FERNANDA VARELLA SLOVINSKI MARCELA MÜLLER SILVA O CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI (SC) EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS INFANTIS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FERNANDA VARELLA SLOVINSKI MARCELA MÜLLER SILVA O CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI (SC) EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS INFANTIS."

Transcrição

1 0 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA FERNANDA VARELLA SLOVINSKI MARCELA MÜLLER SILVA O CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI (SC) EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS INFANTIS. Itajaí (SC) 2010

2 1 FERNANDA VARELLA SLOVINSKI MARCELA MÜLLER SILVA O CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI (SC) EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS INFANTIS. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgião-dentista na Universidade do Vale do Itajaí. Orientadora: Prof.ª Eliane Garcia da Silveira Itajaí (SC) 2010

3 2 O CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI (SC) EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS INFANTIS. O presente Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgião-dentista junto ao Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí, foi aprovado. 1. Prof. Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) 2. Prof. Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) 3. Prof. Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

4 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus amados pais, Fernando e Odilene, meus maiores incentivadores, que sempre me apoiaram e fizeram de tudo para a concretização deste sonho, visando meu bem estar acima de tudo e me educando com grandes exemplos para que eu me tornasse, a cada dia, uma pessoa melhor. Dedico também aos meus queridos avós Ody e Lila, e Lecian e Teresinha, que com muito carinho e apoio me ajudaram a alcançar minhas metas, sempre, repassando-me valiosos ensinamentos. Ao meu namorado Marcelo por todo o amor, companheirismo, amizade e força nesses anos de convivência, pelo incentivo contínuo desde o primeiro dia de aula na faculdade, até os dias de hoje, vibrando com as minhas conquistas. Fernanda Varella Slovinski Aos meus pais, que me deram a vida e me ensinaram a vivê-la com dignidade. Iluminaram meus caminhos obscuros com afeto e dedicação, para que eu trilhasse sem medo. Que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. Amo vocês! Marcela Müller Silva

5 4 AGRADECIMENTOS Á Deus Pelo dom da vida e por nos ter presenteado com a liberdade, abençoado com a inteligência, nos dado força para lutarmos para a conquista de nossas realizações, cabe o louvor e a glória. A nós, de todo coração, cabe agradecer. (Autor desconhecido) Aos nossos pais Quando o grande dia chegar e nosso nome for dito, levantaremos e procuraremos seus olhos no meio da multidão. Sabemos que eles estarão cheios de lágrimas e seus corações cheios de orgulho. Somente vocês, nesta cumplicidade silenciosa, para saber quanto sacrifício fizemos para chegarmos até aqui. É nesta hora que queremos dizer tudo que a rotina nos fez calar. Obrigado pelo exemplo de força e coragem que fizeram com que nunca desistíssemos de nossos sonhos; pelo amor, carinho e compreensão que nos transmitiram segurança para enfrentar as dificuldades, com a certeza de que em vocês encontraríamos o conforto para decepções e fracassos. Enfim, agradecemos por fazerem de nós o que somos agora. Amamos vocês. (Autor desconhecido) Aos irmãos Pela amizade e principalmente pelo aprendizado no decorrer das nossas vidas. Aos nossos avós Em um momento tão importante quanto este, não poderíamos esquecer das pessoas que estavam sempre ao nosso lado. A vocês, sempre presentes com um sorriso amigo e um beijo na hora do adeus; que compartilharam os nossos ideais e os alimentaram, apoiaram-nos em tudo que fora ao alcance e nos passaram grandiosos ensinamentos. Nós lhes dizemos muito obrigada.

6 5 Aos amigos Agradecemos pela compreensão da distância, pelo companheirismo e incentivo, pelas inesquecíveis experiências vividas, e acima de tudo por serem nossos amigos. As professoras Eliane e Bete Por acreditarem em nosso potencial, confiarem em nossa capacidade, e que nos transmitiram valorosos conhecimentos em nosso processo de formação profissional e pessoal, nossa gratidão e reconhecimento. À professora de Português Neyde Costa Por corrigir nosso trabalho com tanta atenção e carinho. Aos funcionários Pela simpatia, atenção e por tornarem nossa rotina mais leve e alegre. Agradecemos a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste sonho.

7 6 O CONHECIMENTO DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI (SC) EM RELAÇÃO AOS MAUS TRATOS INFANTIS. Fernanda Varella SLOVINSKI e Marcela Müller SILVA Orientadora: Professora Eliane Garcia da SILVEIRA Data da defesa: setembro 2010 Resumo: Atualmente, os maus tratos contra crianças e adolescentes vêm se alastrando, cada vez mais, sendo hoje a principal causa de morte de indivíduos com mais de cinco anos de idade. O objetivo deste trabalho foi analisar o conhecimento do acadêmico do Curso de Odontologia da UNIVALI (SC) em relação aos maus tratos infantis. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, mediante levantamento de dados primários. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado com 5 perguntas, do tipo fechado, relativas ao conhecimento do acadêmico sobre maus tratos infantis e sua conduta frente à suspeita de maus tratos. Foi constituída uma amostra não probabilística de 58 acadêmicos, regularmente matriculados no 8º e 9º períodos do Curso de Odontologia da UNIVALI, no segundo semestre de Apenas 25,9% da amostra em caso de suspeita de maus tratos realiza anamnese, exame clínico com avaliação geral da criança, mostrando reconhecer situações de maus tratos. Quando questionados sobre a classificação de maus tratos, determinada pela ABRAPIA (1997), 96,5% da amostra assinalou todas as alternativas. As regiões do corpo mais atingidas em casos de maus tratos, de acordo com 56,8% dos acadêmicos, são cabeça e pescoço. Para 43,1% dos acadêmicos, as doenças sexualmente transmissíveis que mais apresentam manifestações orais são condiloma, gonorréia e sífilis. Após a identificação de maus tratos, a conduta de 82,7% dos acadêmicos seria denunciar ao Conselho Tutelar ou Juizado/ Curadoria da Infância e Juventude. Os acadêmicos do Curso de Odontologia da UNIVALI (SC) sabem classificar e reconhecer as regiões do corpo mais atingidas diante de um quadro de maus tratos infantis, assim como agir perante esta situação. No entanto grande parte dos acadêmicos não está preparada para reconhecer situações suspeitas de maus tratos, bem como diagnosticar as manifestações orais mais comuns decorrentes de doenças sexualmente transmissíveis. Palavras-chaves: maus tratos infantis, violência doméstica, acadêmicos de odontologia

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MATERIAIS E MÉTODOS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE... 35

9 8 1 INTRODUÇÃO Na sociedade, atualmente, os maus tratos contra crianças e adolescentes vêm se alastrando cada vez mais, sendo hoje a principal causa de morte de indivíduos com mais de cinco anos de idade. Este é um fenômeno resultante de uma combinação de fatores individuais, familiares e sociais (GRANVILLE-GARCIA; MENEZES; SILVA, 2008; VIEIRA; KATZ; COLARES, 2008). As partes do corpo mais acometidas pelos maus tratos são a cabeça e o pescoço, sendo assim o cirurgião dentista é o profissional de saúde indicado para realizar o diagnóstico destas lesões (VIEIRA; KATZ; COLARES, 2008). No entanto, estudos mostram o desconhecimento de cirurgiões dentistas sobre o principal local de ocorrência de maus tratos (JOSGRILBERG et al., 2008). A grande maioria desses profissionais, ainda, não está totalmente inteirada sobre as condutas legais que devem ser tomadas frente a situações de maus tratos, sendo que esta conduta é uma forma de prevenção para este problema mundial (VIEIRA; KATZ; COLARES, 2008). Devido ao aumento da violência contra crianças e adolescentes, associado ao desconhecimento dos profissionais da área odontológica, conforme reportado na literatura (JOSGRILBERG et al., 2008), percebe-se que é de suma importância verificar como é desenvolvido este tema durante o processo de formação do futuro profissional da área da saúde. Frente a essa realidade, o objetivo deste trabalho foi analisar o conhecimento do acadêmico de Odontologia da UNIVALI (SC) em relação aos maus tratos infantis.

10 9 2 REVISÃO DE LITERATURA Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência ABRAPIA (1997) um sinal ou sintoma são motivos de alarme; um conjunto de sinais e sintomas indica a possibilidade de maus tratos. Portanto, o cirurgião dentista deverá estar atento a: lesões físicas (hematomas, cortes, queimaduras), aparência descuidada e suja; desnutrição; comportamento extremamente tenso, agressivo ou apático; isolamento; abatimento; relutância em voltar para casa; excessiva preocupação em agradar; não confiança em adultos; choro sem causa aparente, entre outros. Chaim (1995) investigou qual a atitude que os dentistas prefeririam tomar diante de crianças vítimas de maus tratos ao ser apresentada nessa condição em uma consulta odontológica. Os resultados mostraram que a classe odontológica e os acadêmicos não têm um modo padrão de agir, embora a maioria (55%) considere o diálogo com os pais ou responsáveis como a melhor forma de resolução para esse problema social. Zavras e Pai (1997) ressaltam que o abuso e a negligência infantil é um grave problema social de dimensões globais. O objetivo deste estudo foi avaliar as atitudes e percepções dos estudantes de medicina, odontologia e saúde pública em três instituições de Boston sobre o abuso infantil e negligência, questões que podem surgir na sua futura vida profissional. Foi investigado como os participantes classificam a importância da saúde pública no abuso e negligência de crianças, em comparação com atos violentos contra outros grupos sociais e também seu interesse para complementar os seus conhecimentos com cursos de atualização nesta área. Duzentos e catorze alunos participaram do estudo, respondendo um questionário. Os resultados das análises estatísticas indicam que o abuso infantil é considerado o problema mais grave, seguido de violência doméstica, negligência e abuso de crianças deficientes e os idosos. Detectou-se também que existe uma necessidade significativa de informações para este grupo, a respeito dos métodos de diagnósticos e intervenções destinadas a reduzir a incidência e o impacto da violência ou negligência contra crianças. Segundo Jessee e Martin (1998), muitas escolas norte-americanas têm aumentado as horas em seu currículo dedicado à questão dos maus tratos. O

11 10 objetivo deste estudo foi avaliar a auto-percepção e conhecimento dos estudantes de Odontologia do Texas Dental Branch at Houston, em relação ao abuso e negligência de crianças, bem como a eficácia de vários métodos de ensino utilizados na instrução desta matéria. Estudantes, em geral, reconheceram a necessidade de melhoria da qualidade e quantidade deste tema no seu currículo de graduação. Os resultados indicaram, no entanto, que o currículo de maus tratos na instituição tiveram um efeito mínimo sobre a aquisição e retenção de informações relacionadas a este assunto. Professores desta Universidade têm a responsabilidade de ver que seus alunos são competentes, não só nos aspectos técnicos da odontologia, mas em suas responsabilidades sociais, bem como, a capacidade de reconhecer os casos suspeitos de maus tratos a crianças. Cavalcanti, Valença e Duarte (2000) abordaram o tema maus tratos com a finalidade de alertar o cirurgião dentista, em especial o odontopediatra, quanto à ocorrência de maus tratos em crianças e adolescentes, enfatizando o diagnóstico e a conduta a ser adotada frente a suspeita de abuso infantil. Os maus tratos podem ser divididos em físicos, sexuais, psicológicos e negligência, e todas as formas de maus tratos apresentam componentes emocionais. Cabe ao cirurgião dentista notificar, após verificação, os maus tratos sofridos por crianças e adolescentes como dispõem os artigos 13 e 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente. O cirurgião dentista deve sempre obter a história de qualquer lesão e, caso tenha uma natureza suspeita, sua história poderá também ser. A face é o sítio mais comum de traumas, seguida da nuca e região das nádegas, sendo importante salientar que cerca de 50% dos casos de maus tratos diagnosticados possuem traumas orofaciais. O conjunto de sinais e sintomas indica a possibilidade de maus tratos, então o cirurgião dentista deverá estar atento a: lesões físicas (hematomas, cortes, queimaduras); aparência descuidada e suja; desnutrição; comportamento extremamente tenso, agressivo ou apático; isolamento; abatimento; relutância em voltar para casa; excessiva preocupação em agradar; não confiança em adultos; choro sem causa aparente; entre outros. Os profissionais da saúde diante da suspeita de maus tratos em crianças e adolescentes devem fazer uma notificação aos Conselhos Tutelares ou, na falta destes, comunicação ao Juizado da Infância e da Juventude; notificação da ocorrência à autoridade policial; ou ainda solicitação de guia de encaminhamento da criança a exame corpo de delito. Os autores concluíram que é lícito afirmar que o cirurgião dentista, como profissional da saúde, e

12 11 principalmente como cidadão, deverá estar capacitado para identificar casos de crianças ou adolescentes vítimas de maus tratos, fornecer os cuidados dentários emergenciais necessários e notificar as autoridades competentes. Carvalho et al. (2001) realizaram esta pesquisa na Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (DERCA-BA). A amostra foi selecionada entre os registros de comunicação efetuados no primeiro trimestre do ano 2000, contou com 414 casos registrados, sendo incluídos 377 no estudo. Neste estudo a idade das vítimas variou de 0 a 18 anos, 59,9% do sexo feminino e 40,1% do sexo masculino. Todos os tipos de abuso foram mais frequentes em meninas. O abuso mais encontrado foi o abuso físico (50,7%), seguindo do psicológico com 20,2% dos casos, do sexual (18%), do abuso físico/psicológico com 7,7% e da negligência (3,4%). Exibiram lesões corporais 23,3% dos casos analisados; na região de cabeça e pescoço foram 17% do número global. Do total de injúrias na cabeça e pescoço 96,9% acometeram tecidos moles. O sexo masculino foi responsável pelo maior número de maus tratos, em todas as suas categorias, sendo todos os casos de violência sexual cometidos por homens. Crianças de 11 a 15 anos mostraram-se mais suscetíveis à violência física. A faixa etária de 0 a 5 anos foi a menos submetida à agressão corporal. Todos os tipos de maus tratos ocorreram em maior ou igual número nas idades correspondentes a anos em relação às demais. Gurgel et al. (2001) analisaram o conhecimento e atitudes do cirurgião dentista frente aos maus tratos infantis através de um questionário aplicado a 260 profissionais durante o XI Congresso Internacional de Odontologia da Bahia, sendo 199 o total de questionários respondidos. Dos cirurgiões dentistas que responderam ao questionário 60,3%, atendiam crianças com frequência; 92% atendiam em clínica particular e 22,6% em serviço público; 45,7% tinham mais de 10 anos de prática clínica. A cidade mais citada quanto ao exercício da profissão foi Salvador (BA) em 63,3% do total de casos. Dos profissionais entrevistados 72,4% souberam definir abuso e negligência infantil, mas 93,5% não receberam informação sobre o tema na graduação e 92,5% nunca buscaram treinamento específico; 32,7% já suspeitaram de algum tipo de abuso infantil e 64,8% denunciaram/denunciariam algum caso de suspeita e procurariam órgãos de proteção à criança, departamentos de polícia, instituições de saúde. O receio de diagnóstico incorreto foi o principal motivo para não realizar a denúncia. A abordagem sobre o assunto durante a graduação foi

13 12 deficiente por 93,5% dos dentistas. Traumas orofaciais (39%), edema labial (36,5%) e queimaduras na mucosa oral ou língua (37,5%), foram considerados sinais de negligência dental. Como sinais de abuso foram mais prevalentes traumas orofaciais (86,6%), edema labial (77,6%), queimaduras (72,1%) e traumatismos dentários (73,6%). Os autores concluíram que há carência de informação durante a graduação, que gera dificuldade de diagnóstico e insegurança para realizar denúncias. Para Senn, McDowell e Alder (2001), a violência doméstica é epidemia na sociedade ocidental. O abuso de crianças, de parceiros íntimos e idosos vítimas de abuso geralmente possuem sinais de maus tratos que são facilmente vistos pelos cirurgiões dentistas, os quais têm uma obrigação legal e moral de reconhecer e notificar um abuso suspeito. Orientações de notificação e fontes de informações sobre obrigações legais são encontradas em todos os estados dos Estados Unidos. Vieira, Vieira e Abreu (2001) coletaram dados a partir dos registros dos 188 casos de abuso infantil identificados entre 1989 e 1995 pelo Setor de Pediatria do HMSA. Dos 188 casos, 55,9% eram de crianças com menos de 6 anos de idade e 39,4% com menos de 2 anos de idade; 48,1% eram meninos. Quanto ao grupo étnico, 50% eram afro-brasileiras e 29,3%, caucasianas. Os pais foram responsáveis por 58% dos casos atendidos. Em relação ao sexo do autor do abuso, 64,4% eram do sexo masculino. Os tipos de abuso identificados foram: abuso físico (67%), negligência (42%), abuso sexual (13,3%) e envenenamento proposital (1,1%). Em relação às lesões encontradas nas crianças, 41% foram na cabeça, face e pescoço e 74,5% em outras regiões do corpo. Foram encontradas 227 lesões, nos 188 casos diagnosticados no HMSA, sendo 114 na cabeça e na face e 113 no resto do corpo. Em 16,5% dos casos, as crianças tiveram lesões graves o bastante para produzirem uma sequela física e em 6,9% dos casos as lesões provocaram a morte das crianças. O tipo de abuso mais prevalente foi abuso físico, seguido de negligência. Os cirurgiões dentistas que prestam atendimento à criança não conhecem adequadamente os aspectos relacionados ao abuso infantil. Portanto, é necessário que os odontopediatras assim como os cirurgiões dentistas que também tratam crianças, estejam informados sobre os maus tratos para que possam ter a capacidade de identificar os casos suspeitos de abuso infantil. Gonçalves e Ferreira (2002) argumentaram que a notificação é um instrumento duplamente importante no combate à violência; com ela se produz

14 13 benefícios para os casos singulares e é um instrumento de controle epidemiológico da violência. Dessa forma o profissional de saúde tem obrigação legal para notificar casos confirmados ou apenas suspeitos de violência e também desempenha papel vital nessa área. No entanto, o ato de notificar tem sido objeto de questionamentos por parte desses profissionais. O trabalho teve como objetivo discutir as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais, sugerindo possíveis soluções a serem aplicadas no caso brasileiro. Com base na análise, os autores concluíram pela necessidade de: (a) esclarecimento da noção legal de maus tratos e da concepção de suspeita; (b) preparação de manuais técnicos de orientação; (c) melhoria da infraestrutura de serviços; (d) realização de outros estudos sobre as consequências do ato de notificar, especialmente sobre a concepção de justiça que a notificação transmite à família brasileira. O trabalho de Alves e Cavalcanti (2003) teve como objetivo despertar o cirurgião dentista para o gravíssimo problema que são os maus tratos, alertando-o para a possibilidade da ocorrência entre seus pacientes, fornecendo condições para o diagnóstico e a conduta certa a ser tomada. A criança e o adolescente, por serem mais vulneráveis e mais dependentes, são as vítimas mais frequentes de maus tratos, estes podendo ser identificados como traumas não acidentais, praticados por alguém que cuida da criança, sem nenhuma explicação razoável. Maus tratos podem ser divididos em físicos, sexuais, psicológicos e negligência, sendo que estes se superpõem. Os maus tratos físicos são os tipos mais fáceis de serem reconhecidos, já os abusos sexuais e emocionais são os mais difíceis de serem diagnosticados. No entanto, o abuso emocional pode ser um dos mais lesivos à criança em termos psicológicos. A negligência é o tipo mais comum de maus tratos, sendo esta uma falha cometida pelos pais ou responsáveis por não oferecer as necessidades básicas como alimentação, cultura, vestuário e saúde. A negligência dentária é a de maior interesse para o cirurgião dentista, porém, o profissional tem que saber distinguir entre ignorância ou omissão dos pais. Para diagnosticar o abuso infantil o profissional tem de reconhecer os indicadores comportamentais e os sinais e sintomas físicos comuns às crianças abusadas e negligenciadas. Em casos de suspeita de violência, os exames extra e intrabucais devem ser realizados cuidadosamente e mais completos possível para se obter as maiores informações possíveis. A pele é a parte do corpo mais traumatizada, podendo apresentar contusões, hematomas, equimoses. As equimoses estão localizadas geralmente nas

15 14 costas, nádegas, coxas ou parte de trás das coxas. A face é a região do corpo mais atingida seguida pela nuca. É importante ressaltar que metade dos casos de abusos diagnosticados tem trauma orofacial, no entanto, as fraturas são pouco encontradas. Entre as principais lesões orofaciais estão: contusões, lacerações dos lábios e língua, mucosa bucal, palato, gengiva alveolar, freio labial e lingual, desvio de abertura de boca, machucados nos cantos da boca gerados pelo amordaçamento da criança, queimaduras. Equimoses nas bochechas indicam socos e bofetadas. Devese prestar atenção às infecções orofaciais oriundas de relações sexuais como gonorréia, condiloma acuminado, sífilis, herpes tipo II, monilíase, tricomoníase, petéquias e eritema no palato. Em casos de suspeita de maus tratos o cirurgiãodentista deve fazer uma notificação, através de um oficio, ao Conselho Tutelar; caso não haja este órgão, deve-se comunicar o Juizado da Infância e da Juventude. Caso o cirurgião dentista não denuncie, pode ser processado criminalmente. Marques e Colares (2004) descreveram que a violência contra a criança é uma prática antiga, porém, no mundo moderno está ocorrendo um aumento desta violência em decorrência de problemas de ordem econômica e social. Nesse aspecto se vê necessária a participação da sociedade como um todo, na detecção e combate desta triste realidade. Dentro deste contexto, os autores realizaram um trabalho de revisão de literatura destacando o papel do cirurgião dentista. Este profissional de saúde tem grande potencial para observar e detectar os maus tratos infantis, mostrando, principalmente, a responsabilidade do profissional juntamente com os aspectos legais que estão envolvidos, notificando os casos. Contribuindo desta forma para realização de ações preventivas deste problema que atinge as crianças. Para Andrade Lima, Colares e Cabral (2005) o abuso infantil constitui um problema de saúde pública, devido à sua magnitude e aos danos físicos e psicológicos que causa. A intervenção precoce nestes casos é de fundamental importância, sendo o diagnóstico o primeiro passo. O cirurgião dentista, em particular o odontopediatra, encontra-se em posição privilegiada na identificação de casos suspeitos de abuso, pois, na maioria dos casos, as lesões se localizam na região de cabeça e pescoço. O objetivo deste trabalho foi avaliar a conduta dos Odontopediatras do Recife (PE) diante do abuso infantil. Os dados foram coletados através de entrevistas por telefone com 70 Odontopediatras inscritos no Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco. De acordo com critérios pré-

16 15 estabelecidos, foram excluídos 19 profissionais: 11 não residentes no Recife; 06 que não estavam atuando como Odontopediatras; 2 que faleceram. Dos 91 profissionais potencialmente participantes desse estudo, 17 não foram encontrados e 04 se recusaram a participar desse estudo. A maioria dos cirurgiões dentistas entrevistados (72,9%) nunca suspeitou de abuso infantil; e dos que suspeitaram de abuso infantil (27,1%), apenas um (5%) reportou o caso à Justiça. Quanto às razões atribuídas ao não encaminhamento dos casos suspeitos, a incerteza no diagnóstico (55,5%) foi a mais citada. A maioria dos Odontopediatras pesquisados (95,71%) considerou o tema abuso infantil importante para a atuação clínica, porém enfatizaram que as informações obtidas na formação acadêmica foram insuficientes. Foi possível concluir que o tema abuso infantil é considerado importante para a maioria dos odontopediatras, contudo a falta de informações a respeito deste é responsável pela não notificação dos casos suspeitos. Silveira, Mayrinik e Nétto (2005) realizaram uma pesquisa documental junto aos dos arquivos do Instituto Médico Legal (IML) no período de um ano e fizeram observação direta extensiva através da aplicação de questionários entregues pessoalmente, via correio e por para os cirurgiões dentistas. O objetivo dos autores foi descrever a realidade dos maus tratos a crianças e adolescentes na cidade de Blumenau- SC, avaliando o conhecimento e atitude dos dentistas da rede pública e do setor privado diante destas situações. Foram registrados 452 casos, sendo as crianças com mais de 13 anos as mais prevalentes, seguidas da faixa etária de 4 a 12 anos. Na maioria dos casos, o pai foi o principal agressor, e quanto ao item agressores não-pertencentes à família, os conhecidos tiveram maior incidência em relação aos agressores desconhecidos. As lesões foram encontradas principalmente em região de cabeça e pescoço. Trinta e cinco por cento dos dentistas entrevistados já atenderam casos de maus tratos e 65% nunca. A maioria respondeu que identifica sinais de maus tratos através de aspectos físicos e comportamentais. A porcentagem de cirurgiões dentistas que responderam que denunciam casos de maus tratos ao perceberem os sinais foi igual à porcentagem que relata não saber o que fazer frente a uma situação como esta. Os cirurgiões dentistas da amostra julgam-se despreparados, com dificuldades para realizar a denúncia, além de recearem as consequências ou alegarem que a denuncia não é realizada devido à incerteza da suspeita. O estudo concluiu que a prevalência de lesões por maus tratos infantis é alta e sua localização é de fácil identificação pelo

17 16 cirurgião dentista, que necessita de mais informação e conhecimento para adotar uma atitude determinada e positiva frente aos casos de violência infantil. Chaim e Gonçalves (2006) avaliaram como os cirurgiões dentistas brasileiros têm lidado com casos de maus tratos na infância ou adolescência. Foram distribuídos 470 questionários com questões estruturadas e abertas aos cirurgiões dentistas ativos em cinco municípios do interior do estado de São Paulo: Espírito Santo do Pinhal, Mogi-Guaçú, Araras, Amparo e Leme. Houve o retorno de 127 questionários. Os resultados demonstraram o despreparo dos cirurgiões dentistas para perceber ou diagnosticar casos de maus tratos em crianças ou adolescentes e que não há uma conduta padrão determinada para os cirurgiões dentistas frente a uma situação de maus tratos, e sim conceitos éticos fundamentados de acordo com a personalidade do entrevistado. O cirurgião dentista necessita de mais informações do ponto de vista legal, sobre qual a conduta a ser realizada nos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos infantis, desconhecendo, inclusive, as penalidades que lhe são cabíveis, no caso de não reportar o fato ao Conselho Tutelar ou ao Juizado da Infância e da Juventude. Orientações sobre maus tratos oferecidas em cursos de graduação ou pós-graduação em Odontologia não tem contribuído para adequada formação profissional nesse sentido, seja por falta de qualidade ou quantidade de informações. Há necessidade de que os Conselhos Federal e Regionais de Odontologia, as associações de classe odontológica e as faculdades de Odontologia sejam incitadas a discutir com maior profundidade este tema, criando, a partir disso, um artigo específico sobre o tema nos códigos que regulamentam o exercício profissional. É importante salientar a necessidade da preocupação por parte dos cursos de graduação em incluir em suas matrizes conteúdos regulares sobre o assunto. Goedert e Costa (2006) realizaram uma pesquisa com vinte e três cirurgiões dentistas do município de Navegantes, Santa Catarina, Brasil, cadastrados no Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina. Foi aplicado um questionário com nove questões dos tipos aberta e fechada, distribuídas em três campos: dados de identificação, conduta frente à situação de violência, capacitação em relação à violência. A amostra era constituída por 57% de sujeitos do sexo feminino. Foi possível observar que 57% não se julgam capazes de diagnosticar casos de violência infantil. Sessenta e cinco por cento informaram não ter recebido orientações, neste sentido, durante a formação acadêmica. Dentre os que

18 17 receberam tais informações (35%), a maioria, 52% destacaram a disciplina de Odontopediatria como a responsável pelo repasse destes conhecimentos. No grupo de sujeitos que receberam informações sobre violência infantil (35%), 89% dos que estão formados a menos de dez anos ainda se julgam incapazes de efetuarem o diagnóstico, enquanto que 100% dos que estão no exercício profissional há mais de dez anos julgam-se capazes de diagnosticar casos de violência praticada contra crianças e adolescentes. De acordo com Hindley, Ramchandani e Jones (2006), crianças que já sofreram maus tratos estão em maior risco de passar por esta situação novamente. Uma competente identificação deste grupo de risco é uma tarefa complexa e exigente, embora seja eficaz e prática. O objetivo da seguinte pesquisa foi à revisão sistemática da base de investigação identificando as crianças em maior risco de maus tratos recorrentes. Quatro fatores foram identificados como mais consistentes prevendo maus tratos futuros: número de episódios anteriores de maus tratos, negligência (por oposição a outras formas de maus tratos); conflito entre os pais e pais com problemas de saúde mental. Crianças maltratadas anteriormente apresentavam cerca de seis vezes mais probabilidade de sofrer maus tratos de repetição do que crianças que não tinham sido maltratados. O risco de recidiva foi maior no período logo após o episódio do índice de maus tratos (dentro de 30 dias), e diminuiu em seguida. Os autores concluíram que existem fatores claramente associados com um risco aumentado de maus tratos de repetição, e estes devem ser considerados nas avaliações de profissionais de crianças que foram maltratadas. Uma abordagem abrangente de avaliação de riscos, incluindo, mas não unicamente, com base nesses fatores, é susceptível para conduzir a intervenções que oferecem maior proteção às crianças. Santos et al. (2006) observaram que geralmente os abusos acontecem no próprio ambiente doméstico e são praticados por familiares próximos do abusado. Este trabalho teve por objetivo avaliar o conhecimento e as atitudes dos odontopediatras atuantes nos municípios mineiros de Araguari e Uberlândia com relação ao tema maus tratos infantis. O instrumento de pesquisa consistiu de um questionário aplicado aos 26 odontopediatras de ambos os municípios. Houve retorno de 17 profissionais. Em relação à presença do tema no currículo e à capacidade de identificar casos de maus tratos, 100% responderam sim. Espancamento, presença de lesões (hematomas) e abandono foram considerados,

19 18 por 23,6%, como maus tratos. Dentre os que suspeitaram situações de violência infantil envolvendo seus pacientes, os principais sinais encontrados foram alterações de comportamento (vergonha/agressividade). A suspeita de situações de violência infantil no ambiente de trabalho foi reportada por 52,9%; dos quais, 77,8% adotaram alguma atitude diante deste fato. A maioria dos odontopediatras (64,7%) afirmou ser o cirurgião dentista legalmente obrigado a denunciar casos de maus tratos infantis, enquanto 29,4% disseram não ser obrigatória a denúncia. O treinamento e a capacitação do cirurgião dentista durante sua formação acadêmica sobre o tema abuso infantil é de grande importância considerando a amostra estudada e o número de casos suspeitos relatados. Os resultados descritos são importantes por envolver especialistas no atendimento odontológico infantil, profissionais esses que lidam diariamente com crianças das mais diversas faixas etárias tanto no setor privado como no serviço público de saúde. Segundo Aved, Meyers e Bernas (2007), poucos estudos têm examinado os esforços do compromisso da comunidade odontológica sobre o papel e as responsabilidades em reconhecer e responder à violência familiar através de programas educativos direcionados. A avaliação da conduta dos cirurgiões dentistas contra a violência mostrou que 1,2% dos profissionais receberam reconhecimento e confiança ao identificar e reportar apropriadamente casos de suspeita de abuso e violência em pacientes. Mudanças práticas incluíram maior sensibilização aos sinais e sintomas de abuso entre pacientes e maiores aplicações de treinamento para os profissionais que trabalham no consultório. Ferreira et al. (2007) avaliaram as ocorrências de maus tratos infantis nos Conselhos Tutelares de João Pessoa, PB, no período de 2004 a Foram analisadas 1829 ocorrências no momento de registro das informações. A coleta de dados foi realizada por quatro pesquisadoras previamente treinadas, mediante o preenchimento de uma ficha elaborada para o estudo. Os quesitos avaliados descritivamente foram: a idade e o gênero das vítimas; a autoria da denúncia e da agressão; o lugar em que ocorreu a agressão; o local do corpo que sofreu a agressão; o tipo de abuso infantil; os sinais de maus tratos infantis; e a presença de lesões orais. A faixa etária mais acometida pela violência infantil foi de 0 a 3 anos (35,8%), seguida de 8 a 12 anos (32,2%) e de 4 a 7 anos (28,3%). Em relação ao gênero, 52,2% das crianças pertenciam ao gênero masculino. Em relação à ocorrência do abuso físico, os locais do corpo mais acometidos foram a cabeça e o

20 19 pescoço (2,1%, n = 38), seguidos do tronco e dos membros superiores (1,1%, n = 20) e membros inferiores (0,4%, n = 8). Houve relatos de sinais de maus tratos em 3,5% dos casos (n = 64). Sendo eles: equimose (1,3%, n = 23), escoriação (0,6%, n = 11), edema (0,1%, n = 2), queimadura (0,2%, n = 3), bem como associação desses em 0,2% dos casos (n = 4). Foi identificado, também, registro de má-condição de higiene bucal em 2 casos (0,1%) e agressividade ou timidez extrema em 6 casos (0,3%), o que aponta negligência. Outros sinais foram encontrados em 13 casos (0,7%). Lesões orais em palato duro foram relatadas em 2 casos (0,1%). A maioria das agressões ocorreu em casa (26,1%, n = 478), em seguida, na rua (7,1%, n = 129) e na escola (3,1%, n = 56). No presente estudo, a mãe foi a principal autora da denúncia (30,5%), sendo ambos os pais os principais autores das agressões (13,0%, n= 237). Vale destacar que houve apenas duas denúncias de cirurgiões dentistas (0,1%) no presente trabalho, o que indica uma necessidade de conscientização da classe odontológica sobre sua obrigação ética, legal e moral da notificação de casos potencialmente suspeitos de maus tratos aos Conselhos Tutelares. Saliba et al. (2007) realizaram um estudo com o objetivo de verificar a responsabilidade dos profissionais da saúde em notificar a violência, especialmente a doméstica e as possíveis implicações legais e éticas a que estão sujeitos. Para isso, foram realizadas pesquisas na legislação brasileira e códigos de ética de medicina, odontologia, enfermagem e psicologia. O profissional de saúde deve notificar os casos de violência que tiver conhecimento, inclusive a doméstica, e caso não faça, deverá responder pela omissão. Foi concluído que a notificação é um poderoso instrumento de política pública, uma vez que ajuda a dimensionar a questão da violência em família, a determinar a necessidade de investimento em núcleos de vigilância, assistência e ainda permite o conhecimento da dinâmica da violência doméstica. Granville-Garcia, Menezes e Silva (2008) verificaram a percepção e a responsabilidade do cirurgião dentista em relação a maus tratos contra a criança e o adolescente. Foram entrevistados 54 profissionais em atividade na rede pública e/ou em consultórios particulares do município de Caruaru, no agreste do estado de Pernambuco. Os resultados mostraram que 87% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre a violência infantil; 65% se sentem aptos a fazer o diagnóstico de maus tratos dos quais 78% afirmaram conhecer os sinais e sintomas que

21 20 compõem este quadro. Os sinais e sintomas mais citados foram: hematomas (34%), perturbações psicológicas (24%) e lesões em diferentes estágios de cicatrização (11%). Um percentual de 33% dos entrevistados já suspeitou de algum caso de maus tratos e destes, 89% reportaram à justiça, 11% nada fizeram, apenas 9% dos profissionais deixariam de reportar casos de vítimas de violência, por medo de envolvimento com a justiça. Dentre os entrevistados, 78% relataram ter conhecimento sobre algum órgão de proteção à criança e ao adolescente, sendo o Conselho Tutelar a entidade mais citada (63%), seguido do Juizado de Menores (22%). A maioria dos profissionais (93%) relatou que não recebeu informações sobre o tema na graduação. Há necessidade de esclarecimento da responsabilidade ética e legal dos profissionais da área e sua obrigação diante de casos de maus tratos contra a criança e o adolescente. Josgrilberg et al. (2008) avaliaram o conhecimento dos alunos de uma Faculdade de Odontologia em relação aos maus tratos da criança e do adolescente através da aplicação de um questionário com questões fechadas, relacionando a importância do cirurgião dentista na identificação da violência e abuso infantil, e também do seu dever ético/legal perante a sociedade. A amostra foi composta por 64 alunos do 4º ano de graduação em Odontologia, dos quais 98% relataram saber da importância da anamnese e exame clínico, mas 67% ao examinar o paciente restringem-se apenas à cavidade bucal. Apenas 20% possuem conhecimento de que as regiões mais atingidas do corpo são cabeça e pescoço; 62% não identificaram manifestações orais de doenças sexualmente transmissíveis e 88% denunciariam um caso de violência. Os autores concluíram que é necessária maior atenção aos sinais clínicos relacionados com a violência infantil e providências que atuem de forma eficaz na sua prevenção. Esses e outros tópicos relacionados com maus tratos devem ser enfatizados na educação odontológica, sendo de suma importância o aluno ter responsabilidade no atendimento, adquirindo segurança para uma conduta correta. Segundo Neville (2008), o condiloma acuminado é uma proliferação do epitélio escamoso estratificado da genitália, região perianal, boca e laringe induzida por alguns tipos do vírus HPV. É uma doença sexualmente transmissível e pode ser indicadora de abuso sexual quando diagnosticadas em crianças. As lesões bucais ocorrem com maior na mucosa labial, palato mole e freio lingual. Apresenta-se como uma massa exofítica, séssil, rósea, firme e bem demarcada, com tamanho médio

22 21 (1,5 cm). Estes são normalmente tratados com excisão cirúrgica conservadora. A sífilis é uma infecção crônica causada pelo treponema pallidun, onde os modos primários de transmissão são o contato sexual ou de mãe para feto. A infecção inicialmente é caracterizada pelo cancro que se desenvolve no local da inoculação do microorganismo. As regiões mais comuns são genitália externa, anus e cavidade oral (lábios, língua, palato, gengiva e amígdalas). Juntamente com as lesões ocorre linfadenopatia bilateral, disseminando-a (sífilis secundária). Nesta fase secundária a mucosa oral passa a ter placas mucosas, subseqüentemente pode ocorrer necrose do epitélio superficial, levando a uma exposição do tecido conjuntivo subjacente. Após este estágio os pacientes entram em um período assintomático, conhecido como sífilis latente. A gonorréia é uma doença sexualmente transmissível, produzida pela bactéria neisseria gonorrboeae. Aproximadamente 20% dos pacientes desenvolveram envolvimento da região orofaríngea, a maioria dos casos nesta região parece ser resultado de felação. A região mais comum de envolvimento oral é a faringeana, amígdalas e úlvula. Vieira, Katz e Colares (2008) relacionaram os principais indicadores físicos e comportamentais e as normas de conduta e prevenção frente aos casos de maus tratos em crianças e adolescentes. A cabeça e a face são os locais mais comuns de traumas. São observados, mais frequentemente, em casos de violência física, os cortes, hematomas, equimoses, abrasões, escoriações, fraturas maxilomandibulares, traumas dentários, queimaduras, marcas de mordidas e alopecia traumática. Nos casos de negligência, destacam-se: baixo peso, desnutrição, pobre higienização pessoal, aumento da incidência de cárie, dor, infecções e traumas orofaciais não tratados. As infecções do complexo orofacial associadas a doenças venéreas, formação de petéquias, eritemas no palato foram os indicadores relacionados ao abuso sexual. Todas as formas de maus tratos apresentam indicadores comportamentais característicos como depressão, ansiedade, desatenção, baixa autoestima, carência afetiva e falta de confiança em adultos. Dessa forma, o cirurgião dentista deve sempre estar atento aos indicadores físicos e comportamentais sugestivos de maus tratos e apto para realizar o atendimento de urgência e a notificação ao Conselho Tutelar do município. A notificação dos casos de maus tratos em crianças e adolescentes além de ser obrigação profissional, ética e moral, caracteriza-se também como uma medida preventiva de casos reincidentes.

23 22 Massoni et al. (2010) identificaram os principais aspectos orofaciais dos maus tratos infantis e da negligência odontológica, a fim de contribuir com a identificação destas vítimas no ambiente odontológico. Os maus tratos em crianças acontecem geralmente em domicílio e os ferimentos orofaciais decorrentes incluem: trauma, queimaduras e lacerações dos tecidos duros e moles e hematomas em vários estágios de cura. Também podem ocorrer ferimentos que envolvem outras partes do corpo, próximas à cavidade bucal, como hematoma periorbital e contusão nasal. Como muitas vítimas de abuso sexual não apresentam nenhum sinal físico associado, indicadores comportamentais devem ser observados. Apesar de muitos ferimentos não serem causados pelos maus tratos, o cirurgião dentista deve suspeitar dos ferimentos traumáticos, observando sempre a relação responsávelcriança, assim como mudanças no seu comportamento. O responsável pode trazer uma criança ao cirurgião dentista para tratar de dentes com mobilidade ou fraturados, mas pode não procurar um médico para o tratamento de outros tipos de ferimentos. Uma característica importante para o diagnóstico do abuso e da negligência infantil é a discrepância entre os achados clínicos e a história relatada pelo responsável e pela criança. Assim, quando possível, a criança deve ser questionada separada dos pais, e posteriormente, estes devem ser interrogados. A documentação apropriada da criança fisicamente agredida ou negligenciada inclui a descrição do ferimento, fotografias e radiografias das estruturas envolvidas, sempre que possível, bem como o registro da circunstância relatada pelo responsável e também pelo paciente. As informações devem ser anexadas ao prontuário odontológico incluindo aspectos sobre a posição, aparência, severidade e distribuição dos ferimentos. É importante que as informações sejam transmitidas de forma sigilosa, sem que o agressor tome conhecimento. Estas atitudes são essenciais para a proteção das crianças, sendo fundamental maior atuação destes profissionais, através do registro e denúncia dos casos suspeitos às agências de proteção à criança. Sant Anna e Peruchi (2010) verificaram a percepção e a conduta do cirurgião dentista das UBS de Itajaí frente aos maus tratos infantis. A população-alvo constou de 40 cirurgiões dentistas atuantes nas Unidades Básicas de Saúde de Itajaí no ano de O total de questionários respondidos foi de 23, sendo 30,43% do gênero feminino e 69,57% do masculino. Todos os profissionais tinham domínio sobre o conceito de maus tratos. Quando questionados se estavam aptos a fazer diagnóstico

24 23 de maus tratos, 47,83% responderam que sim. A maioria dos profissionais (82,61%) se declarou incapaz de reconhecer o perfil do agente agressor e 91,30% relatou não ter recebido informações sobre o tema durante a graduação. Um total de 60,87% dos entrevistados já suspeitou de algum caso de maus tratos, e destes, 57,14% reportaram à justiça. Todos os cirurgiões dentistas responderam que denunciariam casos de maus tratos infantis. Quando questionados sobre o conhecimento de órgãos de proteção à criança e adolescente, 86,96% declararam conhecer. Apenas 34,78% saberiam como documentar um caso. Os autores concluíram que existe a necessidade de conscientização do cirurgião dentista sobre as responsabilidades legais e éticas perante casos de maus tratos infantis.

25 24 3 MATERIAIS E MÉTODOS Esta investigação se caracteriza como um estudo quantitativo, descritivo do tipo transversal, mediante levantamento de dados primários, através de um questionário. A população-alvo constou dos acadêmicos matriculados regularmente no 8º e 9º períodos do Curso de Odontologia da UNIVALI (58 acadêmicos), no segundo semestre de Foi constituída uma amostra não probabilística, obtida por conveniência, ou seja, integraram a amostra todos os sujeitos que aceitaram, por livre e espontânea vontade, participar da pesquisa respondendo ao instrumento de coleta de dados e assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A estrutura do questionário foi elaborada com base no trabalho de Josgrilberg et al. (2008), adaptada aos objetivos desta investigação. O instrumento ficou estruturado com 6 perguntas, divididas em 3 partes, do tipo fechado, relativas ao conhecimento do acadêmico sobre reconhecimento dos maus tratos, manifestações dos maus tratos, assim como a conduta frente à suspeita de maus tratos. No momento inicial, explicada a finalidade da pesquisa foi solicitada a participação do acadêmico, obtendo-se assim o consentimento livre e esclarecido dos acadêmicos para a participação da pesquisa. Os dados coletados foram registrados e agrupados com auxílio do programa Excel do Windows XP, sendo calculada a frequência relativa das respostas emitidas e apresentados de forma descritiva em gráficos. Este foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da UNIVALI, sob o nº 211/2009.

26 25 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O questionário foi respondido por 100% da amostra (58 acadêmicos). Apenas 25,9% da amostra em caso de suspeita de maus tratos realiza anamnese, exame clínico com avaliação geral da criança (Gráfico 01). Quando questionados sobre a classificação de maus tratos, determinada pela ABRAPIA (1997), 96,5% da amostra assinalou todas as alternativas (Gráfico 02). As regiões do corpo mais atingidas em casos de maus tratos, de acordo com 56,8% dos acadêmicos, são cabeça e pescoço (Gráfico 03). Para 43,1% dos acadêmicos, as doenças sexualmente transmissíveis que mais apresentam manifestações orais são condiloma, gonorréia e sífilis (Gráfico 04). Após a identificação de maus tratos, a conduta de 82,7% dos acadêmicos seria denunciar ao Conselho Tutelar ou Juizado/ Curadoria da Infância e Juventude (Gráfico 05). Gráfico 01. Distribuição da frequência relativa das formas de conduta dos acadêmicos em caso de suspeita de maus tratos.

27 26 Gráfico 02. Distribuição da frequência relativa das formas como o acadêmico classifica os maus tratos. Gráfico 03. Distribuição da frequência relativa das regiões do corpo mais atingidas em caso de maus tratos, de acordo com os acadêmicos.

28 27 Gráfico 04. Distribuição da frequência relativa das doenças sexualmente transmissíveis que mais apresentam manifestações orais, de acordo com os acadêmicos. Gráfico 05. Distribuição da frequência relativa das formas de conduta do acadêmico após a identificação de maus tratos.

29 28 5 DISCUSSÃO Muito embora a violência contra criança seja antiga, atualmente, por problemas de ordem econômico-social, observa-se um aumento desta fatídica prática. Os maus tratos em crianças, geralmente, possuem sinais que podem ser percebidos pelos cirurgiões dentistas, os quais têm obrigação, legal e moral, de não apenas reconhecer, como também notificar eventual abuso, e assim contribuir para o combate desta lamentável realidade (ZAVRAS; PAI, 1997; SENN; MCDOWELL; ALDER, 2001; MARQUES; COLARES, 2004). As crianças que já sofreram maus tratos estão em maior risco de passar por esta situação novamente, por isso tornase necessário o diagnóstico e a denúncia frente a casos de maus tratos a fim de cessar ou, ao menos diminuir significativamente esta epidemia (HINDLEY, RAMCHANDANI; JONES, 2006). Em caso de suspeita de maus tratos, 46,5% dos acadêmicos, realizam exame da cavidade bucal e o tratamento imediato, demonstrando que os alunos ainda restringem-se à cavidade bucal, deixando de lado outros aspectos que apontariam mais precisamente o diagnóstico de maus tratos. No entanto, 25,8% dos acadêmicos realizam anamnese e exame clínico com avaliação geral da criança, o que seria a conduta correta para tais casos. Em muitos estudos, os acadêmicos mostraram-se incapazes ou com muita dificuldade de reconhecer casos de maus tratos infantis, sobretudo, por desconhecerem seus aspectos, centrando o foco de trabalho, apenas, na cavidade bucal e, muitas vezes, em caso de suspeita de maus tratos, omitem-se em questionar a ocorrência do fato (GURGEL et al., 2001; GOEDERT; COSTA, 2006; AVED; MEYERS; BURNAS, 2007; CHAIM; GONÇALVES, 2006; ANDRADE LIMA; COLARES; CABRAL, 2005; VIEIRA; VIEIRA; ABREU, 2001). Um total de 96,5% dos acadêmicos questionados soube como são classificados os maus tratos, sendo este conhecimento muito importante para o reconhecimento dos maus tratos. De acordo com a ABRAPIA (1997), Alves e Cavalcanti (2003) e Cavalcanti, Valença e Duarte (2000) os maus tratos podem ser divididos em físicos, sexuais, psicológicos e por negligência, sendo que estes se superpõem.

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS DOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE VIOLÊNCIAS PRATICADAS CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE

NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS DOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE VIOLÊNCIAS PRATICADAS CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS DOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE VIOLÊNCIAS PRATICADAS CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE Márcia Regina Ribeiro Teixeira Promotora de Justiça de Salvador Agosto de 2014 VIOLÊNCIA:

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes

Leia mais

MAUS-TRATOS INFANTIS O PAPEL DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS NA PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

MAUS-TRATOS INFANTIS O PAPEL DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS NA PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES MAUS-TRATOS INFANTIS O PAPEL DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS NA PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE MAUS-TRATOS INFANTIS Estela Maris Losso Curitiba 2015 2 Créditos Departamento de Marketing

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA NA REDE DE PROTEÇÃO A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUACAO DE RISCO PARA A VIOLENCIA NO HOSPITAL DE CLÍNICAS.

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA NA REDE DE PROTEÇÃO A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUACAO DE RISCO PARA A VIOLENCIA NO HOSPITAL DE CLÍNICAS. O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA NA REDE DE PROTEÇÃO A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUACAO DE RISCO PARA A VIOLENCIA NO HOSPITAL DE CLÍNICAS. AREA TEMÁTICA: Saúde. COORDENADORA: Prof.ª Dr.ª Denise

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como o uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

1.4 Objeto e Metodologia

1.4 Objeto e Metodologia 1.4 Objeto e Metodologia O objeto a pesquisa cujos dados serão apresentados foi definido juntamente com a SAS- Secretaria de Assistência Social de Presidente Prudente em especial com a equipe do CREAS

Leia mais

Curso de Capacitação em Bullying

Curso de Capacitação em Bullying Curso de Capacitação em Bullying Segundo pesquisa do Instituto Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a violência é o tema que mais preocupa os brasileiros entre 15 e 24 anos (55% do total), à frente de

Leia mais

Serviço Social. DISCURSIVA Residência Saúde 2012 C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL

Serviço Social. DISCURSIVA Residência Saúde 2012 C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A Serviço Social DISCURSIVA Residência Saúde 2012 ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação do gabarito - Prova Objetiva (PO) 31/10/2011

Leia mais

do Idoso Portaria 104/2011

do Idoso Portaria 104/2011 DEVER DE NOTIFICAR- do Idoso Portaria 104/2011 Lei 6.259/75l Lei 10.778/03, ECA, Estatuto n Médicos n Enfermeiros n Odontólogos n Biólogos n Biomédicos n Farmacêuticos n Responsáveis por organizações e

Leia mais

Relatório da Pessoa Idosa

Relatório da Pessoa Idosa Relatório da Pessoa Idosa 2012 O Relatório da Pessoa Idosa 2012, com base nos dados de 2011, se destina à divulgação dos dados de criminalidade contra a pessoa idosa (idade igual ou superior a 60 anos),

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la?

Como proceder à notificação e para onde encaminhá-la? Se a família não quiser ou não puder assumir a notificação, o educador deverá informar a família que, por força da lei, terá que notificar o fato aos órgãos competentes. Como proceder à notificação e para

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS. Edinilsa Ramos de Souza CLAVES/ENSP/FIOCRUZ

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS. Edinilsa Ramos de Souza CLAVES/ENSP/FIOCRUZ VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS Edinilsa Ramos de Souza CLAVES/ENSP/FIOCRUZ O que é Violência contra idosos? É um ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano ou aflição e que se produz em qualquer relação

Leia mais

Pesquisa de Opinião Pública SEGURANÇA PÚBLICA. Janeiro/2015

Pesquisa de Opinião Pública SEGURANÇA PÚBLICA. Janeiro/2015 Pesquisa de Opinião Pública SEGURANÇA PÚBLICA Janeiro/2015 OBJETIVOS Objetivo Principal: Esta estudo teve como objetivo principal verificar e quantificar a opinião pública brasileira quanto ao tema Segurança

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA Os maus-tratos a crianças têm uma longa história, possivelmente do tamanho da humanidade. (Martins, 2002:23). Maus - tratos Maus - tratos Maus-tratos Martínez

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: PRÁTICAS E ATITUDES DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA RELACIONADOS AS DSTS/AIDS AUTORES: Aline Salmito Frota, Luciana Soares Borba, Débora Silva Melo, José Ueides Fechine Júnior, Viviane Chave

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA ou ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA ou ADOLESCENTE VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA ou ADOLESCENTE Equipe LENAD: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga IlanaPinsky Maria Carmen Viana Divulgação: Maio de 2014. 1. Porque esse estudo é relevante? Segundo a Subsecretaria

Leia mais

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO OBJETIVOS Para definir as razões para a investigação de acidentes e incidentes. Para explicar o processo de forma eficaz a investigação de acidentes e incidentes. Para

Leia mais

QUESTIONÁRIO: VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS NOME: CLASSIFIQUE EM VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) AS SENTENÇAS ABAIXO:

QUESTIONÁRIO: VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS NOME: CLASSIFIQUE EM VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) AS SENTENÇAS ABAIXO: QUESTIONÁRIO: VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS NOME: 1. Um tapinha no bumbum não é considerado violência devido ao baixo grau de agressão. 2. A prática sexual com indivíduos menores de 14 anos, com o consentimento

Leia mais

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO DIAS, Larissa Nadine Silva 1 FARIAS, Luciana Lombardi Pedrosa de 2 LIMA, Maria Germana Galvão Correia 3 RESUMO A adolescência

Leia mais

OS CUIDADOS PALIATIVOS EM PORTUGAL. Resultados Quantitativos

OS CUIDADOS PALIATIVOS EM PORTUGAL. Resultados Quantitativos OS CUIDADOS PALIATIVOS EM PORTUGAL Resultados Quantitativos Outubro 2008 1 METODOLOGIA FICHA TÉCNICA Total da Amostra: 606 Entrevistas telefónicas, realizadas por CATI (computer assisted telephone interview).

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho

A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho Esta pesquisa ajuda a avaliar os aspectos relativos à notificação

Leia mais

RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores

RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE: Avaliação dos educadores Multiplicadores APRESENTAÇÃO A SaferNet Brasil é uma associação civil de direito privado, com atuação nacional, sem fins lucrativos ou econômicos,

Leia mais

Título: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA EMEB JOÃO MARIA GONZAGA DE LACERDA

Título: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA EMEB JOÃO MARIA GONZAGA DE LACERDA Título: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA EMEB JOÃO MARIA GONZAGA DE LACERDA Autores: Ana Cláudia Morandini Sanchez, CD Serviço de saúde: Unidade de Saúde da Família VILA ANA Palavras-chaves: cárie dentária,

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GEFIS Nº 29 / 2010 Abordagem Sindrômica. Participação Legal do Enfermeiro. Programa de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Programa de Atenção Integral em Doenças Prevalentes

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER Fevereiro/2009 2 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas têm medo de denunciar os agressores O destaque da terceira

Leia mais

PERSPECTIVAS DE ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER: MAPEAMENTO DAS DENÚNCIAS ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB

PERSPECTIVAS DE ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER: MAPEAMENTO DAS DENÚNCIAS ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB PERSPECTIVAS DE ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER: MAPEAMENTO DAS DENÚNCIAS ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB Autoria: Antonio Pereira Cardoso da Silva Filho Universidade

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

Estratégias de e-learning no Ensino Superior

Estratégias de e-learning no Ensino Superior Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga

Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga 1. Por que este estudo é relevante? Segundo o relatório sobre a Carga Global das Doenças (Global

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPB0178 QUEBRA DO SIGILO PROFISSIONAL EM CASOS DE PEDOFILIA GABRIELE

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Violência contra a pessoa idosa Discutindo Indicadores Maria Cecília de Souza Minayo

Violência contra a pessoa idosa Discutindo Indicadores Maria Cecília de Souza Minayo Violência contra a pessoa idosa Discutindo Indicadores Maria Cecília de Souza Minayo Marco Referencial Considero o tema Violência Contra Idosos como o avesso dos direitos consagrados do Estatuto da Pessoa

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

Cuidando da Minha Criança com Aids

Cuidando da Minha Criança com Aids Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê

Leia mais

MITOS E REALIDADES A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA

MITOS E REALIDADES A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA MITOS E REALIDADES A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA Mitos e Realidades Algumas considerações O álcool e as drogas são as causas reais da violência. O consumo de álcool pode favorecer a emergência de condutas violentas,

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

Níveis de atenção à saúde e serviços de saúde

Níveis de atenção à saúde e serviços de saúde Níveis de atenção à saúde e serviços de saúde Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não a mera ausência de doenças (OMS, 1949) Antes de falar sobre os níveis de atenção à saúde

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EDUCAÇÃO INFANTIL CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANO LETIVO :

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EDUCAÇÃO INFANTIL CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANO LETIVO : ESTÁGIO SUPERVISIONADO I EDUCAÇÃO INFANTIL Aluno: CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ANO LETIVO : RA: Semestre: Turma: Endereço Completo: _ R. Cep: Telefone: E-MAIL Avaliação do Professor Orientador de Estágio:

Leia mais

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação

Leia mais

Violência Doméstica contra Crianças sob a

Violência Doméstica contra Crianças sob a Apresentação Maria Alice Barbosa de Fortunato Autores: Kássia Cristina C. Pereira* Maria Alice B. Fortunato* Marilurdes A. de M. Álvares* Orientadora: Lygia Maria Pereira da Silva** * Fiocruz CPQAM/ NESC

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba?

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE NO ESTADO DA PARAÍBA: Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? REALIZAÇÃO: SaferNet Brasil

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV 2.1 A Avaliação de risco e possibilidades de mudança de comportamento A vulnerabilidade ao HIV depende do estilo de vida, género e das condições socioeconómicas. Isso

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

Doutoranda: Vera Lúcia de Azevedo Lima (UFPA) Orientadora: Dra. Maria de Lourdes de Souza (UFSC)

Doutoranda: Vera Lúcia de Azevedo Lima (UFPA) Orientadora: Dra. Maria de Lourdes de Souza (UFSC) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL EM ENFERMAGEM - UFSC/UFPA/CAPES ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FILOSOFIA, SAÚDE E SOCIEDADE Doutoranda:

Leia mais

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT.

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT. Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT Importância da Campanha de câncer bucal no Município de Nova Olímpia MT. Autores: - CD Fabrício Galli e - CD Michelle Feitosa Costa. Com

Leia mais

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Desenvolvimento da Gestão Descentralizada ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL DIAGNÓSTICO PRECOCE E PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL RELATÓRIO

Leia mais

5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10)

5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10) 78 5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10) TABELA 8: FORMA USADA INICIALMENTE NA BUSCA PELOS USUÁRIOS FORMA DE BUSCA % AUTOR OU COMPOSITOR

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS FAMÍLIA E COMUNIDADE EM GERAL INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM

SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM Caro dentista, agora você faz parte da Turma do Bem! É com grande satisfação que preparamos esse manual com informações sobre o Projeto DENTISTA DO BEM.

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA SESC 2015 VERTENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA SESC 2015 VERTENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA SESC 2015 VERTENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA EDITAL O Sesc Unidade Barra Mansa, torna público o Edital referente ao Congresso de Educação Física Sesc 2015,

Leia mais

Cartilha de Prevenção Orientações para o combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

Cartilha de Prevenção Orientações para o combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão,

Leia mais

AIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE.

AIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE. AIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE. Milca Oliveira Clementino Graduanda em Serviço social pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB milcaclementino@gmail.com

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Estágio, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória,

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador JOÃO DURVAL. RELATOR AD HOC : Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador JOÃO DURVAL. RELATOR AD HOC : Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 304, de 2009 (Projeto de Lei nº 5.391, de 2005, na origem), do Deputado Gilmar Machado, que dispõe sobre as medidas

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Takayama) Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa e espiritual por meio de capelania nos estabelecimentos que menciona e dá outras providencias. O Congresso

Leia mais

Pesquisa Piloto de Avaliação dos Resultados Sociais da Concessão do Bolsa Família para os beneficiários em Vitória

Pesquisa Piloto de Avaliação dos Resultados Sociais da Concessão do Bolsa Família para os beneficiários em Vitória Pesquisa Piloto de Avaliação dos Resultados Sociais da Concessão do Bolsa Família para os beneficiários em Vitória O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados da Pesquisa piloto de

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Resposta ao Recurso da Candidata Camila Karla da Cunha Gonçalves

Resposta ao Recurso da Candidata Camila Karla da Cunha Gonçalves Resposta ao Recurso da Candidata Camila Karla da Cunha Gonçalves RESPOSTA: CORRETA PERMANECE A LETRA D QUESTÃO 42. A senhora Maria Cristina 22 anos, do lar, união estável, tem um filho de 2 anos(pedro).

Leia mais

Prevenção de HIV e Aids para Pessoas Surdas

Prevenção de HIV e Aids para Pessoas Surdas Modelo de Projeto: Prevenção de HIV e Aids para Pessoas Surdas Objetivos do Projeto O objetivo geral do Projeto é de fornecer informação sobre o sistema imunológico, HIV/AIDS e DST para jovens surdos e/ou

Leia mais