CARACTERIZAÇÃO FENOLÓGICA E EXIGÊNCIA TÉRMICA DE VIDEIRAS Vitis vinifera, CULTIVADAS NO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA, NA REGIÃO DA FRONTEIRA OESTE RS

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1 CARACTERIZAÇÃO FENOLÓGICA E EXIGÊNCIA TÉRMICA DE VIDEIRAS Vitis vinifera, CULTIVADAS NO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA, NA REGIÃO DA FRONTEIRA OESTE RS PHENOLOGICAL CHARACTERIZATION AND THERMAL REQUIREMENTS OF VINE Vitis vinifera, CULTIVATED IN URUGUAIANA, IN THE REGION FRONTIER WEST RS Gabriel Franke Brixner 1, Carlos Roberto Martins²; Uirá do Amaral 3 ; Luciana Marini Köpp 4 ; Danielle Bellagamba de Oliveira 5 RESUMO O objetivo do trabalho foi caracterizar a fenologia e a exigência térmica de videiras Vitis vinifera, no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A área experimental usada foi a propriedade comercial Vinhedos Forte Wagner, no município de Uruguaiana. Os tratamentos foram constituídos por cultivares de uvas Vitis vinifera, sendo elas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Riesling Itálico e Merlot, enxertadas sobre o porta enxerto SO4. O delineamento empregado foi inteiramente casualizado com 10 repetições, sendo cada planta uma parcela. O acompanhamento fenológico foi realizado nas safras 2004/2005, 2006/2007 e 2007/2008 usando a escala proposta por EICHORN & LORENZ (1984) através de observações visuais. A exigência térmica foi calculada empregando o somatório de graus-dia desde a poda até a colheita, bem como, para cada um dos seus subperíodos, utilizando como temperatura base 10 ºC. Observou-se que os subperíodos da floração plena a início de maturação e início de maturação a colheita foram os subperíodos que mais ocorreram variação entre as safras, seja em relação ao número de dias ou ao acúmulo de graus-dias para todas cultivares estudadas. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que: o ciclo médio fenológico, da poda à colheita, no município de Uruguaiana na região da Fronteira Oeste, para as cultivares Riesling Itálico, Merlot, Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon foi de 153, 175, 184 e 188 dias e 1.661, 1.948, e GD, respectivamente. 1 Acadêmico do Curso de Agronomia da PUCRS Campus Uruguaiana, Bolsista Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq, brixner_gfb@yahoo.com.br 2 Engenheiro Agrônomo, Dr. Pesquisador da Embrapa Tabuleiro Costeiro, martins@cpatc.embrapa.br 3 Acadêmico do Curso de Agronomia da PUCRS Campus Uruguaiana, uiradoamaral@hotmail.com 4 Engenheira Agrícola, Profª. Mestre, UNIPAMPA Campus Uruguaiana, lucianakopp@gmail.com 5 Acadêmica do Curso de Agronomia da PUCRS Campus Uruguaiana, danybdeo@hotmail.com

2 222 Palavras-chave: vitivinicultura, vinho, graus-dia, agrometeorologia. ABSTRACT The objective was to characterize the phenology and the thermal demand of grapevine Vitis vinifera in the city of Uruguaiana in the Border region west of Rio Grande do Sul. The experiment used was a commercial property Forte Wagner Vineyards in the city of Uruguaiana. The treatments consisted of cultivars of Vitis vinifera grapes, which are: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot and Riesling Italico, grafted on rootstock SO4. The experimental design was completely randomized design with 10 replicates, and each plant a plot. The phenological study was conducted during 2004/2005, 2006/2007 and 2007/2008 using the scale proposed by EICHORN & LORENZ (1984) by visual observations. The thermal requirement was calculated using the sum of degree-days from pruning to harvest, as well as for each of its subperiods, using as a base temperature 10 C. Observe that the subperiods of full flowering to early maturation and early harvest maturity were the subperiods that most variation occurred between seasons, or in relation to the number of days or the accumulation of degree-days for all cultivars studied. By the results we can conclude that: the average phenological cycle, from pruning to harvest, in the city of the Uruguaiana border in the region west to cultivars Riesling Italico, Merlot, Cabernet Franc and Cabernet Sauvignon was 153, 175, 184 and 188 days and 1.661, 1.948, and GD, respectively. RS Keywords: viticulture, wine, degree-day, agrometeorology. INTRODUÇÃO Nos últimos anos o cultivo da videira na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, vem se destacando entre os produtores como uma alternativa de cultivo, impulsionados pela facilidade de mecanização, devido ao seu relevo plano e principalmente pelas condições edafoclimáticas que permitem a produção de uvas viníferas e a elaboração de vinhos finos com tipicidade única. Segundo IBGE (2010), a região do Sudoeste Rio-grandense (Fronteira Oeste) tinha em 1990 aproximadamente 730 ha plantados com uvas e ao longo dos anos ocorreu uma expansão da área plantada, chegando em 2009 com cerca de ha de uvas, o que representa um aumento de 63 % em relação a área plantada em Por estas razões são inúmeros os investimentos na aérea, como nos municípios como Quarai, Itaqui, Santana do Livramento e Uruguaiana, regiões que já produzem vinhos finos em vinícolas

3 223 como Almadén, Aliança, Cordilheira de Santana e a Vinoeste (MARTINS et al., 2007; AMARAL et al., 2009). O cultivo de videiras para a elaboração de vinhos finos tornou-se uma alternativa de desenvolvimento econômico e social para a região. Porém, para a implantação de determinada cultivar em uma região onde o cultivo é pouco conhecido é necessário reconhecer a adaptação e o comportamento fenológico nas condições edafoclimáticas locais para aprimorar o manejo tecnológico. O desenvolvimento vegetativo varia em função das características intrínsecas de cada cultivar, do período da poda, e das condições do tempo de cada safra. A determinação de índices bioclimáticos, como as exigências térmicas, expressas em termos de graus-dia (GD) torna-se uma ferramenta fundamental para os produtores, pois permite estimar as datas das fases fenológicas e do ciclo de produção. Favorecendo o planejamento das atividades com maior racionalidade, pois permite prever as datas da colheita como a melhor época para realização de diversas práticas culturais, além de ser um indicativo do potencial climático da região para o cultivo de determinadas cultivares de videira (SENTELHAS, 1998). Porém a utilização de índices bioclimáticos, em regiões diferentes daquelas para as quais foram estabelecidos, pode acarretar em resultados que não correspondam às expectativas. Por esta razão, estudos que estabeleçam o comportamento da cultura em relação aos fatores do ambiente, em especial o clima, são essenciais para o sucesso da vitivinicultura (MANDELLI, 1984). Tendo em vista estes aspectos, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a fenologia e a exigência térmica de videiras Vitis vinifera, no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido na propriedade comercial vinhedo Forte Wagner, localizado no município de Uruguaiana - RS ( S e O). De acordo com o sistema proposto por Köppen, o clima da região é classificado como subtropical, sem estação seca e temperatura do mês mais quente maior que 22 C (Cfa) (PEREIRA et al., 2002). O vinhedo possui uma área de 20 ha, constituídos por cultivares de uvas Vitis vinifera com mais de 10 anos, sendo elas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Riesling Itálico e Merlot, enxertadas sobre o porta enxerto SO4. As plantas são conduzidas no sistema espaldeira com três fios de arame com espaçamento 3 x 1,30 m.

4 224 Os tratos culturais como poda, desfolha e desbrota, tratamentos fitossanitários bem como, as demais práticas necessárias à condução das plantas e o momento da colheita foram realizadas de acordo com os procedimentos adotados pelo produtor. O delineamento empregado foi inteiramente casualizado com 10 repetições, em que cada planta corresponde a uma parcela. As avaliações foram realizadas nas safras 2004/2005, 2006/2007 e 2007/2008. Para determinar o comportamento fenológico das videiras foram realizadas avaliações visuais dos estádios fenológicos a partir da poda até a colheita. As determinações dos estádios fenológicos foram baseadas na escala fenológica proposta por EICHORN & LORENZ (1984), que foram subdivididos da seguinte maneira: PO BR, poda até brotação (estádios 01 a 05); BR FP, 1ª folha separada até floração plena (estádios 07 a 23); FP IM, 80 % das flores abertas até início de maturação (estádios 25 a 33); IM CO, início da maturação até a maturação plena (estádio 35 a 38). Para caracterização da exigência térmica das cultivares, utilizou-se o somatório de graus-dia da poda até a colheita, bem como para cada um dos subperíodos fenológicos. Foi utilizado a equação proposta por VILLA NOVA et al. (1972): GD Onde: Tmín + Tmáx Tb = 2 GD= graus-dia acumulados; Tmín= Temperatura mínima diária ( C); Tmáx= Temperatura máxima diária ( C); Tb= Temperatura base. Foi considerada para o presente trabalho, a temperatura de 10 ºC como a temperatura-base para todo o ciclo vegetativo (MOURA et al., 2008). Os dados meteorológicos foram obtidos pela Estação Meteorológica pertencente ao 8 Distrito Meteorológico (INMET), situado na FEPAGRO, em Uruguaiana - RS. Os dados climatológicos coletados foram temperatura máxima diária e mínima diária ( C). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na tabela 1 é apresentado a média das temperaturas (ºC) médias, máximas e das mínimas registradas nas safras 2004/2005, 2006/2007 e 2007/2008 no município de Uruguaiana RS. É possível observar que no mês de agosto, que compreende as fases de dormência e início de brotação, a temperatura média ficou oscilando entre 11,6 e 13,9 ºC, para as

5 225 safras 2007/2008 e 2006/2007, respectivamente. Com exceção da safra 2004/2005 que teve uma temperatura média de 14,6 ºC. Já em relação à temperatura máxima para este mês, somente na safra 2007/2008 que a média das máximas ficou abaixo dos 18 ºC. A temperatura atua de diversas formas na videira. Inicialmente na instalação da dormência, onde são exigidas temperaturas inferiores a 20 ºC. Para quebra da dormência e brotação, são necessárias temperaturas entre 10 e 13 ºC, porém não superiores a 18 ºC (PEDRO JÚNIOR & SENTELHAS, 2003). Condições com temperaturas mais elevadas possibilita que as plantas tenham um desenvolvimento mais rápido em relação a anos com temperaturas mais baixas, porém a qualidade e produtividade dos frutos sofre interferência direta conforme a temperatura. Segundo SALAMONI (2010), temperaturas medianas a altas encurtam o ciclo e adiantam a maturação das plantas, e os compostos de carbono nos frutos dependem das reservas da planta e da fotossíntese realizada por elas. Segundo MANDELLI (2002), as brotações começam a ocorrer na Serra Gaúcha no mês de setembro e se estendem até outubro para algumas cultivares. As brotações das videiras em Uruguaiana ocorrem praticamente no mês de agosto em função do município apresentar temperaturas mais elevadas que a Serra Gaúcha. Isto possibilita que a colheita possa ser realizada antes que a região Noroeste, porém torna estas plantas mais suscetíveis a geadas tardias que podem ocorrer em setembro. Na tabela 1 observa-se que nos meses de outubro e novembro, que compreendem a fase de desenvolvimento da baga, a temperatura média não ultrapassou os 22 ºC em nenhum dos anos estudados, bem como, na fase de maturação, que ocorre em janeiro e fevereiro, período em que a temperatura média não ultrapassou os 27 ºC, possibilitando condições ideais para um bom desenvolvimento das plantas. Na fase de desenvolvimento da baga, a temperatura ideal está em torno de 22 ºC e, na fase de maturação, em torno de 27 ºC (PEDRO JÚNIOR & SENTELHAS, 2003). Porém, observa-se que as médias das temperaturas máximas para os meses de dezembro a fevereiro ficaram na faixa de 30, 4 a 33,9 ºC, sendo que a temperatura base superior das videiras para esta fase é de 35 ºC (PEDRO JÚNIOR & SENTELHAS, 2003). O comportamento fenológico das videiras estudadas, no município de Uruguaiana, compreendido da poda (agosto) até a colheita (janeiro/fevereiro) teve os seus valores oscilando em média

6 dias e GD para Riesling Itálico, que possui a características de ter um ciclo precoce. Já a cultivar Cabernet Sauvignon teve os seus valores oscilando em torno de 188 dias e GD, que possui a característica de ter um ciclo tardio. Entre as cultivares tintas a mais precoce foi a Merlot, com seus valores oscilando em média de 175 dias e GD (Figura 1 e 2). De acordo com MANDELLI (2002) a cultivar Cabernet Sauvignon cultivada na região Serra Gaúcha tem seu ciclo vegetativo em 189 dias com uma exigência térmica de GD. Porém esta cultivar no vale do São Francisco completa o ciclo da poda a colheita em 135 dias e GD (MOURA et al., 2008). Assim nota-se que o clima tem interferência direta no ciclo fenológico, pois estas duas regiões apresentam climas bem distintos. Sendo que o clima do vale do São Francisco apresenta semelhanças ao da Fronteira Oeste na etapa de maturação das uvas, por apresentar um clima seco aliado a altas temperaturas. Isto pode explicar a diferença encontrada em relação às videiras cultivadas na Serra Gaúcha e a do município de Uruguaiana no somatório de graus-dia. Além disso, pode-se observar que ocorre também uma variação no número de dias para as videiras cultivadas em Uruguaiana em comparação ao do vale do São Francisco. Esta diferença ocorre em função de que nos subperíodos da PO BR e BR FP na Fronteira Oeste apresenta uma demanda térmica inferior ao do vale de São Francisco, o que propicia um desenvolvimento vegetativo inicial mais lento, resultando em subperíodos maiores em relação ao número de dias (Tabela 2). Durante as safras estudadas, a Riesling Itálico foi a cultivar mais precoce, cujo ciclo fenológico variou de 148 dias (safra 2006/2007) e 162 dias (safra 2007/2008), e necessitando de e GD, respectivamente, e apresentando em média 153 dias e GD. Esta cultivar tem a característica de ter um ciclo intermediário e no município de Bento Gonçalves completa o seu ciclo vegetativo em 173 dias com GD (MANDELLI, 2002). Assim, nota-se que o município de Uruguaiana esta cultivar apresentou um desenvolvimento mais precoce necessitando de menos dias para completar o seu ciclo devido à maior disponibilidade térmica. Porém, se observou um maior somatório em grausdia, fato este relacionado com o clima seco do município na fase de maturação das uvas. Dentre as demais cultivares, todas tintas, a cv. Merlot foi a que apresentou maior variação no número de dias e grausdias, entre as safras. Variando de 159 dias com uma exigência térmica de GD,

7 227 na safra 2004/2005, a 191 dias e GD na safra 2007/2008. Essa variação no ciclo total desta cultivar e também das demais, pode estar relacionado principalmente com o ciclo hidrológico de cada safra. Esta cultivar na região da Serra Gaúcha completa o seu ciclo vegetativo, da poda a colheita, em 174 dias necessitando de GD (MANDELLI, 2002). Observa-se que para a videira Cabernet Franc o ciclo vegetativo foi de 184 dias e GD. Sendo que em média foram necessários: 29 dias e 192 GD para a fase da poda a brotação; 41 dias e 358 para a fase da brotação ao pleno florescimento; 75 dias e 961 GD para a fase do pleno florescimento ao início de maturação; e 40 dias e 600 para a fase do início da maturação a colheita. De acordo com MANDELLI (2002) esta cultivar apresenta um ciclo médio de 189 dias e GD na região da serra gaúcha. Neste caso observa-se que a variação entre o número de dias variou pouco, porém o acúmulo de GD foi bem mais significativo, devido às elevadas temperaturas na fase de maturação aliado a um clima seco que ocorreu no município de Uruguaiana. Nota-se que os subperíodos da FP IM e IM CO foram os subperíodos que mais ocorreram variação entre as safras, seja em relação ao número de dias ou ao acúmulo de graus-dias para todas as cultivares estudadas. As prováveis explicações podem estar atribuídas à interação genética de cada planta com o ambiente e às condições meteorológicas da safra, como temperatura e precipitação. Além disso, as decisões do produtor em realizar certas atividades de manejo no parreiral, como deixar a uva atingir sobrematuração ou antecipar a colheita, ou ajustar o número de cachos por planta, dentre outras, têm influência marcante na duração do ciclo produtivo e nas exigências térmicas da videira (MOURA et al., 2008). Na Figura 3 é apresentado uma relação do somatório de dia para cada subperíodo com a média de graus-dia por dia que ocorreu durante as safras estudadas, para quatro cultivares para um grupo de cultivares de videiras Vitis vinifera, cultivadas no município de Uruguaiana RS. Sendo possível observar que conforme o desenvolvimento da cultura em dias a média de graus-dia teve um aumento progressivo, o que é esperado em função de ser uma época de transição entre o inverno/primavera/verão. Além disso, observa-se quanto maior o valor obtido com a relação entre os graus-dia por dia, menor é o somatório de dias. Com base nestes resultados e com a média de graus-dia que irá ocorrer em cada safra o produtor poderá ter um melhor planejamento das atividades do parreiral, pois segundo ABRAHÃO & NOGUEIRA

8 228 (1992), a definição das épocas em que ocorrem as diversas fases do período vegetativo bem como a exigência de cada fase das plantas pode propiciar uma melhor utilização das práticas culturais, como fornecer informações ao viticultor para o conhecimento antecipado das prováveis datas de colheita. CONCLUSÃO O ciclo fenológico, da poda a colheita, nas condições climáticas do município de Uruguaiana na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul durante o período estudado, para as cultivares Riesling Itálico, Merlot, Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon foram em média 153, 175, 184 e 188 dias, respectivamente. Enquanto suas exigências térmicas foram em média 1.661, 1.948, e GD, respectivamente. Diante dos resultados do somatório de graus-dia, observa-se que o município de Uruguaiana - RS apresenta uma boa disponibilidade térmica, suficiente para abranger o cultivo desde plantas precoces até as cultivares mais tardias. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro ao projeto. E ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) pela disponibilização dos dados meteorológicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAHÃO, E.; NOGUEIRA, D. J. P. Estudo do comportamento fenológico de híbridos franceses e americanos de videiras no sul de Minas. Epamig. Boletim Técnico, 39, Belo Horizonte: Epamig, p. AMARAL, U. do; et al. Caracterização Fenológica e Produtiva de Videiras Vitis vinifera L. Cultivadas em Uruguaiana e Quaraí/RS. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.16, n.1, p EICHORN, K. W.; LORENZ, D. H. Phaenologische entwicklungsstadien der rebe. European and Mediterranean Plant Protection Organization, Paris, v.14, n.2, p , IBGE. Arquivo consultado em 20 de novembro de MANDELLI, F. Comportamento fenológico das principais cultivares de Vitis vinifera L. para a região de Bento Gonçalves, RS. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 125p. Dissertação de mestrado MANDELLI, F. Relações entre variáveis meteorológicas, fenologia e qualidade da uva na Serra Gaúcha. Porto Alegre: UFGRS Faculdade de Agronomia. Dissertação de mestrado, MARTINS, C. R.; et al. Vitivinicultura no Bioma Pampa. IN: X Encontro Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado,10., 2007, Fraiburgo, SC. Anais do X ENFRUTE, Caçador: Epagri, vol 1 (Palestras) p.

9 229 MOURA, S. B.; et al. Exigência térmica e caracterização fenológica da videira Cabernet Sauvignon no Vale São Francisco, Brasil. In: Congreso Latinoamericano de Viticultura Y Enologia, 11., 2007, Mendonza. Seduciendo al concumidor de hoy. Mendonza: IVV: CLEIFRA: SECYT, PEDRO JR., M. J.; SENTELHAS, P. C.; Clima e Produção; In: Uva: do plantio a reprodução, pós-colheita e mercado./ Editado por C.V. Pommer. Porto Alegre: Cinco Continentes, PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C.; Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária, SALAMONI, A. T. Apostila de Aulas Teóricas e Práticas de Fisiologia Vegetal. Disponível em: risalamoni/todos-materiais-ate /apostila%20de%20fisiologia%20v egetal%20t-p_florestal.pdf Arquivo consultado em 21 de novembro de SENTELHAS, P. C. Aspectos climáticos para a viticultura tropical. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n. 194, p. 9-14, VILLA NOVA, N. A.; PEDRO JÚNIOR, M. J.; PEREIRA, A. R.; OMETTO, J. C. Estimativa de Graus-Dia Acumulados Acima de Qualquer Temperatura Base em Função das Temperaturas Máxima e Mínima. Caderno de Ciências da Terra, nº 30, 1972.

10 230 TABELA 1 Média mensal das temperaturas (ºC) médias, máximas e das mínimas registradas nas safras 2004/2005, 2006/2007 e 2007/2008 no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Safra 2004/2005 Safra 2006/2007 Safra 2007/2008 Mês Tméd Tmáx Tmín Tméd Tmáx Tmín Tméd Tmáx Tmín Agosto 14,6 21,0 9,9 13,9 21,1 8,3 11,6 17,6 6,5 Setembro 17,4 23,9 12,6 15,6 22,7 9,3 18,1 23,9 13,6 Outubro 19,0 25,6 12,8 21,5 28,1 15,4 20,1 26,1 15,5 Novembro 21,0 26,6 15,8 21,5 27,0 16,1 20,9 27,5 13,6 Dezembro 24,2 30,4 18,7 25,4 31,8 19,5 24,8 31,4 18,0 Janeiro 26,9 33,9 20,2 25,6 31,7 20,2 25,8 32,7 19,2 Fevereiro 26,1 32,7 19,8 25,5 32,0 19,7 25,0 31,9 18,7

11 231 TABELA 2 Duração dos subperíodos fenológicos, expressos em dias e graus-dia (GD), de um grupo de cultivares Vitis vinifera, nas safras 2004/2005, 2006/2007 e 2007/2008 cultivadas no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Cultivar Períodos Safra 2004/2005 Safra 2006/2007 Safra 2007/2008 Média Fenológicos Dias GD Dias GD Dias GD Dias GD Riesling Itálico PO BR* BR FP FP IM IM CO CT Cabernet Sauvignon PO BR BR FP FP IM IM CO CT Merlot PO BR BR FP FP IM IM CO CT Cabernet Franc PO BR ** BR FP FP IM IM CO CT *PO B = Poda a brotação; B FP = Brotação a floração plena; FP IM = Floração plena ao início de maturação; IM C = Início de maturação a colheita; CT = Ciclo total em dias. ** Não avaliado.

12 232 Dias Riesling Itálico Merlot Cabernet Franc Cabernet Sauvignon FIGURA 1: Desenvolvimento vegetativo médio em dias, para um grupo de cultivares de videiras Vitis vinifera, cultivadas no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. FIGURA 2: Somatório da exigência térmica (graus-dia), para um grupo de cultivares de videiras Vitis vinifera, cultivadas no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

13 233 Somatário de dias 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 250,0 200,0 Riesling Itálico PO -BR BR -FP FP -IM IM -CO 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Média de graus-dia por dia (ºC) Merlot Somatário de dias 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 250,0 200,0 Cabernet Sauvignon 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Média de graus-dia por dia (ºC) Cabernet Franc PO -BR BR -FP FP -IM IM -CO Somatário de dias 150,0 100,0 50,0 0,0 PO -BR BR -FP FP - IM 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Média dos graus-dia por dia (ºC) Somatário de dias 150,0 100,0 50,0 IM -CO 0,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Média de graus-dia por dia (ºC) FIGURA 3: Somatório de dias e média de gruas-dia por dia (ºC) para um grupo de cultivares de videiras Vitis vinifera, cultivadas no município de Uruguaiana, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. PO -BR BR -FP FP -IM IM -CO

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