PROFESSOR NICHOLAS GABRIEL MINOTTI LOPES FERREIRA. Religião, Mitologia & Filosofia

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1 PROFESSOR NICHOLAS GABRIEL MINOTTI LOPES FERREIRA Religião, Mitologia & Filosofia

2 A proposta desta aula é: - Distinguir Religião, Mitologia e Seitas. - Trabalhar as diferenças entre Ciência e Religião. - Identificar problemas de discursos Religiosos na Política e o a noção de Laico - Sistemas autoritários de governo e constituição baseados em livros sagrados.

3 O que é religião? O que é uma religião? Por que as pessoas creem em vez de provarem? O que está relacionado ao foro íntimo deve valer para todos? Quais os custos sociais de uma sociedade religiosa?

4 Os seres humanos sempre tiveram a tendência natural em conhecer o mundo que o cerca e até mundos exteriores. O cósmos ou mundos perfeitos foram alvos de fascínio dos humanos em geral. Daí muitas tentativas de explicação sobre os diversos fenômenos naturais foram surgindo. A estas explicações exuberantes e muitas vezes fantasiosas, dá-se o nome de mitos. O estudo dos mitos é a Mitologia.

5 O que são mitos? Osmitossãogeralmentehistóriasbaseadasem tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não eram atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração e específicos de uma sociedade ou cultura

6 Tanto é que a Filosofia também já se serviu de explicações metafísicas ou baseadas em argumentos de autoridade d extrahumano. As concepções míticas do período pré-filosófico serviam de explicações acerca da existência itê i humana e do universo.

7 Dessa forma, há algumas características fundamentais que distinguem as características do discurso religioso, mitológico e filosófico. É apartir da Filosofia comtales de Mileto (aprox. 600 a.c.) é que a razão começou a predominar e o ser humano começou a buscar respostas menos fantasiosas e mais intelectualmente robustas.

8 Mitologia/Religião: Tradição da oralidade, autoridade sacerdotal, explicações dogmáticas (por que os deuses assim quiseram), não se questiona nem se fundamenta, autores desconhecidos ou baseado em tradições do povão e origem cronológica indefinida. Filosofia: Tradição escrita e com autores bem definidos, acessível a todos que dispunham de tempo e vontade de argumentar racionalmente, permissão de questionamentos diversos, data definida ou próxima. A Razão está em foco.

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12 Embora estes seres sejam considerados mitológicos nos dias de hoje, na Antiguidade tinham status de deuses e, como tal, eram adorados, tinham ofertas, templos erguidos, guerras em seus nomes declaradas, etc. Geralmente, cada fenômeno natural era atribuído a deuses; estas figuras humanas imortais e poderosas faziam-se ouvir através de mensagens pela Natureza.

13 O início das religiões... E assim nasciam as religiões. Elas são compreendidas como um conjunto de doutrinas inquestionáveis que devem ser aceitas pelo poder da fé e reveladas por uma divindade aos homens. Tem como objetivo cuidar e suprir carências espirituais, estabelecer ritos e normas próprias de cultos e zelar pela vida após a morte do corpo.

14 O problema é que, quando se tentou misturar religião com política, houve uma fissura entre os ideaisi particulares, dandod origem as seitas. Do latim, secta, seitas são ramificações específicas de uma determinada religião prezando por fortalecer ou cobrir falhas advindas da doutrina central.

15 Assim, a Igreja Católica Apostólica Romana é a principal seita do Cristianismo. Dos séculos III ao XVII, interviu na sociedade Europeia e mundial através dos ofícios de auto-de-fé nos Tribunais da Inquisição. Os favoritos das perseguições religiosas eram as mulheres enfermeiras, doentes (epilepsia i ou canhotos) cientistas e não-cristãos em geral.

16 Cruzadas, Inquisição e Autos-de-Fé Cruzadas = Expedições militares financiadas pelo alto clero (cardeais ou papas) em conjunto ou não com senhores feudais visando, oficialmente, i liberar Jerusalém do poder político dos ímpios (não-cristãos) Na verdade, era só mais umadesculpa para expandir territórios e pilhar riquezas.

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18 Inquisição A ICAR, mantinha seu próprio tribunal visando perseguir e punir os praticantes de heresias. Os alvos principais eram viúvas e mulheres curandeiras di acusadas de bruxarias, monges letrados nas escrituras que questionavam doutrinas católicas e desafetos políticos do Papa.

19 Autos-de-Fé A todo julgamento sucedido de condenação ou imolação pública dá-se o nome de Auto-de- Fé. Os castigos eram variados, mas na maioria i deles, a lá clássica fg fogueira prevalecia. Vejamos alguns instrumentos de tortura da época.

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31 Mas é só o cristianismo? Muitas outras religiões também fazem segregação de pessoas. É o caso dos sionistas em Israel que dizimam sistematicamente palestinos no Oriente Médio. E il i ã fi tá G di i E o islamismo não fica atrás. Grupos radicais desta religião os xiitas não toleram outras crenças ou a falta dela. E os extremismos acabam assim:

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36 E hoje? Atualmente, com a troca veloz nas comunicações, vazamentos de arquivos secretos, vídeos denunciando extorções em forma de dízimos, o amor religioso está se esgotando. No Brasil, parlamentares da frente evangélica querem, além de amaldiçoar negros/africanos, ateus, querem ter o direito curar homossexuais. Essa prática é condenada pelos conselhos de Psicologia no mundo todo. Ser gay, não é doença nem opção. É condição.

37 E Lembrem-se O Brasil (ainda) é um Etd Estado laico, it isto é, não interfere nas questões de foro particular de seus cidadãos, a menos que venham prejudicar a toda uma sociedade!

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