Cultura do Trigo Feis Unesp Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. Engenharia Agronômica. Cultura do Trigo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cultura do Trigo Feis Unesp Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. Engenharia Agronômica. Cultura do Trigo"

Transcrição

1 Cultura do Trigo Feis Unesp 2017 Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Engenharia Agronômica Cultura do Trigo Notas de Aula Prof. Dr Orivaldo Arf 2017

2 Cultura do Trigo Feis Unesp 2017 BIBLIOGRAFIA - Informações Técnicas para Trigo e Triticale Safra Disponível em: - Fornasieri Filho, Domingos. Manual da Cultura do Trigo - Jaboticabal: FUNEP, p. 1

3 1 - Histórico e Evolução do Trigo - Originário da região montanhosa e árida do Sudoeste Asiático; - Acredita-se que o uso como alimento data de aproximadamente 17 mil anos; - O primeiro pão de que se tem notícia data de 8 mil anos (Silva et al., 1996); - A descoberta do primeiro fermentado foi provavelmente acidental, há 5 mil anos, no Egito; - Foi o quinto cereal a ser cultivado e antecedido pelo MILHO, ARROZ, CEVADA E AVEIA; - Originário de clima frio. Melhoramento Genético Cultivado em regiões do mundo. Introduzido no Brasil em 1534 por Martim Afonso de Souza Capitania de São Vicente Bahia Rio de Janeiro Alagoas Pernambuco Goiás 2

4 Em 1737 foi levado para RS; SC e PR Posteriormente para SP, MS e MG Hoje cultivado também em Mato Grosso e Bahia. Subsídio Do Trigo - Criado em 1972; - De 1972 a 1975 o consumo passou de 33 para 42 kg/hab/ano, substituindo o pão feito com milho e mandioca; - Em fevereiro de 1991 (Governo Collor) foram retirados todos os subsídios, foi o fim do monopólio de comercialização do trigo após 19 anos 3

5 SITUAÇÃO DOS MOINHOS BRASILEIROS Capacidade instalada de moagem = 15 milhões de t; Demanda = 11 milhões de t/ano. Fonte: Abitrigo CONSUMO PER CAPTA DE TRIGO - No Brasil = 58 kg/habitante/ano; - Mundial = 85 kg/habitante/ano; - França = 100 kg/habitante/ano; - Argentina =91 kg/habitante/ano. Macarrão - Chegou no Brasil em 1949 com os Italianos; - O Brasil é o 3º produtor mundial de macarrão; - EUA e Itália são os maiores produtores; - Consumo no Brasil é de 6 kg de massa por ano, enquanto na Itália o consumo é de 26 kg/habitante/ano; - A Associação dos produtores de macarrão quer aumentar a produção e o consumo; - Hoje está sendo produzido macarrão feito com farinha de arroz. 4

6 1.1. Trigo - Industrialização Número de moinhos de trigo por região no Brasil 2009 Região Número de moinhos Sul 168 Sudeste 24 Nordeste 14 Centro-Oeste 11 Norte 3 Total 220 Fonte: SINDITRIGO (2010) Consumo Per Capta Anual de Trigo Localidade Kg/habitante França 100 Argentina 91 Mundo 85 Brasil 52 Centro Oeste 22 Norte 23 Nordeste 37 Sudeste 59 Sul 61 Fonte: Sinditrigo (2010) Usos De Farinha No Brasil Panificação 55% Macarrão 17% Biscoito 13% Uso doméstico 11% Outros alimentos 4% Fonte: Abitrigo (2013). 5

7 Moinho da COTRIGUAÇU - Cooperativa Central - PR William Davis (2014) 6

8 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 7

9 8

10 9

11 10

12 Área, Produção e Produtividade do Trigo de 1980 a 1993 QUEM NÃO É FAVORÁVEL AO TRIGO NACIONAL NÃO É MERECEDOR DO PÃO NOSSO DE CADA DIA Solenidade de abertura da VII Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale Londrina-PR, 27 a 30 de agosto de

13 Políticas para o Trigo Brasileiro a) Medidas no âmbito da cadeia produtiva Cultivares x demanda; Processo de produção e segregação; Redução das incertezas de opções; Maior articulação da cadeia do trigo: harmonizar interesses; Pesquisa x indústria x agricultor x consumidor Melhor infra-estrutura de armazenagem. Fonte: Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de trigo e Triticale b) Medidas no âmbito do governo Vontade política; Definir relação dentro do Mercosul; Políticas públicas claras; Fixação do preço mínimo (preço que cubra o custo operacional) e cumprimento do preço ; Seguro rural (Fundo de catástrofe) Melhorar a Infra-estrutura e logística. Fonte: Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de trigo e Triticale

14 2. DESCRIÇÃO DA PLANTA Triticum aestivum L 10 de novembro é comemorado o dia do trigo Planta 13

15 14

16 TRITICALE Cereal artificialmente criado pelo homem resultado do cruzamento entre Trigo (gênero Triticum) e Centeio (gênero Secale) Vantagens Do Triticale. Planta mais rústica e resistente à doenças; A farinha pode substituir a do trigo na panificação; Pode ser usado na alimentação animal, o teor de proteínas é de 11%, maior que do milho; Opção interessante para o período de inverno; Possui potencial para atingir até 7 toneladas/ha. Fonte: Pesquisa Agropecuária Catarinense, v.9, n.1, Trigo Durum ( Triticum durum). Trigo comum: glúten elástico e expansivo importante para o crescimento do pão. Principais características: As espigas são mais compactas, aristas mais longas e possibilidade de germinação na própria espiga; Extração de sêmola destinada à fabricação de macarrão ou massas em geral, podendo ser misturadas na fabricação de pães, bolachas, etc; A tecnologia empregada é similar ao do trigo comum e normalmente vale em torno de 20% a mais que o trigo comum; A maioria dos cultivares são sensíveis ao alumínio tóxico do solo superior a 5%; Em relação às doenças apresentam boa resistência às ferrugens e oídio, entretanto mais suscetíveis às manchas foliares e doenças da espiga; A produção mundial é de 8 a 10% em relação ao do trigo comum; Quase 100% do trigo durum é importado da Argentina e do Canadá; Para o Paraná é indicado o cultivar IPR 90 e em São Paulo o IAC CONCEITOS DE QUALIDADE DO TRIGO. Para o Triticultor Resistência à pragas e doenças; Alta produtividade de grãos; Alto peso ou massa hectolítrico (PH) 15

17 Para o Moageiro Forma e tamanho uniforme dos grãos; Alto rendimento em farinha; Boa coloração do produto final; Baixo consumo de energia para moagem. Para o Panificador Alta capacidade de absorção de água pela farinha; Tolerância ao amassamento; Glúten de força média a forte; Pães com boas características. Proteinas do Trigo Existem 02 grupos: Não formadoras de glúten albuminas e globulinas Formadoras de glúten gliadinas e gluteninas GLÚTEN Nome genérico do conjunto de proteínas com capacidade de formar MASSA, ou seja, na mistura de farinha e água observa-se a formação de uma massa constituída da rede protéica do glúten ligada aos grânulos de amido. O glúten em panificação retém gás carbônico produzido no processo e faz com que o pão aumente de volume. FARINHA FORTE possui alta retenção de CO2 Para o Consumidor - Alto valor nutritivo (exemplo alta % em proteínas); - Pães com grande volume; - Textura interna e externa adequada; - Boa coloração do produto final. 16

18 PESO HECTOLÍTRICO E MASSA DE 1000 GRÃOS DE TRIGO Cultivar PH 1000 Grãos BR 18 81,94 42,7 IAC 24 80,26 34,8 IAC ,58 35,4 IAC ,25 38,6 IAC ,70 42,2 IAC364 81,90 44,1 IAC ,10 42,5 Fonte: EMBRAPA TIPOS DE TRIGO Tipo PH -KG/100 L) Matérias estranhas Grãos Danificados e impurezas Insetos Mofados e Ardidos Chochos e mofados Mínimo % Máxima ,0 0,5 0,5 1, ,5 1,0 1,0 2, ,0 2,0 2,0 5,0 Fonte: Informações Técnicas para Trigo e triticale Safra 2012 Reuniões Técnicas de Trigo e Triticale: são anuais e definem as Técnicas de Cultivo para a Próxima Safra 17

19 3. FASES DE DESENVOLVIMENTO DO TRIGO. GERMINAÇÃO: 4 a 5 dias em condições normais de umidade e temperatura PERFILHAMENTO: 15 a 20 dias após a semeadura e o número de perfilhos depende: - Temperatura 15 a 20ºC favorece - Umidade - Cultivar - Fertilidade do solo ELONGAÇÃO: Iniciada pelo 1º entrenó, sendo o último o que mais contribui para a elongação. FRUTIFICAÇÃO: Ocorre entre 50 e 60 dias (sequeiro) e 60 a 70 dias (irrigado) EMBORRACHAMENTO > ESPIGAMENTO > FRUTIFICAÇÃO MATURAÇÃO: Ocorre entre 90 e 110 dias (sequeiro) e 110 a 130 dias (irrigado) Caracteriza-se pela perda gradativa de água passando de grão LEITOSO a PALHA SECA. Ciclo dos cultivares PRECOCES, INTERMEDIÁRIOS e TARDIOS (emergência ao espigamento 50% das espigas saindo da bainha da folha bandeira) indicados para o Estado do Paraná. Safra Precoce (54 68 dias) Médio (69 84 dias) Tardio (85 93 dias) Cultivares Asteca Alcover BRS 277 BRS 276 Abalone BRS Tarumã BRS Guamirim BRS 249 BRS Umbu CD 105 CD 110 CD 111 CD 112 (P/M) Fonte: Informações Técnicas para a Safra 2010: Trigo e Triticale 18

20 4. CLIMA E SOLO 4.1. CLIMA TEMPERATURA 5ºC é a temperatura mínima 20º C ótima para o crescimento da planta toda 20 a 25ºC - desenvolvimento da folha 5 a 20ºC - perfilhamento EMERGÊNCIA 120 Unidades de calor (UC) para emergência quando semeados a 2 cm e de 240 UC a 8 cm de profundidade Em geral são necessários 80 UC para a semente germinar e 20 UC para o broto emergir a cada cm de profundidade T base = 5ºC para o trigo Acúmulo de UC = T média T base Exemplo: 15º 5º = 10ºC FLORAÇÃO É a fase mais sensível à altas ou baixas temperaturas Ótima 18 a 24ºC Mínima 10ºC Máxima 32ºC UMIDADE RELATIVA INAPTA... > 80% APTA com grade problema de doenças a 80% APTA com pouco problema de doenças a 75% APTA praticamente isenta de doenças... < 70% 19

21 A aptidão de uma região pode ser definida com base na TEMPERATURA MÉDIA ANUAL (Ta) e DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL (Da) Ta > 24ºC INAPTA Temperaturas elevadas: Redução no ciclo Menor perfilhamento Menor número de grãos/espiga O efeito é mais ou menos evidente em função do CULTIVAR Ta < 16ºC.INAPTA Ocorrência de geadas: causa.esterilidade OU CHOCHAMENTO DE GRÃOS Floração: -1 a -2ºC...DANOS Formação de grãos: - 2 a - 4 C DÉFICIT HÍDRICO Períodos críticos: Semeadura até 30 dias perfilhamento pleno 50 a 80 dias emborrachamento/ espigamento/ enchimento de grãos SOLO Características do solo interessantes à triticultura: Boa capacidade de retenção de água; Boa disponibilidade de nutrientes; Ausência de camadas de impedimento: o camadas compactadas o presença de alumínio Baixa suscetibilidade à erosão; Boa topografia facilitando a mecanização da cultura. 20

22 5 - CULTIVARES Considerar: Existe zoneamento de recomendação de cultivares para cada Estado; A recomendação de cultivares é atualizada anualmente e as informações divulgadas normalmente pelo site da EMBRAPA Trigo: Título da Publicação: Informações Técnicas para Trigo e Triticale Safra Regiões Homogêneas de cultivo de Trigo Região 1 RS, SC e PR Região 2 RS, SC, PR e SP Região 3 PR, SP e MS Região 4 SP, MS, MT, MG, GO, DF e BA Indicações de Cultivares para o Mato Grosso do Sul Zoneamento de cultivares para o Mato Grosso do Sul (2015) Fonte: Informações Técnicas para Trigo e Triticale Safra

23 Indicações de Cultivares para São Paulo Zoneamento de cultivares para São Paulo (2015) Fonte: Informações Técnicas para trigo e Triticale Safra 2015 Indicações de Cultivares para o Paraná Fonte: Informações Técnicas para trigo e Triticale Safra

24 Indicações de Cultivares de Triticale para os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná Fonte: Informações Técnicas para trigo e Triticale Safra 2015 Escalonamento de Cultivares 23

25 Relação de municípios Relação de municípios que compõe as regiões homogêneas de Adaptação de cultivares de trigo, conforme a Instrução Normativa nº 3 de 14 de outubro de Ministério da Agricultura e abastecimento pode ser obtida no Anexo 1 da publicação. Informações Técnicas para Trigo e Triticale - Safra 2016 da Embrapa. Alguns aspectos importantes na escolha do (s) cultivar (es) Adaptação à região de cultivo; Ciclo; Tolerância à alumínio; Resistência à doenças; Tipo de espiga o Presença de aristas o Posição na maturação 24

26 Arista: ausência e presença 25

27 Escolha de cultivares de trigo Quais as implicações das seguintes situações? 1. Utilização de um único cultivar na propriedade? 2. Uso de um cultivar exigente em fertilidade cultivado em solo de baixa fertilidade ou com presença de alumínio? 3. Uso de um cultivar menos exigente em fertilidade e/ou tolerante ao alumínio em solo de alta fertilidade? 4. Uso de cultivar ou cultivares não recomendado (s) para a região de cultivo? 26

28 6 PRÁTICAS CULTURAIS 6.1 PREPARO DO SOLO - Histórico e Objetivos Tipos de Preparo Aração + Gradagem Discos Aiveca Escarificador Grade pesada + Grade Leve No caso de revolvimento do solo tomar cuidados com: Pulverização do solo Pé-de-arado Pé-de-grade Outras finalidades do preparo Controle de plantas daninhas; Incorporação de corretivos de solo (Ex: calcário); Controle de erosão; Eliminação de camadas de impedimentos CUIDADOS NO PREPARO Alternar equipamentos de preparo e a profundidade de trabalho; Reduzir ao máximo o número de operações; Diminuir a quebra excessiva de torrões; Revolver o solo o mínimo possível; Trabalhar o solo com umidade adequada; Deixar o máximo de resíduos vegetais sobre o solo. Fonte: Recomendações técnicas para a cultura do trigo no Paraná (Circular IAPAR 82) 27

29 28

30 29

31 6.2 - SEMEADURA Época de semeadura Existe regionalização para épocas de semeadura de trigo e triticale para os vários Estados produtores. ESTADO DE SÃO PAULO O Estado está dividido em 10 zonas tritícolas. Para Regionalização das épocas de semeadura de trigo e triticale foram realizadas análises considerando: Rendimento em experimentos de campo; Tipos de solo e relevo; Risco de geada no espigamento; Necessidade hídricas no florescimento; Excesso de chuva na colheita. Fonte: Informações Técnicas para trigo e triticale (2013) As indicações de épocas de semeadura para o Estado de São Paulo estão contidas na publicação: Reunião Técnica de trigo da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo: Recomendações para ª Edição. Campinas: 2002, 94 p. (Boletim Técnico 167). 30

32 Zona A 20/03 a 30/04 sendo tolerado até 10/05 Zona A1 20/03 a 30/04 Zona B 20/03 a 31/05 Zona C 20/03 a 30/04 sendo tolerado até 15/05 cultura irrigada até 30/05; Zona D sequeiro: 20 a 31/03 tolerado até 15/04; Zonas D, E, F, G e H: 01/04 a 31/05 somente com irrigação; Zona I: 01 a 30/04 sendo tolerada até 15/05. Observações: Estiagens em abril prejudicam a germinação e incidência de pragas (Elasmo) Semeadura em abril ou início de maio risco de geada no florescimento; Culturas semeadas em maio risco de doenças (UR elevada do florescimento à maturação) Espaçamento e densidade de semeadura Espaçamento entrelinhas: Para trigo e triticale deve ser usado 17 cm entrelinhas. Outros espaçamentos são possíveis, porém não deve ultrapassar 20 cm. Profundidade de semeadura Deve ficar entre 2 e 5 cm com preferência para semeadura em linhas. 31

33 Densidade de Semeadura do Trigo RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA Ciclo Médio ou Precoces a 330 sem viáveis/m2 Semitardias ou Tardias Pastejo a 400 PARANÁ, MATO GROSSO DO SUL E SÃO PAULO 200 a 400 sementes viáveis/m2 dependendo do ciclo, porte e até clima e solo. MINAS GERAIS, GOIÁS, BAHIA, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL Trigo de sequeiro a 450 sem viáveis/m2 Solos de boa fertilidade e sem alumínio Trigo irrigado a 350 Densidade de Semeadura do Triticale 350 a 400 sementes viáveis/m2 Gasto de sementes por área em kg/ha 32

34 6.2.3 Semeadura à lanço Vai depender de: Objetivo Operações Recomendação Vantagens da semeadura em linhas: Distribuição mais uniforme das sementes; Maior eficiência dos fertilizantes; Menor risco de danos por herbicidas de pré-emergência; Menor gasto de sementes já que à lanço se recomenda aumentar em 20 a 25% a quantidade de sementes Tratamento de Sementes Os fungos veiculados pelas sementes, alvo do controle com fungicidas, são os mesmos que causam manchas foliares, a giberela e a brusone. Uma excessão é o carvão (Ustilago tritici). O Oidio, embora não seja transmitido pelas sementes, pode ser controlado, em cultivares suscetíveis, pelo tratamento de sementes com TRIADIMENOL. Esse tratamento controla também o Carvão do trigo. 33

35 6.2.5 Inoculação de Sementes Indica-se o uso de inoculante com Azospirillum brasilense e/ou outras bactérias associativas promotoras de crescimento de Plantas devidamente registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A eficiência agronômica dos inoculantes pode variar em função das condições de cultivo do trigo. Fonte: Informações Técnicas para Trigo e Triticale Safra Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

36 35

37 36

38 37

39 6.2.6 REDUTOR DE CRESCIMENTO A aplicação de redutor de crescimento está restrita às cultivares com tendência ao acamamento, em solos de elevada fertilidade, principalmente em trigo irrigado na região de cerrado. Não é indicada a utilização no caso de ocorrer deficiência hídrica na fase inicial do desenvolvimento da cultura. Indica-se a aplicação de eti-trinexapac (Moddus) na fase de elongação da cultura (com o 1º nó visível), na dose de 0,4 L ha-1 38

40 6.3 CALAGEM E ADUBAÇÃO CALAGEM Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina A quantidade de corretivo de acidez a ser usada varia conforme o Índice SMP determinado na análise do solo e a dose é função de vários critérios: Sistema de Manejo do solo (convencional ou plantio direto? Condição da área (implantação a partir de campo natural ou sistema consolidado). d Estado do Paraná A necessidade de calagem (NC), em t ha-1, é definida pela fórmula: Estado de São Paulo Aplicar corretivo para elevar a saturação por bases a 70% para trigo e 60% para triticale e o magnésio a um teor mínimo de 5 mmolc /dm 3.. Para cultivares tolerantes à acidez (IAC 24 e IAC 120) a correção pode ser feita para 60%. Pode ser utilizada a mesma fórmula de cálculo do Paraná. CUIDADOS Época de aplicação; Distribuição do corretivo na área; Incorporação do corretivo no perfil do solo Observação: excesso de calcário ou incorporação superficial pode favorecer a ocorrência do Mal-dopé doença fungica. 39

41 ADUBAÇÃO Absorção e exportação de macronutrientes para a produção de kg/ha de trigo. Nutriente Necessidade total Remoção pelos grãos N P 13 9 K 22 5 Ca 5 0,7 Mg 2 1,5 S 6 2,5 Fonte: Adaptado de Siqueira (1988). Estado de São Paulo Adubação nos sulcos de semeadura Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

42 Adubação em Cobertura Trigo de Sequeiro (Trigo e Triticale) Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Trigo e Triticale Irrigados Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Época de aplicação A cobertura com N deve ser realizada entre 30 e 40 DAE Para trigo irrigado, doses maiores que 40 kg/ha podem ser divididas: Metade aos 30 DAE Restante cerca de 20 dias após OBS: O parcelamento é importante principalmente em solos arenosos ou com muita chuva por ocasião do ciclo da cultura. Micronutrientes e Enxofre A adubação de semeadura deve ser complementada com 10 e 20 kg/ha de S para trigo e triticale de sequeiro e irrigado, respectivamente. Em solos com teor de Zinco (método DTPA) inferior a 0,6 mg/dm 3, deve-se aplicar 3 kg/ha de Zn e 1,0 kg/ha de Boro em solos com teor de B (em água quente) inferior a 0,3 mg/dm 3. 41

43 Estado do Paraná Nitrogênio A adubação nitrogenada deve ser parcelada, aplicando-se parte na semeadura e parte em cobertura. A adubação em cobertura deve ser feita à lanço por ocasião do perfilhamento. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Indicação de adubação nitrogenada (kg/ha) para as culturas do trigo e triticale no Estado do Paraná Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Fósforo e Potássio Adubação fosfatada para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paraná Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Adubação potássica para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paraná Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

44 MICRONUTRIENTES Em trabalhos de pesquisa realizados no Paraná, não foram constatadas respostas do trigo a micronutrientes. Estado do Mato Grosso do Sul Nitrogênio Devem ser observados os seguintes critérios: a) Trigo cultivado em área com soja por mais de 3 anos Aplicar de 5 a 15 kg/ha de N na base. Dispensar a aplicação de N em cobertura para produtividade até kg/ha. Para produtividade superior aplicar 30 kg/ha de N em cobertura. b) Áreas em Sistema Plantio direto Após milho, deve ser aplicado de 5 a 15 kg/ha de N na base e 30 kg/ha de N em cobertura. Para o triticale, como o potencial de rendimento é maior e o risco de acamamento menor que o trigo, essas doses podem ser aumentadas. A adubação nitrogenada em cobertura deve ser feita preferencialmente de 15 a 20 DAE. Fósforo e Potássio Interpretação dos teores de fósforo (P) e potássio (k) para Solos do Estado do Mato Grosso do Sul. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

45 Adubação de manutenção para trigo e triticale no Estado do Mato Grosso do Sul Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Micronutrientes e Enxofre Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

46 6.4 Controle de Plantas Daninhas Prejuízos: Competição por água; Competição por luz; Competição por nutrientes; Hospedeiros de pragas e doenças; Interferência na operação de colheita. No período de competição a cultura deve ser mantida no limpo até 30 a 40 DAE Medidas Preventivas de Controle: Adquirir sementes de produtores idôneos; Manter terraços e carreadores no limpo ou roçados; Eliminar plantas daninhas esparsas na área de cultivo antes da frutificação; Usar rotação de culturas; Em áreas com preparo do solo, realizar as operações com antecedência em relação à semeadura. Características da cultura desfavoráveis à plantas daninhas Cultura de inverno; Espaçamentos reduzidos Alta densidade de semeadura Fechamento rápido da área OBS: a cultura não permite cultivo mecânico. Fechamento rápido da área 45

47 Tipos de Controle 1. Controle Cultural Consiste em utilizar características da cultura e da planta infestante de tal forma que a primeira leve vantagem na competição, sem aumento no custo de produção. Exemplos: Época de semeadura adequada; Espaçamentos menores; Maior densidade de semeadura 2. Controle Mecânico Realizado em pequenas áreas e caracteriza-se pela realização de capinas. 3. Controle Químico A indicação do controle químico por meio de herbicidas considera apenas a eficiência do controle e não a economicidade de cada um dos tratamentos. O uso e a adoção, por parte dos agricultores, da melhor opção, deverão ser decididos em cada caso. 46

48 Herbicidas seletivos, doses e épocas de aplicação indicados para as culturas do trigo e triticale Fonte: Informações técnicas para Trigo e triticale Safra 2015 Herbicidas seletivos, doses e épocas de aplicação indicados para as culturas do trigo e triticale Fonte: Informações técnicas para Trigo e triticale Safra

49 Herbicidas não seletivos indicados para dessecação em plantio direto para cultivo do trigo e triticale Fonte: Informações técnicas para Trigo e triticale Safra Figura: Período ideal de desenvolvimento das plantas daninhas para aplicação de herbicida em pós emergente em trigo. 48

50 Cuidados No Uso de Herbicidas 1. Definição de dose a ser aplicada Pós-emergentes: estádio de desenvolvimento das plantas daninhas; Pré-emergentes: textura do solo e teor de matéria orgânica. 2. Evitar o uso de pós-emergentes em plantas daninhas com deficiência hídrica; 3. Boa regulagem do pulverizador Lavagem do tanque, filtros e tubulações; Bicos corretos e de igual vazão; Cálculo do volume de água do pulverizador. 4. Substituir os bicos quando verificar desgaste; 5. O comprimento da barra deve ser adequado em relação à declividade da área; 6. A velocidade de aplicação deve permitir boa cobertura do solo ou das plantas daninhas Normalmente de 5 a 8 km/hora; 7. O volume de calda deve proporcionar boa cobertura das plantas daninhas no caso de herbicidas de pós-emergência; 8. Aplicação com baixa incidência de ventos, principalmente no caso do herbicida 2,4 D. 6.5 Controle de Pragas 49

51 Pulgões e percevejo barriga verde Monitoramento e critérios para tomada de decisão no controle de pulgões em trigo. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Inseticidas para controle de pulgões (a), pulgão da folha (b), pulgão verde dos cereais (c) e percevejo-barriga-verde (d) em trigo. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

52 Inseticidas para controle de pulgões (a), pulgão da folha (b), pulgão verde dos cereais (c) e percevejo-barriga-verde (d) em trigo. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Lagartas Monitoramento e critérios para tomada de decisão no controle de lagartas em trigo. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

53 Inseticidas para controle de lagarta-do-trigo em trigo. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Inseticidas para o controle da lagarta Spodoptera frugiperda Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

54 Corós Monitoramento e critérios para tomada de decisão no controle de corós em trigo. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Inseticidas para o controle do coró-das-pastagens em trigo, em tratamento de sementes. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

55 Insetos - praga de armazenamento Inseticidas para tratamento preventivo e curativo em trigo armazenado Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Inseticidas para tratamento preventivo e curativo em trigo armazenado. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

56 6.6 CONTROLE DE DOENÇAS Introdução O uso de cultivares resistentes é a medida preferencial de controle de doenças, entretanto ainda não foram desenvolvidos cultivares resistentes a todas as doenças. Além disso, para oídio e ferrugem da folha, a resistência pode não ser durável. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Medidas de Controle Cultivares resistentes; Uso de sementes de boa qualidade; Tratamento de sementes com fungicida; Rotação de culturas; Eliminação de plantas voluntárias; Controle químico. Fungicidas indicados para o tratamento de sementes de trigo e triticale. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Tratamento de Órgãos Aéreos As doenças alvo do controle químico são: Oídio; Manchas foliares; Ferrugem da folha e do colmo; Giberela; Brusone. 55

57 Oídio O controle em cultivares suscetíveis é mais econômico via tratamento de sementes do que por tratamento da parte aérea com fungicidas. Havendo necessidade de fungicida na parte aérea, realizar a aplicação quando a incidência foliar, a partir do estádio de alongamento, for de 20 a 25%. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

58 Manchas Foliares Fungos: Bipolaris sorokiniana; Drechslera spp; Stagonospora nodorum Primeiras medidas de controle: Semente sadia (sementes indenes) e tratamento com fungicida; Rotação de culturas. Finalmente: tratamento químico da parte aérea com fungicidas. Ferrugem da Folha e do Colmo Em cultivares suscetíveis, o controle da ferrugem da folha (Puccinia triticina) deve ser feito quando a incidência atingir 30 a 40% independente do estádio de desenvolvimento Para a ferrugem do colmo (Puccinia graminis tritici), embora todos os cultivares sejam resistentes, caso ocorrer, deve-se controlar na detecção dos primeiros sintomas. Giberela (Fusarium graminearum) Condições favoráveis: Chuvas freqüentes após início da floração; Temperatura de 20-25º C e molhamento das folhas de no mínimo 48 h consecutivas; A aplicação de fungicidas deve ser feita a partir da floração estendendo-se até o final do florescimento. Fungicidas indicados para o controle de Giberela Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

59 Brusone (Pyricularia grisea) Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Bacteriose Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

60 59

61 Mal do Pé 60

62 7 - COLHEITA Colheita do Trigo: Importante: Produtividade da lavoura; Qualidade dos grãos produzidos. Reduzir perdas quali-quantitativas Boa regulagem da colhedora Colheita com umidade de 13%: Folga entre o cilindro e o côncavo de 8 a 10 mm Rotação do cilindro de 950 rpm Colheita com umidade de 16%: Folga entre o cilindro e o côncavo de 6 a 7 mm Rotação do cilindro de 1100 rpm Colheita antecipada para evitar germinação na espiga Colheita com umidade de 20%: Folga entre o cilindro e o côncavo de 6 mm; Rotação do cilindro de 1300 rpm; Observar que tanto a palha como o grão estão mais pesados Cuidados com a velocidade e ventilação: Molinete: 25% acima da velocidade de deslocamento da colhedora Redução nas perdas 61

63 Colheita do Triticale: Umidade indicada para a colheita Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

64 Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra Problemas na colheita e suas possíveis causas Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

65 Foto: Selecionador densimétrico 64

66 Estratificação: A mesa possui sistema de distribuição de ar que atinge todos os pontos com a mesma intensidade. Os grãos mais pesados tocam mais a mesa e são lançadas na parte mais alta. Pesadas Médias Leves Secagem: O teor de umidade indicado para armazenamento do trigo é de 13%; Produto colhido com umidade superior deve ser submetido à secagem; Lotes com mais de 16% de umidade se recomenda secagem lenta para evitar danos físicos aos grãos; Pode ser com secador de movido a GLP (Gás liquefeito de petróleo) ou Madeira (lenha) Page Desvantagem do uso de lenha: Combustão descontínua e irregular; Fumaça pode impregnar nos grãos; Alta demanda por mão-de-obra; Espaço próprio para cultivo de espécies florestais. Fonte: Informações técnicas para trigo e triticale Safra

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2009/10 225.587 687.633

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2007/08 217.102 612.708

Leia mais

6.3 CALAGEM E ADUBAÇÃO

6.3 CALAGEM E ADUBAÇÃO 6.3 CALAGEM E ADUBAÇÃO 6.3.1 - CALAGEM Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina A quantidade de corretivo de acidez a ser usada varia conforme o Índice SMP determinado na análise do solo e a dose

Leia mais

6 PRÁTICAS CULTURAIS

6 PRÁTICAS CULTURAIS 6 PRÁTICAS CULTURAIS 6.1 PREPARO DO SOLO - Histórico e Objetivos -Tipos de Preparo -- Aração + Gradagem - Discos -Aiveca -Escarificador -- Grade pesada + Grade Leve No caso de revolvimento do solo CUIDADOS

Leia mais

A cultura do Triticale (X Triticosecale)

A cultura do Triticale (X Triticosecale) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais Departamento de Fitotecnia Disciplina de Agricultura Especial A cultura do Triticale (X Triticosecale) Prof. Lucio Zabot Introdução: - Primeiro

Leia mais

6 CALAGEM E ADUBAÇÃO

6 CALAGEM E ADUBAÇÃO CULTURA DO MILHO 6 CALAGEM E ADUBAÇÃO 6.1 - CALAGEM -Neutralização do Al; -Buscando atingir 70% da saturação de bases corrige a camada de incorporação; -Correção mais profunda incorporação mais profunda

Leia mais

A Cultura do Algodoeiro

A Cultura do Algodoeiro A Cultura do Algodoeiro Saul Carvalho 10. Calagem Aproximadamente 94% da área cultivada é cerrado É uma das práticas mais importantes na cultura do algodoeiro Altas produtividades estão relacionadas com

Leia mais

BRS Sabiá - Nova Cultivar de Trigo da Embrapa

BRS Sabiá - Nova Cultivar de Trigo da Embrapa BRS Sabiá - Nova Cultivar de Trigo da Embrapa Manoel Carlos Bassoi 1, José Salvador Simoneti Foloni 1, Pedro Luiz Scheeren 2, Eliana Maria Guarienti 2, Luís César Vieira Tavares 1 e Luiz Carlos Miranda

Leia mais

BPUFs para Sistemas de Produção Envolvendo o Trigo

BPUFs para Sistemas de Produção Envolvendo o Trigo BPUFs para Sistemas de Produção Envolvendo o Trigo Antonio Costa IAPAR José Salvador Simoneti Foloni Embrapa Soja II Simpósio Regional INPI Brasil sobre Boas Práticas para Uso Eficiente de Fertilizantes

Leia mais

Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade. Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo

Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade. Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo 84 anos 15 anos Linha do tempo 1999 19 anos 1994 1992 1990 1977 1925 1 cruzamento artificial

Leia mais

BRS GRAÚNA - NOVA CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA

BRS GRAÚNA - NOVA CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA BRS GRAÚNA - NOVA CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA Manoel Carlos Bassoi 1, José Salvador Simoneti Foloni 1, Luiz Alberto Cogrossi Campos 2, Pedro Luiz Scheeren 3, Martha Zavariz de Miranda 3, Luiz Carlos Miranda

Leia mais

USO DE TECNOLOGIAS NO CULTIVO DE TRIGO EM LAVOURAS ASSISTIDAS PELA EMATER NA REGIÃO NORTE RIOGRANDENSE

USO DE TECNOLOGIAS NO CULTIVO DE TRIGO EM LAVOURAS ASSISTIDAS PELA EMATER NA REGIÃO NORTE RIOGRANDENSE USO DE TECNOLOGIAS NO CULTIVO DE TRIGO EM LAVOURAS ASSISTIDAS PELA EMATER NA REGIÃO NORTE RIOGRANDENSE Álvaro Augusto Dossa¹, Giovani Stefani Fae¹ e Claudia De Mori 2. ¹Analista. Embrapa Trigo. Rodovia

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE. Palestrante: Allan Henrique da Silva. Introdução

MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE. Palestrante: Allan Henrique da Silva. Introdução MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE Palestrante: Allan Henrique da Silva Introdução Primeiro cereal criado pelo homem; Reduzir a deficiência de alimento; Uso: Forragem verde e feno Silagem Grãos secos para

Leia mais

Fatores Importantes para o 05 Sucesso de uma Lavoura

Fatores Importantes para o 05 Sucesso de uma Lavoura Fatores Importantes para o 05 Sucesso de uma Lavoura Dirceu Luiz Broch Sidnei Kuster Ranno Carlos Pitol Ricardo Barros Antônio Reinaldo Schneid 1 2 3 4 5 5.1. Introdução À medida que aumenta o nível tecnológico

Leia mais

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia

Leia mais

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Agenda 1. Histórico Soja marca Pioneer 2. Pesquisa Soja Brasil 3. Qualidade das Sementes DuPont Pioneer 4. Cultivares

Leia mais

Adubação do Milho Safrinha. Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas

Adubação do Milho Safrinha. Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas Adubação do Milho Safrinha Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas Produtividade, kg/ha Área (milhões ha) AUMENTO DA ÁREA E PRODUTIVIDADE 8000,0 7000,0 6000,0 Total MT 7.012 5000,0

Leia mais

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia

Leia mais

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil XXX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO SALVADOR 5 DE AGOSTO DE 2014 Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico, Campinas (IAC) Influência

Leia mais

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO CRUZ, 1987 J.C. SEMEADURA DO MILHO 1. INTRODUÇÃO Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa r José Carlos Cruz O milho é a cultura mais largamente plantada no Brasil, com cerca de

Leia mais

6 Práticas Culturais

6 Práticas Culturais CULTURA DO ARROZ 6 Práticas Culturais A produção de arroz no Brasil é feita em dois grandes sistemas: - Terras altas - Várzeas Incluindo diversas modalidades de cultivo. Cultivo irrigado com irrigação

Leia mais

Continente asiático maior produtor (80%) Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja

Continente asiático maior produtor (80%) Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja Alimento de importância mundial Continente asiático maior produtor (80%) Brasil 9º país produtor RS - 70% da produção nacional Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja CONAB Nitrogênio é bastante

Leia mais

passos para a produtividade

passos para a produtividade MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 5 passos para a produtividade Campanha Nacional para o Aumento da Produtividade de Milho Sumário 1. Época de plantio... 5 2. Sementes... 7 3. Densidade

Leia mais

LEVANTAMENTO DO USO DE TECNOLOGIAS EM LAVOURAS DE TRIGO TECNICAMENTE ASSISTIDAS NO PARANÁ. Claudia De Mori

LEVANTAMENTO DO USO DE TECNOLOGIAS EM LAVOURAS DE TRIGO TECNICAMENTE ASSISTIDAS NO PARANÁ. Claudia De Mori LEVANTAMENTO DO USO DE TECNOLOGIAS EM LAVOURAS DE TRIGO TECNICAMENTE ASSISTIDAS NO PARANÁ Claudia De Mori HISTÓRICO com a colaboração de profissionais de cooperativas e de empresas de assistência técnica,

Leia mais

Recomendação de Correção de Solo e Adubação de Feijão Ac. Felipe Augusto Stella Ac. João Vicente Bragança Boschiglia Ac. Luana Machado Simão

Recomendação de Correção de Solo e Adubação de Feijão Ac. Felipe Augusto Stella Ac. João Vicente Bragança Boschiglia Ac. Luana Machado Simão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO526 Adubos e Adubações Recomendação de Correção de Solo e Adubação de Feijão Ac. Felipe Augusto

Leia mais

Feijão. 9.3 Calagem e Adubação

Feijão. 9.3 Calagem e Adubação Feijão 9.3 Calagem e Adubação Fonte: Fageria et al. (1996). 1996 CORREÇÃO DO SOLO -CALAGEM -GESSAGEM -SILICATAGEM CALAGEM -Aumento da eficiência dos adubos -Produtividade -Rentabilidade Agropecuária. Lopes

Leia mais

Recomendação de adubação para soja

Recomendação de adubação para soja DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS SOLOS LSO0526- ADUBOS E ADUBAÇÃO Recomendação de adubação para soja Guilherme Pavão Ribas Laura Beatriz Lima Goulart Matheus Sá Leitão van der Geest Rafael dos Santos Avallone

Leia mais

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO IAPAR 81 Cultivar do grupo carioca, de porte ereto, recomendada para cultivo a partir de junho de 1997. Apresenta

Leia mais

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Julio Cezar Franchini Eleno Torres Luiz Gustavo Garbelini Mario

Leia mais

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR ESMERALDA

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR ESMERALDA AVEIA BRANCA FORRAGEIRA RELAÇÃO FOLHA/COLMO Proporção 1,5:1 2,3:1 SEMENTES SUGESTÃO DE SEMEADURA A cultivar está registrada no Registro Nacional de Cultivares (RNC/MAPA) sob o nº. 29.873. Sementes podem

Leia mais

Colheita e armazenamento

Colheita e armazenamento 1 de 5 10/16/aaaa 11:19 Culturas A Cultura do Arroz Irrigado Nome Cultura do arroz irrigado Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Informações resumidas Resenha sobre a cultura

Leia mais

OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou,

OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou, 81 Iapar,, pesquisando trigo para o Paraná Carlos Roberto Riede OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou, em 1973, o Programa Trigo (atual PCI - Programa Cereais de Inverno). Inicialmente, foram

Leia mais

Características e Desempenho Produtivo de Cultivares de Arroz de Terras Altas Recomendadas para Roraima

Características e Desempenho Produtivo de Cultivares de Arroz de Terras Altas Recomendadas para Roraima Características e Desempenho Produtivo de Cultivares de Arroz de Terras Altas Recomendadas para Roraima Antonio Carlos Centeno Cordeiro. Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Embrapa Roraima Em Roraima, o cultivo

Leia mais

Otrigo é uma das principais culturas para produção

Otrigo é uma das principais culturas para produção 171 Manejo da fertilidade do solo na cultura de trigo Geraldino Peruzzo Sirio Wiethölter Otrigo é uma das principais culturas para produção de grãos no inverno. Em adição, ele tem muita importância para

Leia mais

Manejo da Cultura da Cultura do Girassol

Manejo da Cultura da Cultura do Girassol Manejo da Cultura da Cultura do Girassol Vicente de Paulo Campos Godinho Embrapa Rondônia Londrina - PR 29 de outubro de 2015 Temas abordados A cultura na Argentina ameaças e oportunidades Um relato sobre

Leia mais

Engª. Agrª. M.Sc: Edimara Polidoro Taiane Mota Camargo

Engª. Agrª. M.Sc: Edimara Polidoro Taiane Mota Camargo Engª. Agrª. M.Sc: Edimara Polidoro Taiane Mota Camargo Introdução Relação N para a soja Altos rendimentos Fixação biológica (N2) Bradyrhizobium Eficiência da fixação Planta Bactérias Simbiose Meio ambiente

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

4º DIA DE CAMPO SODEPAC Tratos Culturais para Qualidade da Sementeira. Fazenda Quizenga

4º DIA DE CAMPO SODEPAC Tratos Culturais para Qualidade da Sementeira. Fazenda Quizenga 4º DIA DE CAMPO SODEPAC Tratos Culturais para Qualidade da Sementeira Fazenda Quizenga Sistematização da área Conservam a cobertura vegetal do solo É essencial para correcções de áreas íngremes Conservar

Leia mais

Cultura da Soja Recomendação de Correção e Adubação

Cultura da Soja Recomendação de Correção e Adubação Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciência dos Solos LSO 0526 Adubos e Adubação Cultura da Soja Recomendação de Correção e Adubação Lucas Papadópoli

Leia mais

BRS REPONTE EXTENSÃO DE INDICAÇÃO DE TRIGO PARA A RHA1 DO RS, SC E PR

BRS REPONTE EXTENSÃO DE INDICAÇÃO DE TRIGO PARA A RHA1 DO RS, SC E PR BRS REPONTE EXTENSÃO DE INDICAÇÃO DE TRIGO PARA A RHA DO RS, SC E PR Pedro Luiz Scheeren¹, Vanderlei da Rosa Caetano 2, Eduardo Caierão¹, Márcio Só e Silva¹, Ricardo Lima de Castro¹, Manoel Carlos Bassoi,

Leia mais

Adubação na Cultura de Milho

Adubação na Cultura de Milho Adubação na Cultura de Milho Integrantes: Diego Fiuza Lucas Baroncini Matheus Zampieri Mireille Matos Thiago Faria INTRODUÇÃO Características gerais: Planta C4 Ciclo de 120-150 dias Maturação Milho seco:

Leia mais

Recomendação de calagem e adubação

Recomendação de calagem e adubação Recomendação de calagem e adubação Na agricultura, a recomendação de calagem e adubação para as culturas é geralmente efetuada com base nas doses de corretivos e fertilizantes que assegurem entre 80% e

Leia mais

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE A IRGA 424 apresenta como diferencial o alto potencial produtivo, responde muito bem ao manejo e às altas adubações. Origem: cruzamento IRGA 370-42-1-1F-B5/BR IRGA 410//IRGA

Leia mais

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO: Amostragem, interpretação, recomendação de calagem e adubação.

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO: Amostragem, interpretação, recomendação de calagem e adubação. MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO: Amostragem, interpretação, recomendação de calagem e adubação. A produção agrícola depende de uma série de fatores bióticos e abióticos. Dentre os fatores mais importantes

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA

CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA Antonio Carlos Centeno Cordeiro Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Embrapa Roraima Em Roraima, o agronegócio

Leia mais

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2004

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2004 84 ISSN 1679-0472 Março, 2004 Dourados, MS Foto: Nilton Pires de Araújo Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2004 Paulo Gervini Sousa 1 Apresentação O presente Comunicado Técnico

Leia mais

A LAVOURA DE CEVADA NA REGIÃO DE CRUZ ALTA SAFRA 2014: UM RELATO DE CASO

A LAVOURA DE CEVADA NA REGIÃO DE CRUZ ALTA SAFRA 2014: UM RELATO DE CASO A LAVOURA DE CEVADA NA REGIÃO DE CRUZ ALTA SAFRA 2014: UM RELATO DE CASO ROSA FILHO, Neri Oliveira 1 ; TRAGNAGO, José Luiz 2 ; FRANKEN, Ricardo 3 ; COSSUL, Djeison Ivo 1 Introdução A cevada (Hordeum vulgare)

Leia mais

BRS GRAÚNA EXTENSÃO DE INDICAÇÃO PARA SANTA CATARINA, SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL

BRS GRAÚNA EXTENSÃO DE INDICAÇÃO PARA SANTA CATARINA, SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL BRS GRAÚNA EXTENSÃO DE INDICAÇÃO PARA SANTA CATARINA, SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL Manoel Carlos Bassoi 1, José Salvador Simoneti Foloni 1, Luiz Alberto Cogrossi Campos 2, Pedro Luiz Scheeren 3, Martha

Leia mais

CLAUDINEI KURTZ Eng. Agrônomo, Dr. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

CLAUDINEI KURTZ Eng. Agrônomo, Dr. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina CLAUDINEI KURTZ Eng. Agrônomo, Dr. OBJETIVOS: MÁXIMA EFICIÊNCIA ECONÔMICA QUALIDADE DOS PRODUTOS MENOR RISCO DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Brasil existem poucos estudos gerando curvas de acúmulo de nutrientes

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO. Álvaro Resende

CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO. Álvaro Resende CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO Álvaro Resende ROTEIRO O solo: alicerce do potencial produtivo Importância da fertilidade no perfil Construindo ambientes

Leia mais

Recomendação de correção e adubação para a cultura do milho

Recomendação de correção e adubação para a cultura do milho UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO 526 ADUBOS E ADUBAÇÃO Recomendação de correção e adubação para a cultura do milho Ac. Francisco

Leia mais

IPR Panaty. Trigo Pão. Procurando Sementes? Acesse: QUALIDADE TECNOLÓGICA GRÃOS BRANCOS E ALTA PRODUTIVIDADE INFORMAÇÕES

IPR Panaty. Trigo Pão. Procurando Sementes? Acesse:   QUALIDADE TECNOLÓGICA GRÃOS BRANCOS E ALTA PRODUTIVIDADE INFORMAÇÕES Força de glúten (W) Balanceamento de glúten (P/L) 9,0 4,68 4,9 Trigo Pão Procurando Sementes? QUALIDADE TECNOLÓGICA IPR Panaty Acesse: www.fundacaomeridional.com.br GRÃOS BRANCOS E ALTA PRODUTIVIDADE INFORMAÇÕES

Leia mais

Rafael de Souza Nunes, Embrapa Cerrados Djalma Martinhão G. de Sousa, Embrapa Cerrados Maria da Conceição S. Carvalho, Embrapa Arroz e Feijão

Rafael de Souza Nunes, Embrapa Cerrados Djalma Martinhão G. de Sousa, Embrapa Cerrados Maria da Conceição S. Carvalho, Embrapa Arroz e Feijão Rafael de Souza Nunes, Embrapa Cerrados Djalma Martinhão G. de Sousa, Embrapa Cerrados Maria da Conceição S. Carvalho, Embrapa Arroz e Feijão Palestra realizada no dia 28 de setembro de 2017 no 12 CONAFE

Leia mais

RELATÓRIO PARCIAL PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Interessado: Tânia Maria Müller, Dolvan Biegelmeier

RELATÓRIO PARCIAL PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Interessado: Tânia Maria Müller, Dolvan Biegelmeier RELATÓRIO PARCIAL PARA AUXÍLIO DE PESQUISA Projeto Agrisus No: 2366/18 Título da Pesquisa: Associação de Azospirillum brasilense e manejo do nitrogênio na cultura da cevada. Interessado: Tânia Maria Müller,

Leia mais

Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 248, em Santa Catarina e São Paulo, e Aptidão Tecnológica

Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 248, em Santa Catarina e São Paulo, e Aptidão Tecnológica Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 248, em Santa Catarina e São Paulo, e Aptidão Tecnológica Bassoi, M.C. 1 ; Brunetta, D. 1 ; Dotto, S.R. 2 ; Scheeren, P.L. 3 ; Tavares, L.C. 1 ; Miranda,

Leia mais

MOMENTO DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO EM COBERTURA EM TRIGO: QUALIDADE TECNOLÓGICA E RENDIMENTO DE GRÃOS

MOMENTO DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO EM COBERTURA EM TRIGO: QUALIDADE TECNOLÓGICA E RENDIMENTO DE GRÃOS MOMENTO DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO EM COBERTURA EM TRIGO: QUALIDADE TECNOLÓGICA E RENDIMENTO DE GRÃOS João Leonardo Fernandes Pires 1, Ricardo Lima de Castro 1, Eliana Maria Guarienti 1, Luiz Eichelberger

Leia mais

Melhoramento Genético do Arroz

Melhoramento Genético do Arroz CULTURA DO ARROZ 7 - Cultivares Melhoramento Genético do Arroz Brasil -1937 - O IAC iniciou um programa de melhoramento de arroz com enfoque para o sistema de terras altas. -1938 O IRGA (RS) iniciou o

Leia mais

Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação

Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação Marcelo

Leia mais

Picinini, E.C. 1; Fernandes, J.M.C. 1

Picinini, E.C. 1; Fernandes, J.M.C. 1 Controle das Doenças da Parte Aérea de Plantas de Cevada, Cultivar BR 2, no Ano de 1998 Picinini, E.C. 1; Fernandes, J.M.C. 1 Introdução sinha" contendo atrativo alimentar s armazenados. Lapa, PR, 1998.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA CORNELIO PRIMIERI Eng. Agrônomo/Professor/Pesquisador FAG Faculdade Assis Gurgacz

Leia mais

Resposta das culturas à adubação potássica:

Resposta das culturas à adubação potássica: Simpósio sobre potássio na agricultura brasileira São Pedro, SP. 22-24 de setembro de 24. Resposta das culturas à adubação potássica: César de Castro Fábio Alvares de Oliveira Cultura da Soja Adilson de

Leia mais

BRS REPONTE: CULTIVAR DE TRIGO DE ALTA PRODUTIVIDADE E AMPLA ADAPTAÇÃO

BRS REPONTE: CULTIVAR DE TRIGO DE ALTA PRODUTIVIDADE E AMPLA ADAPTAÇÃO BRS REPONTE: CULTIVAR DE TRIGO DE ALTA PRODUTIVIDADE E AMPLA ADAPTAÇÃO Pedro Luiz Scheeren¹, Vanderlei da Rosa Caetano 2, Eduardo Caierão¹, Márcio Só e Silva¹, Ricardo Lima de Castro¹, Manoel Carlos Bassoi

Leia mais

Calagem no Sistema Plantio Direto para Correção da Acidez e Suprimento de Ca e Mg como Nutrientes

Calagem no Sistema Plantio Direto para Correção da Acidez e Suprimento de Ca e Mg como Nutrientes Calagem no Sistema Plantio Direto para Correção da Acidez e Suprimento de Ca e Mg como Nutrientes Eduardo Fávero Caires Professor Associado - Fertilidade do Solo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SIMPÓSIO

Leia mais

Exigências Edafoclimáticas Sistema de Cultivo. Thomas Newton Martin

Exigências Edafoclimáticas Sistema de Cultivo. Thomas Newton Martin Exigências Edafoclimáticas Sistema de Cultivo Thomas Newton Martin Exigências Climáticas Temperatura Temperatura do ar - Extensão do ciclo - Acúmulo de graus dias - Acúmulo líquido de carbono - Se T o

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais. Núcleo de Pesquisas em Práticas Culturais e Ecofisiologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais. Núcleo de Pesquisas em Práticas Culturais e Ecofisiologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais Núcleo de Pesquisas em Práticas Culturais e Ecofisiologia População de plantas para maximização de rendimentos em soja Lucio Zabot Santa Maria,

Leia mais

Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade

Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade Fernando Penteado Cardoso Ondino Cleante Bataglia Giseli Brügemann RALLY DA SAFRA 2010-50.000 km percorridos; - 8 equipes - 12 estados

Leia mais

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma 137 Giberela em trigo Maria Imaculada Pontes Moreira Lima Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma doença de espigas de trigo de expressão econômica mundial para a cultura. É causada, principalmente,

Leia mais

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2003

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2003 76 ISSN 1679-0472 Abril, 2003 Dourados, MS Ilustração: Bayer Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2003 1 Paulo Gervini Sousa Apresentação Este Comunicado Técnico atualiza a publicação

Leia mais

Acultura de trigo, no Brasil e em escala mundial,

Acultura de trigo, no Brasil e em escala mundial, 53 Melhoramento de trigo no Brasil Pedro Luiz Scheeren Acultura de trigo, no Brasil e em escala mundial, sempre mereceu destaque na pesquisa. Nos programas de melhoramento genético no Brasil, os objetivos

Leia mais

Controle da Mancha-em-Rede (Drechslera teres) em Cevada, Cultivar Embrapa 129, com os Novos Fungicidas Taspa e Artea, no Ano de 1998

Controle da Mancha-em-Rede (Drechslera teres) em Cevada, Cultivar Embrapa 129, com os Novos Fungicidas Taspa e Artea, no Ano de 1998 Controle da Mancha-em-Rede (Drechslera teres) em Cevada, Cultivar Embrapa 129, com os Novos Fungicidas Taspa e Artea, no Ano de 1998 Picinini, E.C. 1 ; Fernandes, J.M.C. 1 Introdução Em decorrência de

Leia mais

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO E DE SEQUEIRO RECOMENDADAS PARA O MATO GROSSO DO SUL

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO E DE SEQUEIRO RECOMENDADAS PARA O MATO GROSSO DO SUL Nº. 7, set./94, p.1-5 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO E DE SEQUEIRO RECOMENDADAS PARA O MATO GROSSO DO SUL João Carlos Heckler¹ Carlos Ricardo Fietz² Reinaldo Bazoni³ 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em

1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em Cesar José da Silva Alceu Richetti Márcio Akira Ito Carmen Regina Pezarico Opções para Diversificação na Segunda Safra 1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em alternativa ao tradicional

Leia mais

RESULTADOS DE 2009 CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O PARANÁ E SÃO PAULO. Fevereiro, 2010

RESULTADOS DE 2009 CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O PARANÁ E SÃO PAULO. Fevereiro, 2010 DESEMPENHO DE CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O PARANÁ E SÃO PAULO Fevereiro, 2010 RESULTADOS DE 2009 Rendimento e características agronômicas das cultivares, indicadas pelo zoneamento agrícola, em

Leia mais

Adubação da Cultura da Soja no Paraná e Goiás

Adubação da Cultura da Soja no Paraná e Goiás Tema 2 Manejo da adubação com ênfase na aplicação a lanço Adubação da Cultura da Soja no Paraná e Goiás Adilson de Oliveira Junior César de Castro Fábio Álvares de Oliveira Vinícius Benites Pesquisadores

Leia mais

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 526 - Adubos e Adubação A cultura da soja Recomendação de correção e adubação Piracicaba, Junho 2017 Eduardo de Castro Mattos

Leia mais

Planejamento e Instalação de Pomares

Planejamento e Instalação de Pomares Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus de Ciências Agrárias Curso de Engenharia Agronômica Disciplina: Fruticultura I Planejamento e Instalação de Pomares Docente responsável: Prof. Dr. Ítalo

Leia mais

Fertilidade do solo para culturas de inverno

Fertilidade do solo para culturas de inverno VII SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM GRANDES CULTURAS CULTIVOS DE INVERNO De 22 a 24 de agosto de 2017 CCR UFSM Fertilidade do solo para culturas de inverno RENAN COSTA BEBER VIEIRA renan.vieira@uffs.edu.br

Leia mais

ISSN Circular Técnica, 2 SOJA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO

ISSN Circular Técnica, 2 SOJA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO ISSN 1517-4557 Circular Técnica, 2 SOJA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO Dourados-MS 1999 Exemplares desta publicação podem ser solicitados à: Embrapa Agropecuária Oeste Área

Leia mais

Tecnologia de Formulação Equilíbrio Nutricional. Adilson de Oliveira Junior Pesquisador, Embrapa Soja

Tecnologia de Formulação Equilíbrio Nutricional. Adilson de Oliveira Junior Pesquisador, Embrapa Soja Tecnologia de Formulação Equilíbrio Nutricional Adilson de Oliveira Junior Pesquisador, Embrapa Soja Para se obter Altas Produtividades... Produção Potencial Doenças e Pragas Déficit hídrico Stand Baixa

Leia mais

Desempenho agrícola de sorgo sacarino na safra André May Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo

Desempenho agrícola de sorgo sacarino na safra André May Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo Desempenho agrícola de sorgo sacarino na safra 2011-2012 André May Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo Pontos iniciais para a discussão 1) SORGO NÃO é CANA, mas é complementar a ela 2) Tempo de TOMADA DE

Leia mais

Comunicado222 Técnico

Comunicado222 Técnico Comunicado222 Técnico ISSN 1678-961X Dezembro, 2014 Santo Antônio de Goiás, GO Foto: Daniel de Brito Fragoso Informações Técnicas para o Cultivo da BRS Tropical no Estado do Tocantins Daniel de Brito Fragoso1

Leia mais

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005 102 ISSN 1679-0472 Abril, 2005 Dourados, MS Foto: Paulo Gervini Sousa Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005 1 Paulo Gervini Sousa Apresentação O presente Comunicado Técnico atualiza

Leia mais

CULTIVAR DE TRIGO IPR 84- CARACTERíSTICAS AGRONÔMICAS E QUALIDADE \NDUSTR\A.L. Resumo

CULTIVAR DE TRIGO IPR 84- CARACTERíSTICAS AGRONÔMICAS E QUALIDADE \NDUSTR\A.L. Resumo CULTIVAR DE TRIGO IPR 84- CARACTERíSTICAS AGRONÔMICAS E QUALIDADE \NDUSTR\A.L Brunetta, o.'; Riede, C.R. 2 ; Fonseca Júnior, N. da S.2;Schinzel, R.L. 2 ;Almeida, Q.L.M. de 2 Resumo A cultivar de trigo

Leia mais

Recomendação de Calagem e Adubação para Plantações Florestais Prof. José Leonardo M. Gonçalves ESALQ/USP

Recomendação de Calagem e Adubação para Plantações Florestais Prof. José Leonardo M. Gonçalves ESALQ/USP Recomendação de Calagem e Adubação para Plantações Florestais Prof. José Leonardo M. Gonçalves ESALQ/USP! "#$ FASES NUTRICIONAIS DO POVOAMENTO FLORESTAL FASE INICIAL Adaptação e crescimento inicial pós-plantio

Leia mais

Comportamento da Cultivar de Trigo IPR 85 na Região Sul de Mato Grosso do Sul, Safras 1999 a 2002

Comportamento da Cultivar de Trigo IPR 85 na Região Sul de Mato Grosso do Sul, Safras 1999 a 2002 ISSN 1679-464 Comportamento da Cultivar de Trigo IPR 85 na Região Sul de Mato Grosso do Sul, Safras 1999 a 22 9 Introdução No Brasil, a cultura do trigo teve início no Rio Grande do Sul, expandindo-se

Leia mais

Dano de geada nos estádios vegetativos do trigo em Guarapuava, invernos 2010 e 2011

Dano de geada nos estádios vegetativos do trigo em Guarapuava, invernos 2010 e 2011 Dano de geada nos estádios vegetativos do trigo em Guarapuava, invernos 2010 e 2011 Juliano Luiz de Almeida 1, Silvino Caus 2 e Marcos Luiz Fostim 3 1 Eng. Agrônomo Dr. Pesquisador. Fundação Agrária de

Leia mais

Estabelecimento de Pastagem - 2ª Quinzena de Outubro

Estabelecimento de Pastagem - 2ª Quinzena de Outubro Estabelecimento de Pastagem - 2ª Quinzena de Outubro O primeiro passo para o sucesso da exploração pecuária é a escolha da forrageira adequada ao siste-ma de produção animal (categoria e metas de produtividade),

Leia mais

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Carlos Hissao Kurihara (1), João Vitor de Souza Silva (2), Bruno Patrício Tsujigushi (3) Introdução

Leia mais

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi 15/01/2009 15/01/2009 Comportamento da soja na safra 2008/2009 na região

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O produtor pergunta, a Embrapa responde José Carlos Cruz Paulo César Magalhães Israel

Leia mais

Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Trigo 2012

Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Trigo 2012 09 Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Trigo 01 Introdução A falta de uma política de incentivo à triticultura nacional, a altura da importância que o produto tem para o Brasil e que

Leia mais

Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler

Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler Preparo convencional e Preparo reduzido do solo Prof. Dr. Amauri N. Beutler PREPARO CONVENCIONAL Conceito Consiste no preparo do solo com aração ou subsolagens e gradagens (aradora e niveladora), cujos

Leia mais

1 Clima. Silvando Carlos da Silva

1 Clima. Silvando Carlos da Silva 1 Clima Silvando Carlos da Silva 1 Quais são os elementos climáticos que mais influenciam a produtividade do arroz de terras altas? A precipitação pluvial, a temperatura do ar, a radiação solar e o fotoperíodo

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR EM MILHO E SORGO

DIAGNOSE FOLIAR EM MILHO E SORGO I Simpósio Paulista Sobre Nutrição de Plantas Jaboticabal - SP, 15 a 17 de Abril de 2008 DIAGNOSE FOLIAR EM MILHO E SORGO ANTÔNIO MARCOS COELHO ESTRATÉGIAS DE MANEJO PARA ALTA PRODUTIVIDADE João Lorenti

Leia mais

'-:J. ffi [ffjtf:ff1][tjj~[uj-s~:(~fjt1jg-çj. ~ITr~m

'-:J. ffi [ffjtf:ff1][tjj~[uj-s~:(~fjt1jg-çj. ~ITr~m Ú~ f~1c0witjj~jfjillt~irjj1 '-:J ffi [ffjtf:ff1][tjj~[uj-s~:(~fjt1jg-çj ~ITr~m Os teores de boro (B) nos solos brasileiros são, geralmente, baixos e a falta desse micronutriente pode ocasionar o aparecimento

Leia mais

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com.

LANÇAMENTO DKB 290 MULTI PLANTIO O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015. dekalb.com. LANÇAMENTO DKB 290 O NOVO HÍBRIDO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES + MULTI PLANTIO CATÁLOGO DE HÍBRIDOS SAFRINHA REGIÃO SUL 2014/2015 dekalb.com.br ASAS PARA O SEU POTENCIAL. DKB 290 O novo híbrido para altas

Leia mais

Introdução ao Manejo para Qualidade Industrial em Trigo

Introdução ao Manejo para Qualidade Industrial em Trigo Informativo Técnico 1/2010 Introdução ao Manejo para Qualidade Industrial em Trigo Ottoni Rosa Filho, Ph.D. 1 - Aspectos Básicos sobre Qualidade para Panificação O grão de trigo possui dois componentes

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Arroz: O cenário orizícola não teve alterações em relação ao desenvolvimento das lavouras, já as expectativas com os preços do grão continuam baixas. A Federarroz vem trabalhando

Leia mais

CAMPEÃO SUDESTE. Apresentador: MSc. Orlando Martins

CAMPEÃO SUDESTE. Apresentador: MSc. Orlando Martins v CAMPEÃO SUDESTE Apresentador: MSc. Orlando Martins Categoria Não Irrigado Primeira Participação no Desafio de Máxima Produtividade CESB A família Guimarães está a duas gerações na gestão da empresa.

Leia mais