UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI MÁRCIA RENATA PUGLIA USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FAVELA HELIÓPOLIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI MÁRCIA RENATA PUGLIA USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FAVELA HELIÓPOLIS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI MÁRCIA RENATA PUGLIA USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FAVELA HELIÓPOLIS SÃO PAULO 2009

2 2 MÁRCIA RENATA PUGLIA USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FAVELA HELIÓPOLIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Orientador: Profª Drª Gisleine Coelho de Campos SÃO PAULO 2009

3 3 MÁRCIA RENATA PUGLIA USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FAVELA HELIÓPOLIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho apresentado em: 25 de novembro de Profª Drª Gisleine Coelho de Campos Profº Me.Claudio Luiz Ridente Gomes Comentários:

4 4 RESUMO O uso e ocupação irregular do solo urbano se dão, principalmente, devido ao crescimento desordenado das cidades, o que acontece de diversas maneiras: ocupações sob viadutos, cortiços, terrenos privados, margens de córregos, áreas íngremes, entre outras áreas de risco. Com essa ocupação desordenada surgem diversos problemas de ordem ambiental, social e de engenharia, que envolvem um esforço enorme da sociedade e dos governantes na busca de soluções. Desde a década de 70 o problema favela faz parte da vida dos paulistanos; o governo propôs e tentou diversos programas para a melhoria dessa condição, mas nunca com um bom resultado final. Desde 2005 a PMSP, juntamente com o apoio do Governo Federal, vem desenvolvendo alguns programas para a regularização do uso e ocupação do solo, tais como: programas de regularização fundiária, regularização de cortiços, construção pelo sistema de mutirão e o programa de urbanização de favelas, que é o maior programa desse gênero na América Latina. O presente estudo foca os trabalhos realizados na favela de Heliópolis, buscando mostrar as obras de engenharia que levam condições de habitabilidade para a população, como a implantação de sistemas de esgoto, drenagem, água, ruas pavimentadas, córregos canalizados, iluminação pública, e habitações com o mínimo de conforto e segurança. O papel da engenharia é fundamental nestes programas, mas exige, em paralelo, um acompanhamento sócio-cultural para instruir a população a usar de forma racional e consciente os recursos que a engenharia pode prover. Palavras Chave: Uso Ocupação Solo Urbanização Favela

5 5 ABSTRACT The irregular use and occupation of the urban soil mainly happen as a result of the disorganized growth of the cities, which takes place in several ways: occupation under viaducts, slums, private properties, on the margins of streams, steep areas, among other risky areas. With that disorganized occupation several environmental, social and engineering problems come up involving an enormous effort of the society and city administrators to find solutions. Since the 70 s the slum problem is a part in the life of São Paulo s in habitants; the government has proposed and tried several programs to improve the living conditions in those areas, but has never achieved a good final result. Since 2005 the Municipal Prefecture of São Paulo supported by the Federal Government has developed some programs to regularize the use and occupation of the soil, such as: programs to legalize pieces of land, slums, construction work through a cooperative system and a program of slum urbanization, which is the biggest program of this kind in Latin America. This study focuses on the works carried out in the Heliópolis slum to show the engineering works that give the population conditions of habitability, such as the implementation of sewerage, draining systems, water, paved streets, channeled streams, public lighting and homes with minimum comfort and security. The role of engineering is essential in those programs, but, in parallel, it requires a socio-cultural follow-up to teach the population how to use rationally and consciously the resources engineering is able to provide. Key Words: Use Occupation Soil Urbanization - Slum

6 6 LISTA DE FIGURAS Figura 5.1 Mapa de Zoneamento da Região do Ipiranga Figura 5.2 Subdivisão do Município de São Paulo Figura 5.3 Favela Recanto dos Humildes Figura 5.4 Favela Jardim Elba Figura 5.5 Favela Jardim Colombo Figura 5.6 Cortiço de São Paulo Figura 5.7 Cortiço de São Paulo Região do Bexiga Figura 5.8 Área de Ocupação de Encostas Figura 5.9 Ocupação de Encosta Região de Cubatão Figura 5.10 Croqui Exemplificando Situação de Risco Figura 5.11 Favela Jardim Edith Figura Escombros de um incêndio na Favela Heliópolis Figura Deslizamento da Favela da Rocinha - Campo Belo Figura 5.14 Viela Favela do Heliópolis Figura 5.15 Favela Paraisópolis ao lado de um condomínio de alto padrão Figura 5.16 Ocupação desordenada à margem da Represa Guarapiranga Figura 5.17 Acumulo de lixo à margem da represa Guarapiranga Figura 5.18 Construção de habitação no sistema de Mutirão Figura 5.19 Mapa de localização das obras Figura 5.20 Favela Vila Nilo Antes da Urbanização Figura 5.21 Favela Vila Nilo Após Urbanização Figura 5.22 Centro de Lazer Favela Santo Eduardo Figura 5.23 Unidades Habitacionais Favela Heliópolis Figura 6.1 Vista Parcial da Favela do Heliópolis Figura 6.2 Divisão do Município de São Paulo Figura 6.3 Localização das glebas A, K e N Figura 6.4 Plantas de Remoção Heliópolis Gleba K Figura 6.5 Áreas de desapropriação que sofreram demolição Figura 6.6 Ligação domiciliar de água Figura 6.7 Abertura de vala para rede de esgoto Figura 6.8 Rede de esgoto em beco estreito... 57

7 7 Figura 6.9 Camada de concreto para regularização da vala Figura 6.10 Construção de PV Figura 6.11 Construção de rede de drenagem Figura 6.12 Coleta de água: tipo boca de leão e boca de lobo Figura 6.13 Construção de poço de visita de drenagem Figura 6.14 Regularização da via e pavimentação asfáltica, com criação de lombada Figura 6.15 Piso de concreto em viela Figura 6.16 Reforma de Calçadas Figura 6.17 Perspectiva futura do Condomínio Rocinha Figura 6.18 Implantação do Condomínio Comandante Taylor Figura 6.19 Início do processo de transplante de árvores Figura 6.20 Árvores transplantada Figura 6.21 Execução de estacas tipo hélice contínua Figura 6.22 Blocos e vigas baldrames executados Figura 6.23 Cálice, bloco para receber o pilar pré-moldado Figura 6.24 Início da colocação do pré-moldado Figura 6.25 Planta Pavimento Tipo Figura 6.26 Vistas Parciais do Conjunto... 68

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 5.1 Zonas de Uso do Solo Tabela 5.2 Cidade de São Paulo em números Tabela 5.3 Dados da Subprefeitura Sé Tabela 5.4 Dados da Subprefeitura Mooca Tabela Dados das Favelas de São Paulo Tabela 6.1 Informações sobre as obras na Gleba K Heliópolis... 53

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AEIS APROV CASE CEF CMH COHAB CONTRU HABI PARSOLO PEAD PV PMSP RESOLO SEHAB SEMPLA Áreas de Especial Interesse Social Departamento de Aprovação de Edificações Departamento de Cadastro Setorial Caixa Econômica Federal Conselho Municipal de Habitação Companhia Metropolitana de Habitação Departamento de Controle do Uso de Imóveis Superintendência de Habitação Popular Departamento de Parcelamento do Solo e Intervenções Urbanas Polietileno de Alta Densidade Poço de Visita Prefeitura Municipal de São Paulo Departamento de Regularização do Parcelamento do Solo Secretaria Municipal de Habitação Secretaria Municipal de Planejamento

10 10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico MÉTODO DE TRABALHO JUSTIFICATIVA USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Aspectos Históricos do Uso e Ocupação do Solo Urbano O Município de São Paulo e o Parcelamento do Solo Formas Irregulares de Ocupação do Solo Urbano Favelas Cortiços Ocupação de encostas Impactos Causados Devido a Essas Ocupações Degradação Ambiental Acidentes Impactos Sócio-Culturais Programas de Melhoria desenvolvidos pela Prefeitura de São Paulo Recuperação de Cortiços Regularização Fundiária Regularização de Loteamentos Programa Mananciais Mutirões Urbanização de favelas... 42

11 11 6. FAVELA DO HELIÓPOLIS Origem da Favela Localização Caracterização da obra Sistemas de Infraestrutura Habitações CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXO A ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ANEXO B OS ÓRGÃOS MUNICIPAIS E SUAS COMPETÊNCIAS... 85

12 12 1. INTRODUÇÃO O uso e ocupação do solo urbano estão diretamente ligados ao aumento populacional dos grandes centros urbanos. Esse aumento populacional acaba gerando um descontrole enorme na cidade, causando diversos problemas sociais; um deles é o uso e ocupação irregular do solo urbano, que se deve ao alto número de pessoas e às poucas habitações, dando origem às favelas, cortiços e moradias precárias em geral. Essas moradias são geralmente construídas em áreas de risco, como encostas, margens de córregos ou embaixo de viadutos, e trazem diversos problemas, principalmente de ordem ambiental e social. Através desse estudo são mostrados os tipos de ocupações irregulares, os problemas causados por elas, e também algumas propostas de melhoria, como o Programa de Urbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo. Urbanizar favelas é algo extremamente importante, e está sendo tratada no mundo inteiro; a melhoria que se tem no aspecto ambiental e de engenharia é bem significativa, e essa melhoria consequentemente acarreta também em melhorias no aspecto social, trazendo mais cultura e educação ao acesso dessa população carente. Dentro de uma favela, geralmente não existem sistemas de esgoto, água, drenagem, energia elétrica, coleta de lixo... O esgoto é lançado em córregos próximos; e não só esgoto, todo e qualquer lixo joga-se em córregos, rios e qualquer terreno vazio. A rede de abastecimento de água geralmente sofre interferências para os desvios das favelas, os chamados gatos e isso causa problemas sérios nas redes, como deterioração das mesmas, muita perda de água e contaminação da água já tratada.

13 13 O fornecimento de energia elétrica, sofre com ligações clandestinas que, muitas vezes, são feitas diretamente dos postes, isso pode causar problemas sérios, como por exemplo, incêndios. As moradias precárias são desafios para a engenharia, e os acessos extremamente difíceis, muitas vezes existem pequenas vielas para o acesso às diversas moradias. Sem contar os problemas de ordem social, nas favelas existem muitos núcleos de criminalidades, que se aproveitam da logística das mesmas, do difícil acesso, e da população fácil de persuadir. Com isso a violência e o índice de pobreza só têm a crescer e o índice de alfabetização e cultura diminui, tornando a população cada vez mais ignorante e conformada com a situação. O Programa de Urbanização de Favelas visa à interação dessa população à sociedade, dando moradia digna, com redes de água, redes de esgoto, rede de drenagem, coleta de lixo, espaço para lazer, ruas asfaltadas com fácil acesso, buscando melhorias na moradia e na qualidade de vida dessas pessoas. Vale lembrar que o Programa de Urbanização de Favelas, é um dos vários programas sociais do governo federal, juntamente com as prefeituras das respectivas cidades (PMSP, 2008), que visa à melhoria da qualidade de vida da população. No entanto, os problemas sociais são muitos e bem maiores que dependem de outros investimentos do governo, principalmente em educação, saúde e segurança, mas esse já é um início, um primeiro passo.

14 14 2. OBJETIVOS Apresentar um estudo sobre o uso e ocupação irregular do solo urbano na cidade de São Paulo, analisando principalmente as habitações irregulares, mostrando os diversos fatores intervenientes e as possíveis soluções para os mesmos. 2.1 Objetivo Geral Discutir o uso e ocupação irregular do solo urbano, abordando as principais causas e conseqüências das ocupações com habitações irregulares, focando principalmente nas favelas, tipo de ocupação que interfere bastante na cidade. Esse estudo mostra essas interferências, desde as habitações precárias até os problemas ambientais e sociais gerados, e também algumas propostas de melhoria, como o Programa de Urbanização de Favelas (SEHAB, 2009). 2.2 Objetivo Específico Apresentar o Programa de Urbanização de Favelas, tomando como estudo de caso a favela do Heliópolis, considerada a maior favela da cidade de São Paulo, e que atualmente está passando por um processo de urbanização. São abordados os principais problemas encontrados, como habitações precárias e consideradas de risco, habitações próximas a córregos, falta de infraestrutura, entre outros. E também as soluções de melhoria propostas e seus resultados parciais.

15 15 3. MÉTODO DE TRABALHO Para algumas definições de solos e suas ocupações foram pesquisadas bibliografias diversas, que forneceram conceitos simples e claros sobre os diversos tipos de ocupações, e toda a história do processo de uso do solo. Já referente ao uso irregular, como as favelas, a pesquisa bibliográfica foi basicamente efetuada a livros, revistas e sites publicados pela própria prefeitura de São Paulo, e também pelo Governo Federal. Foram analisadas legislações e portarias referentes à ocupação do solo: Plano Diretor da Cidade, Estatuto da Cidade e a Constituição a fim de verificar os direitos e deveres de cada um, população e governantes. Aproveitando o momento em que a obra de Urbanização da Favela do Heliópolis estava em execução, aconteceram visitas freqüentes ao campo, onde foi possível fazer o registro de todas as etapas da obra. Houve também, participação em projetos específicos e palestras técnicas, com o intuito de aprofundar o conhecimento nesse Programa de Urbanização.

16 16 4. JUSTIFICATIVA Os grandes centros urbanos estão sofrendo cada vez mais com o aumento da população, e por melhor estruturados que sejam acabam excedendo seu limite de capacidade de atendimento à mesma. Com isso o uso e ocupação do solo urbano acontecem de forma irregular, formando as chamadas favelas, que necessitam de um intenso processo de urbanização. Esse processo de urbanização requer um estudo multidisciplinar, onde o emprego da engenharia civil é extremamente fundamental, trazendo melhorias em obras de infraestrutura, saneamento, habitações, entre outros. As obras de infraestrutura, como criação de vias e iluminação, trazem benefícios enormes em relação à segurança, facilitando a vigilância e acesso a pontos antes não acessíveis. As obras de saneamento e canalização favorecem a diminuição de poluição em córregos, e com isso a diminuição de enchentes, contaminações e doenças. As novas habitações, geralmente apartamentos, dão novas esperanças as famílias que antes moravam em barracos, trazendo melhor qualidade de vida. Sem contar as obras de benfeitoria, como escolas, creches, hospitais, áreas de lazer, que elevam o nível sócio-cultural da região. Diante de toda essa necessidade, o tema Urbanização de Favelas se faz fundamental, buscando a melhoria na qualidade de vida dessa população e consequentemente na vida de todos.

17 17 5. USO E OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO O uso e ocupação do solo urbano podem acontecer de diversas formas, para um melhor entendimento são apresentados: um pouco da história, os tipo de usos divididos por zonas, os aspectos legais e os órgãos responsáveis por cada setor, os usos irregulares e os diversos problemas causados por isso. 5.1 Aspectos Históricos do Uso e Ocupação do Solo Urbano A partir de estudos realizados por Reis (1996) é possível saber um pouco da história de ocupação do solo urbano, como segue descrito abaixo. No período colonial os territórios e as vilas tinham seus limites definidos oficialmente pelas respectivas Câmaras e eram demarcados por navegadores, com base nas estrelas. Dentro desses territórios, as Câmaras concediam terrenos a quem solicitasse, com o compromisso de construir no prazo de um ano. Por esse terreno era pago uma taxa fixa, semelhante a um aluguel, que caracterizava a propriedade da Câmara e a posse do concessionário. A apropriação do espaço não era homogênea; as ocupações oficiais, civil, militar e religiosa, ocupavam áreas de destaques, nos espaços não edificados estabelecia-se o rocio, destinado ao pasto dos animais dos transportes dos próprios moradores. Com isso, se estabeleceu uma espécie de zoneamento, ou seja, concentração de determinadas funções em certas áreas, caracterizando os bairros e a forma de ocupação e diversificando a paisagem urbana colonial.

18 18 Durante o século XVIII, com a interiorização do povoamento, graças à mineração do ouro, houve uma mudança significativa nos modos de apropriação do território e na política aplicada pela metrópole. Segundo essa nova política, ao se fundar uma vila algumas diretrizes deveriam ser adotadas, como reserva de terra ao lado da vila favorecendo sua expansão e o plano regulador para a padronização das fachadas, o sistema de doação de terras continuava o mesmo. Só a partir da segunda metade do século XIX, com a grande expansão da produção cafeeira e a instalação das ferrovias é que a rede de cidades e os principais centros urbanos iniciaram um processo de crescimento acelerado impondo ao Governo Imperial uma mudança e organização na ocupação territorial. As grandes chácaras foram loteadas, nos terrenos ao lado de indústrias foram instalados conjuntos habitacionais, construídos pelos próprios industriais a fim de acomodar os operários, formando as vilas operárias. Em São Paulo, na região do Brás, bairro industrial por excelência, foram localizadas cerca de 250 vilas operárias. Com a aceleração da concentração populacional, houve a intensificação do crescimento dos bairros populares de periferia levando ao aparecimento de novos tipos de apropriação e uso do solo: a ocupação dos antigos casarões e prédios originando os cortiços e os loteamentos clandestinos, ocupados com barracos de madeira ou construções precárias de alvenaria, formando as favelas. Outra característica que até hoje é relevante no processo de formação de favelas e habitação de risco é o elevado custo para a compra de terrenos, juntamente com a baixa remuneração recebida por essa parcela mais carente da sociedade, ou seja, os valores são desproporcionais. 5.2 O Município de São Paulo e o Parcelamento do Solo O parcelamento do solo se deu devido à necessidade de separação das áreas residências, urbanas e rurais, e para isso foram criadas zonas de uso. Esse

19 19 parcelamento pode ser feito através de loteamento ou desmembramento e se faz em zonas urbanas ou de expansão urbana, utilizando-se de glebas que ainda não sofreram com esse processo (GASPARINI, 1988). Através da legislação vigente (SÃO PAULO, 1981; 2002; 2004) é possível definir os principais tipos de parcelamento do solo, como segue: Loteamento é considerado a divisão de glebas em lotes destinados a edificação residencial, comercial ou industrial, com pelo menos uma frente para a via pública, com aberturas de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes, ou ainda, lotes destinados a uma função de lazer. O loteamento é precedido de diretrizes para fixação das áreas verdes e institucionais, sistemas viários públicos e eventuais faixas não edificáveis; Desmembramento é a subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. O desmembramento é precedido de diretrizes para fixação das áreas verdes e institucionais públicas e eventuais faixas não edificáveis; Desdobro de Lote é a divisão de terreno, oriundo de parcelamento aprovado ou regularizado, com frente para rua oficial já existente, não implicando na abertura de novas vias e nem no prolongamento das vias já existentes; Remembramento de Lote é a união de dois ou mais terrenos, oriundos de parcelamento aprovado ou regularizado, para formação de novos terrenos, com frente para via oficial já existente, não implicando na abertura de novas vias e nem no prolongamento das vias já existentes. Todas as áreas de uma determinada região são enquadradas na lei de zoneamento. Na Tabela 5.1 é possível identificar todas essas zonas. No anexo A, pode-se verificar de maneira mais explicativa, a abrangência de cada zona.

20 20 Tabela 5.1 Zonas de Uso do Solo Z1 Zona de uso estritamente residencial de densidade demográfica baixa; Z2 Zona de uso predominantemente residencial de densidade demográfica baixa; Z3 Zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica média; Z4 Zona de uso misto, de densidade demográfica média alta; Z5 Zona de uso misto, de densidade demográfica alta; Z6 Zona de uso predominantemente industrial; Z7 Zona de uso predominantemente industrial; Z8 Zona de usos especiais; Z9 Zona de uso predominantemente residencial; Z10 Zona de uso predominantemente residencial de alta densidade; Z11 Zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica baixa; Z12 Zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica média; Z13 Zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica média; Z14 Zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica baixa; Z15 Zona de uso estritamente residencial, de densidade demográfica baixa; Z16 Zona de uso coletivo de lazer; Z17 Zona de uso predominantemente residencial de densidade demográfica baixa; Z18 Zona de uso predominantemente residencial de densidade demográfica baixa; Z19 Zona de uso misto com predominância de comércio e serviços. Fonte: SEMPLA (2009) Segundo estudos de Rolnik (2008), a legislação urbanística estabelece padrões desejáveis para a ocupação de determinadas áreas da cidade. Definindo parâmetros mínimos de ocupação de lotes, recuos, coeficientes de aproveitamento e usos permitidos. Entretanto, muitas vezes os próprios padrões mínimos de ocupação levam a terra urbana infraestruturada a atingir preços altos demais para o poder de compra de grande parte da população. As camadas mais pobres se vêem obrigadas a ocupar terras à margem da legislação, originando loteamentos clandestinos e ocupações irregulares. Esses assentamentos localizam-se, muitas vezes, em regiões ambientalmente frágeis e de difícil urbanização: encostas de morros, várzeas inundáveis ou mangues, embora estas áreas sejam protegidas por legislação de preservação ambiental, sua urbanização muitas vezes é mais densa e devastadora justamente pela ausência de regulamentação.

21 21 A luta desses assentamentos irregulares pela não remoção, pela melhoria das condições urbanísticas e regularização fundiária, fez nascer um novo instrumento urbanístico que começou a ser usado em várias prefeituras do país: as Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS), ou Áreas de Especial Interesse Social (AEIS). A concepção básica do instrumento das ZEIS é incluir no zoneamento da cidade uma categoria que permita, mediante um plano específico de urbanização, estabelecer padrões urbanísticos próprios para determinados assentamentos. Levando a esses assentamentos irregulares, infraestrutura urbana, regularização do terreno, aumentando a arrecadação do município e aumento da oferta de terrenos á população de baixa renda. Na Figura 5.1, é possível identificar a área a ser analisada no estudo de caso, favela do Heliópolis, como Z8 - Zona de uso especial de interesse social (área hachurada central da figura). Diante da necessidade de organização do uso e ocupação do solo urbano do Município, foram criados alguns órgãos/departamentos para cuidar de cada situação, como CMH, COHAB, HABI, APROV, PARSOLO, RESOLO, CONTRU E CASE, no Anexo B encontra-se um organograma identificando todos esses órgãos e uma breve explicação de cada um.

22 Figura 5.1 Mapa de Zoneamento da Região do Ipiranga Fonte: SEMPLA (2009) 22

23 Formas Irregulares de Ocupação do Solo Urbano São Paulo pode ser caracterizada pelo modelo de crescimento da desigualdade; embora seja a capital econômica do Brasil, esse crescimento econômico caminha junto com a acumulação da pobreza. Por se tratar da capital econômica, ela é o principal mercado de emprego não agrícola do país, e isso faz com que pessoas do país inteiro migrem para cá em busca de novos horizontes, de emprego e de construção de uma vida. Pode-se dizer que São Paulo é dividido em três grandes partes: anel central, habitado em sua maioria por população de alta renda; anel intermediário, habitado em sua maioria por população de renda média; e anel periférico, habitado em sua maioria por população de baixa renda, conforme mostrado na Figura 5.2.

24 24 Figura 5.2 Subdivisão do Município de São Paulo Fonte: SACHS (1999) Mesmo nos anéis central e intermediário, ainda sim é possível encontrar zonas de precariedades, como por exemplo: cortiços, que será visto mais adiante. Esse anel periférico em sua grande maioria é formado por migrantes, principalmente nordestinos, que sem condições financeiras acabam por alojarem-se em locais

25 25 impróprios e distantes do centro, dando origem as favelas, cortiços e ocupações precárias (SACHS, 1999) Favelas As favelas são caracterizadas por regiões urbanas de baixa qualidade de vida e infraestrutura precária, cujos moradores possuem baixo poder aquisitivo. As construções são realizadas em terrenos invadidos e sem regularização fundiária e suas edificações são inadequadas, feitas com materiais grosseiros, em locais sem qualquer apoio estatal, sem energia elétrica, abastecimento de água, esgoto, etc. Muitas vezes, esses terrenos localizam-se em regiões ambientalmente frágeis, como encostas de morros, margens de córregos e rios, causando bastantes problemas ambientais. O crescimento das favelas gera um enorme impacto sobre o meio ambiente. O sistema de esgoto é um dos fatores mais preocupantes, pois nas áreas de favela o despejo de dejetos é feito muitas vezes diretamente nos rios e córregos próximos, a céu aberto, ou ainda em fossas construídas de forma precária, que podem contaminar o solo e chegar a um lençol freático. É possível encontrar moradias de diversos padrões, desde as edificações de alvenaria mal acabadas às moradias improvisadas feitas de materiais descartados, como tábuas, telhas entre outros, conforme Figuras 5.3 e 5.4, que mostram barracos aglomerados, em péssimas condições. Já na Figura 5.5, pode-se ver moradias precárias à margem do córrego, inclusive com despejo direto de esgoto no córrego (área circulada).

26 26 Figura 5.3 Favela Recanto dos Humildes Fonte: PMSP (2009) Figura 5.4 Favela Jardim Elba Fonte: PMSP (2009)

27 27 Figura 5.5 Favela Jardim Colombo Fonte: PMSP (2009) Cortiços De acordo com estudos feitos por Piccini (1997) e Ribeiro (2003), cortiço é uma habitação coletiva das classes mais pobres, formado por pequenos cômodos individuais sem cozinha, com banheiro e tanque coletivos, geralmente criados em antigos prédios e casarões. A precariedade das habitações é similar a das favelas, como pode ser visto nas Figuras 5.6 e 5.7; porém, nos cortiços, há acesso aos fornecimentos públicos como água, esgoto e energia elétrica. No entanto, se paga aluguel, diferente da favela onde os moradores são os proprietários e auto-construtores. Mesmo sendo estabelecidos em locais apropriados para habitação, a subdivisão e a superlotação fazem com que se torne uma ocupação irregular, mediante legislação.

28 28 Figura 5.6 Cortiço de São Paulo Fonte: IFSP (2009) Figura 5.7 Cortiço de São Paulo Região do Bexiga Fonte: IFSP (2009) Existem alguns pontos que caracterizam bem um cortiço, como segue: Constituído por uma ou mais edificações construídas em lote urbano, com ocupação excessiva;

29 29 Subdividido em vários cômodos conjugados alugados, sub-alocados ou cedidos, sem proteção da legislação vigente que regula as relações entre proprietários e inquilinos; Várias funções exercidas no mesmo cômodo; Acesso e uso comum dos espaços não edificados, de instalações sanitárias (banheiros, cozinhas e tanques) e de instalações elétricas; Circulação e infraestrutura precárias; Superlotação de pessoas em geral Ocupação de encostas As moradias construídas em encostas são extremamente preocupantes, pois vivem sempre na iminência de um deslizamento. Junto às condições geomorfológicas adversas, somam-se a ausência de recursos técnicos, materiais inadequados e implantação imprópria das moradias. Os cortes e aterros feitos de forma improvisada aceleram processos de instabilização natural. Também deve ser considerado que, geralmente, há uma elevada densidade de unidades habitacionais e que eleva o risco de acidentes, pelas próprias ocupações, pelos resíduos produzidos e pelo número de moradores. Isso pode ser observado nas figuras 5.8 e 5.9. Durante os períodos chuvosos, os riscos são evidenciados. A chuva possui papel potencializador no processo de escorregamento de encostas, somando-se ao lançamento das águas servidas e fossas sanitárias, com isso formando uma alta concentração de águas em determinados pontos, favorecendo muito o deslizamento.

30 30 Figura 5.8 Área de Ocupação de Encostas Fonte: GLOBO (2009) Figura 5.9 Ocupação de Encosta Região de Cubatão Fonte: GLOBO (2009) Na Figura 5.10 é possível perceber como pode ocorrer uma situação de risco de uma moradia situada em encostas.

31 31 Figura 5.10 Croqui Exemplificando Situação de Risco Fonte: CHAKARIAN (2007) 5.4 Impactos Causados Devido a Essas Ocupações Os Impactos causados à cidade devido às favelas, são diversos, desde impactos ambientais, como degradação dos meios hídricos, devastação de morros, desmatamento de encostas, lixo acumulado em córregos, passando por acidentes como incêndio e deslizamentos, chegando até impactos sócio-culturais Degradação Ambiental A situação topográfica das favelas paulistanas revela a precariedade geral desse segmento populacional, quase 50% dos assentamentos estão situados à margem dos córregos, inúmeros sujeitos a enchente. Cerca de 30% das favelas ficam em encostas com declividades acentuadas, com alta propensão a erosão, os outros 20% se dividem entre favelas sobre aterro sanitário, sob viadutos e próximo à via férrea (MARICATO,1994). Toda essa ocupação desordenada favorece bastante a degradação ambiental. Principalmente no que se refere à poluição de rios.

Programa Paraisópolis

Programa Paraisópolis Programa Paraisópolis Identificação das Comunidades Cemitério Getsemani Jd. Colombo Paraisópolis Porto Seguro Cemitério do Morumbi Colégio Visconde de Porto Seguro Programa Paraisópolis Caracterização

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

PROGRAMA PARAISÓPOLIS Regularização Fundiária

PROGRAMA PARAISÓPOLIS Regularização Fundiária PROGRAMA PARAISÓPOLIS Regularização Fundiária POLÍTICA HABITACIONAL DA CIDADE DE SÃO PAULO Plano Diretor Estratégico do Município (Lei 13.430/02, art. 79): Moradia digna é aquela que garante ao morador

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. A cada 100 pessoas que vivem no Brasil, 84 moram nas cidades e 16 no campo. A população urbana brasileira teve seu maior

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O PLANO DIRETOR: REGIONAL BOQUEIRÃO 18/03/2014 CURITIBA MARÇO/2014 Realizações no dia

Leia mais

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife.

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife. Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife. Data: dia 29 de abril de 2009 Local: sede da ONG Etapas no Recife PROGRAMA REABILITAÇÃO

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

AULA 3. Aspectos Técnicos da Regularização Fundiária.

AULA 3. Aspectos Técnicos da Regularização Fundiária. Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 03 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 3. Aspectos Técnicos da

Leia mais

Regularização Fundiária. Rosane Tierno 02 julho -2011

Regularização Fundiária. Rosane Tierno 02 julho -2011 Regularização Fundiária Rosane Tierno 02 julho -2011 Parte I - Informalidade fundiária Imagem interna de um cortiço Regularização Fundiária Por que?? INFORMALIDADE FUNDIÁRIA URBANA MUNICÍPIOS POR FAIXA

Leia mais

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Instrumentos de viabilização de projetos urbanos integrados

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Instrumentos de viabilização de projetos urbanos integrados OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Instrumentos de viabilização de projetos urbanos integrados DEAP/SNAPU/MCIDADES Maio/2015 Contexto brasileiro Necessidade de obras públicas para requalificação e reabilitação

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental São Bernardo do Campo, 15 de maio de 2009. Introdução Tendo em

Leia mais

Nas cidades brasileiras, 35 milhões de pessoas usam fossa séptica para escoar dejetos

Nas cidades brasileiras, 35 milhões de pessoas usam fossa séptica para escoar dejetos Nas cidades brasileiras, 35 milhões de usam fossa séptica para escoar dejetos Presentes em 21,4% dos lares brasileiros, tais instalações são consideradas inadequadas no meio urbano, pois podem contaminar

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012 PROJETO DE LEI Nº 051/2012 Torna obrigatória a adoção de pavimentação ecológica nas áreas que menciona e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA: Artigo 1º

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO V CIERTEC - SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE PERDAS, EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA E PROTEÇÃO DA RECEITA NO SETOR ELÉTRICO Área

Leia mais

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I CONTRATO N.º ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO DO RESIDENCIAL SANTA MÔNICA A INFRAESTRUTURA DE IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL SANTA MONICA OBEDECERÁ

Leia mais

Parcelamento do Solo. Projeto de Loteamentos

Parcelamento do Solo. Projeto de Loteamentos Introdução Parcelamento do Solo Projeto de Loteamentos Prof. Mário Barreiros O parcelamento e a estruturação da cidade O parcelamento do solo é o principal instrumento de estruturação do espaço urbano

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

LEI Nº 1.275, DE 28 DE JULHO DE 2011.

LEI Nº 1.275, DE 28 DE JULHO DE 2011. LEI Nº 1.275, DE 28 DE JULHO DE 2011. Dispõe sobre o uso e ocupação do solo, limites e prescrições urbanísticas da Área Especial de Interesse Social AEIS Padre João Maria e As Dez, localizado no Loteamento

Leia mais

Programa Consumo Responsável. Julho 2015

Programa Consumo Responsável. Julho 2015 Programa Consumo Responsável Julho 2015 PORTO ALEGRE - BRASIL População (2014): 1.472.482 habitantes PIB Brasil (2014): R$ 5,52 trilhões PIB Brasil (2012) per capita: R$ 22,6 mil PIB Rio Grande do Sul

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DA HABITAÇÃO LESTE

PLANO MUNICIPAL DA HABITAÇÃO LESTE PLANO MUNICIPAL DA HABITAÇÃO PLANO DE AÇÃO REGIONAL LESTE Legenda: Subprefeitura Vias Principais de acesso Linha de Metrô / CPTM Região Leste 08 Subprefeituras: Penha, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista,

Leia mais

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis

O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis O programa de urbanização de favelas da prefeitura de São Paulo um estudo de caso da favela de Heliópolis Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br Universidade Cruzeiro do Sul Palavras-chave: Urbanização

Leia mais

Cidade de São Paulo. 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011

Cidade de São Paulo. 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011 Cidade de São Paulo 3ª CLÍNICA INTEGRADA ENTRE USO DO SOLO E TRANSPORTES Rio, out/2011 LOCALIZAÇÃO POPULAÇÃO (Censo 2010) RMSP...19.683.975 habitantes Município de São Paulo...11.253.563 habitantes Estatuto

Leia mais

Políticas de moradia: entre o direito e a violação de direitos humanos. Demian Garcia Castro

Políticas de moradia: entre o direito e a violação de direitos humanos. Demian Garcia Castro Políticas de moradia: entre o direito e a violação de direitos humanos Demian Garcia Castro Hipótese central: a nova rodada de mercantilização da cidade vem ampliando os processos de segregação socioespacial

Leia mais

Ministério das Cidades MCidades

Ministério das Cidades MCidades Ministério das Cidades MCidades Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS São Paulo, 02 de junho de 2014 Roteiro 1. O processo de urbanização no Brasil: histórico. 2. Avanços institucionais na promoção

Leia mais

12.1. Tipologia atual dos imóveis habitacionais no município de

12.1. Tipologia atual dos imóveis habitacionais no município de 86 12 - HABITAÇÃO Bela Vista de Goiás 12.1. Tipologia atual dos imóveis habitacionais no município de Na região central da Zona Urbana a heterogeneidade está evidente em suas edificações. Existem alguns

Leia mais

E CONFLITOS. Painel: Habitação Popular e Mercados Informais (Regularização Fundiária) / Outros Temas de Interesse Geral

E CONFLITOS. Painel: Habitação Popular e Mercados Informais (Regularização Fundiária) / Outros Temas de Interesse Geral REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NA CIDADE DE PIRACICABA - SP: AÇÕES A E CONFLITOS Painel: Habitação Popular e Mercados Informais (Regularização Fundiária) / Outros Temas de Interesse Geral Engª Civil Silvia Maria

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS TÉCNICOS MACRODRENAGEM E APP S EM ÁREAS URBANA CONSOLIDADA PROPOSTA DE CONDICIONANTES E RESTRIÇÕES

Leia mais

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO SOB O CAPITALISMO E SEUS PROBLEMAS 1 Industrialização e urbanização A industrialização dá o tom da urbanização contemporânea; Teve seu início próxima as áreas de matériasprimas e água; Ela

Leia mais

Urbanização no Brasil

Urbanização no Brasil Urbanização no Brasil Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior

Leia mais

O projeto Magia da Reforma na revitalização de Paraisópolis. Maria Teresa Diniz

O projeto Magia da Reforma na revitalização de Paraisópolis. Maria Teresa Diniz O projeto Magia da Reforma na revitalização de Paraisópolis Maria Teresa Diniz Município de São Paulo População = 10, 5 milhões hab. Área = 1.509 km² Subprefeituras = 31 Distâncias: Norte-Sul = 60 Km Leste-Oeste

Leia mais

IDEIA FORÇA. Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade)

IDEIA FORÇA. Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade) IDEIA FORÇA Redução do Tempo de Deslocamento Humano (Mobilidade) DETALHAMENTO: Mobilidade humana (trabalhador precisa respeito); Melhorar a qualidade e quantidade de transporte coletivo (Lei da oferta

Leia mais

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE SÃO SEPÉ

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE SÃO SEPÉ TE-SER Social Consultoria e Assessoria de Projetos Ltda. Rua Upamaroti, 1129/121 Bairro Cristal Porto Alegre/RS CEP: 90.820-140 CNPJ: 08.798.484/0001-78 Inscrição Municipal: 510.834.26 Análise de Projeto

Leia mais

BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS

BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS BOA GOVERNANÇA PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS URBANAS PROGRAMA DRENURBS Um programa para integrar objetivos ambientais e sociais na gestão das águas Superintendência de Desenvolvimento da Capital -

Leia mais

O PROGRAMA CASA FÁCIL-UNIFIL: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E INSERÇÃO SOCIAL Gilson Jacob Bergoc 1, Ivan Prado Jr 2 e Ivanóe De Cunto 3

O PROGRAMA CASA FÁCIL-UNIFIL: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E INSERÇÃO SOCIAL Gilson Jacob Bergoc 1, Ivan Prado Jr 2 e Ivanóe De Cunto 3 O PROGRAMA CASA FÁCIL-UNIFIL: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E INSERÇÃO SOCIAL Gilson Jacob Bergoc 1, Ivan Prado Jr 2 e Ivanóe De Cunto 3 Pode-se dizer que a cidade contemporânea sofre de um mal crônico, senão

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Secretaria Municipal de meio Ambiente PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O presente Programa é um instrumento que visa à minimização de resíduos sólidos, tendo como escopo para tanto a educação ambiental voltada

Leia mais

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS. Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS. Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social SEMINÁRIOS TEMÁTICOS Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social Maria do Carmo Avesani Diretora do Departamento de Produção Habitacional Secretaria Nacional

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

CÓDIGO FLORESTAL e ÁREAS URBANAS

CÓDIGO FLORESTAL e ÁREAS URBANAS CÓDIGO FLORESTAL e ÁREAS URBANAS Brasília 30 de agosto de 2011 Celso Santos Carvalho Diretor de Assuntos Fundiários Urbanos O processo de urbanização brasileiro não considerou a necessidade de prover habitação

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

Planejamento Urbano Governança Fundiária

Planejamento Urbano Governança Fundiária Planejamento Urbano Governança Fundiária Instrumentos de Gestão, Conflitos Possibilidades de Inclusão Socioespacial Alexandre Pedrozo agosto. 2014 mobiliza Curitiba...... de antes de ontem...... de ontem......

Leia mais

Programa de Regularização Fundiária de Interesse Social

Programa de Regularização Fundiária de Interesse Social Programa de Regularização Fundiária de Interesse Social CASA LEGAL Programa Estadual de Regularização Fundiária Programa Casa Legal Devido a Lei Estadual nº 16.269, de 29 de maio de 2008, dispor em seu

Leia mais

Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André

Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André Autores: Departamento de Gestão Ambiental SEMASA Serviço Municipal de Saneamento Ambiental

Leia mais

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO As condições para o financiamento do desenvolvimento urbano estão diretamente ligadas às questões do federalismo brasileiro e ao desenvolvimento econômico. No atual

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA DESENVOLVIMENTO DE LAY-OUT DE PROPOSTA ALTERNATIVA PARA O SISTEMA G DE TRANSPORTE PÚBLICO MULTIMODAL PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

Leia mais

PLANO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANIZAÇÃO

PLANO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANIZAÇÃO As ocupações irregulares em áreas de Manancial configuram o principal problema ambiental da Região Metropolitana de Curitiba. A problemática ambiental que envolve o município de Campo Magro é complexa.

Leia mais

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS PÚBLICAS. Cartilha de orientação sobre o Programa de Regularização Urbanística e Fundiária

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS PÚBLICAS. Cartilha de orientação sobre o Programa de Regularização Urbanística e Fundiária REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS PÚBLICAS Cartilha de orientação sobre o Programa de Regularização Urbanística e Fundiária APRESENTAÇÃO Esta Cartilha foi desenvolvida como suporte ao trabalho da Prefeitura

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 408, DE 2012 Altera a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, para alargar a faixa não

Leia mais

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO ASSEMAE VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do trabalho O SEMASA E O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ Nome do Autor ISABEL CRISTINA ALEIXO DIAS CURRÍCULO DO AUTOR

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KUBITSCHEK Estado de Minas Gerais MENSAGEM Nº

PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KUBITSCHEK Estado de Minas Gerais MENSAGEM Nº MENSAGEM Nº Senhores membros da Câmara Municipal, Submeto à elevada deliberação de V. Exªs. o texto do projeto de lei que institui o Plano Plurianual para o período de 2002 a 2005. Este projeto foi elaborado

Leia mais

Curso de Gestão de Águas Pluviais

Curso de Gestão de Águas Pluviais Curso de Gestão de Águas Pluviais Capítulo 4 Prof. Carlos E. M. Tucci Prof. Dr. Carlos E. M. Tucci Ministério das Cidades 1 Capítulo 4 Gestão Integrada Conceito Marcos Mundiais, Tendência e Estágio Institucional

Leia mais

CÂMARA TÉCNICA DE ARQUITETURA E URBANISMO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL LEI ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÚBLICA E GRATUITA

CÂMARA TÉCNICA DE ARQUITETURA E URBANISMO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL LEI ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÚBLICA E GRATUITA CÂMARA TÉCNICA DE ARQUITETURA E URBANISMO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL LEI ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÚBLICA E GRATUITA 2015 PROGRAMA Com base na car,lha elaborado em MG. 1. Contextualização 2. Legislação 3.

Leia mais

Curso de Formação para a Elaboração, Monitoramento e Acompanhamento do PLHIS

Curso de Formação para a Elaboração, Monitoramento e Acompanhamento do PLHIS Curso de Formação para a Elaboração, Monitoramento e Acompanhamento do PLHIS Módulo IV Política Habitacional e as políticas urbanas Política Habitacional: o papel dos estados e municípios Regina Fátima

Leia mais

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça.

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. Águas e Escassez a crise planetária A quantidade total de água na terra é de 1.386

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Considerando a ratificação do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que reconhece o direito de todos a um adequado nível de vida, incluindo alimentação adequada,

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 717, DE 20 DE AGOSTO DE 2013.

LEI COMPLEMENTAR Nº 717, DE 20 DE AGOSTO DE 2013. LEI COMPLEMENTAR Nº 717, DE 20 DE AGOSTO DE 2013. Institui Área Especial de Interesse Ambiental sobre área do Morro Santa Teresa, com identificação de Área de Proteção do Ambiente Natural, de Área de Interesse

Leia mais

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE VICENTE DUTRA/RS

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE VICENTE DUTRA/RS TE-SER Social Consultoria e Assessoria de Projetos Ltda. Rua Upamaroti, 1129/121 Bairro Cristal Porto Alegre/RS CEP: 90.820-140 CNPJ: 08.798.484/0001-78 Inscrição Municipal: 510.834.26 Análise de Projeto

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS 2007 PMA

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS 2007 PMA PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS 2007 PMA IMÓVEIS - EDIFICAÇÕES E LOTEAMENTOS A Prefeitura Municipal de Aracaju fiscaliza e licencia obras de edificação e de parcelamento do solo através

Leia mais

PESQUISA MENSAL DE VALORES DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL CIDADE DE SÃO PAULO JUNHO DE 2014.

PESQUISA MENSAL DE VALORES DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL CIDADE DE SÃO PAULO JUNHO DE 2014. PESQUISA MENSAL DE VALORES DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL CIDADE DE SÃO PAULO JUNHO DE 2014. O mercado de contratos novos de locação residencial realizados em junho na cidade de São Paulo registrou variação de

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

ESTUDO SOBRE O PLANO INTEGRADO DE MELHORIA AMBIENTAL NA ÁREA DE MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS Relatório Final

ESTUDO SOBRE O PLANO INTEGRADO DE MELHORIA AMBIENTAL NA ÁREA DE MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS Relatório Final 32 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS 32.1 Cronograma de execução e estimativa do custo das obras (1) Cronograma de execução O cronograma de execução da obra, tal como apresentado na Figura 32.1.1, terá início

Leia mais

INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL

INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL 4 GESTÃO AMBIENTAL 4.1 INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL As informações da publicação do IBGE Perfil dos Municípios Brasileiros, de 2008, contribuíram para a construção dos indicadores Estrutura da Gestão

Leia mais

4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR

4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR 4º CONFERENCIA ESTADUAL DAS CIDADES 07 a 09 abril 2010 Foz do Iguaçu PR CIDADE PARA TODOS E TODAS COM GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E CONTROLE SOCIAL Avanços, Dificuldades e Deságios na Implementação

Leia mais

OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA

OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA OCUPAÇÕES IRREGULARES E IMPACTOS SÓCIO-AMBIENTAIS NA REGIÃO NOROESTE DE GOIÂNIA Wellington Nunes de Oliveira Universidade Federal de Goiás, Tecnólogo em Geoprocessamento, Especialista em Perícia Ambiental,

Leia mais

Concepção de instalações para o abastecimento de água

Concepção de instalações para o abastecimento de água Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Concepção de instalações para o abastecimento de água Prof. Aníbal da Fonseca Santiago Universidade

Leia mais

A política urbana de Diadema: AEIS e Plano Diretor

A política urbana de Diadema: AEIS e Plano Diretor A política urbana de Diadema: AEIS e Plano Diretor DÉCADA DE 90 1990 - Criação do FUMAPIS Fundo Municipal de Apoio a Habitacão de Interesse Social que exerce, na prática, o papel de Conselho Municipal

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE URBANIZAÇÃO SUMÁRIO 1.0 - OBJETIVO 2 0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.0 - ESCOPO 3.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS

ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE URBANIZAÇÃO SUMÁRIO 1.0 - OBJETIVO 2 0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.0 - ESCOPO 3.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS ESPECIFICAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE URBANIZAÇÃO SUMÁRIO 1.0 - OBJETIVO 2 0 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.0 - ESCOPO 3.1 - PROCEDIMENTOS FORMAIS 3.2 - COMPONENTES ESPECÍFICOS 3.2.1 - Plano de Intervenção

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS DA PREFEITURA

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS DA PREFEITURA PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS DA PREFEITURA IMÓVEIS - EDIFICAÇÕES E LOTEAMENTOS A Prefeitura Municipal de Aracaju fiscaliza e licencia obras de edificação e de parcelamento do solo

Leia mais

PARQUE VÁRZEAS TIETÊ

PARQUE VÁRZEAS TIETÊ INTRODUÇÃO PARQUE VÁRZEAS TIETÊ O Programa Parque Várzeas do Tietê (PVT), visa a recuperação da capacidade de contenção de cheias que ocorrem nas várzeas do rio Tietê desde a barragem da Penha até o município

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 4.095, DE 2012 Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Diretoria Técnica

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Diretoria Técnica TÍTULO: PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA REDES DE ÁGUA E ESGOTO NUMA CIDADE DE 01 MILHÃO DE HABITANTES. TEMA: Organização e Gestão dos Serviços de Saneamento. Nome dos Autores: 1 - Engº Marco Antonio

Leia mais

1 Abastecimento de água potável

1 Abastecimento de água potável Índice de atendimento urbano de água Planilha de Objetivos, Indicadores e GT Saneamento A Santa Maria que queremos Visão: Que até 2020 Santa Maria esteja entre os melhores Municípios do Rio Grande do Sul,

Leia mais

PLANO HABITACIONAL FRANCA PLHIS PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PLANO HABITACIONAL FRANCA PLHIS PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL PLANO HABITACIONAL FRANCA PLHIS PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL HABITAÇÃO: COMO NECESSIDADE HUMANA ABRIGO As pessoas precisam de proteção para si e suas famílias contra as intempéries da natureza.

Leia mais

Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos

Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos Prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos 1 Fatores geradores dos conflitos fundiários urbanos Reintegração de posse de imóveis públicos e privados, em que o processo tenha ocorrido em desconformidade

Leia mais

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O V o l u m e V R E L A T Ó R I O D O S P R O G R A M A S, P R O J E T O S E A Ç Õ E S P A R A O A L C A N C E D O C E N Á R I O R E F E R

Leia mais

PROGRAMA RENOVA CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO

PROGRAMA RENOVA CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO PROGRAMA RENOVA CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO SÃO PAULO E O CENTRO CENTRO -Infraestrutura parcialmente ociosa: diferença na utilização da infraestrutura instalada é de 400% entre o dia e a noite (SILVA,

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. PROGRAMA : ADMINISTRAÇÃO GERAL OBJETIVO : Manter as atividades administrativas e operacionais dos órgãos para melhoria da prestação de serviços ao público Valores (R$ 1,00) 2006 11.700,000 Manutenção das

Leia mais

ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL ZEIS

ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL ZEIS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL ZEIS De acordo com o Plano Diretor as ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL ZEIS são porções do território destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à regularização

Leia mais

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE RONDA ALTA

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE RONDA ALTA TE-SER Social Consultoria e Assessoria de Projetos Ltda. Rua Upamaroti, 1129/121 Bairro Cristal Porto Alegre/RS CEP: 90.820-140 CNPJ: 08.798.484/0001-78 Inscrição Municipal: 510.834.26 Análise de Projeto

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

Proponente/Agente Promotor: Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí - RS. 1.000.000,00 Contrapartida

Proponente/Agente Promotor: Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí - RS. 1.000.000,00 Contrapartida TE-SER Social Consultoria e Assessoria de Projetos Ltda. Rua Upamaroti, 1129/121 Bairro Cristal Porto Alegre/RS CEP: 90.820-140 CNPJ: 08.798.484/0001-78 Inscrição Municipal: 510.834.26 Análise de Projeto

Leia mais

PROJETO MACIÇO DO MORRO DA CRUZ

PROJETO MACIÇO DO MORRO DA CRUZ Objetivos Gerais: PROJETO MACIÇO DO MORRO DA CRUZ Melhorar as condições de vida dos moradores do MACIÇO DO MORRO DA CRUZ, a partir de investimentos em infra-estrutura e serviços sociais. Objetivos Específicos:

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Caeté, Minas Gerais, aprova: Art. 1º - Fica instituída a Política

Leia mais

P O R T O A L E G R E plano diretor de desenvolvimento urbano ambiental. pddua COMO APLICAR O REGIME URBANÍSTICO PREVISTO NO PDDUA DEZEMBRO/1999

P O R T O A L E G R E plano diretor de desenvolvimento urbano ambiental. pddua COMO APLICAR O REGIME URBANÍSTICO PREVISTO NO PDDUA DEZEMBRO/1999 P O R T O A L E G R E plano diretor de desenvolvimento urbano ambiental PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL DEZEMBRO/1999 1999 I N F O R M A Ç Õ E S Ú T E I S S O

Leia mais

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS O Daae (Departamento Autônomo de Água e s) está inspecionando os poços artesianos dos estabelecimentos comerciais, industriais

Leia mais

Planejamento e gestão da expansão urbana

Planejamento e gestão da expansão urbana CURSO GESTÃO DA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA: Contribuição de Melhoria, Reajuste de Terrenos e Redesenvolvimento Belo Horizonte, 24 a 26 de outubro de 2012 Planejamento e gestão da expansão urbana Daniel Todtmann

Leia mais

ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA NA REGIÃO DE JACARAÍPE E NOVA ALMEIDA, SERRA, ES. DEVAIR VIAL BRZESKY

ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA NA REGIÃO DE JACARAÍPE E NOVA ALMEIDA, SERRA, ES. DEVAIR VIAL BRZESKY ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA NA REGIÃO DE JACARAÍPE E NOVA ALMEIDA, SERRA, ES. DEVAIR VIAL BRZESKY Importância da água para a vida: Higiene pessoal. Preparação dos alimentos.

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÃO

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AMAVI ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ MANUAL DE ORIENTAÇÃO FORMULÁRIO PARA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HABITACIONAL Este manual tem por finalidade orientar os cadastradores no preenchimento

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005 Dispõe sobre o financiamento e desenvolvimento de programas habitacionais sociais, destinados à população de baixa renda e dá outras

Leia mais

ZEIS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL SECOVI-SP VICE- PRESIDÊNCIA DE INCORPORAÇÃO E TERRENOS URBANOS 18-04-2013

ZEIS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL SECOVI-SP VICE- PRESIDÊNCIA DE INCORPORAÇÃO E TERRENOS URBANOS 18-04-2013 ZEIS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL SECOVI-SP VICE- PRESIDÊNCIA DE INCORPORAÇÃO E TERRENOS URBANOS 18-04-2013 ZEIS-ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL década de 1980 surgimento de movimentos sociais

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba)

PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) PROJETO DE LEI Nº, de 2009. (Do Sr. Marcelo Itagiba) Altera a Lei n o 6.015, de 31 de dezembro de 1973, a fim de prever o registro de legitimação de posse e de ocupação urbanas no Registro de Títulos e

Leia mais