Internacionalização de empresas: experiências internacionais selecionadas. São Paulo, 14 de junho de 2012

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1 experiências internacionais selecionadas São Paulo, 14 de junho de 2012

2 experiências internacionais selecionadas Estudo realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (SOBEET)

3 experiências internacionais selecionadas Reordenação da distribuição da riqueza global. Parcela dos países ricos no PIB: - Em 2000: 63%; - Em 2010: 52% Processo iniciou-se em fins do século XX com o crescimento acentuado dos países asiáticos na produção mundial, mas aprofundou-se com a crise financeira internacional de 2008

4 experiências internacionais selecionadas Nessas mudanças sobressai-se a ascenção dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), destacadamente a China, à condição de centros de destaque nas discussões econômicas e políticas mundiais: ex. substituição do G8 pelo G20 Financeiro

5 experiências internacionais selecionadas Essa ascensão pode ser verificada também pelo crescente participação de suas empresas nos fluxos internacionais de capitais, especificamente por meio do investimento direto externo (IDE). Fluxos globais de investimento direto cresceram a um ritmo impressionante. 1980: US$ 51,5 bilhões; 1990: US$ 234 bi 2000: US$ 1,2 trilhão

6 experiências internacionais selecionadas Uma das características desses fluxos: Concentração espacial: na década de 1980, os países desenvolvidos (PD) responderam por 81% dos investimentos recebidos e 98% dos investimentos realizados. Originados de basicamente 5 países: Reino Unido, Japão, EUA, França e Alemanha

7 experiências internacionais selecionadas Anos 1990, houve maior desconcentração desses investimentos, porém do lado dos investimentos recebidos. Foi a partir de 2000 que os PED passaram a crescer mais fortemente como origem de IDE, além de novos entrantes dos países desenvolvidos, como a Espanha. Fluxo médio de IDE dos PED na década de 1980: US$ 6 bilhões; primeira década do milênio: US$ 165 bilhões

8 Objetivo: descrever as estratégias seguidas pelas empresas em seu processo de investir no exterior, dando destaque especial às políticas públicas de apoio à internacionalização de empresas da África do Sul, China, Coreia do Sul, Espanha, Malásia e Rússia.

9 Os países em desenvolvimento têm tido um papel crescente como atores no cenário internacional; As empresas desses países são cada vez mais agressivas em seus investimentos no exterior; Os fluxos de IDE dos países em desenvolvimento e em transição corresponderam a cerca de 30% do IDE mundial em Em 1990, essa participação era de apenas 5%.

10 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Gráfico 1 - Participação dos países desenvolvidos, em desenvolvimento e das economias em transição nos fluxos globais de investimento direto realizados (Em%) Economias em desenvolvimento Economias em transição* Economias desenvolvidas Fonte: UNCTAD. Elaboração: Ipea. Nota: 1 Inclui a Rússia, que reponde entre 76% e 90% de todo o investimento realizado por essas economias.

11 Tabela 1 - Indicadores de IDE de África do Sul, Brasil, China Coreia do Sul Espanha, Malásia e Rússia em 2010 (US$ correntes) Países Estoque Externo (em milhões de US$) (A) Estoque Interno (em milhões de US$) (B) (A)/(B) (A)/PIB em % (A)/IDE Mundial em % Estoque externo de IDE per capita Em US$ África do Sul ,61 22,46 0, ,24 Brasil ,38 8,78 0,89 928,20 China ,51 5,07 1,46 225,76 Coréia do Sul ,09 13,79 0, ,47 Espanha ,07 46,93 3, ,32 Malásia ,95 40,95 0, ,85 Rússia ,02 29,42 2, ,44 Fonte: Unctad ( Acessado em 25/04/2012. Elaboração: Ipea.

12 Tabela 2 - Algumas informações comparativas sobre o IDE de África Sul, China, Coreia do Sul, Espanha, Malásia e Rússia Principais itens África do Sul China Coréia Espanha Malásia Rússia Principais destinos Europa (Reino Unido e Luxemburgo) Ásia (Hong Kong) EUA e China Estados Unidos e Europa Ásia (Labuan) Europa (Chipre e Holanda) Principais setores Serviços Serviços Manufatura e Recursos Naturais Serviços (70%) Serviços (70%) Bens intensivos em recursos naturais Propriedade do capital Privada Majoritariame nte estatal Privada Privada Estatal e privada Majoritariamente privada, mas com forte apoio governamental. Principal motivação Market-seeking Market- Seeking e resourceseeking Market-seeking e resourceseeking Marketingseeking Market-seeking, efficiencyseeking e resource-seeking Market Seeking Fonte: Acioly et al.(2011). Elaboração: Ipea.

13 Tabela 3 Resumo de dados das maiores ETN não-financeiras de economias em desenvolvimento e em transição País Propriedade do capital Setores predominantes ITN médio África do Sul Privado (8) Outros bens de serviços (3) 53 China Estatal (9) Petróleo expl./ref./distr. (3) 24 Coreia do Sul Privado (6) Equipamentos eletro-eletrônicos (2) 36 Malásia Privado (2) Estatal (2) Não há predominância 51 Rússia Privado (9) Metal e produtos de metal (6) 33 Espanha Privado Não há predominância 63 Nota: ¹ Índice de Transnacionalidade. O ITN é calculado por meio da média simples das participações relativas dos ativos, dos empregados e das vendas no exterior sobre os respectivos totais. Fonte: Unctad (2011). Acessado em 25/04/2012. Elaboração: Ipea.

14 Políticas públicas de apoio à internacionalização de empresas As políticas públicas de fomento ao processo de internacionalização seguem um padrão de classificação elaborado pelo Ipea, a partir de documento do documento da UNCTAD (2006):

15 Apoio informacional, assistência técnica e outras orientações (disponibilização de publicações, base de dados, facilitação de contatos, promoção de seminários, organização de missões oficiais; treinamento, serviços técnicos como assistência legal, consultorias, estudos de viabilidade). Criação de comfort zone (criação no país de destino do investimento de um one stop point, onde é possível o acesso facilitado a vários serviços num mesmo lugar). Instrumentos fiscais e tributários (redução do custo dos projetos de investimentos no exterior, por meio de incentivos fiscais e isenções tarifárias).

16 Instrumentos de mitigação de risco (incluindo o risco político) (garantias de cobertura para casos de restrições a transferência de moedas e expropriações, frente às guerras civis e outras turbulências políticas). Instrumentos de financiamento (disponibilização de linhas de financiamento específicas, empréstimos preferenciais, finance, equity, créditos de exportações). Acordos internacionais (celebração de acordos por parte dos Estados, envolvendo países considerados prioritários para investir geralmente tratados de proteção jurídica dos investimentos e eliminação da bitributação).

17 Tabela 4: Quadro-resumo das políticas de apoio à internacionalização Políticas África do Sul China Coreia do Sul Espanha Malásia Rússia Apoio informacional, assistência técnica etc. X X X X X comfort zone X X Instrumentos fiscais e tributários X X X X Não possui um conjunto de políticas específicas de apoio Instrumentos de mitigação de risco X X X Instrumentos de financiamento X X X X X Acordos internacionais X X X X X

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