Pontes Quinzenal Revisão quinzenal das mais importantes notícias para o Brasil sobre comércio e desenvolvimento sustentável

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1 Pontes Quinzenal Revisão quinzenal das mais importantes notícias para o Brasil sobre comércio e desenvolvimento sustentável Vol. 6 No de julho de 2011 NOTÍCIAS MULTILATERAIS TPR da UE elogia resistência ao protecionismo e aponta áreas sensíveis... 1 Mudanças climáticas em foco no Comitê de Meio Ambiente da OMC... 3 China desrespeita decisão do painel da OMC sobre matérias-primas... 4 NOTÍCIA REGIONAL INPI elabora medidas para facilitar o registro de patentes no Brasil... 6 BREVE REGIONAL Negociações entre UE e Mercosul continuam, mas vagarosa mente... 8 EVENTOS e INFORMAÇÕES ÚTEIS Fóruns Multilaterais... 9 Fóruns Regionais... 9 Informações Úteis PONTES é publicado pelo Centro Internacional para o Comércio e o Desenvolvimento Sustentável (ICTSD). Equipe editorial: Adriana Verdier Michelle Ratton Sanchez Manuela Trindade Viana Daniela Helena Oliveira Godoy Carolina Ferreira e Silva ICTSD é uma organização independente e sem fins lucrativos com sede em Genebra, Suíça, tel: (41-22) ; fax: Trechos de PONTES Quinzenal podem ser usados em outras publicações se forem citados de forma apropriada. Comentários e sugestões serão bem vindos e podem ser enviados para pontes@ictsd.ch. Caso deseje cadastrar-se (gratuitamente) em nossa lista de envio do Pontes Quinzenal ou deseje acessar números passados, visite nosso site A produção de PONTES Quinzenal tem sido possível graças ao apoio generoso da Agência suíça para o desenvolvimento. NOTÍCIAS MULTILATERAIS TPR da UE elogia resistência ao protecionismo e aponta áreas sensíveis Os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) reuniram-se, na primeira semana de julho, pra elaborar o relatório do Secretariado sobre as políticas comerciais implementadas pela União Europeia (UE) nos últimos dois anos. O documento elogiou a decisão de refrear o uso de restrições à importação como resposta à crise o que repercutiu positivamente na estabilidade do sistema multilateral de comércio. Contudo, a Revisão de Políticas Comerciais (TPR, sigla em inglês) também ressalvou que há espaço para aprimorar as políticas europeias nas áreas de propriedade intelectual, medidas antidumping, apoio à agricultura, política tarifária e práticas regulatórias. O encontro marcou a primeira revisão das políticas da UE desde que o Tratado de Lisboa entrou em vigor, em dezembro de O novo regime legal da integração europeia alterou o processo decisório para adoção de políticas comerciais e incluiu a regulação para investimentos estrangeiros na política comercial comum. A crise orçamentária vivenciada pela UE serviu como pano de fundo às discussões na OMC. O embaixador do Chile e presidente do Órgão de Revisão Comercial, Mario Matus, ressaltou que diversas delegações demandaram que o bloco removesse as medidas de apoio relacionadas à crise, por considerarem-nas distorcivas ao comércio e aos investimentos internacionais. Fernando de Mateo, embaixador do México, reconheceu que algumas medidas adotadas pelo bloco europeu como restrições ao gasto público e auxílio ao setor financeiro foram necessárias para evitar uma nova Grande Depressão.

2 Contudo, ele condenou a concessão de subsídios a setores específicos, por serem pouco eficientes e mais distorcivos ao comércio. Tarifas agrícolas e subsídios permanecem altos O TPR apontou que o volume de apoio concedido por meio da Política Agrícola Comum (PAC) da UE foi reduzido. Tal sistema estabelece metas de produção e mecanismos de mercado para regular o comércio agrícola intra e extrabloco. Contudo, o relatório também evidenciou que, nos últimos dois anos, o nível geral de apoio continuou a responder por uma parcela elevada da renda dos produtores, a despeito da tendência de queda. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os subsídios representaram aproximadamente um terço do valor da produção agrícola total em O TPR apontou que as reformas da PAC consistiram, primordialmente, em cortes nos subsídios à exportação e no apoio doméstico distorcivo ao comércio, enquanto as tarifas regulares aplicadas permaneceram relativamente altas. Diversos membros expressaram preocupação com o nível tarifário aplicado pelo bloco: embora a taxa média para produtos agrícolas tenha passado de 17,9% (em 2008) para 15,2% (em 2011), o relatório atribuiu a redução à variação no preços das commodities, que levou a uma queda nas taxas ad valorem equivalentes. Os Estados Unidos da América (EUA) criticaram a UE por impor medidas sanitárias e fitossanitárias sobre alimentos e produtos para ração animal, consumidos nos EUA e em outros países sem danos à saúde. A Costa Rica também manifestou preocupação com o impacto das regulações técnicas; o Equador, por sua vez, incentivou a redução dos pagamentos vinculados aos agricultores europeus. Críticas às práticas regulatórias Diversas delegações condenaram as práticas regulatórias impostas pela UE. Por exemplo, destacou-se o fato de o bloco frequentemente oferecer um período inferior ao padrão (60 dias) para comentários às novas regulações. No caso de notificações individuais, o período entre a notificação e a adoção é inferior a 60 dias em 17% dos casos. O embaixador mexicano apontou que o período mais curto dificulta o envio de comentários por alguns membros, que possuem capacidade institucional limitada. Ainda, as notificações são divulgadas em um ponto avançado do processo decisório, de modo que as opiniões dos membros da OMC não podem ser consideradas em tempo hábil. Os EUA enfatizaram que algumas dessas medidas possuem grande impacto para o comércio. Entre outubro de 2008 e janeiro de 2011, a UE notificou à OMC 146 novas regulações técnicas e procedimentos de avaliação de conformidade. Os demais membros notificaram outras 140 regulações do bloco. Segundo o TPR, a UE adotou diversas medidas para reduzir os obstáculos regulatórios ao comércio de bens intrabloco. Ao mesmo tempo, a UE aprovou legislação que reduz a margem para restrições à comercialização de bens que não cumprem padrões técnicos nacionais nos casos em que o mesmo bem circula no mercado de outro país europeu. A China destacou que as barreiras técnicas e medidas sanitárias e fitossanitárias impostas pela UE constituem uma ameaça permanente ao livre comércio argumento apoiado por outros membros. Segundo a delegação chinesa, tais questões foram mencionadas no último TPR, mas ainda não foram solucionadas pela UE. Ademais, alguns países europeus deixaram de notificar medidas desse tipo à Organização. Medidas antidumping e propriedade intelectual O uso de medidas antidumping também foi discutido na reunião do TPR. Esse instrumento de defesa comercial busca combater a venda de produtos em mercados estrangeiros por preço inferior ao praticado no mercado doméstico. O relatório apontou que, embora a taxa de adoção desse tipo de medida tenha sido reduzida desde 2008, a UE permanece como um dos membros que mais utiliza essa ferramenta. A China país contra o qual são aplicados 45% das medidas antidumping europeias manifestou firme oposição 2

3 ao recurso abusivo a medidas comerciais e à sua manipulação como forma de protecionismo. O trabalho da UE para estabelecer um regime de propriedade intelectual também foi destacado no TPR. Em relação ao relatório anterior, a UE reduziu o custo para registro de marcas e aperfeiçoou o regime de direitos de propriedade intelectual, bem como promoveu reformas nos direitos de autor. Contudo, o documento apontou a falha em criar um tribunal para unificar a apreciação dos casos em toda a Europa. O TPR anterior sobre a UE foi divulgado em abril de 2009, quando o bloco era conhecido como Comunidades Europeias. As regras da OMC exigem que os quatro membros com maior volume de comércio China, EUA, Japão e UE submetam-se à revisão comercial a cada dois anos. Os demais membros desfrutam de intervalos mais longos entre as revisões. Tradução e adaptação de artigo originalmente publicado em Bridges Weekly Trade News Digest, Vol. 15, No jul Mudanças climáticas em foco no Comitê de Meio Ambiente da OMC Os membros do Comitê de Comércio e Meio Ambiente (CTE, sigla em inglês) da Organização Mundial do Comércio (OMC) discutiram recentemente uma proposta sobre medidas de fronteira. O documento, apresentado por Cingapura, salienta que os sistemas multilaterais de comércio e proteção ambiental são importantes e devem se apoiar mutuamente a fim de promover o desenvolvimento sustentável. Intitulada Promovendo o Apoio Mútuo entre Comércio e Ações de Mitigação de Mudanças Climáticas, a proposta argumenta que a liberalização do comércio é fundamental para a proteção ambiental. O documento sugere a liberalização de Bens e Serviços Ambientais (BSA) como uma "forma concreta pela qual as políticas comerciais e a OMC podem e devem desempenhar um papel de apoio à proteção ambiental". Além dos benefícios ambientais, a liberalização dos BSA traria benefícios ao desenvolvimento por meio do comércio. Ainda, a proposta apresentada por Cingapura fornece uma lista com 35 produtos ambientais submetidos à Sessão Especial do CTE (JOB/TE/5) e informa que políticas comerciais particularmente as políticas relacionadas à liberalização de bens, serviços e tecnologias amigáveis ao clima (climate friendly) complementam os esforços empreendidos pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês). Interseção entre OMC e UNFCCC O Artigo 3.5 da UNFCCC exige que as ações domésticas de combate às mudanças climáticas não sejam discriminatórias e tampouco utilizadas como barreiras comerciais disfarçadas. Requisitos semelhantes são estabelecidos pela OMC. Dada a possibilidade de adoção de mecanismos domésticos de preços de carbono, como cap-and-trade e imposto de carbono, alguns membros consideram a implementação de medidas fronteiriças ajustes fiscais de fronteira (BTAs, sigla em inglês) com o intuito de estimular a competitividade. De fato, a OMC permite a utilização de medidas de fronteira se respeitadas certas condições. Não é claro, no entanto, se todas as medidas sobre as importações estariam em conformidade às regras da OMC e, mesmo se permitidas, existe a possibilidade de que sejam aplicadas de forma inadequada. Ademais, os BTAs poderiam entrar em conflito com o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas, defendido no âmbito da UNFCCC. Além de nem todos os países terem a capacidade de desenvolver fontes alternativas de energia, identificar o conteúdo de energia ou carbono em produtos comercializados constitui uma tarefa árdua. De acordo com o documento submetido por Cingapura, caso se almeje a elaboração de um texto sobre comércio em um futuro tratado global sobre mudanças climáticas, os membros devem 3

4 assegurar que tal texto seja consistente com seus direitos e obrigações tanto na UNFCCC quanto na OMC. Para auxiliar nesse sentido, Cingapura solicita que o Secretariado da OMC prepare uma compilação dos estudos existentes sobre o papel que os BTAs podem desempenhar em questões de competitividade e outros assuntos relacionados. O país asiático também busca o desenvolvimento de um conjunto de diretrizes acordadas multilateralmente para prevenir a aplicação inapropriada dos BTAs. Alguns membros da OMC não apoiam essa demanda, por considerarem suficiente o estudo de 2009 sobre comércio e mudanças climáticas realizado pela Organização e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUD). Tais países sustentam que não há condições para que os BTAs sejam permitidos sob as regras da OMC. De qualquer forma, os membros apoiaram uma discussão mais aprofundada sobre as medidas no CTE. UNFCCC indica progresso O encontro contou com a participação de um representante do Secretariado da UNFCCC, que informou sobre os progressos nas negociações climáticas. Alguns países emergentes insistiram que o CTE não constitui um fórum adequado para discussões sobre essa matéria e manifestaram preferência pela conclusão de um acordo no âmbito da UNFCCC antes que as implicações para o comércio sejam discutidas. Grande parte dos demais membros, entretanto, respondeu positivamente à apresentação e defendeu a importância do acompanhamento das negociações climáticas. Particularmente, os países manifestaram interesse na constituição de um "fórum sobre medidas de resposta" no âmbito da UNFCCC, que estudará abordagens voltadas aos efeitos negativos dos esforços de mitigação nos países em desenvolvimento (PEDs). Medidas como impostos de fronteira, licenças gratuitas em esquemas de comércio de emissões e acesso a bens e tecnologias amigáveis ao clima podem ter efeitos sobre o comércio internacional. Embaixador da Rio+20 discursa sobre economia verde Sha Zukang, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU) e secretáriogeral da conferência Rio+20, discursou ao CTE sobre os preparativos para a Rio+20 e a importância da abertura comercial para a economia verde. Sha destacou os benefícios da liberalização do comércio de BSA e recomendou que se evite o protecionismo verde, reforçando os benefícios do comércio e de uma economia aberta para o desenvolvimento sustentável. Tradução e adaptação de artigo originalmente publicado em Bridges Trade BioRes, Vol. 11, No jul China desrespeita decisão do painel da OMC sobre matérias-primas Em disputa conturbada sobre acesso a recursos naturais chineses, o painel da Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou, em 5 de julho, decisão de que a China violou regras de comércio internacional ao restringir a exportação de nove matérias-primas. A deliberação recusou o argumento de Pequim de que tais restrições apresentavam motivos ambientais. A disputa foi iniciada em 2009 conjuntamente por Estados Unidos da América (EUA), México e União Europeia (UE) (DS394, 395, 398). A decisão do painel foi recebida como uma vitória pelas Partes demandantes e por outros parceiros comerciais dependentes dos recursos naturais chineses. Este é um claro veredito em favor do livre comércio e do acesso justo às matériasprimas. [A decisão] Envia um forte sinal para que se evite a imposição de restrições injustas ao comércio e nos aproxima de um patamar [regulatório] comum para matérias-primas, afirmou o comissário de Comércio da UE, Karel De Gucht. As declarações do representante dos EUA para comércio (USTR, sigla em inglês), Ron Kirk, caminharam no mesmo sentido: a decisão de hoje do painel representa uma vitória 4

5 significativa. E acrescentou: [a]s decisões do painel também constituem uma importante confirmação dos princípios fundamentais do sistema global de comércio. Todos os membros da OMC sejam desenvolvidos ou em desenvolvimento precisam de acesso nãodiscriminatório ao fornecimento de matériasprimas para que cresçam e se desenvolvam. Enquanto a UE e os EUA afirmaram-se esperançosos de que a China esteja pronta para discutir o resultado e cumprir a decisão, desdobramentos recentes podem apontar para outro sentido. Três dias após a OMC divulgar a decisão, Pequim anunciou novos controles à exportação de coque e metais não-ferrosos, desrespeitando a decisão do painel da OMC. Espera-se, ainda, que a China recorra da decisão. Quando a China ingressou na OMC, comprometeu-se a disciplinar as tarifas que aplicava sobre as exportações para parte considerável dos recursos naturais inclusive aqueles que constituem objeto do painel mencionado acima. O país também concordou em eliminar todas as restrições quantitativas como é o caso das cotas. No entanto, a China mantém um sistema de tarifas de exportação e cotas para uma série de matérias-primas incluindo coque, zinco e bauxita. Tais materiais são essenciais para a produção de itens comercializados em todo o mundo, como medicamentos, CDs, automóveis, baterias, computadores e telefones celulares. As indústrias ocidentais de química, aço e metais nãoferrosos, bem como seus clientes, dependem fortemente das importações provenientes da China, pois grande parte dessas matérias-primas é encontrada apenas no país asiático. Em 2009 e 2010, a China reduziu significativamente suas cotas, o que ocasionou uma alta nos preços globais que recebeu críticas de importantes parceiros comerciais do país asiático. De acordo com Ron Kirk, o uso extensivo que a China faz de restrições à exportação com vistas a obter lucros por meio do protecionismo é seriamente preocupante. As políticas da China oferecem vantagens competitivas substanciais a indústrias chinesas às custas de consumidores de matérias-primas de outros países. Tais práticas também causam distorções massivas e perturbam as cadeias de produção em todo o mundo, sustentou Kirk. Para Johnson Chan, vice-presidente das Associações Unidas de Energia e Minerais de Hong Kong, esse quadro não é uma surpresa. A China prioriza suas próprias necessidades, para que possa atingir o objetivo de se tornar um centro manufatureiro de alta tecnologia. Argumento ambiental não é válido para restrições à exportação Pequim lamentou a posição final do painel, segundo a qual as restrições à exportação por meio de tarifas e cotas são inconsistentes com as obrigações assumidas pelo país sob o Protocolo de Acessão e os tratados da OMC relacionados. Em sua defesa, a China alegou que sua política de restrição à exportação se justificava com base nas normas da OMC mais precisamente, a cláusula de exceção geral do Artigo XX do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT, sigla em inglês), por motivos de preservação de recursos naturais e de proteção da saúde pública. Ademais, Pequim argumentou que a extração de certas matérias-primas é prejudicial ao meio ambiente e à saúde. Durante o litígio, a China defendeu que [o] controle da exportação de bens cuja produção envolve alto consumo de energia, poluição elevada e muitos recursos era extremamente necessário para a (...) redução da poluição ambiental, a desvinculação do desenvolvimento econômico da limitação de recursos e o alívio das tensas relações entre carvão, eletricidade e petróleo. O painel divergiu da posição defendida por Pequim sob o argumento de que [n]em as medidas de restrição à exportação, nem as leis e regulamentações contemporâneas expressam em seus textos que as restrições à exportação estejam contribuindo para ou sejam parte de um programa abrangente com vistas a atingir o objetivo ambiental alegado. Além disso, o painel afirmou não ter encontrado uma associação clara entre a forma com que a tarifa e a cota são aplicadas e algum objetivo de preservação. 5

6 Ainda, a política levada a cabo pela China foi condenada pelo painel devido à ausência de restrições similares para a produção e o consumo doméstico dessas matérias-primas uma das exigências colocadas pelo Artigo XX do GATT. Nesse aspecto, o painel observou que as restrições à exportação não constituem uma política eficiente para tratar das externalidades ambientais, quando estas derivam da produção doméstica, mais do que das exportações e importações (...) A poluição gerada pela produção de bens consumidos domesticamente não é menor do que aquela gerada pelos bens consumidos no exterior. A UE que tradicionalmente apoia a cláusula de proteção ambiental do GATT recebeu com satisfação a posição. Segundo representante da delegação europeia, a UE acredita que as restrições à exportação não contribuem e não podem contribuir para a meta [de promover uma produção de matérias-primas mais limpa e sustentável]. Existem medidas de proteção ambiental muito mais efetivas e que não discriminam a indústria estrangeira. Apoio à posição da UE sobre minerais terrosos raros? O aspecto ambiental da disputa pode apresentar ramificações para outro potencial conflito envolvendo a China e a UE com relação a 17 minerais terrosos raros, de extrema relevância para a indústria de alta tecnologia. A China possui quase um monopólio na produção desses materiais, mas introduziu, nos últimos anos, uma série de medidas restritivas que têm sido consideradas prejudiciais à UE. Ainda que as decisões do painel e do Órgão de Apelação não tenham precedente na OMC, a recente deliberação sobre as matérias-primas do painel pode ser um importante indicador de como as regras da Organização podem ser aplicadas em tais casos. É importante destacar que o painel não apenas rejeitou o argumento ambiental utilizado pela defesa da China, mas também sustentou que os Membros da OMC não podem se apoiar no Artigo XX (g) [exceção à preservação] para justificar restrições à exportação (...) se elas operarem no sentido de aumentar a proteção da indústria doméstica. A decisão ressaltou que tal prática violaria outra provisão do Artigo XX (parágrafo (i)) e que conservação não pode ser interpretada de forma a (...) permitir que um membro faça, com relação a matérias-primas, indiretamente o que o parágrafo (i) proíbe diretamente. Finalmente, o painel enfatizou o potencial das restrições à exportação em gerar efeitos negativos no longo prazo para os esforços de preservação. Por meio da redução do preço doméstico, [uma restrição à exportação] funciona, na prática, como um subsídio à cadeia produtiva, com o provável resultado de que essa cadeia, com o passar dos anos, demande mais recursos do que demandaria na ausência da restrição à exportação. A China possui 60 dias para apelar da decisão ou aplicá-la. Caso contrário, o país corre o risco de enfrentar retaliações de EUA, México e UE. Tradução e adaptação de artigo originalmente publicado em Bridges Trade BioRes, Vol. 11, No jul NOTÍCIA REGIONAL INPI elabora medidas para facilitar o registro de patentes no Brasil O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) órgão concebido para criar um sistema de propriedade intelectual que estimule a inovação vem adotando uma série de medidas com vistas a facilitar o registro de patentes no Brasil. Em 2010, o país registrou patentes, de acordo com números ainda não consolidados. A previsão para 2011 é de 35 mil registros. Diante de tal aumento, o INPI vem propondo medidas de reestruturação interna, com o objetivo de acelerar os processos de registro. No contexto de reforma do Instituto, são propostas, ainda, alterações à Lei de Propriedade Industrial, com foco na exploração econômica da 6

7 biodiversidade. Segundo representantes do INPI, a modificação do diploma legal é necessária para que pesquisas nessa área sejam incentivadas. Essas iniciativas contam com o respaldo de setores industriais, como o Movimento Empresarial pela Inovação (MEI), grupo que integra federações de indústrias e líderes empresariais. Aumento no registro de patentes exige reestruturação Atualmente, o Brasil ocupa o 47º lugar no ranking do Índice Global de Inovação, sendo seu número de patentes registradas muito inferior àquele de países desenvolvidos (PDs) como Estados Unidos da América (EUA), Japão e China cujas médias ultrapassam 300 mil patentes. No entanto, o Brasil tem por meta mudar esse quadro. No entanto, estima-se que sejam necessários de 10 a 15 anos para que o Brasil alcance o patamar de registro de patentes dos PDs. Recentemente, o INPI enviou ao Ministério do Planejamento um pacote de medidas que prevê a contratação e formação de novos examinadores, bem como a criação de novas vagas, para que haja redução no prazo de análise de patentes (que pode chegar a sete anos). Essas iniciativas contam com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do MEI; além de envolverem a cooperação com outros institutos no mundo por meio do compartilhamento de informações e com escritórios, que contribuem para acelerar o processo de exame dos pedidos de registro. O presidente do INPI, Jorge Ávila, acredita que o país deva estar ciente do papel fundamental da inovação no aumento da competitividade do país, considerado uma potência emergente em áreas como software, aviação, bioenergia e medicina. Alterações à Lei de Propriedade Industrial tratam de biodiversidade Também em parceria com o setor industrial brasileiro, o INPI tem delineado propostas de alteração da Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/96), no sentido de viabilizar a exploração econômica da biodiversidade. A referida Lei, que regulamenta o registro de patentes no Brasil, define que materiais biológicos encontrados na natureza não são considerados invenção nem modelos de utilidade (Artigo 10) e, portanto, não podem ser patenteados (Artigo 18). A única exceção à regra de patenteabilidade de material biológico são os microorganismos transgênicos que atendem aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. O projeto de Lei 4.961/05 atualmente em tramitação no Congresso propõe modificar a Lei de Propriedade Industrial na redação dos artigos supracitados, a fim de permitir o patenteamento de substâncias ou materiais extraídos de seres vivos. O quadro que deriva da regulamentação atual não fornece proteção a substâncias ativas descobertas, por exemplo, para a cura de doenças, o que tende a desestimular investimentos em pesquisas. Para reverter esse cenário, dois grupos de trabalho foram criados sob a orientação do INPI: um analisará o potencial econômico de substâncias da biodiversidade; e o outro, a área de biotecnologia para a viabilização de pesquisas com células e tecidos vivos (atualmente não autorizadas pela Lei de Propriedade Industrial, conforme exposto acima). O setor industrial brasileiro critica a posição de que a Lei não deve ser modificada por se considerar a biodiversidade um patrimônio genético brasileiro. A CNI afirma que o compromisso da indústria nacional é de utilizar os recursos naturais de forma sustentável, de modo a conservar efetivamente a biodiversidade. Tais grupos destacam, ainda, que importantes setores industriais como cosméticos, fármacos e fitoterápicos se beneficiam da exploração da biodiversidade. Reportagem Equipe Pontes Fontes consultadas: O Estado de São Paulo. Inovações e Patentes. (04/07/2011). Acesso em: 15 jul

8 Valor Econômico. Mudanças para proteger biodiversidade. (11/07/2011). Acesso em: 15 jul Valor Econômico. País pode chegar a 35 mil patentes em (11/07/2011). Acesso em: 15 jul Valor Econômico. Meta é dobrar o número de análises. (11/07/2011). Acesso em: 15 jul Reública Federativa do Brasil. Lei 9.279/96. (Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial), (14/05/1996). Reública Federativa do Brasil. Projeto de Lei 4.961/05. (Altera dispositivos da Lei 9.279/96, de 14 de maio de 1996), (29/03/2005). BREVE REGIONAL Negociações entre UE e Mercosul continuam, mas vagarosamente A sexta rodada de negociações entre a União Europeia (UE) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi marcada por progressos quanto à conclusão de um acordo de livre comércio e cooperação. Antes do encontro realizado de 4 a 8 de julho em Bruxelas (Bélgica), o Brasil expressou frustração com relação ao ritmo vagaroso dos diálogos e buscou convencer os demais sócios do Mercosul a ampliar as parcerias comerciais do bloco para além da UE. As recentes conversações avançaram em pilares como diálogo político e cooperação. Tais esforços não resultaram, entretanto, em propostas de texto. Segundo a declaração conjunta divulgada pouco após a rodada de negociações, as Partes lograram progresso considerável nos textos regulatórios em matéria de comércio particularmente no que toca a solução de disputas e serviços e investimentos. Outro tópico abordado foi desenvolvimento sustentável. Dentre os 11 grupos de trabalho voltados a temas comerciais, aqueles responsáveis pelas áreas de agricultura e propriedade intelectual registraram mais controvérsias. A troca de propostas em agricultura, programada para essa rodada de negociações, teve que ser adiada, uma vez que os membros da UE declararam que aguardavam por um relatório de impacto nessa matéria, em elaboração pela Comissão Europeia. Após a divulgação do referido relatório, os países membros da UE e o Parlamento Europeu ainda deverão apreciar a análise. Considerando a recessão econômica por que passa o bloco europeu, bem como o aprofundamento da crise do euro, é provável que o setor agrícola da UE seja resistente à entrada no mercado europeu de bens agrícolas sul-americanos, caracterizados pelo preço reduzido. Bélgica, França, Irlanda e Polônia são alguns dos membros da UE que manifestaram relutância em aceitar quaisquer concessões comerciais em alguns setores agrícolas. Figura nesse grupo o setor de carnes, no qual o Mercosul é o maior exportador global. Os quatro países europeus mencionados acima demandam que todas as importações cumpram com as regulações sanitárias e ambientais da UE. Mercosul e UE continuam em desacordo sobre agricultura A frustração com relação aos impasses em bens agrícolas aumentou, principalmente quanto aos subsídios agrícolas europeus e ao acesso a mercado concedido pela UE aos bens agrícolas mais competitivos produzidos nos países que compõem o Mercosul. Outra fonte de controvérsias entre os dois blocos foram os organismos geneticamente modificados (OGMs). Da parte do Mercosul, Argentina e Brasil são os principais interessados no avanço das negociações. De outro lado, a Europa possui um dos mais rígidos sistemas de regulação de cultivos de OGMs. Recentemente, o Parlamento Europeu votou a favor de uma proposta da Comissão que permitiria que membros da UE, isoladamente, decidissem sobre sua política nacional em matéria de OGMs, por exemplo, no que toca a meio ambiente, uso da terra e preocupações de ordem sócio-econômica (ver: Pontes Quinzenal, vol. 6, no. 3, 15 mar. 2011). 8

9 Brasil pede que Mercosul amplie horizontes Durante a 41ª Cúpula Presidencial do Mercosul, realizada em 29 de junho, a presidenta do Brasil Dilma Rousseff buscou estimular o ritmo das negociações birregionais ao pedir que os demais membros do bloco empreendessem esforços para concluir rapidamente o acordo com a UE. Por outro lado, Rousseff também lembrou que as relações Sul-Sul são essenciais ao desempenho econômico dos países do Mercosul, principalmente se fortalecidos os laços comerciais com África, Oriente Médio e Ásia. Ainda, destaca-se que, em 24 de junho, Mercosul e Canadá assinaram um acordo que estabelece o início de discussões exploratórias com vistas a fortalecer sua relação bilateral. O ministro de Comércio Internacional do Canadá, Ed Fast, mencionou oportunidades para as empresas canadenses em áreas como espaço aéreo, ciência, infraestrutura, informação e tecnologias da comunicação, tecnologia limpa, mineração e petróleo e gás. Tradução e adaptação de artigo originalmente publicado em Bridges Weekly Trade News Digest, Vol. 15, No jul OMC EVENTOS e INFORMAÇÕES ÚTEIS Local: Genebra, Suíça Fóruns Multilaterais Para mais informações, acesse aqui. 6 de julho Reunião do Comitê sobre Comércio e Meio Ambiente 11 a 15 de julho Reunião do Grupo de Negociação sobre Facilitação do Comércio 15 de julho 15ª Rodada do DGCFMC: Assistência ao Desenvolvimento de Algodão 18 e 19 de julho 3ª Revisão Global de Ajuda para o Comércio Unctad Para mais informações, acesse aqui. 11 de julho 53ª Sessão Executiva do Conselho sobre Comércio e Desenvolvimento Local: Genebra, Suíça 18 e 19 de julho 3ª Revisão Global de Ajuda para o Comércio Local: Genebra, Suíça Fóruns Regionais Mercosul Para mais informações, acesse aqui. Em breve estará disponível o calendário da Presidência Pro Tempore do Uruguai. Cepal Para mais informações, acesse aqui. 25 de julho Seminário sobre Estado e Desenvolvimento Local: Santiago, Chile 26 de julho Lançamento do Livro UNASUR: un espacio de desarrollo y cooperación por construir Local: Santiago, Chile 28 de julho Oficina "Changing Nature of Asia-Latin America Economic Relations" Local: Santiago, Chile 9

10 OCDE Para mais informações, acesse aqui. 18 e 19 de julho 3ª Conferência Global Review: Aid for Trade (com a OMC) Local: Genebra, Suíça 3ª Revisão Global de Ajuda para o Comércio Local: Genebra, Suíça Informações Úteis Apoio financeiro para pesquisas em elaboração normative A Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) do Ministério da Justiça lançou edital do projeto Pensando o Direito, que fornecerá R$ 75 mil a instituições acadêmicas que desenvolvem pesquisa em oito áreas temáticas, entre elas internacionalização das normativas do Mercosul e regime jurídico de cooperativas populares e economia solidária. As propostas devem ser encaminhadas à Secretaria até o dia 15 de agosto. Para acessar o edital de convocação, acesse aqui. UERJ sedia Congresso Internacional do FoMERCO A 12ª edição do Congresso Internacional de Fórum Universitário Mercosul (FoMERCO) ocorrerá no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), de 14 a 16 de setembro. O evento constitui uma rede acadêmica de universidades sul-americanas que se reúne anualmente para discutir e analisar os avanços e desafios relacionados ao processo de integração compreendido pelo Mercado Comum do Sul (Mercosul). O prazo para submissão de trabalhos estende-se até 30 de junho. Para inscrições e mais informações, acesse aqui. 3º Encontro Nacional ABRI A Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), em parceria com o Instituto de Relações Internacionais da USP, promove a 3ª edição do Encontro Nacional da ABRI, cujo tema central será Governança Global e Novos Atores. Serão discutidos temas relacionados a mudanças, redefinição e novas dimensões da ordem internacional na governança global, bem como o papel de atores não-estatais. O encontro ocorrerá de 20 a 22 de julho, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Para mais informações, acesse aqui. 10

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