Relatório de Sustentabilidade IBEROL 2010

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1 IBEROL 2010 Na vanguarda dos Biocombustíveis em Portugal Porque o Ambiente é de todos Realizado pelo: Departamento de Desenvolvimento Tecnológico

2 Índice Relatório de Sustentabilidade 1. Estratégia e Análise Declaração do Presidente Descrição dos Principais Riscos, Impactos e Oportunidades Perfil Organizacional Nome da Organização Principais Marcas, Produtos e/ou Serviços Estrutura Operacional da Organização Localização da Sede Países em que a Organização Opera Tipo e Natureza Jurídica da Empresa Mercados Dimensão da Organização Número de Empregados Vendas Líquidas Capitalização Total Discriminada em Termos de Dívida e Património Líquido Quantidade de Produtos ou Serviços Oferecidos Proprietários Beneficiários Principais Alterações Durante o Período Coberto pelo Relatório Prémios Recebidos Perfil do relatório Período Coberto pelo Relatório Data do Último Relatório de Sustentabilidade Periodicidade do Relatório Contacto Processo para a Definição do Conteúdo do Relatório Âmbito do Relatório Limitações ao Âmbito do Relatório Indicação de outras Entidades que podem Afectar a Comparabilidade de Resultados entre Períodos e/ou Organizações Técnicas de Medição de Dados e as Bases de Cálculos Explicação sobre Reformulações Mudanças Significativas em Comparação com Anos Anteriores Tabela de Correspondência GRI Verificação Externa Corporate Governance, Compromissos e Envolvimento Estrutura do Corporate Governance Indicar se o Presidente do Conselho de Administração também é um Director Executivo Membros do Conselho de Administração independentes e não executivos Mecanismos que Permitam a Accionistas e Colaboradores Transmitirem Recomendações ou Orientações ao Conselho de Administração Relação entre os Prémios dos Membros Conselho de Administração e Cargos Directivos e o Desempenho da Organização Conflitos de Interesse Qualificações e Competências Missão e Valores, Códigos de Conduta e Princípios Procedimentos do Conselho de Administração para Supervisionar o Desempenho Económico, Ambiental, Social e a Gestão de Riscos Processos para a Avaliação do Desempenho do Conselho de Administração Explicação de como a Organização Aplica o Princípio da Precaução

3 4.12. Cartas, Princípios ou outras Iniciativas Desenvolvidas Externamente de Carácter Económico, Ambiental e Social que a Organização Subscreve Participação em Associações e/ou Organismos Nacionais/Internacionais Relação de Grupos de Stakeholders da Empresa Processo de Identificação e Selecção de Stakeholders Abordagens Utilizadas para Envolver os Stakeholders Principais Temas e Preocupações que foram Levantados por Meio da Associação dos Stakeholders e que Medidas a Organização tem Adoptado para Tratá-los EC - Indicadores de Performance Económicos da GRI EC1 EC2 Valor Económico Directo Gerado e Distribuído, incluindo Receitas, Custos Operacionais, Remuneração de Colaboradores, Doações e outros Investimentos na Comunidade, Lucros Acumulados e Pagamentos a Investidores e Governos Implicações Financeiras e outros Riscos e Oportunidades para Actividades da Organização, devido às Alterações Climáticas EC3 Responsabilidades Referentes ao Plano de Benefícios definidos pela Organização EC4 Apoio Financeiro Significativo por parte do Governo EC5 Variação da Proporção do Salário mais Baixo Comparado ao Salário Mínimo Local em Unidades Operacionais Importantes EC6 Políticas, Práticas e Peso de Gastos com Fornecedores Locais em Unidades Operacionais Importantes.. 27 EC7 EC8 EC9 Procedimentos para Contratação Local e Proporção de Cargos de Gestão de Topo Ocupados por Indivíduos da Comunidade Local, nas Unidades Mais Importantes Desenvolvimento e Impacto dos Investimentos em Infra-estruturas e Serviços que Visam Essencialmente o Benefício Público através de Envolvimento Comercial Identificação e Descrição de Impactos Económicos Indirectos Significativos, Incluindo a Extensão dos Impactos EN - Indicadores de Performance Ambiental da GRI EN1 Discriminação do Consumo de Matérias-Primas, por Peso ou Volume EN2 Percentagem das Matérias-Primas Utilizadas que são Provenientes de Reciclagem EN3 Discriminação do Consumo Directo de Energia, por Fonte Primária EN4 Discriminação do Consumo Indirecto de Energia, por Fonte Primária EN5 Energia Poupada Devido a Melhorias em Conservação e Eficiência EN6 Iniciativas para Fornecer Produtos e Serviços com Baixo Consumo de Energia, ou que Usem Energia Gerada por Recursos Renováveis, e a Redução na Necessidade de Energia Resultante dessas Iniciativas 32 EN7 Iniciativas para Reduzir o Consumo de Energia Indirecta e as Reduções Obtidas EN8 Consumo Total de Água EN9 Fontes Hídricas Significativamente Afectadas pelo Consumo de Água EN10 Percentagem e Volume Total de Água Reciclada e Reutilizada EN11 EN12 Localização e Dimensão dos Terrenos Pertencentes, Arrendados ou Administrados pela Organização em Áreas Protegidas ou de Elevado Valor para Biodiversidade Descrição dos Impactos Significativos de Actividades, Produtos e Serviços sobre Áreas Afectadas por Operações, Discriminadas por Nível de Risco de Extinção EN13 Habitats Protegidos ou Recuperados EN14 Gestão dos Impactos na Biodiversidade EN15 Espécies Constantes na Lista Vermelha da IUCN (The World Conservation Union) EN16 Totalidade das Emissões de Gases Causadores do Efeito de Estufa EN17 Outras Emissões Relevantes EN18 Iniciativas para Reduzir as Emissões de Gases de Efeito de Estufa e as Reduções Obtidas EN19 Emissão de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozono EN20 NOx, SOx e Outras Emissões Atmosféricas Significativas por Tipo e Peso EN21 Descarga Total de Água EN22 Quantidade Total de Resíduos por Tipo EN23 Número e Volume Total de Descargas Significativas Derrames

4 EN24 Biodiversidade de Organismos Aquáticos EN25 Valor da Biodiversidade Aquática e Habitats Relacionados EN26 Impactos de Serviços e Produtos EN27 Percentagem de Reutilização de Embalagens EN28 Montantes Envolvidos no Pagamento de Coimas Significativas e o Número Total de Sanções não Monetárias por Incumprimento das Leis e Regulamentos Ambientais EN29 Impactos Ambientais Resultantes de Transportes EN30 Total Despesas e Investimentos com Protecção Ambiental LA - Indicadores de Performance Laboral da GRI LA1 Discriminar Mão-de-Obra Total, por Tipo de Emprego, por Contrato de Trabalho e Região LA2 LA3 Discriminar o Número Total de Colaboradores e Respectiva Taxa de Rotatividade por Faixa Etária, Género e Região Benefícios Oferecidos a Colaboradores a Tempo Inteiro que não são Oferecidos a Colaboradores Temporários ou Tempo Parcial, Discriminados pelas Principais Operações LA4 Percentagem de Funcionários Abrangidos por Acordos de Negociação LA5 LA6 LA7 LA8 Prazos Mínimos para Aviso prévio em Relação a Mudanças Operacionais, Incluindo se é Especificado em Acordos Colectivos Percentagem de Colaboradores Representados em Comités Formais de Segurança e Saúde, Compostos por Gestores e por Colaboradores que Ajudam na Monitorização e Aconselhamento sobre Programas de Segurança e Saúde Ocupacional Percentagens de Lesões, Doenças Ocupacionais, Dias Perdidos, Absentismo e Óbitos Relacionados com o Trabalho, por Região Programas de Educação, Formação, Aconselhamento, Prevenção e Controlo de Risco, em Curso, para Garantir Assistência aos Colaboradores, às suas Famílias ou Membros da Comunidade Afectados por Doenças Graves LA9 Temas Relativos a Segurança e Saúde Cobertos por Acordos Formais com Sindicatos LA10 Média de Horas de Formação, por Ano, por Funcionário, Discriminadas por Categoria de Funcionário LA11 Programas para Gestão de Competências e Aprendizagem Contínua que Apoiam a Continuidade da Empregabilidade e Assistência na Gestão do Fim de Carreira LA12 Percentagem de Empregados que Recebem Regularmente Análises de Desempenho e de Desenvolvimento de Carreira LA13 Composição dos Órgãos de Administração e Discriminação dos Colaboradores por Categoria, de Acordo com o Género, Faixa Etária, as Minorias e Outras LA14 Discriminação do Rácio do Salário Base de Homens e Mulheres por Categoria LA15 Retorno ao Trabalho e as Taxas de Retenção após a Licença Parental, por Género HR - Indicadores de Performance dos Direitos Humanos da GRI HR1 HR2 HR3 Percentagem e Número Total de Acordos de Investimento Significativos que Incluam Cláusulas Referentes a Direitos Humanos ou que foram Submetidos a Avaliações Referentes a Direitos Humanos Percentagem dos Principais Fornecedores e Empresas Contratadas que foram Submetidas a Avaliações Referentes a Direitos Humanos Total de Horas de Formação para Colaboradores em Políticas e Procedimentos Relativos a Aspectos de Direitos Humanos Relevantes para as Operações, Incluindo a Percentagem de Colaboradores que Recebeu Formação HR4 Número Total de Casos de Discriminação e Acções Tomadas HR5 HR6 HR7 HR8 Casos em que Exista um Risco Significativo de Impedimento ao Livre Exercício da Liberdade de Associação e Realização de Acordos de Negociação Colectiva Casos em que Exista um Risco Significativo de Ocorrência de Trabalho Infantil e Medidas para seu Impedimento Casos em que Exista um Risco Significativo de Ocorrência de Trabalho Forçado ou Escravo e Medidas para seu Impedimento Percentagem do Pessoal de Segurança Submetido a Formação nas Políticas ou Procedimentos da Organização Relativos a Aspectos de Direitos Humanos que sejam Relevantes às Operações HR9 Número Total de Casos de Violação de Direitos dos Povos Indígenas e Medidas Tomadas HR10 HR11 Percentagem e Número Total de Operações que Tenham sido Objecto de Revisões de Direitos Humanos e/ou Avaliações de Impacto Número de Queixas Relacionadas com os Direitos Humanos Arquivados, Tratados e Resolvidos Através de Mecanismos de Queixa Formal

5 SO - Indicadores de Performance Social da GRI SO1 SO2 SO3 Natureza, Âmbito e Eficácia de Programas e Práticas para Avaliar e Gerir os Impactos das Operações nas Comunidades, Incluindo Início e Fim das Operações Percentagem e Número Total de Unidades de Negócio Alvo de Análise de Riscos para Combate à Corrupção Percentagem de Colaboradores que Tenham Efectuado Formação nas Políticas e Práticas de Anti- Corrupção da Organização SO4 Medidas Tomadas em Resposta a Casos de Corrupção SO5 Participação na Elaboração de Políticas Gerais e Políticas de Anti-Lobbies SO6 SO7 SO8 Valor Total de Contribuições Financeiras e em Espécie para Partidos Políticos ou Instituições Relacionadas, Discriminadas por País Número Total de Acções Judiciais por Concorrência Desleal, Práticas de Trust e Monopólio e seus Resultados Número Total de Multas e Sanções Não Monetárias Relacionadas com o Não Cumprimento de Leis e Regulamentos SO9 Operações com Potenciais ou Reais Impactos Negativos sobre as Comunidades Locais SO10 Medidas de Prevenção e Mitigação Implementadas em Operações com Potenciais ou Reais Impactos Negativos sobre as Comunidades Locais PR - Indicadores de Desempenho do Produto da GRI PR1 PR2 PR3 PR4 PR5 PR6 PR7 PR8 PR9 Indicar os Ciclos de Vida dos Produtos e Serviços em que os Impactos de Saúde e Segurança são Avaliados com o Objectivo de Efectuar Melhorias, bem como a Percentagem das Principais Categorias de Produtos e Serviços Sujeitos a tais Procedimentos Número Total de Casos de Não-Conformidade com Regulamentos e Códigos Voluntários Relacionados com os Impactos Causados por Produtos e Serviços na Saúde e Segurança Durante o Ciclo de Vida, Discriminados por Tipo de Resultado Indicar o Tipo de Procedimento para a Informação e Rotulagem dos Produtos e Serviços, bem como a Percentagem dos Principais Produtos Sujeitos a tais Requisitos Número Total de Casos de Não-Conformidade com Regulamentos e Códigos Voluntários Relacionados com Informações e Rotulagem de Produtos e Serviços, Discriminados por Tipo de Resultado Práticas Relacionadas com a Satisfação do Cliente, Incluindo Resultados de Pesquisas que Meçam essa Satisfação Programas de Adesão a Leis e Normas e Códigos Voluntários Relacionados com Comunicações de Marketing, Incluindo Publicidade, Promoção e Patrocínio Número Total de Casos de Não-Conformidade com Regulamentos e Códigos Voluntários Relativos a Comunicações de Marketing, Incluindo Publicidade, Promoção e Patrocínio Número Total de Reclamações Comprovadas Relativas a Violação de Privacidade e Perda de Dados de Clientes Número Total de Multas e Sanções Não Monetárias Relacionadas com o Não Cumprimento de Leis e Regulamentos Perspectivas futuras

6 Índice de Tabelas Tabela 1: Produtos comercializados pela Iberol... 9 Tabela 2: Capital Social da Empresa Tabela 3: Matérias-primas utilizadas e produtos fabricados Tabela 4: Estrutura accionista da Iberol Tabela 5: Órgãos Sociais Tabela 6: Demonstração de Resultados do ano de Tabela 7: Consumo de água da Municipal (m 3 ) Tabela 8: Consumo de água captada do Furo (m 3 ) Tabela 9: Quantidade de água tratada em 2010 (m 3 ) Tabela 10: Emissões Atmosféricas libertada pela Iberol Tabela 11: Emissões de GEE no transporte de Óleo para Clientes Tabela 12: Emissões de GEE no transporte de biodiesel para Clientes Tabela 13: Emissões de GEE no transporte de Farinhas para Clientes Tabela 14: Gastos em medidas de gestão do Ambiente em Tabela 15: Rotatividade de trabalhadores em Tabela 16: Descrição das acções de Formação em Tabela 17:Proporção salarial entre Homens e Mulheres Tabela 18: Rotulagem obrigatória dos produtos da Iberol Índice de Figuras Figura 1: Estrutura Organizacional da Iberol... 9 Figura 2: Mercados da Iberol Figura 3: Proporção dos salários praticados na Iberol em relação ao salário Mínimo por género Figura 4: Proporção dos salários praticados na Iberol em relação ao salário Mínimo por instalações Figura 5: Proporção dos salários praticados na Iberol em relação ao salário Mínimo por categoria profissional Figura 6: Variação do consumo de matéria-prima em Figura 7: Variação do Consumo de matérias subsidiárias em Figura 8: Variação do consumo directo de energia por fonte primária em Figura 9: Variação do consumo indirecto de energia a partir de fontes primárias entre 2009 e Figura 10: Reduções de GEE do biodiesel da Iberol em relação aos combustíveis por origem da matéria-prima Figura 11: Emissões de GEE do Óleo Vegetal da Iberol, por origem da matéria-prima Figura 12: Emissões de GEE da Farinha da Iberol por origem de matéria-prima Figura 13: Quantidade de Emissões de Resíduos em 2010 por tipo e substância Figura 14: Número de trabalhadores por instalações Figura 15: Número de Empregados por género Figura 16: Divisão dos trabalhadores por género nas suas categorias profissionais Figura 17: Faixa Etária e grau académico dos trabalhadores da Iberol Figura 18: Faixa Etária dos trabalhadores admitidos em Figura 19: Faixa Etária dos trabalhadores demitidos em Figura 20: Causa dos Acidente de trabalho em Figura 21: Índice de Incidência (Extensão do Risco) Figura 22: Índice de Frequência (Probabilidade do Risco) Figura 23: Índice de Gravidade (Severidade do Dano) Figura 24: E.P.I. Obrigatório por local de trabalho Figura 25: Número de trabalhadores participantes nas formações em 2010 por categoria Figura 26: Resultados do Relatório Técnico de Ruído de Incomodidade Figura 27: Resultados da Avaliação de Satisfação de Clientes em 2009 e

7 Acrónimos ACL Associação Comercial de Lisboa APA - Associação Portuguesa do Ambiente APCER - Associação Portuguesa de Certificação API - Agencia Portuguesa de Investimento APLOG Associação Portuguesa de Logística APPB Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis CCAP Câmara de Comércio Americana em Portugal CCILB Câmara de Comércio e Indústria Luso Brasileira CCILE Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola CCIP Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa CCT - Contrato Colectivo de Trabalho CE Comissão Europeia CEN - European Committee for Standardization COV - Compostos Orgânicos Voláteis CPC Conselho Português de Carregadores CT Comissão Técnica EABA European Algae Biomass Association EBB European Biodiesel Board EPIS Empresários para Inclusão Social ETARI Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais FEEM Fórum Empresarial da Economia do Mar FOSFA Federation of Oils, Seeds and Fats Associations limited GAFTA Grain and Feed Trade Association GEE - Gases de Efeito de Estufa GRI - Global Reporting Initiative INE - Instituto Nacional de Estatística IPQ - Instituto Português da Qualidade ISCC - International Sustainability & Carbon Certification ITG - Instituto Tecnológico do Gás JA - Junior Achievement Worldwide LAIA Levantamento de Aspectos de Impactos Ambientais LNEG Laboratório Nacional de Energia e Geologia MAC - Manutenção Assistida Computador MIRR Mapa Integrado de Registo de Resíduos MPT - Medicina e Prevenção do Trabalho OGM - Organismos Geneticamente Modificados PADE - Programa de Alta Direcção de Empresas PGA Programa de Gestão Ambiental PMQ Plano de Melhoria da Qualidade QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional RED Directiva 2009/28/CE REGEE - Relatório de Emissões de Gases de Efeito de Estufa RTRS Round Table on Responsible Soy Association SHS - Saúde, Higiene e Segurança SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente TdB Títulos de Biocombustíveis UE - União Europeia UTL - Universidade Técnica de Lisboa 6

8 1. Estratégia e Análise Relatório de Sustentabilidade 1.1. Declaração do Presidente A Iberol é um organismo vivo que se adapta rapidamente às adversidades temporais (1). Esta capacidade de adaptação reside nas suas capacidades de previsão e decisão estratégicas, sustentadas e executadas por profissionais altamente qualificados foi um ano caracterizado por alterações da estrutura accionista da Iberol, visando a sua sustentabilidade a nível financeiro cujo impacto foi extremamente positivo. A Iberol acredita na massa crítica da juventude, promove o seu desenvolvimento e apoia directa e socialmente vários eventos de estudantes. A Iberol é um organismo vivo que se adapta rapidamente às adversidades temporais. È política estratégica da Iberol sustentar a sua actividade em três pilares, o económico, o social e o ambiental, o que implica numa constante busca de novos meios para optimizar a eficiência dos processos e das competências e a diminuição de resíduos Já somos uma empresa oficialmente certificada em qualidade e ambiente, mas queremos ser mais, queremos ser uma empresa certificada em sustentabilidade, o que vamos conseguir a partir da publicação das Normas oficiais em finais de Este objectivo, vai permitir-nos a demonstração de que somos uma empresa adaptável capaz de atingir grandes objectivos, não só a nível directo pela qualidade dos produtos fabricados, mas também a nível indirecto, pelas análises de ciclo de vida dos produtos e procedimentos instituídos. Este relatório representa uma iniciativa da Iberol para partilhar com os seus stakeholders a demonstração do que é uma empresa, adaptável e sustentável a nível económico, social e ambiental. Produzir mais e melhor com benefícios para a empresa, seus trabalhadores e comunidade onde está inserida é o lema e a vontade da nossa empresa. e João António de Jesus Rodrigues Presidente do conselho de administração IBEROL, SA. (1) Na Natureza não sobrevivem, nem os mais fortes, nem os mais inteligentes, apenas os que se adaptam - Darwin 7

9 1.2. Descrição dos Principais Riscos, Impactos e Oportunidades A Iberol orgulha-se de ser uma das maiores empresas dos mercados de proteaginosas, oleaginosas e biodiesel, a nível nacional. Tal como no passado, onde a Iberol foi pioneira e inovadora com a introdução do biodiesel em Portugal, desejamos ter um papel de maior destaque no bom desenvolvimento e funcionamento dos mercados onde actuamos. É através desta forte implementação que nos foi atribuída a maior quota de mercado para o biodiesel por parte do Governo português, o que demonstra a sua confiança no nosso trabalho. Posicionar a Iberol como a empresa de referência na nova legislação no mercado do biodiesel é um dos grandes objectivos dos próximos anos. Com a entrada em vigor da directiva 2009/28/CE, os países da União Europeia (UE) têm de incorporar 10% de energias renováveis nos seus transportes públicos. Demonstrar que o nosso biodiesel é sustentável segundo esta directiva e a legislação nacional é um dos nossos pilares estratégicos que temos para os próximos anos. Para tal, iniciou-se um processo para certificar a Iberol segundo o esquema voluntário International Sustainability & Carbon Certification (ISCC), oficialmente reconhecido pela Comissão Europeia. Além do que foi referido, estão a ser elaborados vários estudos sobre o ciclo de vida do nosso biodiesel, para determinar as suas reduções de Gases de Efeito de Estufa (GEE) em relação ao combustível fóssil considerado de referência pela directiva 2009/28/CE. A aposta nos biocombustíveis por parte da UE é uma grande oportunidade para a Iberol demonstrar a excelente qualidade do seu produto e credibilidade para com todos os portugueses. A Iberol empenha-se para um melhor meio ambiente e futuro sustentável. O ano de 2010 foi um bom período para a Iberol. Devido à forte crise internacional, 2009 tinha sido um ano atípico com dificuldades a vários níveis, tanto comercial como operacional. É com sentido de dever cumprido e satisfação de todos os trabalhadores, que em 2010 obtivemos resultados financeiros e ambientais muito superiores ao período homólogo. Os resultados do último ano demonstram a experiência e excelência dos nossos trabalhadores e, acima de tudo, a confiança e aposta dos nossos clientes na qualidade dos nossos produtos. Os tempos futuros não serão certamente fáceis devido à conjuntura macroeconómica que o país atravessa, que cada vez mais tem tendência a agravar, no entanto, a Iberol estará atenta e não deixará de lutar a favor dos seus direitos e oportunidades de mercado. 2. Perfil Organizacional 2.1. Nome da Organização Iberol Sociedade Ibérica de Biocombustíveis e Oleaginosas, SA. 8

10 2.2. Principais Marcas, Produtos e/ou Serviços A Iberol, no início da sua fundação, era essencialmente um produtor de farinha para alimentação animal, óleos vegetais alimentares e industriais. Ao longo dos anos, além de nos mantermos fiéis ao nosso produto e objectivos iniciais, temos vindo a aumentar a nossa gama de produtos, aproveitando as potencialidades e aplicabilidade das nossas matérias-primas. Actualmente, a Iberol actua em Portugal e Espanha. Tabela 1: Produtos comercializados pela Iberol Cereais Grãos Óleos vegetais crus Óleos vegetais neutros Farinha Biodiesel Subprodutos do biodiesel Trigo Milho Soja Colza Soja Colza Soja Colza Pastas neutralização (soapstock) Farinha de Soja com 42% de proteína Farinha de Soja com 44% de proteína Farinha integral Farinha de Colza Soja Colza Oleína de Palma Glicerina Ácidos gordos 2.3. Estrutura Operacional da Organização Consellho de Administração João Rodrigues Jorge Martins Gonçalo Santos Paulo Cunha Comissão Executiva João Rodrigues Jorge Martins Gonçalo Santos Área Administrativa e Financeira Área Operações Jorge Martins Relações Institucionais Tereza Bueno Direcção de Recursos Humanos Milton Figueiredo Controller Marino Maduro Serviços Administrativos Marino Maduro Serviços Financeiros João Garcia Direcção Fabril Urbino Malaca Durão Logística José António Oliveira Área Comercial Mário Robalo Francisco Neves Ferro Laboratório Maria do Carmo Desenvolvimento Tecnológico Renato Carvalho Gestão da Qualidade e ambiente Jorge Salgueiro Projectos Industriais Manutenção Francisco Nunes Fábrica de Óleos e Bagaços e Produção de Vapor Carlos Zeferino Fábrica de Biodiesel e Efluentes Juscelino Tomás Logística Industrial Organização e Métodos Cristovão Casimiro Manutenção Eléctrica João Costa Manutenção Mecânica José Barquinha Figura 1: Estrutura Organizacional da Iberol 9

11 2.4. Localização da Sede Quinta da Hortinha Alhandra VILA FRANCA DE XIRA 2.5. Países em que a Organização Opera Até ao dia 31 de Dezembro de 2010, a Iberol opera a nível nacional. As suas instalações fabris situam-se na Quinta da Hortinha Alhandra Vila Franca de Xira Tipo e Natureza Jurídica da Empresa A Iberol Sociedade Ibérica de Biocombustíveis e Oleaginosas, S.A. ( Iberol ), está matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Franca de Xira, sob o número único de matrícula e de identificação fiscal , com o capital social de ,00 Euros, cujo objecto social é a produção e comercialização de biocombustíveis e seus subprodutos industriais, e ainda, o aproveitamento industrial e comércio de sementes oleaginosas, seus derivados e subprodutos Mercados Devido a nossa variada gama de produtos, a Iberol actua em diferentes mercados. 10

12 Mercado de Soja e Colza Mercado das Farinhas Mercado dos Óleos Mercado do Biodiesel Figura 2: Mercados da Iberol 2.8. Dimensão da Organização Número de Empregados Número de trabalhadores Vendas Líquidas Vendas líquidas em ,1 milhões de euros Capitalização Total Discriminada em Termos de Dívida e Património Líquido Tabela 2: Capital Social da Empresa Activo k Capital Próprio k Passivo k Quantidade de Produtos ou Serviços Oferecidos As quantidades de produtos produzidos e vendidos no ano de 2010 encontram-se na tabela 3. 11

13 Tabela 3: Matérias-primas utilizadas e produtos fabricados Produto Unidades Variação Sementes Laboradas Mil Toneladas 260,0 413,9 59,2% Farinhas Mil Toneladas 234,1 296,8 26,8% Óleos Mil Toneladas 28,6 37,2 30,4% Biodiesel Mil Toneladas 81,8 77,6-5,2% Proprietários Beneficiários Tabela 4: Estrutura accionista da Iberol Accionista Participação Investar Oil SGPS, SA 50,00% UFC & PR - Investimentos, Assessoria e Gestão, S.A. 49,99% Outros 0,01% 2.9. Principais Alterações Durante o Período Coberto pelo Relatório O ano de 2010 foi caracterizado por alterações da estrutura accionista da Iberol. Com efeito, a 30 de Junho, a Unifac, a empresa (original) de Trade de oleaginosas e cereais, decidiu alienar 50% do capital social da Iberol à Investar Oil SGPS, empresa detida pelo Fundo de Recuperação, gerido pela ECS Capital, uma sociedade gestora de fundos de capital de risco líder no mercado de private equity em Portugal. Com a concretização deste negócio foi decidido igualmente integrar todas as operações da Unifac na Iberol, nomeadamente as actividades de compra e venda de cereais, oleaginosas e seus derivados, bem como as operações de logística inerente ao negócio Prémios Recebidos No ano de 2010, a Iberol não recebeu prémios. 12

14 3. Perfil do relatório 3.1. Período Coberto pelo Relatório O relatório apresentado compreende os dados e actividades da Iberol no ano de Data do Último Relatório de Sustentabilidade Este relatório de sustentabilidade é o primeiro elaborado pela Iberol, sendo baseado no modelo da Global Reporting Initiative (GRI). No ano de 2009, através do prémio sustentabilidade da Heidrick & Struggles, a Iberol fez uma recolha de dados nas suas vertentes sociais, ambientais e económico. Foi através da participação nesta iniciativa que nasceu a génese e a vontade de criar algo inédito e inovador na empresa como este relatório de sustentabilidade Periodicidade do Relatório Anual Contacto Renato Henriques de Carvalho Responsável pelo Departamento de Desenvolvimento Tecnológico. Telefone: Processo para a Definição do Conteúdo do Relatório A Iberol, uma das maiores empresas nacionais no ramo dos compostos para a alimentação animal e a maior no mercado do biodiesel, lança anualmente objectivos cada vez mais rigorosos e elevados quanto à sustentabilidade dos seus produtos e processos industriais. De modo a respeitarmos o nosso passado de empresa modelo nos mercados onde actuamos, decidimos elaborar este relatório de Sustentabilidade com base nos indicadores GRI, cujo objectivo é descrever as actividades desenvolvidas a nível ambiental, social e económico, no âmbito da sustentabilidade. Deste modo, a Iberol demonstra que é compatível atingir melhores performances económicas, não descurando (e até melhorando) as vertentes sociais e 13

15 ambientais que uma empresa tem de ter. A Iberol tem sempre presente estas vertentes, estando descrito na nossa missão e princípios de valor, contribuir para uma melhoria global das comunidades onde estamos inseridos. Para a elaboração deste relatório, o Conselho de Administração e todos os departamentos da empresa tiveram uma participação activa, revelando um grande entusiasmo com esta iniciativa inédita nas empresas produtoras de biodiesel, a nível nacional. O objectivo deste relatório é dar a conhecer as actividades e ocorrências do ano de 2010, a vários aspectos como as melhorias a nível de eficiência energética, o impacte ambiental dos nossos produtos, as nossas condições de trabalho, a todo um rol de possíveis interessados, tais como: Clientes; Fornecedores; Investidores; Comunidade; Comunicação Social Âmbito do Relatório Este relatório tem como limite temporal o ano de Relativamente à sua abrangência inclui a sede e fábrica da Iberol em Alhandra, os seus escritórios em Lisboa e as suas instalações arrendadas (Silopor, armazéns do Barreiro e Silos arrendados) Limitações ao Âmbito do Relatório Este relatório aborda todos os impactos económicos, ambientais e sociais da Iberol, bem como uma referência aos documentos que suportam a informação deste relatório Indicação de outras Entidades que podem Afectar a Comparabilidade de Resultados entre Períodos e/ou Organizações A Iberol não tem joint ventures, operações terciárias ou outras organizações com impacto nas suas operações, não havendo nada a salientar neste ponto. 14

16 3.9. Técnicas de Medição de Dados e as Bases de Cálculos A Iberol tem como bases de recolha de dados dois softwares denominados MAC e AS400. O MAC (Manutenção Assistida Computador) é tal como o nome indica utilizado para a gestão de manutenção de equipamentos. Quanto ao AS400 é utilizado para fins contabilísticos e financeiros. Actualmente a recolha de dados operacionais é feita pelos responsáveis de cada departamento. Os dados são recolhidos numa base diária fazendo-se no final de cada mês e ano os balanços de cada período. Apesar da excelência e qualidade do trabalho desenvolvido na recolha e controlo de dados, está em projecto a implementação de um sistema ERP, de modo a facilitar (optimizar) toda a recolha e análise de dados Explicação sobre Reformulações Como referido no ponto 3.2. este é o primeiro relatório de sustentabilidade desenvolvido na Iberol não havendo, portanto, nada a salientar neste ponto Mudanças Significativas em Comparação com Anos Anteriores As principais mudanças ocorridas no ano de 2010 foram relatadas no ponto Tabela de Correspondência GRI Ver Índice Verificação Externa Como este é o primeiro Relatório de Sustentabilidade desenvolvido com base nos parâmetros do GRI, o objectivo é o de promover a aceitação por parte de toda a direcção deste modelo. Assim, numa primeira fase, este documento será apenas de forro interno. Deste modo, não iremos entrar em contacto com nenhuma empresa de auditoria para comprovar os dados e a correcta aplicação do Modelo GRI. De qualquer modo, espera-se e deseja-se, que no futuro tal venha a acontecer. 15

17 4. Corporate Governance, Compromissos e Envolvimento 4.1. Estrutura do Corporate Governance Tabela 5: Órgãos Sociais Presidente Secretário Presidente Vice - Presidente Vogal Vogal Efectivo Suplente Mesa da Assembleia Geral Alexandre José de França Bettencourt Jardim de Oliveira Pedro Edmundo Correia Basto de Almeida Conselho de Administração João António de Jesus Rodrigues Nuno Gonçalo Ferreira Santos Jorge António da Silva Martins Paulo Alberto Marques Ferreira e Vieira da Cunha Fiscal Único BDO & ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Sandra Maria Simões Filipe de Ávila Valério (ROC) 4.2. Indicar se o Presidente do Conselho de Administração também é um Director Executivo Como se pode observar no fluxograma do ponto 2.3. o presidente da administração é igualmente o presidente da Comissão executiva Membros do Conselho de Administração independentes e não executivos Como se pode observar no fluxograma do ponto 2.3. apenas um elemento do Conselho de Administração não tem qualquer cargo executivo na empresa Mecanismos que Permitam a Accionistas e Colaboradores Transmitirem Recomendações ou Orientações ao Conselho de Administração A Iberol tem a comunicação como um dos seus pontos fortes a nível de cultura e organização. Deste modo, privilegiamos a comunicação entre trabalhadores, responsáveis de departamentos e membros do Conselho de Administração. Estão implementados quatro 16

18 mecanismos para recomendações e orientações entre trabalhadores e Conselho de administração: Através da chefia; Caixa de sugestões; Reuniões; Correio Electrónico. Em todo caso, sempre numa situação oportuna e respeitando a cultura implementada na empresa, qualquer trabalhador poderá comunicar directamente com qualquer elemento do Conselho de Administração Relação entre os Prémios dos Membros Conselho de Administração e Cargos Directivos e o Desempenho da Organização Até à data da elaboração deste relatório não existe um sistema de prémios implementado na Iberol. No entanto, para o ano de 2011, está em desenvolvimento a criação de um sistema de reconhecimento do alto desempenho dos seus trabalhadores Conflitos de Interesse Para a resolução de conflito de interesses a Iberol apela, como em qualquer situação, ao diálogo. Na Iberol, consideramos importante que todos os elementos tenham uma voz activa e sejam proactivos no desenvolvimento e bom funcionamento da empresa. Nesta perspectiva, os membros do Conselho de Administração tentam ser os mais formais possíveis em prol do bem-estar de todos os trabalhadores da empresa. Em todo o caso, existem mecanismos de conduta a serem cumpridos e respeitados por todos Qualificações e Competências Os membros do Conselho de Administração reúnem um conjunto de capacidades que os tornam capazes, únicos e eficientes para a posição que ocupam. Cada elemento reúne consigo uma vasta gama de conceitos técnicos importantes para o seu cargo e acima de tudo para o desenvolvimento e futuro da empresa. Além disso, e como se pode notar pela facilidade de acesso e abertura aos trabalhadores, são pessoas com uma formação cívica e humana exemplares, criando e fomentando um grande ambiente e condições de trabalho. Apesar da sua vasta maturidade e experiencia em diversas áreas, como gestão de empresas e nos mercados internacionais de Cereais, Oleaginosas e derivados, os membros do Conselho de Administração estão em constante formação, como comprova o recente Programa de Alta 17

19 Direcção de Empresas (PADE) tirado pelo presidente. É através deste espírito, garra, vontade e querer, que o nosso Conselho de Administração pretende dotar e servir de exemplo a todos os trabalhadores, tornando a Iberol uma empresa em constante evolução e uma referência não só nos seus mercados mas a nível nacional. Na figura 3 apresenta-se as qualificações dos trabalhadores da empresa Missão e Valores, Códigos de Conduta e Princípios Visão: Criar, desenvolver e manter Empresas que criem riqueza, que sejam reconhecidas pelos elevados princípios Éticos nos relacionamentos internos e externos, cujos Membros apresentem elevados índices de motivação e actuem segundo padrões de excelência, que produzam bens ou serviços de elevada qualidade e que constituam respostas às necessidades da sociedade. Missão: Criar riqueza e contribuir para o desenvolvimento económico e social das regiões e Países onde exercer a sua actividade. Valores e Princípios: Uma adequada Rendibilidade para os capitais investidos pelos accionistas; Salários justos e bem-estar social e económico para todos os que, com o seu trabalho contribuem para a criação de riqueza; A produção de Biocombustíveis e subprodutos de elevada qualidade, contribuindo para o êxito dos clientes e satisfação dos utilizadores; Comportamentos éticos e excelência na organização, que promovam relacionamentos amigáveis e de satisfação com todos os parceiros de negócio; A interacção com as Autoridades Públicas, com a sociedade e populações locais, promovendo o seu progresso e bem-estar social, económico e ambiental e a participação activa no seu desenvolvimento técnico e científico. 18

20 4.9. Procedimentos do Conselho de Administração para Supervisionar o Desempenho Económico, Ambiental, Social e a Gestão de Riscos Para cumprir com os valores e princípios descritos no ponto 4.8. a Iberol tem um conjunto de medidas para supervisionar o seu desempenho a todos os níveis. Anualmente é feito um relatório de contas de modo a tornar público os resultados de cada ano fiscal. São feitas três reuniões semanais de modo a estabelecer ou rectificar as metas e objectivos a cumprir ao nível operacional, institucional, ambiental e social. Através do departamento de gestão de Qualidade e Ambiente, a Iberol faz um rígido controlo de todos os seus processos. São feitas reuniões de melhoria contínua, para se definirem parâmetros a melhorar. Através deste processo são formuladas metas mensais ou anuais para cada departamento e deste modo atingir uma maior eficiência energética e operacional. É igualmente a partir do departamento da Qualidade e do Ambiente que é feita uma análise de risco profunda e rigorosa a todos os processos operacionais Processos para a Avaliação do Desempenho do Conselho de Administração O Conselho de administração tem na sua descrição de funções um ponto designado meios de controlo que serve para medir ou quantificar o impacto de uma determinada função que desempenhe. Deste modo, meios de controlo serve como uma auto-avaliação de cada director, responsável por departamentos ou membros do Conselho de Administração. Consideramos importante que cada um tenha uma opinião fundamentada do desempenho do seu trabalho. No fundo, a principal avaliação feita aos membros do Conselho de Administração é o próprio desempenho da empresa, que tem atingido níveis elevados no último ano Explicação de como a Organização Aplica o Princípio da Precaução Na Iberol existe um código de conduta e gestão, mas acima de tudo o desejo contínuo de incutir em todas as decisões tomadas o uso de bom senso. Deste modo, a Iberol cumpre com todos os requisitos necessários de medidas de precaução e igualmente de prevenção de acidentes. Têm sido feitas, ao longo do último ano, várias formações neste âmbito de modo a dotar a grande maioria dos trabalhadores de conhecimento e procedimentos a tomar perante determinadas situações de risco e perigo. 19

21 4.12. Cartas, Princípios ou outras Iniciativas Desenvolvidas Externamente de Carácter Económico, Ambiental e Social que a Organização Subscreve. Está presente na missão e visão da empresa o desenvolvimento social e económico das localidades onde nos encontramos inseridos, bem como de uma constante preocupação ambiental no fabrico dos nossos produtos. Deste modo, a Iberol participou na iniciativa denominada Aprender a empreender da associação internacional Junior Achievement Worldwide (JA), a maior organização mundial sem fins lucrativos dedicado à formação de jovens em empreendedorismo, cidadania, ética, literacia financeira, economia, negócios e desenvolvimento. Estamos igualmente em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira num projecto de integração de jovens problemáticos denominado Empresários para Inclusão Social - EPIS Participação em Associações e/ou Organismos Nacionais/Internacionais A Iberol pretende ter um papel activo e estar na linha da frente no desenvolvimento e correcto funcionamento dos mercados onde opera. Deste modo, a Iberol encontra-se representada em diversos organismos relativos áreas do Biodiesel, comércio de farinhas para alimentação animal, comércio de óleos vegetais e industriais. A Iberol é membro dos seguintes organismos: ACL Associação Comercial de Lisboa CCIP Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa APLOG Associação Portuguesa de Logística CCAP Câmara de Comércio Americana em Portugal CCILB Câmara de Comércio e Indústria Luso Brasileira CCILE Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola CPC Conselho Português de Carregadores FEEM Fórum Empresarial da Economia do Mar Instituto Luso-Árabe para a Cooperação APPB Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis EBB European Biodiesel Board FOSFA Federation of Oils, Seeds and Fats Associations limited GAFTA Grain and Feed Trade Association ISCC International Sustainability Carbon Certification RTRS Round Table on Responsible Soy Association EABA European Algae Biomass Association 20

22 A Iberol participa na Comissão Portuguesa de Normalização do CT 38 (Produtos Petrolíferos), no instituto Tecnológico do Gás coordenado pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ). Através do IPQ, um membro da Iberol é nomeado para participar nos Comités Técnicos CT 19 e CT 383 da European Committee for Standardization (CEN). Nos CT 19 e CT383 são feitos diversos Workgroups no qual a Iberol é membro: WG2 e WG Relação de Grupos de Stakeholders da Empresa. Ao longo da nossa actividade industrial temos sempre presente os objectivos da empresa e dos seus vários interessados. Os nossos Stakeholders estão divididos nos seguintes grupos: Accionistas; Clientes e Utilizadores; Fornecedores; Autoridades e Entidades Públicas; Sociedade e populações locais; Bancos e outras Entidades Financeiras. É através do envolvimento e sucesso de todas as suas partes interessadas que a Iberol cresce e projecta o seu futuro. 21

23 4.15. Processo de Identificação e Selecção de Stakeholders Não existe na Iberol um processo formalizado de identificação e selecção de Stakeholders. Para a selecção e identificação de parceiros e fornecedores da Iberol incluem-se todas as empresas que possam ter um impacto positivo nas actividades da Iberol. Relativamente a clientes o mesmo acontece, isto é, todas as empresas no qual a Iberol possa ter um impacto positivo nos seus resultados. São feitos processos de selecção a fornecedores sempre respeitando as leis nacionais e as necessidades da Iberol. Quanto aos potenciais clientes é feito inicialmente uma aproximação cordial de modo a estabelecerem-se linhas de contacto e comunicação nos interesses que haja em comum Abordagens Utilizadas para Envolver os Stakeholders A Iberol aposta e considera importante a comunicação e envolvimento com os Stakeholders. Deste modo, há diversas reuniões com todas as partes interessadas de modo a precaver todos os objectivos, desejos e metas de cada parte. Além disso, a Iberol está sempre disponível por correio normal ou electrónico. A constante presença em conferências servem igualmente como ponto de encontro, de clarificação de ideias e vontades a estabelecer Principais Temas e Preocupações que foram Levantados por Meio da Associação dos Stakeholders e que Medidas a Organização tem Adoptado para Tratá-los A Iberol, através do seu sistema de Avaliação de Satisfação de Clientes, procura saber quais as principais preocupações, receios e aspectos chave que todos os elementos envolvidos no mercado possam ter. É através dos resultados da nossa Avaliação de Satisfação que procuramos melhorar a nossa relação com os clientes, garantir-lhes uma maior confiança e condições para o melhor desenvolvimento do seu negócio. Os resultados da Avaliação de Satisfação de Clientes encontram-se no ponto PR5. 22

24 EC - Indicadores de Performance Económicos da GRI Apesar da forte crise sentida a nível não só europeu, como mundial, durante o ano de 2010, observou-se um crescimento do nosso desempenho económico. O ano de 2010 é caracterizado pelo aumento do preço e comercialização das nossas matérias-primas (grãos de Soja e Colza) devido ao incremento do consumo na China. Por consequência do aumento das matérias-primas, os preços dos óleos vegetais e dos Bagaços para ração alimentar sofreram aumentos. No último ano foram consumidas em Portugal 609 mil toneladas de óleo o que representou um aumento de 6,8% em relação ao período homólogo. Igualmente o consumo de farinhas de mil toneladas, subiu 1,1% em relação ao período homólogo. Relativamente ao biodiesel no mercado Português foram consumidas 356 mil toneladas, mais 46% em relação ao período homólogo. A Iberol obteve um aumento de produção de óleos e de farinhas em 30,4% e 26,8% respectivamente em relação ao período homólogo. Relativamente ao biodiesel, houve um decréscimo de 5,2%, apesar de cumprirmos com a quota atribuída pela lei nacional. Esperamos que no futuro possamos operar ao máximo das nossas capacidades, de modo a obtermos um melhor desempenho económico e ajudar o país a atingir as metas propostas pela UE, ao nível da sustentabilidade, proporcionando uma melhoria da qualidade de vida dos cidadãos portugueses. 23

25 EC1 Valor Económico Directo Gerado e Distribuído, incluindo Receitas, Custos Operacionais, Remuneração de Colaboradores, Doações e outros Investimentos na Comunidade, Lucros Acumulados e Pagamentos a Investidores e Governos Tabela 6: Demonstração de Resultados do ano de 2010 Demonstração de resultados Variação Vendas e serviços prestados , ,58 21,1% Subsídios à exploração ,47 - Variação nos inventários da produção ( ,07) ,94 470% Trabalhos para a própria entidade , ,05 52,7% Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas ( ,45) ( ,57) 19,5% Fornecimentos e serviços externos ( ,32) ( ,63) 53,5% Gastos com pessoal ( ,70) ( ,98) 14,0% Provisões (aumentos/reduções) - ( ,75) - Outros rendimentos e ganhos , ,82 81,9% Outros gastos e perdas ( ,13) ( ,35) 7,6% Resultado antes de depreciação, gastos de financiamento e impostos , ,52 88,0% Gastos/reversões de depreciação e de amortização ( ,06) ( ,27) 15,5% Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis - ( ,90) - (perdas/reversões) Resultado Operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) , ,35 675% Juros e rendimentos similares obtidos , ,87-92,9% Juros e gastos similares suportados ( ,36) ( ,24) -2,6% Resultado antes de impostos ( ,35) ,98 266% Imposto estimado para o período (21.483,23) ( ,78) 10614% Imposto diferido , ,66-59,4% Resultado líquido do período ( ,46) ,86 433% (Em milhões de euros) Variação Vendas 157,8 191,1 21,1% Mercadorias 14,6 14,3-2,4% Subprodutos (óleos, glicerina) 16,7 27,2 63,4% Produtos finais (farinhas e biodiesel) 126,4 149,5 18,3% Margem Bruta 21,4 28,2 31,6% Margem Bruta (%) 13,6% 14,8% - EBITDA 9,9 18,6 88,0% EBITDA (%) 6,0% 9,7% - Resultado Operacional 1,1 8,2 645% Resultado Antes de Impostos -2,7 4,4 263% Resultado Líquido -0,8 2,9 463% Para uma melhor análise do desempenho económico da Iberol consultar o Relatório de Contas de

26 EC2 Implicações Financeiras e outros Riscos e Oportunidades para Actividades da Organização, devido às Alterações Climáticas Durante o ano de 2010, não foram feitos investimentos relevantes relacionados com as alterações climáticas. Este facto deve-se à recuperação dos investimentos realizados em alterações de processo feitas nos últimos anos pela Iberol, nomeadamente: Na extracção, para diminuir o consumo de hexano e consequentemente os Compostos Orgânicos Voláteis (COV); Introdução do consumo de Gás Natural, nas caldeiras. Como se comprova, a Iberol tem um papel e uma preocupação activa quanto às alterações climáticas, estando a decorrer outros projectos neste âmbito, como a criação da ETARI. Com a criação da nova ETARI, haverá melhores condições para o tratamento dos efluentes e a possível reciclagem da água utilizada. EC3 Responsabilidades Referentes ao Plano de Benefícios definidos pela Organização A Iberol cumpre com todo o rigor as obrigações que tenha para com os seus trabalhadores, dando uma remuneração adequada ao mercado onde está inserida de acordo com o desempenho, capacidades e obrigações que o trabalhador tenha. Tal como foi referido no ponto 4.5. está em estudo uma metodologia para definir um prémio a atribuir a cada trabalhador que reflicta o seu nível de desempenho nas suas respectivas funções. EC4 Apoio Financeiro Significativo por parte do Governo Durante o ano de 2010 não foi recebido qualquer tipo de apoio financeiro por parte do governo. Em todo o caso, no exercício fiscal deste ano, foram considerados os subsídios relativos à construção da Fábrica de biodiesel atribuídos pela Agência Portuguesa de Investimento (API) no valor de ,77 em 2006 e ,88 em 2007 que estão a ser reconhecidos pelo período de vida dos activos tangíveis afectos. De salientar que temos projectos de demonstração tecnológica e de investigação e desenvolvimento tecnológico abrangidos pelo QREN, onde iremos receber subsídios no período de

27 Proporção Salarial Proporção Salarial Relatório de Sustentabilidade EC5 Variação da Proporção do Salário mais Baixo Comparado ao Salário Mínimo Local em Unidades Operacionais Importantes A Iberol, devido à sua cultura organizacional e rendimento dos seus trabalhadores, considera importante que a sua força de trabalho seja bem remunerada numa base de equidade e justiça com o seu posto de trabalho, rendimento laboral, experiência e conhecimento técnico. Deste modo, todos os trabalhadores da Iberol recebem uma remuneração superior ao salário mínimo nacional. Nas figuras 3, 4 e 5 mostra-se a variação dos salários base dos trabalhadores por género, localizações e tipo de trabalho Trabalhadores - Mulheres Trabalhadores - Homens Salário Máximo da Iberol Salário Mínimo da Iberol Salário Mínimo Nacional Figura 3: Proporção dos salários praticados na Iberol em relação ao salário Mínimo por género Escritórios de Lisboa Fabrica Alhandra Salário Máximo Salário Minimo Salário Mínimo Nacional Figura 4: Proporção dos salários praticados na Iberol em relação ao salário Mínimo por instalações 26

28 Proporção Salarial Relatório de Sustentabilidade Salário Máximo Salário Minimo Salário Mínimo Nacional Figura 5: Proporção dos salários praticados na Iberol em relação ao salário Mínimo por categoria profissional As categorias com um ou dois trabalhadores foram aglomeradas no grupo outros de forma a não revelar informações confidenciais. A proporção entre o salário mínimo e o salário máximo pago nos escritórios de Lisboa é de 8,2. Relativamente à fábrica de Alhandra é de 9,3. De referir, que os gráficos foram feitos considerando o salário base, não contabilizando variações devido a turnos e horas extraordinárias. EC6 Políticas, Práticas e Peso de Gastos com Fornecedores Locais em Unidades Operacionais Importantes A Iberol tem como política e princípios para suprir as suas necessidades as tendências do mercado, da competitividade e excelência dos seus fornecedores. A Iberol privilegia acima de tudo o cumprimento dos compromissos estipulados. EC7 Procedimentos para Contratação Local e Proporção de Cargos de Gestão de Topo Ocupados por Indivíduos da Comunidade Local, nas Unidades Mais Importantes Para a contratação de futuros trabalhadores, a Iberol tem como critérios de selecção a competência e experiência da pessoa. A Iberol define que os seus empregados tenham as devidas qualificações para o seu posto, de modo a obter os melhores resultados no presente e garantir (reforçar) o futuro. Actualmente, cerca de 99% dos seus trabalhadores são de origem de portuguesa, residentes na área da grande Lisboa e arredores. 27

29 EC8 Desenvolvimento e Impacto dos Investimentos em Infraestruturas e Serviços que Visam Essencialmente o Benefício Público através de Envolvimento Comercial Durante o ano de 2010, a Iberol não fez investimentos de infra-estruturas e serviços na comunidade onde está inserida. Este facto deve-se à situação macroeconómica que Portugal e da Europa apresentaram. Em tempo de crise, revelou-se extremamente difícil a aplicação de fundos para investimentos em infra-estruturas, no entanto, contribuímos com incentivos de acção social para a Câmara de Vila Franca de Xira no valor de A Iberol considera fundamental o apoio ao desenvolvimento das regiões onde está inserida. Nos anos recentes, são vários os exemplos de investimento e apoio ao desenvolvimento da Iberol na região: Criação de estágios para estudantes da região através do programa Aprender a empreender ; Negócios entre fornecedores locais; Contratação de trabalhadores locais; Investimento de no programa Empresários para inclusão em Como critério para um fornecedor e trabalhador ser considerado como Local foi estabelecido um raio de 30 km. EC9 Identificação e Descrição de Impactos Económicos Indirectos Significativos, Incluindo a Extensão dos Impactos Com a presença da Iberol em Alhandra, tem-se assistido a um desenvolvimento progressivo de outras actividades comerciais, que aumentam ainda mais as potencialidades da região. Nos tempos mais recentes, verificou-se um grande aumento da restauração e comércio local devido sobretudo à grande actividade industrial existente na região. A Iberol atribui subsídios de almoço aos seus trabalhadores de modo a fomentar a restauração local e proporcionar-lhes as melhores refeições. Deste modo, garantimos uma base de clientes fixa e numerosa aos restaurantes próximos à Iberol. 28

30 EN - Indicadores de Performance Ambiental da GRI A Iberol tem, embutido no seu âmbito de conduta e princípios, o máximo de consideração e apreço para o desenvolvimento das comunidades onde estamos inseridos e no estudo dos impactes ambientais dos nossos produtos. Nos últimos anos, temos vindo a melhorar os nossos processos industriais, como por exemplo, a introdução de Gás Natural na nossa central de vapor, para produção de vapor saturado, em detrimento da produção a partir de Fuelóleo. Temos em carteira vários projectos para melhorar/potenciar a qualidade do nosso produto tendo sempre em conta o ecossistema onde estamos inseridos. Devido ao forte investimento dos últimos anos e de modo a garantir verbas para a criação da ETARI, o ano de 2010, foi menos activo no que se refere a medidas ambientais. No entanto, apesar de não ter havido medidas implementadas, a Iberol tem desenvolvido estudos e participado em conferências de modo a estar em conformidade com a Directiva 2009/28/CE. Desde o ano passado temos vindo a desenvolver esforços para quantificar e provar a sustentabilidade do nosso biodiesel. Este é um trabalho invisível, de suma importância, pois pretendemos ser a primeira empresa de biodiesel nacional certificada como sustentável pela ISCC. Deste modo, honramos o nosso passado como empresa inovadora e de exemplo para as demais ao mesmo tempo que preparamos o nosso futuro. 29

31 Percentagem (%) Percentagem (%) Relatório de Sustentabilidade EN1 Discriminação do Consumo de Matérias-Primas, por Peso ou Volume As principais matérias-primas da Iberol são: Os grãos de Colza; Os grãos de Soja; Oleína de Palma. Nas figuras 6 e 7 apresenta-se a variação do consumo das matérias-primas e das matérias subsidiárias nos últimos dois anos. 100% 50% 0% -50% -100% -150% -200% -250% -300% -350% -400% Grãos de Soja Grãos de Colza Oleína de Palma Figura 6: Variação do consumo de matéria-prima em % 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% Hexano Soda Caustica Ácido Cítrico Ácido Fosfórico Ácido Clorídrico Metilato de Sódio Metanol Matéria Subsidiária da Extracção Matéria Subsidiária da Conversão de Biodiesel Figura 7: Variação do Consumo de matérias subsidiárias em

32 Percentagem (%) Relatório de Sustentabilidade EN2 Percentagem das Matérias-Primas Utilizadas que são Provenientes de Reciclagem Este parâmetro não tem aplicação no contexto da Iberol, uma vez que não há qualquer aplicação de reciclagem nos materiais da Iberol, devido à sua natureza. De facto, a Iberol tem vários motivos para não utilizar óleos usados na produção do seu biodiesel: A qualidade da matéria-prima é muito heterogénea; As propriedades físico-químicas dos óleos são muito degradáveis. Outros aspectos, de ordem legal e comercial, para a não utilização de óleos usados são: A Iberol tem licenciamento para óleos vegetais virgens (logo não incluindo óleos usados); Cumprimento do Certificado kosher. Este certificado atesta que a Glicerina fabricada pela Iberol obedecem às normas específicas que regem a dieta judaica ortodoxa. EN3 Discriminação do Consumo Directo de Energia, por Fonte Primária Para a produção de energia, a Iberol utiliza Fuelóleo e Gás Natural nas suas caldeiras. Na figura 8 descreve-se a variação de consumo nos dois últimos anos. 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% -80% -100% Fuelóleo Gás Natural Figura 8: Variação do consumo directo de energia por fonte primária em

33 Percentagem (%) Relatório de Sustentabilidade EN4 Discriminação do Consumo Indirecto de Energia, por Fonte Primária Na figura 9 descreve-se a variação de consumo indirecto de energia a partir de fontes primárias entre 2009 e % 30% 20% 10% 0% Electricidade Vapor Figura 9: Variação do consumo indirecto de energia a partir de fontes primárias entre 2009 e 2010 EN5 Energia Poupada Devido a Melhorias em Conservação e Eficiência Um dos objectivos da Iberol é aumentar a sua eficiência energética. No entanto, devido aos processos e produtos da empresa, torna-se complexo atingir uma melhor eficiência. De qualquer modo, nos últimos anos a Iberol tem vindo a utilizar e capturar o vapor indirecto nas suas unidades de extracção e biodiesel de modo a economizar o consumo. Outros dos pontos fortes para uma melhor eficiência energética está no transporte dos seus produtos e materiais subsidiários. Apesar de tudo, de momento não temos uma quantificação da energia economizada através das medidas referidas. EN6 Iniciativas para Fornecer Produtos e Serviços com Baixo Consumo de Energia, ou que Usem Energia Gerada por Recursos Renováveis, e a Redução na Necessidade de Energia Resultante dessas Iniciativas A Iberol, de momento, não utiliza energia renovável para o fabrico dos seus produtos e subprodutos. No entanto, e é sempre importante referir, a Iberol foi a primeira empresa nacional a produzir biodiesel, a principal energia renovável para o transporte. A Iberol é a actual líder de mercado neste segmento, tendo-lhe sido atribuída a maior quota de mercado nacional (23,5%) estabelecida pela legislação portuguesa, no entanto, a Iberol tem capacidade para produzir acima desta quota. 32

34 A Iberol revela-se uma empresa inovadora e com uma gama de produtos ecológicos para o benefício de todos os portugueses. EN7 Iniciativas para Reduzir o Consumo de Energia Indirecta e as Reduções Obtidas A Iberol tem vindo a desenvolver todos os esforços para reduzir o consumo de energia indirecta. No ano de 2010 foram criados ou estão em desenvolvimento, vários projectos a serem realizados nos próximos anos, de modo a garantir não só a redução do consumo de energia indirecta, mas uma melhor eficiência energética e uma redução de emissões poluentes. Um dos projectos a serem desenvolvidos, no qual a Iberol considera fulcral e de suma importância é a criação da ETARI, pois poderá tratar os seus efluentes e reciclar a água consumida. Com a criação da ETARI, a Iberol ganhará uma maior autonomia visto não necessitar de contratar terceiros para tratar dos seus efluentes, assim como fechar o ciclo para reciclar a água usada, estimando reaproveitar aproximadamente m 3 /ano de água tratada. EN8 Consumo Total de Água A Iberol consome água proveniente de furos existentes nas suas instalações e da câmara. Em 2010, aumentámos o consumo de água devido sobretudo à central de vapor, às torres de refrigeração e à central de Osmose Inversa. Tal facto deve-se sobretudo ao aumento de produção da Iberol. No entanto, é importante referir, que o consumo de água total da Iberol por tonelada de grão diminuiu (0,79 para 0,67 m 3 por tonelada de grão) e que a água permeada (tratada) também aumentou. Nas tabelas 7, 8 e 9 é feita uma discriminação do consumo de água municipal e do furo. 33

35 Tabela 7: Consumo de água da Municipal (m 3 ) Local Variação C. Escritórios % C. Balneários % C. Torre Refrigeração % C. Central Vapor % Gastos Gerais % Total % Tabela 8: Consumo de água captada do Furo (m 3 ) Local Variação P/Central de Osmose % P/Filtro/Osmose % P/Biovegetal % P/T.Refrigeração Extracção % Gastos Gerais % Total % Tabela 9: Quantidade de água tratada em 2010 (m 3 ) Local Variação P/T.Refrigeração Extracção % P/Descalcificação % P/Biovegetal+Etari % P/Biodiesel % Rejeitada % Total % EN9 Fontes Hídricas Significativamente Afectadas pelo Consumo de Água Como referido no indicador EN8, as fontes hídricas afectadas pelo consumo de água na Iberol são os furos existentes nos seus terrenos. EN10 Percentagem e Volume Total de Água Reciclada e Reutilizada Em 2010, a Iberol não reciclou ou reutilizou nenhuma água. De qualquer modo, está em projecto para 2011, a criação da ETARI da Iberol. Assim sendo, num futuro próximo, iremos ter dados para este indicador. 34

36 EN11 Localização e Dimensão dos Terrenos Pertencentes, Arrendados ou Administrados pela Organização em Áreas Protegidas ou de Elevado Valor para Biodiversidade As instalações da Iberol encontram-se próximas ao estuário do Tejo. Em todo o caso, a Iberol tem sempre um especial cuidado em proteger a população onde se encontra inserida, minimizando as suas emissões de Gases de Efeitos de Estufa e efluentes através de uma contínua melhoria dos seus processos produtivos. EN12 Descrição dos Impactos Significativos de Actividades, Produtos e Serviços sobre Áreas Afectadas por Operações, Discriminadas por Nível de Risco de Extinção No ano de 2010 não foram recolhidos dados sobre este indicador. EN13 Habitats Protegidos ou Recuperados No ano de 2010 não foram recolhidos dados sobre este indicador. EN14 Gestão dos Impactos na Biodiversidade No ano de 2010 não foram recolhidos dados sobre este indicador. EN15 Espécies Constantes na Lista Vermelha da IUCN (The World Conservation Union) No ano de 2010 não foram recolhidos dados sobre este indicador. EN16 Totalidade das Emissões de Gases Causadores do Efeito de Estufa Com a entrada em vigor da Directiva 2009/28/CE, a Iberol necessita comprovar que o seu biodiesel é considerado sustentável, isto é, que o seu produto tem reduções de GEE superiores a 35% em relação aos combustíveis fósseis. Deste modo, foi feito um estudo do Ciclo de Vida, baseado na metodologia do ISCC, para determinar as emissões de GEE do biodiesel produzido a partir de Soja. Para este estudo foram considerados os países fornecedores de grão de Soja no ano de 2010: Brasil e Paraguai. De notar que para o grão de 35

37 kg CO 2 eq/kg Óleo Percentagem (%) Relatório de Sustentabilidade Soja proveniente do Paraguai, foi considerado o valor de defeito do cultivo da biomassa da Directiva 2009/28/CE, devido a falta de dados sobre a produção de matéria-prima. Quanto ao biodiesel produzido a partir de Colza e Palma, foram utilizados os valores de conversão de biodiesel da Iberol e os valores de defeito fornecidos pela Directiva 2009/28/CE para o cultivo e o transporte, uma vez que o seu estudo, até à data, ainda não está completo. Para os factores de emissão dos consumos energéticos e das matérias-primas subsidiárias foi utilizado a base de dados da Ecoinvent, uma organização sem fins lucrativos suíça, especializada no estudo de ciclos de vida de produtos. Na figura 10 apresenta-se uma média das reduções de emissões de GEE para cada tipo de matéria-prima de origem do biodiesel. 80% 60% 40% 20% 0% Biodiesel de Soja Biodiesel de Colza Biodiesel de Palma Brasil Paraguai Roménia Canadá Indonésia Figura 10: Reduções de GEE do biodiesel da Iberol em relação aos combustíveis por origem da matéria-prima De referir que a redução de GEE do biodiesel de Palma não considera captura de metano. Tal facto deve-se pelos nossos fornecedores de Palma não terem facultado nenhuma informação quanto ao processo de extracção do óleo de Palma. Para uma melhor compreensão e análise ao estudo desenvolvido para o ciclo de vida do biodiesel da Iberol consultar o documento Análise de Sustentabilidade de um Sistema de Processos Industriais,, IST, Iberol. Para o cálculo das emissões de GEE dos Óleos Vegetais e das Farinhas foi utilizada a ferramenta criada para o cálculo das reduções de GEE do biodiesel, com as alterações necessárias. Os pressupostos utilizados para o cálculo das emissões de GEE dos Óleos Vegetais e das Farinhas foram os mesmos que os referidos para o biodiesel Óleo de Soja Brasil Paraguai Roménia Canadá Óleo de Colza Figura 11: Emissões de GEE do Óleo Vegetal da Iberol, por origem da matéria-prima 36

38 kgco 2 eq/kg Farinha Relatório de Sustentabilidade Farinha de Soja Brasil Paraguai Roménia Canadá Farinha de Colza Figura 12: Emissões de GEE da Farinha da Iberol por origem de matéria-prima Quanto ao número total de emissões de CO 2 produzido pela queima de combustível pela Iberol, o seu valor foi toneladas de CO 2. Todos os anos a Iberol tem de enviar para a Associação Portuguesa do Ambiente (APA) um relatório com o total de emissões de CO 2 produzido. De modo, a comprovar o total de emissões produzido pela Iberol, são feitas auditorias anuais pela APCER. Tal como em todos os anos, o auditor não apresentou qualquer reparo aos nossos cálculos, tendo como comprovativo o certificado e recibos das licenças. Para uma melhor análise às emissões de CO 2 produzido pela Iberol consultar o Relatório de Emissões de Gases de Efeito de Estufa (REGEE). EN17 Outras Emissões Relevantes No ano de 2010, não foram registadas nenhumas emissões de GEE provenientes de fontes indirectas aos processos e produtos da Iberol. Em todo o caso, situações inesperadas podem sempre acontecer, como o mau funcionamento de ar condicionados, que estão salvaguardadas através de contratos com empresas especializadas. Todas as possíveis fontes de emissão indirecta de GEE estão salvaguardadas no Levantamento de Aspectos de Impactes Ambientais (LAIA). O LAIA foi criado com o intuito de estudar os impactes ambientais da empresa. É feita uma análise detalhada de todos os possíveis impactes que a Iberol tenha, atribuindo um grau de gravidade e significância e uma metodologia para combater esse perigo. EN18 Iniciativas para Reduzir as Emissões de Gases de Efeito de Estufa e as Reduções Obtidas Desde o ano de 2009 que a Iberol tem vindo a apostar no Gás Natural nas suas caldeiras de vapor em detrimento do Fuelóleo. Em 2009, a Iberol tinha uma produção de vapor para a extracção de 28% proveniente de Gás Natural e o restante de Fuelóleo. Em 2010, conseguimos ter aumentar o uso de Gás Natural para 57%. 37

39 No futuro, a Iberol deseja produzir vapor apenas por Gás Natural. No momento tal não é possível uma vez que estamos limitados contratualmente pelos nossos fornecedores de Gás Natural a 916 Nm 3 por hora e as necessidades da Iberol são de 1500 Nm 3 por hora. Estamos em negociações para resolver este diferendo no menor espaço de tempo. EN19 Emissão de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozono A Iberol, não tem emissões de substâncias deflectoras da camada de ozono. Nos nossos processos industriais temos mecanismos de controlo nos equipamentos onde tais emissões possam acontecer, nomeadamente no Chiller utilizado para o arrefecimento da água, no entanto, equipamentos de escritórios, como ar condicionados, podem produzir substâncias destruidoras da camada de ozono. Para este tipo de equipamento alheios aos processos produtivos, e no qual a Iberol não é responsável directa, estão salvaguardadas o seu correcto funcionamento através de empresas terciárias especializadas para o feito. EN20 NOx, SOx e Outras Emissões Atmosféricas Significativas por Tipo e Peso A Iberol todos os anos faz a medição das suas emissões atmosféricas para comprovar que se encontra abaixo dos limites legais. Para determinar as emissões atmosféricas libertada, fazemos a monitorização de três fontes de queima (correspondente às nossas três caldeiras). As medições destes parâmetros são feitas duas vezes por ano, com um intervalo mínimo de 2 meses. Na tabela 10 apresenta-se os parâmetros avaliados em cada uma das caldeiras. A caldeira STB 2000 é avaliada em mais parâmetros por ser a Fuelóleo. Na figura 13 quantificase as emissões de cada caldeira. 38

40 Tabela 10: Emissões Atmosféricas libertada pela Iberol Parâmetros Caldeira STB Caldeira GEVA Caldeira STB Valor Limite de Emissão Concentração Concentração Concentração (mg/nm 3 ) (mg/nm 3 ) (mg/nm 3 ) (mg/nm 3 ) Monóxido de Carbono 100,6 7,2 14,6 - Óxidos de Azoto 446,5 61,4 139, Dióxido de Enxofre 661,6 9,6 30, Partículas 274,1 3,6 16,1 300 COV 14,3 10,1 8,9 200 Cádmio + Mercúrio <0, ,2 Arsénio 0, Chumbo <0, Crómio <0, Cobre <0, Tal como nos outros anos, os valores de NOx e SOx deram abaixo dos valores de emissão limite estipulados pela legislação nacional. Para uma análise mais profunda sobre este tema consultar o Relatório Técnico Caracterização de Efluentes Gasosos. EN21 Descarga Total de Água A Iberol não realiza descargas hídricas de água, uma vez que não está inserido no âmbito dos seus negócios e processos industriais. EN22 Quantidade Total de Resíduos por Tipo A Iberol, através de reuniões com o intuito de procurar soluções para melhorias contínuas no seu processo produtivo, tem investigado meios para reduzir os seus resíduos, ou modos de o reciclar e reutilizar. Deste modo, a Iberol tem um controlo intensivo sobre os seus resíduos de modo a acompanhar e medir o seu peso numa base anual. A Iberol encontra-se registada no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA), a plataforma fornecida pela Agencia Portuguesa do Ambiente (APA), tendo todos os anos preenchido o Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR). Através deste sistema, a Iberol demonstra todas as suas transacções ao nível de resíduos, tendo um certificado comprovativo de conformidade com a legislação nacional. Na figura 13 demonstra-se o total de resíduos, com o Código LER respectivo, produzidos pela Iberol, por categoria, no ano de

41 Quantidade (ton) Relatório de Sustentabilidade Código LER Resíduos Perigosos Resíduos não perigosos Figura 13: Quantidade de Emissões de Resíduos em 2010 por tipo e substância Os resíduos são classificados como perigosos e não perigosos segundo a portaria n.º 209/2004 de 3 de Março. EN23 Número e Volume Total de Descargas Significativas Derrames No ano de 2010, foi identificado um derrame nas instalações da Iberol, no entanto, o derrame foi rapidamente contido, não tendo impacto ou consequências ambientais significativas. Tal deve-se a sistemas de segurança existentes nas unidades da extracção e de biodiesel e aos procedimentos implementados pelo departamento de gestão da qualidade e ambiente. Este sistema de segurança consiste em bacias de retenção com controlo da saída de efluentes. EN24 Biodiversidade de Organismos Aquáticos Esta informação não foi recolhida pela empresa, uma vez que a Iberol não tem contacto com organismos aquáticos no decurso das suas actividades. EN25 Valor da Biodiversidade Aquática e Habitats Relacionados Esta informação não foi recolhida pela empresa. 40

42 EN26 Impactos de Serviços e Produtos A Iberol tem controlo rígido sobre os principais impactes ambientais que as suas operações podem ter. Através do Levantamento de Aspectos de Impactes Ambientais (LAIA), controlamos, quantificamos e são descritas medidas de segurança de todos os aspectos ambientais que são do âmbito da nossa empresa. Para uma melhor análise e informação consulte o LAIA. EN27 Percentagem de Reutilização de Embalagens Este parâmetro não se aplica à Iberol pelo facto de todos os seus materiais e produtos serem a granel, logo não necessitando de qualquer tipo de embalagem. EN28 Montantes Envolvidos no Pagamento de Coimas Significativas e o Número Total de Sanções não Monetárias por Incumprimento das Leis e Regulamentos Ambientais Durante o ano de 2010 nenhuma multa ou sanções, por incumprimento das leis e regulamentos ambientais, foram aplicadas à Iberol. EN29 Impactos Ambientais Resultantes de Transportes O transporte dos produtos da Iberol é assegurado pelos seus fornecedores e clientes. Assim sendo, a Iberol não tem nenhuma responsabilidade directa com possíveis problemas existentes. De qualquer modo, a Iberol considera importante para optimizar a cadeia de abastecimento dos seus produtos, uma melhor comunicação e envolvimento entre todos os elementos. Para o efeito, foi contabilizado e calculado, através do estudo descrito no ponto EN16, as emissões de GEE do transporte dos nossos produtos e matérias-primas. A Iberol utiliza transporte para as suas farinhas, óleos cru e biodiesel. Nas tabelas 11, 12 e 13 apresenta-se um resumo do tipo de transporte para cada produto e das suas emissões de GEE para cada um dos clientes da Iberol. Tabela 11: Emissões de GEE no transporte de Óleo para Clientes Produto Óleos vegetais alimentares Distância Emissões Médias de GEE Tipo de Transporte Média km kgco 2eq /kg Óleo Rodoviário 125 0,03 41

43 Tabela 12: Emissões de GEE no transporte de biodiesel para Clientes Produto Biodiesel Tipo de Transporte Distância Emissões Médias de GEE Média km kgco 2eq /kg biodiesel Ferroviário 256 0,01 Rodoviário 110 0,02 Tabela 13: Emissões de GEE no transporte de Farinhas para Clientes Produto Farinha para Alimentação Animal Tipo de Transporte Distância Média km Emissões Médias de GEE kgco 2eq /kg Farinha Ferroviário 146 0,04 Rodoviário 68 0,02 Marítimo ,02 De referir, que no transporte marítimo e ferroviário para os clientes foi considerado apenas o percurso de ida pois são percursos longos e num caso internacional, sendo pouco provável que à vinda não optimizem o transporte com outro tipo de material. EN30 Total Despesas e Investimentos com Protecção Ambiental Todos os anos, a Iberol envia ao Instituto Nacional de Estatística (INE) os seus gastos em protecção ambiental. Na tabela 14 indica-se os gastos da Iberol em medidas de gestão do ambiente. Tabela 14: Gastos em medidas de gestão do Ambiente em 2010 Tipos de Gastos Custo Gastos com operação, manutenção e monitorização Gastos com pessoal Gastos com formação e sensibilização 0 Gastos com investigação 0 Gastos com contratação de serviços especializados Total

44 Em 2010, concluiu-se a inclusão do escritório de Lisboa nos locais abrangidos pela Certificação Iberol, segundo os referenciais NP EN ISO 9001:2008 e NP EN ISO 14001:2004, ficando todas as áreas, processos e produtos da empresa totalmente certificados. Igualmente importante foi a conclusão do Processo REACH da Iberol com obtenção do Número de Registo do biodiesel (FAME), dando assim cumprimento ao Regulamento CE 1907/2006. Para 2010, o grande desafio na área do ambiente que se apresenta não só à Iberol, como também a Portugal e à própria União Europeia é a adequação às regras da Directiva 2009/28/CE, uma vez que segundo a regulamentação já em vigor o regime de sustentabilidade inicia-se a 1 de. Mais uma vez, a Iberol como empresa líder nos sectores onde actua, tem participado em diversos seminários organizados pela ISCC, e tem já um calendário para a certificação de sustentabilidade das suas fábricas. 43

45 LA - Indicadores de Performance Laboral da GRI A Iberol considera que as empresas para alcançarem os seus objectivos e respectivo sucesso, devem de facultar as melhores condições laborais aos seus trabalhadores. No código de princípios e de conduta existente na empresa, defendemos que todos os trabalhadores se devem respeitar mutuamente, trabalhar com o máximo de empenho e expor as suas ideias em prol da empresa. Consideramos que é garantindo todos os direitos legais de trabalho, liberdade de opinião e associação que teremos uma unidade laboral interessada no progresso da empresa. No nosso código de princípios definimos regras contra qualquer tipo de discriminação social, sexual ou racial. No ano de 2010, as actividades de formação dos nossos trabalhadores cresceram em diversas áreas, como a saúde, segurança, gestão e finanças, comunicação, pois desejamos que eles evoluam não só nas suas carreiras como nas suas componentes sociais e humanas. Nos últimos anos temos vindo a apostar na segurança das nossas instalações. Rigorosas medidas e a implementação de regras através do PMQ e PGA levou-nos a uma diminuição na sinistralidade e acidentes de trabalho. 44

46 N.º de Trabalhadores N.º de trabalhadores N.º de trabalhadores Relatório de Sustentabilidade LA1 Discriminar Mão-de-Obra Total, por Tipo de Emprego, por Contrato de Trabalho e Região No ano de 2010 a Iberol tinha 100 trabalhadores efectivos. A sua distribuição por localidades e género encontra-se nas figuras 14 e Alhandra Lisboa Mulheres Homens Figura 14: Número de trabalhadores por instalações Figura 15: Número de Empregados por género A proporção de trabalhadores homens e mulheres encontra-se na figura N.º Trabalhadores N.º Trabalhadores - Mulheres N.º Trabalhadores - Homens Figura 16: Divisão dos trabalhadores por género nas suas categorias profissionais Na figura 17, distribui-se os trabalhadores por idade e grau académico > 20 anos 30 anos > 30 anos 40 anos > 40 anos 50 anos > 50 anos 60 anos anos Trabalhadores - Mulheres Trabalhadores - Homens Figura 17: Faixa Etária e grau académico dos trabalhadores da Iberol 45

47 LA2 Discriminar o Número Total de Colaboradores e Respectiva Taxa de Rotatividade por Faixa Etária, Género e Região Na tabela 15 apresenta-se as admissões e demissões da Iberol no Ano de Tabela 15: Rotatividade de trabalhadores em 2010 Por localidade Movimento de Lisboa Alhandra Total Trabalhadores Masculino Feminino Masculino Feminino Novos Trabalhadores Saídas de trabalhadores Nas figuras 18 e 19, apresenta-se a distribuição dos trabalhadores admitidos e demitidos por faixa etária. 5 5 > 20 anos 30 anos > 30 anos 40 anos > 40 anos 50 anos > 50 anos 60 anos > 60 anos Figura 18: Faixa Etária dos trabalhadores admitidos em > 20 anos 30 anos > 30 anos 40 anos > 40 anos 50 anos > 50 anos 60 anos 60 anos Figura 19: Faixa Etária dos trabalhadores demitidos em

48 LA3 Benefícios Oferecidos a Colaboradores a Tempo Inteiro que não são Oferecidos a Colaboradores Temporários ou Tempo Parcial, Discriminados pelas Principais Operações A Iberol oferece os benefícios obrigatórios estabelecidos no Código do Trabalho: Segurança no emprego/proibição de despedimentos sem justa causa; Duração máxima do tempo de trabalho; Períodos mínimos de descanso; Férias retribuídas e respectivo subsídio; Subsídio de Natal; Retribuição mínima e pagamento de trabalho suplementar; Condições para a cedência ocasional de trabalhadores; Formação profissional; Segurança, higiene e saúde no trabalho; Seguro de acidentes de trabalho/direito à reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho; Protecção da parentalidade; Protecção do trabalho de menores; Estatuto do trabalhador-estudante; Igualdade de tratamento e não discriminação; Proibição de assédio. saúde. Para além dos benefícios obrigatórios, todos os trabalhadores têm direito a seguro de LA4 Percentagem de Funcionários Abrangidos por Acordos de Negociação Químicos. Os trabalhadores da Iberol são abrangidos pelo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) LA5 Prazos Mínimos para Aviso prévio em Relação a Mudanças Operacionais, Incluindo se é Especificado em Acordos Colectivos Não existe prazo mínimo para aviso prévio em relação a mudanças operacionais, sendo que sempre que ocorram alterações os colaboradores serão avisados. Em todo o caso, a escala de turnos e serviços é comunicada sempre atempadamente e em tempo útil de modo a não prejudicar o trabalhador. 47

49 Índice de Incidências N. de Acidentes Relatório de Sustentabilidade LA6 Percentagem de Colaboradores Representados em Comités Formais de Segurança e Saúde, Compostos por Gestores e por Colaboradores que Ajudam na Monitorização e Aconselhamento sobre Programas de Segurança e Saúde Ocupacional A percentagem de empregados representados em comités de Higiene Segurança e Saúde no Trabalho é de 2%. LA7 Percentagens de Lesões, Doenças Ocupacionais, Dias Perdidos, Absentismo e Óbitos Relacionados com o Trabalho, por Região No ano de 2010 registaram-se treze acidentes de trabalho. Na figura 20 apresenta-se a causa dos acidentes e a sua incidência Queda Objectos Máquinas ou Ferramentas Fogo ou Substâncias Quentes Acidentes de Trajecto Outras Causas Figura 20: Causa dos Acidente de trabalho em 2010 Nas figuras 21, 22 e 23 demonstra-se a preocupação que a Iberol tem com a segurança dos seus trabalhadores. Desde 2004 que temos aplicado vários esforços na diminuição do número de acidentes, tendo diminuído para quase metade o índice de incidências, frequência e gravidade Figura 21: Índice de Incidência (Extensão do Risco) 48

50 Ínidice de Gravidade Índice de Frequência Relatório de Sustentabilidade Figura 22: Índice de Frequência (Probabilidade do Risco) Figura 23: Índice de Gravidade (Severidade do Dano) Como se pode observar, a Iberol tem trabalhado no sentido de diminuir o número de acidentes ao longo dos últimos anos. No ano de 2010, notou-se um ligeiro aumento dos índices de incidência, gravidade e de frequência devido, sobretudo, a um acidente de um trabalhador quando se deslocava para as instalações de Alhandra. Durante o ano de 2010, não se registou a morte de nenhum trabalhador. LA8 Programas de Educação, Formação, Aconselhamento, Prevenção e Controlo de Risco, em Curso, para Garantir Assistência aos Colaboradores, às suas Famílias ou Membros da Comunidade Afectados por Doenças Graves indicador LA10. Os programas e formações feitos no ano de 2010 encontram-se assinalados no LA9 Temas Relativos a Segurança e Saúde Cobertos por Acordos Formais com Sindicatos A Iberol tem 2 representantes dos trabalhadores nomeados e eleitos pelos mesmos, para participarem em temas relativos a Saúde, Higiene e Segurança (SHS). Na figura 24 apresenta-se os Equipamentos de Protecção Individual necessários e obrigatórios para cada local de trabalho. 49

51 Figura 24: E.P.I. Obrigatório por local de trabalho LA10 Média de Horas de Formação, por Ano, por Funcionário, Discriminadas por Categoria de Funcionário Durante o ano de 2010, 50 trabalhadores participaram em acções de formação, correspondendo a quase 50% dos trabalhadores da Iberol. As formações foram divididas nas áreas assinaladas na tabela

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