CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA. II Custos Ambientais e de Escassez. II Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez

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1 II.3. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA II.3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA II Custos Ambientais e de Escassez II Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez A captação de água e a descarga de águas residuais no meio hídrico ou no solo têm consequências ambientais conhecidas. A dimensão do impacte ambiental destas consequências depende da forma como se procede à captação ou à descarga referidas. O tratamento de águas residuais dos sistemas urbanos tem custos ambientais e económicos associados. Grande parte deste custo encontra-se já incorporado nos custos do sistema público de drenagem e tratamento, uma vez que esta actividade é dele parte integrante. No entanto, as entidades gestoras podem adoptar medidas extraordinárias à sua actividade corrente, por motivos ambientais e de escassez. Estas podem estar relacionadas com a minimização ou compensação de danos ambientais ao meio hídrico (ex: degradação da qualidade da água) ou com acções de salvaguarda ambiental não relacionadas directamente com o meio (ex: insonorização, integração paisagística). As medidas para resolver problemas ambientais e/ou de escassez provocam um custo adicional às entidade gestoras, que se pode traduzir em custos de investimento ou de operação. A figura 38 mostra o tipo de medidas adoptadas pelas entidades gestoras em Do total de EG que participaram na campanha 35 adoptaram medidas extraordinárias visando a mitigação dos danos ambientais sobre o meio. 107

2 Figura 38. Medidas adoptadas em 2007 por motivos ambientais e de escassez em serviços de abastecimento de água. Nos tipos de medidas mais adoptados destacam-se a redução de perdas nos sistemas de abastecimento de água e a criação de captações próprias. II Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas Os motivos ambientais e de escassez que suportam a adopção de medidas extraordinárias estão apresentados na figura 39. Os principais motivos observados estão relacionados com problemas de quantidade de água na origem por razões hidrológicas, problemas de quantidade de água por aumento demográfico da população a abastecer e custos elevados com o abastecimento de água. 108

3 Figura 39. Motivos ambientais e de escassez apresentados em 2007 para justificar a adopção de medidas em serviços de abastecimento de água. II Proveitos II Proveitos totais Os proveitos totais do serviço de abastecimento de água correspondem ao somatório dos proveitos resultantes da aplicação do tarifário aos consumidores da água e de outros proveitos relacionados com a prestação do serviço (por exemplo: colocação de contadores e execução de ramais de ligação, entre outros). Os proveitos totais absolutos de todas as EG analisadas no âmbito deste indicador estão apresentados na Tabela 48. As EG de cada Região Hidrográfica consideradas no cálculo fazem parte do universo das que prestam serviço a sectores (utilizadores finais de água). 109

4 Tabela 48. Proveitos totais e proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em Regiões Hidrográficas Proveitos totais (10 3 ) Proveitos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Continente ,14 Minho e Lima (RH 1) ,96 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,18 Douro (RH 3) ,31 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,19 Tejo (RH 5) ,15 Sado e Mira (RH 6) ,81 Guadiana (RH 7) ,86 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,89 Açores (RH 9) ,00 Madeira (RH 10) ,94 Nacional ,12 Universo de EG (n.º) Tabela 49. Origem de dados da Tabela 48. EG consideradas (%)* Proveitos totais Dados importados de campanhas anteriores (%)** Proveitos totais/volume EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais) ** Importação realizada face à ausência de resposta das EG Diversos factores contribuem para a ocorrência de alterações do valor absoluto dos proveitos totais de campanha para campanha. Estes estão relacionados com a variação nos outros proveitos ou com a variação nos proveitos resultantes do tarifário (factores descritos na secção seguinte). 110

5 As rubricas de proveitos designadas na base de dados INSAAR por Outros proveitos compreendem os proveitos de actividades que não são realizadas com a mesma regularidade todos os anos. Logo, dada a natureza desta rubrica de proveitos, deduz-se que trará alguma variabilidade ao indicador dos proveitos totais. Destas actividades fazem parte serviços como a instalação de torneiras ou contadores, a execução de ramais de ligação, o pagamento de juros de mora ou a realização de análises. Para além disso, a diferença entre campanhas sucessivas quanto à taxa de adesão das entidades gestoras e à taxa de preenchimento da FIC Entidade também introduz variabilidade no indicador. Em termos agregados, tanto no Continente como a nível nacional, os proveitos totais têm crescido ao longo dos anos de campanha. Algumas das razões prendem-se com o contexto descrito acima. No entanto, as tarifas dos serviços de abastecimento de água têm aumentado em termos globais. Consequentemente, os proveitos totais dos serviços de abastecimento de água também têm aumentado desde Pelas razões referidas acima, uma descrição dos factores que influenciam o indicador final é mais adequada do que uma comparação do valor final do indicador entre anos de campanha. II Proveitos do regime tarifário aplicado aos consumidores finais Este indicador pretende isolar os proveitos do tarifário, que resultam exclusivamente da aplicação das componentes variável e fixa da estrutura tarifária. A Tabela 50 mostra a informação obtida em termos de proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido, por Região Hidrográfica, para o Continente e para o território Nacional. Tabela 50. Proveitos totais do tarifário e proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em Regiões Hidrográficas Proveitos totais (10 3 ) Proveitos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Continente ,07 Minho e Lima (RH 1) ,86 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,09 Douro (RH 3) ,23 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,13 Tejo (RH 5) ,08 Sado e Mira (RH 6) ,77 Guadiana (RH 7) ,82 111

6 Regiões Hidrográficas Proveitos totais (10 3 ) Proveitos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Ribeiras do Algarve (RH 8) ,85 Açores (RH 9) ,98 Madeira (RH 10) ,81 Nacional ,06 Universo de EG (n.º) Tabela 51. Origem de dados da Tabela 50. Proveitos do tarifário EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Proveitos do tarifário/volume EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais) ** Importação realizada face à ausência de resposta das EG A evolução dos proveitos do tarifário está directamente relacionada com a evolução dos tarifários. Isto acontece para o valor absoluto dos proveitos. No entanto, no caso dos proveitos do tarifário por unidade de volume fornecido, o resultado desta relação directa é menos visível, dado que este indicador é influenciado também pelo volume fornecido. O total do volume fornecido considerado neste cálculo corresponde ao consumo dos sectores doméstico, comercial/serviços, industrial, agrícola e a outros sectores não incluídos nestas categorias. Os proveitos exclusivamente originados pelos tarifários em 2007 representam 94% dos proveitos totais no Continente, 97% nos Açores e 87% na Madeira. II Proveitos do tarifário do serviço aos utilizadores finais de água por sector A desagregação dos proveitos do tarifário pelos grupos de sectores mais representativos das diferentes estruturas tarifárias das EG permite ter uma ideia do peso de cada sector no total dos proveitos do tarifário. A maioria das entidades gestoras possui estruturas tarifárias distintas para os clientes de diferentes sectores dentro do sistema urbano, o que influencia a distribuição dos proveitos do tarifário pelos grupos de sectores. 112

7 Os resultados são apresentados nas figuras 40 a 50, que incluem também os proveitos totais e os proveitos do tarifário de cada Região Hidrográfica para efeitos de comparação com a desagregação por sectores. Figura 40. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Continente 2007 Em termos agregados, o sector que mais contribui para os proveitos do tarifário é o sector doméstico. É o sector que apresenta maior volume de utilização de água na malha urbana. Os sectores comercial/serviços e industrial são os que apresentam proveitos unitários mais elevados. Este indicador está associado a uma grande variabilidade, dado que apenas são consideradas no seu cálculo as EG que completaram a informação solicitada nas secções de proveitos por sector e volumes por sector da base de dados. Além disso a organização da contabilidade da maioria das entidades gestoras também não permite desagregar os proveitos do tarifário por sector (proveitos não discriminados por sector). A seguir estão apresentadas as figuras correspondentes à desagregação por Região Hidrográfica, incluindo R.A. e as respectivas origens dos dados. 113

8 Figura 41. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Minho e Lima RH Figura 42. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Cávado, Ave e Leça RH

9 Figura 43. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Douro RH Figura 44. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH

10 Figura 45. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Tejo RH Figura 46. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Sado e Mira RH

11 Figura 47. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Guadiana RH Figura 48. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Ribeiras do Algarve RH

12 Figura 49. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Açores RH Figura 50. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água Madeira RH Tabela 52. Origem de dados dos resultados das figuras 40 a 50. Universo de EG (n.º) Proveitos totais do tarifário por sector EG Dados importados consideradas de campanhas (%)* anteriores (%)** Proveitos do tarifário/volume por sector EG Dados importados consideradas de campanhas (%)* anteriores (%)** Continente RH RH

13 Universo de EG (n.º) Proveitos totais do tarifário por sector EG Dados importados consideradas de campanhas (%)* anteriores (%)** Proveitos do tarifário/volume por sector EG Dados importados consideradas de campanhas (%)* anteriores (%)** RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais) ** Importação realizada face à ausência de resposta das EG II Custos II Custos totais Os custos totais correspondem à soma dos custos de exploração e gestão, dos custos gerais (administrativos) indirectamente relacionados com o serviço de abastecimento e dos investimentos realizados (excepto em barragens). A Tabela 53 apresenta os custos totais das RH, em valor absoluto e por unidade de volume fornecido. Tabela 53. Custos totais e custos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em Regiões Hidrográficas Custos totais (10 3 ) Custos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Continente ,13 Minho e Lima (RH 1) ,89 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,00 Douro (RH 3) ,99 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,93 Tejo (RH 5) ,35 Sado e Mira (RH 6) ,06 Guadiana (RH 7) ,17 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,55 Açores (RH 9) ,17 Madeira (RH 10) ,26 Nacional ,17 119

14 Universo de EG (n.º) Tabela 54. Origem de dados da tabela 53. EG consideradas (%)* Custos totais Dados importados de campanhas anteriores (%)** EG consideradas (%)* Custos totais/volume Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais e/ou a outras EG) ** Dados importados de campanhas anteriores A nível absoluto, no conjunto das RH, a Região Hidrográfica Tejo (RH 5) suporta custos totais mais elevados e a Região Hidrográfica Guadiana (RH 7) apresenta custos totais menores. No Continente verificou-se em 2007 um decréscimo no valor absoluto dos custos totais em relação aos valores de Este decréscimo poderá ser atribuído a vários factores, o que dificulta a apresentação de uma justificação única. Por um lado, a redução do número de EG consideradas no cálculo deste indicador implica necessariamente uma diminuição dos custos absolutos contabilizados no Continente. Esta situação foi gerada pelo facto de ter sido eliminada da interface de preenchimento a possibilidade de inserir os custos de exploração como total, permitindo-se apenas o preenchimento por rubrica de custo e a consequente soma automática. Este procedimento, realizado em conjunto com INE, pretendia inicialmente reduzir as incoerências de resposta. No entanto, verifica-se que as EG têm limitações a nível da organização da sua contabilidade que conduzem à impossibilidade de disponibilização de informação desagregada. A semelhança do ano de 2006, a Região Hidrográfica em que se observam custos totais unitários mais elevados é a Região Hidrográfica Minho e Lima (RH 1) seguida pela Região Hidrográfica Tejo (RH 5). Os custos totais unitários menores são suportados pela Região Hidrográfica Algarve (RH 8). II Custos de exploração e gestão totais Os custos totais directos de exploração e gestão correspondem aos custos com a operação e manutenção das infra-estruturas associadas aos serviços de abastecimento de água. Estes custos incluem custos com facturação, leitura de contadores, atendimento ao cliente, 120

15 contribuições e taxas, entre outros. Na tabela 55 é apresentado este indicador por Região Hidrográfica e para o Continente, em termos totais e por unidade de volume fornecido. Tabela 55. Custos de exploração e gestão totais e por volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em Regiões Hidrográficas Custos totais (10 3 ) Custos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Continente ,50 Minho e Lima (RH 1) ,67 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,36 Douro (RH 3) ,51 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,49 Tejo (RH 5) ,56 Sado e Mira (RH 6) ,47 Guadiana (RH 7) ,48 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,25 Açores (RH 9) ,33 Madeira (RH 10) ,53 Nacional ,49 Universo de EG (n.º) Tabela 56. Origem de dados da tabela 55. EG consideradas (%)* CEG totais Dados importados de campanhas anteriores** EG consideradas (%)* CEG/Volume Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais e/ou a outras EG) ** Dados importados de campanhas anteriores À semelhança do que se verifica nos custos totais, a Região Hidrográfica que suporta custos de exploração e gestão mais elevados é a Região Hidrográfica Tejo (RH 5). A Região 121

16 Hidrográfica Açores (RH 9) apresenta os custos de exploração e gestão mais baixos a nível nacional, 5 milhões de euros. Em termos globais, a Região Hidrográfica que suporta maiores custos unitários de exploração e gestão é a Região Hidrográfica Minho e Lima (RH 1), 0,67 /m 3. Dos 25 milhões de euros correspondentes ao custo de exploração e gestão das entidades gestoras enquadradas na Região Hidrográfica Ribeiras do Algarve (RH 8) resulta o valor unitário de 0,25 /m 3, os custos unitários de exploração e gestão mais baixos em termos nacionais. Comparativamente com o ano de 2006, e à semelhança do que acontece com os custos totais, podemos verificar um decréscimo generalizado dos custos de exploração e gestão das entidades participantes na campanha INSAAR. II Investimento realizado (excepto barragens) Os investimentos realizados entre 1987 e 2007 permitem aferir a evolução anual dos investimentos em sistemas e infra-estruturas associadas ao serviço de abastecimento de água em Portugal. No Continente verifica-se que os investimentos realizados têm um comportamento cíclico e ligeiramente desfasado dos ciclos dos quadros de apoio comunitário, nomeadamente QCAII ( ), QCAIII ( ) e QREN ( ). No ano de 2006 o investimento realizado em abastecimento de água foi superior ao realizado em qualquer outro ano, desde O aumento do investimento realizado entre 2005 e 2006 na Região Hidrográfica Minho e Lima (RH 1), na Região Hidrográfica Cávado, Ave e Leça (RH 2), na Região Hidrográfica Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) e na Região Hidrográfica Ribeiras do Algarve (RH 8) é o principal responsável pela evolução crescente no Continente, no período Actualmente, em 2007, os investimentos realizados no Continente são ligeiramente inferiores aos valores de Este decréscimo é reflexo da diminuição dos investimentos realizados na Região Hidrográfica Douro (RH 3), na Região Hidrográfica Tejo (RH 5), na Região Hidrográfica Sado e Mira (RH 6) e na Região Hidrográfica Guadiana (RH 7). Nas figuras 51 a 61 pode observar-se a evolução do investimento realizado nas estruturas e serviços de abastecimento de água desde

17 Figura 51. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Continente 1987 a Figura 52. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Minho e Lima RH a

18 Figura 53. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Cávado, Ave e Leça RH a Figura 54. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Douro RH a

19 Figura 55. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH a Figura 56. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Tejo RH a

20 Figura 57. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Sado e Mira RH a Figura 58. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Guadiana RH a

21 Figura 59. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Ribeiras do Algarve RH a Figura 60. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Açores RH a

22 Figura 61. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água Madeira RH a Na Região Hidrográfica Açores (RH 9) o investimento realizado em estruturas e serviços de abastecimento de água apresenta um comportamento cíclico com oscilações ligeiras, entre 1987 e 2007, tendo-se verificado em 2007 um aumento do investimento, em relação ao ano anterior. Em 2007, a Região Hidrográfica Madeira (RH 10) apresentou um pequeno desvio relativamente a sua tendência crescente de investimentos em abastecimento de água. II Financiamento do investimento por Entidade Gestora e por tipo de instrumento de apoio Parte do investimento realizado pelas entidades gestoras foi apoiado financeiramente por contratos-programa e por fundos comunitários, atribuídos através de programas regionais ou nacionais. Na figura 62 é apresentado o número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água. A concretização de investimentos acima mencionados pressupõe o recurso as diversas fontes de financiamento (empréstimos bancários, financiamento com capital próprio, financiamento público). Tendo em conta o âmbito do INSAAR, apenas se enquadram nesta secção os investimentos realizados pelas entidades gestoras cujo instrumento de apoio tem origem em contratosprograma e/ou fundos comunitários atribuídos através de programas regionais ou nacionais. Na figura 62 é apresentado o número de entidades gestoras que beneficiaram de financiamento, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água. 128

23 Figura 62. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2007, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água. Na Região Hidrográfica Açores (RH 9) duas entidades gestoras referiram que beneficiaram de financiamento ao investimento através do Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA). Na Região Hidrográfica Madeira (RH 10) duas entidades beneficiaram de financiamento através do Programa Operacional Plurifundos da R.A.Madeira (POPRAMIII). Na análise deste indicador há que ter em consideração que a secção da Base de Dados de caracterização do co-financiamento e dos instrumentos de apoio apresenta um elevado número de campos não preenchidos. Desta forma, os resultados apresentados podem não ser representativos da realidade. II.3.2. DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS II Custos Ambientais Extraordinários II Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida O tratamento de águas residuais dos sistemas urbanos tem custos ambientais e económicos associados e visa proteger o meio receptor da carga poluente da posterior descarga de águas residuais. No entanto, este custo encontra-se já incorporado nos custos do sistema público de drenagem e tratamento uma vez que esta actividade é dele parte integrante. 129

24 As entidades gestoras podem adoptar medidas extraordinárias à sua actividade corrente por motivos ambientais. Estas podem estar relacionadas com minimização de danos ambientais em determinados meios (ex: áreas com importância ecológica, zonas sensíveis ou vulneráveis) ou para proteger usos específicos do meio receptor (ex: lazer e recreio, captações de água). As medidas ambientais e/ou de escassez geram custos adicionais às entidades gestoras, que se podem traduzir em investimento ou em custos de operação. A figura 63 mostra o tipo de medidas adoptadas pelas entidades gestoras em 2007, o que permite ter uma percepção simplificada do tipo de medidas mais adoptadas para mitigação do impacto da actividade humana sobre o meio receptor. Do total de EG que participaram na campanha, 25 reportaram a adopção de medidas extraordinárias. Figura 63. Medidas adoptadas em 2007 por motivos ambientais e de escassez em serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. Nos tipos de medidas mais adoptados em 2007 destacam-se a integração paisagística de componentes associadas à drenagem e/ou tratamento de águas residuais e a alteração/implementação processo de tratamento de águas residuais (fase líquida). 130

25 II Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas Os motivos ambientais extraordinários que resultaram na adopção de medidas estão apresentados na Figura 64. Os principais motivos observados estão relacionados com política de gestão ambiental e com as condições de integração paisagística especiais. Figura 64. Motivos ambientais e de escassez apresentados em 2007 para justificar a adopção de medidas em serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. II Proveitos II Proveitos totais Os proveitos totais do serviço de drenagem de águas residuais correspondem ao somatório dos proveitos resultantes da aplicação do tarifário aos consumidores de água ligados ou não à rede de drenagem de águas residuais e de outros proveitos relacionados com a prestação do serviço (por exemplo: vistorias e ensaios e desobstrução da rede de esgotos, entre outros). Os proveitos totais absolutos de todas as EG analisadas no âmbito deste indicador estão apresentados na Tabela 57. As EG de cada Região Hidrográfica consideradas no cálculo fazem parte do universo das que prestam serviço a sectores (clientes ligados à rede de drenagem de águas residuais). 131

26 Tabela 57. Proveitos totais e Proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em Regiões Hidrográficas Proveitos totais (10 3 ) Proveitos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Continente ,62 Minho e Lima (RH 1) ,70 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,65 Douro (RH 3) ,74 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,61 Tejo (RH 5) ,63 Sado e Mira (RH 6) ,43 Guadiana (RH 7) ,21 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,46 Açores (RH 9) ,29 Madeira (RH 10) ,33 Nacional ,60 Universo de EG (n.º) Tabela 58. Origem de dados da tabela 57. EG consideradas (%)* Proveitos totais Dados importados de campanhas anteriores (%)** Proveitos totais/volume EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais) ** Importação realizada face à ausência de resposta das EG Os factores que contribuem para a observação de mudanças no valor absoluto dos proveitos totais de ano para ano são semelhantes aos que se verificam no abastecimento de água. Estes estão relacionados com a variação nos outros proveitos ou com a variação nos proveitos resultantes do tarifário (factores descritos na secção seguinte). 132

27 Na secção de preenchimento prioritário da FIC Entidade designada por Outros proveitos pretende-se incluir os proveitos de um tipo de actividades do serviço de drenagem de águas residuais que não são realizadas com a mesma regularidade todos os anos. A natureza desta rubrica de proveitos permite deduzir que as oscilações neste valor conferem alguma variabilidade ao indicador dos proveitos totais. Destas actividades fazem parte serviços como a ligações de redes interiores aos ramais da rede pública, a limpeza de fossas sépticas individuais ou ainda serviços particulares no sector do saneamento. Tal como verificado em quase todos os indicadores INSAAR, a diferença entre campanhas sucessivas quanto à taxa de adesão das entidades gestoras e à taxa de preenchimento da FIC Entidade também introduz variabilidade no indicador. Em termos agregados, tanto no Continente como a nível nacional, os proveitos totais do serviço de drenagem de águas residuais têm crescido ao longo dos anos de campanha, acompanhando o crescimento dos proveitos do abastecimento de água. O aumento das tarifas do saneamento, bem como a criação de tarifários específicos para este serviço em EG que não os possuíam, reflectem-se no indicador. A nível nacional é a Região Hidrográfica Guadiana (RH 7) que gerou proveitos totais por unidade de volume drenado mais baixos em 2007, ao passo que foi na Região Hidrográfica Açores (RH 9) que se geraram proveitos totais absolutos mais baixos nesse ano. O valor homólogo unitário mais elevado registou-se na Região Hidrográfica Douro (RH 3). O montante absoluto de proveitos gerados pelo tarifário e por outros serviços foi mais elevado na Região Hidrográfica Tejo (RH 5). II Proveitos do regime tarifário aplicado aos consumidores finais Os proveitos do tarifário resultam exclusivamente da aplicação das componentes variável e fixa da estrutura tarifária. Assim, uma vez que as tarifas do serviço de drenagem de águas residuais são inferiores às do serviço de abastecimento de água, os proveitos do tarifário deste serviço também são inferiores. A Tabela 59 mostra a informação obtida em termos de proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido, por Região Hidrográfica e para o Continente. Tabela 59. Proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em Regiões Hidrográficas Proveitos do tarifário (10 3 ) Proveitos do tarifário/ Volume drenado ( /m 3 ) Continente ,46 Minho e Lima (RH 1) ,53 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,46 133

28 Regiões Hidrográficas Proveitos do tarifário (10 3 ) Proveitos do tarifário/ Volume drenado ( /m 3 ) Douro (RH 3) ,58 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,52 Tejo (RH 5) ,41 Sado e Mira (RH 6) ,39 Guadiana (RH 7) ,17 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,42 Açores (RH 9) ,26 Madeira (RH 10) ,31 Nacional ,45 Universo de EG (n.º) Tabela 60. Origem de dados da tabela 59. EG consideradas (%)* Proveitos do tarifário Dados importados de campanhas anteriores (%)** Proveitos do tarifário/volume EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais) ** Importação realizada face à ausência de resposta das EG Os proveitos do tarifário do serviço de drenagem de águas residuais estão associados aos tarifários aplicados e evoluem de forma crescente sempre que se verificam actualizações das estruturas tarifárias. Uma vez que a aplicação do tarifário associado à prestação destes serviços não é uma prática comum a todas as EG e, quando se verifica, é sempre inferior ao do abastecimento, estes proveitos do tarifário são inferiores aos do abastecimento em termos absolutos. Consequentemente, dado que o volume drenado facturado corresponde a uma fracção do volume fornecido, os proveitos unitários do tarifário também serão inferiores aos do abastecimento. A nível nacional é a Região Hidrográfica Guadiana (RH 7) que gerou proveitos do tarifário por unidade de volume drenado e absolutos mais baixos em O valor homólogo unitário mais 134

29 elevado registou-se na Região Hidrográfica Douro (RH 3); o montante absoluto de proveitos gerados pelo tarifário foi mais elevado na região hidrográfica Tejo (RH 5). Os proveitos exclusivamente originados pelos tarifários representam 75% dos proveitos totais no Continente, 88% nos Açores e 94% na Madeira. II Proveitos do tarifário do serviço a sectores por unidade de volume drenado e por sector A desagregação dos proveitos do tarifário pelos grupos de sectores mais representativos das diferentes estruturas tarifárias das EG permite ter uma ideia do peso de cada sector no total dos proveitos do tarifário. Os tarifários da drenagem de águas residuais aplicados aos diferentes sectores são relativamente semelhantes, em contraste com a diversidade de tarifários associados ao serviço de abastecimento de água. Os proveitos absolutos provenientes do sector doméstico são muito superiores aos dos outros sectores devido às diferenças de volume drenado para cada um deles na malha urbana. Os resultados são apresentados nas figuras 65 a 75, que incluem também os proveitos totais e os proveitos do tarifário de cada Região Hidrográfica, para efeitos de comparação com a desagregação por sectores. Figura 65. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Continente

30 Figura 66. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Minho e Lima RH Figura 67. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Cávado, Ave e Leça RH

31 Figura 68. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Douro RH Figura 69. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH

32 Figura 70. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Tejo RH Figura 71. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Sado e Mira RH

33 Figura 72. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Guadiana RH Figura 73. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Ribeiras do Algarve RH

34 Figura 74. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Açores RH Figura 75. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Madeira RH

35 Tabela 61. Origem de dados dos resultados das figuras 68 a 78. Universo de EG (n.º) Proveitos totais do tarifário por sector EG Dados importados consideradas de campanhas (%)* anteriores (%)** Proveitos do tarifário/volume por sector EG Dados importados consideradas de campanhas (%)* anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais) ** Importação realizada face à ausência de resposta das EG Por motivos de fraca exaustividade desta informação não é possível realizar qualquer comparação entre os resultados de campanhas consecutivas. Apenas foram consideradas no cálculo as EG que registaram dados de proveitos e volume drenado (em simultâneo) para cada sector em que houve respostas. O número de EG nesta situação é baixo por existirem dificuldades na desagregação de proveitos e volumes das águas residuais por sectores. A informação gerada a partir dos dados existentes na BD e considerados válidos para o cálculo do indicador fornece uma perspectiva sobre o peso de cada sector no cômputo geral dos proveitos gerados pelos serviços de águas residuais. A agregação de informação a nível das RH do Continente mostra inequivocamente que o sector doméstico é aquele que detém maior peso na geração de proveitos da drenagem de águas residuais nos clientes integrados na malha urbana. II Custos II Custos totais Os custos totais correspondem à soma dos custos de exploração e gestão, dos custos gerais (administrativos) indirectamente relacionados com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais e dos investimentos cuja realização financeira tiveram lugar efectivamente em A tabela 62 apresenta os custos totais das RH, em valor absoluto e por unidade de volume drenado. 141

36 Tabela 62. Custos totais e custos por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em Regiões Hidrográficas Custos totais (10 3 ) Custos totais/ Volume fornecido ( /m 3 ) Continente ,67 Minho e Lima (RH 1) ,12 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,72 Douro (RH 3) ,00 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,91 Tejo (RH 5) ,50 Sado e Mira (RH 6) ,90 Guadiana (RH 7) ,73 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,43 Açores (RH 9) ,98 Madeira (RH 10) ,74 Nacional ,68 Universo de EG (n.º) Tabela 63. Origem de dados da tabela 62. EG consideradas (%)* Custos totais Dados importados de campanhas anteriores (%)** EG consideradas (%)* Custos totais/volume Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais e/ou a outras EG) ** Dados importados de campanhas anteriores No conjunto das RH, à semelhança do que sucedeu no ano de 2006, a Região Hidrográfica Tejo (RH 5) suporta custos totais mais elevados e a Região Hidrográfica Açores (RH 9) suporta custos totais menores. 142

37 A Região Hidrográfica na qual se observam custos totais unitários mais elevados é a região hidrográfica Minho e Lima (RH 1) com um custo de 1,12 por cada metro cúbico de águas residuais drenado. Os custos totais unitários menores são suportados pela Região Hidrográfica Ribeiras do Algarve (RH 8). No Continente verificou-se que a Região Hidrográfica Tejo (RH 5) suporta os custos totais mais elevados para o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais bem como para o serviço de abastecimento de água. II Custos de exploração e gestão totais Os custos totais directos de exploração e gestão correspondem aos custos com a operação e manutenção das infra-estruturas associadas aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. Na tabela 64 é apresentado este indicador por Região Hidrográfica e para o Continente, em termos totais e por unidade de volume drenado no serviço. Tabela 64. Custos de exploração e gestão totais e por volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em Regiões Hidrográficas Custos totais de exploração e gestão (10 3 ) Custos totais de exploração e gestão/volume ( /m 3 ) Continente ,34 Minho e Lima (RH 1) ,80 Cávado, Ave e Leça (RH 2) ,33 Douro (RH 3) ,43 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) ,47 Tejo (RH 5) ,25 Sado e Mira (RH 6) ,42 Guadiana (RH 7) ,20 Ribeiras do Algarve (RH 8) ,15 Açores (RH 9) 930 0,15 Madeira (RH 10) ,21 Nacional ,33 143

38 Universo de EG (n.º) Tabela 65. Origem de dados da tabela 64. EG consideradas (%)* CEG totais Dados importados de campanhas anteriores (%)** EG consideradas (%)* CEG/Volume Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais e/ou a outras EG) ** Dados importados de campanhas anteriores Tal como se verifica no serviço de abastecimento, a Região Hidrográfica que suporta maiores custos totais de exploração e gestão é a Região Hidrográfica que apresenta maiores proveitos totais e tarifários, a Região Hidrográfica Tejo (RH 5). Este facto, que se tem vindo a confirmar ao longo das diversas campanhas INSAAR realizadas, tem como principais justificações as características geográficas e populacionais desta Região Hidrográfica. Os 45 milhões de euros necessários à exploração e gestão do serviço nas EG da Região Hidrográfica Tejo (RH 5) resultam em custos unitários no valor de 0,22 /m 3. Este não é o maior valor registado no Continente sendo que a Região Hidrográfica Minho e Lima (RH 1) é a que suporta maiores custos unitários de exploração e gestão, 0,80 /m 3. Em termos nacionais, a Região Hidrográfica que regista os custos menos elevados é a Região Hidrográfica Açores (RH 9), que apresenta custos totais de exploração e gestão de cerca de 930 mil euros e custos unitários por volume drenado/tratado de 0,15 /m 3. No conjunto, as RH do Continente suportam aproximadamente 174 milhões de euros de custos de exploração e gestão, o que corresponde, no global, a quatro quintos das receitas totais. Em média, estes custos correspondem a 0,34 por cada m 3 de água residual drenado e/ou tratado no ano de II Investimento realizado Os investimentos realizados entre 1987 e 2007 permitem a aferir a evolução anual dos investimentos em sistemas e infra-estruturas associadas aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais em Portugal. 144

39 No Continente, tal como sucede nos investimentos em sistemas e infra-estruturas associadas ao serviço de abastecimento de água, verifica-se que os investimentos têm um comportamento cíclico e ligeiramente desfasados dos ciclos dos quadros de apoio comunitário, que ocorreram entre (QCAII), (QCAIII) e o QREN que teve inicio em 2007 e cujo termino será em No ano de 2007 o investimento realizado em sistemas e infra-estruturas associadas aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais registou o máximo histórico de 442 milhões de euros no Continente. Nas figuras 76 a 86 pode observar-se a evolução do investimento nas estruturas e serviços de drenagem e tratamento de águas residuais, desde Figura 76. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Continente 1987 a Figura 77. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Minho e Lima RH a

40 Figura 78. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Cávado, Ave e Leça RH a Figura 79. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Douro RH a

41 Figura 80. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH a Figura 81. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Tejo RH a

42 Figura 82. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Sado e Mira RH a Figura 83. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Guadiana RH a

43 Figura 84. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Ribeiras do Algarve RH a Figura 85. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Açores RH a

44 Figura 86. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais Madeira RH a Na Região Hidrográfica Açores (RH 9) o investimento realizado na drenagem e tratamento de águas residuais evoluiu entre 1987 e 2005 através de um fluxo de intensidade anual diferenciada, culminando num pico de investimento de cerca de 14 milhões de euros em Ao contrário Região Hidrográfica Madeira (RH 10), apenas se observa a realização de investimento a partir de 1999, tendo esta sido sempre crescente entre 2001 e 2007, excepto no ano de II Entidades com investimento financiado, por tipo de instrumento de apoio O investimento realizado pelas entidades gestoras pode ser financiado por Contratos-Programa e por Fundos Comunitários, atribuídos através de programas nacionais ou comunitários. Na figura 87 é apresentado o número de entidades gestoras do Continente e das R.A. que beneficiaram de financiamento, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. 150

45 Universo: 297 entidades gestoras Figura 87. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2007, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. Na Região Hidrográfica Açores (RH 9) duas entidades gestoras reportaram a recepção de financiamento aos investimentos realizados através de Contratos-Programa e do Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA). Na Região Hidrográfica Madeira (RH 10) também três entidades gestoras receberam financiamento ao investimento realizado através do Programa Operacional Plurifundos da R.A.Madeira (POPRAMIII) e de Contratos-Programa. II.3.3. NÍVEL DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS O nível de recuperação de custos (NRC) corresponde à percentagem de custos inerentes à prestação do serviço de abastecimento de água e/ou de drenagem e tratamento de águas residuais que é recuperada através dos proveitos obtidos pelas entidades gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água ou de drenagem e tratamento de águas residuais para o sector urbano. Para o cálculo do NRC são considerados, na rubrica de custos, os custos de exploração e gestão, os custos gerais e o valor actualizado e anualizado dos investimentos realizados pelas Entidades Gestoras (à excepção dos custos e investimentos incorridos com barragens). No que concerne a rubrica de proveitos são considerados os proveitos tarifários e outros proveitos relativos ao serviço de abastecimento de água e/ou de drenagem e tratamento de águas residuais. Na 151

46 Figura 88 e na Tabela 66 apresenta-se o nível de recuperação de custos do sector urbano no Continente, nas suas RH e nas R.A.. Tabela 66. Nível de recuperação de custos nas RH. Regiões Hidrográficas Abastecimento de água (%) Drenagem e tratamento de águas residuais (%) Abastecimento de água e Drenagem e tratamento de águas residuais (%) Continente Minho e Lima (RH 1) Cávado, Ave e Leça (RH 2) Douro (RH 3) Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH 4) Tejo (RH 5) Sado e Mira (RH 6) Guadiana (RH 7) Ribeiras do Algarve (RH 8) Açores (RH 9) Madeira (RH 10) Nacional Tabela 67. Origem de dados da Tabela 66. Origem dos dados AA EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Origem dos dados AR EG consideradas (%)* Dados importados de campanhas anteriores (%)** Continente RH RH RH RH RH RH RH RH RH 9 Açores RH Madeira * Como percentagem do universo de EG deste indicador (EG que prestam serviço a clientes finais e/ou a outras EG) ** Dados importados de campanhas anteriores Nota: Não foram feitas estimativas de dados de investimento para qualquer ano. 152

47 Figura 88. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, nas RH. 153

48 No ano de 2007 as entidades gestoras de serviços de abastecimento de água e/ou de drenagem e tratamento de águas residuais, no Continente, recuperaram 72% dos custos afectos a este ano com recurso aos proveitos provenientes da prestação de serviços. O NRC para estes EG para o serviço de abastecimento de água foi de 84% e de 50% para o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. Para o abastecimento de água, nas RH do Continente o NRC varia entre 35% (Região Hidrográfica Minho e Lima (RH 1)) e 97 % (Região Hidrográfica Cávado, Ave e Leça (RH 2)). Para a drenagem e tratamento de águas residuais, o NRC varia entre 19 % (Região Hidrográfica Guadiana (RH 7)) e 59% (Região Hidrográfica Cávado, Ave e Leça (RH 2) e Região Hidrográfica Ribeiras do Algarve (RH 8)). II.3.4. FACTURA MÉDIA DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Um dos indicadores com maior relevância e significado para o utilizador doméstico dos sistemas públicos urbanos é a factura média do serviço de abastecimento de água. Corresponde ao valor médio pago mensalmente e anualmente por um agregado familiar que utiliza um dado volume de água facturado segundo o tarifário aplicado ao sector doméstico. No cálculo deste indicador são fixados dois níveis de volume anual de água fornecida, para que o mesmo possa reflectir apenas a evolução dos tarifários de abastecimento de água no sector doméstico. A factura anual e mensal do abastecimento de água, considerando cada uma das utilizações, em cada Região Hidrográfica, é apresentada na Figura 89 e na Tabela

49 Volume anual fornecido de 120 m 3 Volume anual fornecido de 200 m 3 Figura 89. Factura média anual do serviço de abastecimento de água. Habitualmente os tarifários de abastecimento do sector doméstico apresentam tarifas distintas para os vários escalões de consumo mensal. Apenas uma entidade gestora, do conjunto de EG analisadas neste indicador, utiliza uma tarifa única para qualquer nível de volume fornecido. 86% das EG analisadas em termos nacionais calculam a factura mensal facturando cada unidade de volume fornecida à tarifa do escalão onde esta se encontra e 13% das EG analisadas realizam esse cálculo utilizando a tarifa correspondente ao escalão da última unidade de volume fornecida. A Tabela 68 mostra a amplitude da factura média anual em cada Região Hidrográfica. Nas RH do Continente a factura média anual máxima é sete vezes superior à factura média anual mínima. A Região Hidrográfica em que esta diferença é mais pequena é a Região Hidrográfica Sado (RH 6), enquanto na Região Hidrográfica Douro (RH 3) esta diferença é a mais elevada do contexto nacional. 155

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