GABRIELA FERNANDES RIBEIRO EFETIVIDADE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO EM TAÇAS DE BORRACHA E ESCOVAS DE ROBINSON

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1 GABRIELA FERNANDES RIBEIRO EFETIVIDADE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO EM TAÇAS DE BORRACHA E ESCOVAS DE ROBINSON PORTO VELHO 2018

2 GABRIELA FERNANDES RIBEIRO EFETIVIDADE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO EM TAÇAS DE BORRACHA E ESCOVAS DE ROBINSON. Artigo apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário São Lucas, como requisito de aprovação para obtenção do Título de Cirurgião-Dentista. Orientadora: Profª Dra. Ana Giselle Aguiar Dias. Co-orientador: Prof. Dr. Dino Lopes de Almeida. PORTO VELHO 2018

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4 EFETIVIDADE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO EM TAÇAS DE BORRACHA E ESCOVAS DE ROBINSON 1 Gabriela Fernandes Ribeiro 2 RESUMO: A efetividade no processo de esterilização tem assumido um papel de extrema importância na odontologia, tornando imprescindíveis as normas de biossegurança. Este trabalho teve como objetivo incluir os protocolos que devem proceder frente à esterilização de escovas de Robinson e taças de borrachas. A pesquisa foi realizada no Centro Universitário São Lucas, após a profilaxia foram separadas de forma aleatória 20 taças de borracha e 20 escovas de Robinson e divididas em 2 grupos. O grupo A, as taças de borracha e escovas derobinson foramdesinfetadas com solução de detergente enzimático e colocadas em tubos com caldo BHI. O grupo B, passou pelo mesmo processo de desinfecção, porém passaram pelo processo de esterilização em autoclave e imersas no caldo BHI. Ambos os grupos foram analisados durante 48 horas, em seguida passaram pela coloração de Gram e observados no microscópio. No grupo A foram observados a contaminação bacteriana em todos os tubos com presença de bactérias dos tipos Cocos e Bacilos. Enquanto que no grupo B não houve crescimento bacteriano. O estudo concluiu que o processo de esterilização em autoclave foi eficaz na eliminação dos microrganismos, não havendo necessidade de fazer o descarte de escovas de Robinson e taças de borrachas após serem utilizadas no procedimento de profilaxia. Palavra-Chave: Profilaxia. Biossegurança. Reutilização de Equipamento. Desinfecção. Esterilização. EFFECTIVENESS OF THE STERILIZATION PROCESS IN RUBBER BEARINGS AND ROBINSON BRUSHES ¹ ABSTRACT:The effectiveness in the sterilization process has assumed a role of extreme importance in dentistry, making biosafety norms essential. This work had as objective to include the protocols that must proceed before the sterilization of Robinson brushes and cups of rubbers. The research was carried out in the University Center São Lucas, after the prophylaxis were randomly separated 20 rubber cups and 20 Robinson brushes and divided into 2 groups. Group A the Robinson rubber cups and brushes were disinfected with enzymatic detergent solution and placed in tubes with BHI broth. Group B underwent the same disinfection process, but underwent sterilization in autoclave and immersed in BHI broth. Both groups were analyzed for 48 hours, then underwent Gram staining and observed under the microscope. In group A, bacterial contamination was observed in all tubes with presence of Cocos and Bacillus bacteria. While in group B there was no bacterial growth. The study concluded that the autoclave sterilization process was effective in the elimination of microorganisms, and there is no need to dispose of Robinson brushes and rubber cups after being used in the prophylaxis procedure. Keywords: Dental prophylaxis. Biosafety. Equipment reuse. Disinfection. Sterilization. 1 Artigo apresentado no curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário São Lucas 2018, como pré-requisito para conclusão do curso, sob orientação da professora doutora Ana Giselle Aguiar Dias. anagiselle@saolucas.edu.br e coorientador professor doutor Dino Lopes de Almeida. dino.almeida@saolucas.edu.br. 2 Gabriela Fernandes Ribeiro, graduanda em Odontologia no Centro Universitário São Lucas, gabrielafernandesribeiro@hotmail.com

5 1. INTRODUÇÃO A biossegurança é um conjunto de procedimentos e estudos de relevante importância nos serviços de saúde, e um dos objetivos é evitar a infecção cruzada entre os participantes de uma determinada atividade, sendo esses procedimentos fundamentais para a odontologia (CALZA,2016). Os profissionais da área odontológica estão constantemente expostos aos mais diversos riscos em seu local de trabalho, a cavidade bucal que é repleta de micro-organismos patogênicos que são facilmente transmissíveis dos pacientes para os cirurgiões-dentistas, o que caracteriza a infecção cruzada. Por isso, devem sempre seguir as normas impostas pela biossegurança utilizando de equipamentos de proteção individual que é fundamental para evitar a transmissão de doenças (SANTOS, 2006). No ambiente odontológico, existem algumas formas de transmissão de agentes microbianos, podendo ser por meio do contanto com lesões ou com saliva e sangue contaminados, outra forma de transferência de micro-organismos é por contato indireto, através de instrumentos contaminados. A transmissão por via aérea pode ser observada durante o uso de instrumentos rotatórios cortantes projetando sangue e saliva (MARQUES, 2013). Para Rodrigues (2013), o surgimento do vírus da AIDS nos anos 1980 desencadeou maiores preocupações com a infecção cruzada e elevou a biossegurança na área odontológica. Sendo uma obrigação legal de todos os cirurgiões-dentistas possuírem ética profissional, o qual deve garantir uma total eliminação dos micro-organismos dos seus instrumentos. Segundo Ferreira (2006), os materiais que forem utilizados por vários pacientes sem uma efetividade no processo de esterilização são prováveis meios de contaminação e consequentemente levará a infecção cruzada. A maior ocorrência de doenças encontradas na área odontológica é a hepatite B, porém, a probabilidade de contrair herpes é maior. Sendo a AIDS o que mais preocupa os cirurgiões-dentistas. Segundo Paster (2001), a cavidade bucal tem cerca de 500 espécies diferentes de bactérias, em sua maioria, não causam prejuízo ao homem, porém, 3

6 existem bactérias patogênicas que podem causar doenças. Diante disso, é primordial uma eficácia no controle da descontaminação dos instrumentos reutilizados. Uma das técnicas utilizadas para observar a eficácia do processamento da esterilização é sujeitar os materiais a teste biológico, o que mostrará se existe contaminação por microrganismos. Calza (2016) realizou uma pesquisa com objetivo de verificar a conduta dos 48 cirurgiões-dentistas frente à biossegurança, na cidade de Marau-Rs. Em relação à utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), mostrou que 100% utilizavam jaleco, luvas e faziam esterilização por meio da autoclave, 52% dos profissionais utilizavam, às vezes, a sobre luva. Pode-se observar, também, que 54% sempre utilizavam óculos de proteção e 38% relataram fazer o uso destes às vezes. O mesmo concluiu que os profissionais sabiam as medidas de biossegurança, porém, não realizavam esta prática. Com objetivo de avaliar a qualidade da esterilização de autoclaves por meio de indicadores químicos e biológicos, foram analisadas 51 autoclaves. Sendo que um total de 37 cirurgiões-dentistas (72,5%) faziam o uso de autoclaves no consultório e 14 (27,4%) usavam outros meios de esterilização. O resultado da pesquisa foi que em ambos meios de esterilização houve sucesso nos indicadores, consequentemente, efetividade no processo de esterilização (CORREIA, 2009). Estrela (2003) fez uma classificação em relação ao processo de desinfecção subdividindo em 3, sendo nível alto, intermediário e baixo. Quando os objetos foram utilizados em procedimentos críticos foram classificados em nível alto, os objetos que foram utilizados em condições semicríticas, classificaram se em nível intermediário e, por último, quando não houve situação crítica foram classificados como nível baixo, sendo assim para cada nível existe uma norma para desinfecção. Manter a cadeia asséptica tem sido um verdadeiro desafio para profissionais da área odontológica, pois micro-organismos estão presentes em todos os procedimentos clínicos e são facilmente transportados. Sendo fundamental saber se os materiais como taças de borracha e escovas de Robinson são esterilizados de forma correta e, principalmente, tendo eficiência no processo, sendo esses materiais utilizados por grande frequência entre os cirurgiões-dentistas (FERREIRA, 1995). Diante do exposto, a efetividade do processo de esterilização das escovas de Robinson e taças de borrachas são fundamentais para evitar a infecção cruzada. 4

7 Para que isso aconteça, é necessário seguir as normas de biossegurança, que levará a correta manipulação dos instrumentos até a eficácia do processo de esterilização (SANTOS 2006). Quando se pensa em biossegurança em relação ao controle de infecção cruzada em instrumentos odontológicos, o primeiro método seguro a ser utilizado é a esterilização através da autoclave. A esterilização é o procedimento que visa à total eliminação de micro-organismos sejam vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários ou helmintos (BRASIL, 2006).As bactérias contidas em instrumentos odontológicos podem ser eliminadas através do calor físico associado à umidade, destruindo a coagulação das proteínas o que leva a ruptura das pontes de hidrogênio as quais manteriam a estrutura tridimensional das proteínas. Para que isso ocorra são necessárias altas temperaturas em pressão, normalmente este meio de esterilização é encontrada em autoclaves (RODRIGUES, 2013). Com objetivo de avaliar a qualidade da esterilização de autoclaves por meio de indicadores químicos e biológicos, foram analisadas 51 autoclaves. Sendo que um total de 37 cirurgiões-dentistas (72,5%) faziam o uso de autoclaves no consultório e 14 (27,4%) usavam outros meios de esterilização. O resultado da pesquisa foi que em ambos meios de esterilização houve sucesso nos indicadores, consequentemente, efetividade no processo de esterilização (CORREIA, 2009). O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade do processo de desinfecção e esterilização das taças de borrachas e das escovas de Robinson utilizadas durante o procedimento de profilaxia odontológica profissional. 2. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada com as taças de borracha e escova de Robinson utilizadas pelos acadêmicos do 3 período do curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas. Os alunos realizaram o procedimento de profilaxia dentária com escovas de Robinson e taças de borrachas uns nos outros com caneta de baixa rotação e micromotor. A profilaxia foi realizada com pasta profilática, não houve marca comercial pré-estabelecida nesta pesquisa, sendo que escovas de Robinson eram usadas na superfície de cicatrículas e fissuras e taças de borrachas as quais foram utilizadas em superfície lisas livres. Elas foram passadas pelo operador nas 5

8 arcadas superior e inferior, do lado direito e esquerdo, em todas as faces dos dentes, fazendo movimentos leves e contínuos. Após os alunos terminarem o procedimento, foram recolhidas 20 taças de borracha e 20 escovas de Robinson de forma aleatórias, as quais foram armazenadas dentro de 1 recipiente contendo 5 ml de detergente enzimático diluído em 1 litro de água durante 10 minutos e divididos em 2 grupos. O grupo A foi composto por 10 taças de borrachas e10 escovas de Robinson que foram lavadas com detergente enzimático e escova de cabo longo. Em seguida foram depositadas dentro de tubos de ensaio com caldo BHI (Brain Heart Infusion) de 10 ml(figura 1). Figura 1 - Escovas de Robinson e Taças de borracha imersas no caldo BHI. Fonte: dados da pesquisa. No grupo B, foram usadas outras 10 escovas de Robinson e 10 taças de borracha foram lavadas com detergente enzimático e colocadas em papel grau cirúrgico e passaram pelo processo de esterilização em uma autoclave. Em seguida, com o auxílio de uma pinça clínica esterilizada, foram colocadas em tubos de ensaio contendo 10 ml de caldo BHI (Figura 1). 6

9 Os tubos contendo o material foram colocados em estufa bacteriológica a 37 C durante 48 horas, e a cada 24 horas foram feitas leituras. Os tubos de ensaiocom presença de turvação indicavam deficiência no processo de esterilização. Por último, um cotonete foi inserido no tubo de ensaio do grupo A absorvendo parte do caldo, seguido deesfregaço em uma lâminade vidroe deixando secar nas proximidades de uma chama, para fixação do caldo na lâmina (Figura 2). Figura 2- Secando a lâmina próximo a chama. Fonte: dados da pesquisa. Após a secagem da lâmina de vidro próximo a chamaela foi coberta por cristal violeta e deixado agir por 1 minuto, em seguida a lâmina de vidro foi lavada com água destilada e, por conseguinte, a lâmina foi coberta com solução de Iugol por 1 minuto e lavada em água destilada. Após tais procedimentos, imediatamente, foi passado álcool absoluto sobre a lâmina por 15 segundos, e lavada em água corrente. Depois a lâmina foi coberta por fucsina de Gram. e esperado por 30 segundos e lavada em água destilada (Figura 3). 7

10 Figura 3 - Coloração de Gram. Fonte: dados da pesquisa. Por último, foi colocada uma gota de óleo de cedro e observado em microscópio (Figura 4). Lâmina do grupo A: Taças de borracha e escova de Robinson apenas desinfetadas. Lâmina do grupo B: Taças de borracha e escova de Robinson desinfetada e esterilizada. Figura 4 - Lâminas preparadas para serem observadas 3m microscópio. Fonte: dados da pesquisa. 8

11 O mesmo processo de coloração de Gram foi feito com o grupo B. Este processo observou a presença de bactérias gram-positivas e gram-negativas do tipo Cocos e Bacilos que estavam contidas nos caldos. 3. RESULTADOS As taças de borracha e as escovas de Robinson do grupo A, após o período de 24 horas apresentaram turvação da coloração em ambos os tubos de ensaio com caldo BHI, e após 48 horas o caldo continuou com a coloração mais turva, sugerindo a presença de contaminação por microrganismos (tabela 1). Tabela 1 Leitura da coloração dos tubos de ensaio com as taças de borracha e as escovas de Robinson do grupo A em caldo BHI, após 24 e 48 horas. Materiais 24 horas 48 horas Taças de Borracha Com turvação Com turvação Escovas de Robinson Com turvação Com turvação Fonte: dados da pesquisa O grupo A após serem passados pelo processo de coloração de Gram.e analisadas no microscópio, foram encontradas bactérias do tipo Cocos e Bacilos (Tabela 2) (Figura 6). Tabela 2 Análise microscópica das taças de borracha e escovas de Robinson do grupo A. Materiais 48 horas Taças de Borracha Bactérias dos tipos Cocos e Bacilos Escovas de Robinson Bactérias dos tipos Cocos e Bacilos Fonte: dados da pesquisa 9

12 Figura 5 Bactérias dos tipos Cocos e Bacilos. Fonte: dados da pesquisa. As taças de borracha e as escovas de Robinsondo grupo B, que foram lavadas e esterilizadas não apresentaram mudança de coloração nos tubos de ensaio, ou seja, não houve turvação após 24 e 48 horas (Tabela 3 e 4). Tabela 3 Leitura da coloração dos tubos de ensaio com as taças de borracha e as escovas de Robinson do grupo B em caldo BHI, após 24 e 48 horas. Materiais 24 horas 48 horas Taças de Borracha Sem turvação Sem turvação Escovas de Robinson Sem turvação Sem turvação - Fonte: dados da pesquisa 10

13 Tabela 4 Análise microscópica das taças de borracha e escovas de Robinson do grupo B. Materiais 48 horas Taças de Borracha Sem presença de bactérias Escovas de Robinson Sem presença de bactérias Fonte: dados da pesquisa As tacas de borracha e as escovas de Robinson do grupo B quando submetidas pelo processo de coloração Gram. e análise microscópica não evidenciaram presença e crescimento de bactérias em ambos os materiais (Figura 6). Figura 6 - Sem presença de bactérias. Fonte: dados da pesquisa. 11

14 4. DISCUSSÃO A escassez de trabalhos científicos que mostrem aos cirurgiões-dentistas quais os materiais odontológicos podem ser reprocessados e quais são considerados de uso único, faz que os profissionais reutilizem com frequência alguns materiais, e isso acontece não apenas no Brasil, mas em vários países. Sendo um tema questionável, pois os procedimentos ocorrem sem nenhuma regulamentação específica. Além disso, a variedade de materiais odontológicos existentes leva a crer que cada um deva ter um procedimento específicode desinfecção, devendo ser tratado da forma certa e eficaz (ALVARENGA, 2011). De acordo com Costa (2014), os materiais de uso único podem ser reutilizáveis, desde que esse produto seja suscetível a limpeza, e que no final do processo de esterilização suas propriedades físicas e funcionais sejam mantidas. Porém, é importante entender que um material que é de uso único for reutilizado, sempre terá uma chance de estar contaminado. A reutilização das taças de borrachas e das escovas de Robinson após o processo de esterilização ainda é um tema polêmico que divide opiniões devido à carência de estudos sobre o assunto. De um lado,existem aqueles que defendem apenas os procedimentos de descontaminação antes da utilização, e outros defendem o uso único e o descarte após o uso.os resultados obtidos nessa pesquisa vêm ao encontro com os dados obtidos por Pinheiro e Dias (2010) que mostrou que taças de borracha e escovas de Robinson, após serem utilizadas em pacientes, e submetidas à pré-lavagem com detergente enzimático por 10 minutos passando pelo processo de esterilização em autoclave não apresentou crescimento bacteriano. Estes autores concluíram que a reutilização após a esterilização não existe risco de infecção cruzada. Em pesquisa realizada por Schimid (2008), em que analisou ação do detergente enzimático sobre os instrumentais, os resultados obtidos demonstram que 94,5% dos instrumentos contêm sangue em sua superfície e 49,1% apresentam sujidade. Como resultado final, a pesquisa demonstrou que o detergente é confiável, apresentando valor do Alpha de Cronbach de 0,83. Este estudo verificou que o processo de desinfecção das escovas de Robinson e das taças de borrachas com o detergente enzimático por 10 minutos não 12

15 foi eficiente na eliminação dos micro-organismos patogênicos, devido à presença de bactérias dos tipos Cocos e Bacilos.Bastos (2001) defende que as escovas de Robinson podem aderir alguns micro-organismos o que dificulta o processo de eliminação, como risco de transmissão de patógenos para o meio ambiente bucal. Diante desse fato, o autor sugere que após a utilização das escovas o correto é que elas devem ser descartadas seguindo o protocolo de resíduos de serviços de saúde. Segundo Anders (2006), em regiões de cicatrículas e fissuras em faces oclusais e palatinas ou linguais dos dentes, devem ser utilizadas escovas de Robinson, pois as mesmas não são indicadas à reutilização, sendo obrigatório o descarte após o uso. A presença da matéria orgânica nos instrumentos dificulta o contato do agente de esterilização. Uma limpeza prévia nos instrumentos antes da esterilização final é necessária e fundamental para sua efetividade, podendo diminuir a carga microbiana. Caso não haja uma limpeza adequada, haverá uma elevação nos números de insucessos em relação à eliminação de patógeno do final do processo de esterilização. Diante disso, fica claro que, quanto melhor feita a limpeza, maior a chance de eficácia no processo de esterilização (CAMELO, 2005). Esta pesquisa demonstrou que o processo de desinfecção com detergente enzimático seguido da esterilização por calor úmidodas escovas de Robinson e das taças de borrachas foi eficaz. Foi comprovado pela coloração de Gram, e observação em microscópico que não houve crescimento bacteriano, caracterizando o sucesso desse procedimento. Os achados dessa pesquisa corroboram com os estudos de Denser (2006), quedemonstra que muitos cirurgiões-dentistas reutilizam materiais descartáveis através do reprocessamento. Onde essa pesquisa mostra que há uma eficácia no reprocessamento e obtendo uma segurança e o mínimo de riscos à saúde. Com objetivo de identificar o método de esterilização dos instrumentais em clínicas odontológicas privada e pública, Gonini (2001) realizou uma pesquisa a qual obteve a autoclave como o meio mais utilizado. Como também em pesquisa realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária observou que 70% dos cirurgiões-dentistas utilizam autoclave, e através desses resultados que essa pesquisa selecionou a autoclave como meio de esterilização das taças de borrachas e escovas de Robinson. 13

16 O Serviço Odontológico da Universidade Federal de Goiás a fim de avaliar a efetividade de esterilização em canetas odontológicas de alta rotação realizou uma pesquisa onde as canetas foram analisadas através da análise microbiológica. As canetas após serem utilizadas nos atendimentos odontológicos passaram por esterilização por meio de autoclaves gravitacionais. Logo após, foram recolhidas e colocadas em tubos contendo caldo tioglicolato de sódio e incubadas por 7 dias a 37 C. As 60 amostras não obtiveram crescimento microbiano, que evidenciam a efetividade da esterilização. Este artigo comprova que a efetividade no processo de esterilização é primordial para o não crescimento de bactérias (ALVARENGA, 2011) Para avaliar a esterilidade das brocas pós-processamento, Anders (2006) coletou 110 brocas de consultórios particulares, que foram colocados no caldo BHI e incubados a 37 C durantes 20 dias. As brocas utilizadas na pesquisa foram previamente esterilizadas em estufa de Pasteur, autoclave a vapor, em glutaraldeído. Das 110 brocas, 35 estavam contaminados com fungos e filamentos. Considerando os resultados, observou que algumas falhas podem ter ocorrido como, por exemplo, a não utilização do detergente enzimático, o tempo inadequado ou temperatura das estufas e o rompimento da cadeia antisséptica pós-esterilização. A pesquisa concluiu que há necessidade de detectar as falhas no processo de esterilização, e padronizar normas operacionais para melhorar o processo. Hogg (2005) realizou uma pesquisa sobre a reesterilização de brocas e instrumentos usados em clínica hospitalar de cirurgia bucomaxilofacial. Após serem utilizadas nos procedimentos cirúrgicos, as brocas passaram por uma limpeza prévia, limpando totalmente os resíduos. Em seguida, passaram pela esterilização a gás do departamento central do hospital, e foram transferidas para um meio de cultura contendo bactérias bucais, durante 72 horas. O resultado demonstrou que não houve sucesso no processo de reesterelização, o qual foi encontrado o crescimento bacteriano após 72 horas, principalmente, da espécie streptococcus. Entretanto, deve-se observar o custo-eficiência se a segurança do paciente poderá ser assegurada. Diferentemente do resultado final desse trabalho, que teve eficácia no processo de esterilização de taças de borracha e escova de Robinson, sendo seguro reutilizá-las (HOGG, 2005). A reesterelização é um assunto polêmico que ainda não foi resolvido, pois existem várias pesquisas com opiniões controversas, contudo, o sucesso do 14

17 processo é fundamental para a odontologia, o qual requer atenção aos detalhes, sendo essencial a efetividade do processo de esterilização de escovas de Robinson e taças de borrachas e consequentemente evitando a infecção cruzada. CONCLUSÃO Diante dos estudos realizados, ficou constatado queo processo de lavagem e desinfecção não foram suficientes para descontaminação, porém a desinfecção e esterilização de escovas de Robinson e taças de borrachas é possível obter sucesso no processo de limpeza, não havendo necessidade de fazer o descarte após um único uso, podendo ser reutilizado novamente após a esterilização. Entretanto, são necessárias novas pesquisas para avaliar a efetividade do processo de esterilização após o uso contínuo desses materiais. 15

18 REFERÊNCIAS ALVARENGA, C. F.; etal. Efetividade de um protocolo de reprocessamento na esterilização de canetas de alta-rotação emautoclavegravitacional. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6p, p , ANDERS, P. S. Avaliação do processo de descontaminação de brocas odontológicas e seu impacto no controle de infecção. UFG, Dissertação de Mestrado BRASIL, Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos. Brasília: Ed. ANVISA, CALZA, J. V.; et al. Condutas de biossegurança utilizadas por cirurgiões-dentista da cidade de Marau-RS. Imed, CAMELO, S.H. et al. Atividades do enfermeiro de centro de material e esterilização em instituições hospitalares. Acta Paul Enferm, 20(4): CARDOSO, J.A.O. Princípios de biossegurança em odontologia. Ver. Biociência, v.8, p.7-17, COSTA, M.A.E. Reflexões sobre segurança sanitária em reprocessamento de produtos para saúde. Visa em Debate: Sociedade, Ciência &Tecnologia, CORREIA, E.G.; et al. Indicadores químicos e biológicos da eficácia de esterilização por autoclave ou estufa. Rev. odontociênc, v.24, p , COSTA,M.A.E; Regulação sanitária do reuso e reprocessamento de produtos médicos de uso único: um panorama internacional. Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia,2016. DENSER, C.P.A. C; et al. Reprocessamento e reut. de mat. odonto-médicohospitalar de uso único: busca de evidências pela revisão sistemática de liter. científica. Acta Paul Enferm, v. 19, p , ESTRELA, C. R. A. Esterilização e desinfecção. In: controle e de infecção em odontologia. São Paulo; Artes Médica, v.7, p , FERREIRA, E. L.; et al. Fluxo e processamento de artigos. 1.ed. Brasília: Anvisa, FERREIRA, R. A. Barrando o invisível. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, v. 49, p , GONINI, J. A.;et al. Nível de aplicação de normas básicas para esterilização, desinfecção e paramentação odontológica. Ciênc.Biol. Saúde, v. 3, p , HOGG, N. J. V; et al.reesterilização de instrumentos usados em clínica hospitalar de cirurgia bucomaxilofacial. Jr. Can. Dent. Assoc, v. 71,

19 MARQUES, M. A. I. Protocolos de actuação no controlo do risco associado á infecção cruzada em medicina dentária um estudo observacional. Instituto de ciências da saúde,2013. PASTER, B.J.; et al.bacterial diversity in human subgingival plaque. J Bacteriol, v. agosto PINHEIRO, C. P.; DIAS, A.G.A. Efetividade do processo de esterilização de escovas de Robinson e taças de borrachas.centro Universitário São Lucas, v. Porto Velho, RODRIGUES M. H.;et al. Viabilidade da reutilização de bandas ortodônticas após experimentação na boca: controle de infecção cruzada. Portugal:ElsevierDoyma, nov SANTOS, M. V. A.; et al. Biossegurança na odontologia. BrasilianMultidisciplinaryJournal, v.10, p.51-56, SCHMIDT,C.R.D.; et al.instrumento para avaliação de detergentes enzimáticos. Revista da escola de enfermagem da USP, v. 42, SILVA, A.P.; et al. Influência da limpeza e esterilização sobre a capacidade de desgaste de pontas diamantadas. Jornal Brás. Clín. Odontol. Int, v. 6, p , SILVA, C.R.G.S.;et al. Avaliação de desinfetantes de superfície utilizados em Odontologia. PesquiOdontolBras, v. 16, p , SOUZA, E. W.; et al. Esterilização em consultório odontológico. Odont. Mod, 17

20 1. Anexo Anexo A- termo de aceite 18

21 Anexo B- autorização de uso do laboratório de microbiologia 19

22 Anexo C- licença de armazenamento e distribuição não exclusiva 20

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