ção o de Importaçõ ções

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ção o de Importaçõ ções"

Transcrição

1 Exportaçõ ções Líquidas L e Substituiçã ção o de Importaçõ ções Análise da Década D de 1990, os Efeitos da Mudança a da Política Cambial de 1999 e as Perspectivas Brasileiras Diante da Desvalorizaçã ção o de 2001 Dezembro de 2001 O presente trabalho é o terceiro de uma série sobre o comércio exterior brasileiro na década de Nos dois anteriores foram analisadas a evolução de exportações/importações e a estrutura do comércio exterior brasileiro comparativamente à de diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Aqui, são analisados os setores deficitários e superavitários, tendo em vista, particularmente, os resultados após a mudança da política cambial em 1999*. O objetivo principal é avaliar as perspectivas de uma evolução do saldo comercial que permita tornar menos vulnerável o setor externo brasileiro. Para o IEDI, esta é uma condição indispensável para o desenvolvimento econômico de longo prazo do país. *A base de dados utilizada é da ONU (CONTRADE) para 4 anos: 1992, 1994, 1998 e Nos dados relativos a períodos (1992/94, 1994/98 e 1998/2000) os valores referem-se aos resultados do último ano (2000, por exemplo) tendo como base os resultados do primeiro ano (1998, por exemplo). 1

2 O trabalho está dividido em quatro partes, sendo a primeira um resumo dos principais resultados dos dois trabalhos anteriores: 1) Características das Exportações Brasileiras: Os Anos 90 e as Mudanças Após a Desvalorização de ) Exportações Liquidas Quem Gera Saldo ou Déficit Comercial? 3) A Maxi de 1999 funcionou? 4) Notas Sobre Políticas 1) Características das Exportações Brasileiras: Os Anos 90 e as Mudanças Após a Desvalorização de

3 Taxa Média de Crescimento Anual - Em % 12,9 Importações País -1,5 14,4 26,1 Exportações País Exportações Mundiais 5,5 4,0 4,1 6,3 5,2 6,5 7,0 10,0 Entre 1994 e 1998 os preços de exportação evoluíram favoravelmente. No entanto, a sobrevalorização cambial ocorrida no período determinou um baixo crescimento para as exportações brasileiras, enquanto as exportações mundiais cresciam a uma elevada taxa. 1992/ / / /00 Exportações Brasileiras - % das Exportações Mundiais 1,08 1,15 O declínio das exportações brasileiras como proporção das exportações mundiais ocorreu entre 1994 e 1998 e foi causado pela sobrevalorização cambial. Isso subtraiu anualmente US$ 4,9 bilhões de exportações em um período favorável de preços internacionais. 1,05 1,

4 Ganho e Perda de Competitividade; Demanda Mundial Crescente e Decrescente em um certo período um determinado setor de exportação de um país obteve ganho de competitividade (perda de competitividade) em relação aos demais fornecedores, se aumentou (diminuiu) o seu market share no contexto do mercado considerado (no caso, o mercado mundial desse mesmo setor). um determinado setor é de demanda crescente ( demanda decrescente ) se, em um determinado período, aumentou (diminuiu) sua participação no total (todos os setores) do comércio mundial Setores de Demanda Crescente no Comércio Mundial No último período declinou dramaticamente o número de setores com demanda crescente no comércio mundial. O menor crescimento do comércio mundial e a queda de preços internacionais levaram a um forte declínio das exportações de produtos básicos e commodities. Também declinou a participação dos setores de demanda crescente nas exportações mundiais. Isso trouxe conseqüências para as exportações (não tanto para as importações) dos países em desenvolvimento, como o Brasil No. Setores % da Exportação % da Exportação % da Importação Mundo Mundo Brasil Brasil 1992/ / /00 4

5 Classificação Segundo Demanda Crescente / Decrescente no Comércio Mundial - % das Exportações 72 Dem. Decresc. Dem. Cresc. Perda de Compet As exportações brasileiras dos setores de demanda crescente que já haviam declinado no período de sobrevalorização cambial, sofreram nova queda (de 43% para apenas 27% das exportações totais) no período 1998/00 devido à conjuntura internacional. 67 Ganho de Compet / / /00 Efeito da desvalorização: maior participação nas exportações de setores com ganho de competitividade Dinamismo das Exportações e Importações Os setores foram classificados segundo o seu dinamismo no comércio mundial, considerando a evolução média anual das exportações nas seguintes faixas: Muito Dinâmicos MD 10% e mais Dinâmicos D 7% a menos de 10% Intermediários I 4% a menos de 7% Em Regressão R 1% a menos 4% Em Decadência DE Menos de 1% Média do Período 6,3% 5

6 Setores Classificados Segundo o Dinamismo - % da Exportação Mundo e País Na entrada da década de 1990, o perfil da exportação brasileira era similar ao padrão mundial em grau de dinamismo. Nos distanciamos entre 94/98. Um abismo abriu-se nos dois últimos anos da década /94 Mundo Brasil 1994/98 Mundo Brasil 1998/00 Mundo Brasil MD/D R/DE Setores Com Vantagem Comparativa Após a maxi de 1999, aumentou o número de setores brasileiros com vantagem comparativa. O comércio mundial desses setores representa, no entanto, apenas 36% do total No. Setores Brasil No. Total de setores: 261 % da Exportação Mundo % da Exportação Brasil 6

7 Chile Argentina Malásia México Coréia Índia Brasil Espanha Itália Reino Unido França Alemanha Japão EUA % das Exportações Mundo dos Setores Com Vantagem Comparativa do País Os setores em que o Brasil tem vantagem comparativa representam 36% das exportações mundiais. Para EUA, Japão, Alemanha e Coréia esse percentual é superior a 50% Alta (A) e Média-Alta (MA) Intensidade Tecnológica A metodologia foi desenvolvida pela OCDE. Os setores são classificados em setores de produtos de baixa, média-baixa, média-alta (MA) e alta intensidade tecnológica (A). 7

8 Mundo - % Sobre Exportações de Setores de Intensidade Tecnológica Alta (A) ou Média-Alta (MA) D/MD I R/DE Só uma fração pequena (21% em , 7% e 10% nos demais períodos) das exportações mundiais de setores de alta e média-alta intensidade tecnológica são de produtos de baixo dinamismo. Considerando a década de 90, exportar produtos de alta e médiaalta intensidade tecnológica foi o passaporte para o dinamismo das exportações de um país / / /00 Setores de Manufaturas (Cap. 5 a 8) de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica - % da Exportação e da Importação Destaque: o crescimento das exportações brasileiras de setores de alta e média-alta intensidade tecnológica Mundo Brasil Exportação Brasil Importação A MA A/MA Somos ainda muito mais importadores do que exportadores de produtos de alta e média-alta intensidade tecnológica. 8

9 Mundo Chile Argentina Malásia México Coréia Índia Brasil Espanha Itália Reino Unido França Alemanha Japão EUA Setores de Manufaturas (Cap. 5 a 8) de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica (A/MA) % das Exportações de Manufaturas A posição brasileira é ainda inferior a países desenvolvidos, além de Malásia, México e Coréia Setores de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica - % da Exportação de Manufaturas 46 Onde crescemos as exportações de alta e média-alta tecnologia? 42 Três setores explicam todas as variações: automobilística e aeronaves (aumento de ); eletrônica e aeronaves ( ) Eletrônica Automobolística Aeronaves Sub-Total Demais itens Total Manufaturas

10 2) Exportações Liquidas Quem Gera Saldo ou Déficit Comercial?* * As informações primárias para os dados apresentados a seguir são da ONU (CONTRADE), onde as exportações estão a valores FOB e as importações a valores CIF (incluem( gastos com seguro e transporte). Por isso, os valores de saldo comercial divergem dos s resultados de balanço comercial tais como são divulgados usualmente no Brasil, onde exportações e importações são a valores FOB. Nota Sobre a Apresentação dos Dados Além dos critérios de demanda no comércio mundial, dinamismo, intensidade tecnológica, adotamos critérios setoriais, segundo as metodologias do SITC (ONU), Pavit e Banco Mundial*. Todos os dados são apresentados pela relação percentual entre as exportações líquidas (exportação menos importação) do setor ou dos setores considerados e o comércio total (exportação mais importação) do país.** Nos gráficos a seguir, uma redução (aumento) do tamanho de cada barra significa redução (aumento) das exportações líquidas (saldo comercial) do setor correspondente; deslocamentos para a esquerda (direita) do conjunto das barras significa maior (menor) déficit comercial global. *Standard International Trade Classification; Pavitt, K. (1984). Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory, Research Policy; Banco Mundial (2001), From Natural Resources to the Knowledge Economy Trade and Job Quality; **Uma referência interessante na observação dos gráficos a seguir é que em 2000, cada ponto percentual (cada 1%) representava cerca de US$ 1,1 bilhões já que o comércio total somava cerca de US$ 110 bilhões naquele ano. 10

11 2.1) Dinamismo e Intensidade Tecnológica Comentários: As exportações líquidas brasileiras perderam qualidade após Até então o país gerava saldos comerciais em setores de demanda crescente no comércio mundial, em setores muito dinâmicos e dinâmicos, em setores de média-alta tecnologia. A desvalorização cambial de 1999 não neutralizou essa perda de qualidade, nem evitou os efeitos das mudanças do comércio mundial no período 1998/2000. Essas mudanças determinaram dramáticas quedas de preços de commodities e perda de dinamismo de muitos produtos de exportação. A mudança cambial de 1999 impulsionou as exportações líquidas de setores de demanda decrescente e de mais baixo crescimento no comércio mundial. 2.1) Dinamismo e Intensidade Tecnológica Comentários: A maxi também impulsionou as exportações líquidas em setores intensivos em tecnologia (classificação Pavit), reduzindo em parte uma dependência de produtos de alta tecnologia até então crescente e que ainda é muito alta. Em resumo, atualmente o comércio exterior brasileiro apresenta saldo em setores de demanda decrescente, em setores em decadência (crescimento inferior a 1% ao ano no comércio mundial) e em segmentos de não alta ou média-alta intensidade tecnológica. 11

12 Exportações Líquidas / Comércio Total (Exportação + Importação do País) - % 1998/ / /94 Ao longo da década de 1990, o Brasil passou a gerar saldos de comércio apenas em setores de demanda decrescente do comércio mundial. Em setores de demanda crescente, é altamente deficitário Demanda Crescente Demanda Decrescente Exportações Líquidas / Comércio Total (Exportação + Importação do País) - % 1998/ / /94 O Brasil foi perdendo capacidade de gerar saldos líquidos de comércio, exceto em setores de baixo dinamismo. A desvalorização cambial não foi capaz de alterar esse quadro Set. Muito Dinâmicos - MD Set. Dinâmicos - D Set. Intermediários - I Set. em Regressão - R Set. em Decadência - DE 12

13 Exportações Líquidas / Comércio Total (Exportação + Importação do País) - % A sobrevalorização cambial determinou uma enorme contração das exportações líquidas até de setores que não os de alta ou média-alta tecnologia. As condições adversas do comércio mundial entre 1998 e 2000 impediram resultados mais expressivos após Set. de Alta - A Set. de Média-Alta - M/A Set. de Não Alta ou Méd.-Alta - Não A/MA Indústria Intensiva em P&D - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) Classificaçãp Pavit ,9-2,1-1,6-0,5-1,4 2, ,2-0,2-1,0-1,2-0,6-0,9-2,1-1,3 Outro destaque: o aumento das exportações líquidas em telecomunicações e aeronaves após a desvalorização. 0,0-0,5-0,7-1,2-0,8-0,8-0,3-0,3-0,2-0,5-0,1 0,1 0,1 0,3 Notar o grande crescimento ao longo da década de 1990 do déficit de componentes eletrônicos e medicamentos Pigmentos, tint. corantes Prod. medic. e farmac. Outros da ind. química Eq. telecomunicações Transistores, válvulas, etc. Aeronaves, espaçonaves etc. Inst. profis., cient. e de controle Eq. e material p/ fotog. e ótica 13

14 2.2) Classificações Setoriais Comentários: Os gráficos a seguir mostram um sensível deslocamento para a esquerda do conjunto das barras até 1998, ilustrando como o setor externo brasileiro passa da condição de superavitário para a de deficitário. Observar a grande redução da capacidade de geração de exportações líquidas por parte de segmentos tradicionais superavitários da balança b comercial brasileira, tais como: Alimentos e manufaturas por tipo de material (classificação SITC); Indústria agroalimentar,, indústria Intensiva em trabalho e em escala (class. Pavit); Agricultura tropical, intensivo em capital e em trabalho (class( class.. Banco Mundial). Mesmo com esses problemas, uma característica positiva que o comércio exterior brasileiro ainda preserva é a diversidade de grupamentos s ou setores capazes de gerar saldo. Exportações Líquidas / Comércio Total (Exportação + Importação do País) - % Classificação Setorial - SITC Alimentos 1 - Bebidas e Fumo 2 - Mat.Primas, Exc. Combustíveis 3 - Combustíveis 4 - Óleos e Gorduras 5 - Produtos Químicos 6 - Manufaturas por Tipo de Material 7 - Máq. e Material de Transporte 8 - Artigos Manufaturados Diversos 9 - Outros 14

15 Exportações Líquidas / Comércio Total (Exportação + Importação do País) - % Classificação Pavit Agrícolas Minerais Energéticos Indústria Agroalimentar Ind. Intens. em Outros Rec. Agrícolas Ind. Intens. em Rec. Minerais Ind. Intens. em Rec. Energéticos Indústria Intensiva em Trabalho Indústria Intensiva em Escala Fornecedores Especializados Indústria Intensiva em P&D Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) Classificação Banco Mundial Petróleo Matérias Primas Produtos Florestais Agricultura Tropical Produtos Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital Maq. - Eletro-Eletrônico Maq. - Veículos Rodoviários Maq. - Outros de Transporte Maquinaria - Demais Química 15

16 Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) Classificação Banco Mundial Petróleo Matérias Primas Produtos Florestais Agricultura Tropical Produtos Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital Maq. - Eletro-Eletrônico Maq. - Veículos Rodoviários Maq. - Outros de Transporte Maquinaria - Demais Química Nos gráficos a seguir os setores são classificados (de acordo com estudo do Banco Mundial) segundo 10 grupamentos: Petróleo Matérias Primas Produtos Florestais Agricultura Tropical Produtos Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital Maquinaria Química A análise distingue setores superavitários e setores deficitários. 16

17 2.3) Setores Superavitários Comentários: São setores onde o Brasil apresenta grande vantagem comparativa e que sofreram o impacto da sobrevalorização cambial do período 1994/1998, reduzindo suas exportações líquidas como proporção do comércio exterior brasileiro. Mesmo após a desvalorização cambial de 1999, alguns deles acusaram novas reduções (agricultura tropical, cereais etc) devido à queda de preços de exportação; em alguns outros (matérias-primas e intensivo em capital), a desvalorização somente interrompeu a redução. Em produtos florestais, intensivo em trabalho e produtos animais, a desvalorização abriu caminho para o aumento das exportações líquidas (sem que estas retornassem aos níveis de 1992 ou 1994). Nos casos desses dois últimos grupamentos (intensivo em trabalho e produtos animais), além do crescimento das exportações líquidas de segmentos superavitários, há indícios de substituição de importações (em vestuário, artigos manufaturados diversos, pescados). Grupamentos Superavitários - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,7 2,5 2,0 1,6 2,5 2,9 3,5 4,6 1,2 0,5 5,7 2,6 2,6 1,0 1,0 2,5 2,3 3,3 2,8 3,3 A política cambial de 1994/1998 restringiu a capacidade de geração de saldos comerciais dos setores superavitários do comércio exterior brasileiro. A desvalorização de 1999 não foi suficiente para restaurar os níveis anteriores de exportações líquidas. 6,3 A desvalorização de 1999 impulsionou expressivamente as exportações líquidas de vegetais e frutas. Devido à queda de preços, açúcar e café continuaram em declínio como setores geradores de saldo comercial ,7 2,9 5,4 1,9 4,2 4,6 9, Matérias Primas Produtos Florestais Agricultura Tropical Produtos Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital 17

18 Agricultura Tropical - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,2-0,1-0,1-0,1-0,2 0,5 0,9 1,1 1,7 1,7 2,5 A desvalorização de 1999 impulsionou as exportações líquidas de vegetais e frutas. Devido à queda de preços, açúcar e café continuaram em declínio como setores geradores de saldo comercial ,9 1,3 3,8-0, ,9 1,1 2,6 0, Vegetais e frutas Café, chá, cacau, especiarias e manufaturas Borracha crua (sint. e reciclada) Açúcar, prep. de açúcar e mel Bebidas Cereais etc. Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,5-0,3-2,0-1,4 1,4 1,5 0,7 1,3 1,8 1,9 0,2 0,4 Indícios de substituição de importação em massas, algodão e arroz concorreram para reduzir as exportações líquidas negativas em cereais e fibras têxteis. Setores superavitários, como fumo e soja, sofreram com a queda de preços ,8-2,0 2,7 1,3 1,4 0, Inclui algodão -0,3-1,8 Cereais Inclui: trigo, farinha de trigo, pão, macarrão, arroz, milho, aveia 3, Cereais e prep. de cereais Alim. p/ anim. (exc. cereais não moídos) Tabaco e manuf. de tabaco Sem. de óleo e frutas oleoginosas Fibras têxteis (exc. lã ) Gord. e óleos veg. estáveis, crus ou refin. 1,6 Alim. P/ Animais Inclui: caroço de alogodão, resíduos de sementes oleoginosas Inclui: grãos de soja, amendoim, sementes de algodão e de girassol 1,2 0,4 Gorduras e Óleos Inclui: óleo de soja, azeite, óleo de girassol 18

19 Matérias Primas - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,9-0,3-0,4-0,8-1,0-0,7 2,7 2,6 3,0 0,5 0,2 1,3 A maior utilização do gás como fonte de energia e a queda de preços internacionais (no caso, para minério de ferro), explicam a diminuta reação de matériasprimas à mudança cambial de ,5-1,4 3,6 2,1 Minério de Ferro Alumínio Minérios metálicos e sucata Carvão, carvão coque e briquete Gás, natural e manuf. Metais não-ferrosos Intensivo em Capital - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,1 0,5-0,2-0,4 0,5 2,6 2,4 Pequena reação após a desvalorização de um grupamento que já foi responsável por exportações líquidas correspondentes a 9,4% do comércio brasileiro no início da década (o que hoje representaria um saldo comercial de US$ 10 bilhões). -0,2 A destacar o indício de substituição de importação em manufaturas de metal ,4 0,5 4,8 0, ,4 0,5 1,3 6,6 0,5 Manufaturas de Metal Inclui: facas, parafusos, fechaduras, fogões Couro e manuf. de couros Manuf. de borracha, N.E.A Fios têxteis Ferro e aço Manuf. de metal, N.E.A 19

20 Produtos Florestais - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,5 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0,4 0,8 0,6 0,1 0,6 Este foi um dos grupamentos que mais respondeu à desvalorização de 1999, em função dos maiores saldos em papel e celulose ,3 1,2 0,6 0, Cortiça e madeira Polpa e aparas de papel Manuf. de cortiça e madeira Papel e papelão Intensivo em Trabalho - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,8-0,5 0,4 0,3 0,1 0,2 1,1 1,4 0,6 0,9 Grupo que respondeu à mudança cambial de 1999, principalmente em manufaturas de minerais não metálicos, móveis e calçados Indícios de substituição de importação em vestuário e artigos manufaturado s diversos. Manuf. Min. Não-Metálicos Inclui: cimento, tijolos, vidro -0,2-0,3 0,1 0,5 0,5 0,3 0,2 0,3 1,9 0,5 2, Manuf. minerais não-metál., N.E.A Mobília e partes de mob.; camas, colchões Art. de vestuário e asses. de roupas Calçados Artigos manuf. diversos, N.E.A Trans. e mercad. não classif. por gênero 0,6 0,3 Art. Manuf. Diversos Inclui: armamento, livros, impressos e gravuras, brinquedos, produtos esportivos, canetas e lápis, jóias e bijuterias, aparelhos musicais, fitas magnéticas, guarda-chuvas, cestas, vassouras 0,5 20

21 Produtos Animais - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,3-0,1-0,1-0,3-0,5-0,2-0,3-0,1 1,2 1,6 1,5 Grupo que também reagiu à desvalorização, mediante o aumento de exportações de pescados (onde houve também significativa queda de importações) e carnes ,1 1,9 0,1 Carnes Inclui carne de frango, carne bovina e demais carnes Carne e prep. de carne Laticínios e ovos Peixes, crustáceos e moluscos Animais vivos 2.4) Setores Deficitários Comentários: A abertura de importações dos anos 90, que não se fez acompanhar de políticas industriais e de competitividade, levou a exagerados déficits em grupamentos como maquinaria e química. A sobrevalorização cambial acentuou esses efeitos, que apenas de forma muito parcial (no grupo de maquinaria) foram neutralizados após a desvalorização cambial de O aumento de preços dos combustíveis explica o maior valor negativo das exportações líquidas em petróleo para o período 1998/2000. Em conjunto, o déficit comercial desses grupamentos somou US$ 23 bilhões em Detalhes para cada grupamento são apresentados a seguir. 21

22 Grupamentos Deficitários - Maquinaria, Petróleo e Química - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,1-8,9-5, ,1-13,9-3, ,2-6,6-4, ,4-6,5 0, Petróleo Maquinaria Química Maquinaria e Química Comentários: O grupamento de maquinaria inclui setores em que o Brasil adquiriu competitividade, como aviões, indústria automobilística e segmentos da indústria eletro-eletrônica. A sobrevalorização cambial impedia que essas vantagens competitivas se traduzissem em exportações líquidas expressivas. Após a desvalorização, o setor automotivo (incluindo auto-peças) volta a acusar exportações líquidas positivas e outros de transporte (que inclui aeronaves) registra grande superávit. Em maquinaria eletro-eletrônica, o segmento que respondeu à desvalorização aumentando expressivamente as exportações foi o de telecomunicações. Em maquinaria para escritório e de processamento de dados a mudança foi pequena, enquanto em maquinaria elétrica e acessórios - segmento que abriga componentes eletrônicos -, o déficit comercial ampliou-se apesar da maxi e do baixo crescimento da economia. 22

23 Maquinaria e Química Comentários: Em maquinaria - demais, que pode ser considerado propriamente como o setor de bens de capital (um setor cuja produção doméstica foi devastada pela abertura mal conduzida e pela sobrevalorização cambial), a forte contração do déficit comercial em 1999 e 2000 reflete a redução dos investimentos na economia. Principalmente nos segmentos de maquinaria especializada e máquinas e equipamentos industriais, a redução pode indicar ainda uma significativa substituição de importações. Química mostrou-se juntamente com segmentos de maquinaria eletroeletrônica, um setor insensível à mudança cambial, o que vale também para os seus segmentos - química orgânica, fertilizantes, plásticos, medicamentos. Maquinaria - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,4-7,0 2,1 0, ,5-0,9-6,9 0, ,4-4,5 0,7-0, Outros de Transporte Inclui: locomotivas, trens e vagões, helicópteros, aeronaves, suas partes e equipamentos, naves espaciais e veículos propulsores, barcos, navios, embarcações -1,1-2,2 3,1 0, Maq. - Eletro-Eletrônico Maq. - Veículos Rodoviários Maq. - Outros de Transporte Maquinaria - Demais 23

24 Maquinaria - Eletro-Eletrônica - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,2-1,4-1, ,6-2,0-1,3 Inclui: máquinas de calcular, máq. de escrever, copiadoras, processadores suas partes e equipamentos, computadores, unidades de memória ,0 Inclui: microcircuitos eletrônicos, díodos e transistores, cinescópios, transformadores, circuitos, interruptores, fios elétricos, condutores e a chamada linha branca -1,2-1,0-0,3-1,3-0,8 Inclui: TV, rádio, CD, gravador, microfones, amplificadores, caixas acústicas, aparelhos celulares, parte e equipamentos para telecomunicações Maquinário p/ escrit. e de proces. de inform. Maquinário elét., acessórios, N.E.A Telecom., reprod. e registro sonoro Maquinaria - Demais - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,2-0,3-1,2-0, ,0-0,6-1,6-0, ,4-0,4-0,9 0,1-0,1-0, Maq Especializada Inclui: tratores, máquinário e peças de maq. para agricultura, p/ ind. têxtil, p/ mineração, p/ ind. de alimentos, p/ ind. gráfica, ind. de papel, ferramentas mecânicas -0,5 0, Maquinário e equip. p/ geração de en. Maquinário p/ trat. de metal Maquinário especializ. p/ ind. específicas Maquinário e equip. ind., N.E.A 24

25 Química - Exportações Líquidas - % do Total do Comércio (Exportação + Importação do País) ,0-0,9-1,2-1,4-1, ,1-0,9-0,9-1,2-2, ,6-0,9-0,8-1, ,8-0,5-0,9-0,3 0, Química orgânica Prod. medicinais e farmac. Fertilizantes Plásticos Química - Demais 3) A Maxi de 1999 funcionou? 25

26 Foi utilizada a base de dados da ONU (CONTRADE), a partir de dois conjuntos de informações com níveis distintos de agregação: 67 setores a 2 dígitos da classificação SITC (Standard International Trade Classification, Revisão 3) e grupos de produtos a 4 dígitos. A análise a seguir procura tratar de duas questões: Há uma interpretação muito difundida de que a maxidesvalorização de 1999 não funcionou, em particular porque as exportações não teriam reagido como se esperava. Isto é verdadeiro? Há sinais de que após a mudança da política cambial em 1999, ocorreu uma substituição de importações? Essas questões ganham relevo diante da nova rodada de desvalorização cambial ocorrida em O que se pode esperar da desvalorização de 2001 em termos de aumento de exportação e substituição de importações? 3.1) Exportação Comentários: Em 1999 e 2000, as exportações aumentaram US$ 4,2 bilhões, ou US$ 2,1 bilhões em média anualmente. A isto corresponde uma taxa média anual de crescimento de 4%, o que é pouco ante a expectativa de uma grande reação das exportações após a desvalorização. Esses são resultados agregados. A análise a seguir é feita a partir de quase 1100 produtos de exportação (SITC a 4 dígitos) e mostra um quadro que pode ser considerado diferente: Para um grupo que reunimos sob a denominação de E+, as exportações cresceram vigorosamente (33% em média nos anos de 1999 e 2000). Esse grupo, acrescido do setor de aeronaves (considerado à parte), aumentou suas exportações em montante equivalente ao dobro do aumento das exportações totais (4,2 bilhões em termos médios anuais). As exportações dos setores E+ e do setor de aeronaves representavam em 2000 quase 1/3 das exportações brasileiras. São setores para quem a maxi funcionou, e muito... A lista dos principais produtos E+ encontra-se no Anexo. 26

27 3.1) Exportação Comentários: Cabe observar que entre os setores E+ há setores que juntamente ao aumento das exportações, ampliaram também de forma expressiva as importações (uma coisa podendo estar relacionada à outra). São os setores que chamamos E+I+, que a despeito da grande evolução de suas exportações contribuíram negativamente para o saldo comercial. Poucas análises do período pós desvalorização enfatizam o fator mais destacado que levou ao resultado decepcionante para as exportações totais: a dramática queda em valor das exportações de muitos produtos devido à queda de preços internacionais. Um grupo de produtos que chamamos de PE acumulou perda de exportação de quase US$ 5 bilhões (ou US$ 2,4 bilhões, em média) em 1999 e Suas exportações declinaram 23% em média nesses anos. Para esse grupo, o que não funcionou foi o mercado mundial, onde o protecionismo das economias industrializadas e o ciclo de preços de commodities deprimiram as vendas externas. Exportação - Setores Classificados Segundo Categorias - Valores em bilhões E+ setores com aumento médio de exportação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 (não inclui aeronaves) A aeronaves E+I+ setores E+ com grande aumento de importação em 1999 e 2000 PE setores com redução média de exportação de 10% a.a. ou mais em 1999 e ,0 3,0 2,0 3,1 3,0 3,6 1,0 2,1 1,1 1,2 0,9 0,0-0,5-1,0-2,4-1,6-2,0-3,0 Var. Exp Var. Saldo Total E+ A E+I+ PE 27

28 Exportação - Setores Classificados Segundo Categorias - % E+ setores com aumento médio de exportação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 (não inclui aeronaves) A aeronaves E+I+ setores E+ com grande aumento de importação em 1999 e 2000 PE setores com redução média de exportação de 10% a.a. ou mais em 1999 e % da Var. do Saldo Var. Exp % Part. Exp. em 2000 Total E+ A E+I+ PE Comentário: O gráfico a seguir mostra os valores de variação média das exportações em 1999 e 2000 para as exportações totais, exportações do grupo E+ e do grupo PE, seguindo a classificação de setores do citado estudo do Banco Mundial. No grupo PE, setores de Agricultura Tropical e Cereais, etc tiveram grande perda de exportação. No grupo E+, setores de Maq. - Outros de Transporte (inclui aeronaves), Maq. - Eletro-Eletrônico, Produtos Florestais e Intensivo em Trabalho tiveram grande aumento de exportação. 28

29 Média Anual de Variação das Exportações em 1999 e em US$ milhões Total PE Obs.: Média de variação das exportações totais: + US$ milhões E+ PE Setores com grande perda de exportações (10% aa. ou mais) E+: Setores com grande aumento de exportações (10% aa. ou mais) Petróleo Matérias Primas Produtos Florestais Agricultura Tropical Produtos Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital Maq. - Eletro-Eletrônico Maq. - Veículos Rodoviários Out. de Transp. (inc.aeronaves) Maquinaria - Demais Química 3.2) Importação Comentários: Em 1999 e 2000, as importações declinaram US$ 1,8 bilhões, ou US$ 0,9 bilhões em média. A isto corresponde uma taxa média anual de redução de apenas 2%. Não houve reação das importações ante uma desvalorização cambial tão significativa? Não houve substituição de importações? Os resultados acima correspondem a valores agregados. A análise a seguir é feita a partir de quase 1100 produtos de exportação (SITC a 4 dígitos) e aponta para conclusões diferentes das que vem sendo veiculadas. Para um grupo que reunimos sob a denominação de PI, as importações declinaram US$ 4,8 bilhões em média em 1999 e 2000 (ou quase US$ 10 bilhões no acumulado dos dois anos), contribuindo com valores e percentuais muito altos para a redução do déficit comercial. A redução das importações desse grupo foi, em média, de 25% ao ano. Houve, portanto, um significativo recuo das importações. Analisaremos mais adiante os indícios de substituição de importações nesse processo. 29

30 3.2) Importação Comentários: Um grupo que denominamos I+ e que representa 1/4 das importações totais aumentou as importações em 1999 e 2000 tanto quando diminuiu o grupo PI, ou seja, 25% em média. Esse grupo concorreu destacadamente para reduzir o saldo comercial após a maxi. Para o grupo I+, a maxi não funcionou. Sua insensibilidade à mudança cambial decorre de fator estrutural. É constituído por setores dinâmicos na economia mundial, em sua maioria ausentes da indústria brasileira. Nele predominam insumos das indústrias eletro-eletrônica e química e petroquímica, além de bens de capital, dos quais dependem as cadeias de produção desses mesmos setores, além de muitos outros da economia. O aumento de preços internacionais do petróleo foi responsável pelo o grupo crescimento de 30% das importações de Petróleo e gás ( P&G ). Do lado das importações, a conclusão é que a desvalorização de 1999 funcionou onde poderia. O aumento do preço do petróleo e fatores estruturais explicam o tão baixo declínio das importações totais no período. 6,0 Importação - Setores Classificados Segundo Categorias - Valores em bilhões PI setores com redução média de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 I+ setores com aumento médio de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 (não inclui petróleo e gás) P&G setores de petróleo e gás 4,0 5,4 2,0 2,6 1,7 3,0 0,0-0,9-1,8-1,4-2,0-4,8-4,0-6,0 Var. Imp Var. Saldo Total PI I+ P&G 30

31 Importação - Setores Classificados Segundo Categorias - % PI setores com redução média de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 I+ setores com aumento médio de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 (não inclui petróleo e gás) P&G setores de petróleo e gás % da Var. do Saldo Var. Imp % Part. Imp. em 2000 Total PI I+ P&G Comentário: O gráfico a seguir mostra os valores de variação média das importações em 1999 e 2000 para as importações totais, importações do grupo I+ e do grupo PI, seguindo a classificação de setores do citado estudo do Banco Mundial. No grupo PI, setores de Maquinaria-Demais e Maq. - Veículos Rodoviários Cereais, etc e Maq. - Eletro-Eletrônico tiveram grande redução de importação. No grupo I+, setores de Petróleo, Maq. - Eletro-Eletrônico, Matérias Primas e Química tiveram grande aumento de importação. 31

32 Média Anual de Variação das Importações em 1999 e em US$ milhões Total PI Obs.: Média de variação das importações totais: - US$ 931 milhões I+ PI: Setores com grande perda de importações (10% aa. ou mais). I+: Setores com grande aumento de importações (10% aa. ou mais) Petróleo Mat. Primas Prod. Florestais Agric. Tropical Prod. Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital Maq. - Eletro-Eletrônico Maq. - Veículos Rodov. Maq. - Outros de Transp. Maquinaria - Demais Química 3.3) Onde Pode Ter Ocorrido Substituição de Importações? É impossível distinguir com dados de exportação e importação como os que temos trabalhado, a demanda de importações que temporariamente é contida da demanda que é transferida de importações para a produção doméstica e passa a ser por esta atendida (substituição de importações). Mas podemos reunir indícios de ocorrência do processo. Do grupo PI (que é o grupo de setores cujas importações caíram muito - pelo menos 10% ao ano ou mais de 20% no acumulado de 1999 e 2000) tomamos aqueles segmentos que a despeito da recuperação do crescimento econômico em 2000, não aumentaram suas importações nesse ano. Chamamos esse grupo de I- -. Os principais produtos e segmentos que o compõem estão relacionados no Anexo. 32

33 3.3) Onde Pode Ter Ocorrido Substituição de Importações? As importações desse grupo somavam US$ 14 bilhões em 1998, caindo para US$ 7,7 bilhões em 2000, uma queda acumulada de 45% ou US$ 6,3 bilhões. Este é um valor mínimo de referência para a substituição de importações ocorrida no período Os dados distinguem no grupo I- -, os segmentos que reduziram exportações ( I- -E< ) dos segmentos que aumentaram exportações ( I- - E> ), sendo esses últimos mais expressivos, indicando que, predominantemente, onde há indícios de substituição de importações ocorreu também ampliação de exportações. Os dados ainda mostram que, segundo a classificação setorial do estudo citado do Banco Mundial, os integrantes do grupo I- - mais expressivos foram: Maquinaria - Demais, Cereais, etc, Maq. - Eletro-Eletrônico, Agricultura Tropical, Intensivo em Capital, Intensivo em Trabalho. Importação - Setores Classificados Segundo Categorias - Valores em bilhões PI setores com redução média de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 I -- setores com redução média de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 e redução de importações entre 1999/2000 I--E> setores I-- com aumento de exportações em 1999 e 2000 I--E< setores I-- com redução de exportações em 1999 e ,0 4,0 5,4 2,0 3,5 3,2 0,0 0,2-2,0-4,8-3,1-1,2-2,0-4,0-6,0 Var. Imp Var. Saldo PI I-- I--E< I--E> 33

34 Importação - Setores Classificados Segundo Categorias - % PI setores com redução média de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 I -- setores com redução média de importação de 10% a.a. ou mais em 1999 e 2000 e redução de importações entre 1999/2000 I--E> setores I-- com aumento de exportações em 1999 e 2000 I--E< setores I-- com redução de exportações em 1999 e % da Var. do Saldo Var. Imp % Part. Imp. em 2000 PI I-- I--E< I--E> Média Anual de Variação das Importações em 1999 e em US$ milhões Total PI Obs.: Média de variação das importações totais: - US$ 931 milhões I PI: Setores com grande perda de importações (10% aa. ou mais). I--: Setores com grande perda de importações (10% aa. ou mais) e redução de importações em 1999/ Petróleo Mat. Primas Prod. Florestais Agric. Tropical Prod. Animais Cereais, etc Intensivo em Trabalho Intensivo em Capital Maq. - Eletro-Eletrônico Maq. - Veículos Rodov. Maq. - Outros de Transp. Maquinaria - Demais Química 34

35 4) Notas Sobre Políticas Diante da desvalorização adicional da moeda em 2001, a indagação que se coloca é: há perspectivas de que venha a ocorrer uma nova rodada de substituição de importações? A nosso ver, dois problemas se apresentam. O primeiro diz respeito à base de importações remanescente do grupo I- -, que é de apenas US$ 7,7 bilhões, o que torna muito difícil que a redução de importações ocorrida com a desvalorização anterior possa ser reproduzia em valor ou em termos relativos. O segundo é que, conforme nos parece, a substituição de importações provocada pela desvalorização de 1999 não exigiu investimentos adicionais por parte dos segmentos que a promoveram, o que, talvez, não possa ser possível agora, sobretudo em um cenário em que a economia recupere em 2002 um crescimento baixo, porém positivo, após a retração industrial do segundo semestre de ) Notas Sobre Políticas Assim, a substituição de importações que pode ser obtida sem investimentos adicionais de ampliação e modernização de capacidade já ocorreu. O IEDI vem recomendando a adoção de políticas para incentivar investimentos voltados à substituição competitiva de importações. A princípio, essas políticas deveriam ter um alcance geral, isto é, abrangeriam todos os segmentos e setores econômicos, tendo como principal instrumento não a proteção ou o subsídio, mas, sim, a redução do custo de capital e ampliação do financiamento aos projetos de substituição de importações. Temos, no entanto, que levar em conta um fator adicional decisivo. Os setores a 2 dígitos foram classificados segundo o comportamento de suas importações em 1999/2000, em dois grupos: sensíveis (substancial redução de importações) e insensíveis (pequena redução ou aumento de importações) à maxidesvalorização de Petróleo e gás foram tratados à parte, sendo também setores insensíveis. O gráfico a seguir mostra que os setores insensíveis representam quase 60% das importações (incluindo petróleo e gás). 35

36 4) Notas Sobre Políticas Como nesses casos as desvalorizações cambiais não são suficientes, a substituição competitiva de importações requererá políticas setoriais específicas, com instrumentos mais amplos (mas sem a proteção e os subsídios do passado) e onde despontam as cadeias de petróleo, petroquímica, química (incluindo medicamentos, fertilizantes e demais segmentos da indústria química), eletro-eletrônica e bens de capital. O IEDI recomenda políticas setoriais ao lado de políticas ditas horizontais não por motivos ideológicos ou por objetivar favorecimentos particulares a um ou outro segmento, mas, sim, porque as considera absolutamente imprescindíveis a objetivos como o aqui retratado - o desenvolvimento e a maior solidez do comércio exterior brasileiro -, além de outros que também são relevantes, como o desenvolvimento tecnológico e a atualização da estrutura industrial. É apresentada a seguir uma relação de setores (a dois dígitos) que poderiam ser objeto de políticas (setoriais e horizontais) de substituição competitiva de importações. Participação nas Importações Por Categorias - Em % Imp Imp Sensíveis Insensíveis Petróleo e Gás 36

37 E: exportação sensível à desvalorização P: exportação sensível à preços internacionais S: importação sensível à desvalorização I: importação insensível à desvalorização Setores (SITC) a 2 dígitos Exp Imp Exp Imp. Var. Ac. Var. Ac. Saldo Saldo Var. Ac Exp. Imp Saldo US$ bi US$ bi US$ bi US$ bi % % US$ bi US$ bi US$ bi 02 Laticínios S S 0,0 0,5 0,0 0,4 3 (28) -0,5-0,4 0,2 03 Peixes, crustáceos e moluscos E S ES 0,1 0,5 0,2 0,3 98 (33) -0,4-0,1 0,3 04 Cereais e preparados de cereais E S ES 0,0 2,2 0,1 1,6 40 (26) -2,2-1,6 0,6 05 Vegetais e frutas P S PS 1,7 1,1 1,5 0,5 (8) (50) 0,6 1,0 0,4 23 Borracha crua (sintética e reciclada) E I EI 0,1 0,2 0,1 0, ,2-0,2 0,0 25 Polpa e aparas de papel E I EI 1,0 0,2 1,6 0, ,9 1,4 0,5 26 Fibras têxteis E S ES 0,1 0,7 0,1 0,5 21 (27) -0,6-0,4 0,2 27 Fertlizantes crus E S ES 0,2 0,2 0,3 0, ,0 0,0 0,1 28 Minérios metálicos e sucata P I PI 3,7 0,3 3,5 0,4 (3) 41 3,4 3,1-0,2 51 Química orgânica E I EI 1,1 3,2 1,2 3,2 12 (3) -2,2-2,0 0,2 52 Química inorgânica E I EI 0,3 0,6 0,4 0, ,3-0,3 0,1 53 Pigmentos, tinturas e corantes I I 0,2 0,5 0,2 0,5 (12) (3) -0,3-0,3 0,0 54 Produtos medicinais e farmacêuticos I I 0,2 1,6 0,3 1, ,4-1,5-0,2 55 Óleos e resinas de essência, perfumantes E I EI 0,2 0,4 0,2 0,3 17 (3) -0,2-0,1 0,0 56 Fertlizantes I I 0,1 1,1 0,1 1, ,0-1,3-0,3 57 Plásticos em estados primários E I EI 0,5 1,2 0,7 1, ,7-0,7 0,0 58 Plásticos em estados não-primários E I EI 0,1 0,4 0,2 0,4 26 (6) -0,3-0,2 0,1 continua continuação E: exportação sensível à desvalorização P: exportação sensível à preços internacionais S: importação sensível à desvalorização I: importação insensível à desvalorização Setores (SITC) a 2 dígitos Exp Imp Exp Imp. Var. Ac. Var. Ac. Saldo Saldo Var. Ac Exp. Imp Saldo US$ bi US$ bi US$ bi US$ bi % % US$ bi US$ bi US$ bi 61 Couro, manuf. de couros, revestidos e N.E.A E I EI 0,7 0,1 0,8 0, ,6 0,6 0,1 64 Papel, cartolina, e art. de papel S S 0,9 1,0 0,9 0,8 1 (16) 0,0 0,1 0,2 66 Manuf. minerais não-metálicas, N.E.A E S ES 0,7 0,5 0,9 0,4 17 (19) 0,2 0,4 0,2 68 Metais não-ferrosos E I EI 1,3 1,1 1,8 1, ,2 0,6 0,4 69 Manufaturas de metal, N.E.A S S 0,7 1,1 0,7 0,9 (2) (23) -0,4-0,2 0,2 72 Maquinário especializ. p/ indústrias específicas S S 1,2 3,0 0,9 2,2 (22) (25) -1,8-1,3 0,5 73 Maquinário para tratamento de metal S S 0,2 0,9 0,2 0,5 (4) (40) -0,7-0,4 0,4 74 Maquinário e equip. industrial, N.E.A S S 1,5 3,8 1,6 2,9 3 (23) -2,2-1,3 0,9 75 Maquinário p/ escrit. e de proces. de inform. E I EI 0,4 1,8 0,5 2, ,5-1,6-0,1 76 Telecomunicações, reprod. e registro sonoro E I EI 0,6 2,9 1,6 3, ,3-1,6 0,7 77 Maquinário elét., acessórios, N.E.A E I EI 0,9 4,9 1,3 6, ,0-4,8-0,8 82 Mobília e partes de mobília; camas, colchões E S ES 0,3 0,2 0,5 0,2 45 (21) 0,1 0,3 0,2 84 Artigos de vestuário e assessórios de roupas E S ES 0,2 0,4 0,3 0,2 53 (50) -0,2 0,1 0,3 87 Instrumentos profis., cient. e de controle E I EI 0,2 1,3 0,3 1, ,1-1,1 0,0 89 Artigos manufaturados diversos, N.E.A S S 0,5 1,4 0,5 1,1 7 (22) -0,9-0,6 0,3 Total 20,0 39,3 23,3 37,4 17 (5) -19,4-14,1 5,2 37

38 4) Notas Sobre Políticas O mesmo procedimento foi aplicado às exportações, onde os setores sensíveis à desvalorização foram subdivididos em sensíveis propriamente e setores que são muito sensíveis também a preços internacionais de commodities. O setor de aeronaves foi tratado à parte. Os setores de exportação sensíveis são muito expressivos (quase 2/3 das exportações totais, incluindo os setores sensíveis a preços) o que trás boas perspectivas de crescimento das exportações (a despeito da retração da economia mundial) a partir da nova desvalorização em Os resultados mostram também que é muito acentuado o peso dos setores sensíveis às oscilações de preços internacionais de commodities (31% das exportações totais), um fator adverso no quadro atual em que os preços internacionais se encontram deprimidos. Por isso, ao lado da política de substituição competitiva de importação são tão relevantes as políticas de exportação visando agregar valor às commodities de exportação e desenvolver mecanismos (inovações tecnológicas, acordos comerciais para ampliação de mercados tradicionais e não tradicionais - fora do eixo EUA, União Européia, Mercosul -, promoção comercial e de marcas brasileiras) que tornem esses produtos mais resistentes às oscilações de preços. Participação nas Exportações Por Categorias - Em % Exp Exp Sensíveis Sensíveis P Aeronaves Insensíveis 38

39 Setores (SITC) Exp Imp Exp Imp. Var. Ac. Var. Ac. Saldo Saldo Var. Ac. 2 dígitos Exp. Imp Saldo US$ bi US$ bi US$ bi US$ bi % % US$ bi US$ bi US$ bi Sensíveis E e I 6,0 5,4 7,7 3,9 30 (28) 0,6 3,8 3,3 Sensíveis E; Insensíveis I 7,4 18,4 10,6 20, (11,0) (9,9) 1,1 A 1,5 1,1 3,6 1, ,4 2,4 2,0 Insensíveis E; Sensíveis I 9,9 17,6 9,2 12,8 (7) (27) (7,7) (3,6) 4,2 Demais 5,0 6,1 5,3 5,6 6 (9) (1,1) (0,2) 0,9 Aumento Saldo 29,7 48,6 36,5 44,0 23 (10) (18,9) (7,5) 11,4 Insensíveis E e I 0,7 4,2 0,7 4,6 (2) 9 (3,5) (3,9) (0,4) Sensíveis P 20,4 3,2 17,2 2,2 (16) (30) 17,2 15,0 (2,2) P&G 0,4 4,8 0,9 8, (4,4) (7,2) (2,8) Redução Saldo 21,4 12,2 18,8 15,0 (12) 23 9,2 3,8 (5,4) Total 51,1 60,8 55,3 58,9 8 (3) (9,7) (3,6) 6,0 Saldo Comercial em 1998 e 2000 Por Categorias - Valores em US$ bilhões -0,4 0,9 Saldo Var. Ac. -2,8-2,2 3,3 2,0 4,2 1, Saldo -7,2-3,9-3,6-9,9 3,8 2,4 15,0-0,2 0, Saldo -4,4-3,5-7,7-11,0 17,2-1,1 0, Sensíveis E e I Sensíveis E; Insensíveis I Aeronaves Insensíveis E; Sensíveis I Demais Insensíveis E e I Sensíveis P Petróleo e Gás 39

40 Observações Finais O período pós desvalorização de os anos de 1999 e é um ilustrativo laboratório para a análise do comércio exterior brasileiro. Todas as virtudes, mas também as distorções e entraves do comércio exterior se mostraram de um modo claro. As análises mais agregadas não captam a multiplicidade de situações que se apresentaram. A desvalorização cambial impulsionou vigorosamente expressivos setores de exportação e promoveu uma espontânea substituição de importações, mas os preços internacionais encareceram sobremaneira importações de petróleo, e, de forma negativa, afetaram dramaticamente importantes setores de exportação de commodities agrícolas e industriais. Por fim, distorções estruturais na indústria brasileira e a ausência de políticas industriais de correção fizeram com que nem mesmo uma grande desvalorização cambial e o baixo crescimento econômico médio do período fossem capazes de conter importações de setores mais dinâmicos e de tecnologia mais avançada. Esses setores expandiram vigorosamente suas importações. A multiplicidade de situações - que em conjunto determinaram os resultados decepcionantes do comércio exterior brasileiro após a maxi - está resumida no gráfico a seguir. A existência de setores sensíveis de exportação e de importação deve assegurar que o estímulo da desvalorização de 2001 venha a beneficiar (a despeito do cenário provável de retração da economia mundial) as exportações e a substituição de importações, esta, no entanto, necessitando da realização de novos investimentos que podem ser promovidos por políticas adequadas. A sensibilidade acentuada de uma expressiva parcela das exportações brasileiras aos preços internacionais de commodities e a insensibilidade de setores de importação recomendam a execução de ações urgentes e ousadas para exportações (na linha que o governo recentemente vem promovendo) e importações, nesse caso, não abrindo mão de políticas setoriais. 40

O Brasil na Evolução do Comércio Mundial

O Brasil na Evolução do Comércio Mundial O Comércio Exterior Brasileiro nos Anos 90 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de 1999 1 Dados Os dados básicos utilizados no estudo são os dados de exportação (valor FOB) e importação (valor CIF)

Leia mais

IMPORTAÇÕES, CÂMBIO E INDÚSTRIA: A MARCHA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL 22/3/2007

IMPORTAÇÕES, CÂMBIO E INDÚSTRIA: A MARCHA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL 22/3/2007 IMPORTAÇÕES, CÂMBIO E INDÚSTRIA: A MARCHA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL 22/3/2007 DESINDUSTRIALIZAÇÃO OS DADOS DO PIB DIVULGADOS PELO IBGE COM BASE NA NOVA METODOLOGIA MOSTRAM QUE A PARTICIPAÇÃO DA

Leia mais

Comércio Exterior nos Anos 90 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de Brasil e Economias Desenvolvidas e em Desenvolvimento

Comércio Exterior nos Anos 90 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de Brasil e Economias Desenvolvidas e em Desenvolvimento Comércio Exterior nos Anos 0 e as Mudanças Após a Desvalorização Cambial de 1 - e Economias Desenvolvidas e em Desenvolvimento Selecionadas 1 Exportações - Taxa Média de Crescimento Anual - Em % Mundo

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012 US$ milhões FOB Período Dias Úteis EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Média Média Média Média Valor Valor Valor Valor p/dia útil p/dia útil p/dia útil

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2012

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2012 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2012 Período Dias Úteis US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Média Média Média Média Valor Valor Valor Valor p/dia útil p/dia útil p/dia útil

Leia mais

REVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2012

REVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2012 REVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2012 EXPORTAÇÃO BÁSICOS 108,050 122,457-11,8 INDUSTRIALIZADOS 123,620 128,317-3,7 - Semimanufaturados 32,800 36,026-8,9 - Manufaturados 90,820 92,291-1,6 OPERAÇÕES ESPECIAIS

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM NOVEMBRO Exportações A base de comparação está elevada pela contabilização como exportação

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS NO 1º TRIMESTRE Exportações Das 24 categorias da indústria, apenas 4 apresentaram crescimento em

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS NO 2º TRIMESTRE Exportações As exportações da indústria de transformação tiveram o nível mais baixo

Leia mais

É Sustentável a Melhora do Resultado Comercial? O Comércio Exterior Brasileiro no Início de 2002

É Sustentável a Melhora do Resultado Comercial? O Comércio Exterior Brasileiro no Início de 2002 É Sustentável a Melhora do Resultado Comercial? O Comércio Exterior Brasileiro no Início de 2002 Exportações e importações caíram; o que explica o superávit é a queda maior das importações. Nos primeiros

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro 2012 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM OUTUBRO Exportações A exportação de produtos básicos registrou queda de 87,3% ante outubro

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016 As exportações do Estado do Paraná, em abril de 2016, foram de US$ 1,499 bilhão. As principais contribuições foram de produtos alimentares (complexo

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM FEVEREIRO Exportações Em nível, as exportações da indústria gaúcha estão no pior patamar

Leia mais

Geografia. O Comércio Exterior do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. O Comércio Exterior do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia O Comércio Exterior do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia O BRASIL NO COMÉRCIO EXTERIOR O comércio exterior é a troca de bens e serviços realizada entre

Leia mais

Agosto , , , ,9

Agosto , , , ,9 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA AGOSTO 2010 US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Período Dias Valor Média Valor Média Valor Média Valor Média Úteis p/dia útil p/dia útil p/dia útil p/dia

Leia mais

Fevereiro , , , ,9

Fevereiro , , , ,9 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2010 US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Período Dias Valor Média Valor Média Valor Média Valor Média Úteis p/dia útil p/dia útil p/dia útil

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM SETEMBRO Exportações Houve contabilização como exportação de uma plataforma de petróleo e

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JULHO Exportações As exportações da indústria atingiram o nível mais baixo desde 2006 para o

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro 2012 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM NOVEMBRO Exportações As retrações nos embarques para a China (produtos básicos e semimanfaturados)

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2016 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações O principal destaque negativo ficou por conta do impacto contracionista

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM FEVEREIRO Exportações As exportações registraram queda, mesmo com o efeito favorável do

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações A queda das exportações para a Argentina (43%) foi determinante para esse

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM OUTUBRO Exportações A separação por categoria de atividade econômica mostra que a indústria

Leia mais

A Recessão Global e o Comércio Exterior Brasileiro

A Recessão Global e o Comércio Exterior Brasileiro A Recessão Global e o Comércio Exterior Brasileiro Roberto Giannetti da Fonseca Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior 1 25 de Março de 2009 1 A recessão se torna global 10,0 8,0 2009*

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM AGOSTO Exportações As exportações da indústria registraram o nível mais baixo para o mês desde

Leia mais

Ministério das Relações Exteriores Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial. Relações Comerciais BRASIL x UNIÃO EUROPÉIA

Ministério das Relações Exteriores Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial. Relações Comerciais BRASIL x UNIÃO EUROPÉIA Ministério das Relações Exteriores Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Relações Comerciais BRASIL x UNIÃO EUROPÉIA Sumário Intercâmbio Comercial Brasil-União Européia, 1997-2002

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM AGOSTO Exportações As retrações da Argentina (-32,8%) e dos Estados Unidos (-8,8%) explicam

Leia mais

Abril , , , ,2

Abril , , , ,2 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ABRIL 2010 US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Período Dias Valor Média Valor Média Valor Média Valor Média Úteis p/dia útil p/dia útil p/dia útil p/dia

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro 2012 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM SETEMBRO Exportações A queda de 28% na comparação mensal pode ser explicada por: 1) Dois

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS NO TRIMESTRE Exportações A retração das vendas da indústria do Rio Grande do Sul estiveram concentradas

Leia mais

PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM ABRIL DE 2003: DEMANDA INTERNA DEPRIMIDA AFETA INDÚSTRIA

PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM ABRIL DE 2003: DEMANDA INTERNA DEPRIMIDA AFETA INDÚSTRIA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM ABRIL DE 2003: DEMANDA INTERNA DEPRIMIDA AFETA INDÚSTRIA A produção industrial brasileira contraiu-se 4,2% em abril de 2003 em relação ao mesmo mês do ano anterior e com março caiu

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM MARÇO Exportações As exportações ficaram praticamente estáveis em comparação com o mesmo mês

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2009 Unidade de Estudos Econômicos PRINCIPAIS ESTADOS EXPORTADORES NO MÊS Variação Participação jan/08 jan/09 % jan/08 jan/09 SAO PAULO 3.959 2.750-31% -1.209

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2011 Unidade de Estudos Econômicos PRINCIPAIS ESTADOS EXPORTADORES NO MÊS jan/10 Part(%) jan/11 Part(%) Var (%) SAO PAULO 3.127 27,7% 3.328 21,9% 6,4% 201

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JULHO Exportações O principal destaque ficou por conta do aumento das vendas de tratores e de

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações Além da forte queda da indústria (-18,5%), ressalta-se o fato de que somente

Leia mais

SÍNTESE AGOSTO DE 2015

SÍNTESE AGOSTO DE 2015 Em Bilhões US$ ano V, n 53 Setembro de 2015 SÍNTESE AGOSTO DE 2015 Em US$ milhões Período Exportações Importações Saldo Agosto 15.485 12.796 2.689 Variação em relação a agosto de 2014-24,3 % -33,7 % 1.530

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2012 Unidade de Estudos Econômicos PRINCIPAIS ESTADOS EXPORTADORES NO MÊS jan/11 Part(%) jan/12 Part(%) Var (%) SAO PAULO 3.328 21,9% 3.672 22,7% 10,3% 344

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JUNHO Exportações A forte redução no mês foi causada pela contabilização como exportação da

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ABRIL 2012

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ABRIL 2012 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ABRIL 2012 US$ milhões FOB Período Dias Úteis EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Média Média Média Média Valor Valor Valor Valor p/dia útil p/dia útil p/dia útil p/dia

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Dezembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Dezembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Dezembro 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM 2013 Exportações A contabilização como exportação de três plataformas de petróleo e gás somou

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM FEVEREIRO Exportações Apesar da queda nos embarques para a Argentina (6%), trata-se do melhor

Leia mais

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Comércio Internacional: Impactos no Emprego Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Ganhos do Comércio Internacional: Fonte geradora de empregos no Brasil. 1. Possibilita aumento da produção nacional,

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2011

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2011 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2011 US$ milhões FOB Período Dias Úteis EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Média Média Média Média Valor Valor Valor Valor p/dia útil p/dia útil p/dia útil

Leia mais

PREVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2014

PREVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2014 PREVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2014 EXPORTAÇÃO US$ BILHÕES US$ BILHÕES 2014/2013 BÁSICOS 112,137 112,423-0,3 INDUSTRIALIZADOS 121,416 121,851-0,4 - Semimanufaturados 28,771 30,284-5,0 - Manufaturados

Leia mais

São Paulo, 16 de julho de Junho 2012

São Paulo, 16 de julho de Junho 2012 São Paulo, 16 de julho de 2012 Junho 2012 Superávit comercial contrai em junho: o saldo positivo da balança comercial brasileira com a China registrou uma redução 22,3% em junho deste ano, frente ao mesmo

Leia mais

Tabela 1 - Balança Comercial: 2016 em comparação com 2015 (US$ milhões)

Tabela 1 - Balança Comercial: 2016 em comparação com 2015 (US$ milhões) INFORMATIVO Nº. 67 - JANEIRO de 2017 COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-CHINA Balança Comercial De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em 2016 a corrente de comércio

Leia mais

São Paulo, 10 de julho de Junho 2012

São Paulo, 10 de julho de Junho 2012 São Paulo, 10 de julho de 2012 Junho 2012 Saldo contrai 46% no primeiro semestre do ano: o fraco desempenho do comércio exterior levou o país a uma retração no saldo comercial do primeiro semestre de 2012,

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 21 de março de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 21 de março de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 21 de março de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2014 INDICADOR SANTA CATARINA BR % % acumulado 2014/2013 % acumulado 2013/2012 acumulado

Leia mais

ano I, n 5, setembro de 2011

ano I, n 5, setembro de 2011 ,, setembro de 2011 SÍNTESE AGOSTO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Agosto 26.159 22.285 3.874 Variação em relação a agosto de 2010 36,0 % 32,5 % + US$ 1.461 milhões Janeiro-Agosto

Leia mais

São Paulo, 18 de março de 2013.

São Paulo, 18 de março de 2013. São Paulo, 18 de março de 2013. Fevereiro 2013 Balança comercial registra novo déficit: em fevereiro, o saldo negativo totalizou US$ 1,3 bilhão contra um superávit de US$ 1,7 bilhão no mesmo mês do ano

Leia mais

Janeiro Atualizado até 10/02/2012.

Janeiro Atualizado até 10/02/2012. Janeiro 2012 crescem acima das exportações: o saldo da balança comercial brasileira iniciou o ano com um déficit de US$ 1,3 bilhão, após consecutivos saldos superavitários desde fevereiro de 2010. Em relação

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 24 de outubro de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 24 de outubro de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 24 de outubro de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2014 INDICADOR SANTA CATARINA % acumulado 2013/2012 % acumulado 2014/2013 BR % acumulado

Leia mais

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) INFORMATIVO Nº. 89 - JANEIRO de 2018 COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-CHINA Balança Comercial De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a corrente comercial

Leia mais

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011 Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011 Exportação mantém crescimento acelerado puxado pelas commodities No ano de 2011, até setembro, as exportações estão crescendo a uma taxa de 31,1%, em

Leia mais

ano I, n 4, julho de 2011

ano I, n 4, julho de 2011 ,, SÍNTESE JUNHO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Junho 23.689 19.262 4.428 Variação em relação a junho de 2010 38,6% 30,0% + US$ 2.156 milhões Janeiro- junho 118.304 105.337

Leia mais

NOTA TÉCNICA NICARÁGUA. Período: 2014 / 2015* BALANÇA COMERCIAL BRASIL X NICARÁGUA. Balança Comercial Brasil X Nicarágua US$ 2014 US$ 2015

NOTA TÉCNICA NICARÁGUA. Período: 2014 / 2015* BALANÇA COMERCIAL BRASIL X NICARÁGUA. Balança Comercial Brasil X Nicarágua US$ 2014 US$ 2015 NOTA TÉCNICA NICARÁGUA Período: 2014 / 2015* *Valores em US$ FOB. Fonte: Aliceweb/. Brasil BALANÇA COMERCIAL BRASIL X NICARÁGUA Gráfico 1. Balança Comercial Brasil X Nicarágua 97 94 2 3 US$ 2014 US$ 2015

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 23 de maio de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 23 de maio de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 23 de maio de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2014 INDICADOR SANTA CATARINA % acumulado 2013/2012 % acumulado 2014/2013 BR % acumulado

Leia mais

ano I, n 6, outubro de 2011

ano I, n 6, outubro de 2011 ,, outubro de 2011 SÍNTESE SETEMBRO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Setembro 23.285 20.212 3.074 Variação em relação a setembro de 2010 23,6 % 13,9 % + US$ 1.986 milhões

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 27 de junho de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 27 de junho de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 27 de junho de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2014 INDICADOR SANTA CATARINA % acumulado 2013/2012 % acumulado 2014/2013 BR % acumulado

Leia mais

CHINA. Balança comercial com o Brasil e oportunidades setoriais

CHINA. Balança comercial com o Brasil e oportunidades setoriais Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC CHINA Balança comercial com o Brasil e oportunidades setoriais

Leia mais

AUMENTO NAS IMPORTAÇÕES INFLUENCIAM SALDO NEGATIVO DA BALANÇA COMERCIAL

AUMENTO NAS IMPORTAÇÕES INFLUENCIAM SALDO NEGATIVO DA BALANÇA COMERCIAL Fevereiro 2014 São Paulo, 31 de março de 2014 AUMENTO NAS IMPORTAÇÕES INFLUENCIAM SALDO NEGATIVO DA BALANÇA COMERCIAL A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 2,1 bilhões em fevereiro,

Leia mais

ano IV, n 46 Fevereiro de 2015

ano IV, n 46 Fevereiro de 2015 ano IV, n 46 Fevereiro de 2015 SÍNTESE JANEIRO DE 2015 Em US$ milhões Período Exportações Importações Saldo Janeiro 13.704 16.878-3.174 Variação em relação a Janeiro de 2014-14,5 % -16,0 % 894 Acumulado

Leia mais

CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015

CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015 São Paulo, 30 de novembro de 2015 Outubro 2015 CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015 Em outubro, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 30,1 bilhões, o que significou

Leia mais

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015 São Paulo, 05 de fevereiro de 2016 Dezembro 2015 REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015 A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2015 com um superávit de US$ 19,7

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 25 de abril de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 25 de abril de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 25 de abril de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2014 INDICADOR SANTA CATARINA % acumulado 2013/2012 % acumulado 2014/2013 BR % acumulado

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro MAIO DE 2014 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Maio de 2014 Ano XII - nº 05 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 24 de janeiro de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 24 de janeiro de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 24 de janeiro de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2013 INDICADOR SANTA CATARINA BR % % acumulado 2013/2012 % acumulado 2012/2011 acumulado

Leia mais

Julho São Paulo, 20 de agosto de 2015 BALANÇA COMERCIAL REGISTRA 5º SUPERÁVIT CONSECUTIVO EM JULHO.

Julho São Paulo, 20 de agosto de 2015 BALANÇA COMERCIAL REGISTRA 5º SUPERÁVIT CONSECUTIVO EM JULHO. Julho 2015 São Paulo, 20 de agosto de 2015 BALANÇA COMERCIAL REGISTRA 5º SUPERÁVIT CONSECUTIVO EM JULHO. A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,4 bilhões no mês de julho, resultado

Leia mais

Balança comercial surpreende com superávit em novembro. Superávit acumulado é 30% maior que no ano passado

Balança comercial surpreende com superávit em novembro. Superávit acumulado é 30% maior que no ano passado São Paulo, 20 de dezembro de 2013. Novembro 2013 Balança comercial surpreende com superávit em novembro A balança comercial com a China registrou saldo positivo de US$ 137,4 milhões em novembro deste ano.

Leia mais

Dezembro 2014 São Paulo, 19 de Janeiro de 2015 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA TEM PRIMEIRO DÉFICIT ANUAL EM 14 ANOS

Dezembro 2014 São Paulo, 19 de Janeiro de 2015 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA TEM PRIMEIRO DÉFICIT ANUAL EM 14 ANOS Dezembro 2014 São Paulo, 19 de Janeiro de 2015 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA TEM PRIMEIRO DÉFICIT ANUAL EM 14 ANOS Apesar do superávit de US$ 293 milhões no último mês do ano, a balança comercial brasileira

Leia mais

PREVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE 2012

PREVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE 2012 PREVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE 2012 A previsão da AEB para a Balança Comercial Brasileira de 2012 indica os seguintes valores: exportações de US$236,580 bilhões projetando redução de 7,2%;

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro ABRIL DE 2014 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Abril de 2014 Ano XII - nº 04 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

Dezembro São Paulo, 14 de janeiro de 2013.

Dezembro São Paulo, 14 de janeiro de 2013. São Paulo, 14 de janeiro de 2013. Dezembro 2012 Brasil volta a registrar superávit comercial com a China: após dois meses consecutivos de déficit, a balança comercial brasileira apresentou novamente saldo

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 18 de julho de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 18 de julho de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 18 de julho de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2014 INDICADOR SANTA CATARINA % acumulado 2013/2012 % acumulado 2014/2013 BR % acumulado

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense

Desempenho da Indústria Catarinense FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 21 de Agosto de 2015 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2015 INDICADOR SANTA CATARINA

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015 São Paulo, 18 de dezembro de 2015 Novembro 2015 BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015 Em novembro, a corrente de comércio brasileira totalizou US$ 335,3 bilhões, o que significou

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 21 de fevereiro de 2014

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 21 de fevereiro de 2014 Desempenho da Indústria Catarinense Florianópolis, 21 de fevereiro de 2014 SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2013 INDICADOR SANTA CATARINA BR % % acumulado 2012/2011 % acumulado 2013/2012

Leia mais

Resultados de Junho/2013 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

Resultados de Junho/2013 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Junho / 2013 Resultados de 2013 - JUNHO/2013 - Exportação: 2ª maior média diária para meses de junho (US$ 1,06 bi); 1º junho/11: US$ 1,128 bi); - Importação: maior média diária para meses de junho (US$

Leia mais

Boletim da Balança Comercial do RS Setembro de 2016

Boletim da Balança Comercial do RS Setembro de 2016 Boletim da Balança Comercial do RS Setembro de 2016 Tópicos 1. Exportações do Rio Grande do Sul Setembro Setores de atividade CNAE 2.0 Principais destinos 2. Importações do Rio Grande do Sul Setembro Setores

Leia mais

São Paulo, 13 de setembro de 2012

São Paulo, 13 de setembro de 2012 São Paulo, 13 de setembro de 2012 Agosto 2012 Superávit comercial mantém trajetória de desaceleração: a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,2 bilhões em agosto. Apesar de registrar

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense

Desempenho da Indústria Catarinense Desempenho da Indústria Catarinense SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2012 INDICADOR % acumulado 2011/2010 SANTA CATARINA BR % % acumulado 2012/2011 acumulado 2012/2011 Produção Ind. (jan-fev)

Leia mais

(+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve redução de 4,8%;

(+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve redução de 4,8%; Resultados dezembro de - Exportação: US$ 20,8 bilhões e média diária de US$ 992,7 milhões (+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve

Leia mais

ano I, n 8 dezembro de 2011

ano I, n 8 dezembro de 2011 , dezembro de 2011 SÍNTESE NOVEMBRO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Novembro 21.773 21.191 583 Variação em relação a novembro/2010 23,1 % 21,8 % + US$ 291 milhões Janeiro-

Leia mais

Saldo mensal registra superávit de US$ 644 milhões. Balança acumula saldo positivo de US$ 8,1 bilhões. Commodities continuam puxando pauta exportadora

Saldo mensal registra superávit de US$ 644 milhões. Balança acumula saldo positivo de US$ 8,1 bilhões. Commodities continuam puxando pauta exportadora São Paulo, 31 de outubro de 2013. Setembro 2013 Comércio entre Brasil e China movimenta US$ 63,7 bilhões O fluxo comercial entre os dois países aumentou 11,0% de janeiro a setembro de 2013 frente a igual

Leia mais

Novembro 2014 São Paulo, 16 de dezembro de 2014 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA PODERÁ ENCERRAR O ANO DEFICITÁRIA

Novembro 2014 São Paulo, 16 de dezembro de 2014 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA PODERÁ ENCERRAR O ANO DEFICITÁRIA Novembro 2014 São Paulo, 16 de dezembro de 2014 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA PODERÁ ENCERRAR O ANO DEFICITÁRIA Em novembro, as exportações brasileiras registraram queda de 25,0% na comparação com o mesmo

Leia mais

Boletim da Balança Comercial do RS Junho de 2017

Boletim da Balança Comercial do RS Junho de 2017 Boletim da Balança Comercial do RS Junho de 2017 Tópicos 1. Exportações do Rio Grande do Sul Junho Setores de atividade CNAE 2.0 Principais destinos 2. Importações do Rio Grande do Sul Junho Setores de

Leia mais

Desempenho da Indústria Catarinense

Desempenho da Indústria Catarinense Desempenho da Indústria Catarinense SANTA CATARINA e BRASIL Desempenho econômico em 2013 INDICADOR % acumulado 2012/2011 SANTA CATARINA BR % % acumulado 2013/2012 acumulado 2013/2012 Produção Ind. (jan-abr)

Leia mais

Julho O fraco desempenho comercial pode ser atribuído à combinação entre redução das exportações e avanço das importações;

Julho O fraco desempenho comercial pode ser atribuído à combinação entre redução das exportações e avanço das importações; São Paulo, 23 de agosto de 2013. Julho 2013 Balança mensal A balança comercial registrou o quarto déficit mensal do ano. O saldo ficou negativo em US$ 1,9 bilhão frente a um superávit de US$ 2,9 bilhões

Leia mais

Presença da China na América do Sul

Presença da China na América do Sul Presença da China na América do Sul 1 1 Em 2008, 3% das exportações chinesas foram destinadas à América do Sul... Principais Destinos das Exportações Chinesas (2008) Estados Unidos 17,7% Japão 8,1% Coréia

Leia mais

São Paulo, 22 de agosto de 2012

São Paulo, 22 de agosto de 2012 São Paulo, 22 de agosto de 2012 Julho 2012 Desaquecimento chinês continua reduzindo superávit comercial brasileiro: o saldo positivo da balança comercial brasileira com a China registrou uma redução 25,6%

Leia mais

LUIZ AUGUSTO ROCHA Coordenação de Inteligência Comercial

LUIZ AUGUSTO ROCHA Coordenação de Inteligência Comercial LUIZ AUGUSTO ROCHA Coordenação de Inteligência Comercial AGENDA o Panorama Macroeconômico do México o Exportações Brasileiras para o México o Exportações Paranaenses para o México o Oportunidades para

Leia mais

Destaques. Julho: Janeiro-Julho: 12 meses (Agosto-Julho):

Destaques. Julho: Janeiro-Julho: 12 meses (Agosto-Julho): Julho / 2012 Destaques Julho: - Exportação: 2º maior valor para julho (exp: US$ 21,0 bi); anterior jul-11 (US$ 22,3 bi); - Importação: 2º maior valor para julho (US$ 18,1 bi); anterior jul-11: US$ 19,1

Leia mais

Boletim da Balança Comercial do RS Setembro de 2017

Boletim da Balança Comercial do RS Setembro de 2017 Boletim da Balança Comercial do RS Setembro de 2017 Tópicos 1. Exportações do Rio Grande do Sul Setembro Setores de atividade CNAE 2.0 Principais destinos 2. Importações do Rio Grande do Sul Setembro Setores

Leia mais

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE Focos estratégicos Diversificação e agregação de valor: incentivar a diversificação de mercados e a agregação de valor à pauta exportadora catarinense

Leia mais

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012. São Paulo, 13 de dezembro de 2012. Novembro 2012 Novembro registrou déficit comercial de US$ 186 milhões: o resultado foi 133% menor que o saldo do mesmo período de 2011. No acumulado do ano, o resultado

Leia mais

ano II, n 9, janeiro de 2012

ano II, n 9, janeiro de 2012 ,, janeiro de 2012 SÍNTESE DEZEMBRO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Dezembro 22.127 18.312 3.815 Variação em relação a dezembro/2010 5,8 % 17,6 % - US$ 1.529 milhões Janeiro-

Leia mais

Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão. Saldo acumula déficit de US$ 3,7 bilhões no ano. Destaques entre parceiros e produtos

Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão. Saldo acumula déficit de US$ 3,7 bilhões no ano. Destaques entre parceiros e produtos São Paulo, 25 de setembro de 2013. Agosto 2013 Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão Apesar do saldo positivo, o resultado foi 62% menor frente a agosto de 2012. As exportações somaram US$

Leia mais

Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO

Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO O saldo positivo da balança comercial brasileira resultou de US$ 16,8 bilhões em exportações e US$ 14,0

Leia mais

Boletim da Balança Comercial do RS Fevereiro de 2017

Boletim da Balança Comercial do RS Fevereiro de 2017 Boletim da Balança Comercial do RS Fevereiro de 2017 Tópicos 1. Exportações do Rio Grande do Sul Fevereiro Setores de atividade CNAE 2.0 Principais destinos 2. Importações do Rio Grande do Sul Fevereiro

Leia mais