Poder masculino e violência sexual infantil: uma trama de relações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Poder masculino e violência sexual infantil: uma trama de relações"

Transcrição

1 Poder masculino e violência sexual infantil: uma trama de relações Talita Baldin DEPSI UNICENTRO Dr. Mario de Souza Martins DEHIS UNICENTRO RESUMO Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica acerca das relações de poder inerentes à violência sexual infantil doméstica. Após apontar dados do alto índice desse tipo de violência, foi caracterizado o poder enquanto relações de poder e a existência deste a partir dos conceitos de dominação e resistência, visto que a violência sexual infantil pode representar uma forma do adulto (agressor) tentar manter o domínio sobre a situação que estabelece com a criança (vítima). No entanto, conclui-se que esta tentativa não passa, na realidade, de uma das possibilidades de existência do poder, mas que não exclui seu caráter mutável, de inúmeras relações. Neste sentido, não se nega a existência do poder, mas se flexibiliza sua atuação perpassando espaços, tempos e indivíduos. Por seu caráter de revisão teórica, a produção aqui desenvolvida não dispensa a necessidade de outras pesquisas na área a fim de corroborar ou refutar as conclusões alcançadas, as quais podem contribuir ainda mais para a percepção de como procede a dominação exercida pela noção de masculinidade, a qual pode vir a ser entendida como um dos legitimadores da violência no contexto trabalhado na revisão de literatura. Palavras-chave: poder; masculinidade; repressão. Ao deparar com índices altíssimos de violência sexual se percebe a necessidade de estudar o fenômeno. No Brasil, de maio a abril de 2010 foram realizados mais de 2 milhões de atendimentos a vítimas da violência, sendo que a média anual de denúncias atingiu a marca de 73 denúncias/dia. Com relação ao tipo de violência sexual sofrida, os dados apontam que os casos de abuso registram 71%, ao lado de 0,63% de ocorrências de tráfico de crianças e adolescentes, 1,51% de pornografia e 38,15% de exploração sexual, cujas vítimas são mulheres em 62% dos casos. O estado brasileiro com maior índice de denúncias é o Distrito Federal, seguido por Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte (BRASIL, 2010). Para melhor compreensão e estudo do fenômeno da violência, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001) o divide em quatro subgrupos, sendo eles: Violência física: quando alguém causa ou tenta causar dano, por meio de força física, de algum tipo de arma ou instrumento que possa causar lesões internas ou externas na vítima.

2 Violência sexual: toda ação na qual uma pessoa obriga outra à realização de práticas sexuais contra a vontade, por meio da força física, da influência psicológica ou do uso de armas ou drogas. Negligência: omissão de responsabilidade de um ou mais membros da família em relação a outro que precisa de auxílio e atenção por questões de idade ou por alguma condição específica, seja ela permanente ou temporária. Violência psicológica: toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa, incluindo ameaças, humilhações, chantagem, cobranças de comportamento, discriminação, exploração, crítica pelo desempenho sexual e proibições exacerbadas. Esta é considerada por Silva, Coelho e Caponi (2007) como a violência mais difícil de ser identificada. Dando continuidade aos apontamentos do Ministério da Saúde, o Laboratório de Estudos da Criança, da USP, investiga especificamente a violência sexual doméstica, caracterizando-a como Todo ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual, entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular sexualmente esta criança ou adolescente, ou utilizá-la para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra pessoa. Ressalte-se que em ocorrências desse tipo, a criança é sempre vítima e não poderá ser transformada em ré. A intenção do processo de Violência Sexual é sempre o prazer (direto ou indireto) do adulto, sendo que o mecanismo que possibilita a participação da criança é a coerção exercida pelo adulto, coerção esta que tem raízes no padrão adultocêntrico de relações adulto-criança vigente em nossa sociedade (AZEVEDO, 2007, s/p, [on line]). Com relação especificamente à violência sexual infantil, Romero (2007) aponta que em se tratando de violência doméstica, inúmeras são as questões que complexificam o fenômeno, visto que geralmente se trata de uma ação sigilosa, preservada pelo segredo. Ainda, muitas vezes o fenômeno é deturpado sob o conceito de castigo ou disciplina, que em verdade nada têm a ver com agressões de cunho sexual. Para melhor caracterizar judicialmente o que seria considerado ilegal ou não, foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que, a partir da aprovação da Lei Federal 8.069/90, garante que a criança tenha proteção de qualquer forma de abuso, inclusive o sexual. Com isto, o Brasil foi um dos primeiros países a implantar uma lei que zela pelas crianças e adolescentes expostos a

3 situações que violam seus direitos (BRAUN, 2002), sendo que os atendimentos a crianças vitimadas por violência doméstica em Conselhos Tutelares, Delegacias de Polícia, Juizados da Infância e Juventude e escolas são crescentes. Ferrari e Vecina (2002) contribuem, colocando que os comandos centrais das leis nacionais e internacionais são relativos à garantia para todos de poder de decidir livre e responsavelmente sobre a própria vida sexual e reprodutiva, além de ter direito a informações e aos meios para que essa prática seja feita sem discriminações, coerções ou violências. Porém, as autoras alertam que embora a criança e o adolescente tenham esses direitos, há diferença entre intenção e realidade e, lamentavelmente, desde muito tempo a criança vem sendo vítima de muitas formas de exploração, inclusive a sexual, mesmo que esta esteja abafada pelo silêncio por ser um tema que a sociedade tenta encobrir, muito por conta de sua própria dinâmica de silenciamento diante daquilo que é considerado ilícito. A exploração é favorecida por relações de poder intrínsecas à sociedade e sob as quais os indivíduos estabelecem relações. Desta forma, se pensa no poder como um jogo de forças que age de forma não-fixa, nem rígida, seja na ordem das relações sociais, seja na ordem das relações políticas, levando em conta sempre que alguém exerce força sobre outro alguém, embora uma força de caráter muito mais simbólico do que concreto (LEBRUN, 1984). Ainda, definindo a palavra poder, Lasswell e Kaplan o concebem enquanto participação nos processos decisórios (1979, p. 110), sendo que o indivíduo tem espaço para exercer sua força em um jogo de caráter não linear. Já, com relação à sua origem, Lebrun cita Weber para caracterizar a existência do poder a partir do momento em que há dominação enquanto ordem e no qual a dominação se faz pela probabilidade de que uma ordem com um determinado conteúdo específico seja seguida por um dado grupo de pessoas (LEBRUN, 1984, p. 13). Assim, todas as normas sociais, tais como crenças, valores e leis, legitimam a ordem social que é dada concebendo-a como um poder que se exerce de um ator social para outro. Levando em conta que as relações de poder podem favorecer a violência sexual infantil ocorrida dentro de casa, se percebe que o poder do pai sobre a criança muitas vezes se dá de forma violenta e sucumbe sob o caráter sexual. Assim, a noção de masculinidade contribuiria com a prática do incesto, sendo que Faiman (2004) conceitualiza este como o relacionamento sexual entre parentes consanguíneos ou afetivos, prática proibida tanto social quanto culturalmente. A relação feita entre a expressão da masculinidade e a violência sexual infantil intrafamiliar parece relevante, pois dados de Cohen (2000) apontam que uma das formas mais frequentes de incesto é justamente o ocorrido entre pai e filha.

4 Para caracterizar a masculinidade, Connell e Messerschmidt (2005) se utilizam do conceito de masculinidade hegemônica, discutindo aspectos conceituais na elaboração das masculinidades e na experiência dos corpos masculinos. Os autores consideram que há um modelo de múltiplas masculinidades e relações de poder envolvendo a temática, o que compreende a masculinidade enquanto entidade flexível, incorporada pelo corpo ou em traços individuais da personalidade de cada indivíduo, ou seja, configurações da prática realizada na ação social e que por isso são capazes de se diferenciar conforme as relações de gênero em uma determinada configuração social. No mesmo sentido, Bourdieu (2010) aponta para a existência da dominação masculina na sociedade por conta das relações que se fazem presentes, sendo que o poder masculino se expressa na virilidade que a própria sociedade oferece com os jogos de violência masculinos, como os esportes de luta que são hegemonicamente praticadas por este gênero. Disto isto, vale ressaltar que caracterizar o poder da dominação do masculino como uma relação de forças que age de forma dinâmica significa afirmar que indivíduo algum é capaz de impor sua vontade própria a outro indivíduo pura e simplesmente, sem que tenha havido uma interação prévia entre eles, ou seja, é preciso haver uma interação anterior para que o processo de autoridade ou dominação se estabeleça (PARSONS apud LEBRUN, 1984), o que representa que nesta situação não há uma concessão linear de poderes, onde um é totalmente oprimido e o outro é somente opressor. Assim, o objetivo deste trabalho é de investigar se a violência sexual infantil intrafamiliar está relacionada ao poder proveniente das práticas do patriarcado, bem como compreender de que forma ele acontece. METODOLOGIA O presente trabalho está pautado em revisão literária sobre a temática da violência sexual contra crianças e adolescentes dentro da instituição familiar e as relações de poder e dominação provenientes do papel exercido pelo masculino na sociedade. Percebe-se que há estudos relativamente vastos divulgados de forma impressa e online, sendo que o foco do estudo foi o de verificar de que forma o processo de articulação entre ambos ocorre. DESENVOLVIMENTO Primeiramente, antes de procurar organizar uma articulação entre os conceitos acima postos, é preciso ressaltar que a forma de se lidar com o sexo depende e se diferencia em cada

5 período histórico, sendo que desde o século XVIII houve repressão e, especificamente neste período foi a escola quem se concentrou em silenciar a sexualidade das crianças e adolescentes (FOUCAULT, 2006). Mesmo que os conteúdos estivessem relegados à escola, esta nada mais era do que uma forma dos adultos manterem o domínio sobre as crianças. Posteriormente, com a entrada no século XIX, outras instituições se encarregaram da repressão do sexo, mas ainda assim eram conhecimentos chamados por Foucault (2006) de canônicos, determinantes de um saber que escapa às crianças e que permite vincular a intensificação dos poderes à multiplicação do discurso (FOUCAULT, 2006, p. 36), sendo claramente um discurso dos adultos e que quando vindo da boca das crianças soava como desqualificado e grosseiro. No entanto, o autor alerta que isto talvez não signifique mais do que uma condição para a emergência de outros discursos que se entrelaçam em suas relações de poder. Assim, se percebe que a violência sexual infantil pode também significar uma forma do agressor-abusador manter o domínio da situação sobre a vítima, mesmo que este seja um poder relativamente ilusório quanto à sua direção única, do adulto para a criança, e efetivado pelo discurso enquanto ação exercida de forma prática, pela violência. Ferrari e Vecina (2002) também concluem que a violência sexual pode ser uma tentativa de domínio, verificando em seus estudos que o abuso está muito mais relacionado ao adulto, com fins de dominar o processo, do que à criança, visto que a vitimização é o que dá ênfase a ela, por meio do sofrimento de injúrias ou danos que recebe na ocorrência do processo. O mesmo é apontado por Faiman (2004), autora que complementa que o abuso é violência enquanto sujeição do outro, como forma desesperada de se deslocar da posição de total impotência para a onipotência destruidora (FAIMAN, 2004, p. 60), o que pode caracterizar uma tentativa descontrolada do adulto manter o poder diante de algo ou alguém e que este é praticado em três níveis: o abuso do adulto (forte e grande) sobre a criança (fraca e pequena), a violação do direito de preservação do corpo da criança e a não-correspondência da confiança que a criança (dependente) investe no adulto (protetor). Na relação acima apresentada se faz presente a relação destacada pelos sociólogos clássicos, do direito de vida e de morte, advindo com o arcaico discurso paternalista de que o pai de família romano é o soberano e, portanto, tem o direito de se apoderar da vida de seus filhos (e/ou escravos) como bem lhe aprouver, visto que tinha o direito de tirar a vida tanto quanto o de dá-la a seus súditos (FOUCAULT, 2006). Portanto, quando se articula a violência sexual infantil com o patriarcado familiar, se percebe que a agressão é fruto da dominação e do poder, lembrando que ele não é hierarquizado, mas no formato de rizoma (FOUCAULT,

6 1979; LASSWELL & KAPLAN, 1979; LEBRUN, 1984). Logo, não se pretende negar que haja dominação, mas sim aceitá-la na mesma medida com que se aceita a existência de resistência e não de pura submissão. Assim, a violência sexual que ocorre na família, seja exercida pelo pai sobre sua esposa, seja sobre seus filhos, se trata de uma ação decorrente das relações de poder construídas com o relacionamento familiar que favorece o processo. Neste trabalho destaca-se o estudo da violência de caráter infantil, sem negar que outras também possam ocorrer. Ainda, se pode dizer que, quando se fala da criança enquanto vítima, é preciso destacar que indivíduo algum pode impor sua vontade própria a outro indivíduo sem haver proximidade e interação propiciando a dominação, a qual aparece enquanto concessão de poderes a uma autoridade dominadora de forma coagida ou coercitiva e que, quando aliada ao abuso de poder, pode vir carregado pela violência psicológica, bem como pelas violências de ordem física e sexual. Então, se compreende que a ação do poder se dá sobre a ação do corpo e representa a constituição do homem na própria história enquanto sujeito singular, mas que tem seu corpo adestrado, normatizado conforme o prazer permitido e que deve ser submetido e interpretado de acordo com o discurso emergente. Logo, a dinâmica familiar que propicia o fenômeno da violência concebe o poder enquanto relações de poder, direito que legitima as ações dos homens, ao passo que não há posse porque não existe uma relação única entre alguém que o detenha e outro alguém que seja alijado por ele. Na realidade, o poder é tido como lutas de forças internas e móveis (FOUCAULT, 1979). Com isto, Foucault (1979) percebe a resistência como fenômeno inerente ao conflito, já que a relação se apresenta desprovida de um ponto fixo, pois aparenta uma multiplicidade de lugares móveis e transitórios por toda a sociedade. Em outras palavras, se conclui que nem poder, nem resistência possuem um lugar ocupado imutável e definitivo ou uma força detida no mesmo sentido, mas que ao contrário, as relações são exercidas, disputadas, na relação existente entre os envolvidos. Ainda, se destaca que as relações de poder que cercam as noções de dominação masculina e violência sexual infantil, assim como outros fenômenos sociais, têm capacidade de fabricar os indivíduos que exercem tanto a força de dominação quanto a de submissão. Isto é, o poder produz as individualidades e cria os indivíduos em suas inúmeras interações. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do discorrido, se percebe que dentro das relações familiares se encontram

7 inerentemente as relações de poder, as quais se dão de forma flexível. Da mesma forma, articular o poder sob a égide do conceito foucaultiano com o fenômeno da violência sexual infantil e a dominação exercida pelo gênero masculino dentro da família é pensar em uma dominação apenas parcialmente alcançada, pois o poder não é unilateral. Neste sentido, não se nega a existência do poder, mas se flexibiliza a sua atuação enquanto rizoma, isto é, sem um centro rígido de controle direcionado às extremidades, mas perpassando todos os seus espaços, tempos e indivíduos. Este trabalho apresenta apenas algumas pontuações de relação existentes entre os fenômenos da masculinidade, poder e violência sexual infantil intrafamiliar, articulando-os. Logo, não dispensa a necessidade de outras pesquisas na área, a fim de corroborar ou refutar as pontuações aqui desenvolvidas e as quais podem contribuir ainda mais para a percepção de como a dominação exercida pela noção de masculinidade pode vir a ser entendida enquanto um dos legitimadores da violência no contexto trabalhado nesta revisão de literatura. REFERÊNCIAS ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, AZEVEDO, M. A. Pesquisando a violência doméstica contra crianças e adolescentes: a ponta do iceberg. Laboratório de Estudos da Criança, USP, Instituto de Psicologia. Brasil São Paulo, Disponível em Acesso em 20 de agosto de AZEVEDO, M. A. & GUERRA, V. N. A. Pele de asno não é só história: um estudo sobre a vitimização sexual de crianças e adolescentes em família. São Paulo: Roca, BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, BLEGER, J. Temas de psicologia. São Paulo, SP: Martins Fontes, BOURDIEU, P. A dominação masculina. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, (Caderno de Atenção Básica, 8).. Disque Denúncia Nacional: DDN 100. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente. Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, Disponível em imprensa/publicacoes/dados%20disque%20100%20-%20alagoas%20- % pdf/view Acesso em 22 de julho de BRAUN, S. A violência sexual infantil na família: do silêncio à revelação do segredo. Porto Alegre: AGE, 2002.

8 CARDOSO, O. B. Psicologia das relações familiares. Rio de Janeiro: Conquista, CONNELL, R. W.; MESSERSCHMIDT, J. W. Hegemonic Masculinity Rethinking the concept. Gender & Society, vol. 19, n. 6, , December, COHEN, C. O incesto. In: AZEVEDO, M. A. & GUERRA, V. N. A. (orgs.). Infância e violência doméstica: fronteiras do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000, p EIZIRIK, C. L. O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed Editora, FAIMAN, C. J. S. Abuso sexual em família: a violência do incesto à luz da psicanálise. 1. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, FERRARI, D. C. A. Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae, Disponível em Acesso em 22 de julho de FERRARI, D. C. A. & VECINA, T. C. C. (org). O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Ágora, FIGUEIRA, S. A. O moderno e o arcaico na nova família brasileira: notas sobre a dimensão invisível da mudança social. In: FIGUEIRA, S. A. (org). Uma nova família? O moderno e o arcaico na família da classe média brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France ( ). São Paulo: Martins Fontes, Microfísica do poder. 4ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, História da sexualidade, 1: a vontade de saber. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, História da sexualidade, 3: o cuidado de si. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, FREUD, S. Totem e Tabu. Pequena Coleção das Obras de Freud. v. 4. Rio de Janeiro: Imago editora, GABEIRA, F. Machismo. In Macho-masculino-homem: a sexualidade, o machismo e a crise de identidade do homem brasileiro. 3ª Ed. L & PM Editores: Porto Alegre, KRAMER, S. & LEITE, M. I. Infâncias: fios e desafios da pesquisa. São Paulo: Papirus, LASSWELL, H. D.; KAPLAN, A. Poder e sociedade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, LEBRUN, G. O que é poder. São Paulo: Abril Cultural: Brasiliense, MARTINS, J.; BICUDO, M. A. V. A pesquisa qualitativa em psicologia fundamentos e recursos básicos. 2 ed. São Paulo, SP: Editora Moraes, MINAYO, M. C. S. (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, NORONHA, D. Paternidade. In Macho-masculino-homem: a sexualidade, o machismo e a crise de identidade do homem brasileiro. 3ª Ed. L & PM Editores: Porto Alegre, NUNES, B. F. Sociedade e infância no Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003.

9 PRADO, D. O que é família. São Paulo: Abril Cultural, Brasiliense, ROMERO, K. R. P. S. Crianças vítimas de abuso sexual: aspectos psicológicos da dinâmica familiar. Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente. Ministério Público do Estado do Paraná: Curitiba, SCODELARIO, A. S. A família abusiva. In: FERRARI, D. C. A. & VECINA, T. C. C. (org). O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Ágora, 2002, p SELLTIZ, C. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: EPU, v.1.3 v, SILVA, L. L.; COELHO, E. B. S.; CAPONI, S. N. C. Silent violence: psychological violence as a condition of domestic physical violence. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.11, n.21, jan/abr 2007, p

Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz

Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes Elaborado por Viviane Vaz Meninas são as maiores vítimas 44% meninas, 39% meninos Faixa etária de maior risco Balanço disque 100 entre 04 e 11

Leia mais

Paternidade e relações de violência intrafamiliar

Paternidade e relações de violência intrafamiliar RESENHA Paternidade e relações de violência intrafamiliar Tania Regina Zimmermann* A autora é pós-doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de Évora, Portugal, atua no programa

Leia mais

Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Dados Sobre Violência Sexual Infanto-Juvenil.

Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Dados Sobre Violência Sexual Infanto-Juvenil. Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Dados Sobre Violência Sexual Infanto-Juvenil. Objetivo do PAIR Integrar políticas e desenvolver metodologias adequadas

Leia mais

Quando o perigo dorme ao lado: a violência sexual infantil inserida no contexto da família

Quando o perigo dorme ao lado: a violência sexual infantil inserida no contexto da família Quando o perigo dorme ao lado: a violência sexual infantil inserida no contexto da família Talita Baldin (Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO) Angelo Bonateli Neto (Universidade Estadual do

Leia mais

A equipe de saúde e a violência doméstica contra a criança e o adolescente

A equipe de saúde e a violência doméstica contra a criança e o adolescente A equipe de saúde e a violência doméstica contra a criança e o adolescente Prof. Enf. Cristina Brandt Nunes* Departamento de Enfermagem Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) A EQUIPE DE SAÚDE

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam

Leia mais

DEVISA_VE_DANT_ VIGILÂNCIA VIOLÊNCIA

DEVISA_VE_DANT_ VIGILÂNCIA VIOLÊNCIA Orientações sobre a notificação de violência doméstica, sexual, tentativa de suicídio e de outras violências, no âmbito da Portaria GM/MS nº 1.271, de 06 de junho de 2014 e alterações na ficha de notificação

Leia mais

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTE

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTE 1 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTE Daniela Pavan Terada 1 Priscila Fugiwara 2 CRAMI ABCD-Centro Regional de Atenção aos maus tratos na infância do ABCD. RESUMO:Este trabalho

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE ATORES DA REDE DE ENFRENTAMENTO E PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE ATORES DA REDE DE ENFRENTAMENTO E PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL PROGRAMA DE AÇÕES INTEGRADAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL PAIR/MG SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS UFMG/UFTM CURSO DE CAPACITAÇÃO DE ATORES DA REDE DE ENFRENTAMENTO E PREVENÇÃO

Leia mais

Desvelando o Segredo contribuições do trabalho do Creas na prevenção e assistência à criança vítima de violência sexual intrafamiliar

Desvelando o Segredo contribuições do trabalho do Creas na prevenção e assistência à criança vítima de violência sexual intrafamiliar Desvelando o Segredo contribuições do trabalho do Creas na prevenção e assistência à criança vítima de violência sexual intrafamiliar Talita Baldin 1 Mario de Souza Martins 2 Resumo Esta pesquisa foi desenvolvida

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENINOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO BRASIL ( )

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENINOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO BRASIL ( ) GT23 Gênero, Sexualidade e Educação Pôster 740 VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MENINOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO BRASIL (2006 2015) Samuel da Silva Souza - UFMS Resumo O presente texto visa a apresentar dados

Leia mais

O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 1 O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Noemi Bandeira Olga Ceciliato Mattioli RESUMO:A violência doméstica contra crianças e adolescentes é um problema que ocorre dentro

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS: UMA DOR EM ASCENSÃO

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS: UMA DOR EM ASCENSÃO VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS: UMA DOR EM ASCENSÃO Autora: Amanda Monte de Azevêdo Santos; Coautor: Igor da Silva Bento. (Universidade Estadual da Paraíba. prograd@uepb.com.br). INTRODUÇÃO A violência em si,

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO NEGLIGÊNCIA E ABUSO INFANTIL: AVALIAÇÃO, ANÁLISE FUNCIONAL E INTERVENÇÃO

Leia mais

Violência contra menor

Violência contra menor Violência contra menor que providências tomar e a quem recorrer? Sabine Káteb Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 Por mais que pareça desnecessário deve ser lembrado

Leia mais

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS Objetivo Fazer um resgate histórico do funcionamento da DEPCA como era e como

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO VIOLÊNCIA SEXUAL Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO Elaboração e distribuição: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres Secretaria

Leia mais

TIPIFICAÇÃO DAS AGRESSÕES SOFRIDAS PELAS MULHERES DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ

TIPIFICAÇÃO DAS AGRESSÕES SOFRIDAS PELAS MULHERES DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ TIPIFICAÇÃO DAS AGRESSÕES SOFRIDAS PELAS MULHERES DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE CEARÁ ¹Tayenne Maranhão de Oliveira, graduanda no Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri, Bolsista

Leia mais

LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL

LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - - Lei nº 11.340/06 - Lei Maria da Penha - Professor: Marcos Girão - OBJETO DA NORMA 1 O PORQUÊ DA LEI Nº 11.340/06 Maria da Penha Fernandes (Fortaleza/CE) 2001- Espancada

Leia mais

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO 1 O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar

Leia mais

FEMINICÍDIO: UMA REALIDADE BRASILEIRA. Laylla Nayanne Dias Lopes Victor Augusto Cardoso FACULDADE ALFREDO NASSER

FEMINICÍDIO: UMA REALIDADE BRASILEIRA. Laylla Nayanne Dias Lopes Victor Augusto Cardoso FACULDADE ALFREDO NASSER FEMINICÍDIO: UMA REALIDADE BRASILEIRA Laylla Nayanne Dias Lopes Victor Augusto Cardoso FACULDADE ALFREDO NASSER ANA CELUTA F. TAVEIRA Faculdade Alfredo Nasser Mestre em Direito e Doutora em Educação anaceluta@yahoo.com.br

Leia mais

Contribuições da Abordagem Centrada na Pessoa no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violências na Assistência Social

Contribuições da Abordagem Centrada na Pessoa no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violências na Assistência Social Contribuições da Abordagem Centrada na Pessoa no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violências na Assistência Social Nicelle de Melo Santos Moraes 1 Priscila Ferreira Fortini 2 RESUMO Este

Leia mais

É DEVER DE TODOS PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO! DENUNCIE! VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL.

É DEVER DE TODOS PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DO IDOSO! DENUNCIE! VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL. A violência contra a pessoa idosa é silenciosa e acontece em todo o mundo. Essa grave violação dos direitos humanos fez com que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção

Leia mais

União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências.

União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências. União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências. União Popular de Mulheres Fundada em 08 de março de 1987. Organização social sem fins lucrativos. Objetivo principal Luta pela completa emancipação

Leia mais

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais A CONCEPÇÃO DAS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ATENDIDAS PELO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE NOVA ESPERANÇA. Daniele Moro (moro.dani@hotmail.com), Maria Inez Barboza

Leia mais

Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil. Por Viviane Vaz

Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil. Por Viviane Vaz Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil Por Viviane Vaz Coisificação da Infância Negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas

Leia mais

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete do Vereador Floriano Pesaro

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete do Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 390/2009 Estabelece objetivos e diretrizes para a instituição do Serviço de Denúncia de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente - DISCA, no âmbito do Município de São Paulo,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II

Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Dos crimes praticados contra crianças e adolescentes Arts. 225 a 244-B, ECA. Atenção para os delitos dos arts. 240 a 241 (A, B, C, D e E), bem como 244-B. Est. do Desarmamento

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE VIOLÊNCIA Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra criança e ou adolescente que, sendo capaz de causar à vítima dor ou dano

Leia mais

A construção identitária na adolescência em contextos violentos na perspectiva da Clínica em Saúde Mental Pesquisadora Responsável: Marta Conte

A construção identitária na adolescência em contextos violentos na perspectiva da Clínica em Saúde Mental Pesquisadora Responsável: Marta Conte A construção identitária na adolescência em contextos violentos na perspectiva da Clínica em Saúde Mental Pesquisadora Responsável: Marta Conte Bolsista: Marília Silveira Local de origem: Escola de Saúde

Leia mais

VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS.

VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS. VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS. Thyana Cordeiro Lopes ; Maria Conceição Oliveira Costa. Bolsista CNPq, Graduanda em Educação Física, Universidade Estadual de

Leia mais

Introdução 12. II prestar o atendimento com o técnico especializado; III elaborar relatório técnico.

Introdução 12. II prestar o atendimento com o técnico especializado; III elaborar relatório técnico. 1. Introdução A presente dissertação visa realizar uma reflexão sobre a assessoria do Serviço Social nos Conselhos Tutelares do Município do Rio de Janeiro e se origina a partir da minha experiência profissional

Leia mais

A construção da rede de atendimento às pessoas em situação de violência

A construção da rede de atendimento às pessoas em situação de violência Prefeitura Municipal de Santa Maria Secretaria Municipal de Saúde Superintendência Municipal de Vigilância em Saúde A construção da rede de atendimento às pessoas em situação de violência Sumário 1 Conceito

Leia mais

VIOLÊNCIA ESCOLAR AO OLHAR DA ENFERMAGEM 1

VIOLÊNCIA ESCOLAR AO OLHAR DA ENFERMAGEM 1 VIOLÊNCIA ESCOLAR AO OLHAR DA ENFERMAGEM 1 Costenaro Regina G. Santini ², Rangel, Filipin Rosiane³, Rodrigues Alessandra Trindade 4. 1 Trabalho de pesquisa vinculado ao projeto Ambiente Escolar: um cenário

Leia mais

Módulo ABORDAGEM EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA. Unidade: 2 - Violência doméstica

Módulo ABORDAGEM EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA. Unidade: 2 - Violência doméstica Módulo ABORDAGEM EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA Unidade: 2 - Violência doméstica 1 2 Unidade 2 -Violência doméstica OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final da atividade o aprendiz deverá ser capaz de: reconhecer

Leia mais

COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO

COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO Prof. Dr. EDISON MARTINS MIRON São Carlos 2019 VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO

Leia mais

MATRIZ PEDAGÓGICA. METODOLOGIA (Concepção do projeto pedagógico a capacitação pretendida)

MATRIZ PEDAGÓGICA. METODOLOGIA (Concepção do projeto pedagógico a capacitação pretendida) MATRIZ PEDAGÓGICA PUBLICO ALVO Operadores e agentes dos programas e serviços que compreendem a rede de atenção, defesa e responsabilização, bem como membros de fóruns, comissões e conselhos. METODOLOGIA

Leia mais

Dados da Violência contra a mulher no Brasil

Dados da Violência contra a mulher no Brasil Semana da Mulher Dados da Violência contra a mulher no Brasil Sobre o Estupro Uma mulher é vítima de estupro a cada: 9 minutos Fonte: 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (FBSP, 2018) O que é considerado

Leia mais

14. Violência contra a pessoa idosa

14. Violência contra a pessoa idosa 14. contra a pessoa idosa Sara Nigri Goldman Vicente de Paula Faleiros As pessoas idosas queixam-se de violência, sendo a principal a descriminação. Uma pesquisa feita pelo SESC/SP, em convênio com a Fundação

Leia mais

Disque Denúncia Nacional

Disque Denúncia Nacional DISQUE DENÚNCIA NACIONAL Um país que quer ser grande tem que proteger quem não terminou de crescer. Disque Disque 100. O número do crescimento social do Brasil. DE ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE JORNALISMO E EDITORAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE JORNALISMO E EDITORAÇÃO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE JORNALISMO E EDITORAÇÃO Culpando a vítima A perpetuação de um discurso que estigmatiza as mulheres vítimas de violência sexual Projeto

Leia mais

Proporcionar aos participantes uma visão da relação entre Gênero e Educação na perspectiva dos Direitos Humanos; Compreender e situar o tema da

Proporcionar aos participantes uma visão da relação entre Gênero e Educação na perspectiva dos Direitos Humanos; Compreender e situar o tema da Vanessa Pipinis Proporcionar aos participantes uma visão da relação entre Gênero e Educação na perspectiva dos Direitos Humanos; Compreender e situar o tema da violência no campo dos Estudos de Gênero;

Leia mais

Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO)

Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO) Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO) Cadernos de Resumos e Programação do I Congresso Internacional do Curso de História da UFG/Jataí - Gênero,

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 20, de 2010 (PL nº 4.053, de 2008), do Deputado Régis de Oliveira, que dispõe sobre a

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO. Formação em Saúde e Educação Sexual Método Falando Naquilo. COORDENAÇÃO Dra. Vanessa Monteiro Cesnik-Geest

PROJETO PEDAGÓGICO. Formação em Saúde e Educação Sexual Método Falando Naquilo. COORDENAÇÃO Dra. Vanessa Monteiro Cesnik-Geest PROJETO PEDAGÓGICO Formação em Saúde e Educação Sexual Método Falando Naquilo COORDENAÇÃO Dra. Vanessa Monteiro Cesnik-Geest Brasília - DF 2018 2 SUMÁRIO 1. NOME DO CURSO E ÁREA DO CONHECIMENTO... 3 2.

Leia mais

NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIAS NO SINAN: A notificação de violência foi estabelecida como obrigatória pela Portaria N - 104/GM/MS, de 25 de Janeiro de

NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIAS NO SINAN: A notificação de violência foi estabelecida como obrigatória pela Portaria N - 104/GM/MS, de 25 de Janeiro de NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIAS NO SINAN: A notificação de violência foi estabelecida como obrigatória pela Portaria N - 104/GM/MS, de 25 de Janeiro de 2011.TRATA-SE DE PROCEDIMENTO COMPULSÓRIO. Deve-se destacar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SER CONSELHEIRO Mara Augusta de castro Amorim Maria

Leia mais

RETRATO DA VIOLENCIA: um estudo de gênero sobre abusadores sexuais

RETRATO DA VIOLENCIA: um estudo de gênero sobre abusadores sexuais 1 RETRATO DA VIOLENCIA: um estudo de gênero sobre abusadores sexuais Mirela Massia Sanfelice 1 Fátima Cristina Vieira Perurena 2 1 INTRODUÇÃO RESUMO O objetivo deste estudo consiste na análise da violência

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Capacitação Coordenadores municipais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Capacitação Coordenadores municipais VIOLÊNCIA SEXUAL Capacitação Coordenadores municipais Fórum catarinense pelo fim da violência e exploração sexual infanto-juvenil Regional Alto Vale do Itajaí VIOLÊNCIA Uma ação direta ou indireta, concentrada

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, NA UNIVERSIDADE?

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, NA UNIVERSIDADE? VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, NA UNIVERSIDADE? Jaqueline Martins 1 Libna Pires Gomes 2 Paula Land Curi 3 Resumo: O presente trabalho deriva do ingresso de docentes e discente, do campo psi, no Programa UFF

Leia mais

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS.

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. A. PREÂMBULO I CONSIDERANDO que o Brasil é signatário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada

Leia mais

QUERIDO(A) ALUNO(A),

QUERIDO(A) ALUNO(A), LANÇADA EM 15 MAIO DE 2008, A CAMPANHA PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS É UMA DAS MAIORES MOBILIZAÇÕES PERMANENTES JÁ REALIZADAS NO PAÍS, COM FOCO NO COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS

Leia mais

A VIOLÊNCIA ENTRE OS MUROS DA ESCOLA: PROPOSTA DE REFLEXÃO E DESAFIO PARA A GESTÃO

A VIOLÊNCIA ENTRE OS MUROS DA ESCOLA: PROPOSTA DE REFLEXÃO E DESAFIO PARA A GESTÃO A VIOLÊNCIA ENTRE OS MUROS DA ESCOLA: PROPOSTA DE REFLEXÃO E DESAFIO PARA A GESTÃO Maria de Fátima Frayha de SOUZA SOUZA Maria de Fátima Frayha de. A Violência entre os muros da escola: proposta de reflexão

Leia mais

Ribeirão Preto SEAVIDAS/HCRP

Ribeirão Preto SEAVIDAS/HCRP Ribeirão Preto - 2017 SEAVIDAS/HCRP O SEAVIDAS (Serviço de Atenção à Violência Doméstica e Agressão Sexual) é um serviço do Hospital das Clínicas da FMRP USP, financiado pelo Governo do Estado de São Paulo,

Leia mais

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida,

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO. Curso de Extensão em Educação Sexual Método Falando Naquilo. COORDENAÇÃO Dra. Vanessa Monteiro Cesnik-Geest

PROJETO PEDAGÓGICO. Curso de Extensão em Educação Sexual Método Falando Naquilo. COORDENAÇÃO Dra. Vanessa Monteiro Cesnik-Geest PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Extensão em Educação Sexual Método Falando Naquilo COORDENAÇÃO Dra. Vanessa Monteiro Cesnik-Geest Ribeirão Preto - SP 2017 2 SUMÁRIO 1 NOME DO CURSO E ÁREA DO CONHECIMENTO 3

Leia mais

3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas

3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas 3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas As questões abaixo contribuem para ilustrar comportamentos prévios de violência contra

Leia mais

Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017

Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 SAÚDE É VIDA CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO, NUTRIÇÃO; MATURAÇÃO CEREBRAL & MENTAL E EMOCIONAL; DIREITOS À SAÚDE, À VIDA, A COMER, A BRINCAR, A ESTUDAR,

Leia mais

REVISÃO PARA P2 LINGUAGENS PROF. ANTONIO

REVISÃO PARA P2 LINGUAGENS PROF. ANTONIO REVISÃO PARA P2 LINGUAGENS PROF. ANTONIO QUESTÃO 1) Sobre a essência da ética Quando pensamos em ética, em todos os seus sentidos, partimos da premissa de que estamos abordando a característica fundamental

Leia mais

Abuso sexual de crianças e adolescentes:

Abuso sexual de crianças e adolescentes: Abuso sexual de crianças e adolescentes: Uma questão para as políticas públicas Ms. Psic. Ana Maria Franchi Pincolini Psicóloga (UFSM, 2004), Mestre em Psicologia (UFRGS, 2010), Docente do Centro Universitário

Leia mais

VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar. Psicóloga Daniela Carla Prestes

VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar. Psicóloga Daniela Carla Prestes VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar Psicóloga Daniela Carla Prestes Violência contra crianças e adolescentes: um desafio não só para médicos. Qual a função do psicólogo no atendimento

Leia mais

Direito Penal III. Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções:

Direito Penal III. Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções: Aula 11 25/04/2012 2.6 DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções: 1. Dos crimes

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Políticas Públicas e Direitos Humanos Aula 7 Gestão em Segurança

Leia mais

LEI MARIA DA PENHA E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO AMBIENTE PROFISSIONAL. Flamingos, CEP , Apucarana Paraná.

LEI MARIA DA PENHA E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO AMBIENTE PROFISSIONAL. Flamingos, CEP , Apucarana Paraná. LEI MARIA DA PENHA E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO AMBIENTE PROFISSIONAL LIMA, A. R.S. 1 ; CUNHA, S. F. M. 1 1 Faculdade de Apucarana, Rua Osvaldo de Oliveira, 600, Jardim Flamingos, CEP 86811-500, Apucarana

Leia mais

Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças. as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE

Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças. as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE Conceituação do Laboratório da Criança LACRI - USP - Física; - Psicológica; - Negligência;

Leia mais

Sexualidad, Salud y Sociedad

Sexualidad, Salud y Sociedad Sexualidad, Salud y Sociedad REVISTA LATINOAMERICANA DEL PRIORE, Mary & AMANTINO, Márcia (orgs.). 2013. História dos homens no Brasil. São Paulo: Ed. UNESP. Marcos Nascimento Doutor em Saúde Coletiva Instituto

Leia mais

INDICADORES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE FLORIANO-PI

INDICADORES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE FLORIANO-PI INDICADORES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE FLORIANO-PI Eduardo Sousa Araújo (bolsista do ICV) Fauston Negreiros (Orientador e coordenador do Núcleo de estudo e Pesquisas em

Leia mais

França: séc. XX Período entre guerras

França: séc. XX Período entre guerras Michel Foucault França: séc. XX Período entre guerras Nasce 15/10/1926 Morre 02/06/1984 École Normale Supérieure nunca se destacou academicamente Seus estudos iam da psicologia à filosofia Influenciado

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL

Leia mais

Sumário. Parte I Violência e Vitimização de Crianças e Adolescentes Vítimas de Abuso Sexual Intrafamiliar

Sumário. Parte I Violência e Vitimização de Crianças e Adolescentes Vítimas de Abuso Sexual Intrafamiliar Sumário Introdução... 29 Parte I Violência e Vitimização de Crianças e Adolescentes Vítimas de Abuso Sexual Intrafamiliar Capítulo 1 A Tutela Legal Contra a Violência Familiar e Suas Diversas Formas...

Leia mais

Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Fundamentos do Programa Violência contra crianças e adolescentes como violação de direitos humanos Direitos humanos

Leia mais

A construção pela construção

A construção pela construção A construção pela construção Juliana Fabbron Não podemos dizer que existe uma única política que solucionará os problemas concernentes ao gênero, etnia e geração na sociedade brasileira. Talvez diversas

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas Sigilo Médico X Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente/1990 Proteção integral, prioridade e política de atendimento à criança e ao adolescente.

Leia mais

Ficha de Actividade. Ser capaz de se proteger face à exploração sexual e aos abusos sexuais. Identificar mitos e realidades sobre a violência sexual.

Ficha de Actividade. Ser capaz de se proteger face à exploração sexual e aos abusos sexuais. Identificar mitos e realidades sobre a violência sexual. Ficha de Actividade Actividade: Mito ou facto sobre A VIOLÊNCIA SEXUAL Objectivo geral: Ser capaz de se proteger face à exploração sexual e aos abusos sexuais. Objectivo específico: Identificar mitos e

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS

Ministério do Desenvolvimento Social MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Ministério do Desenvolvimento Social MDS Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS Secretaria Nacional de Assistência Social Maria do Carmo Brant de Carvalho Departamento de Proteção Social Básica

Leia mais

III contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV;

III contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV; LEI N.º 8.800, DE 12 DE JUNHO DE 2017 Institui NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIA-NCV nas categorias que especifica. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, Estado de São Paulo, de acordo com o que decretou

Leia mais

Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes: Disque 100

Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes: Disque 100 Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças

Leia mais

Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha.

Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha. Violência doméstica e familiar contra a mulher em Manaus: análise dos casos atendidos pelo Projeto Ronda Maria da Penha. Resumo Esse estudo de caráter descritivo e analítico aborda o contexto de violência

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina SUPERVISÃO DE ESTÁGIO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA ESCOLAR II Professor(es) e DRTs Carla Biancha Angelucci 112428-7

Leia mais

O QUE É? O canal funciona 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.

O QUE É? O canal funciona 24 horas por dia, nos 7 dias da semana. O QUE É? Serviço de atendimento telefônico gratuito para recebimento e encaminhamento de denúncias de violação de direitos humanos em especial as que atingem populações com vulnerabilidade acrescida, como:

Leia mais

ATAQUE SEXUAL INFANTO-JUVENIL DOMÉSTICO: O TABU DA REVELAÇÃO NA RESPONSABILIZAÇÃO DO AGRESSOR

ATAQUE SEXUAL INFANTO-JUVENIL DOMÉSTICO: O TABU DA REVELAÇÃO NA RESPONSABILIZAÇÃO DO AGRESSOR 1 ATAQUE SEXUAL INFANTO-JUVENIL DOMÉSTICO: O TABU DA REVELAÇÃO NA RESPONSABILIZAÇÃO DO AGRESSOR Luis Fernando Rocha 1 RESUMO :A violência/ataque sexual infanto-juvenil constitui-se, desde os primórdios,

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEGURANÇA PÚBLICA

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEGURANÇA PÚBLICA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEGURANÇA PÚBLICA Martha Rocha Deputada Estadual Rio de Janeiro 18/07/2018 Deputada Martha Rocha Presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia Presidente da CPI

Leia mais

Reza 1. Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP

Reza 1. Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP Reza 1 Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP RESUMO Diante de inúmeros casos de abusos infantis no Brasil, a pedofilia é sem dúvida um assunto delicado e

Leia mais

UNIVERSIDADE CEUMA São Luís MA 2018

UNIVERSIDADE CEUMA São Luís MA 2018 UNIVERSIDADE CEUMA São Luís MA 2018 SANDRA KOMARSSON CARVALHO E CORDEIRO LÍGIA COSTA LEITE HARIANE FREITAS ROCHA ALMEIDA VIVIAN ARAGÃO CARVALHO 1ª Edição São Luís - MA Universidade CEUMA 2018 FICHA TÉCNICA

Leia mais

SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO

SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO Saúde CONTEXTUALIZANDO... Diante da gravidade do avanço

Leia mais

TECENDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEXUALIDADES NAS INFÂNCIAS

TECENDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEXUALIDADES NAS INFÂNCIAS TECENDO GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEXUALIDADES NAS INFÂNCIAS SEXUALIDADE HUMANA OMS A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um é uma necessidade

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social SKINNER E FOUCAULT: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL?

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social SKINNER E FOUCAULT: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL? SKINNER E FOUCAULT: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL? Ana Flávia de Carvalho Lima Teixeira*; Bruna Rocha Pereira* (Departamento de Psicologia, Universidade Estadual de Maringá, Programa de Iniciação Científica);

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO Lady Tatiane da Silva Miranda 1 Resumo 2 O objetivo deste projeto de pesquisa é investigar as relações

Leia mais

Vítimas da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes:

Vítimas da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Vítimas da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Indicadores de Risco, Vulnerabilidade e Proteção Resumo Executivo Apoio: Pesquisador Responsável: Prof. Dr. Elder Cerqueira-Santos Equipe Executora:

Leia mais

O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NOS MUNÍCIPIOS QUE COMPÕEM A AMREC

O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NOS MUNÍCIPIOS QUE COMPÕEM A AMREC O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NOS MUNÍCIPIOS QUE COMPÕEM A AMREC Joseane Nazario joseanenazario@hotmail.com Cláudia da Rosa Assist.social@live.com Resumo: Presenciamos um século

Leia mais

Vitimização e Violência

Vitimização e Violência Vitimização e Violência Violência contra o jovem Tempo previsto: duas aulas Críticas 1. Os argumentos expostos são, no máximo, exposições do código penal, ou então uma interpretação biológica acerca da

Leia mais

I Workshop dos Programas de Pós-graduação em Enfermagem

I Workshop dos Programas de Pós-graduação em Enfermagem PRAZER E SOFRIMENTO: RECONHECIMENTO NO TRABALHO DE PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Linha de Pesquisa: Gestão em serviços de saúde Responsável pelo trabalho: GONÇALVES, A. M. Instituição:

Leia mais

SÚMULA ESTATÍSTICA APAV 2010*

SÚMULA ESTATÍSTICA APAV 2010* 12000 10000 figura 1- evolução processual (1990-2010) 9,1% Em 2010, nos seus 20 Anos, a APAV ultrapassou a faixa dos 11.000 processos de apoio, mais precisamente 11 145; o que reflecte num aumento de cerca

Leia mais

Revisão Sistemática de Literatura Científica. Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil ( )

Revisão Sistemática de Literatura Científica. Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil ( ) Revisão Sistemática de Literatura Científica Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil (2005-2012) Anna Lucia Cunha UNFPA Brasil Brasília, 16 de outubro de 2013 Informações Gerais

Leia mais

REDE DE PROTEÇÃO: EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS À CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL

REDE DE PROTEÇÃO: EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS À CRIANÇA E ADOLESCENTE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA (X) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO REDE

Leia mais

POLÍTICAS SETORIAIS: EDUCAÇÃO. Geovania Lúcia dos Santos Tânia Aretuza Ambrizi Gebara. Julho de 2007.

POLÍTICAS SETORIAIS: EDUCAÇÃO. Geovania Lúcia dos Santos Tânia Aretuza Ambrizi Gebara. Julho de 2007. POLÍTICAS SETORIAIS: EDUCAÇÃO Geovania Lúcia dos Santos Tânia Aretuza Ambrizi Gebara Julho de 2007. O enfrentamento e a prevenção da violência sexual infanto-juvenil: na educação Estrutura da Apresentação

Leia mais