Fontes de Poluição Difusa e as Diretivas no Domínio da Água
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- Ruy Marques Candal
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1 Encontro Técnico: Poluição difusa desafios para o futuro Fontes de Poluição Difusa e as Diretivas no Domínio da Água Ana Rita Lopes , IPQ
2 Sectores de atividade Diretivas comunitárias
3 Diretivas no domínio da água enquadramento legal Diretiva Quadro da Água (DQA) (Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro) Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro - Aprova a Lei da Água, transpondo para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, e estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas. Decreto-Lei nº 77/2006, de 30 de Março - Complementa a transposição da Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água, em desenvolvimento do regime fixado na Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro. Diretiva Nitratos (Diretiva n.º 91/676/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro) Decreto-Lei nº 235/97, de 3 de Setembro - Transpõe para o direito interno a Diretiva n.º 91/676/CEE, de 12 de Dezembro, relativa à proteção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola. Diretiva filha das substâncias prioritárias Diretiva filha das águas subterrâneas
4 Diretivas filhas da DQA Diretiva Substâncias Prioritárias Diretiva 2008/115/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa a normas de qualidade ambiental no domínio da política da água Artigo 16º da DQA Decreto-Lei nº 103/2010, de 24 de Setembro - estabelece as normas de qualidade ambiental no domínio da política da água Diretiva das Águas Subterrâneas Diretiva 2006/118/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Dezembro, relativa à proteção da água subterrânea contra a poluição e deterioração Artigo 17º da DQA Decreto-Lei nº 208/2008, de 28 de Outubro - estabelece o regime de proteção das águas subterrâneas contra a poluição e deterioração. Diretiva 2009/90/CE da Comissão, de 31 de Julho transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei nº 83/2011, de 20 de Junho, estabelece especificações técnicas para a análise e monitorização dos parâmetros químicos e físico-químicos caracterizadores do estado das massas de água superficiais e subterrâneas.
5 Fases da Diretiva Quadro da Água Implementação de medidas Programa de medidas Estabelecimento objectivos Monitorização e avaliação Caracterização, pressões e impactos e análise económica Autoridades competentes
6 Avaliação do estado das massas água subterrâneas Estado químico Critérios para a avaliação do estado químico das águas subterrâneas B B B Estado B B B Md Md Md Md Md Md Estado quantitativo B B B B B B Md Md Md Md Md Md 1. Normas de qualidade ambiental 2. Procedimento avaliação
7 Diretiva filha das águas subterrâneas Artigo 3.º e Anexos I Limiares mais restritivos - objectivos ambientais para as águas de superfície, os ecossistemas terrestres directamente dependentes da massa de águas subterrâneas.
8 Avaliação do estado das massas de água subterrâneas Princípio: One out all out
9 Avaliação do estado da massa de água subterrânea
10 Avaliação do estado das massas de água subterrâneas RH 1 Minho e Lima RH 2 Cávado, Ave e Leça RH 3 Douro Legenda: U estado bom estado medíocre não classificado não tendência tendência de descida tendência de subida T - pressão tópica D - pressão difusa
11 Avaliação do estado das massas de água subterrâneas RH 4 Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras Oeste
12 Avaliação do estado das massas de água subterrâneas RH 5 - Tejo
13 Avaliação do estado das massas de água subterrâneas RH 6 Sado e Mira RH 7 Guadiana
14 Avaliação do estado das massas de água subterrâneas RH 8 Ribeiras do Algarve
15 Síntese avaliação do estado das massas de água ESTADO QUIMICO 15% 6% ESTADO BOM ESTADO MEDíOCRE_FONTES DE POLUIÇÃO DIFUSA 79% ESTADO MEDÍOCRE_FONTES DE POLUIÇÃO TÓPICA
16 Diretiva Nitratos enquadramento legal Decreto-Lei nº 235/97 de 11 de Março alterado pelo Decreto-Lei nº 68/99 de 3 de Setembro, transpõe para o direito interno a Diretiva n.º 91/676/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro de 1991, relativa à proteção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola. Objetivo: reduzir a poluição das águas causada ou induzida por nitratos de origem agrícola, bem como impedir a propagação desta poluição. Zonas vulneráveis águas poluídas ou susceptíveis de serem poluídas por nitratos de origem agrícola Designação das Zonas Vulneráveis aos Nitratos de Origem Agrícola - Portaria do MAMAOT (APA, I.P. e DGADR) Revisão da lista das ZV de 4 anos
17 Diretiva Nitratos enquadramento legal Programa Ação Portaria do MAMAOT (DGADR).
18 Diretiva Nitratos - Zonas Vulneráveis PUBLICAÇÃO ZONA VULNERÁVEL REVOGAÇÃO Portaria n.º 1037/97 de 01/10/97 Portaria n.º 258/2003 de 19/03/03 Portaria n.º 1100/2004 de 03/09/2004 Portaria n.º 833/2005 de 16/09/2005 N.º 1 Esposende Vila do Conde; N.º 2 Aveiro; N.º 3 Faro. N.º 1 Esposende Vila do Conde; N.º 2 Aveiro; N.º 3 Faro; N.º 4 Mira. N.º 1 Esposende Vila do Conde; N.º 2 Aveiro; N.º 3 Faro; N.º 4 Mira; N.º 5 Tejo; N.º 6 Beja. N.º 1 Esposende Vila do Conde; N.º 7 Elvas Vila Boim; N.º 8 Luz Tavira. N.º 1 Esposende Vila do Conde; N.º 5 Tejo. Revoga a Portaria n.º 1037/97. Alteração da ZV de Faro. Publicação das ZV na R. A. dos Açores. Portaria n.º 258/2003 de 19/03/03. Publicação das ZV na R. A. dos Açores. Alteração dos limites da ZV Esposende Vila do Conde. Portaria n.º 1433/2006 de 27/12/2006 Rectificação dos limites da ZV Esposende Vila do Conde. Alteração dos limites da ZV do Tejo. Portaria n.º 1366/2007 de 18/10/2007 N.º 5 Tejo. Rectificação dos limites da ZV do Tejo.
19 Diretiva Nitratos - Zonas Vulneráveis PUBLICAÇÃO ZONA VULNERÁVEL REVOGAÇÃO Portaria n.º 83/2010 de 10 de Fevereiro Portaria n.º 164/2010 de 16 de Março Portaria n.º 259/2012 de 28 de Agosto Programa Ação das seguintes ZV: N.º 1 Esposende Vila do Conde; N.º 2 Aveiro; N.º 3 Faro; N.º 4 Mira; N.º 5 Tejo; N.º 6 Beja; N.º 7 Elvas Vila Boim; N.º 8 Luz Tavira. Esposende Vila do Conde; Estarreja Murtosa Litoral Centro Tejo Beja Elvas Estremoz Cano Faro Programa Ação das seguintes ZV: Esposende Vila do Conde; Estarreja Murtosa Litoral Centro Tejo Beja Elvas Estremoz Cano Alteração da denominação das ZV (deixam de estar numeradas). Alteração dos limites das ZV Mira e Aveiro (passa a Litoral Centro). Alteração da ZV Elvas-Vila Boim (passa a integrar o s. aq. Elvas Campo Maior). Revoga a Portaria n.º 83/2010 de 10 de Fevereiro
20 DIRETIVA NITRATOS Zonas Vulneráveis (ZV) Zonas vulneráveis aos Nitratos(ág. subt): 1 ZV Esposende Vila do Conde 2 ZV Estarreja Murtosa 3 ZV Litoral Centro 4 ZV Tejo 5 ZV Estremoz Cano 6 ZV Elvas 7 ZV Beja 8 ZV Faro 9 ZV Luz de Tavira Área das ZV - 4,5% território continental 8 9
21 Diretiva Nitratos Relatório CE 4 anos último período do relatório Avaliação da qualidade da água: Águas superficiais interiores rios e albufeiras; Águas subterrâneas; Águas transição; Águas costeiras. 2. Revisão das zonas vulneráveis. 3. Promoção e aplicação do Código das Boas Práticas Agrícolas. 4. Principais medidas aplicadas no âmbito do programa de ação.
22 ÁGUAS SUPERFICIAIS - Pressões Estratégia Nacional para os Efluentes Agro-Pecuários e Agro- Industriais (ENEAPAI, 2007) Núcleos de Ação Prioritária; CORINE 2006
23 ÁGUAS SUPERFICIAIS Monitorização 67 estações monitorização 33 rios 34 albufeiras Águas Superficiais Interiores CLASSES DE QUALIDADE - Continente Concentração (mg NO3/L) (Período ) % Estações >50 Rios Albufeiras Média anual Média inverno Máximo Média anual Média inverno Máximo
24 RIOS Estado trófico Critério de Classificação do Estado Trófico RIOS Limiares para o Bom estado trófico Parâmetros Agrupamento Norte Agrupamento Sul Oxigénio Dissolvido (1) 5 mg O 2 /L 5 mg O 2 /L Nitratos (1) 25 mg NO 3 /L 25 mg NO 3 /L Fósforo Total (1) 0,10 mg P/L 0,13 mg P/L (1) média anual 28 estações de monitorização: 23 estações no agrupamento do Norte 5 estações no agrupamento do Sul 5 estações nos grandes rios Águas Superficiais Interiores CLASSES DE ESTADO TRÓFICO EM RIOS- Continente (Período ) % Estações Estado trófico inferior a Bom estado trófico Bom Rios
25 ALBUFEIRAS Estado trófico Critério de Classificação do Estado Trófico ALBUFEIRAS 27 albufeiras monitorizadas Período % de Estações Eutrofizadas % % % % 56%
26 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - Pressões Estratégia Nacional para os Efluentes Agro-Pecuários e Agro- Industriais (ENEAPAI, 2007) Núcleos de Ação Prioritária; CORINE 2006
27 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Monitorização 536 estações monitorização CLASSES DE QUALIDADE- Continente TIPO Máximo (mg NO3/L) (Período ) % Estações < >50 Freático (0-5 m) Freático (5-15 m) Freático (15-30 m) Freático (>30 m) Cativo Cársico
28 ÁGUAS TRANSIÇÃO Monitorização 42 estações - transição 10 estações - costeiras Águas de Transição CLASSES DE QUALIDADE - Continente Concentração (mg NO3/L) (Período ) % Estações >50 Máximo Média anual Média inverno Águas Costeiras CLASSES DE QUALIDADE - Continente Concentração (µg NO3/L) (Período ) % Estações >600 Máximo Média anual Média inverno
29 MUITO OBRIGADA
POLUIÇÃO PROVOCADA POR NITRATOS DE ORIGEM AGRÍCOLA DIRECTIVA 91/676/CEE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO POLUIÇÃO PROVOCADA POR NITRATOS DE ORIGEM AGRÍCOLA DIRECTIVA 91/676/CEE RELATÓRIO 2008 2011 LISBOA, JULHO DE 2012 ÍNDICE 1.
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