MOVIMENTO SOCIAL PELA SAÚDE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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1 MOVIMENTO SOCIAL PELA SAÚDE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Social movement for health: a contribution for the construction of the single health system Thaise Torsani Lemos Machado 1 Kader Carvalho Assad 2 1 Universidade Federal de Mato Grosso Programa de Pós-Graduação em Política Social thaise.machado@hotmail.com 2 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Coordenação do Curso Superior de Tecnólogo em Sistemas para Internet kader_c_assad@hotmail.com RESUMO O presente artigo tem por objetivo contribuir para uma reflexão do movimento social intitulado projeto de reforma sanitária e sua influência na construção da política de saúde. Nesse contexto, em uma conjuntura marcada pelo desmonte dos direitos, os movimentos e a participação social se tornam de extrema relevância. Além disso, buscamos pontuar aspectos sobre: conceitos dos movimentos sociais, histórico da política de saúde e a questão do projeto privatista antagônico ao de reforma sanitária. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, com artigos e livros de fontes confiáveis que nos proporcionaram a reflexão sobre o assunto. Nesse sentido consideramos que, reconhecer as conquistas é importante para valorizar a luta social que ainda ocorre. Sem elas, nós não teríamos o Sistema Único de Saúde que temos hoje, e as suas práticas não teriam elementos tão inovadores, como os conselhos de saúde com grande representação da população. Logo, é necessário resgatar o protagonismo do movimento social pela saúde com a finalidade de superar as propostas impostas pelo capital. Entendendo que, esse debate é fundamental para pensar em ferramentas de luta que busque ir contra a implementação e ampliação de qualquer modelo de gestão que venha representar retrocessos de direitos a nossa sociedade. Palavras-chave: Movimentos sociais; Política de saúde; Reforma sanitária. 614

2 INTRODUÇÃO A história da saúde pública no Brasil é marcada por intensas lutas, pois as grandes conquistas para uma saúde pública de fato e de direito para todos os brasileiros, ainda é uma realidade a ser construída. O Sistema Único de Saúde (SUS), que foi uma conquista dos movimentos sociais, que teceram a reforma sanitária com reivindicações e pressões organizadas na década de 1980, provocaram e asseguraram a saúde como direito de cidadania e dever do Estado com a incorporação na Constituição Federal (CF) de 1988, em um período de redemocratização do país. A Constituição Federal de 1988 é considerada um marco legal nas conquistas das lutas sociais para os avanços da política de seguridade social, em especial, no que concerne a proteção social, composta pelo tripé saúde, assistência social e previdência social. Essa política traz a perspectiva de afirmação dos direitos sociais no país, com a concepção de direito social como dever do Estado e direito de todos, apontando assim, para uma gestão democrática. Assim, a questão saúde e democracia ganha visibilidade e a relação entre ambas passa a ser apresentada constantemente nas pautas dos movimentos sociais e em suas manifestações. A luta pela saúde amplia-se e favorece a articulação com outras entidades e movimentos populares (SANTOS, 2013). Destaca-se, nesse período, como reivindicações das diversas manifestações: a luta por saneamento, água, luz e postos de saúde; a luta pelo fortalecimento do público e promoção da saúde. Esse campo de conflito propiciou o primeiro evento importante na saúde, ou seja, a VII Conferência Nacional de Saúde, em Logo, podemos notar uma ampliação do debate em relação à saúde, que deixou de ser interesse apenas de um determinado segmento da população para assumir uma dimensão política com vínculos estreitos ao debate da democracia. Nesse sentido, este artigo busca compreender e contribuir para uma reflexão do movimento social intitulado projeto de reforma sanitária e sua influência na construção da política de saúde. BREVE DISCUSSÃO SOBRE CONCEITOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS Com as leituras realizadas entendemos que, movimentos sociais constituem uma designação para formas de organização e de luta bastante diversas. Ele aponta problemas fundamentais da desigualdade, da injustiça e da luta por projetos que são significativos para nossa sociedade. Segundo Santos (2013), a gênese da categoria movimento social deu-se em 1840 e identificava o início do movimento dos trabalhadores da Europa, que desenvolveu-se no debate do marxismo para representar a organização da classe trabalhadora nos sindicatos e partidos, que por sua vez tinham como interesse buscar a transformação socioeconômica das relações de produção. O conceito de movimentos sociais foi elaborado pelas Ciências Sociais na Europa em 615

3 decorrência do surgimento, na década de 60, de lutas sociais em torno de diferentes problemas sociais, a exemplo da habitação, dos serviços básicos, do acesso à terra ou dos direitos à saúde. Além disso, distinguem-se dos movimentos sindicais na medida em que estes lutam contra a exploração da força de trabalho pelo capital (SANTOS, 2013). Nesse sentido, até 1960, os movimentos faziam referência a qualquer tipo de reação revolucionária do proletariado e dos sindicatos, assim como os partidos políticos comunistas representavam esse tipo de organização (DOIMO, 1995). No entanto, com as metamorfoses ocorridas no final desse mesmo período, temos uma profunda crise conceitual e os movimentos apresentam uma transmutação de significados e concepções ao longo da história. Logo, com a crescente institucionalização do conflito de classe nas sociedades capitalistas, ascendem também pensamentos que influenciam os parâmetros teóricos e marcam a configuração de outra forma de pensar a categoria como: os novos movimentos sociais. Para Doimo (1995), a explosão dos movimentos espontâneos que sacudiram a Europa no final dos anos 1960, a desmistificação dos regimes socialistas do Leste e a sucessiva erosão dos esquemas teóricos marxistas acabaram por marcar a configuração de um novo tempo: o tempo dos novos movimentos sociais. Tais movimentos eliminam a centralidade de um sujeito específico e os atores sociais são, agora, os participantes de ações coletivas (DOIMO, 1995, p. 40). Assim, esses movimentos sociais nascem das relações de conflitos e são parte da luta por reconhecimento. Para Gohn (2012), por movimento social a autora entende que: [...] é sempre expressão de uma ação coletiva e decorrente de uma luta sociopolítica, econômica ou cultural. Usualmente ele tem os seguintes elementos constituintes: demandas que configuram sua identidade; adversários e aliados; bases, lideranças e assessorias - que ao se organizarem em articuladores e articulações, formam redes de mobilizações; práticas comunicativas diversas que vão da oralidade direta aos modernos recursos tecnológicos; projetos ou visões de mundo que dão suporte a suas demandas; e culturas próprias nas formas como sustentam e encaminham suas reivindicações (GOHN, 2012, p. 14). Com isso, a revisão ou retomada de uma reflexão sobre os movimentos populares das décadas de 70 e 80 vai aparecer em estudos como uma grande fonte de memória e registro histórico. As motivações para a participação ou identidade com conflitos e lutas sociais decorrem da memória de experiências morais de desrespeito, de privação de direitos que criaram fraturas morais. No Brasil, a categoria movimento social foi referenciada aos movimentos de reivindicações e de lutas urbanas nos anos de 1970, limitados a determinados grupos que pressionavam o Estado a cumprir suas tarefas no campo social. Nesse sentido, o potencial transformador dos novos movimentos sociais seria mais sociocultural do que político. Segundo o autor Braz (2012), no caso brasileiro, o debate teórico sobre os novos movimentos sociais divide-se em três fases. A primeira, conhecida como uma emergência de visão 616

4 heróica dos movimentos sociais que se situa nos anos de 1970 e início de A segunda, é marcada pela crítica a uma análise romântica desses movimentos, isso na metade dos anos de E, por fim, a última fase que se destaca no final dos anos 1980 e início dos anos 1990 e aposta na criação de um espaço de diálogo entre os movimentos sociais com o Estado. Esta propiciou a necessidade de superar as próprias características dos movimentos sociais, cultivadas nas décadas anteriores. Assim, esses movimentos no Brasil apontavam uma oposição ao Estado e buscavam assegurar a incorporação e a consolidação dos direitos sociais. Os chamados novos movimentos sociais apresentam-se como novas formas de participação e sinalizam uma crise do conceito originário da categoria movimento social. A POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL Em um contexto geral, a política de saúde é marcada por vários momentos significativos no decorrer da sua história. Podemos dizer que o termo saúde é mais abrangente do que simplesmente a cura de doenças, como em meados da década de 1980 era visto. No Brasil a intervenção estatal só ocorreu no século XX, na década de Pois anterior a isso, segundo Bravo (2006, p. 2), no século XVIII, a assistência médica era pautada na filantropia e na prática liberal, e ainda, no século XIX, decorrente das transformações políticas e econômicas, temos algumas iniciativas que surgem no campo da saúde pública, como a vigilância do exercício profissional e a realização de campanhas limitadas. Com isso, a saúde só vai surgir como questão social no Brasil, no início do século XX. Em meados de 1948, se teve um avanço quanto a concepção do processo saúde/doença, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS), ampliou seu entendimento ao definir saúde como um completo bem-estar físico, mental e social e não apenas como a ausência de distúrbios e doenças. Podemos dizer que, apesar de já se falar em saúde pública, ela ainda não se encontrava em primeiro plano. As alterações ocorridas na sociedade brasileira, segundo Bravo (2006, p. 3), a partir da década de 1930, têm como indicadores mais visíveis o processo de industrialização, a redefinição do papel do Estado, o surgimento das políticas sociais, além de outras respostas às reivindicações dos trabalhadores, ocorrendo assim, um processo de mudança e institucionalização da previdência e assistência à saúde. Esse processo ocorre na forma de Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP s), que eram geridas e administradas por empresários e trabalhadores. E após isso, temos os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP s), que aqui a contribuição passa a ser tripartite, incluindo a participação do Estado nas políticas de saúde no Brasil (SILVA, 1998, p.41). Com a criação de novos aparelhos que contemplassem de algum modo, os assalariados urbanos, que se caracterizavam como sujeitos sociais importantes no cenário político nacional, temos a política de saúde organizada em dois subsetores: o de saúde pública, que foi predominante até meados dos anos 1960 e centralizou-se na criação de condições sanitárias mínimas para as populações urbanas, restritamente, para as do campo. E na de medicina previdenciária, que só virá sobrepujar o de saúde pública a partir de 1966 (BRAVO, 2006, p. 4). 617

5 A estrutura de atendimento hospitalar de natureza privada com fins lucrativos, já estava montada a partir dos anos 50 e apontava na direção da formação das empresas médicas. A corporação médica ligada aos interesses capitalistas do setor era, no momento, a mais organizada e pressionava o financiamento através do Estado, da produção privada, defendendo claramente a privatização. Entretanto, apesar das pressões, a assistência médica previdenciária até 1964, era fornecida basicamente pelos serviços próprios dos institutos. E ainda, as formas de compra desses serviços a terceiros aparecem como minoritárias e pouco expressivas no quadro geral de prestação da assistência médica. Esta situação vai ser completamente diferente no regime que se instalou no país após 1964, o regime ditatorial militar. Segundo Bravo (2006) a sociedade brasileira, nos anos de 1980, vivenciava um processo de democratização política, superando o regime ditatorial instaurado na década de 64, ao mesmo tempo em que experimentava uma profunda e prolongada crise decorrente da expansão da privatização da saúde. A corporação médica ligada aos interesses capitalistas do setor era, no momento, a mais organizada e pressionava o financiamento através do Estado, da produção privada, defendendo claramente a privatização e priorizando somente os trabalhadores de carteira assinada, deixando assim, o sistema insustentável (BRAVO, 2006, p. 5). Nesse sentido, segundo Gohn (2011, p. 269) em seu livro intitulado, Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos, fala sobre categorias e dentre elas, situa o movimento pela saúde como um movimento social construído a partir de determinado problema social. Além disso, a construção do SUS é fruto da luta dos movimentos sociais, no entanto, os anos seguintes apontam novos rumos dessa conquista. As agências internacionais promoveram uma série de mudanças que restringiu o papel do Estado e dificultou a consolidação legal do SUS. Houve retrocesso nos canais de participação e desrespeito à sociedade civil por parte do Estado, que não formulou nenhuma estratégia para alimentar uma política descentralizada e participativa, conforme previsto nas diretrizes do SUS. Nesse sentido, segundo Bravo e Menezes (2010), a política de saúde no Brasil sofre os impactos da chamada política macroeconômica. PROJETO DE REFORMA SANITÁRIA E A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE Os anos 80 trouxeram um panorama novo na prática e na teoria sobre os movimentos sociais. Na prática surgem novas lutas, e dentre elas, a que vamos destacar é a luta pela saúde. A emergência da saúde como direito, que conhecemos hoje com o SUS integrante da seguridade social, é considerada como resultado do movimento, intitulado projeto de reforma sanitária, que ocorreu ao longo das décadas de 1970/80 e ganhou concretude com a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde, em março de 1986, em Brasília - Distrito Federal, que teve como temática central: I) A saúde como direito inerente a personalidade e à cidadania; II) Reformulação do sistema nacional de saúde; e III) Financiamento setorial, que deu origem ao texto constitucional da saúde em 1988, que mais tarde foi regulamentado, em 1990, pela 618

6 Lei Orgânica da Saúde (LOS) Nº 8080/90, que reafirmaram a necessidade de avançar sobre as ações e serviços de saúde (BRAVO, 2006, p. 9). Logo, o movimento sanitário, segundo Silva (1998, p ) refere-se aos novos personagens que entraram na cena político brasileira, formado por intelectuais e profissionais da área da saúde atuando em dois sentidos: na produção do conhecimento pensando outras vias para se compreender o processo saúde e doença, com um avanço ainda maior, tratando de um novo paradigma de explicação desse processo, em substituição à explicação da causalidade biológica, posta pela OMS em E no campo político, com forte resistência contra o fechamento de canais de expressão política na ditadura militar. Mas pretendia ainda, a substituição do modelo médico-assistencial privatista por um sistema nacional de saúde universal, público, participativo, descentralizado e de qualidade (CORREIA, 2006, p ). As conquistas sociais dos brasileiros, dentre elas o SUS que expressa a política do chamado Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social ocorreram tardiamente, já num contexto histórico de derrocada dessa direção do Estado para o Estado neoliberal em curso. Nesse sentido, temos a disputa de dois projetos, um contra hegemônico; reforma sanitária, como já citamos acima, construído na década de 1980 e inscrito na Constituição Brasileira de 1988, e outro, de nítida hegemonia, o projeto de saúde articulado ao mercado ou privatista, consolidado a partir da segunda metade da década de 1990 (BRAVO, 2006, p.14). Assim, reafirma a autora que, [...] na década de 1990, o Projeto de Reforma Sanitária começa a ser questionado e outro projeto é construído tendo como características: o caráter focalizado para atender às populações vulneráveis através do pacote básico para a saúde, a ampliação da privatização e o estímulo ao seguro privado (BRAVO, 2009, p. 1). Esses dois projetos antagônicos têm grandes repercussões no que diz respeito às políticas sociais, sendo que, o projeto de reforma sanitária tem como uma de suas estratégias o SUS e como diretriz a democratização do acesso, a universalização das ações, a descentralização, a melhoria da qualidade dos serviços, assegurando a saúde como direito de todos e dever do Estado. Já o projeto privatista pautado na redução do Estado ou Estado mínimo, tem como estratégia as parcerias com a sociedade, responsabilizando-a a assumir os custos da crise, com concepções individualistas e fragmentadas (BRAVO, 2009, p. 3). Assim, entendemos que a Política de Saúde em nosso país, termina a década de 1980 vivendo os impasses à implantação do SUS, apesar da institucionalidade do ponto de vista jurídico-legal, através do Art. 196 da CF e da Lei Orgânica da Saúde /1990, resta o complexo desafio de romper com a hegemonia da medicina privatizante (SILVA, 1998, p. 55). Durante os anos de 1990 apesar dos avanços, o fortalecimento da política econômica neoliberal manteve e acirrou as desigualdades no acesso aos bens e serviços públicos, sob a égide da crise econômica e sociocultural, agudizada nos anos 80, com as mudanças econômicas e políticas de ordem mundial na década seguinte, vindo contrapor-se frontalmente aos direitos conquistados na CF de

7 Segundo Gohn (2007), a participação dos indivíduos nos processos de elaboração de estratégias e na tomada de decisão só apareceu na década de 1980, em propostas associadas, aos movimentos populares, em atuação conjunta com comunidades, associações de moradores etc. Para a autora, [...] a participação social não representa um sujeito social específico, mas se constrói como um modelo de relações geral/ideal, na relação sociedade/estado. No centro da participação social, encontramos o conceito de mobilização com conteúdos ressignificados, assim como se redefine o caráter da militância nas várias formas de participação existentes (GOHN, 2007, p. 59). Logo, quando se reivindica a participação popular está se reivindicando a participação do povo nas decisões, não para discutir ou opinar sobre o planejamento com técnicos, mas para contribuir e decidir qual a direção e as prioridades que devem integrar o planejamento. Dentre os princípios do SUS temos; a universalidade, a equidade, e a integralidade, e ainda, dentre os organizativos temos; a descentralização, a regionalização, a hierarquização e a participação social. Assim, o SUS, mesmo diante das limitações, contradições e adversidades, para sua consolidação inovou ao adotar mecanismos de gestão participativa garantida através da Lei 8.142/90 que prevê a criação de conselhos e a realização de conferências como mecanismos de controle e participação social na área da saúde. E que envolvem amplos setores organizados na sociedade civil na formulação de planos, programas, projetos e acompanhamento da execução, até a definição da alocação de recursos que atendam aos interesses da coletividade (CORREIA, 2006). A participação e o controle social são processos que para sua efetivação implicam na democratização contínua e permanente do Estado. Refere-se ainda, ao espaço de representação da sociedade, onde se articulam diferentes sujeitos. Inúmeras foram as lutas que resultaram na conquista desses espaços, tornando possível o exercício da participação cidadã. Assim, essa participação social é um campo em construção com múltiplas possibilidades de organização da sociedade civil, por meio das organizações independentes do Estado, tais como as associações de moradores, conselhos de saúde, associação de docentes, grupos de mulheres, que poderão confluir ou não suas intervenções para uma atuação direta junto aos órgãos de controle (ASSIS e VILLA, 2003, p. 377). Para o movimento da reforma sanitária brasileira, na década de 1980, o conceito de controle social, se torna uma forma de participação social, ou seja: participação institucional de setores organizados nos espaços de decisão, bem como definição e gestão da política de saúde municipalizada, através de instâncias colegiadas como as conferências e conselhos municipais distritais e os conselhos gestores de saúde (SILVA, 1998, p. 97). Com isso, podemos dizer que, embora muito se tenha andado na legislação brasileira, muito ainda se tem á caminhar para sua concretização no cotidiano da vida da população. 620

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em tempos de flexibilização dos serviços, desestruturação do trabalho e desmonte dos direitos sociais, o artigo buscou pontuar aspectos para a reflexão e discussão sobre alguns conceitos dos movimentos sociais, tendo em vista o histórico da política de saúde, e ainda, a questão do projeto privatista antagônico ao de reforma sanitária. Assim, na América latina e em especial no Brasil, as mudanças advindas com a globalização, levaram ao surgimento de um novo ciclo de movimentos e lutas e a redefinição do papel do Estado, indicando um cenário de precarização e focalização das políticas sociais, de novos mecanismos de gestão do trabalho e também da fragilização dos espaços de participação democrática. Reconhecer as conquistas é importante para valorizar a luta social que hoje ainda ocorre. Sem elas, nós não teríamos o SUS que temos hoje. E as suas práticas não teriam elementos tão inovadores, como por exemplo, os conselhos de saúde com grande representação da população. Na luta pela saúde, muitas contribuições foram feitas para o avanço geral da democracia e da justiça, o fortalecimento de grupos sociais marginalizados e o reconhecimento e valorização dos saberes e práticas populares. No entanto, o direito à saúde, como os outros direitos sociais, vem sofrendo, de alguma forma, ataques do capital, cujo objetivo é privatizar e assistencializar a Seguridade Social. O contexto atual indica desafios para a real efetivação do SUS, pois permite assistir a disputa entre dois grandes projetos antagônicos na saúde, como já explicitamos no texto. O privatista, que aposta na saúde como fonte de lucro e o da reforma sanitária, que apresenta a saúde como direito social de caráter universal e estatal. Nesse sentido, se pensarmos na privatização como elemento central da contrarreforma, apesar dos anos de existência do SUS, as reformas orientadas pelo mercado e a compressão do gasto público social, não foram capazes de assegurar os princípios da universalidade, integralidade e daequidade, que norteiam o SUS (BEHRING, 2008). Behring (2008) analisa que os direitos conquistados para a saúde e pela Constituição Federal de 1988 estão distantes de nossa realidade, devido ao processo de desmonte ou não efetivação do que está exposto, não garantindo ainda as diretrizes e princípios do SUS. É nesta realidade de desmonte dos direitos sociais e, consequentemente, do SUS, que se torna necessário resgatar o protagonismo do movimento social pela saúde com a finalidade de superar as propostas impostas pelo grande capital. Entendendo que esse debate é fundamental e se torna extremamente relevante para se pensar em ferramentas de luta, ou seja, em mobilizações e movimentos sociais, que busque ir contra a implementação e ampliação de todo e qualquer modelo de gestão que venha representar retrocesso de direito a nossa sociedade. 621

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