UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS FLORESTAL LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA LILIANE APARECIDA DE FARIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS FLORESTAL LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA LILIANE APARECIDA DE FARIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS FLORESTAL LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA LILIANE APARECIDA DE FARIA ANALISE DESCRITIVA DO ESTÁGIO DE PRONTIDÃO PARA A MUDANÇA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES OBESOS DE DUAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE PARÁ DE MINAS MINAS GERAIS FLORESTAL MINAS GERAIS 2013

2 LILIANE APARECIDA DE FARIA ANALISE DESCRITIVA DO ESTÁGIO DE PRONTIDÃO PARA A MUDANÇA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES OBESOS DE DUAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE PARÁ DE MINAS MINAS GERAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito avaliativo para o título de Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa Campus Florestal. Orientador: Afonso Timão Simplício Coorientador: Ricardo Wagner de M. Trigo FLORESTAL MINAS GERAIS 2013

3 LILIANE APARECIDA DE FARIA ANALISE DESCRITIVA DO ESTÁGIO DE PRONTIDÃO PARA A MUDANÇA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES OBESOS DE DUAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE PARÁ DE MINAS MINAS GERAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito avaliativo para o título de Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa Campus Florestal Aprovada em 22 de agosto de 2013 Professor Ms. Afonso Timão Simplício (UFV) Presidente - Orientador Professor Dr. Guilherme de Azambuja Pussieldi (UFV) Professor Ms. Rogério Farias de Melo (UFV)

4 LILIANE APARECIDA DE FARIA ANALISE DESCRITIVA DO ESTÁGIO DE PRONTIDÃO PARA A MUDANÇA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES OBESOS DE DUAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE PARÁ DE MINAS MINAS GERAIS. Orientador: Professor Afonso Timão Simplício Este exemplar corresponde à versão final da Monografia defendida por Liliane Aparecida de Faria orientado pelo Professor Afonso Timão Simplício. Assinatura do Orientador Prof. Afonso Timão Simplício Florestal (MG), 03 de setembro de 2013 Florestal Minas Gerais 2013

5 Senhor, te entrego aqui mais uma batalha vencida, foram Tuas mãos que repousaram sobre mim e me permitiram realizar, ir além! Além das minhas condições, além dos meus limites! Ao Senhor dedico este trabalho, que não é só meu, é nosso! Obrigada Senhor!

6 AGRADECIMENTOS Agradeço a todas as diretoras e professoras das escolas que realizei a pesquisa, que me acolheram e foram peça fundamental na realização deste trabalho. Ao meu orientador Afonso Timão Simplício e coorientador Ricardo Wagner de Mendonça Trigo, que tiveram a sensibilidade em traduzir meus pensamentos em um trabalho tão gratificante e que me incentivaram e apoiaram sem medidas. A todos os meus professores que contribuíram imensamente para minha formação profissional. A todos os colegas de turma que em meio as dificuldades sempre souberam me acalmar e tranquilizar e que principalmente compartilharam de inúmeras alegrias e aprendizado. Aos meus queridos amigos Luiz Gustavo, Felipe, Bruna, Ana Paula, Adriana, Wanderson, Elenice, Dulcimar, Cássia, Tais, Brenda, aos meus amigos da UFV, FAPAM, EJC, PARACAJU, família Cursilhista e a todos que de forma especial deixaram uma marca de incentivo no meu coração. A toda minha família, em especial Tia Selma, Tia Marcelí, Vovó, Elisiane, Papai e Mamãe que respeitaram as minhas ausências e participaram passo a passo da conclusão desse trabalho. Amo vocês! Ao meu querido noivo André, pela compreensão, auxílio, apoio e companheirismo. Te amo!

7 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Efésios 4, 16.

8 RESUMO A adolescência é um período de mudanças, marcada por transformações físicas aceleradas. Com a entrada da era tecnológica algumas transformações podem ser observadas no estilo de vida, gerando dados preocupantes sobre o decréscimo na quantidade de atividade física praticada pela população. Na adolescência, as práticas alimentares refletem valores aprendidos na família, amigos e mídia. Nessa fase, busca uma imagem corporal idealizada, a alimentação inadequada pode levar a desequilíbrios nutricionais e interferir no estado de saúde. A obesidade durante a adolescência é uma preocupação que ganha espaço nas discussões sobre saúde pública. Após diagnosticada a obesidade, os indivíduos podem ser treinados a usar métodos de autocontrole para efetuar as mudanças de comportamento relativas à ingestão alimentar e à prática de exercícios. O objetivo desse estudo é investigar a prontidão para a mudança das práticas alimentares e da atividade física entre escolares adolescentes obesos da cidade de Pará de Minas, MG. Este estudo é considerado descritivo, onde os participantes foram selecionados por meio da análise de dos dados obtidos através da avaliação física periódica realizada pela Secretaria de Educação de Pará de. A amostra constituiu-se por 28 estudantes, com idade entre de 12 a 15 anos, sendo 16 meninas e 12 meninos, do ensino fundamental da rede Municipal cidade de Pará de Minas MG. O IMC feminino variou entre 25,32 e 29,65 Kg/m² e o masculino entre 26,47 e 29,78 Kg/m². O questionário aplicado foi validado em pesquisa publicada. A estatística descritiva foi utilizada para a caracterização da amostra do estudo. A estatística analítica utilizou-se do coeficiente de correlação de Spearman. Neste estudo obtivemos 12,5% do grupo feminino e 8,34% do grupo masculino que se encontram no estágio de prontidão desejado. Considerando os métodos e amostra do estudo, o estágio de prontidão para mudança alimentar e de atividade física estão predominantemente abaixo da ação comportamental desejada. Palavras chave: Prontidão, Adolescência, Alimentação, Atividade Física.

9 ABSTRACT Adolescence is a period of change, marked by accelerated physical transformations. With the entry of the technological age some changes can be observed in lifestyle, generating data concern about the decrease in the amount of physical activity performed by the population. In adolescence, food practices reflect values learned in the family, friends and media. In this phase, seeks an idealized body image, poor diet can lead to nutritional imbalances and interfere with health. Obesity during adolescence is a concern that is gaining ground in discussions on public health. After diagnosed obesity, individuals can be trained to use methods of self to effect changes in behavior related to food intake and exercise. The aim of this study is to investigate the readiness to change dietary practices and physical activity among obese schoolchildren of the city of Pará de Minas. This study is considered descriptive, where participants were selected through the analysis of data obtained through periodic physical evaluation performed by the Department of Education of Pará. The sample consisted of 28 students, aged years, 16 girls and 12 boys, elementary schools Municipal town of Pará de Minas - MG. The female BMI ranged between and kg / m² and men between and kg / m². The questionnaire was validated in published research. Descriptive statistics were used to characterize the study sample. The analytical statistics we used the Spearman correlation coefficient. In this study we obtained 12.5% females and 8.34% males who are in the stage of readiness desired. Considering the methods and study sample, the stage of readiness to change food and physical activity are predominantly below the desired behavioral action. Keywords: Alertness, Adolescence, Diet, Physical Activity.

10 LISTA DE ABREVIATURAS IMC INAN OMS SBAN TCLE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL INSTITUTO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE SOCIEDADE BRASILEIRA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Hipótese REFERENCIAL TEÓRICO Atividade física na adolescência Consumo alimentar na adolescência A obesidade na adolescência Comportamento alimentar e da atividade física e sua influência na autoimagem Teorias motivacionais nos programas de mudança do comportamento alimentar e da atividade física Estágio de prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física CASUÍSTICA E MÉTODOS Tipo de pesquisa Procedimentos éticos Local e amostra Aplicação do questionário Procedimentos estatísticos RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 42

12 10 1 INTRODUÇÃO A adolescência é um período de várias mudanças que acontece entre os 10 e 20 anos de idade, marcado por transformações físicas aceleradas e características da puberdade, diferentes do crescimento e desenvolvimento que ocorrem em ritmo constante na infância. Essas alterações são influenciadas por fatores hereditários, ambientais, nutricionais e psicológicos (GAMBARDELLA; FRUTUOSO; FRANCH, 1999). Além do aspecto físico, há também mudanças sociais, quando o adolescente começa a adquirir independência e responsabilidades, e mudanças psicológicas, como o aumento da capacidade cognitiva e adaptações de personalidade, constituindo uma parte da população com características fisiológicas e psicológicas específicas. Todas as transformações da adolescência têm efeito sobre o comportamento alimentar, influenciado por fatores internos, autoimagem, necessidades fisiológicas e saúde individual, valores, preferências e desenvolvimento psicossocial; e por fatores externos, hábitos familiares, amigos, valores e regras sociais e culturais, mídia, modismos, experiências e conhecimentos do indivíduo (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). A família é a primeira instituição que tem ação sobre os hábitos do indivíduo. É responsável pela compra e preparo dos alimentos em casa, transmitindo seus hábitos alimentares às crianças. Os adolescentes tendem a viver o momento atual, não dando importância às consequências de seus hábitos alimentares, que podem ser prejudiciais. Sabe-se que hábitos alimentares inadequados na infância e adolescência podem ser fatores de risco para doenças crônicas e obesidade (GAMBARDELLA; FRUTUOSO; FRANCH, 1999). Uma alimentação bem variada e balanceada, a prática regular de exercícios físicos, o controle do estresse, a adoção de um comportamento preventivo, são componentes da categoria estilo de vida, que podem ser modificados para viver melhor, com qualidade (ASSIS; NAHAS, 1999). O comportamento, fatores pessoais internos (cognitivos) e os eventos ambientais interagem entre si bidirecionalmente. Na psicologia cognitiva, os métodos são dirigidos para modificações de sentimentos e ações, influenciando um padrão de pensamento social (ASSIS; NAHAS, 1999).

13 11 Ao longo dos anos, o modelo de estágios de prontidão para mudança do comportamento tornou-se objeto de muitos estudos com vistas ao tabagismo, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis. Mais recentemente, este modelo de pesquisa passou também a ser utilizado no estudo e tratamento de outros comportamentos de risco para a saúde, incluindo aqueles relacionados à alimentação e à atividade física, diretamente associados ao sobrepeso e à obesidade (CATTAI; HINTZE; NARDO JUNIOR, 2010). Diante disso, este estudo se justifica na necessidade de verificarmos o estado de abertura a mudança do comportamento alimentar e da atividade física entre os estudantes de duas escolas municipais de Pará de Minas, avaliados pela nutricionista da prefeitura municipal de Pará de Minas e considerados obesos segundo a classificação de Conde e Monteiro (2006). Dessa forma, questiona-se qual o real estágio de prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física entre os alunos obesos das escolas municipais de Pará de Minas? 1.1 Objetivos Objetivo geral O objetivo desse estudo é investigar a prontidão para a mudança das práticas alimentares e da atividade física entre escolares adolescentes obesos da cidade de Pará de Minas, MG Objetivos específicos inferir o questionário Avaliação do Estágio de Prontidão para Mudança dos Hábitos Alimentares e de Atividade Física entre os alunos selecionados; identificar entre os adolescentes obesos, em que nível de prontidão para mudança do comportamento alimentar e da atividade física eles se encontram; comparar os dados obtidos com pesquisas semelhantes e discutir os resultados.

14 Hipótese A hipótese estabelecida nessa pesquisa é que a prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física entre os adolescentes estudados está predominantemente igual ou abaixo da fase de preparação (3), contemplação (2) e pré-contemplação (1), ou seja, inferior à desejada para os sujeitos dessa pesquisa.

15 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO A adolescência é o período de transição entre infância e a idade adulta compreendida entre 10 e 20 anos, caracterizada por intenso crescimento e desenvolvimento que se manifesta por marcantes transformações amplas, rápidas e variadas, dentre elas: anatômicas, fisiológicas, mentais e sociais. É um período de mudanças e ampliações de interesses onde ocorrem sensíveis modificações psíquicas e orgânicas (ILHA, 2009; SILVEIRA, 2009). Dentre as modificações físicas, a adolescência apresenta as seguintes características: estirões de crescimento e a modificação da forma do corpo, crescimento e desenvolvimento das gônadas, desenvolvimento dos órgãos sexuais secundários e das características sexuais, modificações na composição corporal e o desenvolvimento dos sistemas respiratório, circulatório e muscular. Socialmente acrescentam-se as mudanças relacionadas com a independência, responsabilidades, mudanças psicológicas e adaptações de personalidade, se apresentando de uma forma bastante específica perante os outros grupos de populações (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). A adolescência é o período do ciclo vital marcado pelas mais intensas mudanças de naturezas diversas, ocorrendo de forma concomitante (fisiológicas, psicossociais, comportamentais, culturais e emocionais). Uma transformação que só cessa quando culmina no completo desenvolvimento físico e maturação sexual, consolidação da personalidade, independência econômica e integração do indivíduo ao seu grupo (GOMES, ANJOS, VASCONCELLOS, 2010). Com o início da puberdade, o adolescente não é considerado mais como criança pela sociedade, porém também não lhe é conferido o status de adulto. É exatamente a época em que ele se liberta da família e, portanto, da socialização primária que ocorre no grupo familiar, para atingir a independência pessoal. Em meio à essa duplicidade, os adolescentes buscam estabelecer relações com outros da mesma idade e esses relacionamentos são marcados pela afetividade e pela similaridade de condição, buscando juntos definições de novos referenciais de comportamento e identidade (CATTAI; HINTZE; NARDO JUNIOR, 2010; ILHA, 2004). Apesar de ser caracterizada como o período compreendido entre a infância e a vida adulta, o limite etário que define a adolescência pode variar muito. Para a

16 14 Organização Mundial da Saúde (OMS), e para fins do uso da antropometria na avaliação nutricional, padroniza-se adolescência como o intervalo compreendido entre os dez anos de idade completos e os vinte anos de vida incompletos. Entretanto, do ponto de vista legal, no Brasil, a lei federal que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera adolescente a pessoa com idade entre doze e dezoito anos de idade (GOMES, ANJOS, VASCONCELLOS, 2010). A adolescência compreende diversos processos fisiológicos, entre os quais destaca-se a maturação sexual, que marca muito bem o início, o fim e outras distintas fases desse momento da vida. Muitos estudos apresentam os dados de forma agregada, não separando resultados de crianças e adolescentes, ou determinam limites de idade arbitrários ou convenientes, o que dificulta a interpretação e comparação internacional entre os estudos, e eventualmente pode ocasionar uma inconsistente inferência dos dados à população estudada (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). Essa diferença entre as faixas etárias adotadas pelos estudos para definir o período da adolescência trazem implicações, principalmente em relação às comparações internacionais, que classificam um grupo de acordo com a idade de ingresso à escola (escolares e pré-escolares). Variações do sistema educacional de diferentes países podem dificultar essas comparações (GOMES, ANJOS, VASCONCELLOS, 2010). A adolescência é caracterizada por profundas transformações biológicas e psico-sociais que envolvem intenso crescimento e desenvolvimento. Nesta fase as necessidades de energia e nutrientes aumentam para poder proporcionar um crescimento adequado. O número de fatores ambientais que intervém no processo de crescimento é muito variado e não há dúvidas de que um dos mais importantes é a nutrição. O conhecimento da importância dos hábitos de saúde e da prática de atividade física regular também são imprescindíveis para o crescimento adequado. Grande parte do ócio dos jovens, ócio gerado pelo sistema, é consumido em horas em frente à televisão, onde estereótipos consumistas são largamente oferecidos à juventude (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000).

17 Atividade física na adolescência Mudanças ocorridas no último século com a entrada da era tecnológica ocasionaram modificações no estilo de vida e hábitos sociais, gerando dados preocupantes sobre o decréscimo na quantidade de atividade física praticada pela população em geral. Com o avançar da idade, existe uma tendência ao decréscimo do gasto energético diário, consequência da diminuição da atividade física, que parece ser decorrente de fatores comportamentais e sociais. Durante a adolescência ocorre um declínio bastante significativo nos níveis de prática de atividade física onde o grande número de horas sentado ou assistindo televisão está relacionado com os baixos níveis de atividade física e pode ser associado ao acúmulo de gordura corporal (CATTAI; HINTZE; NARDO JUNIOR, 2010). As evidências fisiológicas dos benefícios à saúde pela atividade física, especialmente quanto a doenças cardiovasculares, têm sua origem durante a infância e adolescência. Percebe-se, diante disso, a importância da relação entre a atividade física e estado de saúde dos adolescentes para o futuro (SILVEIRA, 2009). A atividade física reduz o risco de tais doenças e esses benefícios são mediados por vários mecanismos. Entre eles está a melhora no metabolismo de glicose, a redução da gordura corporal e a diminuição da pressão sanguínea. A atividade física pode reduzir o risco de câncer de cólon através da redução de tempo de trânsito intestinal e de níveis mais altos de antioxidante (FARIAS; SALVADOR, 2005). Entre adolescentes, a participação em programas de atividade física se apresenta como um agente de prevenção a distúrbios físicos e orgânicos. A atividade física é um componente chave no equilíbrio energético e promove em adolescentes um comportamento positivo saudável. Entretanto, a atividade física é também o componente mais variável do gasto energético, sendo o fator principal do equilíbrio energético (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). Na infância, a inatividade física tem sido apontada como um dos fatores relacionados ao aparecimento de problemas de saúde e de qualidade de vida. Entretanto, outros fatores também são apontados como responsáveis pelo desenvolvimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis, dentre eles, pode-se citar as dietas de baixa qualidade e o uso de drogas (DÓREA, 2008).

18 16 A promoção de atividades físicas para adolescentes deve ser enfatizada a fim de desenvolver sua prática regular, principalmente a prática dos dias de semana, já que nos finais de semana os adolescentes mostraram ser mais ativos. Outro influenciador no nível de atividade física é o comportamento familiar frente à atividade física. Os amigos, parentes e pais têm influência na prática da atividade física dos adolescentes, provavelmente através de uma combinação de modelação, sugestão e reforço (CATTAI; HINTZE; NARDO JUNIOR, 2010). Um dos principais fatores envolvidos na diminuição dos níveis de atividade física, contribuindo para a instalação do sedentarismo no cotidiano de crianças e adolescentes, é o tempo diário gasto assistindo televisão além de jogos de computador, internet. Diante desses fatos, estudiosos ressaltam a importância de se monitorar os níveis de atividade física em crianças e adolescentes. Essa preocupação deve-se ao fato de que a prática de atividade física regular contribui de forma positiva na prevenção e controle da obesidade e das doenças crônicodegenerativas associadas à mesma (FARIAS; SALVADOR, 2005). 2.2 Consumo alimentar na adolescência Em relação ao consumo alimentar, é consenso que, no século XX, mudanças ocorridas na estrutura familiar, como a inserção da mulher no mercado de trabalho, influenciaram o padrão alimentar, sendo incomuns refeições com horários definidos e cardápios elaborados para o consumo em família, especialmente nas grandes cidades, onde as atividades são exercidas em diferentes horários e contextos. Na atualidade, entre os determinantes do consumo alimentar, também se destaca, em diferentes culturas, a influência da globalização, mais perceptível nas zonas urbanas, onde se observa o consumo exagerado de alimentos industrializados (SANTOS et al., 2005). Na adolescência, as práticas alimentares refletem valores apreendidos na família e entre amigos, além da influência da mídia. Nessa fase, o indivíduo está mudando o corpo e buscando a imagem corporal idealizada, portanto, a alimentação inadequada pode levar a desequilíbrios nutricionais que podem interferir no crescimento e no estado de saúde (SANTOS et al, 2005). A alimentação é parte integrante das necessidades básicas dos seres humanos, os alimentos consumidos geram a energia necessária para manter em

19 17 pleno funcionamento suas funções vitais. Para um bom estado de saúde e desenvolvimento orgânico, as pessoas devem consumir quantidades adequadas de alimentos, assim como de seus nutrientes (SILVEIRA, 2009). A cada dia o organismo necessita de uma quantidade balanceada de nutrientes, existindo recomendações das quotas diárias a serem cumpridas. Estes nutrientes são divididos em macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas, minerais). As funções dos nutrientes podem ser: energéticas (glicídios, lipídios e protídeos), correspondente ao provimento das necessidades calóricas do indivíduo; plásticas (protídeos, minerais, água), relacionando-se com a formação e manutenção dos tecidos; reguladoras (minerais e as vitaminas), assegurando e impulsionando processos em que tomam parte nutrientes energéticos e plásticos (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). Cabe ressaltar que tais índices são relativos, dependem do tipo físico, da atividade predominante e dos níveis de atividade física. A ingestão calórica de nutrientes acima daquela que se utiliza para manutenção das funções vitais e reposição de energia, independente do tipo de nutrientes, será armazenado em forma de gordura corporal subcutânea. Caso isso prevaleça por longo tempo e se for associado a ausência de exercícios regulares, podem vir a ser motivos do estabelecimento de estados de obesidade. Na infância e adolescência, a ingestão calórica acima ou abaixo dos níveis necessários pode ser prejudicial à capacidade de adaptação do organismo. O excesso energético levaria a criança a tender à obesidade, com redução conseguinte de sua capacidade funcional (ILHA, 2004) Durante a época de pico da velocidade de crescimento, os adolescentes podem precisar comer em quantidades aumentadas. Eles são capazes de usar alimentos de alta concentração de energia; contudo, precisam ser mais cuidadosos com a quantidade e com a frequência quando o crescimento ficar mais lento. Hábitos de comer em demasia, adotados durante a adolescência, podem, no final, contribuir com uma série de doenças debilitantes (SILVEIRA, 2009). O consumo alimentar de adolescentes é caracterizada por baixa ingestão de produtos lácteos, frutas, hortaliças, alimentos fontes de proteína e ferro e excesso de açúcar e gordura. Entre os fatores determinantes de sua escolha alimentar estão os fatores culturais ambientais: a família, os amigos, a escola e o trabalho (SILVEIRA, 2009).

20 18 Os fatores nutricionais que contribuem para o aumento nos índices de obesidade na infância incluem: aleitamento materno insuficiente, redução no consumo de fibras e consumo excessivo de alimentos gordurosos, refrigerante e açúcares. O consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares é muitas vezes estimulado pelas propagandas durante os programas infantis (SILVEIRA, 2009). O alto consumo energético e de lipídeos tem sido positivamente associado com o aumento no Índice de Massa Corporal (IMC) de adultos, crianças e adolescentes, a dieta habitual de adolescentes caracteriza-se pela preferência por alimentos de baixo valor nutricional, com elevados teores de gordura saturada, sal e açúcar (ILHA, 2004). O consumo de fibras exerce um efeito protetor. São poucos os estudos que examinam simultaneamente o crescimento infantil, a adiposidade e o consumo de alimentos de forma longitudinal, porém, sabe-se que a qualidade e quantidade da alimentação ingerida têm efeito direto no estado nutricional do indivíduo. A omissão do desjejum é comumente observada em crianças e adolescentes obesos e pode estar associada ao maior consumo de alimentos calóricos ao longo do dia (ILHA, 2004). A seleção de alimentos é uma parte de um sistema comportamental complexo. Na criança é determinada primeiramente pelos pais, práticas culturais e éticas de seu grupo. Experiências precoces e interação contínua com o alimento determinam as preferências alimentares, hábitos e atitudes exibidas pelos adultos. Outras influências incluem o preço do alimento, o valor do prestígio do alimento, religião, geografia, pares e influências sociais, preparação e estocagem do alimento, habilidades no preparo de alimentos, disponibilidade de tempo e conveniência, bem como as preferências e intolerâncias pessoais, e ainda os fatores afetivos, envolvendo atitudes, crenças e valores (ASSIS; NAHAS, 1999). As qualidades sensoriais (sabor, cheiro, textura e aparência) são fortes determinantes do comportamento alimentar. As propriedades sensoriais dos alimentos desempenham um papel não somente na determinação do seu consumo, como também na determinação da saciedade, ingestão e seleção do alimento numa refeição (ASSIS; NAHAS, 1999).

21 A obesidade na adolescência O aumento do percentual de obesos adultos reforça a necessidade de avaliar os adolescentes, visto que o controle de doenças crônico-degenerativas deve ser iniciado em fases precoces da vida. A definição de fatores ambientais, inclusive hábitos alimentares, relacionados à gênese da obesidade, pode ajudar a melhor identificar subgrupos de crianças e adolescentes com riscos aumentados para doenças e aumentar a efetividade das medidas preventivas (VIEIRA et al, 2005). Dentre os casos de obesidade, 1 a 2% são causadas por síndromes genéticas. Os fatores hereditários podem ser responsáveis por 25 a 85% dos casos de obesidade infantil, porém esta pode surgir principalmente se houver associação entre os hábitos alimentares inadequados e baixo gasto energético (PRADO et al, 2009). Embora seja uma doença multifatorial, sabe-se que a obesidade resulta basicamente de uma alteração no balanço entre a energia consumida em alimentos e bebidas e a energia gasta em atividade física e metabolismo (PRADO et al, 2009). A obesidade durante a infância e adolescência é uma preocupação que ganha espaço nas discussões referentes à saúde pública mundial ao mesmo tempo em que o interesse em estudar os efeitos do ganho de peso na idade infantil tem se tornado alvo de inúmeras investigações, pois se observa um aumento considerável, nas últimas décadas, da prevalência nessas fases da vida (SILVEIRA, 2009). Fatores relacionados à gordura corporal, especialmente em indivíduos eutróficos, ainda são um tópico de muito estudo. Sobretudo em adolescentes, os trabalhos nessa área são restritos e a escassez de conhecimento dificulta intervenções corretas, entre elas as dietéticas (VIEIRA et al, 2005). O tratamento de adolescentes obesos deveria ter como objetivo a redução da massa gorda, evitando a perda de massa corporal magra, assegurando crescimento e desenvolvimentos adequados e prevenindo a recuperação cíclica de peso. A melhora do bem-estar é um aspecto muito importante, já que distúrbios psicológicos e ansiedade social tendem a ser características iniciais da obesidade nos jovens (PRADO et al, 2009). As mudanças na composição corporal diferem significativamente entre meninos e meninas durante a puberdade. As mudanças hormonais que influenciam padrões de acúmulo de gordura corporal e massa corporal magra que levam a

22 20 tendências opostas em meninos e meninas foram bem descritas em adolescentes não-obesos, os dados atuais sobre os efeitos a longo prazo de programas de controle de peso para obesidade infantil são limitados (PRADO et al, 2009). A obesidade pode se iniciar em qualquer idade, desencadeada por fatores como o desmame precoce, a introdução inadequada de alimentos, distúrbios do comportamento alimentar e da relação familiar, especialmente nos períodos de aceleração do crescimento. Há necessidade da identificação precoce do excesso de peso em crianças para diminuir o risco de se tornarem adultos obesos. Dois fatores que podem contribuir para dobrar o risco da obesidade em adultos jovens, são: obesidade em um dos pais e sua presença na infância. Ambos os fatores não devem ser considerados isoladamente, mas em interação (GIUGLIANO; CARNEIRO, 2004). O modelo de comportamento tendendo à inatividade a inadequação da dieta familiar são fatores que pode levar à obesidade precoce. Por outro lado, a interrelação com jovens atletas e a orientação e motivação pelos pais são influências positivas na prevenção da obesidade. Nas últimas décadas, as crianças tornaram-se menos ativas, incentivadas pelos avanços tecnológicos. Uma relação positiva entre a inatividade, como o tempo gasto assistindo televisão, e o aumento da adiposidade em escolares vem sendo observada. A atividade física, por outro lado, diminui o risco de obesidade, atuando na regulação do balanço energético e preservando ou mantendo a massa magra em detrimento da massa de gordura (GIUGLIANO; CARNEIRO, 2004). A obesidade deixou de ser um problema particular para se tornar um importante problema de saúde pública da atualidade. Sua prevalência vem aumentando nas últimas décadas em todo o mundo, principalmente em países desenvolvidos, acometendo também países em desenvolvimento, como o Brasil. Dentre as regiões do país, a Sul apresenta as maiores prevalências de obesidade, sendo semelhantes e até superiores a países desenvolvidos. O excesso de gordura em adultos tem-se associado à maior ocorrência de Diabetes Mellitus, à hipertensão, ao aumento do triglicerídeo e do colesterol (TERRES et al, 2006). Em crianças e adolescentes, essa patologia se associa ao aparecimento precoce de doenças cardiovasculares, Diabetes Mellitus tipo 2, problemas psicológicos, além de comprometer a postura e causar alterações no aparelho locomotor e trazer desvantagens socioeconômicas na vida adulta. Vários fatores podem estar associados a este problema. Ainda que o elevado peso corporal seja

23 21 resultado do desequilíbrio entre oferta e demanda energética, a sua determinação tem-se revelado complexa e variável em diversos aspectos, como fatores demográficos, socioeconômicos, genéticos, psicológicos, ambientais e individuais (TERRES et al, 2006). Os longos períodos de sedentarismo também podem ser responsabilizados pelo acúmulo de gordura corporal, outro fator que pode estar associado ao aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade é o nível de atividade física diária realizada por crianças e adolescentes (SUÑÉ et al, 2007). Estudos demonstram a influência do ambiente familiar sobre o risco do aparecimento de obesidade infantil, uma vez que a criança depende das escolhas de seus pais e familiares com relação à compra, modo de preparo dos alimentos, hábitos alimentares e incentivo à prática de atividade física (TERRES et al, 2006). 2.4 Comportamento alimentar e da atividade física e sua influência na autoimagem Há alguns anos vem aumentando o interesse da OMS na saúde da população adolescente. Nessa fase é importante a oferta correta de energia e de todos os nutrientes para suprir as necessidades aumentadas em função das mudanças fisiológicas. Entretanto, durante a adolescência é comum a realização de dietas inadequadas, muitas vezes autoprescritas e sem nenhum acompanhamento profissional, o que potencializa os riscos à saúde. Além disso, o estilo de vida, as tendências alimentares do mesmo grupo etário, de amigos e da própria família, contribuem para que, nem sempre, o adolescente tenha uma boa nutrição (VIEIRA, 2005). Durante a adolescência, assumir o novo corpo de adulto e se identificar com ele nas novas funções é, antes de tudo, admitir a perda do corpo infantil; esta perda ou luto ocorreria simultaneamente à posse de uma nova identidade corporal. Os adolescentes passam por mudanças importantes que os levam ao amadurecimento biopsicossocial. O processo de aquisição de uma identidade própria, passando da fase de dependência para independência e o relacionamento grupal fora de casa podem trazer alterações importantes na alimentação do adolescente (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000).

24 22 A influência que a autoimagem corporal exerce sobre os hábitos de saúde das adolescentes tem sido bastante discutida (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). Durante a adolescência a preocupação com o porte físico e a aparência corporal é um dos problemas mais importantes. Atualmente, a forte tendência social e cultural de considerar a magreza como uma situação ideal de aceitação e êxito está influenciando cada vez mais os adolescentes, especialmente as meninas. As adolescentes têm medo de engordar e em consequência desejam um controle do seu peso (VIEIRA, 2005). Esta angústia por engordar é em parte independente do peso real. Padrões impostos pela sociedade podem influenciar negativamente o consumo alimentar; principalmente no sexo feminino, pois, para se manterem dentro dos padrões de beleza, as adolescentes chegam a omitir refeições importantes como o café da manhã ou o jantar, acarretando baixo consumo de energia e inadequadas proporções entre os nutrientes. As meninas têm grande preferência por omitir refeições assim como por alimentos mais saudáveis quando comparadas aos meninos, preferências estas que teriam grande relação com o peso e aparência corporal, assim como maior freqüência de dietas e desordens alimentares (BRAGGION; MATSUDO; MATSUDO, 2000). A imagem corporal tem sido descrita como a capacidade de representação mental do próprio corpo pertinente a cada indivíduo, sendo que esta imagem envolve aspectos relacionados à estrutura (como tamanho, dimensões) e à aparência (forma, aspecto), entre vários outros componentes psicológicos e físicos da imagem corporal. A influência dos pais e amigos é muito grande sendo que a aprovação e aceitação por parte destes dos seus hábitos dietéticos e da seleção de alimentos têm muita importância para os adolescentes. A influência é tamanha que, mesmo sendo esta uma etapa onde a demanda de nutrientes está aumentada, elas consideram que os bons hábitos alimentares não são uma prioridade, apesar dos benefícios a curto e longo prazo; devido à falta de senso de urgência com relação aos agravos à saúde (VIEIRA, 2005).

25 Teorias motivacionais nos programas de mudança do comportamento alimentar e da atividade física O comportamento, fatores pessoais internos (cognitivos) e os eventos ambientais interagem entre si bidirecionalmente. Na psicologia cognitiva, os métodos são dirigidos para modificações de sentimentos e ações, influenciando um padrão de pensamento social. Estratégias são dirigidas à mudança de atitudes individuais, crenças e percepções sobre o comportamento. A teoria social cognitiva e a psicologia cognitiva podem ser utilizadas para conduzir o processo de mudança cognitiva. A mudança de comportamento individual pode ser facilitada pela modificação dos fatores pessoais internos. Estes fatores incluem não somente a obtenção dos conhecimentos necessários e práticas apropriadas para fazer uma mudança, mas também um componente de auto desenvolvimento. Apesar de uma pessoa ter o desejo de realizar uma mudança e seja definitivamente a responsável pela modificação do comportamento alimentar e da atividade física, algum agente influenciador poderá ajudá-la no desenvolvimento pessoal de auto-eficácia, autocontrole e auto-avaliação, três aspectos críticos da mudança (ASSIS; NAHAS, 1999). Os indivíduos podem ser treinados a usar métodos de autocontrole para efetuar as mudanças de comportamento relativas à ingestão alimentar e à prática de exercícios. A curto prazo, os participantes de tais programas fazem as mudanças apropriadas e perdem peso. Contudo a maioria dessas pessoas experimentam um sucesso temporário na manutenção do peso perdido. Em muitos indivíduos, os relapsos estão relacionados ao desenvolvimento de ingestão compulsiva, caracterizada pela falta de controle de ingesta e dependência alimentar. A essência do modelo de autocontrole é que o indivíduo move-se de uma posição de ser o cliente, sob a orientação de um terapeuta, para uma posição na qual se torna mais capaz de assumir a responsabilidade pelo processo de mudança (SOUZA; DUARTE,2005). Quando aplicada na perda de peso, esta teoria sugere que as pessoas poderão ser motivadas, se elas acreditarem que a perda de peso diminuirá a probabilidade de contrair uma doença que ameace suas vidas; se elas possuírem um locus de controle interno e esperarem que comportamentos específicos, tais como a redução da ingestão energética e a prática de exercícios, resultarão em

26 24 significativa perda de peso e se elas estiverem confiantes na sua capacidade de efetuar os comportamentos necessários (ASSIS; NAHAS, 1999). 2.6 Estágio de prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física Intervenções que utilizam o modelo de prontidão para a mudança baseiamse no conceito de que mudanças de comportamento ocorrerão quando, e somente se, o indivíduo estiver disposto a isso. Entretanto, estratégias devem ser adotadas para que o aluno evolua dentro dos estágios de prontidão para mudança do comportamento, dos não-saudáveis para os saudáveis (CATTAI; HINTZE; NARDO JUNIOR, 2010). Ao longo dos anos, o modelo de estágios de prontidão para mudança do comportamento tornou-se objeto de pesquisa com vistas ao tabagismo, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis. Mais recentemente, este modelo de pesquisa passou também a ser utilizado no estudo e tratamento de outros comportamentos de risco para a saúde, incluindo aqueles relacionados à alimentação e à atividade física, diretamente associados ao sobrepeso e à obesidade (HINTZE et al 2012). A dificuldade encontrada para tratar a obesidade revela a urgente necessidade de prevenir o surgimento de novos casos e aprimorar os modelos de intervenção existentes a fim de minimizar a carga gerada pela doença. Nesse sentido, o estágio de prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física tem sido utilizado, tanto como forma de avaliação quanto de tratamento, em intervenções aos fatores etiológicos da obesidade, como os hábitos alimentares e a não prática regular de atividade física (CATTAI; HINTZE; NARDO JUNIOR, 2010).

27 25 3 CASUÍSTICA E MÉTODOS 3.1 Tipo de pesquisa Este estudo caracteriza-se como um estudo descritivo, de abordagem transversal (THOMAS, NELSON; SILVERMAN, 2007), uma vez que as variáveis contempladas na investigação foram avaliadas uma única vez, de acordo com os objetivos propostos. Foi constituída de levantamento de dados de adolescentes visando analisar a prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física. 3.2 Procedimentos éticos Todos os voluntários e seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE ANEXO A) para participar da pesquisa. O consentimento é uma obrigatoriedade do Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 466/2012, em pesquisas envolvendo seres humanos, baseadas na declaração de Helsinque (1964 e resoluções posteriores) e na necessidade de aprovação do Comitê de Ética. 3.3 Local e amostra Os participantes desta pesquisa foram selecionados por meio da análise de documentos e protocolos dos dados obtidos através da avaliação física periódica realizada pela Secretaria de Educação de Pará de Minas, através da Nutricionista responsável pelo acompanhamento antropométrico dos alunos na cidade. O trabalho realizado pela equipe da Secretaria de Educação objetiva coletar informações sobre um parâmetro de estudo em amostra, numa perspectiva exploratória, buscando ampliar a informação sobre algumas variáveis do perfil antropométrico de estudantes de duas escolas da rede municipal da cidade de Pará de Minas Minas Gerais. A amostra constituiu-se por estudantes, com idade entre 12 e 15 anos, sendo 16 meninas e 12 meninos, matriculados e com frequência regular do sexto ao nono

28 26 ano do ensino fundamental da rede Municipal da cidade de Pará de Minas MG. Para avaliação antropométrica dos adolescentes é aferido a massa corporal (Kg) e a estatura (m). O material usado para aferição da massa e altura é uma balança mecânica Arja com antropômetro. As duas escolas selecionadas se localizam em regiões opostas da cidade. A rede municipal de educação possui 5 escolas que oferecem o nível de ensino fundamental anos finais, das 5 escolas, 2 estão na zuna rural, a outra escola não tinha nenhum sujeito que se enquadrasse nos critérios de inclusão dessa pesquisa. A nutricionista responsável pela coleta de dados é capacitada e possui ampla experiência na coleta e registro de dados antropométricos, a fim de minimizar os possíveis erros de manuseio dos equipamentos e aferição dos dados. Após análise das planilhas, todos os alunos que se encontrarem segundo a classificação de Conde e Monteiro (2006), como obesos, serão considerados como sujeitos dessa pesquisa. O IMC será calculado através da fórmula Peso/Estatura 2, sendo o peso dado em quilogramas e a estatura em metros. Foi utilizado como referência as tabelas de IMC apresentadas por Conde e Monteiro (2006), baseadas nas medidas antropométricas coletadas na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN). 3.4 Aplicação do questionário A versão em português do questionário de avaliação do estágio de prontidão para mudança do comportamento dos hábitos alimentares e de atividade física apresentou valores de confiabilidade e validade interna apropriados para a sua aplicação em adolescentes. A facilidade de aplicação deste instrumento possibilita sua utilização em diversos tipos de estudos e/ou tratamentos (CATTAI et al., 2012). Após a identificação dos adolescentes participantes da pesquisa e entrega do Termo de Compromisso Livre e Esclarecido (ANEXO A) foi aplicado o questionário de avaliação do estágio de prontidão para mudança do comportamento alimentar e de atividade física (ANEXO B), instrumento validado conforme o artigo publicado por Cattai; Hintze; Nardo Junior (2010). Os alunos responderam o instrumento de pesquisa na secretaria da escola após terem sido convocados pela pesquisadora que foi quem aplicou os questionários. Como critério de inclusão da pesquisa foi caracterizado os alunos que

29 27 trouxeram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido devidamente preenchido um dia antes da aplicação do Questionário. Como critério de exclusão, observou-se a não concordância por parte dos pais ou responsáveis pelo aluno ou ainda a não presença do mesmo no dia de aplicação do questionário. O instrumento foi aplicado somente por uma tentativa em cada escola. O questionário possui inicialmente 5 opções divididas em dois grupos de respostas, eu não faço isso e eu faço isso: Eu não faço isso pelo menos na metade do tempo agora e, 1... e eu não tenho planos de fazê-lo mas eu estou pensando em fazer isso em dentro dos próximos 6 meses 3... mas eu estou definindo planos para começar a fazer isso dentro de um mês. Eu faço isso, pelo menos na metade do tempo agora e, 4... Eu acabei de começar a fazer isso nos últimos 6 meses, 5... Eu venho fazendo isso há mais de 6 meses. O aluno poderia, no decorrer do questionário, enumerar a afirmativa com os números de 1 a 5, o que retrataria a sua posição diante do conteúdo proposto. Para este estudo, foi considerado o indivíduo que está no nível de prontidão para mudança do comportamento alimentar e da atividade física aquele que obtiver em média resposta igual ou superior a 4 (quatro). No que se diz respeito aos grupos (feminino ou masculino) será considerado a mesma média. Ao final do questionário havia ainda uma pergunta a respeito do exercício físico e ainda do tempo em que o aluno gasta se exercitando. Esse modelo utiliza a construção de fases de mudança, ou seja, em vez de modificar os comportamentos considerados inadequados de maneira direta e abrupta, a pessoa o faz em etapas, no contexto de um equilíbrio decisional, buscando autoeficácia no processo de mudança. As fases de mudança passam consecutivamente pelos estágios de pré-contemplacão (1), contemplação (2), preparo (3), ação (4) e manutenção (5), incluindo o aspecto temporal e o motivacional para mudança. Os resultados obtidos no questionário foram representados em forma de tabela com a finalidade de se comparar os dados obtidos com pesquisas semelhantes.

30 Procedimentos estatísticos As medidas antropométricas foram analisadas através do software de avaliação nutricional e prescrição dietética Dietpro 5i, desenvolvido e distribuído pela A.S Sistemas. A estatística descritiva (mínimo, máximo, média e desvio padrão) foi utilizada para a caracterização da amostra do estudo. Tabelas e analises percentuais foram utilizadas para análise dos resultados em comparação com a composição corporal dos dados do estudo pelo IMC. A estatística analítica utilizou-se do coeficiente de correlação de Spearman para se verificar a confiabilidade do instrumento utilizado, para tanto, foi utilizado o programa SPSS, versão 18.0, adotando p<0,05.

31 29 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com a seleção inicial para a realização da pesquisa, foram levantados 35 alunos que se enquadravam na condição de obesidade segundo Conde e Monteiro (2006), no entanto, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram entrevistados 28 alunos, sendo 16 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 15 anos para ambos os sexos com média de 13,12 anos para as meninas e 13,33 anos para os meninos. O IMC feminino variou entre 25,32 e 29,65 Kg/m² e o masculino entre 26,47 e 29,78 Kg/m² (Tabela 1). Tabela 1 Resultados mínimo, máximo, médio e desvio padrão da idade e IMC por gênero. Gênero Variáveis N Unidade Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Feminino Idade 16 Anos 12,00 15,00 13,12 0,81 IMC 16 Kg/m 2 25,32 29,65 27,94 1,55 Masculino Idade 12 Anos 12,00 15,00 13,33 1,23 IMC 12 Kg/m 2 26,47 29,78 27,90 1,14 Podemos observar nas Tabelas 2 e 3, do grupo feminino e masculino respectivamente. Os valores descritivos da questão 1 do questionário: Em relação às porções (tamanho/quantidade). Tabela 2 Resultados mínimo, máximo, médio e desvio padrão do grupo feminino, da questão 1. Gênero Variáveis N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Item ,00 5,00 2,87 1,75 Item ,00 5,00 2,25 1,73 Item ,00 5,00 3,75 1,69 Item ,00 5,00 3,81 1,22 Feminino Item ,00 5,00 3,00 1,86 Item ,00 5,00 2,37 1,78 Item ,00 5,00 4,00 1,26 Item ,00 5,00 3,62 1,45 Item ,00 5,00 2,25 1,73

32 30 Tabela 3 Resultados mínimo, máximo, médio e desvio padrão do grupo masculino, questão 1. Gênero Variáveis N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Item ,00 5,00 3,41 1,73 Item ,00 5,00 1,83 1,58 Item ,00 5,00 4,66 0,49 Item ,00 5,00 3,91 1,31 Masculino Item ,00 5,00 2,17 1,58 Item ,00 5,00 2,75 1,86 Item ,00 5,00 3,16 1,94 Item ,00 5,00 3,75 1,48 Item ,00 5,00 3,25 1,71 Como é possível observar na Tabela 2 somente o item 1.7 (Resisto em comer tudo que está no prato se eu não estiver mais com fome) atingiu a média 4 entre o grupo feminino. Já a Tabela 3 nos aponta que entre os meninos apenas o item 1.3 (Como menos nas últimas refeições se eu exagerei nas anteriores) atingiu a média de 4,66. De acordo com estudos, os adolescentes modificaram seus hábitos alimentares nas últimas décadas aumentando a quantidade de alimento ingerida, e ainda a adoção de rotinas alimentares inadequadas (ANDRADE; PEREIRA; SICHIERI; 2003). Tabela 4 Nível de correlação significativa entre os itens da questão 1 - Em relação às porções (tamanho/quantidade) do questionário. Gênero Variável 1.1 Feminino 1.7 0,55* Masculino 1.5 0,62* * significativo para p<0,05 Conforme a Tabela 4, o item 1.1 Limito a quantidade que como e não como mais do que preciso se relacionou positivamente com os itens 1.7 Resisto em comer tudo que está no prato se eu não estiver com mais fome no grupo feminino e o item Evito comer quando estou nervoso, triste ou deprimido no grupo masculino. Com base nessa relação de significância podemos propor uma importante relação, pois, conforme Braggion, Matsudo, Matsudo (2010), as porções alimentares adequadas são importantes para manter o aporte energético suficiente entre os

33 31 adolescentes e na maioria das vezes, pode-se perceber um aumento na ingestão calórica devido a ansiedade, agitação e situações de pressão. Nas Tabelas 5 e 6, contemplamos os valores descritivos da questão 2 do questionário: Em relação à quantidade de gordura da dieta do grupo feminino e masculino respectivamente. Tabela 5 Resultados mínimo, máximo, médio e desvio padrão da questão 2. Gênero Variáveis N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Item ,00 5,00 2,81 1,60 Item ,00 5,00 3,62 1,54 Item ,00 5,00 3,18 1,72 Item ,00 5,00 3,43 1,54 Item ,00 5,00 3,50 1,82 Feminino Item ,00 5,00 2,31 1,66 Item ,00 5,00 2,81 1,72 Item ,00 5,00 3,06 1,65 Item ,00 5,00 3,18 2,00 Item ,00 5,00 2,93 1,65 Item ,00 5,00 1,75 1,34 Tabela 6 Resultados mínimo, máximo, médio e desvio padrão do grupo masculino da questão 2. Gênero Variáveis N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Item ,00 4,00 2,08 1,16 Item ,00 5,00 3,08 1,56 Item ,00 5,00 2,41 1,68 Item ,00 5,00 2,00 1,41 Item ,00 5,00 3,16 1,95 Masculino Item ,00 4,00 1,67 1,07 Item ,00 5,00 2,67 1,72 Item ,00 5,00 2,58 1,73 Item ,00 5,00 2,58 1,78 Item ,00 5,00 2,50 1,68 Item ,00 5,00 1,75 1,36 Como é possível observar, tanto na Tabela 5 quanto na Tabela 6, em geral, o grupo feminino e o grupo masculino não atingiu em nenhum item da questão 2 média igual ou superior a 4, o que demonstra a não prontidão para a mudança do comportamento alimentar e da atividade física.

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão.

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão. Nutrição na Infância e Adolescência A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo NUTRIÇÃO INFANTIL E AS CONSEQUENCIAS NOS CICLOS DA VIDA Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Infância -Promoção e consolidação dos hábitos alimentares - Incremento das necessidades nutricionais para

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Programa de Controle de Peso Corporal

Programa de Controle de Peso Corporal 15 Programa de Controle de Peso Corporal Denis Marcelo Modeneze Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde na UNICAMP principal objetivo de desenvolver este tema com os alunos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 Institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e de nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional.

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari*

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari* AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari* Resumo: Vasconcellos, Jorge** As mudanças ocorridas em nosso pais, principalmente a crescente modernização e urbanização,

Leia mais

Rua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: 36.350-000 Fone: (0xx32) 3376.1438/ 2151 Fax: (0xx32) 3376.1503 pmstsaude@portalvertentes.com.

Rua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: 36.350-000 Fone: (0xx32) 3376.1438/ 2151 Fax: (0xx32) 3376.1503 pmstsaude@portalvertentes.com. - SECRETARIA DE SAÚDE - SÃO TIAGO MINAS GERAIS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E INCENTIVO À ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 04 A 19 ANOS 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E INCENTIVO À ATIVIDADE

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Este trabalho possui como objetivo a aplicação prática dos

Este trabalho possui como objetivo a aplicação prática dos 22 Proposta de Intervenção em Empresa de Desenvolvimento de Tecnologias de Informática com Programa de Reeducação Alimentar Márcia Martino Especialista em Gestão da Qualidade de Vida na Empresa - UNICAMP

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS Carla Andréa Metzner 1 Ana Paula Falcão 2 RESUMO No presente trabalho coletou-se dados referente ao Indicador

Leia mais

Dos 1004 alunos que frequentavam as aulas de Educação Física, um em cada cinco, tinham excesso de peso ou obesidade.

Dos 1004 alunos que frequentavam as aulas de Educação Física, um em cada cinco, tinham excesso de peso ou obesidade. Conclusões e Sugestões (1/5) As principais conclusões a que pudemos chegar de acordo com os objectivos a que nos propusemos, nomeadamente o de conhecer o índice da massa corporal dos alunos da escola onde

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes

Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes Projeto Novos Talentos Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes Oficina: Comer bem, para viver melhor! Cristiane da Cunha Alves Tatiane Garcez Bianca Maria de Lima Danielle Costa INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas Ministério da Saúde Abril de 2014 VIGITEL 2014 Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira Subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção

Leia mais

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA,

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, Giana²; GÖRSKI, Bruna²; PAZ, Fabiane²; ORSOLIN, Giulianna²; ROSA, Izabel²; TONETTO, Priscila²; SACCOL, Ana Lúcia de Freitas² ¹ Trabalho desenvolvido durante

Leia mais

Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável

Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Deputados 16 de outubro de 2007, Brasília-DF UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Leia mais

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS 1. Introdução As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional

Leia mais

A patroa quer emagrecer

A patroa quer emagrecer A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Convivendo bem com a doença renal. Guia de Nutrição e Diabetes Você é capaz, alimente-se bem!

Convivendo bem com a doença renal. Guia de Nutrição e Diabetes Você é capaz, alimente-se bem! Convivendo bem com a doença renal Guia de Nutrição e Diabetes Você é capaz, alimente-se bem! Nutrição e dieta para diabéticos: Introdução Mesmo sendo um paciente diabético em diálise, a sua dieta ainda

Leia mais

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE 2014 Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE MANIFESTO E COMPROMISSO DA CNIS IPSS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ATIVO As modificações significativas

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

PROJETO ONG PEDRA BRUTA Lapidando talentos: A sexualidade e a integração do grupo para adolescentes.

PROJETO ONG PEDRA BRUTA Lapidando talentos: A sexualidade e a integração do grupo para adolescentes. MARCELA GARCIA MANOCHIO PROJETO ONG PEDRA BRUTA Lapidando talentos: A sexualidade e a integração do grupo para adolescentes. Projeto de Estágio extracurricular em Processos Educativos, desenvolvido para

Leia mais

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE 01 CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE A obesidade é uma doença crónica que se caracteriza pelo excesso de gordura corporal e que atinge homens, mulheres e crianças de todas as etnias e idades. A sua prevalência

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Ementário/abordagem temática/bibliografia básica (3) e complementar (5) Morfofisiologia e Comportamento Humano Ementa: Estudo anátomo funcional

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015 PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015 PROJETO TERCEIRA IDADE ATIVA EDUCADORAS FÍSICAS: LÍDIA POSSO SIMIONATO (responsável) ALANA M. C. KNAKIEWICZ (estagiária)

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A TERCEIRA IDADE Liziane da Silva de Vargas;

Leia mais

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes

Leia mais

Imagem Corporal de adolescentes estudantes do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena

Imagem Corporal de adolescentes estudantes do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena Imagem Corporal de adolescentes estudantes do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena Tassiana Aparecida Hudson 1, Ana Carolina Soares Amaral 2 ¹Acadêmica do Curso Superior de Licenciatura em Educação Física, Instituto

Leia mais

PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam desejo

PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam desejo PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam o desejo de participação social direciona as ações para a estruturação de um processo construtivo para melhoria

Leia mais

5 Alimentos que Queimam Gordura www.mmn-global.com/aumenteseumetabolismo IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA

5 Alimentos que Queimam Gordura www.mmn-global.com/aumenteseumetabolismo IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA IMPRIMIR PARA UMA MAIS FÁCIL CONSULTA ÍNDICE Alimentos que Queimam Gordura TORANJA CHA VERDE E CHA VERMELHO AVEIA BROCOLOS SALMÃO TORANJA A dieta da Toranja já vem sendo discutida por algum tempo, mas

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO APRESENTAÇÃO O aleitamento materno exclusivo (AME) é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido,

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR, AUTOCONCEITO E IMAGEM CORPORAL EM PRÉ-ADOLESCENTES COMO FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

COMPORTAMENTO ALIMENTAR, AUTOCONCEITO E IMAGEM CORPORAL EM PRÉ-ADOLESCENTES COMO FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES COMPORTAMENTO ALIMENTAR, AUTOCONCEITO E IMAGEM CORPORAL EM PRÉ-ADOLESCENTES COMO FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES Renata Tavares Beschizza Pini;Alessandra Costa Pereira

Leia mais

Obesidade Infantil. O que é a obesidade

Obesidade Infantil. O que é a obesidade Obesidade Infantil O que é a obesidade A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Prescrição Dietética

Prescrição Dietética Prescrição Dietética Quantitativo Cálculo de Dietas Cálculo de dietas estimar as necessidades energéticas de um indivíduo (atividade física, estágio da vida e composição corporal) Necessidades energéticas

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial

Leia mais

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS:

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS: JUSTIFICATIVA Para termos um corpo e uma mente saudável, devemos ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes, cereais, vitaminas e proteínas. Sendo a escola um espaço para a promoção

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS III Curso do IAB Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção às Drogas

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS III Curso do IAB Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção às Drogas INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS III Curso do IAB Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção às Drogas Módulo IV O AFETO NA PRÁTICA TERAPÊUTICA E NA FORMAÇÃO DO MULTIPLICADOR Regina Lucia Brandão

Leia mais

Coach Marcelo Ruas Relatório Grátis do Programa 10 Semanas para Barriga Tanquinho

Coach Marcelo Ruas Relatório Grátis do Programa 10 Semanas para Barriga Tanquinho Coach Marcelo Ruas Relatório Grátis do Programa 10 Semanas para Barriga Tanquinho Alimento I Toranja A dieta da Toranja já vem sendo discutida por algum tempo, mas não se sabia ao certo porque a Toranja

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Rio de Janeiro, 19 / 06 / 2013 1 - Introdução 2 - Objetivos 3 - Coleta dos Dados 4 - Instrumentos de Coleta 5 - Temas abordados 6 - Universo da Pesquisa 7 - Análise

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles Marketing de Serviços e de Relacionamento MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE COM O SERVIÇO Expectativas dos clientes São crenças acerca da execução do serviço que

Leia mais

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DO PONTO DE VISTA FÍSICO E NUTRICIONAL

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DO PONTO DE VISTA FÍSICO E NUTRICIONAL PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DO PONTO DE VISTA FÍSICO E NUTRICIONAL Nilza Matias Oliver Cruz Faculdade Maurício de Nassau/CG nilzamoc31@hotmail.com Débora de Araújo Targino Faculdade Maurício

Leia mais

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Randomizado Apresentado por Tatiana Goveia Araujo na reunião

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Revolução industrial Antes da revolução industrial as pessoas eram mais ativas porque viviam constantemente se movimentando no trabalho na escola,

Leia mais

Entendendo a lipodistrofia

Entendendo a lipodistrofia dicas POSITHIVAS Entendendo a lipodistrofia O que é a lipodistrofia? Lipodistrofia é quando o corpo passa a absorver e a distribuir as gorduras de maneira diferente. Diminui a gordura nas pernas, braços,

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL Componente Curriculares Educação Física Professores Ministrantes: Kim Raone e Marcus Marins Série/ Ano letivo: 2º ano/ 2014 Data: 26/03/2014 AULA 5.1 Conteúdo: Doenças

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas

Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas As doenças crónicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das causas de morte no mundo Fonte: WHO; Global status report on noncommunicable diseases, 2010 O

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO

CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO Cartilha Informativa Alimentação saudável e atividade física: as bases essenciais para a construção de um organismo saudável Alimentos saudáveis associados à atividade

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet TIC Domicílios 007 Habilidades com o Computador e a Internet DESTAQUES 007 O estudo sobre Habilidades com o Computador e a Internet da TIC Domicílios 007 apontou que: Praticamente metade da população brasileira

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente Nome: Nº do prontuário:

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

Nutrientes. E suas funções no organismo humano

Nutrientes. E suas funções no organismo humano Nutrientes E suas funções no organismo humano O corpo humano necessita de uma série de substâncias básicas indispensáveis para a formação de tecidos, para obtenção de energia, para a realização de atividades

Leia mais

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal Discente: Genaina Bibiano Vieira Disciplina: Desenvolvimento Humano Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Leia mais

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Adriano Marum Rômulo 2014 Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Agenda I. Introdução II. Referencial Teórico III.

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais