A REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA EM FOCO: UMA ANÁLISE INICIAL DO DISCURSO DE RENÚNCIA DE ACM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA EM FOCO: UMA ANÁLISE INICIAL DO DISCURSO DE RENÚNCIA DE ACM"

Transcrição

1 A REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA EM FOCO: UMA ANÁLISE INICIAL DO DISCURSO DE RENÚNCIA DE ACM RESUMO Maria Eliete de QUEIROZ (PPgEL/UFRN) O presente trabalho é parte da pesquisa de doutoramento que estamos desenvolvendo no PPgEL/UFRN e integra as discussões do Grupo de pesquisa Análise textual dos discursos. O nosso foco para esta comunicação incidirá sobre a categoria Representação discursiva do plano da análise de texto, com base nos postulados de Adam (2008). Apresentamos uma análise inicial de como o enunciador constrói a sua imagem, através das esquematizações produzidas pelo discurso político de renúncia do Senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), em sua atividade institucional. Para Adam (Op. Cit. p. 113) a atividade discursiva de referência constrói, semanticamente, uma representação, um objeto de discurso comunicável. O discurso político em evidência neste trabalho convida o leitor-interlocutor a construir essa representação do objeto de discurso apresentado em seu enunciado. Assim sendo, a Representação é construída por alguém (leitor) que compartilha do discurso e interpreta ou re-interpreta como o locutor compreende ou imagina uma determinada realidade social, política e cultural, considerando não somente os aspectos lingüísticos da materialidade textual, mas também dando conta do contexto situacional e das condições de produção do texto. PALAVRAS-CHAVE: Representação discursiva. Análise textual. Discurso político. INTRODUÇÃO O presente artigo apresenta dados iniciais da pesquisa de doutorado em Estudos da Linguagem, na área de Lingüística Aplicada. As questões de análise que aparecem neste trabalho fazem parte do discurso político de renúncia do senador Antônio Carlos Magalhães (ACM). Para tanto, trabalhamos com as categorias que formam o plano do texto e o plano do discurso no campo da análise e da descrição das operações de construção do texto, propostas por Adam (2008), focalizando no nível semântico do texto, principalmente, a Representação discursiva (Rd). Seguindo as categorias do Esquema 4 em Adam (2008), vamos trabalhar com os três níveis da análise de discurso, para em seguida centrarmos no plano da análise textual. No nível da análise de discurso, trabalharemos com o Nível 1(N1), que é a Ação de linguagem do locutor do texto, o Nível 2 (N2) que é o processo de interação social da ação linguageira e o Nível 3(N3) que envolve a formação sociodiscursiva, por meio da qual se estabelece o interdiscurso, pelo viés do estudo dos gêneros discursivos. Para Adam (2008) a proposição-enunciado possui um valor descritivo (...) que constrói um objeto de discurso comunicável. Cada proposição ou o conjunto de preposições apresentam idéias, conceitos, definições de algo ou de alguém que revelam imagens ou Representações discursivas (Rds) do objeto posto. Em termos de organização, este artigo se encontra dividido da seguinte forma: a primeira parte faz uma apresentação do discurso do senador ACM, em seguida aparece um breve histórico da Lingüística textual. Nesse percurso, situamos a base teórica do texto e

2 do discurso na análise textual, discutindo a representação discursiva. A última parte analisa a imagem que o locutor faz de si no discurso, e por último, as conclusões e resultados da análise. APRESENTANDO O DISCURSO DE ACM O discurso de renúncia do Senador Antônio Carlos Magalhães foi proferido no Plenário do Senado Federal em 30 de maio de 2001 e está disponibilizado para qualquer consulta na Ata da 62ª Sessão deliberativa ordinária. É um texto que está ligado a mais um caso de corrupção da política nacional e de falta de decoro parlamentar a que os políticos brasileiros costumam se envolver. O texto pertence ao gênero discurso político, mais precisamente, ao subgênero discurso político de renúncia, é um texto em prosa, corporificado em um gênero que adota o padrão composicional predominante de seqüências argumentativas, seguidas de passagens expositivo-explicativas e narrativas. O discurso político enquadra-se em um plano de texto ocasional, segundo a classificação apresentada por Adam (2008), não se constitui em um gênero discursivo que obedece a uma ordem fixa, canônica de estrutura composicional do texto. Pode ser caracterizado como um discurso de manipulação, de avaliação da vida pública, de prestação de contas, de convencimento público, através do processo de argumentação do e no discurso HISTORIANDO BREVEMENTE A LINGUÍSTICA TEXTUAL A Lingüística Textual (LT) surge nos meados dos anos 60 do Séc. XX, com a gramática do texto, nas décadas de 70 e 80 ela se volta para os estudos semânticos e pragmáticos. É considerada uma (sub)disciplina da lingüística, que tem crescido muito na Europa (KOCH e WIESER, p. 13), especialmente na Alemanha, que é escolhida por muitos estudiosos como o grande centro intelectual do desenvolvimento e do crescimento da pesquisa e da produção científica nesta área de conhecimento (BLÜHDORN e ANDRADE 2009, MARCUSCHI, 2009). Blühdorn e Andrade (2009) consideravam a LT uma disciplina heterogênea e interdisciplinar, inicia o percurso dos estudos do texto estabelecendo a relação da teoria para a prática, caracterizando a primeira linha de evolução histórica por que passou a LT: da lingüística textual teórica para a lingüística textual aplicada. Neste processo de aplicabilidade destacam-se os campos da produção de texto, da recepção e compreensão de textos, do ensino do texto e da análise de textos em uso, podendo ser abordados os níveis gramaticais, semânticos e pragmáticos. A gramática de texto foi o ponto de partida dos pioneiros da lingüística textual (BLÜHDORN & ANDRADE, 2009 p. 18). Eles acreditavam fielmente no estudo das estruturas transfrásticas no nível dos elementos dos elementos de coesão conectando as frases e compondo as orações e não no nível do texto. Dentre os defensores desses estudos iniciais da LT inclui-se Harweg (1968, 1979 apud BLÜHDORN & ANDRADE, 2009). Os autores citados acrescentam que Hartmann e Weirich (1971, 1973 Op. Cit.) priorizam o estudo do texto como objeto formalmente mais complexo e não mais a oração, por considerarem o texto a unidade básica da estrutura da língua, mas ainda permaneceram analisando-o e estudando texto na perspectiva estruturalista. Deixam claro também que em Halliday e Hasan (1976 apud BLÜHDORN & ANDRADE, 2009) ampliaram a perspectiva de análise do texto concebendo-o como uma unidade de sentido, muito mais complexa do que apenas observá-lo pelo viés formal/estruturalista. Com base nessa

3 questão, ampliam a discussão o conceito de coesão é de natureza semântica; ele se refere às relações de sentido existentes no interior do texto, que o definem como um texto (HALLIDAY E HASAN, 1976 apud BLÜHDORN & ANDRADE, 2009 p. 18). Os elementos de coesão clássicos, os de coesão lexical e as isotopias discursivas são recursos que marcam ponto de partida para as pesquisa na área da semântica do texto. Beaugrande e Dressler (1981 apud BLÜHDORN & ANDRADE, 2009) são os autores que representam os estudos iniciais da pragmática na LT, reconhecendo que é através dos critérios de textualidade como a intencionalidade, a aceitabilidade, a informatividade, a situacionalidade e a intertextualidade que o texto é definido e reconhecido como tal, levando-se em consideração a situação comunicativo-discursiva em que aparece e ganha sentido. Nos anos 90 o estudo do texto se encaminha para a adoção de uma perspectiva sócio-interacional no tratamento para com a linguagem e, em decorrência disso, para o estudo dos processos e estratégias sócio-cognitivos envolvidos no processamento do texto e do discurso. Inserindo-se nesse contexto de discussão, Adam define a lingüística textual como um subdomínio do campo mais vasto da análise das práticas discursivas (ADAM, 2008, p.43). Com base nessa definição, o autor apresenta o texto em sua materialidade formado por um plano global de enunciado, que é construído com base em uma ação de linguagem visada, de acordo com o diálogo que o seu produtor estabelece com o outro, em uma situação sócio-discursiva vivida pelo sujeito, de acordo com o espaço social de que faz parte. Nesse sentido, os enunciados tomam formas em um gênero de discurso, que se projeta em uma organização discursivo-argumentativa e se vincula diretamente a uma instituição social. O autor concorda que incluir a lingüística textual no foco da análise do discurso significa inscrever as atividades de textualização no quadro de um gênero específico determinado, que é atualizado nas atividades humanas institucionalizadas. Dessa forma, a ação de linguagem é realizada por meio de um texto, em que os seus enunciados são organizados em uma seqüência composicional de base para formar o todo significativo. Assim, todo gênero é construído levando-se em conta níveis do texto que estão envoltos ao nível do discurso (ADAM, 2008). DISCUTINDO O TEXTO E O DISCURSO NA ANÁLISE TEXTUAL Cada sujeito social constrói o seu texto em função das suas intenções comunicativas. Esses textos são chamados de gêneros. Os gêneros são múltiplos e infinitos, tendo em vista a inter-relação com as atividades humanas, enquanto que os segmentos lingüísticos que integram a composição desses gêneros são finitos e passíveis de serem identificados mediante critérios lingüísticos específicos. A esses segmentos Bronckart (1999) atribui a denominação de tipos de discursos ou tipos discursivos. Segundo esse mesmo autor, a ação de produzir um texto é resultado da interação entre os conhecimentos que o produtor do texto possui sobre os gêneros a serem produzidos, situá-los em um contexto-histórico determinado, construir representações da situação social e material de comunicação em que o texto é produzido. Partilhando dessa compreensão, o texto deixa de ser entendido como um objeto abstrato e passa a ser visto como uma unidade concreta de produção textual, um produto verbal e social, que pertence e se atualiza em um determinado gênero, formado por várias seqüências discursivas, com elementos que trazem a marca e a representação de quem o produziu numa instância comunicativa real.

4 O conceito de gênero discursivo está vinculado aos estudos dialógicos de Bakhtin ([1955]1992) considerando o aspecto histórico e social como parte constitutiva da linguagem e os gêneros discursivos como os elementos de interlocução que ligam a história da sociedade à história da língua. Por isso, o autor os define como construtos sócio-históricos que se constroem enquanto formas relativamente estáveis, partilhadas socialmente, caracterizadas por estilo, forma composicional e conteúdo temático. A sua utilização é determinada a partir das atividades humanas, sejam essas religiosas, técnicas, ideológicas, profissionais, isso porque gêneros e atividades são mutuamente constitutivos. O texto para construir o seu todo argumentativo e significativo precisa que seja encadeado em subconjuntos das partes que formam a sua textualidade. A seqüenciação do plano do texto acontece em uma sucessão. Assim sendo, o texto é construído de partes, que por sua vez constrói uma unidade de sentido e se realiza em um contexto, designada por Adam (2008) como uma unidade semântica e pragmática denominada configuracional, porque nela estão inclusas as partes do enunciado que forma o todo do texto. Para Adam (2008), o plano do texto determina a configuração macrotextual do sentido. Para ele, esse plano pode ser convencional (fixo), pela história do gênero e pode ser ocasional, deslocado em relação à história dos gêneros. O plano de texto é estudado em sua materialidade e está relacionado à textura, à segmentação de proposições, de enunciados e de períodos, a estrutura composicional, formada pelas seqüências de base que encadeiam o sentido do texto, organizado argumentativamente. A materialidade do texto deve ser analisada no plano da análise discursiva, que envolve a ação de linguagem, a interação social e a formação discursiva, através da qual os gêneros são atualizados. A estrutura seqüencial de um texto é organizada por um plano de texto que leva em conta a sua seqüência organizacional. Tal organização se configura a partir de uma sucessão de enunciados. A operação configuracional pode ser definida como o fato de instituir na produção e de depreender na interpretação uma configuração a partir de uma sucessão (ADAM 2008, p. 280). O que o autor determina como sendo configuracional compreende as proposições-enunciados, os períodos, as partes de um plano de texto e as seqüências que o constituem como os elementos de um complexo concreto de relações.. Atribuir sentido ao texto, segundo este autor, significa ser capaz de compreender o enunciado encadeado uns com os outros e construir as representações semânticas do texto no seu todo. Isso porque, segundo Bakhtin, quando escolhemos as proposições para a construção e organização do texto essa seleção não é feita aleatoriamente, ela é escolhida em função do todo significativo do enunciado acabado, que está representado em nossa imaginação verbal e presentifica o nosso ponto de vista, a nossa opinião. A REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA (Rd) E A CONSTRUÇÃO SEMÂNTICA DO TEXTO A Representação discursiva (Rd) trabalha com um conteúdo referencial revelador de imagens de quem enuncia o discurso, do seu interlocutor e do texto em ação. Na produção do discurso, o enunciador escolhe as palavras, as organizam em uma ordem linear, formando a estrutura de um plano textual. Essa estruturação macro vai depender do conteúdo a ser tematizado, do gênero de discurso e da situação comunicativa. O que é dito sobre o objeto, faz com que os leitores, ouvintes/interlocutores interpretem, construam ou (re)construam Rds ou imagens de uma determinada realidade de mundo. Nesse sentido, o texto projeta uma imagem de quem enuncia o discurso, de

5 quem (re)interpreta e do tema apresentado. O conceito de Rd e de imagem são discutidos neste trabalho como sendo similares. A Rd cria sentido e essa criação acontece em um processo de interação social, envolvendo quem enuncia o texto e quem o interpreta (um interlocutor), porque a Rd é uma questão de diálogo, de troca, de negociação entre os envolvidos no processo de interação verbal, que mobiliza os seus conhecimentos de mundo, de acordo com os préconstruídos culturais de cada um. O sentido de um enunciado é inseparável de uma atividade enunciativa que o texto convida a (re)construir. Na análise deste trabalho pretendemos trabalhar com o grupo das representações de quem fala ou enuncia o discurso (o locutor). Para Adam (Op. Cit.) toda proposição enunciada possui um valor descritivo. O valor descritivo de um enunciado só assume sentido na relação com o valor argumentativo desse enunciado. A construção de uma Rd dá a entender que a linguagem faz referência e todo texto é uma proposição do mundo que solicita do interpretante uma atividade semelhante. Quem constrói a representação do objeto é o interpretante a partir dos enunciados (cf. GRIZE, 2004 e ADAM, 1999, 2008). A Rd vai se dá em função de um objetivo, das representações psicossociais da situação de interação, do enunciador e do mundo do texto, dos pressupostos culturais. O DISCURSO DE ACM EM ANÁLISE: a imagem que o locutor faz de si mesmo Nesta análise inicial, mostraremos o primeiro grupo das Rds, através da imagem que ACM faz de si quando enuncia a sua renúncia do cargo de senador e presidente da casa federal. Observaremos, conjuntamente, a ação de linguagem é a primeira categoria no nível da análise textual dos discursos, denominada por Adam (2008) de (N1). A ação verbal do locutor acontece por meio de um discurso escrito/oralizado que ACM profere perante o Senado Federal, eis a abertura da fala: Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Srs. Parlamentares(...)Há mais de três meses as atenções do País estão voltadas para mim, como se eu fosse o principal problema do Brasil. Aliás, como se eu fosse algum problema para o Brasil. É a tática do diversionismo. Falam de Antonio Carlos, submetem-no ao mais torpe processo de linchamento político de que se tem notícia na história do País(...). O locutor interage (N2) com seus interlocutores: parlamentares, presidente, senadores e a população em geral, de maneira a tornar público a renúncia do mandato de senador, para se livrar da cassação. O discurso lido pelo locutor na tribuna do senado federal, se encontra materializado por escrito, na Ata da Sessão do Senado Federal do dia O texto está corporificado no gênero discurso político de renúncia, que se realiza em uma situação real de comunicação institucional (N3), por meio da sessão do plenário da câmara do senado federal. Levando em conta a formação sociodiscursiva, podemos considerá-lo como um texto histórico, do ponto de vista da política brasileira e da instituição Senado Federal, uma vez que trata do episódio da lista de votação secreta desta instituição. Este discurso é composto de blocos temáticos com várias proposições, formando um todo argumentativo. As etapas na ordem do plano de texto.

6 Imagens de si no discurso No 1º parágrafo, o enunciador começa o seu discurso copiando literalmente um trecho do discurso do deputado Afonso Arinos proferido no dia , sem fazer nenhuma alusão ao texto original, para pedir ao presidente Getúlio Vargas que renuncie ao seu mandato. Ao fazer uso da cópia literal do texto do Deputado, o locutor estabelece ecos intertextuais com o Evangelho de São João, em um diálogo entre Jesus e Pôncio Pilatos, no Palácio dos governadores romanos, nos territórios ocupados. Utilizando-se das palavras do Deputado Arinos, o enunciador cria um jogo de representações a partir de expressões paradoxais: maior justiça...maior injustiça, erro supremo...suprema verdade... o que é a verdade?...o que é a mentira? Fazendo uso dessas expressões o locutor cria uma imagem de que o político ACM está sendo injustiçado pela acusação, assim como Jesus o foi, quando disse que só falava a verdade e que só a testemunhava, por isso foi sacrificado. Percebemos que a intenção do locutor é passar para o público-ouvinte a imagem de sacrificado. Quando apresenta os pares de palavras: justiça...injustiça... erro...verdade...mentira, o presidente do senado se auto representa como aquele que também só fala a verdade, no caso de violação do painel, que testemunha a verdade e que jamais faltou com ela. No 2º paragrafo, o locutor reafirma esse dizer, perguntando e respondendo ao mesmo tempo: o que é a mentira? E lhes respondo: mentira é a farsa que se montou para tentar interromper uma das mais longas e conceituadas vidas públicas de serviços prestados ao seu Estado e ao seu País. A mentira é a farsa que alguns montaram, com a ajuda de poderosas forças, para calar-me no Parlamento Temos no trecho o uso da predicação que é muito recorrente no discurso. Ela foi utilizada para conceituar o que é a mentira, colocando em cena as imagens do enunciador. Com esse processo da predicação, ACM reafirma que apesar de ter sido acusado por não falar a verdade, constrói a seguinte imagem: de político sério, verdadeiro, inocente da acusação, de um senador conceituado, destemido, atuante, injustamente acusado por um alguém ou uns alguéns através de que se montou... que alguns montaram. Através dessa categoria, o sujeito participante dessa ação (QUE SE... QUE ALGUNS) não é assumido pelo enunciador, é assumida por uma outra voz ou outro ponto de vista. Com isso observarmos que o locutor antecipa as suas ações de parlamentar, para reforçar ainda mais a imagem de inocente porque considera que sempre foi muito atuante e denunciador de coisas injustas. Nesses relatos, o enunciador consegue construir a sua Representação discursiva por meio de uma avaliação negativa que faz do Presidente da república FHC (na época) e, respectivamente deste governo. No decorrer do seu discurso, ACM, começa a assumir a sua voz de agente de suas ações quando relata, explica, argumenta, historia e descreve a sua atuação parlamentar, vejamos as suas falas ao se dirigir ao presidente Fernando Henrique Cardoso:

7 que não contou, porém, com um Presidente do Congresso subserviente para atender-lhe naquilo que não merecia ser atendido e diminuir a força do Poder, como muitas vezes é desejo, infelizmente, daqueles que estão no Palácio do Planalto É porque eu também não precisava barganhar para ocultar crimes que jamais cometi. Com respeito, mas altivez, jamais deixei de fazer alertas ao Presidente. Não foi por falta de alerta que despencamos em direção ao abismo. Posso lhes assegurar antecipadamente, contudo, que não cometi qualquer crime contra o Erário, não fiz advocacia administrativa, não procurei enriquecer quem quer que fosse, não furtei. Ao contrário, apontei ladrões que ainda estão impunes. Por meio desses exemplos, percebemos que há o reforço da imagem de um senador altivo, independente, sério, honesto como o presidente FHC, nao foi. Diante disso se assume incapaz de cometer o crime de que foi acusado. O uso da expressão negativa (não, jamais) que antecede todos os argumentos relatados, vem realçar essa imagem de político íntegro, com qualidades e valores positivos, incapaz de se envolver ou de ser (co)autor de um crime de violação do painel da votação do senado. A Rd que se tem é que a relação estabelecida entre senador e presidente foi pautada por uma autonomia entre os poderes, de que no senado e na presidência, o parlamentar fez proposições sérias, desenvolveu a necessária competência entre o legislativo e o executivo, sem que ACM, enquanto senador e presidente da casa, jamais pedisse e trocasse favores, sem roubar e enganar o outro, mesmo assim não foi recompensado pelo que fez. Para criar a imagem de quem não é culpado, de que nao está assegurada a verdade dos fatos, o locutor usa outra operação: a de tematização (retematização), para denominar os participantes do caso relatado. Vejamos o trecho: Nas ruas, em toda parte, onde desmascararei, como tenho feito, os ladrões do Erário, os inimigos da verdade, os criminosos de todos os crimes. Foram muitos desses os julgadores de minha conduta ética, quando na verdade alguns sequer podiam julgar a conduta de quem quer que fosse, pois são desprovidos de conduta própria para ser julgada. Através dessa operação, o locutor utiliza propriedades para os verdadeiros culpados que o envolveram no caso de corrupção. A Rd que o leitor faz é de um político engajado e competente com a coisa pública, dotado de discernimento sobre o papel positivo que exerceu na sociedade brasileira. Homem de sabedoria que soube contribuir com propostas para mudar a cara do país, conhecedor de várias causas, inclusive de que existem muitos políticos-ladrões que gozam da impunidade. Apresentando esses relatos, o enunciador assume que por ter um perfil de denunciador, foi acusado injustamente, nesse sentido, o enunciador sustenta a sua inocência.

8 CONCLUSÕES Os pressupostos teóricos que adiantamos, neste trabalho, destacam as discussões que fazemos das categorias da análise textual dos discursos focalizando que a ação de linguagem acontece tendo em vista os elementos lingüísticos que estão no nível da materialidade do texto e no nível das questões discursivas maiores. Esses dois planos constroem o processo semântico-pragmático do texto, utilizando as expressões gramaticais. Diante dessa reflexão, o texto é um objeto semântico, pragmático, argumentativo que referencia o mundo e que se constitui em uma instância real de comunicação. Analisando a Representação discursiva no discurso de renúncia de ACM, podemos perceber que o locutor constrói uma imagem de homem público honesto e isento da culpabilidade de violação do painel eletrônico do senado, utilizando-se de argumentos que reforçam o seu comprometimento coma justiça social. REFERÊNCIAS ADAM, J. M. Lês textes: types et prototypes. Paris: Nathan, A lingüística textual: introdução à análise textual dos discursos. Tradução de Maria das Graças Soares Rodrigues, Luis Passegi, João Gomes da S. Neto, Eulália Vera Lúcia Leurquin. Revisão técnica: Luis Passegi e João Gomes da S. Neto. São Paulo: Cortez, BAKTHIN, M. M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, BLÜHDORN, H. ANDRADE, M. L. da C. de O. Tendências recentes da lingüística textual na Alemanha e no Brasil. In: KOCH, I. G. V. WIESER. H. P. (Org.) Lingüística textual: perspectivas alemãs. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, BRONCKART, J.P. Atividade de linguagem, texto e discurso: por um interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, KOCH, I. G. V. WIESER. H. P. (Org.) Lingüística textual: perspectivas alemãs. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, MARCUSHI, L. A. Lingüística de texto: o que é e como se faz? Ed. Universitária da UFPE, 2009.

O PLANO DE TEXTO E O PLANO DE DISCURSO NA ANÁLISE TEXTUAL DOS DISCURSOS

O PLANO DE TEXTO E O PLANO DE DISCURSO NA ANÁLISE TEXTUAL DOS DISCURSOS O PLANO DE TEXTO E O PLANO DE DISCURSO NA ANÁLISE TEXTUAL DOS DISCURSOS RESUMO Maria Eliete de QUEIROZ (PPgEL/UFRN) O presente trabalho apresenta as questões teóricas sobre a análise textual dos discursos

Leia mais

O DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA E SUAS REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS

O DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA E SUAS REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS O DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA E SUAS REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS Maria Eliete de Queiroz (UERN/UFRN) eliete_queiroz@yahoo.com.br Introdução Este artigo apresenta resultados iniciais da pesquisa de doutorado,

Leia mais

AULA 2. Texto e Textualização. Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º

AULA 2. Texto e Textualização. Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º AULA 2 Texto e Textualização Prof. Daniel Mazzaro Vilar de Almeida 2013/1º daniel.almeida@unifal-mg.edu.br O QUE É TEXTO? Para Costa Val, texto = discurso. É uma ocorrência linguística falada ou escrita,

Leia mais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Leitura e Produção Textual Professor: Wilma Cléa Ferreira e-mail: wilmaclea@yahoo.com.br Código: Carga Horária: 60 H Créditos:

Leia mais

O QUE É A LINGÜÍSTICA TEXTUAL

O QUE É A LINGÜÍSTICA TEXTUAL O QUE É A LINGÜÍSTICA TEXTUAL O estudo da coesão textual tem sido predominantemente desenvolvido dentro do ramo da Lingüística a que se denomina Lingüística do Texto. Cabe, assim, inicialmente, dizer algumas

Leia mais

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p.

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Resenhado por: Adriana Sidralle Rolim O texto e a construção dos sentidos é um livro que aborda questões referentes ao

Leia mais

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 O QUE É UM TEXTO? Texto é o produto de uma atividade discursiva em que alguém diz algo a alguém (GERALDI,1997,p.98). Um texto

Leia mais

Introdução 1 Língua, Variação e Preconceito Linguístico 1 Linguagem 2 Língua 3 Sistema 4 Norma 5 Português brasileiro 6 Variedades linguísticas 6.

Introdução 1 Língua, Variação e Preconceito Linguístico 1 Linguagem 2 Língua 3 Sistema 4 Norma 5 Português brasileiro 6 Variedades linguísticas 6. Introdução 1 Língua, Variação e Preconceito Linguístico 1 Linguagem 2 Língua 3 Sistema 4 Norma 5 Português brasileiro 6 Variedades linguísticas 6.1 Padrão vs. não padrão 6.2 Variedades sociais 6.3 Classificação

Leia mais

A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS

A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS Cláudia Cynara Costa de Souza; Maria das Graças Soares Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO O que é texto? TEXTO - escrito ou oral; O que as pessoas têm para dizer umas às outras não são palavras nem frases isoladas, são textos; TEXTO - dotada de unidade

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú.

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Uvinha outubro/novembro de 2012. Editorial: Uvinha Olá, estimados leitores. Essa edição do jornal Uvinha está muito interessante, pois

Leia mais

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL. Diogo da Costa Pereira. Maria das Dores Justo

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL. Diogo da Costa Pereira. Maria das Dores Justo O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL Diogo da Costa Pereira Universidade Estadual da Paraíba diogopresbi07@gmail.com Maria das Dores Justo Supervisora PIBID/ CH/ UEPB dora.justo@hotmail.com

Leia mais

Coerência por ser responsável pelo sentido do texto, a coerência é fator fundamental da textualidade. Abrange não só os aspectos lógicos e semânticos,

Coerência por ser responsável pelo sentido do texto, a coerência é fator fundamental da textualidade. Abrange não só os aspectos lógicos e semânticos, ESTÁGIO EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA AULA 03: REVISANDO ALGUNS CONCEITOS PARA UM TRABALHO PRODUTIVO COM A LÍNGUA PORTUGUESA. TÓPICO 02: PROPRIEDADES DE TEXTUALIDADE Fonte [1] Depois de ler os conceitos

Leia mais

Sumário. Introdução, 1. 1 Português jurídico, 5 1 Linguagem, sistema, língua e norma, 5 2 Níveis de linguagem, 11 Exercícios, 24

Sumário. Introdução, 1. 1 Português jurídico, 5 1 Linguagem, sistema, língua e norma, 5 2 Níveis de linguagem, 11 Exercícios, 24 Sumário Introdução, 1 1 Português jurídico, 5 1 Linguagem, sistema, língua e norma, 5 2 Níveis de linguagem, 11 Exercícios, 24 2 Como a linguagem funciona, 31 1 Análise do discurso, 31 2 O estudo da linguagem,

Leia mais

LINGUÍSTICA TEXTUAL LLE 7042 ESTUDOS LINGUÍSTICOS II PROFA. RAQUEL D ELY

LINGUÍSTICA TEXTUAL LLE 7042 ESTUDOS LINGUÍSTICOS II PROFA. RAQUEL D ELY LINGUÍSTICA TEXTUAL LLE 7042 ESTUDOS LINGUÍSTICOS II PROFA. RAQUEL D ELY Objetivos gerais Conhecer as origens e a conceituação da disciplina, bem como sua representação no exterior e no Brasil. Conhecer

Leia mais

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE NOÇÃO DE TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão. Para ser considerada um texto, uma ocorrência linguística precisa ser percebida

Leia mais

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012.

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Resenhas 112 SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Fernanda Cristina Ferreira* nandacferreira@hotmail.coml * Aluna

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais

FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1

FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 171 de 368 FUNÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA DOS VERBOS A PARTIR DO ESTUDO DA METÁFORA TEMPORAL 1 Aline Maria dos Santos * (UESC) Maria D Ajuda Alomba Ribeiro ** (UESC) RESUMO essa pesquisa tem por objetivo analisar

Leia mais

INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN

INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN - SEPesq INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN Ana Paula da Cunha Sahagoff Doutoranda em Letras, Mestre em Letras, Especialista em Educação, Graduada em Letras. (UniRitter) anasahagoff@gmail.com

Leia mais

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Elisangela S. M. Marques 1 Marcia Reami Pechula 2 O presente texto propõe uma

Leia mais

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS Unidade II INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS Prof. Adilson Oliveira Gênero O termo gênero é empregado em mais de uma área de estudo. Em: gramática significa a variação das palavras em língua portuguesa

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. José Fernandes Machado Professor Supervisor: Ladmires Carvalho Bolsistas:

Leia mais

Introdução. Concepções de texto

Introdução. Concepções de texto Introdução Não deixa de ser um truísmo afirmar que a Linguística Textual é o ramo da Linguística que toma o texto como objeto de estudo. No entanto, todo o seu desenvolvimento vem girando em torno das

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema UFG/CS PS/011-1 RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS I ADEQUAÇÃO (SERÁ CONSIDERADO O USO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA) A- ao tema

Leia mais

1. GÊNEROS.DISCURSIVOS

1. GÊNEROS.DISCURSIVOS Introdução...XIII PARTE I Competências Comunicativas...1 1 GÊNEROS DISCURSIVOS...1 1 Antiguidade dos estudos de gêneros... 1 2 Enfoque discursivo-interacionista de Bakhtin...3 3 Interacionismo sociodiscursivo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos

Leia mais

conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de promover a preparação do aluno para o concurso vestibular Unicentro e demais

conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de promover a preparação do aluno para o concurso vestibular Unicentro e demais Profª. Roberta A disciplina tem como objetivo desenvolver a prática de leitura, produção e análise linguística de gêneros textuais, de modo que, o conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de

Leia mais

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br

Leia mais

A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK

A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK Página 353 de 492 A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK Graciethe da Silva de Souza (PPGLin/UESB/FAPESB) Márcia Helena de Melo Pereira (DELL / PPGLin

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES D01 Distinguir letras de outros sinais gráficos. Reconhecer as convenções da escrita. D02 Reconhecer

Leia mais

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPOS 3e4

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPOS 3e4 GRUPO 1 GRUPO GRUPOS 3e UFG/CS RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS GRUPO I ADEQUAÇÃO A-ao tema = 0 a pontos B-à leitura da coletânea = 0 a pontos C-ao gênero textual = 0 a pontos D-à modalidade = 0 a pontos CRITÉRIOS

Leia mais

manifestações científicas, gêneros literários (provérbio, poesia, romance) etc. AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO -

manifestações científicas, gêneros literários (provérbio, poesia, romance) etc. AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO - AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO - Texto Bakhtin (2003:261-305): Introdução Campos da atividade humana ligados ao uso da linguagem O emprego da língua se dá em formas de enunciados o Os enunciados

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS Manoel Santos da SILVA (1); Aparecido José Silva dos SANTOS (2); Maria Gilvania XAVIER (3) (1) Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

Teorias do Texto: Enunciação, Discurso e Texto 1º semestre de 2017 Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo (FFLCH-USP)

Teorias do Texto: Enunciação, Discurso e Texto 1º semestre de 2017 Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo (FFLCH-USP) 2. Introdução aos estudos crítico-discursivos: o interdiscurso discursos (representações), gêneros (ações) e estilos (identidades) e o intertexto; relações externas e internas à linguagem; ideologia. Teorias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/015 I ADEQUAÇÃO A- ao tema = 0 a pontos B- à leitura da coletânea =

Leia mais

Compreensão e Interpretação de Textos

Compreensão e Interpretação de Textos Língua Portuguesa Compreensão e Interpretação de Textos Texto Texto é um conjunto coerente de enunciados, os quais podem serem escritos ou orais. Trata-se de uma composição de signos codificada sob a forma

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300. Planificação Anual /Critérios de avaliação. Disciplina: Português 12º ano 2014/2015

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300. Planificação Anual /Critérios de avaliação. Disciplina: Português 12º ano 2014/2015 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANSELMO DE ANDRADE DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300 Planificação Anual /Critérios de avaliação Disciplina: Português 12º ano 2014/2015 DOMÍNIO (Unidade/tema) Subdomínio/ conteúdos

Leia mais

DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA: REVISTA UMA ANÁLISE DETEXTUAL - Maria Eliete de Queiroz ETRAS DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA: UMA ANÁLISE TEXTUAL

DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA: REVISTA UMA ANÁLISE DETEXTUAL - Maria Eliete de Queiroz ETRAS DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA: UMA ANÁLISE TEXTUAL L DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA: REVISTA UMA ANÁLISE DETEXTUAL - Maria Eliete de Queiroz ETRAS e-issn 2358-4793 DISCURSO POLÍTICO DE RENÚNCIA: UMA ANÁLISE TEXTUAL POLITICAL SPEECH OF RESIGNATION: A TEXTUAL

Leia mais

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer

Leia mais

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que

Leia mais

Avaliação Diagnóstica Matriz de Referência

Avaliação Diagnóstica Matriz de Referência SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE INFORMAÇÕES E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Avaliação Diagnóstica

Leia mais

RESUMO DISSERTAÇÃO O ENSINO DE LÍNGUA: PRÁTICA DE PRODUÇÃO TEXTUAL

RESUMO DISSERTAÇÃO O ENSINO DE LÍNGUA: PRÁTICA DE PRODUÇÃO TEXTUAL RESUMO DISSERTAÇÃO O ENSINO DE LÍNGUA: PRÁTICA DE PRODUÇÃO TEXTUAL Instituição: Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Mestrado Profissional em Letras Ano: 2015 Orientanda: Ana Paula Ramalho dos Santos

Leia mais

Autorizado pela Portaria nº de 04/07/01 DOU de 09/07/01

Autorizado pela Portaria nº de 04/07/01 DOU de 09/07/01 C U R S O D E E N G E N H A R I A D A C O M P U TA Ç Ã O Autorizado pela Portaria nº 1.400 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Código: ENG110 Pré-requisito:----------

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros: efeitos de sentido, hierarquia dos sentidos do texto, situação comunicativa, pressuposição, inferência, ambiguidade, ironia, figurativização,

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS LITERÁRIOS 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais.

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

Coesão e Coerência Textuais

Coesão e Coerência Textuais Universidade Estadual de Feira de Santa Departamento de Tecnologia Curso de Engenharia de Computação Coesão e Coerência Textuais Profª. Michele Fúlvia Angelo mfangelo@ecomp.uefs.br Construção de textos:

Leia mais

Novo Programa de Português do Ensino Básico SD1_ANO7. Leitura. Escrita COMPREENSÃO DO ORAL/ EXPRESSÃO. Conhecimento explícito da língua ORAL

Novo Programa de Português do Ensino Básico SD1_ANO7. Leitura. Escrita COMPREENSÃO DO ORAL/ EXPRESSÃO. Conhecimento explícito da língua ORAL Leitura Escrita Conhecimento explícito da língua COMPREENSÃO DO ORAL/ EXPRESSÃO ORAL 1 Apresentação 1. Nome da Sequência: 2. Contexto/projecto: Exposição oral para incentivar a leitura de um livro marcante

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais. A linguagem artística, suas funções, mecanismos

Leia mais

Discurso e texto. L. PORTUGUESA 1ª série do Ensino Médio Professora Marianna Aguiar

Discurso e texto. L. PORTUGUESA 1ª série do Ensino Médio Professora Marianna Aguiar Discurso e texto L. PORTUGUESA 1ª série do Ensino Médio Professora Marianna Aguiar Discurso e texto: contexto de produção, circulação e recepção de textos. A linguagem é uma prática social humana de interação

Leia mais

HETEROGENEIDADE TEXTUAL E AQUISIÇÃO DOS CONHECIMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES DO TEXTO EXPOSITIVO

HETEROGENEIDADE TEXTUAL E AQUISIÇÃO DOS CONHECIMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES DO TEXTO EXPOSITIVO HETEROGENEIDADE TEXTUAL E AQUISIÇÃO DOS CONHECIMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES DO TEXTO EXPOSITIVO Luis Passeggi Universidade Federal do Rio Grande do Norte INTRODUÇÃO A noção

Leia mais

6. PLANOS DE DISCIPLINAS

6. PLANOS DE DISCIPLINAS 6. PLANOS DE DISCIPLINAS DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 100 h (120

Leia mais

Cursos Científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades. PORTUGUÊS 11.º Ano Matriz do teste Comum

Cursos Científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades. PORTUGUÊS 11.º Ano Matriz do teste Comum Direção de Serviços da Região Norte Cursos Científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades PORTUGUÊS 11.º Ano Matriz do teste Comum 1. Informação O presente documento visa

Leia mais

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA (SUB-PROJETO) PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: MULTIFUNCIONALIDADE E COCRIAÇÃO EM AMBIENTES MULTISSEMIÓTICOS Erickson Diniz Nogueira(

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro PARA ALÉM DA FRASE Ex.: Aluga-se quartos FRASE mensagem significado TEXTO/ discurso sentido ENUNCIADO Traços de condições

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

PLANO DE ENSINO 1º BIM

PLANO DE ENSINO 1º BIM PLANO DE ENSINO Disciplina: Leitura e Produção do Texto Acadêmico Curso: Engenharia Civil Período Letivo: 2018 Série: 2º Obrigatória ( X ) Optativa ( ) CH Teórica: 80h CH Prática: CH Total: 80h I - Objetivos

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

O CATÁLOGO DE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA

O CATÁLOGO DE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA O CATÁLOGO DE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA Renalle Ramos Rodrigues (UEPB/DLA) renalle.letras18@gmail.com Linduarte Pereira Rodrigues (UEPB/DLA) Linduarte.rodrigues@bol.com.br

Leia mais

LES INTERACTIONS DANS L ENSEIGNEMENT DES LANGUES: AGIR PROFESSORAL ET PRATIQUES DE CLASSE

LES INTERACTIONS DANS L ENSEIGNEMENT DES LANGUES: AGIR PROFESSORAL ET PRATIQUES DE CLASSE http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2015.17057 LES INTERACTIONS DANS L ENSEIGNEMENT DES LANGUES: AGIR PROFESSORAL ET PRATIQUES DE CLASSE CICUREL, Francine. Paris. Didier, 2011 Eulália Vera Lucia Fraga Leurquin

Leia mais

O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL)

O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL) O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL) 1 Introdução Os livros didáticos de português, atualmente, têm organizado

Leia mais

ANÁLISE DA INTERLOCUÇÃO EM ELEMENTOS PROVOCADORES DO EXAME ORAL CELPE-BRAS Lygia Maria Gonçalves Trouche (UFF)

ANÁLISE DA INTERLOCUÇÃO EM ELEMENTOS PROVOCADORES DO EXAME ORAL CELPE-BRAS Lygia Maria Gonçalves Trouche (UFF) ANÁLISE DA INTERLOCUÇÃO EM ELEMENTOS PROVOCADORES DO EXAME ORAL CELPE-BRAS Lygia Maria Gonçalves Trouche (UFF) lymt@terra.com.br Na perspectiva pragmática, a linguagem é considerada como uma forma de ação;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Questão: 02 O candidato alega que, na questão 02, tanto a alternativa E como a alternativa A apresentam-se corretas, visto que as linhas 12 e 13 mostram que os violinistas mais relaxados também tinham

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio Série/período: 1º ano Carga

Leia mais

Submissão de Resumos Sessões de Comunicação Coordenada. Dados Gerais da Sessão de Comunicação Coordenada

Submissão de Resumos Sessões de Comunicação Coordenada. Dados Gerais da Sessão de Comunicação Coordenada Submissão de Resumos Sessões de Comunicação Coordenada Dados Gerais da Sessão de Comunicação Coordenada Área temática: Discurso, Cultura e Identidade Título da Sessão: Práticas identitárias de constituição

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

DISCURSOS EM REDES SOCIAIS: UMA ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA

DISCURSOS EM REDES SOCIAIS: UMA ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA DISCURSOS EM REDES SOCIAIS: UMA ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA José Max Santana Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. e-mail: maxsan_15@hotmail.com Josinaldo Pereira de Paula Universidade do Estado

Leia mais

PLANO DE ENSINO - CURSO SEMESTRAL Disciplina ESTUDOS DE LINGUAGEM II. Período 2º Período

PLANO DE ENSINO - CURSO SEMESTRAL Disciplina ESTUDOS DE LINGUAGEM II. Período 2º Período Página 1 de 5 - CURSO SEMESTRAL Disciplina ESTUDOS DE LINGUAGEM II Código 138 Curso Graduação Período 2º Período Turmas A, B e D Carga horária 32 horas-relógio 39 horas/aula Ano xxxxxxxxxxxx Páginas Página

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru Curso 1503 / 1504 - Licenciatura em Matemática 1701 - Bacharelado em Meteorologia 3002 / 3003 - Licenciatura em Pedagogia Ênfase Identificação Disciplina 0004460A - Leitura e Produção Textual Docente(s)

Leia mais

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS Mônica Cristina Medici da Costa 1 Introdução O presente texto traz um recorte da nossa pesquisa que teve como objetivo analisar as práticas de uma professora

Leia mais

OS GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR: UMA CORRELAÇÃO

OS GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR: UMA CORRELAÇÃO 2259 OS GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR: UMA CORRELAÇÃO Maria Eliete de Queiroz UERN 0 Palavras iniciais O presente trabalho se configura como resultado da pesquisa A função social dos textos

Leia mais

Texto e discurso: complementares?

Texto e discurso: complementares? Texto e discurso: complementares? Fábio Moreira Arcara Luane Gonçalves Amurin Viviane Santos Bezerra Resumo: Não é o objetivo nesse artigo aprofundar-se em inúmeras questões que acercam o assunto Texto

Leia mais

Língua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso

Língua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso Língua e Produção 3º ano Francisco Análise do discurso Elementos básicos da comunicação; Texto e discurso/ a intenção no discurso; As funções intrínsecas do texto. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite,

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA 53 14 PLANOS DE DISCIPLINAS PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio

Leia mais

O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN

O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN 103 de 107 O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN Priscyla Brito Silva 7 (UESB) Elmo Santos 8 (UESB) RESUMO Dentre as várias maneiras de abordagem do fenômeno discursivo, surgem, a partir

Leia mais

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

I) No ANEXO I BIBLIOGRAFIA, onde constava:

I) No ANEXO I BIBLIOGRAFIA, onde constava: Termo Aditivo nº 01 ao Edital nº 04.2017 - Seleção de Mestrado Matrícula 2018.1 A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará (UFC), no uso de suas atribuições

Leia mais

Competências/ Objectivos Conteúdos Estrutura Cotações

Competências/ Objectivos Conteúdos Estrutura Cotações Duração da Prova: 90 minutos + 30 minutos de tolerância Modalidade: Escrita Leitura. detectar linhas temáticas e de sentido, relacionando os diferentes elementos constitutivos do texto;. processar a informação

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR Solange Almeida de Medeiros (PG UEMS) Marlon Leal Rodrigues (UEMS) RESUMO: O presente artigo se baseia em um projeto de pesquisa, em desenvolvimento,

Leia mais

Disciplinas ministradas em outros cursos

Disciplinas ministradas em outros cursos Disciplinas ministradas em outros cursos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACOMB BIBLIOTECONOMIA NOME DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO E EXPRESSÃO II PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Leia mais

Aula 04 TEXTO E TEXTUALIDADE. Prezados alunos,

Aula 04 TEXTO E TEXTUALIDADE. Prezados alunos, Aula 04 TEXTO E TEXTUALIDADE Prezados alunos, http://www.cecae.usp.br Após termos estudado a importância da leitura em nossas vidas e percebido que por meio dela construímos nosso conhecimento, teremos,

Leia mais

CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Autorizado pela Portaria nº de 25/08/10 D.O.U de 27/08/10 Componente Curricular: Português Instrumental

CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Autorizado pela Portaria nº de 25/08/10 D.O.U de 27/08/10 Componente Curricular: Português Instrumental CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Autorizado pela Portaria nº 1.150 de 25/08/10 D.O.U de 27/08/10 Componente Curricular: Português Instrumental Código: ENGP - 003 Pré-requisito: --------------- Período Letivo:

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Significação e Contexto LE0002/ 60h Ementa: Estuda os processos semânticos e analisa a relação do significado com o contexto, considerando as abordagens da semântica,

Leia mais

GRAMÁTICA, CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E ARGUMENTAÇÃO: O TRABALHO COM AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

GRAMÁTICA, CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E ARGUMENTAÇÃO: O TRABALHO COM AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA, CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E ARGUMENTAÇÃO: O TRABALHO COM AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Marcos Antônio da Silva (UFPB/PROLING) sambiar@ig.com.br Ana Carolina

Leia mais

OS SENTIDOS DO TEXTO. CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. 1. Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.

OS SENTIDOS DO TEXTO. CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. 1. Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013. OS SENTIDOS DO TEXTO Cleunice Fernandes da Silva 1 Tânia Pitombo de Oliveira 2 CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. 1. Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013. O livro Os sentidos

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO E DOUTORADO (Resolução nº 182/2017-CI/CCH 31/10/2017)

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO E DOUTORADO (Resolução nº 182/2017-CI/CCH 31/10/2017) EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO E DOUTORADO (Resolução nº 182/2017-CI/CCH 31/10/2017) A constituição do texto oral Estudo da constituição do texto oral, seus processos

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados... 3 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... 6/9 Domínio da ortografia oficial. Emprego das letras. Emprego da acentuação

Leia mais

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. 17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise

Leia mais

COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS

COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS Ano: 2009 Semestre: 2 Carga Horária Teórica Carga Horária Prática Carga Horária Total 30h/a 40h/a 70h/a Unidade Programática: Estágio Curricular Supervisionado Professor:

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Linguagem verbal e não verbal...3

SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Linguagem verbal e não verbal...3 Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Linguagem verbal e não verbal...3 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... 9 Domínio da ortografia oficial... 15 Domínio

Leia mais

Língua Portuguesa 8º ano

Língua Portuguesa 8º ano Escutar para Aprender e Construir Conhecimento Tipologia textual: texto conversacional. Variação e normalização linguística. Língua padrão (traços específicos). Língua Portuguesa 8º ano Conteúdos 1º Período

Leia mais