DEFEITOS PALATINOS CONGÊNITOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DEFEITOS PALATINOS CONGÊNITOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇAO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU" EM CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS DEFEITOS PALATINOS CONGÊNITOS Adair Tomaz Dutra São José do Rio Preto Março de 2008

2 ADAIR TOMAZ DUTRA Alunos do Curso de Especialização Lato sensu em Clínica Médica e Cirúrgica em Pequenos Animais DEFEITOS PALATINOS CONGÊNITOS Trabalho monográfico do curso de pós-graduação "Lato Sensu" em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção de título de Especialista em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos animais, sob a orientação da Profa. Dra. Debora A.P.C. Zuccari São José do Rio Preto, Março de 2008 I

3 DEFEITOS PALATINOS CONGÊNITOS Elaborado por Adair Tomaz Dutra Aluna do Curso de Pós Graduação em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais Foi analisado e aprovado com grau... São José do Rio Preto, 13 de março de 2008 Membro Membro Prof. Orientador Presidente São José do Rio Preto Março de 2008 ii

4 Dedicamos este trabalho aos nossos pais, irmãos, filhos, esposos, namorados, amigos, colegas de profissão, colegas de pós graduação, professores, que foram nossos companheiros pacientes nessa etapa de nossas vidas e principalmente á Deus, que nos deu forças, paciência e perseverança para que pudéssemos concluir este curso. iii

5 Agradecemos á Deus por este trabalho aos nossos pais, irmãos, filhos, esposos, namorados, amigos, colegas de profissão, colegas de pós graduação, professores, que foram nossos companheiros pacientes nessa etapa de nossas vidas e principalmente á Deus, que nos deu forças, paciência e perseverança para que pudéssemos concluir este curso. iv

6 RESUMO/ABSTRACT Neste trabalho, foram discorridos os defeitos palatinos congênitos, que podem acometer palato primário, secundário ou ambos. A intensidade e a significância dos sinais clínicos vão variar de acordo com a severidade e a localização das lesões.todos eles têm a função de separar a cavidade nasal e nasofaringe da cavidade oral e orofaringe. O reparo das fendas de palato primário, que tem por objetivo a oclusão adequada do assoalho nasal e consiste no alinhamento das bordas adjacentes naturais da fenda. Várias técnicas são descritas para o reparo de fendas de palato duro, mas as mais freqüentemente utilizadas são as de flapes bipediculares deslizantes e flapes sobrepostos. O prognóstico é bom, mas depende da evolução do tratamento e da técnica de reparo utilizada, pode ser preciso novas cirurgias para que o reparo seja completo v

7 A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo em que seus animais são tratados (Gandhi) vi

8 SUMÁRIO Resumo... v Índice de ilustrações... viii 1 INTRODUÇÃO Anatomia A FENDA PALATINA Diagnóstico clínico PRINCIPIOS DA CIRURGIA CORRETIVA DE FENDAS PALATINAS A ESCOLHA DO MATERIAL DE SUTURA AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO PACIENTE ANESTESIA Preparação da cavidade oral para a cirurgia CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FENDA PALATINA SECUNDÁRIA Fechamento da fenda primária CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FENDA PALATINA SECUNDÁRIA Fendas do palato duro ou uranosquise Fendas estreitas Fendas médias e largas Fendas no palato mole ou estafilosquise CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS Complicações Prognóstico REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS vii

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 2- Figura 1- Aspecto ventral do crânio. Divisão anatômica dos ossos do palato secundário (a). Localização anatômica das principais artérias da região e forames palatinos...10 Figura 2- A- Desenho Esquemático de um reparo de palato primário que envolve lábio, pré-maxilar e narina. B- Primeiramente, crie um flape na parede nasal e suture-os em flape de mucosa labial para seperar as cavidades nasal e oral. C- Repare o lábio fendido comuma ou mais Z- plastias: (1) Faça incisões de A a B e de a a c. (2) Coloque uma sutura entre A e a e entre B e b para transpor os flapes. (3) Coloque suturas adicionais, conforme necessário...16 Figura 3- Pode-se usar um reparo de flape bipedicular deslizante para reparar uma fístula oronasal congênita. A- As linhas pontilhadas representam as incisões mucoperiosteais necessárias para criar dois flapes deslizantes. B- Deve-se levantar o mucoperiósteo do palato duro, com a artéria palatina maior. C- Deve-se aproximar a mucosa nasal e o mucoperiósteo em duas camadas sobre o defeito no palato duro. D- Vista transeccional do reparo...17 Figura 4- O reparo de uma fístula oronasal congênita pode ser realizado usando-se a técnica de flape sobreposto. A- As linhas pontilhadas representam as incisões necessárias para permitir o fechamento do tecido mole. B- Levante o flape mucoperiosteal e gire-o medialmente para cobrir o defeito no palato duro. C- Insira a borda desse flape entre o palato duro e o mucoperiósteo no lado oposto do defeito. Fixe os flapes na posição com sutura de colchoeiro horizontal. D- A proxime as bordas do palato mole em três camadas e faça incisões de alívio laterais para reduzir tensão...19 viii

10 1INTRODUÇÃO 9 Os defeitos dos palatos podem acometer palato primário, secundário ou ambos. A intensidade e a significância dos sinais clínicos variam conforme a severidade e a localização dos defeitos. No entanto, os defeitos de palato que resultam em comunicação oro nasal raramente cicatrizam espontaneamente, sendo necessário o reparo cirúrgico. Contudo o reparo cirúrgico pode não obter cicatrização satisfatória devido à condição das cavidades nasal e oral, incluindo presença de bactérias, saliva, restos de alimentos e a movimentação constante da língua. Ferimentos orais geralmente cicatrizam por contração ou epitelização. A contração do ferimento é mais importante em áreas onde a mucosa se prende frouxamente, como por exemplo, na mucosa bucal e labial. Já a epitelização predomina nas áreas onde a mucosa se prende firmemente ao periósteo subjacente como por exemplo, no palato duro e gengiva. No entanto se os defeitos de palato que resultam em comunicação oronasal raramente cicatrizam espontaneamente, sendo necessário o reparo cirúrgico. Contudo o reparo cirúrgico pode não obter cicatrização satisfatória devido à condição das cavidades nasal e oral, incluindo presença de bactérias, saliva, restos de alimentos e a movimentação constante da língua. O objetivo desta revisão bibliográfica é discorrer sobre vários aspectos das fendas palatinas congênitas relacionando sua anatomia, embriologia com os aspectos clínicos e cirúrgicos. 1.1 Anatomia O palato primário é formado por lábios, crista alveolar incisiva e pré-maxila cranial ao forame incisivo, ao passo que o palato secundário compreende os ossos incisivo, maxilar e palatino (HETTE, 2004). Os Palatos Se Classificam Como Primário e Secundário, e Anatomicamente Como Palato Mole e Palato Duro. O palato mole localiza-se caudalmente ao palato duro, e é uma continuação do palato secundário. É formado por tecido mole, e quando relaxado, faz contato com a face oral da epiglote (HETTE, 2004).

11 10 Os palatos têm a função de separar a cavidade nasal e nasofaringe da cavidade oral e orofaringe. As artérias palatinas maiores surgem no forame palatino maior, na altura do dente quarto pré-molar superior e constitui o principal suprimento para o palato duro, vascularizando a mucosa oral, o periósteo e os processos alveolares (HETTE, 2004). A artéria principal corre rostralmente, eqüidistante entre a borda lingual dos dentes e a linha média palatal, para se anastomosar com a artéria palatina maior do lado contralateral, caudalmente aos incisivos (FOSSUM, 2002). As artérias palatinas menores entram no palato, próximas ao último pré-molar, caudal e ligeiramente lateral ao forame palatino maior, vascularizam palato mole e porção caudal do palato duro, sendo também ramos da artéria maxilar (HETTE, 2004). Correm caudomedialmente e se ramificam no palato duro caudal e no palato mole. O palato mole também é suprido por ramos da artéria faríngea ascendente (FOSSUM, 2002) (Fonte: HETTE, 2004) Figura 1 - (a) Aspecto ventral do crânio. Divisão anatômica dos ossos do palato secundário (b). Localização anatômica das principais artérias da região e forames palatinos (b).

12 2 FENDA PALATINA CONGÊNITA 11 Defeitos palatinos podem ocorrer em qualquer lugar no palato e resultar em comunicação entre as cavidades oral e nasal ou entre a cavidade oral e o seio maxilar (BIRCHARD, 2003). Entre as possíveis causas envolvidas na patogênese das fendas palatinas congênitas em cães estão os fatores hereditários, as deficiências nutricionais, excesso de vitamina A e D, ingestão de medicamentos teratogênicos, terapias com corticóides, agentes químicos ou plantas tóxicas teratogênicas, interferência mecânica com o embrião, fatores hormonais, estresse emocional e o Toxoplasma gondii.como há possibilidade de envolvimento hereditário, é desaconselhado a reprodução dos animais acometidos (HETTE, 2004) Foi descrito em gatos, principalmente da raça Siamês e em muitas raças de cães, as quais as raças braquicefálicas, como Boston Terrier, Pequinês, Bulldog Inglês, são mais propensas à afecção. Contudo outras raças como Schnauzer, Labrador Retriever, Cocker Spaniel, Daschshund e Pastor Alemão têm sido igualmente afetadas (BOJRAB, 1996; SLATTER, 1998). As fendas podem ocorrer no palato primário, que resulta da falha da fusão dos lábios (queilosquise), do osso incisivo (alveolosquise) ou em ambos (queiloalveolosquise), mas podem ocorrer também no palato secundário, falha de fusão do palato duro (uranosquise) e/ou no palato mole (estafilosquise) (BOJRAB, 1996; SLATTER, 1998; FOSSUM, 2002; HETTE, 2004; HARVEY, 1993). A afecção é herdada como traços dominantes irregulares, ou como traços recessivos (SLATTER, 1998; FOSSUM, 2002). Embora possam ocorrer defeitos primários e secundários num mesmo indivíduo, os palatos primário e secundário desenvolvem-se em períodos diferentes e independentes entre si, tratando-se de anomalias distintas (HETTE, 2004). Todos os tipos de fendas, desde as unilaterais parciais até as bilaterais completas, foram produzidas em cães, durante experimentos reprodutivos. Os cruzamentos de pais apresentando fenótipos de fendas produziram crias com percentagem de ocorrência de fendas igual a 41,7%, e a gravidade da fenda nos pais não influenciou a gravidade da fenda nos cãezinhos (SLATTER, 1998). Fendas de palato secundário localizam-se mais comumente na linha média, mas ocasionalmente ocorrem fendas unilaterais do palato mole que são mais comuns do lado esquerdo. As fendas tem tamanho variando desde ranhuras pouco visíveis na linha média até largo defeito envolvendo metade da largura do palato. Geralmente fendas de palato duro estendem-se pelo palato mole (BOJRAB, 1996; SLATTER, 1998).

13 12 O crescimento das placas palatais, que acontecem em um momento específico do desenvolvimento fetal (entre 25º e 28º dias), devem competir com êxito com o crescimento da largura craniana, para que ocorra a sua oclusão na linha média. Fetos de cabeça larga têm maior tendência de apresentar fenda palatina e de serem afetados por fatores nutricionais, hormonais (esteróides) e tóxicos (inclusive infecções virais) (SLATTER, 1998; FOSSUM, 2002). 2.1 Diagnóstico clínico Fendas palatinas primárias ficam evidentes por ocasião do nascimento do animal, como fissura anormal no lábio superior. Estes animais devem ser examinados em busca de fendas coexistentes do palato secundário (palatos duro e mole) (SLATTER, 1998; FOSSUM, 2002; HETTE, 2004). Fendas do palato secundário freqüentemente passam despercebidas até o aparecimento dos sintomas, como crescimento deficiente; drenagem de leite pelas narinas durante ou depois de mamar; tosse, engasgamentos, espirros durante a ingestão dos alimentos e infecção do trato respiratório (rinite, laringotraqueíte e pneumonia por aspiração) (SLATTER, 1998; FSSUM, 2002; HETTE, 2004, HOSKINS, 1997). O diagnóstico precoce é importante para que os problemas secundários sejam evitados. corpo estranho nasal, entre outros. O diagnóstico diferencial deve levar em conta as fendas adquiridas ou traumáticas, rinite e 3 PRINCÍPIOS DA CIRURGIA CORRETIVA DE FENDAS PALATINAS Alguns princípios cirúrgicos precisam ser seguidos para a obtenção de sucesso no reparo das fendas palatais e para evitar deiscência de ferimento. Os tecidos devem ser suavemente manipulados para manter o suprimento sanguíneo preservado e evitar esmagamento ou ressecamento dos tecidos moles, que se danificam facilmente. Deve-se evitar o uso de eletrocoagulação para hemostasia, pois este instrumento pode causar necrose e predispondo à deiscência (BOJRAB, 1996).

14 13 O mucoperiósteo do palato duro é suprido principalmente pelo par de artérias palatinas principais, então sempre que for necessária a utilização de um flap de muco periósteo deverá ser incorporado neste uma artéria palatina principal intacta (BOJRAB, 1996). O fechamento de fenda que seja livre de tensão é essencial e pode ser obtido através de elevação tecidual adequada e da colocação apropriada de incisões de liberação. A realização do fechamento deve ser impermeável pela colocação precisa de sutura e da aproximação tecidual em camadas múltiplas. Atentar para o não comprometimento do aporte sanguíneo local com suturas muito firmes, aumentando a chance de deiscência (BOJRAB, 1996). As áreas de onde os flaps e incisões relaxantes são retirados devem ser deixados que cicatrizem por segunda intenção o que geralmente ocorre dentro de 3 semanas (FOSSUM, 2002). 4 ESCOLHA DO MATERIAL DE SUTURA Recomenda-se suturas finas de 3-0 a 5-0 com agulha de corte reverso moldada. O material deve manter a tensão e permanecer no local por cerca de 10 a 14 dias para permitir cicatrização adequada, não devendo ser irritante para a língua e mucosa oral, causando reação tecidual mínima e preferivelmente, ser absorvível para evitar que o animal seja novamente anestesiado na remoção das suturas orais (BOJRAB,1996). Prefere-se uma sutura absorvível sintética tal como poliglactina 910, que geralmente se perde entre 14 e 21 dias. Também pode ser utilizado o fio de polidioxanona, mas ele pode formar nós rígidos que podem ser irritantes para a língua e mucosa oral, além de ser necessária a remoção das suturas (BOJRAB, 1996).

15 5 AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DO PACIENTE 14 A correção cirúrgica de palato fendido congênito normalmente é feita apenas quando o paciente completar 7 a 8 semanas de idade, o que proporciona ao cirurgião um maior campo cirúrgico e tecidos menos friáveis. Pode-se administrar antibióticos perioperatórios endoflébicamente, na indução anestésica. Os pacientes pediátricos não devem sofrer jejum por mais que 4 a 8 horas. A alimentação por sonda feita no pré-operatório (por exemplo, orogástrca, nasogástrica, faringostômica e gastrostômica) é importante para evitar pneumonias por aspiração. Caso o paciente já sofra de pneumonia, deve-se trata-la antes de submeter-lo ao risco anestésico (FOSSUM, 2002; SLATTER, 1998). 6 ANESTESIA Os pacientes apresentados para a correção de palato fendido são, na maioria das vezes, muito jovens, mas, depois de 8 semanas de idade, cãezinhos e gatinhos tornam-se mais capazes de metabolizar fármacos, diminuindo os riscos anestésicos (FOSSUM, 2002). Deve-se tomar precauções para evitar hipotermia e hipoglicemia. O animal deve ser entubado por faringotomia ou traqueotomia para facilitar a manipulação oral das fendas secundárias. Durante esse procedimento, deve-se usar sondas de traqueotomia protegidas para evitartorção da sonda. Será preciso ficar atento para evitar e reconhecer um desalojamento da tubulação anestésica na sonda endotraqueal durante as manipulações orais (FOSSUM, 2002). 6.1 Preparação da cavidade oral para a cirurgia Depois da indução anestésica, da entubação oral e da inflação do cuff da sonda, deve-se lavar a cavidade oral com um jato de solução salina e anti-séptica (clorexidina ou iodopovidine) diluída.

16 7 CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FENDA PALATINA PRIMÁRIA 15 Os pacientes são posicionados em decúbito ventral e a cabeça é posicionada de tal modo que o cirurgião possa visualizar a parte rostral do focinho na altura dos olhos. O reparo das fendas primárias pode ser bastante complicado, exigindo um planejamento cuidadoso para obtenção de sucesso nos resultados. O reparo das fendas de palato primário, que tem por objetivo a oclusão adequada do assoalho nasal e consiste no alinhamento das bordas adjacentes naturais da fenda, de modo que a distância desde a porção ventral da narina até a borda ventral livre do lábio seja a mesma, tanto no lado da fenda quanto no lado não afetado (SLATTER, 1998). A margem ventral da narina e o assoalho da via nasal rostral devem fazer uma junção suave e hermética. Estabelece-se um sulco alvéolo-labial, para que exista continuidade mucosa do lado oral da fenda. 7.1 Fechamento da fenda primária As fendas localizadas no palato primário são reparadas cirurgicamente por razão estética, pois não causam problemas funcionais (HARVEY, 1993). Deve-se criar um flap mucoso na mucosa bucal, ou gengiva e suturar na mucosa nasal para separar a cavidade nasal da oral. Usar Z plastia modificada para reconstrução do defeito labial. O defeito deve ser fechado de modo que a distância da narina ventral á borda ventral livre do lábio seja a mesma em ambos os lados. Colocar uma camada de suturas na camada fibromuscular (músculo orbicular oral e tecido conjuntivo) antes do fechamento cutâneo.

17 16 (Fonte: FOSSUM, 2002) Figura 2 - A- Desenho Esquemático de um reparo de palato primário que envolve lábio, pré-maxilar e narina. B - Primeiramente, criar um flap na parede nasal e suturar em flap de mucosa labial para separar as cavidades nasal e oral. C Reparar o lábio fendido com uma ou mais Z-plastias: (1) Fazer incisões de A a B e de a a c. (2) Colocar uma sutura entre A e a e entre B e b para transpor os flaps. (3) Colocar suturas adicionais, conforme necessário. 8 CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FENDA PALATINA SECUNDÁRIA fique paralelo à mesa. O animal deve ser posicionado em decúbito dorsal e a cabeça posicionada para que o palato

18 8.1 Fendas do palato duro ou uranosquise 17 Várias técnicas são descritas para o reparo de fendas de palato duro, incluindo uma sutura simples, uma sutura com incisão relaxante e técnica de flap muco periosteal (BOJRAB,1996), mas as técnicas mais freqüentemente utilizadas são as técnicas de flaps bipediculares deslizantes e flaps sobrepostos Fendas estreitas O reparo de uma fenda estreita (1 a 2 mm de largura) de palato duro deve começar incisando as margens da fenda e fazendo incisões de liberação bilaterais ao longo da arcada dentária. Em seguida dissecar a camada periosteal em ambos os lados do defeito e suturar a camada de mucosa nasal com sutura simples separada, se possível com os nós na cavidade nasal. Em seguida deslizar os flaps muco periosteais e suturá-los com sutura simples separada com os nós na cavidade oral (BOJRAB, 1996; FOSSUM, 2002) (Fonte: FOSSUM, 2002)

19 18 Figura 3 - Pode-se usar um reparo de flape bipedicular deslizante para reparar uma fístula oronasal congênita. A- As linhas pontilhadas representam as incisões mucoperiosteais necessárias para criar dois flapes deslizantes. B- Deve-se levantar o mucoperiósteo do palato duro, com a artéria palatina maior. C- Deve-se aproximar a mucosa nasal e o mucoperiósteo em duas camadas sobre o defeito no palato duro. D- Vista transeccional do reparo Fendas médias e largas Quando a fenda for maior que 2 mm de largura, pode ser utilizada a técnica de flap sobreposto (técnica de sanduíche). Essa técnica é vantajosa, pois não coloca o reparo sobre o defeito no palato (FOSSUM, 2002) Deve ser feita uma incisão na margem do defeito, separando-os das mucosas oral e nasal. Levantar o mucoperiósteo nessa margem, em aproximadamente 5 mm. No lado oposto do defeito, criar um flap rotacional mucoperiosteal grande suficiente para cobrir o defeito palatal (cerca de 2 a 4 mm maior que o defeito) e suturar o sob o flap no lado oposto (FOSSUM, 2002; HARVEY, 1993) O flap de mucoperiósteo por deslizamento é adequado para o fechamento de defeitos palatinos de 3,5x1,5cm no cão; o padrão de sutura longe-perto-perto-longe, é de fácil execução e promove coaptação com vedação adequada do palato e o uso de implante de cartilagem da pina auricular favorece a reparação mais precoce do osso palatino (CONTESINI, 2003) 8.2 Fenda no palato mole ou estafilosquise ou unilateral (HETTE, 2004) Esse tipo de fenda pode ocorrer sozinha ou associada à fenda de palato duro, na linha média Para reparar este defeito coloca-se uma sutura de arrimo na borda caudal do palato mole. Aplica-se uma leve tensão em cada lado da fenda com uma pinça hemostática. Incisa-se a margem da fenda para

20 19 separar as mucosas oral e nasal e sutura-se as bordas palatais em três camadas (mucosa nasal, camada muscular palatal, mucosa oral. Fazer incisões relaxantes desde o último pré-molar até o final do palato mole, em ambos os lados (FOSSUM, 2002; HETTE, 2004; HARVEY, 1993). Para defeitos uni ou bilaterais, menos freqüentes que os defeitos de linha média, foi descrito o uso de retalhos mucosos bilaterais rotacionados a partir do arco palatoglosso. Um retalho forma o assoalho da nasofaringe, e outro o teto da orofaringe (HETTE, 2004). (Fonte: FOSSUM, 2002)

21 20 Figura 4 - O reparo de uma fístula oro nasal congênita pode ser realizado usando-se a técnica de flap sobreposto. A - As linhas pontilhadas representam as incisões necessárias para permitir o fechamento do tecido mole. B - Levantar o flap mucoperiosteal e girá-lo medialmente para cobrir o defeito no palato duro. C - Inserir a borda desse flap entre o palato duro e o muco periósteo no lado oposto do defeito. Fixar os flaps na posição com sutura de colchoeiro horizontal. D - Aproximar as bordas do palato mole em três camadas e fazer incisões de alívio laterais para reduzir tensão. 9 CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS Alimentos pastosos devem ser oferecidos por três a quatro semanas após a cirurgia. Não é aconselhável oferecer alimentos duros, nem brinquedos para mastigar. A cicatrização pode ser facilitada se o animal for alimentado por sonda esofágica ou gástrica durante cerca de 14 dias (FOSSUM, 2002; HETTE, 2004; HARVEY, 1993). para identificar defeitos pequenos. O animal deve ser reavaliado após duas semanas e pode ser que seja necessário anestesia-lo 9.1 Complicações As complicações mais comuns são deiscência e cicatrização incompleta subseqüente. A deiscência ocorre geralmente dentro de 3 a 5 dias de cirurgia, mas pode ocorrer tardiamente. A deiscência precoce poderá ocorrer se o tecido estiver traumatizado, a irrigação sanguínea for precária e se a tensão for excessiva. Já a deiscência tardia é decorrente de estresse induzido pelo crescimento (FOSSUM, 2002; HETTE, 2004). Após deiscência, os tecidos ficam friáveis, portanto, um novo reparo deverá ser adiado por três meses, para permitir que os tecidos se reconstituam (FOSSUM, 2002; HETTE, 2004).

22 9.2 Prognóstico 21 O prognóstico é bom, mas depende da evolução do tratamento e da técnica de reparo utilizada podendo ser necessárias novas cirurgias para que o reparo seja completo (FOSSUM, 2002; HETTE, 2004). A literatura descreve que, foi utilizado em cadelas prenhes, da raça Boston terrier, de um centro de criação, a suplementação de ácido fólico (5 mg/kg/dia), reduzindo em 76% a incidência de fendas palatinas. Segundo pesquisadores, o produto havia sido utilizado em humanos para prevenir defeitos de tubo neural (HETTE, 2004).

23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 BIRCHARD,S.J.; SHERDING,R.G. Clínica de Pequenos Animais. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2003, p ; BOJRAB, M.J. Técnicas Atuais em Cirurgia de Pequenos Animais. 3ª ed. São Paulo: Roca, 1996, p CONTESINI, E. A., PIPPI, N. L., BECK, C.A.C. et al. Aspectos clínicos e macroscópicos da palatoplastia imediata com implante de cartilagem da pina articular, conservada em glicerina a 98%, após indução experimental de fenda palatina em cães. Cienc. Rural, jan./fev. 2003, vol.33, no.1, p FOSSUM, T.W. Cirurgia de Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2002, p ; HARVEY, C.E.; EMILY,P.P. Small Animal Dentistry. St. Louis: Mosby, 1993, p HETTE, K; RAHAL, S.C. Clínica Veterinária. 50ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guará, 2004, p HOSKINS, J.D.; DIMSKI, D.S. O sistema digestivo. In: HOSKINS, D.J. Pediatria veterinária cães e gatos do nascimento aos seis meses. 2 ed. Rio de Janeiro: Interlivros, Cap. 10, p LOFFREDO, L; SOUZA, J. M. P.; YUNES, J. et al. Fissuras lábio-palatais: estudo caso-controle. Rev. Saúde Pública, jun. 1994, vol.28, no.3, p ORTON, E.C.; PARK, R.D. Avaliação do paciente portador de afecção respiratória, candidato a procedimento cirúrgico. In: SLATTER, D. Manual de Cirurgia de Pequenos Animais. 2ª ed. São Paulo: Editora ManoleLtda, v.1 e 2,1998, p

REDUÇÃO DE FENDA PALATINA SECUNDÁRIA EM UM GATO REDUCTION OF SECONDARY CLEFT PALATE IN A CAT

REDUÇÃO DE FENDA PALATINA SECUNDÁRIA EM UM GATO REDUCTION OF SECONDARY CLEFT PALATE IN A CAT 97 Relato de caso REDUÇÃO DE FENDA PALATINA SECUNDÁRIA EM UM GATO Mariana Ramos da SILVA 1 *, Grazielle Anahy de Sousa ALEIXO 1, Fabrício Bezerra de SÁ 2, Maria Cristina de O. Cardoso COELHO 3 RESUMO:

Leia mais

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Figura 9 1A Diagrama de secção transversal mostrando um implante no local do incisivo. A forma côncava do rebordo vestibular é evidenciada.

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral

Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral Doença Hereditária: é um desvio da normalidade transmitidos por genes e que podem estar presentes ou

Leia mais

LÁBIO LEPORINO EM PEQUENOS ANIMAIS REVISÃO DE LITERATURA HARELIP IN SMALL ANIMALS - LITERATURE REVIEW

LÁBIO LEPORINO EM PEQUENOS ANIMAIS REVISÃO DE LITERATURA HARELIP IN SMALL ANIMALS - LITERATURE REVIEW LÁBIO LEPORINO EM PEQUENOS ANIMAIS REVISÃO DE LITERATURA HARELIP IN SMALL ANIMALS - LITERATURE REVIEW DIAS, Fernanda Gosuen Gonçalves Graduação em Odontologia Veterinária e Mestre em Cirurgia de Pequenos

Leia mais

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO HIPOSPÁDIAS Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO Hipospádia resulta de um desenvolvimento anormal do pênis que é definido como um meato uretral ectópico proximal a sua posição normal na glande,

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO A Estética da Mama A estética da mama responde a costumes étnicos, sociais e culturais. Há não muitos anos, no Brasil as mulheres solicitavam a diminuição do volume do seio, quando a aspiração do inconsciente

Leia mais

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA PROF. CRISTIANA COSTA LUCIANO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO: - POSIÇÃO CIRÚRGICA É AQUELA EM QUE É COLOCADO O PACIENTE, APÓS ANESTESIADO, PARA

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

componentes Sistema digestório Pré-diafragmáticos: boca, língua, dentes, faringe, esôfago

componentes Sistema digestório Pré-diafragmáticos: boca, língua, dentes, faringe, esôfago Mecanismos para Obtenção de Alimentos Ingestão de Grandes Quantidades de Alimento Absorção de nutrientes diretamente do meio Parasitas do sangue Adaptações mais interessantes Aquelas evoluíram p/ obtenção

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO]

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] 2 Complexo Respiratório Viral Felino É um conjunto de sintomas causado pelas doenças Rinotraqueíte Felina e Calicivirose Felina. São doenças virais cujos sinais clínicos

Leia mais

PROTOCOLO DE DESCONTAMINAÇÃO ORAL

PROTOCOLO DE DESCONTAMINAÇÃO ORAL PROTOCOLO DE DESCONTAMINAÇÃO ORAL (PARA ADULTOS) Adaptado para utilização de escova dental + boneca de gaze Versão 1.6 Dr. Eduardo Esber Odontologista CROMG 16393 CNI 16495 "O que acontece na boca não

Leia mais

ZJ20U93 Montagem e Operacional

ZJ20U93 Montagem e Operacional www.zoje.com.br ZJ20U93 Montagem e Operacional ÍNDICE 1. Aplicação...2 2. Operação segura...2 3. Cuidados antes da operação...2 4. Lubrificação...2 5. Seleção da agulha e do fio...3 6. A Inserção da agulha...3

Leia mais

Fraturas do Terço Médio da Face

Fraturas do Terço Médio da Face Fraturas do Terço Médio da Face Epidemiologia: Pico de incidência entre 15 e 30 anos Homens correspondem a 60-80% As principais causas são acidente automobilístico, agressão, esportes radicais e quedas

Leia mais

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais.

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais. Síndrome de Apert O que é Síndrome de Apert? A síndrome de Apert é uma desordem genética que causa desenvolvimento anormal da caixa craniana. Bebês com síndrome de Apert nascem com a cabeça e a face com

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

Nefrolitotripsia Percutânea

Nefrolitotripsia Percutânea Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos

Leia mais

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal.

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. Agent s Stamp FINETECH - BRINDLEY Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. www.finetech-medical.co.uk Phone: +44 (0)1707 330942 Fax: +44 (0)1707 334143 Especialistas na produção

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral

Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Anestesias Locais 1. Periférica, tópica ou de superfície 2. Infiltrativa terminal 3. Troncular, regional ou bloqueio de condução Aula de cirurgia Anestesia

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece?

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece? Glaucoma O que é glaucoma? Glaucoma é uma doença crônica do olho (que dura toda a vida), que ocorre quando há elevação da pressão intra-ocular (PIO), que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência,

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESÔFAGO Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESOFÁGICA SINAIS CLÍNICOS Regurgitação Disfagia, dificuldade de preensão Ptialismo Tosse, estertores Dispnéia

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

Reabilitação cirúrgica dos Fissurados de lábio e palato. M.Sc.Viviane Marques

Reabilitação cirúrgica dos Fissurados de lábio e palato. M.Sc.Viviane Marques Reabilitação cirúrgica dos Fissurados de lábio e palato M.Sc.Viviane Marques DIAGNÓSTICO 1º diagnóstico: Através da ultrasonografia (Entre a 12ª e 14ª semana de gestação). O diagnóstico das fissuras submucosa

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

ODONTOLOGIA/CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL

ODONTOLOGIA/CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO ODONTOLOGIA/CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL Parte I: MÚLTIPLA ESCOLHA 01 Podemos considerar como

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Última revisão: 08/08/2011 TRACIONADOR DE FÊMUR

Última revisão: 08/08/2011 TRACIONADOR DE FÊMUR Protocolo: Nº 72 Elaborado por: Antônio Osmar Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Luciana Noronha Última revisão: 08/08/2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Luciana Noronha

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

A Verdade Chocante sobre o uso da Glucosamina Osteoartrite em cães.

A Verdade Chocante sobre o uso da Glucosamina Osteoartrite em cães. A Verdade Chocante sobre o uso da Glucosamina na Osteoartrite em cães. Industria Farmacêutica Ltda. Entenda o que é a osteoartrite em cães A osteoartrite é a causa mais comum da manqueira (claudicação)

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

CORREÇÃO CIRURGICA DAS HIPERTROFIAS DO LÓBULO DA ORELHA

CORREÇÃO CIRURGICA DAS HIPERTROFIAS DO LÓBULO DA ORELHA CORREÇÃO CIRURGICA DAS HIPERTROFIAS DO LÓBULO DA ORELHA DR. LINNEU M. SILVEIRA Cirurgião do Asilo-Colonia Pirapitingui'. Assistente da cadeira de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Escola Paulista

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

Sistema Digestório - Boca, Faringe e Esôfago

Sistema Digestório - Boca, Faringe e Esôfago Sistema Digestório - Boca, Faringe e Esôfago Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional III juliana.pinheiro@kroton.com.br O Sistema Digestório consiste em um tubo que se inicia na boca e termina no

Leia mais

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um 1 - Órteses de

Leia mais

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO 1/8 O inverno chegou e junto com ele maiores problemas com as doenças respiratórias entre outras Isso não ocorre por acaso já que pé nesta estação onde

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

MAMOPLASTIA REDUTORA E MASTOPEXIA

MAMOPLASTIA REDUTORA E MASTOPEXIA MAMOPLASTIA REDUTORA E MASTOPEXIA A mastoplastia (mastoplastia) redutora é uma das cirurgias mais realizadas em nosso país, abrangendo uma faixa etária a mais variada possível, desde a adolescência até

Leia mais

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional I juliana.pinheiro@kroton.com.br DEFINIÇÃO A anatomia é a ciência que estuda o corpo animal no que se refere á sua

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

RLN (regional lymphnode linfonodo regional) 53-74%(tamanho não esta alterado). Pacientes com Mandubulectomia e Maxilectomia o MST é acima de um ano.

RLN (regional lymphnode linfonodo regional) 53-74%(tamanho não esta alterado). Pacientes com Mandubulectomia e Maxilectomia o MST é acima de um ano. Cirur.: Cirugia RLN:Regional Lynphonode/ Limfonodo regional Neoplasias Orais MST: Mean survive time/tempo médio de sobrevivência Leonel Rocha, DVM, MV DentalPet@gmail.com Melanoma maligno É o tumor oral

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe.

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS Informação ao paciente Degussa Dental Fornecido pelo seu cirurgião-dentista: Prezado(a) paciente, Mais cedo ou mais tarde acontece com cada um de nós: os primeiros

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Qual o aspecto das Ostomias?

Qual o aspecto das Ostomias? Qual o aspecto das Ostomias? Toda ostomia é uma mucosa, parecida com a pele existente dentro da boca. Sendo assim, o aspecto também é parecido: úmido, vermelho vivo ou róseo. Não há sensibilidade no estoma:

Leia mais

OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS)

OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS) OTOPLASTIA (CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS) Orelha em abano é um defeito congênito, de característica familiar, geralmente bilateral, cujas alterações consistem em um aumento do ângulo (abertura da orelha)

Leia mais

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo çã APARELHO DE HERBST COM CANTILEVER (CBJ) MAYES, 1994 Utiliza quatro coroas de açoa o nos primeiros molares e um cantilever,, a partir dos primeiros

Leia mais

Montando a rede. Cabeamento estruturado: cabo par trançado. Prof. Eduardo

Montando a rede. Cabeamento estruturado: cabo par trançado. Prof. Eduardo Montando a rede Cabeamento estruturado: cabo par trançado Prof. Eduardo Par trançado Podem ser crimpados rapidamente (no local, ferramentas simples etc). Em redes maiores crimpar o próprio cabo é necessário

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLOS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLOS DE CONTROLE DE INFECÇÃO Úlcera de Pressão Também conhecida como escara ou úlcera de decúbito. É definida como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos subjacentes (subcutâneo, músculo,

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação ANATOMIA HUMANA I Sistema Digestório Prof. Me. Fabio Milioni Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação Sistema Digestório 1 Órgãos Canal alimentar: - Cavidade oral

Leia mais

Doença Periodontal Orientações para manter uma boca saudável Anatomia Estrutura saudável Gengivas A A figura mostra as gengivas de uma pessoa que tenha a constituição clara. As pessoas de pele escura têm

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

DICAS DE SAÚDE Proteja sua família

DICAS DE SAÚDE Proteja sua família DICAS DE SAÚDE Proteja sua família Elaborado: Apoio: Saúde e o Sistema Imunológico Saber como o organismo combate os agressores e se protege, assim como conhecer os fatores que o levam a um funcionamento

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos TUTORIAL Montagem da Ponte H Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br contato@maxwellbohr.com.br

Leia mais

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Em um dente íntegro, suas imagens são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Estudamos as imagens das estruturas anatômicas, suas

Leia mais

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes Lingotes Estrutura de solidificação dos lingotes Genericamente é possível identificar três regiões diferentes em um lingote após solidificação de uma liga metálica: - a região mais externa denominada zona

Leia mais

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital?

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital? Cartilha de Segurança do PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital? CARO PACIENTE, Esta Cartilha foi desenvolvida para orientá-lo sobre

Leia mais

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO O SISTEMA DIGESTÓRIO A DIGESTÃO A digestão é o conjunto das transformações, mecânicos e químicos, que os alimentos orgânicos sofrem ao

Leia mais

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA HUMANA I SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Respiratório Conceito Função Divisão Estruturas Nariz Faringe Laringe Traquéia e Brônquios Pulmão Bronquíolos e Alvéolos 1

Leia mais

MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE PNEU LARGO NA VBLADE

MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE PNEU LARGO NA VBLADE MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE PNEU LARGO NA VBLADE Este manual serve apenas como orientação dos procedimentos para instalar um pneu largo na traseira da moto Vblade 250cc da Sundown e deve ser feito por especialista

Leia mais

Artrodese do cotovelo

Artrodese do cotovelo Artrodese do cotovelo Introdução A Artrite do cotovelo pode ter diversas causas e existem diversas maneiras de tratar a dor. Esses tratamentos podem ter sucesso pelo menos durante um tempo. Mas eventualmente,

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

-.BORDETELOSE CANINA "TOSSE DOS CANIS"

-.BORDETELOSE CANINA TOSSE DOS CANIS -.BORDETELOSE CANINA "TOSSE DOS CANIS" A bactéria Bordetella bronchiséptica é a causa primária da traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis).embora a tosse dos canis seja a manifestação clínica

Leia mais

Úmero Proximal. Sistema de Placa Úmero Proximal

Úmero Proximal. Sistema de Placa Úmero Proximal Indicações Fraturas de 2, 3 e 4 fragmentos. Fraturas reconstituíveis da cabeça do úmero. Fraturas Patológicas. Indicações especiais tais como Pseudo-artroses e Osteotomias de correção. 1 Propriedades do

Leia mais

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba)

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) 1 MOENDAS 1. Moendas Conjunto de 04 rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido horário e apenas 01 no sentido antihorário. Sua função é forçar

Leia mais

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Como lidar com os problemas de deglutição após um Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Como lidar com os problemas de deglutição após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Como lidar com os problemas de deglutição após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) How to Manage Swallowing Problems After a Stroke - Portuguese UHN Informação para pacientes e famílias Leia esta informação

Leia mais

FIOS E PADRÕES DE SUTURAS

FIOS E PADRÕES DE SUTURAS FIOS E PADRÕES DE SUTURAS DISCIPLINA DE TÉCNICA CIRÚRGICA Prof. Emerson Antonio Contesini Faculdade de Veterinária Universidade Federal do Rio Grande do Sul Histórico FIOS DE SUTURA 3.500 anos A.C. já

Leia mais

CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia

CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA Informações sobre a cirurgia P: A RINOSSEPTOPLASTIA DEIXA CICATRIZES? R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos,

Leia mais

Placa bacteriana espessa

Placa bacteriana espessa A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL A saúde bucal é importante porque a maioria das doenças e a própria saúde começam pela boca. Por exemplo, se você não se alimenta bem, não conseguirá ter uma boa saúde bucal,

Leia mais

Câmara Municipal de Vereadores

Câmara Municipal de Vereadores PROJETO DE LEI Nº7462 /LEGISLATIVO 2010 Inclui no calendário oficial do Município de Santa Maria o Dia da conscientização da Cardiopatia Congênita, a ser realizado dia 12 de junho, e dá outras providências

Leia mais

Microsoft Access 2010. Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento

Microsoft Access 2010. Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento Microsoft Access 2010 Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento 1 Principais objetos do Access Tabelas Guardam a informação da BD (Base de Dados)

Leia mais