ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA EMESCAM MARINA DE PAULA MEDEIROS

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1 ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA EMESCAM MARINA DE PAULA MEDEIROS FATORES ASSOCIADOS AO VALGO DINÂMICO DE JOELHO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. VITÓRIA 2017

2 MARINA DE PAULA MEDEIROS FATORES ASSOCIADOS AO VALGO DINÂMICO DE JOELHO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória EMESCAM, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em fisioterapia. Orientadora: Fabiola Dornellas Coorientadora: Gracielle Pampolim VITÓRIA 2017

3 Artigo de Revisão FATORES ASSOCIADOS AO VALGO DINÂMICO DE JOELHO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Dynamic knee valgus associated factors: an integrative review Marina Medeiros; Gracielle Pampolim; Fabíola Dornellas RESUMO Trata-se de revisão integrativa que objetivou discutir sobre os fatores associados ao valgo dinâmico de joelho. Foram consideradas as publicações indexadas na base PubMed, no período de 2014 a 2016, publicadas em inglês. A busca foi realizada em abril de Foram encontrados onze artigos, e quatro compuseram a amostra final deste estudo. Houve predomínio de estudos do tipo experimental e o fator associado mais relatado para o valgo de joelho foram as lesões de ligamento cruzado anterior. Palavras-chave: Valgo dinâmico de joelho. Joelho valgo. Fatores associados. ABSTRACT This is an integrative review that aims to discuss the dynamic knee valgus associated factors. The articles published in English in PubMed databases were taken in consideration between 2014 and The search was conducted in April Eleven articles were found and four articles composed a final sample of this study. There was a predominance of experimental studies and the major knee valgus associated factor found was the anterior cruciate ligament injuries. Keywords: Dynamic knee valgus. Knee valgus. Associated factors.

4 INTRODUÇÃO O joelho é uma das mais solicitadas articulações do corpo humano, e é composto pelos ossos: fêmur, tíbia, fíbula e patela. Acoplados por estruturas de suporte e estabilização como: ligamentos, cápsula articular, meniscos e músculos. Por ter alta solicitação biomecânica em sua função de suporte, há um maior risco de ocorrência de lesões associadas, tais como, rompimentos totais e parciais dos ligamentos, fissuras e lesões nos meniscos, fracturas ósseas, entre outras 1. A articulação do joelho funciona devido a interação entre seus componentes: patela, porção distal do fêmur, porção proximal da tíbia, ligamentos cruzados, ligamentos colaterais, cápsula sinovial, cartilagens articulares, meniscos e os músculos. Qualquer dano que ocorra em um desses componentes, pode levar a um desequilíbrio biomecânico e, com isso, promover a deterioração de todo o sistema articular 1. O valgo dinâmico do joelho é caracterizado, por um padrão de movimento incorreto onde os joelhos se colapsam medialmente durante o suporte de peso, e assim, contribuem para o desenvolvimento da dor patelofemoral. É uma das condições ortopédicas mais comuns encontradas na medicina esportiva, caracterizada pelo aumento da adução do quadril, rotação interna do quadril, abdução do joelho e rotação externa do joelho. O valgo dinâmico do joelho teoricamente aumenta o estresse na articulação femoropatelar, diminuindo a magnitude da área de contato e deslocando a localização do contato para a lateral da articulação 2. Um alinhamento dinâmico incorreto durante as atividades de pouso ou colapso funcional de valgo, tem sido descrito como um dos mecanismos associados à lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) sem contato. O colapso funcional do valgo, se caracteriza pelo aumento da adução do quadril e da rotação interna, podendo ser observado com maior freqüência no sexo feminino a masculino, durante as atividades de pouso 3.

5 As mulheres também demonstraram maiores momentos de joelho no plano frontal e transversal, do que os homens durante atividades dinâmicas, colocam o LCA em maior risco de lesão. Considerando que, que potencialmente, estas diferenças na cinemática e na cinética das extremidades inferiores, têm sido propostas para aumentar o risco de lesão do LCA em mulheres, os fatores que contribuem para estas biomecânicas articulares das extremidades inferiores de alto risco, ainda são desconhecidos 3,5. Através de analises de artigos, observamos que é o valgo dinâmico de joelho e alguns dos fatores que estão associados a sua ocorrência. MÉTODO Trata-se de um estudo descritivo, com caráter documental, construído a partir de revisão integrativa referente aos fatores associados ao valgo dinâmico de joelho. O estudo foi desenvolvido a partir de cinco etapas: 1. Identificação do tema e da questão norteadora; 2. Definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados categorização, organização, sumarização e formação do banco de dados; 3. Avaliação crítica dos estudos incluídos; 4. Interpretação e discussão dos resultados encontrados; 5. Apresentação da revisão A questão norteadora do estudo foi: quais são os fatores associados ao valgo dinâmico de joelho? Para responder à essa questão foram pesquisadas publicações recuperadas por meio de consulta às bases de dados, MEDLINE e PUBMED por meio das seguintes palavraschaves: (Dynamic Valgus AND Knee AND Associated factors). A busca foi realizada no período de 01 a 10 de abril de 2017, foram selecionadas as publicações disponíveis gratuitamente como textos completos, publicadas no período de 2014 a 2016, na língua

6 inglesa e portuguesa, com pesquisas em seres humanos e que falassem exclusivamente sobre o valgo dinâmico e fatores associados. Inicialmente, foram encontrados onze artigos, sendo quatro na PUBMED, sete na MEDLINE. Sete artigos foram excluídos por estarem duplicados em bases de dados. Total de Artigos Encontrados PUBMED - 4 MEDLINE - 7 Artigos Excluídos (após análise de títulos e resumos) PUBMED - 0 MEDLINE - 7 Artigos Excluídos (após leitura do texto na íntegra) PUBMED - 0 Artigos Incluídos PUBMED - 4 Os artigos selecionados para leitura integral foram analisados seguindo um roteiro padronizado, com as seguintes questões: identificação do artigo; características/desenho do estudo; objetivo ou questão de investigação; resultados; identificação de limitações e vieses; e recomendações dos autores. A organização e discussão dos resultados se deu de forma descritiva, subsidiada pela literatura da temática do estudo e serão explanadas a seguir.

7 RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com o Quadro 1, é possível identificar a publicação de alguns estudos sobre os fatores associados ao valgo dinâmico de joelho, sendo eles publicados entre os anos de 2014 e 2016, no formato de estudo experimental. Quadro 1. Apresentação dos artigos incluídos nesta revisão integrativa quanto a título, ano de publicação, tipo de estudo e objetivo. Título Ano Tipo de Objetivo estudo The effect of foot landing position on biomechanical risk factors associated with anterior cruciate ligament injury Experiment al Identificar fatores de risco biomecânicos, associados a lesão de ligamento cruzado anterior, para facilitar sua prevenção. The relationship of foot and ankle mobility to the frontal plane projection angle in asymptomatic adults Experiment al Identificar a relação da mobilidade do pé e tornozelo e o angulo de projeção do plano frontal, em adultos assintomáticos Agrupar participantes de Landing Biomechanics in acordo com as variáveis Participants With Different 201 Experiment combinações do alinhamento Static Lower Extremity 5 al de membros inferiores, e Alignment Profiles comparar esses grupos na cinemática da articulação do

8 quadril e joelho durante a fase de pouso do teste de drop jump. Classification of Lower Determinar a confiabilidade Extremity Movement Patterns de testadores, novatos e Based on Visual Assessment: Reliability and Correlation With 2-Dimensional Video Experiment al experientes, de análise visual de padrões de movimento de membros inferiores, e Analysis caracterizar a construção da validade dessa analise. Em relação aos fatores de risco identificados, associados ao valgo dinâmico de joelho, os achados desse estudo apontaram para questões relacionadas a posição dos pés, lesões no ligamento cruzado anterior, mobilidade do pé e tornozelo durante o agachamento, alinhamento anatômico e a padrões de movimento de membros inferiores 3,5,6,7. A principal causa do valgo dinâmico de joelho, é a fraqueza dos músculos rotadores externos de quadril que causam uma adução e rotação interna do membro inferior. Para isso acontecer, alguns fatores como- a posição dos pés-, estão envolvidos. Ao analisar as posições da pisada no chão, Gatewood et al, viram que na rotação interna, o ângulo de abdução de joelho e o ângulo de adução de quadril, aumentam 5. Juntamente com estudos da biomecânica, foi visto que o aumento da rotação interna da tíbia, que também ocorre na pisada em rotação interna, aumenta a carga no ligamento cruzado anterior (LCA). E essa rotação tibial interna, combinada com o joelho valgo, aumenta ainda mais a chance de lesão do ligamento cruzado anterior 5,10,11.

9 Na literatura encontramos um consenso sobre o LCA, onde diz que ele atua como estabilizador mecânico, restringindo a anteriorização e a rotação da tíbia em relação ao fêmur. Portanto, a principal função do LCA é prevenir o deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur 6. Também houve algumas conclusões, quanto a posição de rotação externa ao aterrissar, no estudo de Gatewood et.al. Foi observado que a rotação interna diminui o ângulo de abdução de joelho e aumenta o angulo de rotação externa da tíbia. Na rotação externa, o padrão de movimento é menos agressivo do que na rotação interna 5. Durante a análise da posição dos membros inferiores, no teste de agachamento unipodal, é possível observar o aumento ou não do valgo dinâmico do joelho. O aumento da mobilidade do pé, no plano frontal, e, a diminuição da mobilidade, no plano sagital, aumenta o valgo de joelho. A diminuição de amplitude de dorsiflexão da articulação do tornozelo, no agachamento unipodal, contribui para o aumento do valgo 7,12. O aumento do valgo de joelho, durante o agachamento, é uma característica de pessoas com dor patelofemoral 7,8. E segundo Piazza et al 9 : A etiologia da dor patelofemoral ainda é incerta, sendo a causa mais comum o mau posicionamento da patela. Entre outros fatores citados na literatura, estão o aumento do ângulo Q, a insuficiência do vasto medial oblíquo e a fraca ativação das fibras posteriores do glúteo médio. Além disso, há destaque para a pronação excessiva da articulação subtalar, levando a compensações biomecânicas que sobrecarregam a articulação do joelho. 9 Com isso, Wyndow et al 7, viu que a presença da dor, pode alterar a posição e mobilidade de pés e tornozelos, havendo uma compensação no movimento. Durante uma avaliação postural, é possível observar diversos ângulos, observando a partir da pelve até os membros inferiores, pessoas que possuem o valgo de joelho, apresentam

10 maior valgo dinâmico. Essas pessoas que possuem o valgo, tendem a ter maiores riscos de lesão de LCA. 3 Ter conhecimento do gênero, é um fator importante para planejar o tratamento e prevenção de lesões. As mulheres mostraram ter mais riscos biomecânicos em membros inferiores, associados a lesão de ligamento cruzado anterior, quando comparadas aos homens 3,5,7. Para haver uma avaliação postural precisa e uma avaliação de testes, por exemplo, o drop jump, é necessário ter um olhar bem atento para observar as angulações corretas, os movimentos certos e errados, as compensações, entre outros. Com essa análise, podemos saber quais medidas tomar previamente e posteriormente, a partir do problema encontrado 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio deste estudo constatou-se a escassez da literatura, nacional e internacional no que tange aos fatores de risco associados ao valgo de joelho. Nota-se ainda, dentre os trabalhos publicados, o grande número de estudos do tipo experimental. Os trabalhos aqui descritos enfatizam alguns fatores associados ao valgo dinâmico de joelho. Dentre eles destacamos a lesão do ligamento cruzado anterior, que por ser um estabilizador do joelho, ele precisa estar em harmonia biomecânica para não ocorrer o valgo do joelho, podendo assim, levar à lesão. Também constatou-se que mulheres são mais susceptíveis a apresentarem o valgo do joelho, e lesões no LCA.

11 Alterações desde o quadril, podem interferir na cinemática do joelho até os pés, levando assim ao aumento de fatores de risco para o valgo de joelho. Rotação interna dos pés, rotação interna de quadril, dor patelofemoral, também contribuem para esses fatores de risco. O valgo dinâmico de joelho acarreta uma série de problemas biomecânicos, e grandes riscos de lesões. Com a devida avaliação, a fisioterapia juntamente com uma equipe multidisciplinar, terá um papel de extrema importância para a prevenção e correção desses problemas.

12 REFERÊNCIAS 1.Bentley George. European Federation of National Associations of Orthopaedics and Traumatology. 2010; Graci V, Salsich GB. Trunk and lower extremity segment kinematics and their relationship to pain following movement instruction during a single-leg squat in females with dynamic knee valgus and patellofemoral pain. J. Sci. Med. Sport.2015; 18(3): Nguyen AD, Shultz S, Schmitz RJ. Landing Biomechanics in Participants With Different Static Lower Extremity Alignment Profiles. J Athl Train. 2015; 50(5): Singward SM, Cesar GM, Havens KL. Predictors of frontal plane knee moments during side-step cutting to 45º and 110º men and women: Implications for ACL injury. Clin J Sport Med Nov, 25(6): Tran AA, Gatewood C, Harris AH, Thompson JA, Dragoo JL. The effect of foot landing position on biomechanical risk factors associated with anterior cruciate ligament injury. J Exp Orthop. 2016; 3(1):13. 6.Hayes MH, May KS, Koh C, Royer NK, Graci V, Salsich GB. Classification of Lower Extremity Movement Patterns Based on Visual Assessment: Reliability and Correlation With 2-Dimensional Video Analysis. J Athl Train. 2014; 49(3): Wyndow N, De Jong A, Rial K, Tucker K, Collins N, Vicenzino B, Russel T, Crossley K. The relationship of foot and ankle mobility to the frontal plane projection angle in asymptomatic adults. J Foot Ankle Res. 2016; 9:3. 8.Fonseca HLPG, Santos LHG. Avaliação Comparativa do Valgo dinâmico do Joelho e os Fatores que Influenciam na Capacidade Funcional em Praticantes de Atividade Física. Rev. Inspirar-Movimento e saúde.2016;11(4). 9. Piazza L, Lisboa ACA, Costa V, et al. Sintomas e Limitações Funcionais de Pacientes com Síndrome da dor Patelofemoral. Rev. Dor. São Paulo. 2012; 13(1): Fatarelli IFC, Almeida GL, Nascimento BG. Lesão e Reconstruçao do LCA: uma revisão biomecânica e do controle motor. Rev.Bras.Fisioter. 2004; 8(3): Dill KE, Begalle RL, Frank BS, Zinder SM, Padua DA. Altered Knee and Ankle Kinematics During Squatting in Those With Limited Weight- Bearing-Lunge Ankle Dorsiflexion Range of Motion. J Athl Train Nov-Dec; 49(6): Fong CM, Blackburn JT, Norcross MF, McGrath M, Padua DA. Ankle- Dorsiflexion Range of Motion and Landing Biomechanics. J Athl Train Jan- Feb; 46(1): 5-10.

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