CRDA - CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

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1 CRDA - CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM KÁTIA DOS SANTOS FORCIONE RODRIGUES LIMA DISLEXIA: PRÁTICAS PARA O TRABALHO DO EDUCADOR São Paulo 2009

2 CRDA - CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM KÁTIA DOS SANTOS FORCIONE RODRIGUES LIMA DISLEXIA: PRÁTICAS PARA O TRABALHO DO EDUCADOR Monografia apresentada como parte dos requisitos para aprovação no Curso de Especialização Lato Sensu em Distúrbios de Aprendizagem e submetida ao Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem CRDA, sob orientação da Profª. Ms. Lucilla da Silveira Leite Pimentel.

3 DEDICATÓRIA AO MEU MARIDO NEWTON, COMPANHEIRO E INCENTIVADOR INCONDICIONAL NA MINHA BUSCA POR CONHECIMENTO, OBRIGADA PELO APOIO, SUPORTE E CONFIANÇA, SEM OS QUAIS NÃO CONSEGUIRIA TRILHAR ESTE CAMINHO. AO MEU FILHO VITOR, PELA COMPREENSÃO DA MINHA AUSÊNCIA, MESMO QUANDO ESTAVA EM CASA PESQUISANDO E ESTUDANDO.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço à Professora Maria Del Carmen Prada Holler, do CRDA, que sempre partilhou seus conhecimentos sobre Distúrbios de Aprendizagem, com intuito único de fazer com que mais pessoas possam aprofundar-se neste assunto e proporcionar uma vida melhor àqueles alunos e adultos portadores de um ou alguns distúrbios de aprendizagem. À minha orientadora Profª. Ms. Lucilla Pimentel, pela atenção, carinho e incentivo durante o curso e na elaboração deste trabalho.

5 A PALAVRA PROGRESSO NÃO TERÁ QUALQUER SENTIDO ENQUANTO HOUVER CRIANÇAS INFELIZES Albert Einstein Disléxico

6 RESUMO Este trabalho explana de maneira detalhada o Distúrbio de Leitura, conhecido como Dislexia. Parte de um breve histórico deste distúrbio de aprendizagem numa linha do tempo, mostrando as descobertas ao longo de mais de um século entre diversos autores e de diferentes áreas do conhecimento. Especifica também, as comorbidades que podem ou não estar associadas a este distúrbio e as Leis que amparam o portador de Dislexia. A partir do embasamento teórico de três autores - Sally Shaywitz, Antonio Manuel Pamplona de Morais e Corine Roth Smith - assinalam-se alguns sinais da Dislexia, qual o papel do educador junto ao aluno disléxico e práticas pedagógicas que facilitem seu trabalho. Complementa-se com uma análise interpretativa a partir de uma pesquisa quantitativa sobre o educador e sua postura diante do aluno disléxico. Por fim, enfatiza-se a importância do educador para o sucesso acadêmico do aluno disléxico, assim como destaca a relevância de o educador entender o que é e como agir frente à Dislexia. Palavras-chave: aluno, educador, Dislexia, distúrbio de aprendizagem, prática pedagógica.

7 ABSTRACT This work explains in a detailed way the Disturbance of Reading, known as Dyslexia. It begins with an abbreviated history of this learning disturbance in a time line, showing the discoveries throughout more than a century transmitted between diverse authors and of different areas of the knowledge. It also specifies the comorbidades that may or may not be associated with this disturbance and the laws that protect the person that suffers from Dyslexia. Based on the three authors' theoretical support - Sally Shaywitz, Antonio Manuel Pamplona de Morais and Corine Roth Smith - this work explains some signs of Dyslexia, the educator's role along with the dyslexic student, and pedagogical practices that facilitate his/her work. Using quantitative research, this work is reinforced with an interpretative analysis of the educator and his/her attitude in relation to the dyslexic student. Finally, it emphasizes the educator's importance for the dyslexic student's academic success, as well as highlighting the importance of the educator understanding what Dyslexia is and how to deal with it. Key-words: student, educator, Dyslexia, learning disturbance, pedagogical practice.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 9 CAPÍTULO I DISLEXIA: MAPEANDO O DISTÚRBIO 11 1 Conceito 11 2 Histórico 13 3 Distúrbio sim, dificuldade não 19 4 Comorbidades Discalculia Disgrafia Disortografia TDAH 27 5 Sinais de Dislexia nas diferentes fases da infância e escolarização 29 CAPÍTULO II LEI A FAVOR DO DISLÉXICO 34 1 Leis vigentes 34 2 Lei específica sobre Dislexia 37 CAPÍTULO III A DISLEXIA E O EDUCADOR 39 1 Embasamento teórico Sinais de Dislexia Aspecto pedagógico 42 2 O papel do educador 44 CAPÍTULO IV A PESQUISA 47 1 Percurso Metodológico 47 2 Cenário e atores 48 3 Análise Interpretativa 51 CONSIDERAÇÕES FINAIS 55 REFERÊNCIAS 57 APÊNDICE 59 APÊNDICE I QUESTIONÁRIO 60 ANEXO 62 ANEXO I LEI /07 63

9 INTRODUÇÃO A inquietação ante a Dislexia foi o impulso motivador deste trabalho, pois este tema gera insegurança ao educador em suas práticas pedagógicas. É importante que este distúrbio de aprendizagem seja difundido em esferas distintas, principalmente na área da Educação, para que o educador possa identificar sinais da Dislexia, encaminhar a profissionais que possam diagnosticá-la e aprenda a trabalhar de maneira efetiva, resultando no sucesso acadêmico do aluno disléxico. No processo de formação acadêmica, na maioria das vezes, o assunto é discutido de maneira genérica e simplista, mas para esta autora, despertou-a para buscar suas próprias respostas, por meio de leitura em artigos e livros sobre distúrbios de aprendizagem e, posteriormente, especificamente sobre Dislexia. Nesta busca, ficou nítido que existe uma linha tênue entre problemas de ensinagem, falta de conhecimentos específicos por parte dos educadores naquilo que diz respeito a distúrbios de aprendizagem, e daqueles sujeitos que apresentam uma disfunção cerebral, que os impede de produzir uma leitura esperada para sua idade cronológica e escolaridade, podendo ser os disléxicos. A Dislexia está relacionada ao distúrbio de leitura, única e exclusivamente, porém, uma criança que não consegue ler, não pode ser considerada disléxica. É importante saber que distúrbio de aprendizagem não é modismo, no qual a educação se apóia quando não consegue atingir seus próprios objetivos, pois muitas vezes é notório que, devido às falhas no atual sistema educacional, passou-se a denominar crianças que apresentam dificuldades para ler como disléxicas. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é de investigar como os professores se sentem frente à sua prática pedagógica em relação ao aluno disléxico em sala de aula. 9

10 METODOLOGIA Este trabalho evidencia primeiramente, sob a forma dissertativa e de maneira detalhada, o conhecimento científico literário sobre a Dislexia, desde a origem da palavra, as comorbidades que podem estar associadas, os sinais durante a escolarização e as leis que favorecem o aluno disléxico. Dando prosseguimento à pesquisa bibliográfica, que foi sustentada pela fundamentação teórica de três autores - Sally Shaywitz, Antônio Manuel Pamplona de Moraes e Corine Roth Smith - e visando elucidar a inquietação desta autora frente ao papel do educador, pormenoriza-se o que o educador pode de fato fazer em sala de aula, para promover o sucesso escolar do aluno disléxico. Para a apresentação desta monografia foram expostos os seguintes temas, abordados em 4 capítulos: I Dislexia mapeando o distúrbio, discutindo-se conceitos e comorbidades; II Lei a favor do disléxico, momento do trabalho que trata das leis educacionais que fazem referência ao distúrbio; III A Dislexia e o educador, analisando-se questões de ordem pedagógica no trato da Dislexia; IV A pesquisa, descrição e análise interpretativa dos dados nela obtidos. Nas considerações finais, deu-se destaque ao que efetivamente o educador pode fazer para promover o sucesso escolar do aluno disléxico. RESULTADOS Para complementar os dados teóricos foi feita uma pesquisa quantitativa, por meio de uma amostragem, constituída de um questionário, sobre o conhecimento do educador em relação à Dislexia e como se sentem ao trabalhar com o aluno disléxico. O mesmo foi entregue a 15 professoras do Ensino Fundamental I, de uma escola particular da zona Sul de São Paulo. O resultado permitiu apresentar uma análise interpretativa quanto ao despreparo do educador em relação ao aluno disléxico. 10

11 CAPÍTULO I DISLEXIA: MAPEANDO O DISTÚRBIO Para que seja possível compreender mais detalhadamente este assunto, o mesmo será segmentado em tópicos que o explicitam desde a origem da palavra, sua descoberta, outros distúrbios que podem estar associados e quais são os sinais que podem colocar em alerta os educadores. 1 Conceito A palavra Dislexia é derivada do grego dis (dificuldade) e lexia (linguagem), sendo definida como uma falta de habilidade na linguagem que se reflete na leitura (Associação Nacional de Dislexia, 2005; IANHEZ, 2001). Entretanto, o portador de Dislexia não apresenta distúrbios a nível sensorial, físico, emocional e mental ou desvantagens sócio-econômicas culturais ou instrucionais que possam ser causa de sua dificuldade de aprender a ler. Caso exista alguma das variáveis acima como causa desta dificuldade, então, provavelmente, não se trata de Dislexia. O que ocorre é uma lacuna entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar. O indivíduo disléxico possui um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. Para a compreensão deste distúrbio é importante pontuar algumas características relacionadas ao funcionamento e desenvolvimento do cérebro, região do corpo cercada de muitos enigmas, mas que em relação à Dislexia já possui muitos estudos científicos que permitem assegurar seu funcionamento específico. 2003: A definição mais recente de Dislexia foi feita pelo grupo de BRADY et al, em Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem neurológica. É caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas dificuldades resultam tipicamente do déficit no componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades cognitivas consideradas na faixa. 11

12 O DSM IV Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais (2002) publicado em 1994, pela Associação Psiquiátrica Americana (American Psychiatric Association) em Washington - é a principal referência de diagnóstico para os profissionais de saúde mental. Neste manual a definição do distúrbio é assim descrita: A característica essencial do Transtorno de Leitura consiste em um rendimento de leitura (isto é, correção, velocidade, ou compreensão da leitura, medidas por testes padronizados administrados individualmente) substancialmente inferior ao esperado para idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo. A perturbação da leitura interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida cotidiana que exigem habilidades de leitura (DSM-IV, 2002). O CID 10 Classificação Internacional de Doenças da OMS (Organização Mundial de Saúde) e da ONU (Organização das Nações Unidas) tem a seguinte classificação para o distúrbio: Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares: transtornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento. O comprometimento não é somente a conseqüência da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele não é devido a um traumatismo ou doenças cerebrais. Transtorno específico de leitura: a característica essencial é um comprometimento específico e significativo do desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada. A capacidade de compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral e o desempenho de tarefas que necessitem da leitura podem estar todas comprometidas. Este transtorno se acompanha freqüentemente de dificuldades de soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito alguns progressos na leitura. As crianças que apresentam um transtorno específico da leitura têm freqüentemente antecedentes de transtornos da fala ou linguagem. O transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento durante a escolarização (CID 10, 1993). Em relação aos distúrbios específicos do aprendizado, e em especial na Dislexia do desenvolvimento (déficit de leitura que ocorra por algum tipo de disfunção cerebral, antes mesmo de o sujeito adquirir a leitura), a troca de informações entre as áreas médica, neuropsicológica e pedagógica é fundamental para promover a interdisciplinaridade e, conseqüentemente, ampliar nosso 12

13 conhecimento acerca dessa e das demais disfunções, prática habitual da ciência do século XXI. O órgão responsável pela aprendizagem é o cérebro. A aprendizagem, capacidade de processar, armazenar e usar a informação é, portanto, uma função cerebral. No caso da leitura, processo altamente complexo, estão envolvidos tanto aspectos neurológicos como sensoriais, psicológicos, sócio-culturais, sócioeconômicos e educacionais, dentre outros. Portanto, um único profissional não basta para analisar esses vários aspectos e fornecer diagnóstico preciso e seguro. A Dislexia do desenvolvimento é uma disfunção do sistema nervoso central, frequentemente de origem constitucional, caracterizada pela dificuldade na aquisição ou no uso da leitura e/ou escrita, que acomete crianças com inteligência normal, sem déficits sensoriais, com instrução supostamente adequada e na ausência de problemas físicos ou emocionais significativos. 2 Histórico Com o intuito de desmistificar que Dislexia está relacionada a modismo, entende-se ser necessário elencar dados, datas e autores ligados à área médica, desde a sua descoberta no final do século XIX até chegarmos a definições mais recentes, de Para a compreensão da Dislexia é essencial ressaltar a contribuição inicial da descoberta do médico francês Pierre Broca (1861, apud SHAYWITZ, 2006, p. 60). Ele definiu a região frontal esquerda do cérebro (especificamente o giro frontal inferior conhecida como área de Broca), sendo a responsável pela fluência da fala, e que uma lesão (afasia) nesta região acarreta uma perda da fala, mas com a capacidade de entender a linguagem. 13

14 Figura 1 Localização da linguagem expressiva e receptiva fonte: O lado esquerdo do cérebro, com as duas áreas principais associadas à linguagem em destaque: Área de Broca (linguagem expressiva) e Área de Wernick (linguagem receptiva) Carl Wernick (apud SHAYWITZ, 2006, p. 61), neurologista alemão, usou uma combinação de perspicazes observações clínicas e de raciocínio dedutivo para indicar que os danos à área localizada ao longo da parte superior do lobo temporal (a região cerebral atrás da parte superior da orelha - conhecida como área de Wernick) produziam outra espécie de afasia. O paciente fala com facilidade, mas não entende a linguagem e se exprime de maneira incoerente. Estas descobertas abriram as portas para que pudéssemos aprender como o cérebro lê. Para ler, devemos entrar no sistema de linguagem, em nível neural, isso significa que a leitura depende dos circuitos cerebrais já preparados para linguagem (SHAYWITZ, 2006). Especialistas intrigados com a perda da capacidade de leitura por indivíduos que sofreram lesões (Dislexia adquirida) passaram a pesquisar e a identificar as áreas que se comprometeram, correspondendo-as com a perda da leitura. No entanto, indivíduos que não sofreram nenhum dano cerebral, mas que também apresentavam dificuldade na leitura, abriram possibilidades para estudos o qual identificamos hoje como Dislexia (Dislexia do desenvolvimento). 14

15 Desde o final do século XIX médicos já percebiam crianças com esta disfunção, e foram à busca do por que pessoas brilhantemente inteligentes e rápidas nos jogos possuíam grande dificuldade, e até mesmo incapacidade, para ler. A evolução dos estudos específicos sobre a Dislexia passa por diversas áreas, em épocas diferentes como se pontuará a seguir: Os neurologistas relatavam que seus pacientes com lesão adquirida não conseguiam ler, ou seja, existia uma cegueira de texto, apesar da visão, do intelecto e da fala estarem intactos. Denominou wortblindheit, literalmente cegueira verbal (Kussmaul, 1889, apud SHAYWITZ, 2006, p. 26). Hinshelwood (1904, apud SHAYWITZ, 2006, p ) foi um oftalmologista que trabalhou incessantemente com a dificuldade inesperada ao aprender a ler. De sua perspectiva prática, a dificuldade na leitura é algo isolado e circunscrito, refletindo uma disfunção cerebral local e não generalizada. Uma criança disléxica tem de ter pontos fortes no que diz respeito à cognição (processo de adquirir conhecimentos) e não apenas problema nas funções de leitura, denominado de cegueira verbal congênita. O neurologista Samuel Torrey Orton (1920, apud HOUT; ESTIENNE, 2001, p. 18) usou o termo strephosymbolia que significa símbolos torcidos, para designar crianças que invertiam letras e números durante a leitura. Ele acreditava que esta inversão, durante a leitura, era resultado da indefinição na dominância lateral, quando houvesse lateralidade cruzada ou a inexistência de uma lateralidade definida e estas eram as causas do espelhamento dos símbolos gráficos e dos atrasos da linguagem, inclusive as gagueiras. Halgreen (1950, apud CONDEMARIN; BLOMQUIST, 1988, p. 29) fez um estudo com 276 crianças disléxicas e com um grupo de não disléxicas. Chegou à conclusão que 80% dos casos de crianças disléxicas 15

16 apresentavam algum familiar que também tinha alguma dificuldade na aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a Dislexia como causa genética, mas sua conclusão foi considerada um erro lógico. Critchley (1950, apud HOUT; ESTIENNE, 2001, p.20) elaborou um conjunto de premissas para diferenciar a Dislexia. 1. As dificuldades para ler e escrever persistem até a idade adulta. 2. Observa-se dificuldade de leitura nos demais membros da família, o que leva a supor o caráter hereditário do distúrbio. 3. As trocas são: visuais, auditivas, omissões, inversões, etc. 4. As dificuldades que a criança tem na leitura e na escrita não aparecem de forma isolada, mas juntas com outras dificuldades: interpretação de símbolos musicais, código Morse, sinais estenográficos, etc. Boder (1973, apud HOUT; ESTIENNE, 2001, p. 25) classifica em: 1. Dislexia Disfonética ou Fonológica (dislexia auditiva). Caracterizada por uma dificuldade na leitura oral de palavras pouco familiares. Os disléxicos lêem bem as palavras que conhecem, ou seja, que memorizaram visualmente, mas não lêem nem escrevem palavras que encontram pela primeira vez; as adivinham, a partir do contexto e de indicações como a letra inicial ou a extensão da palavra, e cometem muitos erros de substituição semântica. 2. Dislexia Diseidética (dislexia visual). Os disléxicos diseidéticos caracterizam-se por apresentarem uma leitura lenta, trabalhosa, mas correta, baseada na decodificação fonética. A dificuldade na leitura é caracterizada por um problema de ordem visual. O leitor lê através de um processo extremamente elaborado de análise e de síntese fonética. Lêem palavras familiares ou não, mas apresentam dificuldade em palavras irregulares. 3. Dislexia Mista: apresenta as características dos dois subtipos anteriores. 16

17 Quirós (1975, apud MORAIS, 1996, p. 36) mostra em seus estudos que a Dislexia específica em evolução, supõe um quadro com perturbações perceptivo-cognitivas, que significa dificuldades na percepção simbólica tanto em nível de palavras visualizadas como em nível de palavras ouvidas, dificultando a aquisição da leitura e da escrita. Johnson e Myklebust (1983, apud HOUT; ESTIENNE, 2001, p. 107) diferenciam em dois tipos: 1. Dislexia auditiva: dificuldade em distinguir semelhanças e diferenças entre sons; em perceber sons no meio de palavras; em análise síntese, memória e seqüência auditivas. Possuem acuidade auditiva normal. 2. Dislexia visual: dificuldade em memória e análise-síntese visual, em discriminação visual de detalhes, em perceber as palavras escritas, em respeitar as seqüências viso-espacial etc. 3. A aprendizagem não é unicamente auditiva ou visual, mas em alguns momentos existe certa autonomia de um sistema em relação ao outro. Lyon G. Reid (1995, apud SHAYWITZ, 2006, p. 40) define Dislexia como "dificuldade de decodificar uma palavra : Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico de origem constitucional caracterizado por uma dificuldade na decodificação de palavras simples que, como regra, mostra uma insuficiência no processamento fonológico. Essas dificuldades não são esperadas com relação à idade e a outras dificuldades acadêmicas cognitivas; não são resultados de distúrbios de desenvolvimento geral nem sensorial. A dislexia se manifesta por várias dificuldades em diferentes formas de linguagem freqüentemente incluindo, além das dificuldades com leitura, uma dificuldade de escrita e de soletração.[grifo da autora 1 ] A nova definição, citada anteriormente, amplia esta noção referindo-se especificamente ao reconhecimento correto das palavras (identificando as verdadeiras palavras) e as habilidades de decodificação (pronunciando logatomas 1 De acordo com a definição do DSM, Dislexia é um transtorno de leitura, que pode estar associado ou não a outros distúrbios. 17

18 unidades lógicas). Também reconhece a soletração pobre como uma característica da Dislexia. A soletração está intimamente relacionada com a leitura não só porque os sons estão ligados às letras, mas porque as palavras estão literalmente colocadas em código ao invés de meramente decifradas (SHAYWITZ, 2006). Com a ampla divulgação da Dislexia, oftalmologistas, neurologistas e lingüistas intensificaram suas pesquisas a fim de identificar a dinâmica do processo de leitura e escrita, fortalecendo a definição e, conseqüentemente, a forma de atuação frente a esse distúrbio. Pela facilidade e pela fluidez, a linguagem verbal tem tudo a ver com o porquê de a leitura ser algo tão difícil para as crianças disléxicas. Embora tanto a fala quanto a leitura dependam da mesma partícula (fonema) há uma diferença fundamental: falar é natural e ler não é. Aqui reside o ponto crucial deste distúrbio. Ler é algo que se adquire, uma invenção do homem que se deve aprender de forma consciente. E é a própria naturalidade da fala que faz a leitura ser algo tão difícil. 18

19 L E I T U R A Decodificação Compreensão Identificação de palavras (a) Significado D I S L E X I A Sistema de linguagem Discurso Sintaxe Semântica Leitura Compreensão Fonologia (b) Decodificação Figura 2 O paradoxo da Dislexia Fonte: SHAYWITZ, 2006, p. 51. (a) Dois componentes importantes para a leitura: decodificação e compreensão. (b) Uma deficiência fonológica interfere na decodificação, mas as capacidades superiores, necessárias para a compreensão, permanecem intactas. Atualmente diversas áreas do conhecimento (psicologia, psicopedagogia, neurologia, pedagogia, fonoaudiologia, entre as de maior destaque) estão envolvidas na busca por conhecimento específico frente à Dislexia. Elas trabalham de forma multidisciplinar e interdisciplinar com objetivo único de alinharem conhecimentos e práticas que sirvam de suporte para os educadores, assim como, garantam uma melhora significativa na qualidade de vida do disléxico, por ser a leitura um processo complexo (SHAYWITZ, 2006). 3 Distúrbio sim, dificuldade não Como citado no início deste capítulo, dificuldade não tem a mesma conotação que distúrbio, ainda que a utilização destes termos seja feita erroneamente como se fossem sinônimos. A dificuldade frente à aprendizagem tem tempo certo para surgir com começo, meio e fim, podendo ser gerada a partir de fatores diversos, tais como: 19

20 mudança de escola, de professora, de casa, de cidade, perda de pessoas queridas, situações familiares que não agradam a criança (separação dos pais, alcoolismo, agressões diversas). Todas são causas exteriores que afetam a emoção da criança e, consequentemente, seu rendimento escolar. Da mesma forma, algumas desordens de caráter físico também contribuem para este quadro, como problemas visuais, auditivos e alimentares, entre outros. Detectado o problema gerador do baixo rendimento escolar e buscando-se estratégias para solucioná-lo, a dificuldade desaparece, confirmando a tese de que dificuldade é diferente de distúrbio. Já o distúrbio é um termo que se refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso de audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas alterações são intrínsecas ao indivíduo e, presumivelmente, devidas à disfunção do sistema nervoso central. Apesar de um distúrbio de aprendizagem poder ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis (por exemplo: alteração sensorial, dificuldade mental, distúrbio social ou emocional) ou influências ambientais (por exemplo: diferenças culturais, instrução insuficiente/inadequada, fatores psicogênicos), não é resultado direto destas condições ou influências. Ressalta-se mais uma vez que a Dislexia não tem cura, porém com práticas educativas que visem à adequação às necessidades específicas de cada caso, existe a melhora significativa na qualidade de vida do portador, na vida acadêmica e fora dela. 4 Comorbidades Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. Paulo Freire O termo comorbidade é formado pelo prefixo latino cum, que significa contigüidade, correlação, companhia, e pela palavra morbidade, originada de morbus, que designa estado patológico ou doença. Assim, deve ser utilizado apenas 20

21 para descrever a coexistência de transtornos ou doenças, e não de sintomas. Para haver comorbidade, é importante a relação e a continuidade temporal entre dois transtornos (ou mais), que podem surgir simultaneamente ou um preceder o outro. A criança ou adulto disléxico pode apresentar somente este distúrbio de aprendizagem ou alguns outros poderão estar associados também. Os distúrbios que comumente podem aparecer em combinação com a Dislexia são: discalculia, disgrafia, disortografia, déficit de atenção e hiperatividade. Existem casos de crianças que além da Dislexia possuem todas as comorbidades citadas. (DSM IV, 2002). É importante destacar que não existe uma obrigatoriedade ou um padrão em relação às comorbidades, pois cada caso é único. Os estudos apontam a presença desta ou daquela comorbidade em crianças com diagnóstico de Dislexia, mas pontuam que não é imperativa a presença dos mesmos. Para maior clareza, seguem os aspectos gerais dos referidos distúrbios. 4.1 Discalculia A Matemática recebe uma carga de amor e ódio por grande parte das pessoas. O meio termo é difícil de ser encontrado. Na área da educação é comum encontrarmos muitos profissionais que possuem aversão à referida disciplina. O que se verifica de fato é uma dificuldade em relação à aritmética, que é uma parte da Matemática relacionada aos raciocínios lógicos, perceptivos e sensoriais (tamanhos, formas, espaço, dimensão e quantidade). A incapacidade de compreensão dos números e das operações denomina-se discalculia. Os disléxicos que apresentam a discalculia como comorbidade têm dificuldades para adquirirem rapidez e fluência em simples cálculos: adição, subtração, multiplicação, divisão e na tabuada, mas eles poderão ter, não obstante, boa habilidade em Matemática. Este fato acontece porque não há áreas do cérebro 21

22 que só se ocupam especificamente da leitura e soletração. As áreas usadas para a linguagem escrita são usadas também para outros materiais simbólicos, incluindo números, fórmulas, gráficos, diagramas, espaço-tempo, etc. Assim, se há um problema nessas partes do cérebro, será afetado o processamento eficiente de qualquer material simbólico, linguagem e matemática incluídas, significa que as falhas em uma área de aprendizagem podem estar freqüentemente vinculadas a falhas em outras áreas. Segundo SMITH e STRICK (2001) na discalculia as habilidades que podem estar comprometidas são: Linguísticas - incapacidade para compreender ou nomear termos, operações ou conceitos matemáticos e transpor problemas escritos para símbolos matemáticos. Perceptivas - reconhecer ou ler símbolos numéricos ou aritméticos e agrupar objetos em conjuntos. Atentivas - não copiam corretamente cifras ou números, observar os sinais das operações (não diferenciam + de x). Matemáticas - dificuldade em seguir etapas, contar objetos e aprender a tabuada de multiplicação. Nestes casos é importante a estimulação da aprendizagem que propicie o desenvolvimento das habilidades de manipular, seriar, classificar, transportar, juntar e copiar, processo esse chamado de pensamento pré-operacional e operacional, segundo PIAGET (1999). Este tipo de estimulação é importante para o desenvolvimento das referidas habilidades para qualquer criança, com ou sem distúrbio de aprendizagem. A linguagem escrita e a linguagem Matemática possuem algumas semelhanças: ambas são linguagens representadas por símbolos que apresentam pequena ou nenhuma relação com as situações e eventos que eles descrevem. 22

23 Portanto, o uso da letra a ou do número 4 constitui uma representação simbólica em ambos os exemplos, e que pouco ou nada tem a ver com a representação concreta. Os dois símbolos (letras / números) têm estruturas e requerem uma ordem e seqüência para serem usados eficientemente, ambos requerem facilidade verbal para uma aprendizagem fluente e sua conseqüente memorização. Encontram-se dois subgrupos de disléxicos que apresentam como comorbidade a discalculia (SMITH e STRICK, 2001): 1. Aqueles que compreendem os conceitos, mas são incapazes de representá-los no papel, isto é, eles sabem que processo ou operação usar, mas não conseguem fazê-lo com precisão quando lhes é solicitado a representação escrita (daí a importância de diferentes tipos de avaliações, que possam valorizar esta habilidade, deixando de priorizar somente a escrita). 2. Aqueles que têm pouca ou nenhuma idéia do por que os números ou símbolos são usados, ou seja, não compreendem os conceitos subentendidos em Matemática. Os resultados das pesquisas em Dislexia e Matemática variam consideravelmente e uma estimativa conservadora, baseada em estudos iniciais (SMITH e STRICK, 2001), sugeria que quase 60% dos disléxicos têm alguma dificuldade em Matemática, dois terços dos disléxicos encontram-se na faixa etária entre 8 a 14 anos, 11% dos disléxicos são excelentes em Matemática e 29% tem bom desempenho. Existem casos em que a criança pode apresentar somente a discalculia, pois este é um distúrbio independente, porém a incidência é muito pequena em relação aos demais distúrbios e em especial à Dislexia. É bom lembrar que nem todo disléxico apresenta discalculia e vice-versa, porém existe uma relação considerável entre ambos. 23

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