Comparações de preços dos prestadores do Serviço Postal Universal na União Europeia em 2011

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1 Comparações de preços dos prestadores do Serviço Postal Universal na União Europeia em 2011

2 ÍNDICE ÍNDICE... I 1 Lista de Figuras... III 2 Lista de Tabelas... IV SUMÁRIO EXECUTIVO... V 1 INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO METODOLOGIA Taxas de Câmbio e Paridade de Poder de Compra Aplicação do IVA Outras questões metodológicas CORRESPONDÊNCIA NACIONAL E INTERNACIONAL Correspondência nacional prioritária Correspondência nacional não prioritária Correspondência transfronteiriça intracomunitária prioritária Correspondência transfronteiriça intracomunitária não prioritária ENCOMENDAS NACIONAIS JORNAIS Envios nacionais de Jornais até 75g I

3 6.2 Envios nacionais de Jornais até 100g CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXO I: TAXAS DE CÂMBIO ANEXO II: PREÇO DE CADA UM DOS SERVIÇOS NA MOEDA LOCAL II

4 1 Lista de Figuras Figura 1: Peso dos custos do trabalho nos custos totais... 7 Figura 2: Comparação de preços do correio nacional prioritário Figura 3: Comparação de preços do correio nacional prioritário em PPC Figura 4: Comparação de preços do correio nacional não prioritário Figura 5: Comparação de preços do correio nacional não prioritário, em PPC Figura 6: Comparação de preços em euros do correio intracomunitário prioritário Figura 7: Comparação de preços do correio intracomunitário prioritário em PPC Figura 8: Comparação de preços do correio transfronteiriço intracomunitário não prioritário Figura 9: Comparação de preços do correio transfronteiriço intracomunitário não prioritário em PPC Figura 10: Comparação de preços do serviço de encomendas Figura 11: Comparação de preços do serviço de encomendas em PPC Figura 12: Preço, em euros, por unidade para o envio nacional de jornais de 75g cada, em cada Estado-membro Figura 13: Preço, em PPC, por unidade para o envio nacional de jornais de 75g cada, em cada Estado-membro Figura 14: Preço, em euros, por unidade para o envio nacional de jornais de 100g cada, em cada Estado-membro Figura 15: Preço por unidade, em PPC, para o envio nacional de jornais de 100g cada, em cada Estado-membro Figura 16: Variação do preço do correio entre 2010 e 2011 na moeda local Figura 17: Comparação entre os preços, em euros, dos serviços postais em Portugal com a média dos preços da UE III

5 Figura 18: Comparação entre os preços, em PPC dos serviços postais em Portugal com a média dos preços da UE Lista de Tabelas Tabela 1: Regulação das tarifas do SPU... 3 Tabela 2: Aplicação do IVA nos Estado-Membros da UE (2010)... 9 Tabela 3: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço nacional prioritário Tabela 4: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço nacional prioritário Tabela 5: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço nacional não prioritário Tabela 6: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço nacional não prioritário Tabela 7: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço intracomunitário prioritário.. 25 Tabela 8: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço intracomunitário prioritário Tabela 9: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço intracomunitário não prioritário Tabela 10: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço intracomunitário não prioritário Tabela 11: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço de encomendas Tabela 12: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço de encomendas Tabela 13: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, para o envio de jornais de 75g Tabela 14: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, para o envio de jornais de 75g Tabela 15: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, para o envio de jornais de 100g Tabela 16: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, para o envio de jornais de 100g Tabela 17: Variação anual dos preços dos serviços postais em IV

6 SUMÁRIO EXECUTIVO O presente estudo compara os preços ao cliente residencial dos serviços postais mais utilizados e inseridos no Serviço Postal Universal (SPU), assegurados pelos Prestadores do Serviço Universal (PSU) em cada um dos Estados-membros da União Europeia (UE), em 2011, bem como a sua evolução desde Estes serviços são: Correio nacional prioritário até vinte gramas e no formato normalizado; Correio nacional não prioritário até vinte gramas e no formato normalizado; Correio transfronteiriço intracomunitário prioritário, na UE, até vinte gramas e no formato normalizado; Correio transfronteiriço intracomunitário não prioritário, na UE, até vinte gramas e no formato normalizado; Encomendas nacionais até dois quilogramas; Este ano, e pela primeira vez, o estudo inclui os preços dos envios nacionais de jornais e publicações periódicas. As comparações são realizadas com base em taxas de câmbio correntes e com base em paridades de poder de compra (PPC). Ainda que a esmagadora maioria, 85% a 90% (Nader e Lintell, 2008), do correio seja originado por empresas, pretendeu-se avaliar os preços dos serviços, exceto no caso de envio de jornais, do ponto de vista do consumidor. Neste sentido, a informação relativa aos preços praticados, em cada um dos países, não considera quaisquer descontos, nomeadamente de quantidade de que beneficiam sobretudo as empresas. Pelo mesmo motivo, não se considerou a dedução do Imposto V

7 sobre o Valor Acrescentado (IVA) nos países e nos serviços em que tal é aplicável. No envio de jornais, tratando-se do envio por empresas, os resultados já são apresentados com descontos, quando aplicável, e com exclusão do IVA 1. Tendo por base a análise da informação recolhida em 2011, verifica-se para o conjunto de serviços supra referidos, à exceção dos jornais, que em termos de moeda local, treze países 2 não alteraram os preços analisados e seis países 3 aumentaram os preços de todos os serviços oferecidos, face ao ano anterior. Em Portugal, em 2011 os CTT Correios de Portugal, S.A. (doravante CTT) não apresentaram qualquer proposta de revisão de preços 4. Em 2011, do conjunto de países que aumentaram os preços, destaca-se a Dinamarca com o maior aumento - 45%, no serviço nacional prioritário. Neste país, segundo o operador, o aumento do preço deveu-se a um declínio no volume de cartas e de encomendas e a um consequente aumento dos custos unitários desses serviços. Dois países aumentaram os preços de todas as correspondências analisadas, mantendo os preços das encomendas. São caso do Reino Unido e Holanda. Na Letónia aumentou apenas o preço das encomendas, se bem que com um valor muito significativo (61%). 1 Esta metodologia é a seguida pela OCDE para as telecomunicações, vide Methodology for constructing telecommunication price baskets, disponível em n 2 Chipre, Eslováquia, Estónia, França, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia e Suécia. 3 Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Grécia e Hungria. 4 Regras na determinação de preços: Os CTT devem comunicar, por escrito, à ANACOM, os preços de cada um dos serviços que integram o Serviço Universal que pretendem praticar. Esses preços devem obedecer a regras específicas, nomeadamente: 1) a orientação para os custos, possibilitando um ajustamento gradual dos preços mantendo-os acessíveis; 2) a transparência; 3) a não discriminação entre utilizadores; e 4) a uniformidade na sua aplicação. Compete à ANACOM aprovar a tabela de preços apresentada pelos CTT e verificar se aquelas regras foram cumpridas. VI

8 Registaram-se quatro descidas de preços, três das quais se deveram à extensão da isenção do IVA. São os casos da Eslovénia no serviço nacional prioritário e encomendas, da Finlândia nas encomendas e da Bulgária no serviço nacional prioritário. Nos dois primeiros países, as reduções foram menores em valor absoluto do que o valor do IVA. O facto de se terem registado mais isenções de IVA é de assinalar tendo em conta posições da Comissão Europeia (CE) sobre esta matéria. Em 2011, houve um aumento dos preços no envio de cartas pelo serviço nacional prioritário em oito 5 países, dos quais quatro 6 não dispunham do serviço nacional não prioritário. Destaca-se o aumento de preços de 45% no caso da Dinamarca. Na Eslovénia e Bulgária registou-se uma descida de cerca de 7% e 6% respetivamente. A redução na Bulgária deveu-se, segundo o regulador, ao princípio de orientação dos preços para os custos. Na Eslovénia deveu-se ao facto de este serviço passar a estar isento de IVA a partir de Janeiro de 2011, no entanto esta redução foi em valor absoluto menor que a taxa anteriormente aplicável do IVA, pelo que houve um aumento real do preço sem IVA. No serviço nacional não prioritário, em 2011, dos catorze países que tinham este serviço, quatro 7 aumentaram os preços enquanto os restantes dez 8 mantiveramnos face a Destaca-se, também neste caso, o aumento de 20% dos preços registado na Dinamarca. No serviço internacional prioritário houve um aumento de preço em onze 9 países, sete 10 dos quais não tinham serviço internacional não prioritário. 5 Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Hungria, e Reino Unido. 6 Áustria, Bélgica Espanha e Holanda. 7 Dinamarca, Grécia, Hungria e Reino Unido. 8 Bulgária, Eslováquia, Finlândia, França, Letónia Lituânia, Suécia, Polónia, Portugal e Roménia. 9 Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Reino Unido. 10 Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Reino Unido. VII

9 Para o serviço internacional não prioritário, destacam-se os casos da Bulgária e da Finlândia, em que se verificou uma redução dos preços em cerca de 17% e 7% respetivamente. Na Bulgária a razão é idêntica à apresentada para a alteração no envio nacional prioritário. No que respeita à Finlândia, esta redução deveu-se ao facto de, desde 2010, o tarifário refletir a decisão do operador de os preços das correspondências nacionais e intracomunitárias passarem a ser idênticos, tendo assim vindo a verificar-se uma aproximação nos preços entre ambos os envios, nacionais e internacionais. Nas encomendas, verificou-se uma redução do preço na Eslovénia (16,7%) e Finlândia (15,3%). A redução do preço na Eslovénia deveu-se à já referida isenção, a partir de Janeiro de 2011, do IVA neste serviço. Na Finlândia a redução verificada deveu-se também à isenção do IVA, a partir de Junho de 2011, para o envio de encomendas com um peso inferior a 15 kg, apesar de que quando comparado o preço sem IVA, entre 2010 e 2011, houve um aumento de 3,3%. Inversamente, verificou-se um aumento de preços das encomendas em oito 11 países, entre os quais se destaca o caso da Letónia, com um aumento de 61% dos preços. O aumento dos preços na Letónia deveu-se, segundo o operador, à necessidade de garantir a rentabilidade do serviço - preço não era alterado desde Relativamente ao envio de jornais, verificou-se que Portugal se encontra bem posicionado, com a média dos vinte países analisados a apresentar desvios sempre superiores a 34%, quer se trate de comparações em euros ou PPC, relativamente ao preço praticado em Portugal. 11 Alemanha; Áustria; Bélgica; Dinamarca; Espanha; Grécia, Hungria e Letónia VIII

10 1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente estudo é apresentar uma comparação dos preços dos serviços postais mais utilizados e inseridos no SPU 12 em 2011, assegurados pelos PSU, ou no caso da Alemanha, pelo prestador histórico 13, em cada um dos Estados-membros da UE. Faz-se também uma caracterização da evolução dos preços recolhidos ao longo dos últimos três anos. Pretendeu-se avaliar os preços destes serviços do ponto de vista do cliente final pelo que a informação relativa aos preços praticados, em cada um dos Estadosmembros, inclui IVA quando aplicável e não considera eventuais descontos praticados, nomeadamente de quantidade, dado estes serem usufruídos ao nível empresarial. Além da pesquisa, nomeadamente no sítio de internet de cada operador, foi realizado um inquérito junto de cada um dos reguladores do Grupo de Reguladores Europeu dos serviços postais (ERGP 14 ), de modo a obter informação sobre os preços de envio, os motivos que levaram à sua alteração face à última revisão, assim como sobre a aplicação ou não do IVA nos preços. 12 Compete ao Estado Português assegurar a existência e disponibilidade do serviço universal entendido como uma oferta permanente de serviços postais com qualidade especificada, prestados em todos os pontos do território nacional, a preços acessíveis a todos os utilizadores, visando a satisfação das necessidades de comunicação da população e das atividades económicas e sociais (art. 5º da Lei 102/99). O SPU compreende um serviço postal de envios de correspondência, livros, catálogos, jornais e outras publicações periódicas até 2 kg de peso e de encomendas postais até 20 kg de peso, bem como um serviço de envios registados e de um serviço de envios com valor declarado. O SPU abrange o serviço postal no âmbito nacional e internacional (art. 6º da Lei 102/99). 13 Na Alemanha não há operador designado. 14 Grupo instituído por decisão da Comissão Europeia de 10 de Agosto de 2010, que tem como funções, nomeadamente, aconselhar e assistir a CE na consolidação do mercado interno dos serviços postais e na aplicação coerente em todos os Estados-Membros da UE do quadro regulamentar aplicável. É constituído pelos reguladores independentes dos 27 membros da UE e por membros observadores do Espaço Económico Europeu (EEE) e dos países candidatos à entrada na UE. 1

11 Tal como nos estudos precedentes realizados pelo ICP-ANACOM, os serviços avaliados neste estudo têm por base a correspondência até vinte gramas para envios nacionais e intracomunitários na UE, nas vertentes prioritária e não prioritária, e encomendas nacionais não prioritárias até dois quilogramas. A escolha destes serviços teve em conta a sua representatividade em termos de volume e de receitas, tanto em Portugal como nos restantes Estados-membros. A comparação é complexa e dependente, como qualquer outra, dos critérios utilizados, uma vez que os serviços prestados incluem uma grande diversidade de atributos 15. Adotaram-se critérios comummente aceites em estudos similares, nomeadamente efetuados ou patrocinados pela CE, relevando, sempre que possível, casos notáveis, de modo que o presente estudo forneça uma perspetiva adequada de preços de cada operador. Adicionalmente, este ano realizou-se uma comparação dos preços do envio de jornais em cada Estado-membro. Neste caso particular, tratando-se do envio por empresas, os resultados são apresentados em Euro/PPC, mas excluindo o IVA. 15 Designadamente ao nível dos limites dos escalões de preço, classificação como normal ou prioritário e respetiva demora de encaminhamento, destinos nacionais ou internacionais abrangidos, formato, existência de garantia de entrega ou aplicação de IVA. 2

12 2 ENQUADRAMENTO A regulamentação de preços dos serviços integrados no conceito de SPU é definida nos Artigos 12 e 13 da Diretiva Postal 97/67/CE, alterada pela Diretiva 2008/6/CE 16. De acordo com o Artigo 12, os preços para cada um dos serviços que fazem parte da prestação do SPU devem ser orientados para os custos, transparentes, não discriminatórios e acessíveis. Deste modo, a Diretiva permite a cada Autoridade Reguladora Nacional (ARN), atento o princípio da subsidiariedade, definir a forma de controlo de preços. Constata-se assim uma variedade de combinações de procedimentos, ex-ante ou ex-post, com ou sem price-cap, nos vários Estados-membros. No que respeita à regulação e ao estabelecimento das tarifas do SPU, apresenta-se de seguida um breve resumo da situação atual nos vários países da UE (vide Tabela 1). Tabela 1: Regulação das tarifas do SPU Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Malta, Reino Unido e Suécia Chipre Malta Itália Letónia Portugal Fonte: ANACOM (2011a) A regulação é ex-ante. Na Áustria e Bélgica o sistema de pricecap é legalmente possível mas não é implementado. Na Dinamarca, aliada à regulação ex-ante implementou o sistema price-cap com base num cabaz de serviços. Tem a particularidade de além da regulação ex-ante também ter ex-post Além de ex-ante aplica-se o sistema RPI-. As tarifas do SPU são calculadas de acordo com o sistema de price-cap, podendo o regulador também aplicar regulação expost. Não existe obrigatoriedade de tarifa única (em termos geográficos). O SPU é regulado de acordo com o sistema de price-cap, sem prejuízo de o regulador poder aplicar regulação ex-post. Sistema misto. Os preços do cabaz dos serviços reservados estão sujeitos a uma regulação ex-ante e ao cumprimento de um price-cap, correspondente ao valor da inflação prevista (no Orçamento do Estado), deduzida de um fator X que em 2010 é de 0,4%

13 A Diretiva Postal, já referida, estabeleceu um passo adicional no processo de reforma gradual dos mercados postais europeus com vista ao desenvolvimento do mercado dos serviços postais, no sentido de uma integral liberalização em toda a UE até 31 de Dezembro de No entanto, a liberalização do sector não significa que o SPU deixe de ser prestado. Este deve continuar a ser prestado em toda a sua extensão, incluindo pelo menos uma entrega e recolha cinco dias úteis por semana para cada cidadão de cada país da UE, salvo em circunstâncias ou condições geográficas consideradas excecionais. Com a liberalização deste sector, tem sido questionada a aplicação do IVA nos serviços postais. A Sexta Diretiva do Conselho 77/388/EEC 17 de , alterada por diversas vezes 18, permitiu que a oferta de serviços públicos postais seja isenta de IVA, sendo que os Estados-membros têm feito uma interpretação diferenciada de tal provisão (ANACOM; 2011b). Neste contexto, a CE concluiu que a isenção do IVA distorceria a concorrência entre prestadores de serviços postais, requerendo, em 2003, ao Parlamento Europeu e ao Conselho que emendasse a Sexta Diretiva do IVA, para que aquele imposto fosse aplicado a todos os prestadores de serviços postais. No entanto, aquelas instituições não conferiram andamento ao pedido da CE (ANACOM; 2011b). A ter em conta ainda que, em Abril de 2009, o Tribunal Europeu de Justiça, num caso opondo a TNT Post ao Royal Mail, concluiu que a isenção da aplicação do IVA, prevista na Sexta Diretiva, não deve ser aplicada a todos os serviços disponibilizados por um operador público postal mas apenas aos serviços disponibilizados na sua capacidade de PSU (ANACOM; 2011b). 17 Sexta Diretiva do Conselho (77/388/CCE) de 17 de Maio de 1977, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios - sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria coletável uniforme, JO L 145 de , p. 1, alterada pela última vez pela Diretiva 2006/98/EC, JO L 363 de Resumo das alterações disponíveis em 4

14 A Copenhagen Economics (2010) concluiu que o tratamento do IVA em vigor nos serviços postais, na maioria dos Estados-membros, distorceria a concorrência. A razão de tal acontecer, deve-se ao facto de os prestadores do SPU poderem isentar alguns dos seus serviços do IVA, enquanto os seus concorrentes não podem. Deste modo, estas situações de concorrência não equitativas criam distorções económicas. Ainda segundo a Copenhagen Economics (2010), os operadores isentos e os operadores tributados podem não ter a capacidade de competir de forma eficiente em todos os mercados, sendo tal facto uma barreira para a criação do mercado interno dos serviços postais. Ademais, é problemático também que o alcance da isenção nem sempre seja claro e que os diferentes Estados-membros tenham diferentes interpretações quanto à aplicação do IVA. Por exemplo, em alguns Estados-membros é discutível se a isenção do IVA se aplica apenas aos serviços incluídos nas obrigações do SPU ou também a outros serviços prestados ao público pelo PSU. Recomenda ainda o supramencionado estudo que o atual sistema baseado em isenção seja reformado para cumprir o objetivo de abertura do mercado. Sugere ainda que o escopo de qualquer obrigação do SPU deve ser reduzido, para que o âmbito da isenção do IVA seja minimizado (por exemplo, aplicado apenas às cartas), ou que o IVA seja aplicado em todos os serviços postais. Desta forma, serão removidas as distorções económicas. Segundo José Valente (2009), uma importante vantagem competitiva de que os PSU gozam é da isenção de liquidação do IVA sobre os serviços prestados, enquanto os restantes concorrentes liquidam o IVA à taxa legalmente aplicável em relação aos seus serviços. O IVA liquidado pelos concorrentes poderá eventualmente ser deduzido pelos clientes que sejam sujeitos passivos do imposto. Contudo, clientes particulares, instituições públicas e empresas sem possibilidade de deduzir o IVA suportado terão preferência pelo PSU, unicamente 5

15 pela vantagem que gozam nesta vertente. O PSU, não liquidando IVA, também não pode deduzir o imposto suportado, incrementando assim os custos operacionais. Contudo, a sua vantagem torna-se efetiva, uma vez que a maior parte dos custos operacionais no sector postal é relativo a custos com o pessoal, não sujeitos a IVA. Esta diferenciação entre operadores poderá assim levar a que não exista uma efetiva igualdade concorrencial entre os novos operadores e o operador histórico. Na Consulta Pública 19 sobre os Serviços Postais realizada pela CE em 2006, um grande número de respondentes referiu que a aplicação desigual do IVA sobre os serviços postais falsearia significativamente o ritmo, o nível, a localização e a forma da futura concorrência no sector. Conscientes de que a questão do IVA é da competência do Conselho Europeu, os respondentes reafirmam as suas expectativas no sentido de se encontrar uma solução para o problema, ao nível comunitário. Dado o contexto atual do processo de liberalização, torna-se relevante compreender até que ponto a isenção do IVA de que os CTT continuam a beneficiar nos serviços incluídos no âmbito do SPU poderá ou não, ser compatível com condições de sã concorrência no mercado. Em qualquer caso, note-se que se o PSU cobrasse o IVA nesses serviços poderia, por outro lado, recuperá-lo em despesas relacionadas, por exemplo, com equipamentos, veículos e combustível, o que reduziria os seus custos de exploração (ANACOM; 2011b)

16 3 METODOLOGIA 3.1 Taxas de Câmbio e Paridade de Poder de Compra Segundo a Copenhagen Economics (2010), o peso do custo de trabalho face aos custos totais, em média nos PSU Europeus é de cerca de 60 por cento. Este peso varia entre cerca de 40 por cento na Suécia e Holanda e mais de 70 por cento na Irlanda, Espanha e Grécia (vide Figura 1). Figura 1: Peso dos custos do trabalho nos custos totais Fonte: Copenhagen Economics (2010) A utilização da Paridade de Poder de Compra (PPC) nas comparações europeias de Preços no Sector Postal tem interesse dado que: este sector é como se viu relativamente intensivo em trabalho; uma parte dos fatores produtivos e consumos intermédios, utilizados pelas empresas do sector postal, são adquiridos no mercado nacional devido, também, ao facto das empresas terem uma estrutura de custos muito específica. Atendendo a estes factos, inclui-se neste 7

17 estudo, tal como em edições anteriores, além da comparação com recurso às taxas de câmbio a comparação de preços expressos em PPC 20. Neste estudo, o valor em PPC foi calculado a partir de índices do Eurostat 21 para os diversos países, tendo-se utilizado Portugal como base. Como indicador estrutural, ao nível da despesa final, dá uma indicação das diferenças do nível geral de preços dos países. No entanto, os resultados baseados nas PPC devem ser analisados com alguma prudência, particularmente em termos de evolução temporal e de hierarquia individual de países. Efetivamente, ao longo do tempo verificam-se alterações de diferente natureza, nomeadamente, económicas conjunturais que podem refletir-se num determinado ano no valor de referência da UE ou particularmente num dos Estados-membros (podendo distorcer, assim, a análise de um país isoladamente ou da sua evolução), de valores (fruto de alterações de preços), que dificultam a comparação inter-temporal e espacial dos resultados expressos em PPC. Na análise da evolução e comparação de preços em euro foi utilizada a média anual da taxa cambial do ano em análise, obtida no sítio de internet do Banco de Portugal para cada um dos Estados-membros. Para o ano corrente, considerouse a média da taxa de câmbio do mês de Setembro de 2011, obtida na mesma fonte (Anexo I). 3.2 Aplicação do IVA Como já referido no capítulo 2, a isenção de IVA nos serviços públicos postais está prevista na Sexta Diretiva do IVA, sendo que o tratamento em cada Estadomembro, relativamente ao sector postal, pode ser classificado em quatro diferentes regimes: 20 Os preços expressos em PPC foram calculados a partir dos preços em euros. Sempre que necessário, converteu-se os preços na moeda local em euros, utilizando-se para o efeito a média da taxa de câmbio do mês de Setembro

18 IVA em todos os produtos; Isenção do IVA na área reservada; Isenção do IVA sobre o SPU (nota-se os diferentes âmbitos de SPU entre os países da UE); Isenção do IVA em todos os serviços postais. Três países - Eslovénia, Finlândia e Suécia - aplicam atualmente a tributação do IVA em todos os serviços postais, incluindo todos os serviços do SPU. Bulgária e Roménia isentam a área reservada do IVA. Dezoito países isentam SPU, enquanto quatro isentam todos os serviços oferecidos pelo PSU (vide Tabela 2). Tabela 2: Aplicação do IVA nos Estado-Membros da UE (2010) IVA nos serviços postais Nº de Países Países IVA em todos os produtos 3 Eslovénia*, Finlândia e Suécia Isenção de IVA na área reservada Isenção de IVA no SPU 18 Isenção de IVA em todos os produtos oferecidos pelo PSU 2 Bulgária e Roménia Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estónia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Portugal e República Checa 4 Luxemburgo, Malta, Polónia e Reino Unido * Desde março de 2011 que o IVA não é aplicado ao serviço internacional não prioritário, contudo é aplicado ao diferencial para o serviço prioritário. Fonte: ICP-ANACOM, com base em Copenhagen Economics (2010) Country fiches. Nas comparações efetuadas, uma vez que foram feitas na perspetiva do consumidor, inclui-se o IVA 22 sempre que aplicável 23. Assim, os preços dos serviços postais que não estão isentos deste imposto, são à partida cerca de um 22 IVA: Eslovénia (22%), Espanha (18%), Finlândia (22%), Itália (20%), Letónia (21%), Malta (18%) e Suécia (25%). 23 Este critério foi também seguido no estudo da WIK-Consult de 2006 bem como pelo do Eurostat, por exemplo na sua publicação 25/2008. Já o Free and Fair Post Initiative (FFPI), no seu estudo Stamp Price Survey, optou por utilizar uma perspetiva empresarial, excluindo o IVA dos países que o aplicam. 9

19 quinto mais elevados 24, desfavorecendo estes países na comparação de preços. Na Finlândia, as encomendas com um peso inferior a 15 kg passaram a estar isentas de IVA em Outras questões metodológicas A informação utilizada neste estudo, no concernente aos preços dos serviços postais, foi obtida recorrendo-se à informação disponível no sítio da Internet de cada PSU ou do operador histórico como foi o caso da Alemanha. Os preços dos serviços analisados nos estudos de 2008, 2009, 2010 e neste, de 2011, (vide anexo II) foram recolhidos no mês de Outubro, pelo que todas as comparações apresentadas nas análises dos preços são relativas a este mês. Adicionalmente foi realizado um inquérito junto de cada um dos reguladores do ERGP de modo a obter informação sobre os preços de envio, motivos que levaram à sua alteração face à última revisão, assim como a aplicação ou não do IVA nos preços. A informação sobre preços é, de uma forma geral, de fácil consulta por parte dos consumidores e, salvo algumas exceções, está também disponível em inglês. Uma vez que a perspetiva é a do consumidor doméstico, não foi tida em conta a existência de descontos que normalmente são usufruídos por empresas, exceto no caso do envio de jornais. As evoluções de preços são avaliadas em termos nominais, não se entrando por isso em conta com a inflação em cada um dos Estados-membros considerados. As médias dos preços foram calculadas com Portugal, salvo indicação em contrário. 24 A opção da utilização de preços sem IVA não altera significativamente a posição relativa de Portugal face aos restantes países da UE. 10

20 4 CORRESPONDÊNCIA NACIONAL E INTERNACIONAL A comparação de preços do envio da correspondência nacional e internacional, prioritária e não prioritária, até vinte gramas, dos diversos PSU, teve por base os preços praticados na perspetiva dos clientes particulares. O limite de peso do primeiro escalão 25 destes serviços, na sua componente prioritária e não prioritária, é vinte gramas na maioria dos países. Em dez 26 dos vinte e sete países o limite do primeiro escalão é mais elevado, o que pode contribuir para um preço superior do serviço nestes países. 4.1 Correspondência nacional prioritária O critério utilizado para a seleção do serviço relevante foi o custo para um utilizador particular enviar, através da prestação do SPU, uma carta em formato normalizado até vinte gramas, de e para a maioria do território nacional, com entrega no dia seguinte à recolha. Em Portugal o serviço que se enquadra na correspondência nacional prioritária é o Correio Azul 27, sendo uma das características uma demora de encaminhamento de D+1 no continente, em que D é o dia de aceitação. Note-se que no caso da correspondência destinada ou originada nas Regiões Autónomas a demora de encaminhamento para o correio Azul é D+2, sendo o preço o mesmo. No caso da Espanha, optou-se pelo serviço Cartas Ordinárias que garante, de e para uma determinada região, a entrega no dia seguinte à recolha, e nas restantes regiões nacionais a entrega num prazo de três dias úteis. O serviço que garante D+1, de e para a totalidade do território nacional, é o serviço Cartas 25 Em todos os casos em que há um serviço prioritário e não prioritário, o escalão é o mesmo. 26 Na Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Estónia, Finlândia, Irlanda, Malta e República Checa e Polónia o limite do primeiro escalão é de 50 g, no Reino Unido é 100 g. 27 O Correio Azul é definido pelos CTT como um serviço de correio rápido para correspondências até aos 2 kg, prioritário em todas as fases do seu percurso, desde a expedição até à distribuição. 11

21 Urgentes com um preço de 2,84 euros, bastante superior a qualquer outra prestação de qualquer outro país. A abordagem adotada neste estudo é consistente com as abordagens adotadas noutros estudos 28. Com base na informação recolhida, verifica-se que, em 2011, dezassete 29 países, entre os quais se inclui Portugal, mantiveram inalterados os preços na moeda local relativamente ao ano transato. Em oito países 30 houve um aumento dos preços. Destaca-se o caso da Dinamarca onde o aumento foi de 45%. Em dois países, Eslovénia e Bulgária, registou-se uma descida dos preços, de cerca de 7% e 6% respetivamente. O aumento de preços na Dinamarca deveu-se, de acordo com o operador dinamarquês, Post Danmark, a um declínio histórico do volume de cartas e encomendas e consequentemente a uma diminuição do lucro operacional muito mais rápido do que a redução dos custos. A redução de preços na Eslovénia deveu-se à isenção de IVA a partir de Janeiro de Deste modo, o preço deste serviço aos utilizadores finais desceu 7%. No entanto, comparando o preço sem IVA houve um aumento de 12%. Na Bulgária, a redução de 15% do preço no serviço nacional prioritário deveu-se, segundo o regulador, ao princípio de orientação dos preços para os custos, pelo que uma alteração nos custos levou a uma alteração nos preços. 28 Main Developments in the Postal Sector ( ) da WIK-Consult de Setembro de 2008 e Postal Services in Europe 2006 do Eurostat de Alemanha, Chipre, Eslováquia, Estónia, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia e Suécia. 30 Áustria (13%), Bélgica (3%), Dinamarca (45%), Espanha (3%) Grécia (3%), Holanda (5%), Hungria (10%) e Reino Unido (12%). 12

22 Relativamente a 2008, dezasseis 31 países apresentam um aumento do preço na moeda local, com a Roménia a ter a maior variação - 60%. Outros nove 32 países mantiveram o preço 33 e dois, Bulgária e Polónia, apresentam uma redução 34 do preço. No caso da Polónia, na comparação em euro esta redução é amplificada devido a uma variação cambial de cerca de 20% entre 2008 e 2011 (vide Figura 2). Tendo como base a comparação de preços através das taxas de câmbio corrente (vide Figura 2), verifica-se que a média de preços na UE do correio nacional prioritário teve um acréscimo de 3,7% (1,85 cts) relativamente a 2010, apresentando atualmente um valor de 0,52 euros. Da totalidade dos países da UE, treze 35 praticam preços, em euro, abaixo da média, entre os quais Portugal, com um preço de 0,47 euros. Em 2011, Portugal ocupava, no conjunto dos vinte e sete países que disponibilizam aos seus cidadãos este serviço, a décima segunda posição com o menor preço, tendo melhorado duas posições face a A diferença entre o preço mais elevado e o preço mais baixo praticado na UE é de 0,88 euros 37, com o menor preço a ser praticado em Malta (0,19 euros) e o mais elevado na Dinamarca (1,07 euros). 31 Áustria (13%), Bélgica (31%), Dinamarca (46%), Eslováquia (14%), Eslovénia (17%), Espanha (13%), Finlândia (7%), França (6%), Grécia (15%), Holanda (5%), Hungria (15%), Letónia (29%), Luxemburgo (20%), Reino Unido (28%), Roménia (60%) e Suécia (9%). 32 Alemanha, Chipre, Estónia, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Portugal e República Checa. 33 Portugal aumentou de 0,45 para 0,47 em Agosto de 2008, não tendo por isso este aumento sido captado na evolução. 34 Bulgária (6%) e Polónia (7%). 35 Bulgária, Chipre, Eslovénia, Espanha, Estónia, Holanda, Hungria, Lituânia, Malta, Portugal, Polónia, República Checa e Roménia. 36 Em 2009 e 2008 ocupava a décima quarta posição respetivamente. 37 Em 2010, 2009 e 2008 a diferença entre o preço mais elevado e o mais baixo foi de 0,56, 0,61 e 0,55 euros respetivamente. 13

23 Figura 2: Comparação de preços do correio nacional prioritário Fonte: ICP-ANACOM A Tabela 3 evidencia a evolução das médias dos preços do correio nacional prioritário de 2008 a 2011, no conjunto de Estados-membros, em euro. Desde 2008 que a média anual, em euro, da UE tem vindo a aumentar cerca de 3% ao ano, tendo aumentado 10% entre 2008 e 2011 e 4% entre 2010 e O serviço de correio nacional prioritário em Portugal mantém o mesmo preço em euro desde 2008, situando-se se sempre abaixo da média da UE, pelo que o desvio em relação a esta tem vindo a aumentar, sendo em 2011 cerca de 10%. Tabela 3: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço nacional prioritário Média UE 0,470 0,485 0,499 0,518 Variação anual - 3% 3% 4% Desvio da média UE s/ PT -0,1% -3,2% -6,0% -10% Coeficiente de variação 28% 28% 27% 33% Fonte: ICP-ANACOM 14

24 Verifica-se, ainda, que o coeficiente de variação 38 em 2011 (33%) aumentou face a 2010 (27%), assim como em relação a 2008 (28%), ou seja, em média, os desvios relativamente à média aumentaram. A comparação de preços em PPC, Figura 3, mostra que Portugal ocupa, no conjunto dos vinte e sete países que disponibilizam aos seus cidadãos este serviço, a décima segunda posição com o valor mais baixo, quando em 2010 ocupava a décima quarta posição. Releva-se que, desde 2008, Portugal tem vindo a melhorar a sua posição 39 face aos restantes países da UE, tendo melhorado cinco posições face a Malta continua a ser o país a ocupar a primeira posição, por ordem crescente, ocupando a Bulgária a última. Figura 3: Comparação de preços do correio nacional prioritário em PPC Fonte: ICP-ANACOM O preço médio da UE, em PPC, teve um acréscimo de 2% em 2011 face ao ano transato. Da totalidade dos países da UE, catorze 40 praticam preços abaixo da 38 Um desvio padrão pode ser considerado grande ou pequeno dependendo da ordem de grandeza da variável. Uma maneira de expressar-se se a variabilidade dos dados tirando a influência da ordem de grandeza da variável é através do coeficiente de variação (CV), definido pela razão entre o desvio padrão e a média: quanto menor o CV mais homogéneo é o conjunto de dados. Um CV é considerado baixo (indicando um conjunto de dados razoavelmente homogéneo) quando for menor ou igual a 25%. 39 Em 2008 e 2009 ocupava a décima sétima posição. 40 Malta, Eslovénia, Espanha, Chipre, Holanda, Irlanda, Estónia, Luxemburgo, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Suécia e República Checa. 15

25 média da UE. A diferença entre o valor mais elevado e mais baixo, praticado na UE é de 0,54 41 uma amplitude de valores inferior à obtida em relação à amplitude de valores com base na taxa de câmbio. De notar que destes catorze países que praticam preços, em PPC, abaixo da média da UE, oito 42 apresentam preços também abaixo do preço médio da UE em termos de preços em euros. Em dezassete países 43 verificou-se um aumento do preço em termos de PPC, que variou de um mínimo de 0,2% na Alemanha, até um máximo de 45% na Dinamarca. Nove países 44 reduziram os valores em termos de PPC, tendo a maior redução ocorrido na Polónia (11%). Desde 2008 verifica-se que os preços em termos de PPC têm aumentado anualmente em vinte e um países 45 da UE e diminuído em cinco países 46. Relativamente aos preços em PPC (Tabela 4), em 2011 a média na UE teve, relativamente a 2008, um incremento de 8% e em relação a 2010 teve um aumento de 2%. O preço em Portugal situa-se abaixo da média da UE (7%), tendo aumentado o desvio face aos anos anteriores. 41 Em 2008, 2009 e 2010 foi de 0,63, 0,57 e 0,66 respetivamente. 42 Chipre, Eslovénia, Espanha, Estónia, Holanda, Malta, Portugal e República Checa. 43 Alemanha (0,2%), Chipre (0,2%), França (0,3%), Itália (0,8%), Finlândia (0,9%), República Checa (1,1%), Malta (1,2%), Eslováquia (1,5%), Espanha (1,7%), Bélgica (3,0%), Irlanda (3,7%), Holanda (4,9%), Hungria (8,5%), Áustria (11,4%), Lituânia (15,5%), Grécia (18,1%) e Dinamarca (44,7%). 44 Bulgária (3,3%), Eslovénia (7,0%), Estónia (2,3%), Letónia (4,2%), Luxemburgo (0,8%),Polónia (10,7%), Reino Unido (0,5%), Roménia (5,3%) e Suécia (7,5%), 45 Alemanha (3%), Áustria (9%), Bélgica (29%), Chipre (2%), Dinamarca (45%), Eslováquia (4%), Eslovénia (11%), Espanha (12%), Finlândia (10%), França (4%), Grécia (27%), Holanda (5%), Hungria (9%), Irlanda (10%), Itália (3%), Letónia (15%), Lituânia (7%), Luxemburgo (9%), Reino Unido (31%), Roménia (70%) e Suécia (17%). 46 Bulgária (11%), Estónia (2%), Malta (4%), Polónia (19%) e República Checa (8%). 16

26 Tabela 4: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço nacional prioritário Média UE 0,465 0,466 0,495 0,504 Variação anual - 0% 6% 2% Desvio média UE s/ PT -1,3% 0,9% -5,3% -7,0% Coeficiente de variação 33% 28% 30% 27% Fonte: ICP-ANACOM O coeficiente de variação em 2011 (27%) diminuiu face a 2010 (30%), assim como em relação a 2008 (33%). Tal indicia que no período de 2008 a 2011 os desvios relativamente à média diminuíram. 4.2 Correspondência nacional não prioritária O critério utilizado para a correspondência nacional não prioritária foi o preço, para um consumidor, de enviar através da prestação do SPU, na modalidade não prioritária, uma carta em formato normalizado até vinte gramas, dentro da maioria do território nacional em cada um dos países da UE. Na UE apenas catorze dos vinte e sete países disponibilizam este serviço. Em Portugal, o serviço nacional no continente e regiões autónomas que se enquadra na prestação do serviço universal para a correspondência nacional não prioritária é o serviço de Correio Normal até vinte gramas dos CTT, com uma demora de encaminhamento até três dias úteis após a aceitação, para continente e Regiões Autónomas. Dos vinte e sete Estados-membros apenas catorze oferecem este serviço. Com base na informação recolhida, verifica-se que em 2011, relativamente a 2010, em quatro países 47 houve um aumento dos preços na moeda local que se 47 Grécia (4%), Hungria (13%), Reino Unido (13%) e Dinamarca (20%). 17

27 situou entre 4% e 20%, na Grécia e Dinamarca respetivamente. Quando analisada a evolução dos preços 48 desde 2008, com base na moeda local, verifica-se que em onze países 49 houve um aumento dos preços. Apresenta-se na Figura 4 a comparação com base na taxa de câmbio corrente. Em 2011, a diferença entre o preço mais elevado e o preço mais baixo praticado na UE foi de 0,57 euros 50. O preço máximo é cerca de três vezes o preço mínimo praticado. Verifica-se que em 2011, dos catorze países da UE em apreço, oito países 51, entre os quais Portugal, praticam preços abaixo da média da UE (Figura 4). Portugal é o segundo país com o menor preço, tendo melhorado uma posição face a Figura 4: Comparação de preços do correio nacional não prioritário Fonte: ICP-ANACOM A Tabela 5 sumariza a evolução da média dos preços na UE, em euros, do serviço nacional não prioritário entre o ano de 2008 e o ano de na UE. Em 48 Portugal aumentou de 0,30 para 0,31 em Agosto de 2008, não tendo por isso este aumento sido captado na evolução. 49 Portugal (3,2%), França (6,0%), Polónia (6,9%), Bulgária (8,3%), Suécia (10,0%), Grécia (17,0%), Dinamarca (20,0%), Eslováquia (21,4%), Hungria (28,6%), Reino Unido (33,3%) e Letónia (59,1%). 50 Em 2008, 2009 e 2010 essa mesma diferença situou-se em 0,42, 0,44 e 0,43 euros respetivamente. 51 Roménia, Hungria, Bulgária, Reino Unido, Portugal, Polónia, Lituânia e Eslováquia. 18

28 2011 verificou-se um aumento, relativamente a 2010, de 4% da média dos preços na UE e em relação a 2008, um aumento de 9%. Tabela 5: Indicadores estatísticos dos preços, em euros, do serviço nacional não prioritário Média UE 0,417 0,439 0,438 0,455 Variação anual - 5% 0% 4% Desvio média UE s/ PT -28,3% -29,6% -28,4% -31,3% Coeficiente de variação 33% 34% 29% 33% Fonte: ICP-ANACOM Releva-se ainda que o coeficiente de variação em 2011 (33%) aumentou face a 2010 (29%), voltando ao valor de 2008, constatando-se deste modo que em relação a 2010, os desvios relativamente à média aumentaram. A comparação de preços em PPC, Figura 5, permite aferir sobre a acessibilidade do correio nacional não prioritário nos catorze países da UE, onde esta oferta existe. Sete países 52 praticam preços abaixo da média da UE, entre os quais Portugal. A diferença entre o valor mais elevado e o mais baixo praticados foi de 0,30 em 2011, inferior ao verificado em 2009 onde essa diferença se situou em 0,33 uma amplitude de valores inferior à obtida em relação à amplitude de valores com base na taxa de câmbio. De notar que dos sete países que apresentam preços em PPC abaixo da média da UE, quatro 53, incluindo Portugal, também se encontram abaixo da média da UE em termos de preços em euros. 52 Suécia, França, Reino Unido, Roménia, Hungria, Finlândia e Portugal. 53 Reino Unido, Hungria, Portugal e Roménia. 19

29 Figura 5: Comparação de preços do correio nacional não prioritário, em PPC Fonte: ICP-ANACOM Em 2011, verificou-se um aumento do preço em PPC em oito países 54, que variou de um mínimo de 0,3% na França, até um máximo de 19% na Dinamarca. Cinco países 55 reduziram os preços em termos de PPC. No período compreendido entre 2008 e 2011, em PPC houve uma redução de preços na Polónia (6%) enquanto nos restantes países 56 houve um aumento do preço. Esta descida deve-se à valorização do Zloti Polaco, tendo no período em análise valorizado cerca de 19,6%. Relativamente ao preço em PPC (Tabela 6), a média da UE aumentou relativamente a 2010, em 3%, enquanto em relação a 2008 foi de 10,9%. O serviço de correio nacional não prioritário em Portugal, em termos de preço em PPC, tem registado nos anos em análise um preço significativamente abaixo da média da UE (com uma diferença superior a 30%). 54 França (0,3%), Finlândia (0,9%), Eslováquia (1,5%), Bulgária (2,4%), Hungria (11,5%), Lituânia (15,5%), Grécia (18,5%) e Dinamarca (19,4%). 55 Suécia (7%), Polónia (11%), Letónia (4%), Roménia (5%) e Reino Unido (0,2%). 56 Bulgária (2%), Finlândia (2%), Portugal (3%), França (5%), Eslováquia (11%), Suécia (18%) Dinamarca (20%), Hungria (2%), Grécia (28%), Reino Unido (36%), Letónia (42%) e Lituânia (7%). 20

30 Tabela 6: Indicadores estatísticos dos preços, em PPC, do serviço nacional não prioritário Média UE 0,424 0,431 0,458 0,470 Variação anual - 1,7% 6,3% 2,6% Desvio média UE s/ PT -28% -28% -32% -34% Coeficiente de variação 22% 19% 20% 20% Fonte: ICP-ANACOM O coeficiente de variação em 2011 (20%) manteve-se em relação a 2010 e diminuiu face a 2008 (22%). Tal indicia que no período de 2008 a 2011, os desvios relativamente à média diminuíram. 4.3 Correspondência transfronteiriça intracomunitária prioritária As normas de qualidade para o correio transfronteiriço intracomunitário em cada Estado-membro devem, segundo o estabelecido na Diretiva Postal, ser definidas em função da demora de encaminhamento, medida entre o ponto de acesso à rede e o ponto de entrega ao destinatário, da categoria normalizada mais rápida, não excedendo em 85% dos envios o prazo (D+3) e não excedendo em 97% destes o prazo (D+5) 57. Nesse sentido, o critério utilizado na comparação de preços na correspondência transfronteiriça intracomunitária prioritária foi o preço de envio, para um consumidor particular na modalidade prioritária, de uma carta em formato normalizado até vinte gramas para qualquer país da UE, com uma demora de encaminhamento 58 não superior a três dias úteis para qualquer outro país da UE. 57 A data do depósito, D, é a do dia do depósito do envio, se o depósito tiver sido feito antes da última recolha indicada para o ponto de acesso à rede em questão. Quando o depósito se fizer após esse prazo, a data de depósito, D, é a do dia de recolha seguinte. Em Portugal estas normas estão definidas no Convénio de Qualidade do SPU e que correspondem aos Indicadores de Qualidade de Serviço (IQS) 7 Demora de encaminhamento no correio transfronteiriço intracomunitário (D+3) e IQS8 Demora de encaminhamento no correio transfronteiriço intracomunitário (D+5). 58 Demora de encaminhamento até X dia(s): entrega ao destinatário até X dia(s) úteis após depósito dos envios num ponto de receção do correio. 21

31 Na recolha dos dados, considerou-se que a categorização, pelo operador, do serviço como priority ou first class correspondia ao cumprimento da Diretiva Postal no que diz respeito à demora de encaminhamento, uma vez que cumpria o requisito relativo à demora de encaminhamento. Em Portugal, de acordo com a informação disponibilizada ao público, em termos de envios intracomunitário prioritário, existe o Correio Azul Internacional com um preço de 1,85 euros e com uma demora de encaminhamento até três dias úteis e o Correio Normal Internacional com um preço de 0,68 euros 59 e uma demora de encaminhamento até cinco dias úteis. De acordo com esta informação o Correio Azul Internacional seria utilizado na comparação, resultando assim no preço mais elevado da UE. Conforme informação dos CTT, na prestação do Correio Normal Internacional é utilizado um encaminhamento prioritário 60, com demora de encaminhamento avaliada no âmbito dos Índices de Qualidade de Serviço do Convénio de Qualidade do SPU, sendo utilizada na sua classificação a vinheta Priority ou Avião/Priority, enquadrando-se assim no âmbito do estabelecido pelas normas de qualidade para o correio transfronteiriço intracomunitário. Afigura-se assim adequada a categoria de Correio Normal Internacional para utilizar no estudo, tendo aliás também sido esta a modalidade selecionada como representativa no âmbito dos critérios do estudo da ITA Consulting & WIK-Consult (2009) e do Eurostat (2011). Este foi aliás, o critério utilizado nos estudos precedentes realizados pelo ICP-ANACOM. 59 Exceto Espanha, para o qual o preço correspondente a esta modalidade é de 0,57 euros. 60 Os CTT apresentam três modalidades de serviços de envios internacionais: 1) Correio Azul Internacional, 2) Correio Normal Internacional e 3) Correio Económico Internacional. Todas as modalidades exceto o Correio Económico Internacional se enquadram na categoria de prioritário. 22

32 Com base na informação recolhida, verifica-se que dezasseis países 61, entre os quais se incluiu Portugal, mantiveram inalterados os preços, considerando a moeda local, relativamente a Em onze países 62 verificou-se um aumento de preço, que variou de 1,6% na Espanha até 29,4% na Dinamarca. No período compreendido entre 2008 e 2010, e em termos de moeda local, houve um aumento dos preços em onze países 63 enquanto em dezasseis 64 não houve alteração dos mesmos. O caso de Itália merece atenção pelo facto de este ter sido o único serviço, dentro dos analisados, em que houve um aumento dos preços. Na Dinamarca, o aumento verificado deve-se às mesmas razões verificadas para os restantes serviços, ou seja, ao declínio histórico do volume de cartas e encomendas. Como resultado, o lucro operacional diminuiu muito mais rápido do que é possível reduzir os custos. Assim sendo, a Post Danmark lançou um programa de racionalização abrangente para o equilíbrio entre os custos e as receitas, assim como um aumento dos preços. Na Figura 6, apresenta-se a comparação de preços para o correio intracomunitário prioritário, para os anos de 2008 a 2011, com base na taxa de câmbio corrente. Portugal é, em 2011, no conjunto dos vinte e sete países que disponibilizam aos seus cidadãos este serviço, o sexto país com menor preço na comparação direta. Em 2010 ocupava o oitavo lugar. Verifica-se que, desde 2008, a posição de Portugal tem vindo a melhorar face aos restantes países. 61 Bulgária, Chipre, Eslováquia, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia e Suécia. 62 Alemanha (7,1%), Áustria (3,0%), Dinamarca (29,4%), Eslovénia (5,0%), Espanha (1,6%), Estónia (0,8%), Grécia (4,2%), Holanda (2,6%), Itália (15,4%) e Reino Unido (13,3%). 63 Estónia (0,8%), Espanha (1,6%), Holanda (2,6%), Bélgica (3,0%), Grécia (4,2%), Eslovénia (5,0%), Alemanha (7,1%), Áustria (7,7%), Reino Unido (13,3%), Itália (15,4%) e Dinamarca (29,4%). 64 Bulgária, Chipre, Eslováquia, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia e Suécia. 23

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