TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO 1ª VARA DO TRABALHO DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS/AL PROCESSO:

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1 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO 1ª VARA DO TRABALHO DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS/AL PROCESSO: Aos 30 dias do mês de agosto do ano dois mil e doze, às 13:55 horas, estando aberta a audiência da 1ª VARA DO TRABALHO DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS/AL, na sala de audiências da respectiva Vara, sito à AVENIDA PEDRO FERNANDES DA COSTA S/N, PARAÍSO, com a presença do(a) Sr(a) Juiz(a) do Trabalho Titular ALBINO PLÁCIDO NETO JÚNIOR, foram por ordem do(a) Sr(a) Juiz(a) do Trabalho apregoados os litigantes: LUCIANO SANTOS DA SILVA, RECLAMANTE e S/A USINA CORURIPE ACUCAR E ALCOOL, RECLAMADO. RELATÓRIO LUCIANO SANTOS DA SILVA, devidamente qualificado na peça vestibular, ajuizou reclamação trabalhista em face de S/A USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL, pretendendo o reclamante compelir a ré ao pagamento dos títulos laborais mencionados à fl. 04 dos autos, com base nos fatos e fundamentos jurídicos expostos na petição inicial. Devidamente notificada, a reclamada compareceu à sessão inaugural de audiência, recusou a proposta de conciliação e apresentou contestação acompanhada de carta de preposição, procuração e documentos. O reclamante, por seu patrono, manifestou-se sobre os documentos. Na sessão em prosseguimento da audiência, foi determinada a realização de perícia. Laudo pericial às fls. 94/116 dos autos, sobre o qual as partes se manifestaram. O perito respondeu à impugnação apresentada pela reclamada. Na sessão em prosseguimento da audiência, foram interrogados o autor e uma testemunha. Foi deferida a juntada de um documento. Em seguida, encerrou-se a instrução. Razões finais remissivas por ambas as partes. Impossível a conciliação. É o relatório. FUNDAMENTAÇÃO Dos pedidos relacionados à doença ocupacional. O reclamante foi admitido pela reclamada em 18/07/2011. Consta na petição inicial que, em 05/09/20011 o reclamante sofreu um acidente. De acordo com a inicial, o reclamante estava trabalhando no descarregamento de um caminhão de cana quando, encontrando-se em cima do caminhão, ao apanhar um feixe de cana para jogá-lo para o colega de trabalho que estava no solo, sofreu uma torção na coluna, tendo parado imediatamente de trabalhar. O reclamante comunicou o fato ao seu chefe imediato, o qual o liberou do trabalho, permitindo que voltasse a trabalhar no dia seguinte. No dia seguinte, o reclamante não conseguiu trabalhar, devido às dores na coluna, e procurou um 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 1 / 12

2 médico, o qual solicitou exames e prescreveu medicamentos. O reclamante se dirigiu ao setor médico da reclamada, a fim de realizar os exames prescritos, mas recebeu a informação de que a empresa não arcaria com os exames. O reclamante afirma que retornou ao trabalho por não ter condições de pagar pelos exames, ainda sentindo muitas dores ao realizar os esforços exigidos pelo serviço. O reclamante afirma que foi transferido pela reclamada para o serviço de corte de cana de açúcar, e, devido ao esforço, passou a sentir dores ainda mais fortes na coluna. O reclamante passou a apresentar atestados médicos à reclamada, a fim de que lhe fossem concedidas licenças, os quais foram recusados. Os atestados somente deixaram de ser recusados quando seu médico ameaçou representar o médico do trabalho ao Conselho Regional de Medicina. O reclamante afirmou que, desde então, está afastado do trabalho, gozando sucessivas licenças médicas. Afirma o autor na petição inicial que ainda se encontra vinculado à reclamada, mas sem condições plenas de trabalho em razão de ter sofrido o acidente acima mencionado. O reclamante afirmou que sua capacidade de trabalho sofreu redução de cinquenta por cento e que precisa urgentemente de tratamento médico. Com base nestes fatos, pretende o autor o pagamento de indenização por danos morais e materiais. O reclamante anexou à petição inicial cópia de atestado médico indicando que o reclamante necessitava de 10 (dez) dias de afastamento datado de 20/11/2011 e de outro atestado médico indicando que o reclamante necessitava de 10 (dez) dias de afastamento datado de 13/12/2011. Além disso, há outros documentos indicando que o reclamante necessitou atendimento médico e realizou exames de setembro de 2011 a dezembro de Em sua defesa, a reclamada afirmou que não praticou qualquer ato ilícito que tenha causado ofensa à saúde do autor. A reclamada negou que o autor tenha sofrido um acidente de trabalho. De acordo com a defesa, o reclamante trabalhou normalmente até o dia 03/12/2011. A reclamada admite que não emitiu a Comunicação de Acidente de Trabalho, pois entende que não houve acidente de trabalho. Antes do interrogatório das partes e das testemunhas, foi determinada a realização de perícia para a verificação da existência de nexo causal entre o acidente de trabalho alegado na petição inicial e a doença adquirida pelo autor. No laudo juntado às fls. 94/116 dos autos, o perito afirmou que o reclamante se queixa de uma "dorzinha pouca" na região lombar. O perito declarou ainda que o reclamante lhe relatou que em 05/09/2011 bateu numa barra de ferro no "gaiolão" ao descarregar um caminhão de cana, 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 2 / 12

3 passando a sentir uma fisgada na região lombar. Não houve prova, no entanto, de que o reclamante sofreu este acidente. Em seu depoimento ao juízo, o reclamante afirmou que: "estava descarregando o caminhão de cana e bateu com as costas em uma barra de ferro do caminhão; que depois disso foi levantar um feixe de cana e sentiu uma fisgada nas costas."a única testemunha afirmou que não presenciou o autor chocando-se com parte do veículo, afirmando ter visto apenas que o reclamante interrompeu o trabalho queixando-se de dor na coluna. De acordo com o laudo, o reclamante apresenta um quadro clínico compatível com lombalgia sem radiculopatia. Segundo o perito, este quadro clínico pode ser causado por vários motivos, listados à fl. 110 dos autos. De acordo com o perito, as causas mais frequentes das lombalgias são as mecânicas, como esforço exagerado, mau estado da musculatura e sedentarismo, bem como traumáticas, como seria o caso se o reclamante tivesse sofrido um acidente. Assim, de acordo com o laudo médico, há fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar, sendo um deles o esforço físico exagerado. O perito ressalvou que não se pode atribuir como causa única da lombalgia de que sofre o autor o trabalho exercido em prol da reclamada, ou o eventual acidente narrado pelo reclamante, uma vez que a constituição intrínseca de cada organismo determinará uma maior ou menor resistência física aos fatores mecânicos externos. O perito constatou ainda que o reclamante se encontra limitado para o exercício de atividades laborais braçais e/ou que exijam esforços físicos demasiados, não podendo, por exemplo, carregar de pesos acima de 20 (vinte) quilos, estimando a perda da capacidade de trabalho em 10% (dez por cento), conforme é possível verificar às fls. 111 e 112 dos autos. O perito observou ainda que o reclamante não necessita de tratamento médico, devendo apenas evitar o trabalho braçal. O perito afirmou ainda, à fl. 114, que a incapacidade laboral do autor é reversível. O perito afirmou ainda, à fl. 112, que o estado atual da saúde autor não exige que este seja encaminhado ao INSS, ao que tudo indica porque a incapacidade constatada é parcial. Restou demonstrada, portanto, pelo laudo pericial a existência de dano à saúde do autor, embora este não tenha as proporções narradas na petição inicial. Estabelece o art. 186 do Código Civil que todo aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Deste modo, são pressupostos da responsabilidade civil subjetiva: ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade e o dano experimentado pela vítima. No entanto, o Código Civil também 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 3 / 12

4 prevê hipóteses de responsabilidade civil objetiva, conforme previsto pelo parágrafo único do artigo 927. Dispõe o art. 927 do Código Civil que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Já o parágrafo único do artigo 927 do Código Civil prescreve que: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem. No caso em exame, considero que foi devidamente comprovada a ocorrência dos fatos geradores da obrigação da reclamada de indenizar os danos suportados pelo autor. De acordo com o laudo, o reclamante é portador de doença ocupacional, equiparada a um acidente de trabalho, por força do disposto pelo artigo 21, I, da Lei nº 8213, visto que restou comprovado o nexo de concausalidade entre a doença mencionada no laudo pericial e a atividade profissional desempenhada pelo obreiro, bem como que houve negligência da reclamada ao expor ao reclamante à situação de risco sem a adoção de efetivas providências para evitar o surgimento do dano à saúde do obreiro. É fato que o trabalho prestado pelo autor a outras empresas, conforme demonstrado pelos documentos de fls. 76/79 dos autos, concorreu para o surgimento da doença, como sugerido pelo perito à fl. 114 dos autos. No entanto, considero demonstrada a existência de culpa da reclamada pelo atual estado de saúde do reclamante, tendo em vista que a atividade de trabalhador rural desenvolvida pelo reclamante em favor da reclamada, ainda que por breve tempo, não contou com acompanhamento e orientação adequada da empresa demandada, o que contribuiu para o agravamento da doença adquirida pelo reclamante, conforme afirmado à fl. 107 dos autos. Há nos autos menção à realização de exame admissional no prontuário médico juntado à fl. 51 dos autos. O exame admissional realizado no autor não detectou o risco do autor passar a sofrer do problema de saúde referido pelo perito caso submetido aos esforços físicos excessivos exigidos pela atividade de trabalhador rural. Tal ocorreu porque o exame foi realizado de forma superficial, conforme se infere das informações constantes do prontuário. Assim, o fato de a reclamada não ter realizado nenhum acompanhamento sério da condição de saúde do reclamante quando de sua contratação, faz com que o juízo entenda que a reclamada não adotou providências com o objetivo de evitar que a atividade exercida pelo autor causasse os danos físicos constatados pelo perito, expondo o autor a uma atividade de risco à sua saúde. A empresa, portanto, não exerceu a atividade preventiva exigida pela Norma Regulamentadora nº 7, editada pelo Ministério do Trabalho, deixando de agir no sentido de evitar danos à saúde de trabalhadores que apresentassem fatores de risco ao exercício de determinadas atividades, 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 4 / 12

5 Com efeito, referida norma, no seu tópico estabelece que o Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. No tocante à gravidade dos danos infligidos ao reclamante, consta no laudo pericial que a doença ocupacional deixou o reclamante parcialmente limitado para o exercício de atividades laborais braçais, restando evidenciada a existência do dano físico alegado pelo reclamante. Inegável, portanto, o dano moral sofrido pelo reclamante, visto que foi constatado pelo perito que o autor no momento é portador de enfermidade que lhe causou diminuição de sua capacidade de trabalho. Não há dúvida que a conduta da reclamada contribuiu para que restasse violada a dignidade do empregado, uma vez que o atual estado físico do reclamante lhe enseja sofrimento, visto que o autor hoje possui limitações físicas, o que diminui a alegria de viver de qualquer pessoa, encontrando-se ainda parcialmente incapacitado de exercer a função que anteriormente exercia e padecendo de incerteza quanto a seu futuro profissional. Acolho, portanto, o pedido de pagamento de indenização por danos morais, arbitrando, no entanto, o valor da indenização em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), considerando a relevância dos bens jurídicos atingidos pela conduta da reclamada, o porte econômico da reclamada, a natureza e extensão das limitações físicas sofridas pelo autor, o fato de que atividade profissional desempenhada pelo obreiro não foi a única causa da patologia acima citada, bem como a necessidade de aplicar uma sanção à demandada, a fim de evitar que tais condutas sejam renovadas pela ré. Honorários periciais pela reclamada, parte sucumbente quanto ao objeto da perícia, no importe de R$ 2.350,00 (dois mil e trezentos e cinqüenta reais), tendo em vista a qualidade do laudo técnico e a presteza do perito no cumprimento das diligências determinadas pelo juízo. Condeno a reclamada também a pagar ao autor, com fundamento no disposto pelos artigos 945 e 950 do Código Civil, a título de indenização por lucros cessantes, visto que o obreiro hoje se encontra com limitação para exercer a função de trabalhador braçal, atividade que exige esforços físicos excessivos e que o obreiro estava apto plenamente a exercer quando foi admitido pela reclamada, uma pensão mensal no importe de 10% (dez por cento) do salário mínimo vigente. A pensão é devida ao autor desde 05 de setembro de 2011 até a data em que o autor completar sessenta e cinco anos ou que estiver restabelecido da enfermidade. A indenização por lucros cessantes compreende ainda o 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 5 / 12

6 valor equivalente a 10% (dez por cento) dos décimos terceiros salários, depósitos fundiários e ao terço constitucional incidente sobre as férias a que o reclamante faria jus no período a que se refere o pagamento da pensão acima referida. Diante da possibilidade de restabelecimento do autor, aventada pelo perito, indefiro o requerimento de pagamento desta indenização em parcela única. Não restou demonstrada a ocorrência de outros fatos alegados na petição inicial que pudessem ensejar danos morais. Não houve comprovação de que a reclamada se negou a receber os atestados médicos do autor. O reclamante em seu depoimento mesmo afirmou que: "comunicou ao encarregado o acidente e este disse que o depoente aguardasse no ônibus o termino dos serviços pelos outros trabalhadores; que no outro dia se apresentou ao trabalho, começou a trabalhar, mas não conseguiu trabalhar até o final do dia, tendo prestado serviço por cerca de 01h; que quando chegou do serviço neste dia procurou um médico; que no posto de saúde mandaram ele depoente fazer um raio-x; que o medico lhe deu um atestado de 4 ou 5 dias de licença; que depois desse período voltou a empresa, mas não conseguiu trabalhar; que conseguiu com o médico novo atestado recomendando afastamento por 10 dias; que fez o exame de raio-x; que depois do acidente, tentava voltar a trabalhar, mas não conseguia, tendo se afastado varias vezes do serviço, mediante apresentação de atestados, geralmente recomendava o afastamento do serviço por 10 dias; que a reclamada aceitou os atestados médico, com exceção do ultimo, no qual segundo a medica da empresa, estava grafado errado o nome do depoente." Da indenização referente ao período de estabilidade no emprego. Não houve pedido de reintegração no emprego, uma vez que o reclamante não foi dispensado pela reclamada. O autor afirmou em seu depoimento que, desde janeiro de 2012, não comparece à reclamada para trabalhar, em razão de seu problema de saúde. O perito concluiu que o reclamante não está totalmente incapacitado de trabalhar, mas que ele não pode executar serviços que exijam esforços físicos demasiados. Em sendo assim, deve o reclamante se reapresentar ao serviço, no prazo de dez dias após ser intimado desta decisão, devendo a reclamada designar o autor para uma atividade compatível com seu estado de saúde, não exigente de esforços físicos demasiados, conforme recomendado no laudo pericial, a fim de evitar o agravamento da doença do autor. O reclamante não foi dispensado pela reclamada. Deste modo, não há que se falar em direito do autor ao pagamento de indenização referente ao pedido de estabilidade 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 6 / 12

7 provisória de doze meses. Indefiro este pedido. Dos pedidos relacionados à jornada de trabalho e horas de percurso. Pretende o reclamante o pagamento de horas extras com fulcro nos fatos narrados na peça vestibular concernentes à prestação habitual de serviços extraordinários. Em sua defesa, sustenta a reclamada que o autor não trabalhava mais que quarenta e quatro horas semanais. Nas empresas com mais de dez empregados, como é o caso da reclamada, é ônus do empregador o registro da jornada de trabalho na forma prevista pelo parágrafo segundo do art. 74 da CLT. A reclamada apresentou algumas folhas de ponto referentes ao contrato de trabalho do autor. As folhas de ponto foram impugnadas pelo autor, afirmando que os horários de trabalho nelas anotados não correspondem à realidade da prestação de serviços. Nas empresas com mais de dez empregados, como é o caso da reclamada, o ônus de provar a jornada de trabalho do obreiro incumbe ao empregador, encargo este que deve ser atendido mediante a apresentação dos controles de horário exigidos pelo parágrafo segundo do art. 74 da CLT, independentemente de intimação neste sentido. A reclamada apresentou um relatório com a anotação de horários de trabalho supostamente cumpridos pelo autor. Trata-se de documento elaborado unilateralmente pela reclamada, visto que o reclamante não assinou sobredito relatório, deixando de confirmar que estava de pleno acordo com as marcações de horários nele impressas. O reclamante em juízo informou, ademais, que cumpria horários de trabalho mais extensos que os anotados nos relatórios apresentados pela reclamada, fato confirmado também pela testemunha. Não restou assim plenamente evidenciado que os horários de trabalho anotados nos relatórios correspondem aos efetivamente trabalhados e registrados no campo de trabalho pelo autor. Por estes motivos, considero que estes documentos não possuem o valor probatório de cartões de ponto. Deste modo, a reclamada não apresentou documentos que comprovassem a efetiva prática pelo autor dos horários de trabalho alegados na contestação em todo o período trabalhado pelo autor, ônus probatório que lhe competia atender. Assim, uma vez que a reclamada não cuidou de manter e trazer aos autos os documentos de controle de horário hábeis a demonstrar a jornada de trabalho do autor em todo período de execução do contrato de trabalho, incide, tendo em vista o entendimento consubstanciado na Súmula nº 338 do TST, a presunção de que o reclamante no período de vigência do contrato trabalhava nos dias e horários narrados na petição inicial, 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 7 / 12

8 presunção passível de ser desconstituída por prova em contrário. No caso em exame, a presunção foi em parte desconstituída pelo depoimento da testemunha. A testemunha apresentada pelo autor declarou em seu depoimento que o reclamante começava a trabalhar em média às 06:00/07:00 horas e que terminava o serviço às 17:00 horas, com uma hora de intervalo para almoço, de segunda a sexta, sendo que aos sábados o reclamante trabalhava até às 15:30/16:00 horas. Deste modo, tendo em vista o entendimento consubstanciado pela Súmula nº 338 do TST e o depoimento da única testemunha, considero demonstrado então que o reclamante começava a trabalhar às 06:30 horas e que terminava o serviço às 17:00 horas, com uma hora de intervalo para almoço, de segunda a sexta, e aos sábados das 06:30 horas às 15:45 horas, com uma hora de intervalo para almoço. Condeno a reclamada ao pagamento das horas laboradas após a quadragésima quarta semanal, remuneradas com adicional de cinqüenta por cento. Habitual o trabalho extraordinário, condeno a reclamada ao pagamento da repercussão das horas extras sobre remuneração das férias mais um terço, décimos terceiros salários, repouso semanal remunerado e depósitos fundiários. Não cabe repercussão destes créditos sobre aviso prévio indenizado e multa fundiária, uma vez que não houve dispensa do autor. A condenação em horas extras restringe-se ao período de 18/07/2011 a 05/09/2011, quando o autor passou a se queixar de dores da coluna e ficou sem condições de prestar serviços extraordinários, como se depreende de seu depoimento. Restou demonstrado pelo depoimento da testemunha que a reclamada fornecia transporte ao reclamante para que este pudesse trabalhar nas fazendas da empresa. A reclamada não demonstrou que os locais de trabalho do reclamante não podem ser considerados de difícil acesso por existir transporte público em caráter regular às fazendas nas quais o autor prestava serviços. Observo ainda que são inválidas as cláusulas das convenções coletivas que isentam os empregadores rurais do pagamento, limitam o pagamento de horas "in itinere" a quantidade pré-fixada em norma coletiva ou impedem a repercussão das horas "in itinere" sobre outros créditos trabalhistas. Como se sabe, o art. 7º da Constituição Federal e os art. 611 e seguintes da CLT não autorizam que, mediante negociação coletiva, as entidades sindicais retirem dos empregados direitos previstos pelo estatuto consolidado, como é o caso das horas "in itinere". Com base no depoimento da testemunha, condeno a reclamadaao pagamento de uma hora e quarenta minutos "in itinere" em cada dia de serviço em que o reclamante laborou no mínimo oito 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 8 / 12

9 horas diárias, remuneradas com adicional de cinqüenta por cento, com repercussão sobre remuneração das férias mais um terço, décimos terceiros salários, repouso semanal remunerado e depósitos fundiários. Não cabe repercussão destes créditos sobre aviso prévio indenizado e multa fundiária, uma vez que não houve dispensa do autor. Fica desde logo autorizada a dedução das quantias pagas a idênticos títulos. A condenação ao pagamento de horas de percurso restringe-se ao período de 18/07/2011 a 31/12/2011, devendo ser observado que no período posterior a 04/09/2011 o reclamante passou a laborar quarenta e quatro horas semanais. De acordo com o depoimento da testemunha, o reclamante tinha intervalo intrajornada de uma hora. Indefiro o pedido de pagamento de horas extras decorrentes da não concessão de intervalo intrajornada e suas repercussões sobre os créditos elencados na petição inicial. Do trabalho em domingos e feriados. Não houve comprovação de trabalho em feriados. A testemunha não confirmou esta alegação. Indefiro, portanto, o pedido de pagamento da remuneração em dobro das horas trabalhadas nos feriados pelo autor, e sua repercussão sobre o aviso prévio indenizado, remuneração das férias acrescidas do terço constitucional, décimos terceiros salários, depósitos fundiários e multa fundiária. O reclamante tinha um dia de folga por semana, conforme afirmou a testemunha. Indefiro o pedido de pagamento da remuneração em dobro das horas trabalhadas nos domingos pelo autor, e sua repercussão sobre o aviso prévio indenizado, remuneração das férias acrescidas do terço constitucional, décimos terceiros salários, depósitos fundiários e multa fundiária. Dos honorários advocatícios e contribuições previdenciárias. Indefiro o pedido de honorários advocatícios, eis que o obreiro não se encontra assistido pelo sindicato de sua categoria profissional, mas sim por mandatário particular, não tendo sido atendidos, portanto, os pressupostos elencados na lei 5.584/70. Devidos os recolhimentos do INSS, em relação aos títulos acima deferidos, que forem de natureza salarial, observados os limites de contribuição previstos em lei, cuja execução se fará nestes próprios autos, com o concurso do INSS, nos termos do inciso oitavo do art. 114 da Constituição Federal. Deve ser considerado, quando da fase de liquidação do julgado, que, para fins de incidência da contribuição previdenciária, não integram o salário de 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 9 / 12

10 contribuição do autor os seguintes créditos deferidos por este juízo: indenização por danos morais e materiais; diferenças de férias indenizadas e depósitos fundiários. Os demais créditos deferidos nesta reclamação têm natureza salarial e integram o salário de contribuição do reclamante. Da Justiça Gratuita. Concedo ao reclamante os benefícios da Justiça Gratuita, conforme requerido na petição inicial, uma vez que o autor declarou que está desempregado. Dos critérios observados na liquidação desta sentença. A decisão foi liquidada, por cálculos, observando-se a evolução salarial do reclamante no período objeto da condenação. Foi autorizada a dedução das quantias pagas a idênticos títulos como adicionais de horas extras e horas "in itinere". Não foram computados quando do cálculo do trabalho extraordinários os períodos em que o reclamante esteve de licença médica, conforme demonstrado pelos atestados colacionados aos autos. CONCLUSÃO Face ao exposto, e considerando o mais que dos autos, julgo PROCEDENTES EM PARTE os pedidos formulados na reclamação trabalhista movida por LUCIANO SANTOS DA SILVA em face de S/A USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL, para condenar esta a pagar ao reclamante, no prazo de quinze dias após o trânsito em julgado desta decisão, sob pena de pagamento da multa prevista pelo artigo 475 do CPC, a quantia de R$ 6.678,69 (seis mil, seiscentos e setenta e oito reais e sessenta e nove centavos) correspondente aos seguintes créditos: a) indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); b) horas trabalhadas após a quadragésima quarta semanal, remuneradas com adicional de cinqüenta por cento, com repercussão das horas extras acima deferidas sobre remuneração das férias mais um terço, décimos terceiros salários, repouso semanal remunerado e depósitos fundiários; c) uma hora e quarenta minutos "in itinere" em cada dia de serviço, remuneradas com adicional de cinqüenta por cento, com repercussão sobre remuneração das férias mais um terço, décimos terceiros salários, repouso semanal remunerado e depósitos fundiários. Condeno a reclamada também a pagar ao autor, no prazo de quinze dias após a liquidação do julgado, a título de indenização por lucros cessantes, uma pensão mensal no importe de 10% (dez por 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 10 / 12

11 cento) do salário mínimo. A pensão é devida ao autor desde 05 de setembro de 2011 até a data em que o autor completar sessenta e cinco anos ou que estiver restabelecido da lesão. A indenização por lucros cessantes compreende ainda o valor equivalente a 10% (dez por cento) dos décimos terceiros salários, depósitos fundiários e ao terço constitucional incidente sobre as férias a que o reclamante faria jus no período a que se refere o pagamento da pensão acima referida. A indenização deverá sem implantada à remuneração do autor no prazo de cinco dias após o trânsito em julgado desta decisão. Deve o reclamante se reapresentar ao serviço, no prazo de cinco dias após ser intimado desta decisão, devendo a reclamada designar o autor para uma atividade compatível com seu estado de saúde, não exigente de esforços físicos demasiados, conforme recomendado no laudo pericial, a fim de evitar o agravamento da doença do autor. Julgo improcedentes os demais pedidos formulados pelo autor, nos termos da fundamentação supra. Sentença líquida, consoante diretrizes fixadas na fundamentação e conforme planilha em anexo, a qual fica fazendo parte do presente dispositivo como se nele estivesse transcrito. Foi autorizada a dedução das quantias pagas a idênticos títulos. Incidem juros de mora e correção monetária a partir da data da prolação desta sentença no tocante à indenização por danos morais e materiais. Fica a reclamada desde logo ciente que deverá adimplir o crédito exeqüendo, no prazo de 15 dias após o trânsito em julgado da decisão, sob pena de aplicação da multa prevista pelo artigo 475-J do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo do trabalho. Devidos os recolhimentos do INSS, em relação aos títulos acima deferidos, que forem de natureza salarial, observados os limites de contribuição previstos em lei, cuja execução se fará nestes próprios autos, com o concurso do INSS, nos termos do inciso oitavo do art. 114 da Constituição Federal. Honorários periciais no valor de R$ 2.350,00 (dois mil, trezentos e cinquenta reais), pela reclamada, parte sucumbente quanto ao objeto da perícia. Incumbe à reclamada o recolhimento das contribuições previdenciárias, devidas pelo empregado e empregador, em relação aos títulos acima deferidos, que forem de natureza salarial, observados os limites de contribuição previstos em lei, cuja execução se fará nestes próprios autos, com o concurso do INSS, nos termos do inciso oitavo do art. 114 da Constituição Federal. A reclamada poderá reter os valores correspondentes às contribuições previdenciárias e fiscais devidas pelo reclamante, na forma da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho. Deste modo, no momento em que o crédito se tornar efetivamente disponível ao obreiro, incumbe à ré observar as disposições contidas na Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, a fim de que sejam procedidas as deduções 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 11 / 12

12 pertinentes aos recolhimentos previdenciários e fiscais. Custas processuais de R$ 183,24, pela reclamada, calculadas sobre o valor de R$ ,26, valor dos créditos deferidos ao autor e dos honorários periciais. Intimem-se. Albino Plácido Neto Júnior Juiz do Trabalho E para constar, foi lavrada a presente ata, que vai assinada na forma da lei. ALBINO PLÁCIDO NETO JÚNIOR - Juiz(a) do Trabalho MARIA JOSÉ DE MENDONÇA SILVA- Diretor(a) de Secretaria 30/08/ :23:49 Sistema de Acompanhamento de Processos em 1ª Instância pág. 12 / 12

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