Seminário Os Novos Requisitos ISO 9001-ISO 14001:2015 Contributos para a Melhoria da Competitividade Muito boa tarde,
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- Ana do Carmo Tomé Castelhano
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1 Seminário Os Novos Requisitos ISO 9001-ISO 14001:2015 Contributos para a Melhoria da Competitividade Muito boa tarde, Em nome da CONQUISTAR, gostaria de agradecer e saudar Vossa presença neste evento a Quero também desde já agradecer a presença dos nossos convidados Engº António Casado, Diretor Geral da DEKRA Certificação Ibérica e da Engª Maria do Carmo Ferreira auditora da DEKRA, que se disponibilizaram para estarem aqui hoje connosco, para partilhar a sua experiência e conhecimento sobre as evoluções previstas para os normativos ISO 9001 e 14001, e sobre a sua importância para o reforço da competitividade das nossas Organizações e para a melhoria do desempenho ambiental Importa também dizer umas breves palavras para apresentar a CONQUISTAR. A CONQUISTAR é um projecto recente, de cooperação e de parceria entre três centros de competência do Distrito de Aveiro, ou seja a Ilimitados, o GIAGI e a Número Inspirados, que decidiram organizar-se em torno de uma marca, CONQUISTAR, para assim melhor poderem apoiar o desenvolvimento do saber Organizacional para a Inovação, Qualificação, Capacitação, Sustentabilidade e Internacionalização das empresas da zona Centro e Norte do País Procuramos assim potenciar competências complementares, procurando otimizar as nossa capacidades de intervenção nas Organizações É com esta marca CONQUISTAR, que decidimos promover este seminário, como uma primeira iniciativa conjunta que tem como objetivos:
2 Dar a conhecer as principais alterações previstas para as Normas ISO 9001 e 14001:2015 e sugerir algumas iniciativas que as organizações poderão empreender, de preparação para a transição para a versão 2015 Promover alguma reflexão sobre a necessidade das organizações continuarem a aprofundar as boas práticas da gestão da qualidade, como forma sustentável de caminhar para o sucesso Dar a conhecer as oportunidades de candidatura aos financiamentos Portugal 2020, no âmbito da PO Competitividade e Internacionalização, mais conhecido pelo Compete 2020 Mas antes de falarmos das futuras normas, importa reter alguns pontos de referência do presente e passado, sobre o contributo que estes normativos têm tido para a melhoria global das organizações, com particular incidência para a melhoria da qualidade dos produtos e da satisfação dos Clientes, assim como para melhoria da qualidade da vida e das condições ambientais Desde a sua publicação pela ISO em 1987, que a norma ISO 9001 tem vindo a assumir uma enorme visibilidade, pois existem actualmente mais de 1,1 milhões de organizações com os seus sistemas de gestão da qualidade certificados. Este referencial é hoje reconhecido como instrumento concetual e metodológico relevante, para alavancar projetos de mudança nas Organizações. Existem estudos que evidenciam que as Organizações com sistemas de gestão implementados de acordo com os requisitos da ISO 9001 e que tenham consolidado as boas práticas, atingido boa maturidade dos seus sistemas de gestão, apresentam indicadores de resultados bastante mais favoráveis do que aquelas que optaram por não o fazer.
3 Mas apesar desta envolvência, será que as organizações, que têm hoje os seus sistemas de gestão da qualidade certificados, já atingiram adequados níveis de desempenho? Será que as Organizações hoje incorporam nas suas práticas, de um modo consolidado e sistemático, os requisitos e princípios da gestão da qualidade e do ambiente promulgados pelos referenciais em questão? Direi que ainda há muito por fazer. Ainda não conseguimos consolidar na vida de muitas das organizações, todo o saber incorporado nas recomendações da ISO 9001 e das versões em vigor, e já estamos a ser desafiados para novas abordagens e práticas de gestão Ainda bem que assim é. Sabemos que as normas não alteram a realidade das organizações, mas como referenciais de boas práticas, continuam a cumprir a missão de serem alavancadores e motores da mudança e do progresso nas organizações Não será estranho para muito de nós constatar que em algumas Organizações: A revisão da Direcção é feita pela pressão da realização da auditoria externa, de um modo apressado e pouco participado; O envolvimento da Liderança é pouco verificável; A capacidade para tratar de um modo sistemático as não conformidades, analisar as suas causas, determinar as acções a implementar, monitorizar a realização e os resultados das ações planeadas, ainda vai apresentando sinais de grande fragilidades; A gestão por processos não passa de uma boa intenção formalizada nos sistemas de gestão;
4 A monitorização dos resultados do sistema de gestão é por vezes um exercício de grande criatividade; E muitos outros exemplos poderíamos apresentar Mas também é verdade que existem muitas Organizações que desenvolveram e consolidaram novas competências e capacidades, aumentando a robustez dos seus sistemas de gestão, o que lhes proporciona um bom domínio na geração de resultados, no âmbito do seu negócio. É pois necessário cada vez mais adequar os modelos e as funções dos sistemas de gestão às necessidades específicas do negócio de cada organização e não dispor de um sistema para Outros Verem. Na maioria das PME S apenas existe um único sistema de gestão estruturado e formalizado, que é o sistema de gestão concebido tendo como referencial a ISO 9001 Poderemos então concluir que ainda existe muito caminho para percorrer. Este quadro de referência atrás citado relança novos desafios a todos os atores, como muitos de nós, que têm responsabilidades de intervenção e de influência nas Organizações, para que as boas práticas e princípios de gestão sugeridas por estes referenciais, sejam incorporados, materializados e consolidados na vivência diária das Organizações. Quer sejamos, Gestores, Responsáveis pelos Sistemas de Gestão, Consultores, Auditores, Formadores, Técnicos, Certificadoras e outros todos temos novos desafios, no sentido de continuar a credibilizar e a melhorar a nossa capacidade de contribuir para a promoção das mudanças recomendadas e ou planeadas nas Organizações, de acordo com sugerido por estes e ou outros normativos
5 É nossa responsabilidade não falhar no âmbito desta missão, pois falhar poderá significar Organizações mais frágeis. Organizações mais frágeis pior Qualidade de Vida. Dispor de Organizações de excelência em Portugal é um desígnio nacional, para o qual todos devemos contribuir, no âmbito da nossa missão profissional Falando agora em termos de futuro, e tendo como referência os trabalhos desenvolvidos e em fase de consolidação de preparação dos conteúdos das novas normas, ou seja a fase ISO DIS, os novos referenciais convidam-nos a continuar a reforçar a importância da aplicabilidade de muitos princípios de gestão já em vigor e a desenvolver novas abordagens Como exemplos de princípios a desenvolver e a consolidar citarei: Gestão pela liderança e compromisso das pessoas Gestão da mudança dos sistemas Compreender o contexto da organização Gestão do conhecimento Pensamento baseado no risco e oportunidades Abordagem ao ciclo de vida Abordagem por processos Foco no Cliente Foco nos resultados pretendidos Melhoria do desempenho ambiental Alinhamento das políticas e objetivos do Sistema de Gestão com a estratégia da organização Estes e outros aspectos serão mais detalhados durante os nossos trabalhos de hoje.
6 Importa pois, que as Direções das Organizações considerem como uma oportunidade rever e otimizar globalmente todo o seu sistema de gestão, no âmbito da transição que vão ter de operar, para fazerem evoluir os seus sistemas de gestão de modo a responder aos novos requisitos das versões de 2015 Sugere-se que seja desenvolvido: Um diagnóstico e ou uma auditoria detalhada e completa a todo o seu sistema de gestão, estabelecendo o seu quadro de referência atual, determinando as fragilidades e pontos fortes dos seus processos, caracterizando a situação futura desses processos em face à estratégia estabelecida, às politicas adotadas e aos requisitos atuais e futuros Um plano para a implementação das ações de modo a responder às oportunidades de melhoria e às lacunas identificadas, para cumprimento dos requisitos e para aplicação das boas práticas, com a respetiva monitorização continuada. Um plano de desenvolvimento de competências e de recursos no âmbito dos novos princípios e requisitos de gestão enunciados Uma avaliação da identificação de potenciais oportunidades de apoios financeiros, no âmbito do Portugal 2020, mais especificamente no Compete Os desafios estão lançados Temos que continuar a fazer acontecer Mas temos que ser mais ágeis e eficazes Sabemos que não é suficiente fazer bem as coisas, é preciso fazer bem as coisas certas. Como acreditamos que os referenciais normativos ISO9001 e incorporam a conhecimento e saber universal mais atualizado e inovador nos domínios da gestão, então aplicando os seus princípios e requisitos estaremos a fazer as coisas certas
7 Vamos então aprender um pouco mais com os nosso convidados Muito obrigado pela Vossa Atenção Pel A CONQUISTAR Fernando Vieira
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