ANEXO 11: TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE ADUBAÇÃO ORGÂNICA

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1 ANEXO 11: TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE ADUBAÇÃO ORGÂNICA 1. O que são os compostos orgânicos? São materiais orgânicos (vegetais ou animais), que passaram por um processo fermentativo, de decomposição controlada, tornando seus nutrientes mais disponíveis e com melhores características para o solo e plantas. O que é comum nas propriedades é simplesmente a decomposição do esterco bovino, com a sua estocagem em montes ao ar livre, expostos ao sol e a chuva, aguardando-se que a fermentação espontânea realize a decomposição e cura da matéria orgânica. Neste caso, a compostagem é lenta e irregular e a qualidade da matéria orgânica é muito baixa. O produtor pode aproveitar matérias primas disponíveis na propriedade ou então adquirir no mercado da sua região matérias primas a um preço razoável e produzir uma compostagem com vantagens a médio e longo prazo, em função da relação custo/benefício. 2. Porque fazer a compostagem? Permite o melhor aproveitamento de restos orgânicos com relação C/N (carbono /nitrogênio) desbalanceada, que juntos, aproximam-se de uma relação desejada (25 a 30/1). Desinfeta os materiais orgânicos de doenças (para o homem e as plantas), pragas e ervas daninhas. Permite acumular e multiplicar matéria orgânica para uma aplicação posterior e estratégica. Reduz as perdas de nutrientes, principalmente o nitrogênio que sofre perdas de amônia. 3. O que é mais importante considerar na escolha dos materiais para a compostagem? O que é mais importante é conhecer os teores de carbono e nitrogênio. Para fazer um composto orgânico, devemos misturar um ou mais materiais ricos em nitrogênio, como os estercos ou vegetais frescos, com um ou mais materiais ricos em carbono, como as palhas, folhas, capins e restos de culturas secos. Para cada material devemos saber o teor desses nutrientes, chamando então de relação C/N. A relação C/N ideal para o início da compostagem é 30/1 porque os organismos responsáveis pela fermentação do material orgânico necessitam de 30 partes por peso de carbono (C) para cada parte de nitrogênio (N) usado. Existem muitas tabelas disponíveis, onde são apresentados materiais ricos em carbono e ricos em nitrogênio, comumente usados para compostagem. 4. Como colocar os materiais na pilha de compostagem? Os materiais são dispostos em camadas sucessivas, numa pilha de até 2,5 metros de altura. Para o sucesso da compostagem precisamos também manter a umidade do material em 55% de umidade, a aeração (presença de oxigênio dentro da massa compostada) e a temperatura máxima de 70 ºC. 5. Porque e como inocular microrganismos ou adicionar outros produtos? Os microrganismos são inoculados na massa vegetal para promover a decomposição adequada do material. O próprio composto semi-curado pode servir como inoculante para diminuir o tempo de preparo do material. Existem produtos específicos para inoculação que podem ser adquiridos no mercado de insumos orgânicos. De acordo com as necessidades do terreno ou da cultura, o composto pode ser enriquecido com calcário, fosfato de rocha ou outra fonte de fósforo na proporção de 2 %, espalhados entre as camadas do monte, durante a amontoa. 6. Qual o tempo para um composto ficar pronto? Após um prazo variável, entre 1 a 4 meses, dependendo do valor C/N inicial do monte, do tamanho e da quantidade do material vegetal utilizado, da adição de inoculantes, entre outros fatores, o composto fica pronto, passando a ter uma relação C/N entre 18 e 20 e uma temperatura próxima a do ambiente. O composto estará pronto quando a temperatura abaixar a 45ºC e não esquentar mais, estando bioestabilizado, podendo ser aplicado no solo junto às plantas.

2 7. Como fazer o composto caseiro? No caso de composto caseiro, o ideal é separar o lixo doméstico em duas latas: uma com material inorgânico (latas, plásticos, vidros e borrachas), e outra para material orgânico (cascas de ovos, de frutas e legumes, papéis, borra de café, etc.). Fazer a pilha, alternando os materiais com gramas ou capins. O lixo, como matéria prima, não necessitará de correção carbono/nitrogênio, porém aconselhase as partículas do material sejam menores que 15 cm. 6. Como evitar odores fortes no composto? Para não haja a emissão de odores fortes, cobrir o material com terra ou com uma camada de 15 a 20 cm de composto maturado, durante os primeiros 10 dias do processo, que evita também a presença de moscas e mosquitos. 9. Na fase de maturação é necessário fazer o reviramento? Não. Elas poderão permanecer empilhadas (forma cônica), não sendo mais necessário efetuar seu reviramento. Dependendo das características da matéria prima e das condições climáticas locais, esta fase poderá durar de 1 a 3 meses. 10. Como proceder para fazer o composto quando tenho somente materiais volumosos e faltam estercos? Se dispusermos somente de materiais ricos em carbono, com (C/N) alto, como palhadas, serragens, etc. e baixa disponibilidade de materiais ricos em N, na propriedade e na região, posso ter os seguintes procedimentos: (a)adquirir estercos ou resíduos ricos em N para a primeira compostagem. Para a 2ª compostagem, poderemos utilizar o material em decomposição da 1ª ou seja inocular com uma parte do material em decomposição para 3 parte de material rico em carbono. (b )Implantar área com leguminosas para fazer o corte na altura de 20 a 30 cm, permitindo vários cortes da rebrota, caso do guandú, crotalárias, feijão de porco e lab-lab. c) Incorporar pequena quantidade de uréia em mistura com a massa vegetal e com o inoculante. 11. Qual deve ser a quantidade de composto a ser aplicado no terreno? Em primeiro lugar deve ser conhecida a composição do composto. De um modo geral, pode-se obter a seguinte composição média: 0,34 a 3,0% de nitrogênio (N); 0,11 a 2,88 % de fósforo (P205) e 0,11 a 2,73% de potássio (K2O). A quantidade depende do estado do solo ou seja da sua fertilidade natural e nível de degradação, assim como a exigência da planta a ser introduzida. O teor de matéria orgânica no solo deverá ser elevado até 5%, favorecendo os microrganismos do solo. O excesso de materiais orgânicos de livre liberação de nutrientes, como os estercos de frango, deve ser evitado, pois favorece a ocorrência de pragas e doenças, como os adubos solúveis. De uma forma geral, aplica-se de 2,5 a 3,0 kg/m2 ou seja de 25 a 30 ton./ha. 12. De que forma deve ser aplicado o composto orgânico? Em primeiro lugar, utilizar somente esterco bem decomposto, isto é, estar completamente fermentado. Em culturas anuais, aplica-se com uma antecedência de 20 a 30 dias do plantio, a uma profundidade de até 15 cm, em solo recém-preparado ou em sulcos. Quando for adubação em cobertura, esta deverá ser feita em sulco distantes 10 a 20 cm da linha de plantio. No caso de plantas perenes, colocar o composto na cova de plantio, misturado à terra. A cobertura em culturas já instaladas, colocar o composto em semi-coroas, na projeção externa da planta. 13. Qual a quantidade de estercos que são produzidos pelos animais e qual a melhor forma de utilização? Uma vaca leiteira estabulada pode produzir em média 33,0 kg/dia; uma vaca leiteira de pasto 27,4 kg/dia; um cavalo 27,4 kg/dia e uma galinha 0,19 kg/dia. A melhor forma de usar o esterco animal para fazer compostagem é o seco, sendo o fresco melhor para preparar o biofertilizante.

3 14. Como posso evitar que o esterco orgânico no estábulo, perca parte dos seus nutrientes, como o nitrogênio na forma da volatilização da amônia? Distribuir no piso: cinzas, carvão vegetal, fosfatos naturais, termofosfatos, gesso, superfosfatos simples, etc. No caso de estábulo e criatórios, aplicar gesso antes de colocar as camas, que podem ser: 1,0 a 1,5 kg/eqüino; 1 a 2 kg /bovino; 0,5 kg/suíno e 100 a 200 gramas/galinha. Durante o processo de fermentação ou cura, manter a umidade adequada e misturar materiais que combinem com a amônia, evitando a sua volatilização. No esterco fresco, podem também ser misturadas palhas ou terras argilosas, distribuídas em finas camadas, na esterqueira a fermentar. A cobertura da pilha com fina camada de composto maturado (15 a 20 cm), favorece o desenvolvimento de temperaturas termofílicas, favoráveis ao processo, em toda a massa de compostagem. 15. Porque razão na agricultura orgânica recomenda-se utilizar na adubação estercos animais curados (curtidos) e não o fresco? Na agricultura orgânica não é comum o emprego do esterco fresco ou seja verde na adubação direta das plantas e sim curtido ou compostado. No curtimento ou cura, procuramos eliminar as sementes de ervas invasoras e também possíveis patógenos ou parasitas que possam contaminar os alimentos e causar problemas de saúde para os consumidores. Um dos objetivos operacionais do processo de curtimento controlado é manter a massa sob atividade termofílica (45 a 60ºC ), que dura em média de 70 dias, vindo após a queda da temperatura, estando o material previamente estabilizado. Somente após a fase de maturação, estando o esterco ou o composto orgânico, biologicamente estabilizado, estará pronto para a utilização agrícola. 16. Como deve ser procedido adequado para fazer curtimento do esterco animal? Para o melhor aproveitamento do esterco animal a ser utilizado na adubação ou para a produção de húmus de minhoca, devemos adotar os seguintes procedimentos: Em terreno levemente inclinado, amontoar o esterco em camadas de 20 a 30 cm de altura.para melhorar a relação C/N do esterco, podemos misturar palhas ou material rico em celulose, cerca de 3 a 5 partes superiores ao peso do esterco. Molhar com um regador, sem excesso. Cobrir com palhas, folhas de bananeira, plásticos ou improvisar outra cobertura. Revirar a cada 2 a 3 dias, mantendo sempre a umidade. Enriquecer com fosfato de Araxá, cinzas, farinha de ossos, pó de carvão, etc. Poderá ser utilizado 1 a 2 kg/m3 de esterco de bovino ou 0,5 kg/m3 em esterco de suíno. Nessas condições, o esterco deverá estar curado em 15 a 20 dias. 17. De que forma posso aproveitar o chorume obtido da urina dos animais e da lavagem das instalações de animais? Posso produzir um adubo orgânico líquido, com a construção de um tanque esterqueiro (chorume). Precisamos fazer chegar ao tanque os excremento, urinas de animais, misturados com água, especialmente aqueles recolhidos pela lavagem de estábulos, leiterias e baias de suínos. Devido a agitação periódica do líquido (chorume), da elevada umidade e da presença de microrganismos nos dejetos, ocorre um processo de fermentação, que se completa num período de 3 a 5 dias, na temperatura ambiente. A aplicação do chorume poderá ser feito pôr irrigação ou em aspersão, com diluição. 18. Posso utilizar todos materiais disponíveis para fazer o composto orgânico? Sim, posso empregar o máximo de recursos disponíveis na propriedade, seja capim napier ou cameron, restos de gramas, milho, sorgo, colonião, brachiária, capim gordura, aguapé, alface d água, folhas secas, bagaço de cana, cavaco de madeira, cinzas de madeira, pó de carvão, etc. Estercos de diversos animais, como curral de bovinos, suínos, coelho, cabrito, aves, eqüinos, etc. 19. Como obter os inoculantes? Eles poderão ser obtidos no comercio, como o EM4, Eolomit, Organton Alfa, Yuk-shin, Biomix, etc. ou capturados na natureza. Para isso cozinhar 2 kg de arroz em água e 0,5 kg de açúcar cristal (dissolvido em água quente). Misturar bem e levar em uma vasilha para o meio de uma mata antiga em local

4 próximo á folhas em decomposição com formações esbranquiçadas, deixando por 2 a 3 dias. Ao coletar o material verificar a coloração, se estiver claro pode ser utilizado. Adicionar o conteúdo em um tambor de 200 litros, cerca de 2 kg de maisena, 4 kg de açúcar, 4 kg de composto orgânico ou húmus de minhoca de boa qualidade (se tiver) e água completando o volume. Durante três dias mexer três vezes ao dia e á partir daí mexer uma vez por dia. No terceiro dia, poderá ser utilizado na seguinte dosagem: 1,5 litros por 100 litros de água para pulverização em plantas. Para o preparo de solo sobre mato, material palhoso e estercos diluir em 50% com água ou aplicar puro e preparar em seguida o solo incorporando todo o material. 20. Posso utilizar diretamente a terra da superfície da mata? Sim. Pode ser feita a captura de microrganismos coletando material que se forma no chão no interior da mata, recolhendo parte das folhas, folhas decompostas, material humificado e terra superficial para aumentar o volume para o uso. Essa terra coletada deve conter folhas decompostas com micélios brancos dos microrganismos, como fungos e actinomicetos. Num tambor de 200 litros colocar os materiais: Terra de bosque natural 80,0 litros, farelo de arroz ou trigo: 160 litros, melaço de cana: 0,5 litro e água 3 litros ou seja suficiente para umedecer Os microrganismos existentes no composto orgânico têm alguma ação quando são levados ao solo pelas adubações? Sim. Os microrganismos que o composto introduz na terra são verdadeiros "operários gratuítos" que podem "lndustrializar" adubos e partir de minerais insolúveis existentes no solo ou de matéria orgânica rua. Um hectare de terra com 2% de húmus tem o correspondente a 12,5 toneladas de sulfato de amônio; 2,5 toneladas de superfosfato simples e 1,2 toneladas de enxofre (SWABY) O uso do composto orgânico nas terras de cultura tem alguma contra-indicação ou intolerância para as plantas? Não há nenhuma contra-indicação ou intolerância. O composto é recomendado para culturas intensivas, como a das hortaliças, dos viveiros de flores ou de mudas, para jardins e vasos de ornamentação: para culturas extensivas, como as de café, cama, algodão, milho, os pomares e as pastagens A matéria orgânica contida nas terras de cultura é uma fonte de nutriente para as plantas? Sim. A única forma com que o solo pode armazenar nitrogênio é a orgânica. Cerca de 98 até 100% do nitrogênio encontrado nos solos estão na forma orgânica; o nitrogênio na forma nítrica não é retido pelo solo sendo lavado pelas águas das chuvas; cerca de 80 a 100% do enxofre do solo está na forma orgânica e 60 a 100% do fósforo também. O nitrogênio da matéria orgânica e responsável por 97% da produção mundial de alimentos, sendo que 3% apenas é atribuída a todo nitrogênio levado ao solo pelos fertilizantes minerais O composto orgânico é essencialmente um melhorador do solo? O que é um melhorador ou condicionador do solo? É um material que tem a particularidade de, como o próprio nome está indicando, melhorar as propriedade físicas, químicas e físico-químicas da terra. Os melhoradores do solo são de origem orgânica. Consequentemente, nenhum fertilizante mineral age como condicionador da terra. Todas as tentativas para fabricar condicionadores sintéticos falharam por serem anti-econômicos O uso do composto dispensa o emprego de fertilizantes minerais? Os experimentos têm sempre demonstrado que os melhores resultados são obtidos quando se associam as adubações orgânicas com as minerais. Sabe-se que o composto "aduba" o solo e a planta, isto é, melhora as propriedades do solo e fornece nutrientes às raízes. No entanto, o composto é um adubo de balanceamento definido, ou melhor explicando: enquanto se pode comprar fórmulas de fertilizantes minerais com maior ou menor porcentagens de nitrogênio, fósforo e potássio, o composto tem uma composição fixa, sendo sempre mais rico em nitrogênio em relação ao fósforo e ao potássio. Para enriquecê-lo nesses dois nutrientes, aconselha-se acrescentar fosfato de rocha e cinzas vegetais

5 antes da compostagem, ou superfostatos e cloreto ou sulfato de potássio, se o composto já estiver pronto O que são e como se formam os microagregados do solo? Os microagregados do solo são os pequenos agrupamentos de partículas responsáveis pela manutenção da boa estrutura de uma terra. Os microagregados são formados pela complexação dos três seguintes componentes: partículas de argila, metais polivalentes (como o cálcio, o magnésio e o ferro) e colóides orgânicos como os contidos no composto. É importante que esses microagregados sejam estáveis, não se desfaçam facilmente; a estabilidade dessa agregação é garantida pelo fato de certos colóides do composto exercerem suas ações cimentantes ocupando a parte central do microagregado, de maneira que nessa posição de tornam inacessíveis aos microrganismos, que poderiam mineralizar esses agentes cimentantes orgânicos desfazendo a agregação Como o composto pode melhorar a estrutura do solo? "A estrutura de um solo é a chave de sua fertilidade" (L. D. BAVER). O composto pode melhorar a estrutura direta e indiretamente. Diretamente, agindo como agente cimentante das partículas do solo para formar os tão desejáveis agregados, unidades que darão formação às estruturas. Indiretamente, promovendo o aumento populacional dos microrganismos, os quais por meio de suas secreções, seus filamentos e suas carcaças, promovem a agregação das partículas que irão se agrupar para formar os diversos tipos de estrutura. 28-O composto como condicionador do solo é importante para melhorar sua estruturação? A importância da estruturação é fácil de ser confirmada: um solo de mata virgem, com alto teor de matéria orgânica ao ser revolvido, apresenta-se rico de granulações (agregados); uma terra cansada é pobre de agregados (mal estruturada). O emprego sistemático de composto orgânico melhora a estruturação devida aos materiais aglutinantes coloidais que possui, como os ácidos uronídicos, os quais cimentam as partículas formando agregados estáveis, responsáveis pela estruturação do solo O húmus do composto liga-se com algum componente do solo? No solo, o húmus combina-se com o componente argila, formando os chamados complexos coloidais ou complexos argilo-húmicos. São estes complexos que cimentam as partículas do solo, provocando sua estruturação, que retém elementos nutrientes das plantas, como o potássio, o cálcio, o magnésio, o nitrogênio amoniacal evitando que sejam lavados e cedendo-os às raízes das plantas facilmente Qual a importância do aumento da aeração do solo pela aplicação sistemática de composto? As raízes das plantas, com exceção das aquáticas e outras poucas, não conseguem viver na ausência do ar. Quando se irriga por inundação um arrozal, por exemplo, verifica-se que dentro de certo tempo a cultura começa a ficar com coloração verde amarelada, por falta de ar para as raízes. A pesquisa já demonstrou que solos cujo ar apresenta concentração em oxigênio inferior a 10%, não permite o desenvolvimento de raízes. O composto, pelo fato de contribuir para a estruturação do solo, torna-o mais solto, mais arejado, eleva o conteúdo de oxigênio disponível às raízes Qual o efeito do composto na consistência do solo? O composto torna a terra mais solta (friável), mais porosa (arejada) e mais leve (menos densa); as terras friáveis são mais fáceis de serem aradas e os torrões se desfazem melhor ao serem gradeadas; as raízes caminham com mais facilidade e encontram mais ar à sua disposição. Uma terra rica de matéria orgânica é menos dura quando seca e menos plástica ou pegajosa quando molhada A compactação das terras de cultura pelo uso de certas máquinas agrícolas e pelo manejo incorreto tem provocado queda da produtividade. O composto pode contribuir para o controle da compactação?

6 Sim. O composto, como outras matérias orgânicas se usadas sistematicamente como adubo e condicionador do solo, dá à terra uma certa elasticidade. Assim, passando sobre tal solo uma máquina pesada, ele se comprime mas tem a tendência de retomar a forma primitiva, resistindo mais à compactação que igual solo sem matéria orgânica. Quem já caminhou sobre um solo turfoso sentiu como ele reage de maneira elástica ao ser pressionado O composto facilita o desenvolvimento das raízes das plantas? Sim. O composto, como toda a matéria orgânica juntada ao solo, torna-o menos compacto, facilitando o caminhamento das raízes. Lembrar que as raízes crescem insinuando-se nos vazios existentes na terra. O composto quando aplicado em um solo baixa a sua densidade imediatamente, pois a densidade da terra é, em média, de 1,2 a 14, enquanto a do composto é de 0,4 a 0,6 g/cm3. Na natureza, o desenvolvimento das raízes devido à presença da matéria orgânica é fácil de ser constatado, observando que na parte superficial do solo, onde existe mais matéria orgânica, é também onde se observa maior quantidade de raízes O nitrogênio na forma orgânica, principalmente encontrado no composto, é assimilado diretamente pelas plantas? As raízes das plantas assimilam o nitrogênio na forma amoniacal (NH4) ou nítrica (NO3); portanto, o nitrogênio orgânico necessita ser mineralizado para ser assimilado, o que é uma vantagem, pois o solo pode armazenar esse nutriente na forma orgânica. Experiências recentes, utilizando material radioativo, demonstraram que as raízes também podem absorver certo materiais orgânicos como os aminoácidos, sem necessidade de que microrganismos os desdobrem previamente E recomendável usar o composto junto com os adubos minerais? Sim. A associação composto com fertilizantes minerais é vantajosa, pois o adubo orgânico pode reter certos nutrientes do fertilizante mineral contra a lavagem pelas águas das chuvas que atravessam o perfil do solo. Essa retenção é realizada nos solos pela argila e pela matéria orgânica. Em média, nos solos do Estado de São Paulo, ficou demonstrado que a matéria orgânica c responsável por 50 a 70%o dessa retenção Em solos arenosos, como de certos cerrados, pobres em argila, a retenção dos nutrientes fica a cargo quase que só da matéria orgânica existente OU a eles adicionada. Outra razão de se combinar as adubações orgânicas com os minerais é pelo fato do húmus, segundo experimentos de CHAMINADE, aumentar a absorção do fósforo e do potássio pelas raízes das plantas. 37. Quais as maneiras de se distribuir o composto nas culturas? O composto pode ser assim distribuído: 1- a lanço, aplicado por toda a superfície da terra, transportando-o em uma carroça ou carreta e jogando-o com pá; ou utilizando distribuidora própria para estercos ou para calcário. 2 - no fundo do sulco: nas culturas em linha, abrindo-se o sulco com sulcador ou arado e depois jogando com pá o adubo transportado em carroça ou carreta. 3 - em covas: quando se vai instalar uma cultura permanente, como os cafezais, os pomares, os florestamentos ou reflorestamentos, a melhor oportunidade para se empregar um adubo orgânico é no fundo da cova, misturado com a terra 4 - em coroa: distribuído em volta da árvore, formando uma faixa afastada do tronco e não além da projeção da sua copa, devendo em seguida incorporar levemente a terra Como deve ser armazenado o composto? Se o agricultor não vai usar o composto logo, é preferível armazená-lo debaixo de um rancho ou no próprio campo, cobrindo a pilha com palhas ou galhos com folhas para proteger do sol e do excessão de chuva, a qual deixaria o adubo molhado e mais trabalhoso para ser distribuído na terra. O composto cru ou semicurado deve ser guardado em montes com alturas máximas de 1,50 a 1,80 metros, enquanto que o composto curado, que não mais se aquece quando empilhado, pode ser armazenado com alturas maiores.

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