AULA 10 : Produção de Compostos Orgânicos e Biofertilizantes
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- João Pedro Stachinski Marroquim
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1 AULA 10 : Produção de Compostos Orgânicos e Biofertilizantes NESTA LIÇÃO SERÁ ESTUDADO O que é a compostagem Como produzir compostos orgânicose biofertilizantes com resíduos Preparo do Bokashi Como aplicar os compostos orgânicos a. EMPREGO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS O composto é uma forma de adubação muito empregada na agricultura orgânica. Consiste na mistura de restos vegetais, estercos e outros materiais orgânicos amontoados, umificados e revirados, para promover fermentação aeróbia até que a matéria orgânica esteja totalmente decomposta. O emprego de adubos orgânicos compostados deve ser estimulado, devido os melhores resultados do que a aplicação de materiais orgânicos comuns. Pelo processo de compostagem a decomposição do material é controlada e uniforme, é inviabilizada a germinação de sementes de ervas daninhas e diminui a ação de alguns patógenos, como fusarium e rizoctonia, muitas vezes presentes no material vegetal crú. Além destes efeitos, são eliminados durante o processo de fermentação, resíduos de herbicidas, antibióticos, muitas vezes presentes nesses materiais, assim como vermes e outros agentes patogénicos, que podem causar doenças nos consumidores. Outra opção, para plantas mais exigentes em nutrição, é a produção de compostos ricos em nitrogênio, fósforo e potássio, como o Bokashi e Boaydo, Este processo foi formulado para obter adubos orgânicos em substituição aos fertilizantes químicos tradicionais, sem os fatores indesejáveis destes. O bokashi pode ser obtido por fermentação aeróbica e anaeróbia, sendo preparado em até 10 dias. O húmus de minhoca pode ser considerado um tipo de adubo orgânico de elevado valor nutricional para as plantas. Ele é resultado do processo de transformação do composto bio-estabilizado em húmus orgânico. Os compostos obtidos de resíduos industriais ou lixos urbanos devem ser empregados com restrição, pois podem conter agentes patogênicos ou metais pesados. O chorume, que compreende a mistura de esterco e urina, quando fermentado de forma aeróbia, torna-se um adubo orgânico para emprego via foliar ou solo. Aplicar via foliar o,5 a 1% cada 15 dias. b. COMO CALCULAR UM COMPOSTO ORGÂNICO 1. Levar em consideração a relação C/N de cada material. Um composto de volumoso pode ser preparado de 30/1 até 90/1, considerando que quanto maior a relação C/N, mais tempo vai demorar para ficar pronto. Desta forma, um esterco bovina tem a relação C/N= 30/1 e uma palha de milho C/N= 112.
2 Uma mistura de kg de cada material, o calculo deve ser feita da seguinte forma: = que dividido por 2 materiais, produz uma massa com a relação C/N= 71. Nestas condições, com C/N= 71, deverá levar em torno de 60 a 70 dias para ocorrer sua bio-estabilização. 2. Se colocarmos a) maior quantidade de esterco (2.000 kg), vamos reduzir o tempo de preparo ou b) misturando maior quantidade de palha de milho (2.000 kg), vou aumentar o período de preparo, ou sejam: No caso a) = 172, que dividido por 3 = 57. Com uma relação menor (C/N= 57), o tempo de formação do composto será menor, abaixo de 60 dias. No caso b) = 254 que dividido por 3= 85. Com uma relação maior C/N= 85, certamente demorará de 90 a 100 dias. ATENÇÃO: Nestes períodos calculados, obteremos um composto orgânico de volumosos, que é um adubo bio-estabilizado (material grosseiro, que não esquenta mais), se no entanto, quisermos obter um humus, isto é um adubo humificado, devemos deixar o material por mais 30 a 40 dias nas condições adequadas de umidade, de preferência com minhocas, obtendo depois um material de textura fina, como uma borra de café, rico em nutrientes, que é o humus. c. CARACTERISTICAS FUNDAMENTAIS NA COMPOSTAGEM UMIDADE DO COMPOSTO:Para saber se a umidade está o ideal, dever ser apertado um punhado de composto na mão, se não escorrer água, mas sentir umidade, tem de 50 a 55%. Se soltar um pouco de água, ela terá 60 e 70%. A umidade estará em torno de 60% quando apertada a mistura na mão, começa escorrer água entre os dedos. Neutraliza-se o excesso de umidade, misturando á pilha casca de arroz ou palha de arroz picada. Para a produção do Bokashi (compostagem), o primeiro passo é ter uma umidade ideal (50%) e ir molhando aos poucos o material. Depois de tudo uniformemente misturado, coloca-se um pouco na palma da mão, que deve ser fechada com força e a umidade do composta não deve escorrer entre os dedos e nem deve estar seco a ponto de não formar um torrão. O ideal do composto é quando formado o torrão, apertando com a mão, é facilmente esfarelado TEMPERATURA: Na produção dos compostos a temperatura igual ou acima de 70ºC, são críticas para os microorganismos úteis, passando esta temperatura eles são eliminados. Deve-se evitar que a temperatura do composto ultrapasse a 70ºc, se isto ocorrer, esparrama-se a mistura, deixando-a assim até o dia seguinte, quando deve ser ajuntada novamente. Recomenda-se medir a temperatura constantemente. O ideal é utilizar um termômetro de cabo comprido. Caso não tiver, finca-se uma barra de ferro no monte de composto. Para saber a temperatura, segura-se a ponta que estava fincada no composto, caso esteja tão quente que não possa ser segurada, a temperatura do composto deve ser reduzida, esparramando-a.no caso do Bokashi, a temperatura não deve ultrapassar 50ºC. Esta temperatura ele atinge depois de misturado, num prazo de 20 a 24 horas, quando então deve ser revolvido. Toda vez que atingir 50º, o Bokashi deve ser revolvido. Nestas condições, estará pronto de 7 a 10 dias. CONDIÇÕES DE PREPARO - Durante o processo de compostagem o material deve estar abrigado da chuva, pois a umidade deve estar sempre de 50 a
3 55%. Se for preciso cobri-lo deve deixar expostas as laterais do monte para ventilação. Ao fazer um monte, procure deixar os lados verticais, para evitar a retenção de águas das chuvas. No caso do Bokashi, a mistura deve ser amontoada e coberta com sacos de estopa ou lona de algodão, para iniciar a fermentação. A altura do monte não deve estar de 0,8 a 1,0 metro, no entanto largura pode ser maior. O ideal é utilizar piso cimentado para facilitar o revolvimento do material e evitar a infiltração dos nutrientes no solo.após a mistura, o material pode ser colocado dentro de saco de adubo e amarrado a boca, deixando ocorrer a fermentação dentro da embalagem. DECOMPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA A matéria orgânica a ser empregada na adubação deve estar bioestabilizada ou humificada, para que não ocorra fermentação no solo. A má decomposição provoca acidificação do terreno, pela retirada de oxigênio, e isto causa danos á germinação das sementes e desenvolvimento das raízes (enfraquecimento) das plantas crescidas. O gás metano e amônia, formados no processo de fermentação, enfraquecerão as raízes e causarão a má formação dos brotos. COMO PREPARAR UM INOCULANTE Um dos inoculantes mais utilizandos na compostagem é o EM-4. Esse produto é um preparado de microrganismos especialmente para acelerar o processo de compostagem. EM 4, trata-se de uma mistura de microorganismos eficazes, que foi originalmente importado do Japão pela Fundação Mokiti Okada, Para preparar um inoculante, primeiro lugar temos que cozinhar uma porção de arroz cateto bem mole (papa), utilizando água não clorada. Depois consiga um gomo inteiro de bambu e rache-o ao meio, formando duas canoas. Encha as duas canoas de bambu com o arroz cozido e una novamente as duas e amarrando-as. Para proceder a inoculação dos microrganismos poderemos colocar o bambu com o arroz enterrado na superfície do solo na mata (na serrapilheira) ou então ao redor de um bambuzeiro. Ao procurar um bambuzeiro. localizar uma planta que apresentar fungo branco que se forma nas folhas de bambu. Em seguida enterrar o gomo de bambu com o arroz cozido papa revestido com a folha que contém o fungo branco. O tempo que deve permanecer enterrado é o tempo para o fungo tomar conta do arroz do bambu. Geralmente a inoculação ocorre no prazo de uma semana. Depois adicionar o arroz do bambu em aproximadamente 10 litros de água e ativar o mesmo com melaço de cana..a utilização de melaço de cana é comum para sua inoculação pois, uma vez inoculado há reprodução dos microorganismos e o melaço funciona como substrato para esta reprodução. Para melhor sua qualidade pode ser adicionado Yakult ou iogurte. Passos para o preparo do inoculante: a. Cozinha-se 700 gramas de arroz sem óleo e sem sal. b. Enterra-se ou gomo de bambu ou outro vasilhame contendo o arroz cozido na superfície de uma mata ou ambiente bem preservado e espere de quatro a sete dias. 3.Desenterrar o gomo de bambu após verificar que houve a inoculação em todo arroz e separar os mofos (fungos). Aqueles de cores claras são aproveitados e se tiver de cores escuras, deverão ser jogados fora. Os microrganismos de coloração negra não são aproveitados.
4 4. Os mofos (fungos) de cores claras e vivas devem ser misturados com 9 litros de água + 1 litro de melado/melaço ou 1 kg de rapadura. Tampar e aguardar por mais sete dias e utilizar na compostagem. d. SEQUÊNCIA DO PROCESSO DE COMPOSTAGEM O composto orgânico deve ser preparado com o emprego de 3 a 5 partes de materiais de elevada relação C/N (bagaço de cana, palhas, restos de culturas, casca de arroz, capins, etc), para uma parte de material de baixa relação C/N (estercos, plantas leguminosas, entre outros).pode ser enriquecido com calcário, pó de rocha, farinha de ossos, cinzas, terra virgem, etc. A pilha de compostagem, deve ser montada colocando-se no fundo uma camada de 15 a 20 cm de material rico em C/N e em seguida 5 a 7 cm de estercos ou material rico em N. As camadas são molhadas, sem excesso. Em seguindas são alternadas estas camadas, terminando com a camada de capim. A largura da base da pilha é de 3 a 4 metros, altura de 1,50 m e comprimento 5 a 20 m. O material é revirado cada 10 a 20 dias, começando quando a temperatura interna da pilha, medida com um termômetro atingir 70ºC. Revirar o material por 5 a 6 vezes durante o processo, que leva de 60 a 90 dias para ser completado. O composto estará pronto, quando a temperatura interna elevada cair para a temperatura ambiente, que leva de 60 a 90 dias. No verão, a pilha do composto pode ser bem alta, atingindo até 1,5 m de altura. Deve ser coberta com uma camada de restos vegetais (palha) para que a água da chuva não incida diretamente sobre o composto, carregando os resíduos. O processo leva, em média, 45 dias, devendo revirar a pilha a cada 15 dias, sem misturar a palha que cobre o monte. Altura: 1,5 m
5 No inverno, o monte deve ser menor, com cm. Após dias, tem se o fim do processo de fermentação. Altura: cm ETAPAS: Montagem da Pilha: Para montar a pilha, disponha em camadas alternadas 3 partes de rico em carbono, sendo 1/3 de material seco (palhadas, capins, folhas, etc) e 2/3 verdes (adubos verdes, restos vegetais, etc), e 1 parte de material rico em nitrogênio, como estercos, de bovinos, suínos ou de galinha. Umedecimento do material: Molhar a pilha com água suficiente para umidecer sem encharcar, utilizando um regador de crivos finos ou mangueira. A largura na base do monte deve ter de 3 a 4 metros, a altura de 1,2 a 1,5 metros e o comprimento até 20 metros. Cobrir e Revolver: Cobrir o monte com palha ou outro material fibroso. Revolva quando a temperatura chegar a 70 graus, dentro de 15 dias. Na hora de revolver, confira a porcentagem de umidade, que deverá ficar entre 60% e 70%. Acompanhamento da temperatura e umidade: Se tiver aparecido um pó branco (fungos e actinomicetes), a umidade está baixa e o composto deverá ser molhado. Acompanhe a temperatura nos quinze dias seguintes: toda vez que chegar aos 70 graus, o composto deverá ser revolvido e, se preciso, molhado novamente durante esta operação. Decomposição final: O tempo de decomposição até a bioestabilização é entorno de 50 a 60 dias com o material original com C/N = 30; cerca de 3 4 meses com C/N = 60 e acima de 4 meses para C/N= 90. CUIDADOS NA COMPOSTAGEM ESCOLHA DO LOCAL: No verão a pilha de compostagem deverá de preferência estar na sombra, embaixo de árvores ou coberta com lonas ou capim seco. O excesso de insolação reduz a umidade do material. No inverno, poderá ficar no sol. PREPARAR O FUNDO DA PILHA: O terreno deve ter leve inclinação e a drenagem adequada e controlada para evitar a contaminação dos mananciais pelo chorume. MISTURA DE MATERIAIS: Utilizar materiais verdes, como gramas e restos orgânicos, com materiais secos, como capins e palhas secas. Os restos de comida devem estar bem picados para acelerar o processo de compostagem. AREJAMENTO: Revirar a pilha de compostagem, quando o material estiver compactado, ou com baixo teor de umidade (fazendo a irrigação), ou quando estiver com temperatura muito baixa ou elevada. UMIDADE: Deve estar tão úmido como uma esponja acabada de espremer. Se a pilha persistir em ficar úmida, remova sua cobertura em dias de sol. Revire a pilha de 3 em 3 dias. TEMPERATURA: Se a pilha não aquecer e tiver menos de 0,5 metro de altura, continue a adicionar materiais. Ainda não está pronta para virar. Se a pilha estiver úmida e com um cheiro adocicado, tem falta de nitrogênio. Misture mais materiais verdes. INSETOS: Se houver muitos insetos à volta da pilha, cubra com material seco
6 (palhas). Se houver formigas, a pilha está muito seca, regue-a. Para evitar moscas, distribuir uma camada fina de terra sobre o material aplicado e melhorar as condições de ventilação. PENEIRA GROSSA: Use uma peneira com orifícios de 0,5 a 2,5 cm de diâmetro para peneirar o composto e separar resíduos não totalmente compostados. FASES PARA A PRODUÇÃO DO COMPOSTO ORGÂNICO Construindo o monte de composto passo a passo: Passo 1 : SELECIONAR O MATERIAL E O LOCAL Separe e prepare os materiais vegetais e animais a serem utilizados e escolha um local à meia sombra para a montagem do composto. Passo 2: AMONTOA Material usado Como fazer Restos vegetais ricos em carbono e materiais de origem animal ricos em nitrogênio. Fazer uma camada com cerca de 30cm do material vegetal, em seguida uma camada de +- 5cm de restos animais, continuando a amontoa, sempre alternando as 2 camadas até uma altura de 1,8-2,0 metros. Observações Quanto menor for o tamanho do material vegetal, menor será o tempo de decomposição. Entre as camadas poderão ser adicionados inoculantes na proporção de 1% da matéria seca, para aceleração do processo de decomposição ou fermentação. Passo 3: UMEDECIMENTO DO MONTE Material usado Como fazer Observações Água. Molhar o monte, após cada camada, mantendo a umidade em torno de 60%. Pode-se verificar a quantidade de água apertando um pouco do material com a mão, se verter só um pouco de água, está bom. Passo 4: COBERTURA DO MONTE Material usado Como fazer Observações Palha seca ou capim. Cobrir o monte formado e umedecido para proteção contra o excesso de sol e a chuva. Passo 5: AERAÇÂO O material deve ser protegido de ventos fortes e chuvas, porém o emprego de plásticos que vedam a aeração é prejudicial. Material usado Como fazer Observações Pá. Revolver o monte, semanalmente, para favorecer uma boa fermentação aeróbica, durante os primeiros 20 dias. Podem ser colocados feixes de bambu passando pelo interior do monte para aumentar a aeração.
7 Prof. Silvio Roberto Penteaado (Eng.Agr. Ms Dr) - silviorpenteado@gmail.com Passo 6: AVALIAR A TEMPERATURA DE FERMENTAÇÃO Material usado Barra de ferro. Como fazer Observações Introduzir a barra de ferro no meio do monte. Para avaliar a temperatura, retirar a barra e segurar a uma altura de 2 palmos para baixo da superfície do composto. Se o calor for excessivo e não der para continuar segurando, a temperatura poderá estar entre 60 e 70 ºC, o que é normal para o início da fermentação, devendo ser atingida durante os primeiros 20 dias após amontoa Fonte: Compostagem- Folder Cati/SAA-SP-2001 CONHEÇA O TEOR DE NUTRIENTES DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
8 Prof. Silvio Roberto Penteaado (Eng.Agr. Ms Dr) - silviorpenteado@gmail.com CONHEÇA O TEOR DE NUTRIENTES DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS IMPORTANTE: BALANCEAMENTO DOS MATERIAIS NA COMPOSTAGEM: Numa compostagem colocar 70% de material rico em carbono + 30% de material rico em nitrogênio
9 A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO CARBONO E NITROGÊNIO: A relação C/N ideal é 30/1. No caso de esta razão ser muito superior a 30:1 o crescimento dos microrganismos é atrasado pela falta de nitrogênio e conseqüentemente a degradação dos compostos torna-se mais demorada. Se, pelo contrário, a razão C/N for muito baixa, o excesso de nitrogênio acelera o processo de decomposição, mas faz com que o oxigênio seja gasto muito rapidamente, podendo levar à criação de zonas anaeróbias no sistema. O excesso do nitrogênio é libertado na forma de amônia, o que para além dos maus odores que provoca, corresponde a uma perda de nitrogênio, com a conseqüente produção de um composto mais pobre neste nutriente e por isso, menos valioso em termos comerciais. É comum misturar diferentes resíduos de forma a obter uma relação carbono/ nitrogênio adequada. Uma relação inicial C/N demasiado alto poderá ser corrigida juntando à mistura, materiais tais como estrume de galinha, resíduos de carnes e de peixes. Uma relação inicial C/N demasiado baixo poderá ser corrigida juntando à mistura materiais tais como palha, papel, serradura ou aparas de madeira. A adição dos materiais verdes deve ser aproximadamente 1: 1, assim se obtém o 30:1 de carbono/ nitrogênio.
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