores - eformador- Curso : Certificação Pedagógica Especializada para formadores - eformador Área: 146 Formação de professores e formadores

Leia mais

Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas

Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Perspetiva de um Cirurgião Francisco Costa e Almeida Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Visão Cirurgião Diretor de Bloco Cirurgia Segura Salva Vidas - Perspetiva de

Leia mais

Entrevista Claudia

Entrevista Claudia Entrevista 3.03 - Claudia (Bloco A - Legitimação da entrevista onde se clarificam os objectivos do estudo, se contextualiza a realização do estudo e participação dos sujeitos e se obtém o seu consentimento)

Leia mais

Uma Ponte para a Paz

Uma Ponte para a Paz www.possibilidade.pt Uma Ponte para a Paz Prem Rawat no Palácio de Kensington, Londres Uma Ponte para a Paz, Página 1 O evento no Palácio de Kensington teve como objetivo apoiar o trabalho do Hospital

Leia mais

29/11/2009. Entrevista do Presidente da República

29/11/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na chegada ao hotel Villa Itália Cascais-Portugal, 29 de novembro de 2009 Jornalista: (incompreensível) Presidente:

Leia mais

Como e quando os alunos utilizam o conceito de proporcionalidade Lúcia A. de A. Tinoco

Como e quando os alunos utilizam o conceito de proporcionalidade Lúcia A. de A. Tinoco Como e quando os alunos utilizam o conceito de proporcionalidade Lúcia A. de A. Tinoco A seguir temos o relato de uma experiência realizada com alunos da 7 a série trabalhando a noção de proporção e apresentando

Leia mais

Identificação. ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência

Identificação. ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Identificação ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista 4-8-2012 Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência

Leia mais

Avaliações das e nas escolas: entre uma resposta colectiva e uma resposta individual

Avaliações das e nas escolas: entre uma resposta colectiva e uma resposta individual I Congresso Ibero-Brasileiro de Política y Administración de la Educación VI Congresso Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação, IV Congresso do Fórum Português de Administração Educacional

Leia mais

CAPÍTULO V: INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CAPÍTULO V: INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CAPÍTULO V: INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 1. Análise global do jogo 1.1. Relação entre as posses de bola e as fases de jogo Perante os resultados observados verificamos que um jogo de Hóquei

Leia mais

3. Metodologia Definição do Problema e das Perguntas da Pesquisa

3. Metodologia Definição do Problema e das Perguntas da Pesquisa 59 3. Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia adotada no presente estudo. No início são definidos o problema e as perguntas que orientaram a pesquisa. Em seguida, descreve-se o método de

Leia mais

Dimensões. Institucionalização. Entrevistado

Dimensões. Institucionalização. Entrevistado Dimensões Institucionalização Entrevistado F 2 Imagem sobre a velhice Entristece-me muito chegar aqui e olhar para determinados idosos que estão aqui, venho cá três vezes por semana no mínimo e nunca vejo

Leia mais

Eu acho que eles têm uma dificuldade de falar de si mesmo e isso é nítido (Paloma). As mulheres ficam mais dispostas a falar, mais dispostas a voltar (...) O homem vai vir menos vezes. Ele vai abandonar

Leia mais

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL A reorganização e melhoria da eficiência dos processos, designadamente os de natureza clínica, encontram-se agora devidamente

Leia mais

VII Congresso Ibérico de Cirurgia Ambulatória

VII Congresso Ibérico de Cirurgia Ambulatória VII Congresso Ibérico de Cirurgia Ambulatória 27 a 29 de maio de 2018 Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa Datas Importantes: Regulamento Prémios APCA 2018 Data limite para submissão

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EXTREMA - XP

PROGRAMAÇÃO EXTREMA - XP PROGRAMAÇÃO EXTREMA - XP Hoje em dia o maior problema para a entrega de um projeto, é a quantidade de riscos que podem ocorrer com o mesmo, como atraso na entrega, sistema que está sendo entregue não é

Leia mais

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. MISSÃO O Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. (IPO Lisboa) é um centro oncológico

Leia mais

NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE

NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO Finn Tarp NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE 1. Introdução Vossas excelências, caros colegas e amigos de Moçambique. É uma grande

Leia mais

i r u r g i a II Série N. 40 Março 2017

i r u r g i a II Série N. 40 Março 2017 Revista Portuguesa de i r u r g i a II Série N. 40 Março 2017 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Página da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Eduardo Barroso Presidente da

Leia mais

Introdução à Privacidade

Introdução à Privacidade Introdução à Privacidade Os participantes vão explorar o sentido individual de privacidade e o impacto que esta tem nas suas vidas. Os participantes vão decidir que tipo de informações preferem manter

Leia mais