URGENTE: Tutela de SAÚDE Prescrição de FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA por médica do SUS ÚNICA CHANCE DE SOBREVIVÊNCIA DA AUTORA

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1 EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL URGENTE: Tutela de SAÚDE Prescrição de FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA por médica do SUS ÚNICA CHANCE DE SOBREVIVÊNCIA DA AUTORA PAJ n. 2015/ DALVANIR ALMEIDA DE SOUZA, brasileira, portadora da cédula de identidade nº , expedida pela SSP BA, inscrita no CPF sob o nº , residente a Quadra QNM 36 CONJ B2 CASA 31, SETOR M NORTE, CEP , Taguatinga/DF, vem a presença de Vossa Excelência, por intermédio da Defensoria Pública da União, propor: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER Com pedido de Antecipação dos Efeitos da Tutela em desfavor da UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, com representação nesta capital no SIG QUADRA 06, LOTE 800, Brasília, DF, CEP: ; e do DISTRITO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público interno, com representação no Palácio do Buriti, Eixo Monumental, s/n, Brasília, DF pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. I DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Inicialmente, faz jus a Autora aos benefícios da gratuidade de justiça, previstos nos artigos 3º e 4º da Lei 1.060/50, o que ora requer, por não ter como 1

2 arcar com custas processuais e verbas honorárias do advogado sem prejuízo do sustento próprio e do de sua família, motivo que de pleno funda o pedido de gratuidade manejado. II DAS PRERROGATIVAS DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO Consoante art. 44, I e seguintes incisos da Lei Complementar 80/94, requer-se desde já a observância das prerrogativas legais de intimação pessoal via remessa dos autos e prazo em dobro para todas as manifestações garantias aos membros da Defensoria Pública da União. III DOS FATOS A Autora, pessoa humilde e hipossuficiente, enfrenta diagnóstico de câncer/neoplasia maligna de mama carcinoma ductal invasivo (CID 10-C50), com progressão óssea. Conforme os relatórios médicos em anexo, a autora está em tratamento quimioterápico (uso de quimioterapia oral e quimioterapia endovenosa) o qual, entretanto, é meramente paliativo. Nesse sentido, as palavras da médica integrante do Sistema Único de Saúde, LUCINDA TEIXEIRA FALCAO (CRM: DF), que a acompanha: Com este tratamento [quimioterápico] foi descartado [sic] a chance de cura e o CA evolui progressivamente. A única chance de sobrevivência será o uso das cápsulas (fosfoetanolamina) (relatório médico de , em anexo destaques não originais) Por essa razão, a referida profissional da saúde prescreveu à autora 120 (cento e vinte) cápsulas, para uso inicialmente por um mês e meio (uma cápsula de oito em oito horas, totalizando três cápsulas ao dia), da substância FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA (documento igualmente anexado a esta exordial) considerando a narrada eficácia dessa substância no tratamento de pacientes com câncer, ainda que em fase experimental. 2

3 Desta forma, a autora pretende, por meio do acesso à referida substância, nada menos que a única chance de manutenção da sua vida, bem jurídico maior do nosso ordenamento. É fato notório, por certo, que tal substância não é fornecida pelo SUS, por ainda não possuir registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Visando assegurar uma solução coletiva para o presente impasse, a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro ajuizou ação civil pública com fito de obrigar o Poder Público à adoção dos procedimentos necessários para o registro da FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA. Contudo, considerando o estágio avançado em que se encontra o câncer de que padece a parte autora, não há como esperar pelo desfecho da referida questão. Assim, a Autora não teve outra saída senão propor a presente ação para que o Poder Judiciário cumpra sua função de garantir o seu direito fundamental à saúde e à vida. IV DO DIREITO 4.1. Do direito à saúde e a vida, com destaque à SOLIDARIEDADE entre os entes federativos O direito à vida 1, assegurado no art. 5, caput, da Constituição Federal aos brasileiros e estrangeiros residentes no país, encontra uma de suas fundamentais dimensões no direito à saúde, resguardado no art. 6, bem como no art O direito à saúde além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas representa consequência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por omissão, em censurável comportamento inconstitucional. O direito público subjetivo à saúde traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público (federal, estadual ou municipal), a quem incumbe formular e implementar políticas sociais e econômicas que visem a garantir a plena consecução dos objetivos proclamados no art. 196 da Constituição da República. STF, RE /RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJ , p

4 A norma do art da Constituição Federal enuncia direito público subjetivo 3 do cidadão, correspondente a um dever jurídico estatal. É, na classificação da doutrina constitucionalista, norma de eficácia plena e aplicabilidade imediata, conforme o disposto no art. 5º, 1º, da Constituição, não dependendo de qualquer ato legislativo para que seja efetivada pela Administração Pública 4. O direito à saúde é, portanto, um direito fundamental 5, de cunho social 6 e exigível perante o Poder Público: não se trata de mera norma programática, de forma a merecer plena e direta concretização por parte do Poder Judiciário, eis que frequentemente malferido pelo Poder Executivo. O Sistema Único de Saúde (SUS) 7 pressupõe a integralidade da assistência, de forma individual ou coletiva, para atender a cada caso, em todos os 2 O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da Carta Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a organização federativa do Estado brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado. STF, 2. T, RE-AgR /RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJ , p O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa consequência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. STF, 2. T, RE-AgR /RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJ , p O legislador infraconstitucional, por meio do art. 2, da Lei nº 8.080/1990, consignou que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 5 Os direitos fundamentais à vida e à saúde são direitos subjetivos inalienáveis, constitucionalmente consagrados, cujo primado, em um Estado Democrático de Direito como o nosso, que reserva especial proteção à dignidade da pessoa humana, há de superar quaisquer espécies de restrições legais. STJ, 1. T, REsp /RS, Rel. Min. Luiz Fux, DJ , p Os direito sociais são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p O funcionamento do Sistema Único de Saúde - SUS é de responsabilidade solidária da União, Estadosmembros e Municípios, de modo que qualquer dessas entidades tem legitimidade ad causam para figurar 4

5 níveis de complexidade. Assim, o sistema é único e a sua responsabilidade é solidária 8. Há, portanto, responsabilidade linear 9 da União, do Estado e do Município ou seja, in casu, da União Federal e do Distrito Federal na prestação gratuita de tratamento de saúde necessário à preservação da integridade física e psíquica do paciente. Afasta-se, desde já, a clássica objeção de que o Poder Judiciário não tem competência, pelo princípio da divisão de Poderes 10, para julgar questões políticas 11. O papel do Poder Judiciário, dentre outras funções, é de realizar direitos fundamentais 12, é de observar se as normas jurídicas vêm sendo observadas e no pólo passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso à medicação para pessoas desprovidas de recursos financeiros. STJ, 2. T, REsp /SC, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ , p A Carta Magna de 1988 erige a saúde como um direito de todos e dever do Estado (art. 196). Daí, a seguinte conclusão: é obrigação do Estado, no sentido genérico (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação necessária para a cura de suas mazelas, em especial, as mais graves. Sendo o SUS composto pela União, Estados e Municípios, impõe-se a solidariedade dos três entes federativos no pólo passivo da demanda. STJ, 1. T, REsp /PR, Rel. Min. José Delgado, DJ , p O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. STF, 2. T, AGRRE /RS, Rel. Min. Celso de Mello; O Sistema Único de Saúde é financiado pela União, Estadosmembros, Distrito Federal e Municípios, sendo solidária a responsabilidade dos referidos entes no cumprimento dos serviços públicos de saúde prestados à população. STJ, 1. T, REsp /MT, Rel. Min. Denise Arruda, DJ , p. 235; No tocante à responsabilidade estatal para o fornecimento gratuito de medicamento referente à doença do agravado, é conjunta e solidária a União, Estados, ao Distrito Federal e ao Município. TRF4, 1. T. S, AG /PR, Rel. Des. Federal Fernando Quadros da Silva, DJ , p Incumbe ao Estado (gênero) proporcionar meios visando a alcançar a saúde, especialmente quando envolvida criança e adolescente. O Sistema Único de Saúde torna a responsabilidade linear alcançando a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. STF, 2. T, RE /RS, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ , p A separação de poderes em si mesma não representa um obstáculo lógico ao controle pelo Judiciário das ações ou omissões inconstitucionais praticadas pelo Poder Público (...), dessa forma, nem a separação dos poderes nem o princípio majoritário são absolutos em si mesmos, sendo possível excepcioná-los em determinadas hipóteses, especialmente quando se tratar da garantia dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana. BARCELLOS, Ana Paula de. A Eficácia Jurídica dos Princípios Constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar, 2002, p COMPARATO, Fábio Konder. Ensaio sobre o juízo de constitucionalidade de políticas públicas. In: Revista de Informação Legislativa. Brasília a. 35 n. 138 abr./jun Ele não deve ser um autômato aplicador da lei, mas sim o mais crítico intérprete, sempre com os olhos voltados para os direitos fundamentais conquistados a duras penas, em um Estado constitucional de Direito 5

6 cumpridas limitando, quando necessário, o abuso de poder, bem como ordenando ao Poder Executivo que concretize as políticas públicas das quais não pode se escusar, de maneira a proteger os dispositivos constitucionais 13. Assim sendo, não há violação à separação dos poderes no presente caso, uma vez que compete ao judiciário determinar o fornecimento do mínimo existencial independentemente de qualquer outra coisa, como decorrência das normas constitucionais sobre a dignidade humana e sobre a saúde. E de acordo com a mesma autora, o mínimo existencial corresponde ao conjunto de situações materiais indispensáveis à existência humana digna 14. Portanto, no caso em questão, uma vez que a autora necessita da substância com urgência, mas não dispõe de recursos aptos para adquiri-la a realizar tal tratamento na rede privada, compete ao Judiciário exigir do Poder Público tal prestação preferencialmente sob a forma direta sob a via indireta do custeio na rede privada a fim de restar atendido o mínimo existencial 15 a que toda a pessoa tem direito. Observe-se que não se trata na Lei Maior da responsabilidade de manutenção apenas de tratamentos-padrão, sequer de fornecimento de medicamentos, em sentido estrito, mas sim da SAÚDE e VIDA dos cidadãos brasileiros aqui incluídas, inclusive, sua saúde mental e justa esperança de uma FERRAJOLI, Luigi. Derechos y garantías; la ley Del mas débil, p. 26 Apud GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral. 2. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Impetus, 2002, p O Poder Judiciário, quando intervém para assegurar as franquias constitucionais e para garantir a integridade e a supremacia da Constituição, desempenha, de maneira plenamente legítima, as atribuições que lhe conferiu a própria Carta da República. O regular exercício da função jurisdicional, por isso mesmo, desde que pautado pelo respeito à Constituição, não transgride o princípio da separação de poderes. Desse modo, não se revela lícito afirmar, na hipótese de desvios jurídico-constitucionais nas quais incida uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que o exercício da atividade de controle jurisdicional possa traduzir situação de ilegítima interferência na esfera de outro Poder da República STF, Pleno, MS 23452/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, DJ , p BARCELLOS, Ana Paula de. A Eficácia Jurídica dos Princípios Constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar, 2002, p A vida humana passou a ser o centro de gravidade do ordenamento jurídico, por isso que a aplicação da lei, qualquer que seja o ramo da ciência onde se deva operar a concreção jurídica, deve perpassar por esse tecido normativo-constitucional, que suscita a reflexão axiológica do resultado judicial. STJ, 1. T, REsp /MS, Rel. Min. Luiz Fux, DJ , p. 1. 6

7 medida que possa salvar sua própria existência, ainda quando cientificamente não comprovada, mas possível. Tribunal Federal: Nesse sentido, inteligência do julgado da Primeira Turma do Supremo AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO À SAÚDE (ART. 196, CF). FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE PASSIVA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. CHAMAMENTO AO PROCESSO. DESLOCAMENTO DO FEITO PARA JUSTIÇA FEDERAL. MEDIDA PROTELATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. O artigo 196 da CF impõe o dever estatal de implementação das políticas públicas, no sentido de conferir efetividade ao acesso da população à redução dos riscos de doenças e às medidas necessárias para proteção e recuperação dos cidadãos. 2. O Estado deve criar meios para prover serviços médico-hospitalares e fornecimento de medicamentos, além da implementação de políticas públicas preventivas, mercê de os entes federativos garantirem recursos em seus orçamentos para implementação das mesmas. (arts. 23, II, e 198, 1º, da CF). 3. O recebimento de medicamentos pelo Estado é direito fundamental, podendo o requerente pleiteá-los de qualquer um dos entes federativos, desde que demonstrada sua necessidade e a impossibilidade de custeá-los com recursos próprios. Isto por que, uma vez satisfeitos tais requisitos, o ente federativo deve se pautar no espírito de solidariedade para conferir efetividade ao direito garantido pela Constituição, e não criar entraves jurídicos para postergar a devida prestação jurisdicional. 4. In casu, o chamamento ao processo da União pelo Estado de Santa Catarina revelase medida meramente protelatória que não traz nenhuma utilidade ao processo, além de atrasar a resolução do feito, revelando-se meio inconstitucional para evitar o acesso aos remédios necessários para o restabelecimento da saúde da recorrida. 5. Agravo regimental no recurso extraordinário desprovido. (STF - RE: SC, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 31/05/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-116 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00209). Há de ressaltar que foi criado pelo Ministério da Saúde um grupo de trabalho para analisar a questão da FOSFOETANOLAMINA, com objetivo de apoiar a realização dos estudos necessários para avaliar a eficácia da substância contra o câncer. De fato, o governo federal (fato público e notório, independente de prova, consoante art. 334, I CPC) já anunciou à população que investirá R$ ,00 (dez milhões de reais) em pesquisas com a substância objeto da presente ação (documentos anexos). 7

8 ação por duas razões: Distrito Federal Segunda Categoria Assim sendo, vê-se que a União é parte legítima no polo passivo desta A uma, pois, se foi determinado pela própria União/Ministério da Saúde o vultoso investimento para pesquisas sobre a FOSFOETANOLAMINA, substância que supostamente combate ao câncer, tal medida demonstra por si só seu interesse no objeto da demanda, bem como atrai a incidência do Princípio da Legítima Confiança da População, que acredita estar o ente federal desta Federação conferindo veracidade aos efeitos úteis no tratamento contra o Câncer até agora narrados em meios de comunicação e depoimentos pessoais. A duas, porque já é entendimento sedimentado pela jurisprudência pátria, inclusive no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, que há responsabilidade solidária dos entes federados no dever de prestar assistência à Saúde, conforme acima exposto dever este, como também dito alhures, NÃO restrito a fornecimento de medicação padronizada ou tratamentos convencionais. Não importa qual demandado ente estatal possa fazê-lo; o fundamental é que qualquer um deles (ou mais de um, solidariamente agindo) forneça o objeto capaz de assegurar a vida ao demandante, tanto por estar-se no âmbito de um Sistema ÙNICO de Saúde, criado constitucionalmente, quanto pela importância dos direitos à vida e à saúde (com dignidade). Um dos princípios norteadores do direito à saúde é a integralidade da assistência. E integral quer dizer completa e, por isso, não se pode negar a um cidadão o direito à vida, a uma vida digna. Não se pode negar a um cidadão necessitado o único auxílio capaz de dar a ele uma chance de saúde. Não se lhe pode negar o direito a uma vida digna, na luta pela sobrevivência COM DIGNIDADE. O Direto à saúde não pode ser formal; deve ser efetivo, proporcionando-se ao cidadão o acesso irrestrito aos meios necessários a sua efetivação, para que, assim, seja observado o direito constitucional a saúde e o princípio constitucional fundamental da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III da CF/88). O Supremo Tribunal Federal reconheceu, no julgamento da STA 175 AgR/CE que, em casos excepcionais, a importação de medicamento não registrado poderá ser autorizada pela ANVISA, quando adquiridos por intermédio de organismos 8

9 multilaterais internacionais, para uso de programas em saúde pública pelo Ministério da Saúde, nos termos da Lei 9.782/99. Nesse sentido, há de ser considerada a peculiaridade do presente caso, o que consubstancia excepcionalidade suficiente a justificar a atuação do Judiciário, eis que a) a parte autora demonstrou que não tem condições financeiras de arcar com o custo do tratamento pleiteado; b) não existe outro medicamento fornecido pelo SUS para a doença que a acomete; c) o tratamento não é de cunho propriamente experimental, como disposto na decisão proferida na STA 244/STF e d) o Poder Público não demonstrou a impossibilidade de arcar com os custos do medicamento, aí incluída prova do direcionamento dos meios disponíveis para a satisfação de outras necessidades essenciais. É nesse sentido o entendimento jurisprudencial dominante: TRATAMENTO MÉDICO. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO. EXCEPCIONALIDADE. ÚNICA OPÇÃO PARA MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE. ENUNCIADO Nº 02 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA, DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR E DE PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DA AÇÃO REJEITADAS. (...) 6. Cuida-se, portanto, de verificar se, na espécie, o caso preenche as singularidades da decisão proferida pelo Supremo (STA nº 244), na qual foram analisadas as questões complexas relacionadas à concretização do direito fundamental à saúde, levando em conta as experiências e os dados colhidos na Audiência Pública - Saúde, realizada naquele Tribunal. 7. O fato de determinada medicação não possuir registro no ANVISA, por si só, não afasta o direito do portador de doença grave ao recebimento do remédio. Assim, conforme reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal na STA 175 AgR/CE, em casos excepcionais, a importação de medicamento não registrado poderá ser autorizada pela ANVISA, quando "adquiridos por intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso de programas em saúde pública pelo Ministério da Saúde", nos termos da Lei 9.782/ Encontra-se presente, no caso, a excepcionalidade apta a justificar a atuação do Judiciário pelos seguintes motivos: a) a parte autora demonstrou que não tem condições financeiras de arcar com o custo do tratamento pleiteado; b) não existe outro medicamento fornecido pelo SUS para a doença que a acomete; c) o tratamento não é de cunho experimental, como disposto na decisão proferida na STA 244/STF e d) o Poder Público não demonstrou a impossibilidade de arcar com os custos do medicamento, aí incluída prova do direcionamento dos meios disponíveis para a satisfação de outras necessidades essenciais. (...) 10. Apelações da União, do Estado da Bahia e do Município de Salvador a que se nega provimento. 9

10 11. Remessa oficial a que se dá parcial provimento tão somente para, confirmando o fornecimento do medicamento, determinar como contrapartida o dever do beneficiário de apresentar anualmente relatório médico atualizado perante a entidade fornecedora, tudo em conformidade com o Enunciado nº 02 do CNJ. Qualquer interrupção ou alteração na prestação do medicamento dependerá de decisão do juízo da execução. (grifo nosso) (TRF 1ª Região, AC / BA, 5ª Turma, Rel. Des. Federal Néviton Guedes, unânime, 08/05/2015 e-djf1 P. 2063) ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. LEGITIMIDADE PASSIVA DOS ENTES DA FEDERAÇÃO. MONETÁRIA. REGISTRO NA ANVISA.. A legitimidade passiva de todos os entes federativos para ações que envolvem o fornecimento ou o custeio de medicamento resulta da atribuição de competência comum a eles, em matéria de direito à saúde, e da responsabilidade solidária decorrente da gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (arts. 24, inciso II, e 198, inciso I, da Constituição Federal).. O direito fundamental à saúde é assegurado nos arts. 6º e 196 da Constituição Federal e compreende a assistência farmacêutica (art. 6º, inc. I, alínea d, da Lei n.º 8.080/90), cuja finalidade é garantir a todos o acesso aos medicamentos necessários para a promoção e tratamento da saúde.. O fato de a medicação não estar registrada na ANVISA não impede o Poder Judiciário, em casos de extrema excepcionalidade, de conceder o medicamento pleiteado. (grifo nosso) (TRF 4ª Região, AC n , 4ª Turma, Rel. Des. Federal Vivian Josete Pantaleão Caminha, unânime, D.E 17/09/2015) Sendo assim, mesmo que a substância FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA não esteja registrada pela ANVISA como medicamento, nem seja disponibilizada nos Hospitais, mister é que o Estado atue em favor da Autora, sendo imperiosa, em todo caso, via de regra, mas ainda mais na presente demanda, que se atribua RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA aos entes estatais pela manutenção da saúde e da vida da Autora, por meio da devida concessão da substância pela USP a ela pelos entes estatais. 4.2 DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA O Art. 273 do Código de Processo Civil prevê a possibilidade da concessão da Antecipação dos efeitos da tutela, sendo mister que o Juiz se convença da verossimilhança das alegações, com base na prova inequívoca do direito do Autor e haja fundado receio de causar à parte dano irreparável ou de difícil reparação. 10

11 A verossimilhança das alegações está consubstanciada no relatório e receituário médico acostado aos autos, que indicam o diagnóstico da Autora e a necessidade de tratamento a base do uso indispensável da substância prescrita. Em suma, tem-se, portanto, o seguinte quadro: a autora padece de sintomas graves, causados pela moléstia em comento, que colocam sua vida em iminente risco de morte e afetam severamente sua qualidade de vida. A substância prescrita é a única possibilidade de sobrevivência da assistida, conforme vasto lastro probatório anexado. Não existe outro tratamento alternativo específico fornecido pelo SUS que possa atender aos requerimentos médicos. Quanto ao receio de dano irreparável ou de difícil reparação, este é cristalino, sendo a Saúde do cidadão bem jurídico de mais alto relevo, por relacionado à Vida, sendo negativa de fornecimento da substância fosfoetanolamina sintética pelo Estado ato que possui expressa lesividade, considerando o perigo presente na grave doença da qual a Autora padece. Importante frisar que os requisitos limitadores da antecipação de tutela contra o Poder Público devem ser interpretados em conformidade com o texto constitucional, especialmente com os ditames máximos de proteção à vida, à saúde e à dignidade da pessoa humana. In casu, a tutela pretendida afigura-se necessária para a manutenção da vida da Autora, até porque a substância receitada não é encontrada à venda, não sendo possível nenhuma forma de aquisição que não seja a decisão judicial que obrigue os entes públicos demandados a fornecê-la. Nessa esteira, vale realçar bem fundamentado o acórdão do Superior Tribunal de Justiça, relator Min. GARCIA VIEIRA, no REsp n RS, com destaque para o seguinte trecho: "Assegurar-se direito à vida de uma pessoa, propiciando-lhe medicação específica que lhe alivie até mesmo sofrimentos e a dor de uma moléstia ou enfermidade irreversível 11

12 não é antecipar a tutela jurisdicional através de medida cautelar, mas garantir-lhe o direito de sobrevivência". Ante todo o exposto, requer assim a antecipação de tutela a ser determinada pelo sábio e humano julgador de modo que se determinam as Rés o imediato fornecimento da substância necessária. V DOS REQUERIMENTOS Ante todo o exposto, requer a Autora: a) Seja a ela concedido o benefício da assistência judiciária gratuita, nos termos da Lei n 1.060/50, caso se faça necessário; b) A concessão da Antecipação dos Efeitos da Tutela para que o nobre juízo determine às Rés que garantam e providenciem o fornecimento imediato da substância FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA, para o devido tratamento de saúde da Autora, nas quantidades indicadas em sua receita médica, com primeiro fornecimento em quantidade hábil a um mês e meio de fornecimento (120 cento e vinte cápsulas da medicação, com sucessivos fornecimentos mensais noventa cápsulas), recordando que a decisão judicial é a ÚNICA forma de se adquirir a substância, sintetizada por universidade pública em outra unidade da Federação e indisponível para venda ou outra forma de aquisição; c) A citação das Rés para que, querendo, apresentem contestação no prazo legal; d) No mérito, pugna pela total procedência dos pedidos, condenando as Rés a fornecerem a substância listada na dosagem prescrita, indicado no tratamento de saúde da Autora, enquanto perdurar o tratamento médico necessário ao restabelecimento da plena saúde da demandante; e) A intimação pessoal da Defensoria Pública da União de todos os atos do processo mediante entrega dos autos com vista, e o respeito a prerrogativa de contagem de todos os prazos em dobro nos termos do art. 44, I, da LC nº 80/94. Dá a causa o valor de R$ ,00 (noventa mil reais). 12

13 Opta pelo rito ordinário em virtude da possibilidade de que seja necessária realização de prova pericial médica nos moldes habitualmente previstos pelo Código de Processo Civil, indicando a maior complexidade da causa em comento a despeito de o valor da substância ser baixo, pois se trata de produto sintetizado por laboratório de Universidade Pública, sem lucro e não disponível no mercado. Protesta pela utilização de todos os meios de provas admitidos inclusive pela realização de perícia médica em caráter de urgência, por especialista da área da saúde em questão, caso entenda este d. magistrado necessário, para o fim de não restarem quaisquer dúvidas acerca do estado de saúde da parte autora determinando-se assim, o quanto antes, o fornecimento da substância necessária, em condições adequadas. Nesses termos, pede deferimento. Brasília, 25 de novembro de RAQUEL BRODSKY RODRIGUES Defensora Pública Federal 13

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