FATORES CONDICIONANTES A PERMANÊNCIA OU SAIDA DOS FILHOS EM PROPRIEDADES DE AGRICULTURA E PECUÁRIA FAMILIAR NO RIO GRANDE DO SUL 1

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1 FATORES CONDICIONANTES A PERMANÊNCIA OU SAIDA DOS FILHOS EM PROPRIEDADES DE AGRICULTURA E PECUÁRIA FAMILIAR NO RIO GRANDE DO SUL 1 ALESSANDRA MATTE 1 ; LETICIA CHECHI 2 ; MARIELE BOSCARDIN 3 ; ROSANI MARISA SPANEVELLO 4 ; TANICE ANDREATTA 5 1 Doutoranda em Desenvolvimento Rural, UFRGS, Porto Alegre, alessandramatte@yahoo.com.br 2 Mestranda em Desenvolvimento Rural- UFRGS, Porto Alegre, RS leti_chechi@hotmail.com 3 Acadêmica de Zootecnia, UFSM- CESNORS, Palmeira das Missões RS. marieliboscardin@hotmail.com 4 Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas/ UFSM- CESNORS, Palmeira das Missões RS. rspanevello@yahoo.com.br 5 Departamento de Administração e Ciências Econômicas / UFSM- CESNORS, Palmeira das Missões RS. E- mail: tani.andreatta@hotmail.com Grupo de Pesquisa 7: Agricultura familiar e ruralidade Resumo O objetivo deste artigo é analisar os fatores condicionantes ou capazes de motivar a saída ou permanência dos filhos de agricultores e pecuaristas familiares das propriedades paternas. Os dados foram gerados a partir de um recorte analítico de distintos trabalhos de pesquisa desenvolvidos em municípios de predomínio da agricultura familiar (região norte e central) e pecuária familiar (região sul) no Rio Grande do Sul. Os resultados mostram que os filhos de agricultores e pecuaristas familiares apontam fatores semelhantes para permanecer no campo, sendo mais citada a ausência de renda mensal, contato com a cidade, falta de incentivo dos pais ou mesmo despreparo e falta de vontade do jovem em permanecer na propriedade e seguir desenvolvendo as mesmas atividades paternas. Para permanecer, os jovens salientam a importância de ter renda própria, apoio da família, políticas públicas, organizações de produtores e possibilidade de casar-se com jovens pertencentes ao meio rural. O que se pode concluir é que as demandas para permanecer revelam a necessidade de trabalhar a própria organização familiar, bem como a organização externa (como é o caso das políticas públicas). Palavras-chave: Jovens, migração, sucessão; CONDITIONING FACTORS THE PERMANENCE OR DEPARTURE OF YOUNG AT THE PROPERTIES OF FAMILY AGRICULTURE AND LIVESTOCK IN THE RIO GRANDE DO SUL Abstract The objective of this paper is to analyze the conditioning factors that motivate the departure or permanence of the sons from the farmers and ranchers family at the properties paternal. The data were generated from a analytical approach of different papers of research developed in the municipalities of predominance of family farms (northern and southern region) and family livestock (southern region) in Rio Grande do Sul. The results show that sons of 1 Trabalho de pesquisa realizado pelos integrantes no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Agronegócios (NPEAGRO) da Universidade Federal de Santa Maria RS.

2 farmers and ranchers family present similar factors to remain the field, being the most cited lack of monthly income, the contact with city, lack of parental encouragement or even unpreparedness and unwillingness of the young to remain in the property and keep developing the same the parents activities while that to stay young highlight have their own income, family support, public policies, for producer organizations and the possibility of marrying young people belonging to rural areas. What can be concluded is that the demands to stay reveals the need to work the family organization as well as organizations external (as is the case of public policy). Key words: Young people, migration, succession; 1. Introdução A demarcação da ocupação territorial do estado do Rio Grande preconiza uma divisão em termos de características produtivas entre o sul e o centro norte do estado. Na parte sul, de acordo com os trabalhos realizados por Ribeiro (2001; 2003; 2009) predominam propriedades compostas por grandes extensões de áreas, estâncias típicas de pecuária extensiva, das lavouras de arroz e das fazendas de criação de gado intensivas em tecnologias de caráter empresarial. No entanto, o autor analisando o tamanho das propriedades, identificou a existência significativa de agricultores que tem a pecuária como principal atividade na propriedade. Mesmo sendo detentores de pequenas áreas, esses agricultores se dedicam à bovinocultura de corte em combinação com outras atividades, utilizando a mão de obra familiar. Quanto a região centro norte, devido ao predomino da colonização europeia, predominam propriedades como atividades ligadas às lavouras de trigo e soja, cultivos diversificados, atividade leiteira, avicultura e suinocultura, entre outros (RIBEIRO, 2009). Considerando as características convergentes entre as regiões pode-se inferir que o trabalho e a gestão das propriedades da quase totalidade da região centro norte e de parte da região sul são familiares. Ou seja, encontram-se produtores que vivem da agricultura e da pecuária sob o regime de economia familiar, podendo ser denominados pecuaristas familiares e agricultores familiares. Em termos conceituais a definição da categoria pecuarista familiar é recente e ainda não muito precisa, sendo a EMATER/RS (2010) a primeira entidade a dar visibilidade a esta categoria no referente a sua inclusão como público prioritário nos serviços de extensão rural. Características do pecuarista familiar são apontadas por Ribeiro (2003) como sendo aquele produtor que tem o gado de corte como poupança, usa mão de obra familiar, produz para a subsistência da propriedade e da família. Ainda, segundo o mesmo autor, esta categoria tem dificuldade de se enquadrar nas políticas públicas específicas da agricultura familiar, em função de dispor de estruturas fundiárias maiores se comparadas aos produtores que vivem da agricultura. No entanto, como bem ressalta Borba (2006), é preciso ponderar que as áreas de produção da agricultura e da pecuária gaúchas apresentam características distintas, sendo a pecuária situada em regiões mais desfavorecidas, geralmente cobertas por afloramentos de rocha ou de áreas de preservação permanente, limitando assim a área para exploração agropecuária. Atualmente, os pecuaristas familiares no Rio Grande do Sul, contabilizam aproximadamente famílias (cerca de 10% dos produtores rurais do estado). Por outro lado, a agricultura familiar é uma categoria que ganhou visibilidade ainda na década de 1990 com a pressão dos movimentos sociais na busca por crédito aos pequenos produtores, especialmente através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

3 Familiar (PRONAF). Esta iniciativa, pela primeira vez no país, marca a distinção de recursos econômicos financiados pelo Estado para os agricultores nesse segmento com intuito de fortalecer a produção agrícola e a viabilidade econômica destes estabelecimentos (SCHNEIDER et al, 2004). Em 2006, para efeitos de enquadramento dos agricultores familiares nas linhas de crédito do PRONAF, foi instituída através da Lei a definição de agricultura familiar. Segundo a referida Lei agricultores familiares são aqueles que praticam atividades no meio rural de onde predominantemente geram a renda da família; não detêm área superior a quatro módulos fiscais; utilizam mão-de-obra familiar nas atividades da propriedade, bem como na gestão da mesma. No Rio Grande do Sul, das propriedades existentes, cerca (85,7%) são familiares, com renda média de R$ ,00 e contribuindo com quase a metade (46,6%) da renda agropecuária do estado (IBGE, 2006). Independentemente da região do estado, tanto os pecuarista como agricultores familiares vem enfrentando dificuldades quanto a sua reprodução social dada pela permanência dos filhos nas propriedades no lugar dos pais. Estudos como o de Spanevello (2008), Weisheimer (2009), Coradini (2011) Brumer e Spanevello (2008) revelam as incertezas da permanência dos filhos entre os agricultores familiares, principalmente pelo fato dos filhos almejarem outras perspectivas ocupacionais e não mais a agricultura. Da mesma forma, estudos entre pecuaristas familiares revelam resultados semelhantes (ANDREATTA e SPANEVELLO, 2011). A desmotivação para seguir nas propriedades e na ocupação paterna está diretamente relacionada às profundas transformações no campo com o impacto da modernização (SIQUEIRA, 2004). De acordo com Weisheimer (2009), o enfoque geracional aborda questões importantes para análise do trabalho e processos de reprodução familiar, já que são muitas as alterações na situação dos padrões históricos e culturais que diferem pais e filhos neste contexto. Os resultados destas mudanças são novas formas de pensar o modo de vida no rural, de desenvolver os sistemas produtivos e gerar renda. Quando estas condições não são consideradas favoráveis, os filhos tendem a deixar as propriedades em busca de novas atividades ocupacionais. Com base no contexto descrito acima, o presente trabalho tem o objetivo de analisar os fatores condicionantes ou capazes de motivar a saída ou permanência dos filhos agricultores e pecuaristas familiares das propriedades paternas e as implicações sobre a questão sucessória. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Migração juvenil e seus condicionantes No Brasil, desde a década de 1970 (quando ocorreu o maior índice da população brasileira vivendo no meio rural) vem ocorrendo um declínio da população rural, chegando a 1996 com 22% da população do país, enquanto em 2010 apenas 15,6% da população brasileira residia no campo (IBGE, 2014). De modo geral, pode-se dizer que os Censos Demográficos realizados no Brasil refletem uma diminuição da população do meio rural brasileiro motivada pelos fluxos migratórios (CAMARANO e ABRAMOVAY, 1999; IBGE, 2014). Uma das características marcantes referentes à migração é o fato de ser predominante juvenil. Analisando especificamente o estado do Rio Grande do Sul e suas regiões, a partir

4 dos dados dos censos demográficos de 1991, 2000 e 2010, pode-se constatar que a parcela da população rural gaúcha na faixa etária de 15 a 24 anos, diminuiu consideravelmente com o passar dos anos, sendo diferenciada por sexo, ou seja, migram mais moças que rapazes. O trabalho de Froehlich (2002) expõe as dificuldades de inserção de indivíduos do meio urbano no rural. O autor realizou uma enquete com jovens estudantes do meio urbano, fazendo o seguinte questionamento: em quais condições aceitariam viver no meio rural? As respostas, segundo o autor, estão relacionadas a diversos aspectos, entre os quais a não necessidade de colheita para o sustento; a existência de mercados e farmácias próximos às propriedades rurais; proximidade à universidade e a locais para sair e olhar vitrines; emprego perto de casa ou que houvesse ônibus para o deslocamento; proximidade a um centro urbano para que pudessem aliar lazer e trabalho ou que o campo oferecesse as mesmas condições de conforto que a cidade (luz, telefone, fácil acesso). Desta forma, pode-se afirmar que as causas que apontam a crescente saída das novas gerações do campo podem ser divididas em fatores em internos e externos as propriedades. De acordo com Brumer (2000), Weisheimer (2009) e Silvestro et al. (2001) a viabilidade econômica do empreendimento familiar, através da sua capacidade produtiva e geração de uma renda considerada adequada pelos futuros agricultores, em comparação com as alternativas que lhes são oferecidas é um fator importante na decisão dos jovens entre permanecer ou não na propriedade dos pais. Outro fator importante, de acordo com alguns autores, é a sucessão tardia, onde muitos pais retardam ao máximo a transferência da propriedade ao filho, pois isso corresponde a uma espécie de abdicação ao poder e à autoridade. O que leva muitos filhos a assumirem completamente a gestão da atividade somente quando os pais adoecem ou morrem (WOORTMANN, 1995; SPANEVELLO, 2008; PAULILO, 2004; SILVESTRO et al., 2001). No mesmo sentido, surge a questão da autonomia na propriedade familiar. Em grande parte dos casos os pais oferecem pouca abertura aos sucessores, seja nas tarefas de gestão ou no comando de determinadas atividades, o que acaba inibindo a capacidade inovadora dos filhos, levando-os a buscar alternativas de vida diferenciadas (ABRAMOVAY et al., 1998). De acordo com os estudos de Weisheimer (2004) a família ser proprietária da terra e o tamanho da mesma também é um fator importante para os filhos, pois os mesmos não visualizam condições para efetivar sua profissão na agricultura sem a propriedade da terra. Incluem-se também aos fatores internos a propriedade a pluriatividade e a ocupação. A pluriatividade amplia as oportunidades e estratégias de obtenção de rendas complementares às atividades agrícolas, por um ou mais membros da família (RIBEIRO, 2000; BRUMER, 2000). Enquanto que a escolha pela ocupação agricultor(a), a valorização da mesma em relação a outras profissões e a apreciação pelo campo é um fator levantado pelos novos agricultores (BRUMER, 2000). Relacionado aos fatores externos a propriedade, pode-se citar o casamento. As mulheres têm migrado para as cidades, pois não têm anseio em casar-se com um agricultor que lhe proporcione uma vida baseada no trabalho rural e doméstico, alicerçado sobre uma posição subordinada (BORDIEU, 2000). Muitas mulheres, assim como muitos homens, também estão abandonando o meio rural em busca de estudo, pois na maioria dos casos não há uma universidade próxima a propriedade paternas para que os jovens possam se profissionalizar (SPANEVELLO, 2008). A pesquisa de Brumer e Spanevello (2008), ao levantar a questão, entre os jovens de, caso tivesse recursos, em que investiria, revela o desejo das moças em investir, em primeiro lugar, em estudo e trabalho urbano (41% das respostas), enquanto os rapazes investiriam primeiramente em terras e equipamentos agrícolas (35% das respostas). Além do estudo,

5 outro fator apontado por Weisheimer (2009) como limitante a permanência é a dificuldade de acesso ao lazer que os jovens estão encontrando no meio rural na atualidade ou como ressalta Spanevello (2008) as comunidades onde residem os jovens geralmente dispõem de pouca infraestrutura para entender os anseios de lazer buscados pelos jovens e nem de longe conseguem oferecer atrações semelhantes aos espaços urbanos. Nos estudos realizados por Spanevello (2008) e Brumer e Spanevello (2008) o incentivo aos jovens a permanecerem no meio rural através de políticas públicas e o acesso ao crédito também tem sido assunto de debate. No entanto, embora existam politicas públicas vigentes para o público jovem, tais como as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), essas são pouco acessadas pelos jovens, especialmente as mulheres, conforme já mostrado no trabalho de Hernández (2009). 2.2 Sucessão geracional Na lógica da reprodução social da atividade agropecuária tende a ficar no lugar dos pais pelos menos um dos filhos, através do processo conhecido como sucessão geracional, definida como a passagem da gestão dos negócios das propriedades rurais dos pais para os filhos (GASSON e ERRINGTON, 1993). No entanto, a saída dos jovens pode provocar mudanças quanto a continuidade das propriedades. Nas gerações passadas a continuidade das propriedades rurais era atendida através da colocação profissional de todos os filhos na atividade agropecuária, onde cada um se instalava em uma nova propriedade. No entanto, de acordo com Wanderley (2001), as mudanças ao longo do tempo, fizeram com que esta questão tenha outra dimensão: a meta é a permanência de pelo menos um dos (as) filhos (as) como sucessor (a) para garantir a continuidade da propriedade e não necessariamente a alocação de todos os filhos na atividade agrícola ou de pecuária. Outra constatação sobre as especificidades ocupacionais da agricultura familiar diz respeito ao fato de que o ingresso na profissão agrícola continua sendo predominantemente o destino de indivíduos oriundos do próprio meio rural, embora a profissão agrícola seja uma opção aberta para indivíduos de origens sociais diversas (rural ou urbana) (SILVESTRO et al., 2001). Diversos estudos sobre a sucessão em propriedades têm mostrado uma crescente dificuldade dos pais em encontrar um sucessor ou sucessora (SILVA et al., 2006). Particularmente, o que vem chamando a atenção é a possibilidade de não sucessão entre estas propriedades. Isto está ocorrendo por que na atualidade os padrões de referência em torno da sucessão vêm passando por mudanças (BORDIEU, 2001, 2000; CARNEIRO, 1998 e 2001; SILVESTRO et al., 2001). Segundo estes autores, as mudanças são estruturais, na sociedade em geral, o que vem afetando o meio rural e o modo de vida das famílias, gerando implicações na sucessão das propriedades. As consequências da ausência de sucessores estão centradas na própria manutenção das propriedades no médio e longo prazo, tendo em vista que a saída dos filhos dificulta a constituição de novos casamentos e novas famílias para recompor o lugar das gerações antigas. De acordo com Camarano e Abramovay (1999) esta migração dos jovens, e mais intensamente das mulheres podem resultar também no processo conhecido com masculinização do campo. Em razão da saída mais intensa das moças, os rapazes podem encontrar dificuldades em constituir novos casamentos, até porque como ressalta Silvestro et al. (2001) e Spanevello (2008) os casamentos de moças de origem urbana com rapazes do meio rural são pouco expressivos, até porque a rotina do trabalho rural tende a ser pouco

6 atrativa para jovens que não estão acostumadas com o dia a dia da atividade. De acordo com a pesquisa realizada por Brumer e Spanevello (2008) as moças apresentam um maior percentual de indecisão sobre o casamento do que os rapazes (27,0% contra 12,4%), e os rapazes reforçam mais do que as moças a possibilidade de casar com uma agricultora pelo fato de ser uma pessoa que conhece o trabalho agrícola (43,1% e 19,5% respectivamente). Outro aspecto diz respeito ao envelhecimento dos pais que tendem a encontrar dificuldades com o avanço da idade, especialmente pela não possibilidade de contar com o apoio dos filhos no amparo da velhice. Como resultado, segundo trabalhos de Mate e Spanevello (2010), parte dos pais tende a vender as propriedades para residir na cidade, mais próximos de recursos de saúde e também dos filhos. Os processos sociais citados acima ainda podem implicar na dinâmica do desenvolvimento local e regional, especialmente em locais aonde predominam a agricultura ou pecuária familiar. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para atender o objetivo proposto realizou-se um recorte analítico de distintos trabalhos de pesquisa desenvolvidos em municípios de predomínio da agricultura familiar e de pecuária familiar. A base de dados das pesquisas realizadas analisando a questão da saída e permanência dos jovens e a questão sucessória da agricultura familiar foi coletada em municípios do norte do estado, sendo eles Esperança do Sul, Taquaruçu do Sul, Barra Funda e Seberi, e da região central Dona Francisca e Pinhal Grande. A base de dados relativos à pecuária familiar tem como referência trabalhos de pesquisa realizados nos municípios de Dom Pedrito e Piratini, situados no sul do estado. Nestes trabalhos foram entrevistados pais e filhos que ainda permanecem residindo nas propriedades. De maneira geral, pode-se afirmar que os municípios caracterizados como de agricultura familiar, apresentam como principais atividades econômicas soja, milho, trigo, arroz e leite. A estrutura populacional entre os municípios também é semelhante: a maioria tem maior percentual de população ainda residindo no meio rural comparativamente ao urbano. Com relação a população juvenil rural, observa-se um diminuição gradativa a cada Censo Demográfico realizado pelo IBGE, sendo que ainda permanecem mais os rapazes que as moças no campo, enquanto o número de idosos 2 tem aumentado gradativamente. Considerando os municípios marcados com a pecuária familiar, os principais sistemas de produção geradores de renda estão voltados unicamente à produção da pecuária de corte, ou mesclada com a produção de ovinos, ou ainda com arrendamento para a produção de arroz. No tangente à condição populacional, registra-se maior população urbana que rural. Da mesma forma que a agricultura familiar o número de jovens tende a ser cada vez menor, conforme apontam os Censos Demográficos, especialmente de jovens do sexo feminino. A maior saída dos jovens acentua o envelhecimento dos pais no meio rural a exemplo do que acontece nos municípios de agricultura familiar pesquisados. Os dados foram organizados em três grandes eixos, quais sejam: Aspectos relacionados á família, aspectos relacionados à propriedade e motivações para saída ou permanências dos filhos (as). A análise foi realizada a partir de uma perspectiva comparada, e buscou identificar possíveis semelhanças e diferenças de visão, considerando o tipo de atividade e de região analisada. 2 Definido pelo IBGE como pessoas acima de 60 anos de idade.

7 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em linhas gerais é possível auferir que o tema da sucessão tem norteado as discussões em torno do futuro das regiões rurais. Em larga medida, ela está associada às estatísticas dos últimos anos que apontam para o êxodo rural, ou seja, a perda de população, principalmente de jovens rurais. Para facilitar a apresentação dos resultados, apresentamos no Quadro 1 a sistematização dos principais resultados entre agricultores familiares e pecuaristas familiares, destacando no texto elementos que explicam tais diferenças. No que concerne ao eixo referente aos aspectos familiares, é possível inferir que a média de idade dos pais é semelhante entre os agricultores familiares e pecuaristas familiares, apresentando uma variação em um intervalo entre 50 e 54 anos, respectivamente. Quanto à escolaridade, ambos representam apenas os primeiros cinco anos de estudo ou o ensino fundamental incompleto. A origem da renda na agricultura familiar é diversificada, e de um modo geral, é composta pela produção leiteira e de grãos, tais como milho, soja e trigo. O leite representa a principal fonte de renda para estes agricultores, representando para 75% das famílias acima de 50 % do total da renda familiar. Além disso, o leite é uma atividade geradora de renda que pode ajudar o jovem a permanecer no meio rural, pois proporciona uma renda mensal fixa, assemelhando-se a renda urbana. Com relação às fontes de renda da pecuária familiar, estas são provenientes da bovinocultura de corte (considerada a principal atividade), ovinocultura e produção de arroz. Do total, 90% das famílias tem basicamente a pecuária de corte (bovinos e ovinos) como fonte de renda e para 10% das famílias, além da pecuária, apresentam o arroz como principais fontes de rendas da propriedade. Além da renda, pode-se afirmar que a uma estreita relação entre as condições de infraestrutura da propriedade e a permanência do jovem, visto que, as propriedades mais capitalizadas tem maior tendência de manter o jovem, pois o mesmo consegue tirar o sustento da propriedade, já nas propriedades menos capitalizadas, os jovens vão em busca de melhores condições de vida no meio urbano, muitas vezes, com o incentivo dos pais, conforme trabalho de Spanevello (2008). O tamanho das famílias é bastante reduzido, tanto na agricultura como na pecuária familiar. Em uma parte significativa das propriedades geralmente residem os pais e um dos filhos considerado sucessor. O filho que permanece na propriedade é geralmente do sexo masculino. A preferência pelos filhos homens na sucessão das propriedades já foi registrado pelos estudos de Carneiro (2001) e Paulilo (2004), como parte da lógica de reprodução entre os pais que privilegiam os filhos do sexo masculino pelo entendimento que deve permanecer na terra quem efetivamente trabalha nela. Neste caso, em razão do trabalho feminino agrícola das mães e das filhas ser considerado como ajuda e não efetivamente como um trabalho que mereça ser remunerado de forma econômica, reside o entendimento que o trabalho das mulheres, de forma geral, não é efetivo na geração de renda quando comparado com os dos homens (CARNEIRO, 2001). Com relação ao trabalho na agricultura familiar observa- se que este requer mão de obra diária e necessidade de trabalho nos finais de semana, principalmente com a atividade leiteira, influenciando mais significativamente na insatisfação dos jovens em relação a vida no meio rural. A maioria dos jovens gostaria de ter o final de semana sem obrigações, livre para sair, ir a festas, para a realização de atividades de lazer em geral. Já o trabalho realizado na pecuária familiar é bastante distinto, pois não exige mão de obra diária e a penosidade do

8 Aspectos relacionados à família trabalho é baixa, possibilitando que poucos membros realizem as tarefas, além disso, é possível desenvolver a pecuária sem residir na propriedade rural. Considerando o interesse de realizar investimentos com o objetivo de melhorar a infraestrutura da propriedade ou até mesmo aumentar a produtividade, observa- se que há maior interesse por parte dos agricultores familiares (sendo 90 % favoráveis aos investimentos). No entanto, está claro que se os pais não têm perspectivas de que ao menos um de seus filhos os suceda, não veem razões para investir na propriedade. No caso da pecuária familiar, entre os pais que ainda tem filhos residindo na propriedade e que visualizam a possibilidade de identificar no mínimo um sucessor, em torno de 50% afirmam estar realizando investimentos. Dada a natureza da pecuária familiar (criação extensiva, de baixo uso de tecnologias) o principal investimento se constitui na aquisição de novas áreas de terras. Na visão dos pais, além da possibilidade da expansão da atividade, esta é uma estratégia de demonstrar os filhos e os incentivar a seguir na atividade futuramente. Em alguns casos se observa um desinteresse na realização de investimentos, pois com a possibilidade da não permanência de nenhum dos filhos, não tem mais mão de obra e nem a perspectiva da continuidade da atividade. Nestas propriedades, entre os casais mais idosos, sobretudo, o que se observa é a utilização de sistemas de produção tradicionais. Tal estratégia é possível de ser implementada, uma vez que a pecuária de corte aos moldes tradicionais dispensa o uso intensivo de mão de obra, e pode ser considerada uma atividade menos penosa, se comparada a atividade leiteira, ou as atividades de lavoura. Assim, a atividade de pecuária de corte, diferente da pecuária leiteira desenvolvida na agricultura familiar, não exige mão de obra diária, apenas esporádica e nos períodos de manejos específicos, como a vacinação, marcação ou castração dos animais. Em alguns casos, tem ocorrido a prática do arrendamento de áreas para terceiros, além da presença de renda advinda de transferências sociais, como a aposentadoria. Em relação às razões da saída do meio rural, observou-se que são semelhantes tanto para os agricultores familiares, como para os pecuaristas familiares os seguintes fatores: ausência de renda mensal, contato com a cidade, falta de incentivo dos pais, despreparo dos filhos/filhas e falta de vontade por parte dos jovens. A ausência de uma renda mensal desmotiva os jovens a permanecer no campo, bem como o contato com a cidade, gerando uma visão que o meio urbano é um local de conforto, comodidades e benefícios. Por isso, a tendência é que os jovens construam a visão de que a cidade possui facilidades, atrativos e possibilita crescimento profissional. De acordo com Brumer (2000), Weisheimer (2009) e Silvestro et al. (2001) a permanência dos jovens no estabelecimento rural no lugar dos pais, está associada ao êxito da propriedade familiar, especialmente o monetário. Variáveis Agricultura Familiar Pecuária Familiar Média de idade dos pais Média de 50 anos Média de 54 anos Escolaridade Tamanho da família Origem da renda Número de filhos que permanecem na Em média os cinco primeiros anos de estudo. Em média os pais e um filho sucessor. Produção leiteira e grãos (milho, soja e trigo). Apenas um filho, geralmente do sexo masculino. Em média os cinco primeiros anos de estudo. Em média pais e um filho; em 40% das propriedades é só o casal. Predominantemente bovinocultura de corte, ovinocultura e arroz. Apenas um filho, geralmente do sexo masculino.

9 Motivações para a saída ou permanência dos filhos (as) Aspectos relacionados à propriedade atividade Uso da terra Sistema de produção Produção para o autoconsumo Características da atividade agrícola Fonte de renda agrícola Produção leiteira e grãos (milho, soja e trigo). Bovinos de leite e grãos. Mandioca, hortaliças, frutas, aves, suínos Requer mão de obra diária, inclusive finais de semana. Para 75% das famílias a renda do leite representa acima de 50 % do total da renda familiar. Pecuária extensiva. Bovinos de corte (comercialização), ovinos (predominantemente para consumo,) e equinos (para o trabalho). Mandioca, hortaliças, frutas, aves, suínos (em poucas propriedades) Não exige mão de obra diária; baixa penosidade do trabalho. 90% das famílias a renda é basicamente advinda da pecuária de corte; 10% a renda advém da pecuária e a lavoura. Investimentos na propriedade 90% são favoráveis aos investimentos, enquanto 10% são indiferentes. Pouco interesse em investimentos. Razões do êxodo dos jovens rural Fatores que favorecem a permanência dos jovens nas propriedades Ausência de renda mensal; falta de incentivo dos pais, falta de vontade e falta de ofertas de lazer. Renda satisfatória; reconhecimento, incentivo e apoio da família; vontade e dedicação pessoal; autonomia e renda própria e políticas públicas. Falta incentivo dos pais, contato com a cidade, despreparo e falta de vontade. Reconhecimento, incentivo e apoio da família; encontrar um companheiro para compartilhar as atividades; renda própria e autonomia para gastos; participar de grupos de produtores, sindicatos e cooperativas; politicas publicas; acesso a propriedades de terra. QUADRO 1 Sistematização dos resultados entre agricultores familiares e pecuaristas familiares. Fonte: Elaborado pelas autoras. Outro fator importante destacado pelos jovens é a falta de incentivo dos pais, muitas vezes pelo fato de não permitirem autonomia aos filhos na participação da gestão da propriedade, ou até mesmo por não acreditarem que o jovem possa manter-se no meio rural, acabam incentivando os mesmos a mudarem para o meio urbano e dar continuidade aos estudos. Essa falta de participação dos jovens faz com que os mesmos sintam-se despreparados e desmotivados para assumirem a propriedade dos pais. Abramovay et al. (1998) constatam que os pais conduzem as propriedades sem a participação ativa e efetiva dos sucessores, apesar do aumento da expectativa de vida dos pais e do maior contato (em número de anos) entre eles. Os filhos compartilham com os pais o trabalho, esperando o momento da sucessão. Na concepção de Abramovay et al. (1998), a participação restrita dos sucessores pode comprometer o desenvolvimento do estabelecimento familiar porque inibe a capacidade dos filhos em mostrar sua capacidade inovadora, seja no desenvolvimento da atividade agrícola ou na gestão, levando-os a buscar outras alternativas de vida. Ademais, segundo Brumer (2007), caso tenham interesse pela atividade agrícola, os filhos podem ficar trabalhando ao lado dos pais esperando pela sucessão ou podem buscar outra atividade enquanto esperam, podendo perder a motivação para exercer a atividade agrícola e para a sucessão.

10 Um aspecto que diferencia os motivos de saída dos jovens agricultores e pecuaristas familiares é a oferta de lazer no meio rural. Entre os jovens agricultores familiares, esse é um fator que os motiva a sair, pois não encontram mais atividades para diversão nos finais de semana, apenas na cidade, como apresentado por Weisheimer (2009) em seu trabalho, onde a sociabilidade juvenil está limitada a encontros em jogos de futebol, bares e lanchonetes, na igreja, em mediações centrais dos municípios. Diferente dos jovens pecuaristas familiares, que vem na própria atividade produtiva desenvolvida (a pecuária de corte) uma diversão. Além disso, no meio rural com predominância da pecuária de corte ainda é possível encontrar atividades de lazer como as carreiras de cavalo, as festas da semana farroupilha e as atividades produtivas de marcação, vacinação ou castração dos animais, que torna-se um evento nessas localidades. Outro aspecto que diferencia agricultores familiares de pecuaristas familiares é a realidade geográfica em que estão inseridos. No sul do estado do Rio Grande do Sul, onde há predomínio de pecuaristas familiares, existe uma distancia geográfica significativa entre os estabelecimentos, explicado também pelo tamanho das propriedades, que, apesar de serem familiares, parecem grandes aos olhos de agricultores familiares do norte. Enquanto entre os pecuaristas familiares a pequena área de terra pode chegar a 300 hectares, no norte do estado, entre os agricultores familiares, a o tamanho máximo pode chegar a 50 hectares, por exemplo, dependendo da região. Essa diferença é explicada por um conjunto de fatores, entre eles as características do solo de ambas as regiões. Na região de predominância de pecuária familiar, caracterizado pelo bioma Pampa, com a presença de pastagens naturais o solo é de baixa profundidade, com afloramento rochoso em determinados locais; solo argiloso, e com baixa propensão ao cultivo de lavouras, mas favorável a produção pecuária. Enquanto no norte e centro do estado, onde há predominância da agricultura familiar, se observa solos profundos, vermelhos e propícios para o cultivo de lavouras. As propriedades são menores devido a forma de ocupação da região (colonização) e as atividades desenvolvidas nelas. Muitos são os fatores que motivam os jovens a ficar ou sair do meio rural, sendo mais discutidos os fatores que levam ao abandono do meio rural por parte dos jovens e pouco se investiga quais as situações favoráveis a sua permanência. Os motivos que favorecem a permanência dos filhos nas propriedades, segundo respostas dos pais, são semelhantes para agricultores e pecuaristas familiares: geração de renda satisfatória, reconhecimento, incentivo e apoio da família, vontade e dedicação pessoal, autonomia e políticas públicas. Além disso, outros fatores de relevância foram citados pelos pecuaristas: encontrar um companheiro para compartilhar as atividades, participar de grupos de produtores, sindicatos e cooperativas e o acesso a propriedades de terra. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O tema da sucessão tem norteado as discussões em torno do futuro das regiões rurais e projetos de desenvolvimento dessas regiões. Em larga medida, ela está associada às estatísticas dos últimos anos que apontam para o êxodo rural, ou seja, a perda de população, principalmente de jovens rurais. Corroborando com as estatísticas oficiais, as pesquisas realizadas em regiões de agricultura como de pecuária familiar, independente das atividades desenvolvidas, mesmo com a valorização nos últimos anos dos preços dos produtos agropecuários e melhoria das condições de vida das famílias, e das políticas públicas, a evasão de jovens do rural em

11 direção ao meio urbano se constitui em um dos principais itens de pauta quando se discute os projetos de desenvolvimento rural. Ainda considerando os resultados das pesquisas com pais, tanto de agricultura como os da pecuária familiar, as causas internas e externas são semelhantes, ou seja, figuram em ambos os casos questões como a ausência de renda mensal, contato com a cidade, falta de incentivo dos pais, despreparo e falta de vontade. Por outro lado, as diferenciações se dão no âmbito das condições de trabalho, que na visão dos pecuaristas familiares, considerando a pecuária tradicional em um sistema extensivo, pode ser considerada menos penosa, se comparada à atividade leiteira ou a atividades de lavoura. Outra possível diferenciação é a de que os pecuaristas tem a perspectiva de que os filhos, dada a configuração da pecuária, podem dar continuidade a atividade a distância, ou combinada com outra atividade urbana. Desse modo, os resultados nos permitem mostrar que existem diferenças na sucessão entre agricultores familiares e pecuaristas familiares, advindas da forma de ocupação dessas áreas, das características de solo, clima, ambiente, das atividades produtivas desenvolvidas entre outros elementos que merecem ser investigados. Podemos concluir que na pecuária familiar existem perspectivas do filho administrar a distancia e até mesmo retornar em sua velhice para a propriedade, diferente do que se observa da agricultura familiar, onde a probabilidade de um filho retornar ou manter a propriedade é remota. Esses encaminhamentos se distinguem principalmente pela atividade desenvolvida nos estabelecimentos. Nesse sentido, mais estudos são necessários para analisar qual a probabilidade do filho retornar e até mesmo manter o patrimônio (terra) em suas mãos entre agricultores e pecuaristas familiares. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, R. et al. Juventude e agricultura familiar: desafios dos novos padrões sucessórios. Brasília. Unesco, ANDREATA, T.; SPANEVELLO, R. M.. As possibilidades sucessórias em estabelecimentos de pecuária de corte no estado do Rio Grande do Sul. Revista de Extensão e Estudos Rurais, v. 1, p , AZEVEDO, L. Relatório de Estágio Curricular em Zootecnia. Curso de Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria, BORBA, M. F. S., et al. Avaliação das condições para a ecologização da pecuária familiar na área de abrangência do COREDE Campanha (Não publicado) BORDIEU, P. Meditações Pascalianas. Tradução de Sergio Miceli. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BORDIEU, P. Reprodução Proibida: a dimensão simbólica da dominação econômica. In. O campo econômico: a dimensão simbólica da dominação. Tradução Roberto Leal Ferreira. Campinas: Papirus, BRASIL. LEI Nº , DE 24 DE JULHO DE Disponível em: Acesso em 4 de abr. de 2014.

12 BRUMER, A. et al. Juventude rural e divisão do trabalho na unidade de produção familiar. In: CONGRESSO INTERNACIONAL RURAL SOCIOLOGY ASSOCIATION (IRSA), , Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: IRSA, BRUMER, A.; SPANEVELLO, R. M. Jovens agricultores da Região Sul do Brasil. Porto Alegre: UFRGS; Chapecó: Fetraf-Sul/CUT, Relatório de Pesquisa. CAMARANO, A.; ABRAMOVAY, R. Êxodo rural, envelhecimento e masculinização no Brasil: panorama dos últimos 50 anos. Rio de Janeiro: IPEA, 1999 (Texto para Discussão nº 621). Disponível em: < Acesso em: 22 mar CARNEIRO, M. J. Camponeses, agricultores e pluriatividade. Rio de Janeiro : Contra Capa, Herança e gênero entre agricultores rurais. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p , jun./dez CORADINI, L. Projetos profissionais juvenis e a perspectiva de reprodução social na agricultura familiar Dissertação (Mestrado em Sociologia). Programa de Pós Graduação em Sociologia, Porto Alegre, EMATER RS. Caracterização do pecuarista familiar da extensão rural no Rio Grande do Sul com vistas as ações para o desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: EMATER/RS, (Não publicado) FROEHLICH, J.M. Rural e natureza: a construção social do rural contemporâneo na região central do Rio Grande do Sul Tese (Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, GASSON, R; ERRINGTON, A. The farm family business. Wallingford, Cab International, HERNÁNDEZ, C. O. Política de crédito rural com perspectiva de gênero: um meio de empoderamento para as mulheres rurais? Tese (doutorado em Desenvolvimento Rural). Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico populacional Disponível em: < Acesso em 22 mar Censo demográfico populacional Disponível em: < Acesso em 22 mar Censo demográfico populacional Disponível em: < Acesso em 22 mar

13 . Censo Agropecuário 2006 Agricultura Familiar. Brasília. Disponível em: Acesso em: 20 mar de MATTE, A. Relatório de Estágio Curricular em Zootecnia. Curso de Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria, MATTE, A.; SPANEVELLO, R. M. A perspectiva dos pais quanto ao amparo na velhice: um estudo com agricultores familiares sem sucessores. In. 4º Encontro da Rede de Estudos Rurais, Curitiba, PR, PAULILO, M. I. Trabalho familiar: uma categoria esquecida de análise. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 12 (1): p , Disponível em: < Acesso em 22 mar RIBEIRO, C. M. Pecuária Familiar na região da Campanha do Rio Grande do Sul: definições e estratégias. Bagé: EMATER/ RS, (não publicado) RIBEIRO, C. M. Pecuária Familiar na Região da Campanha do Rio Grande do Sul. Pecuária familiar. Porto Alegre: EMATER RS / ASCAR, p (Série Realidade Rural, 34) RIBEIRO, C. M. Estudo do modo de vida dos pecuaristas familiares da região da campanha do Rio Grande do Sul Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, SCHNEIDER, S.; et al. Politicas públicas e participação social no Brasil rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, SILVA, P. S. et al. Agricultura familiar: um estudo sobre a juventude rural no município de Serra do Mel RN. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. Mossoró RN, SILVESTRO, M. et al. Os impasses sociais da sucessão hereditária na agricultura familiar. Florianópolis: EPAGRI; Brasília: NEAD, SIQUEIRA, L. H. S. As perspectivas de inserção dos jovens rurais na unidade de produção familiar Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, SPANEVELLO, R. M. A dinâmica sucessória na agricultura familiar Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural). Programa de Pós-Graduação em, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, WANDERLEY, M. N. Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: TEDESCO, J. C. (Org.) Agricultura familiar: realidade e perspectivas. 3.ed.Passo Fundo: Editora da UPF, p

14 WEISHEIMER, N. Os jovens Agricultores e seus projetos profissionais: Um estudo de caso no bairro de Escadinhas, Feliz (RS). Porto Alegre. UFRGS, Dissertação (Mestrado em Sociologia), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, A situação juvenil na agricultura familiar Tese (Doutorado em Sociologia). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, WOORTMANN, E. Herdeiros, parentes e compadres: colonos do Sul e sitiantes no Nordeste. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora da UNB, 1995.

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