EFICIÊNCIA DE AGENTES DE DESINFECÇÃO DE PRÓTESES CONFECCIONADAS COM RESINA ACRÍLICA QUÍMICAMENTE ATIVADA (RAAQ)

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1 0 Renata Lúcia Oliveira de Araujo Cavalcante Rios Tamiris Cristina Tanaka da Conceição EFICIÊNCIA DE AGENTES DE DESINFECÇÃO DE PRÓTESES CONFECCIONADAS COM RESINA ACRÍLICA QUÍMICAMENTE ATIVADA (RAAQ) Pindamonhangaba SP 2017

2 1 Renata Lúcia Oliveira de Araujo Cavalcante Rios Tamiris Cristina Tanaka da Conceição EFICIÊNCIA DE AGENTES DE DESINFECÇÃO DE PRÓTESES CONFECCIONADOS COM RESINA ACRÍLICA QUÍMICAMENTE ATIVADA (RAAQ) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do Diploma de Bacharel em Odontologia pelo curso de Odontologia da Faculdade de Pindamonhangaba. Orientadora: Prof. Dra Silvia Maria Rodrigues Querido Pindamonhangaba SP 2017

3 2 Cavalcante-Rios, Renata Lucia Oliveira de Araujo, Conceição, Tamiris Cristina Tanaka da. Eficiência de Agentes de Desinfecção de Próteses Confeccionadas com Resina Acrílica Químicamente Ativada (RAAQ). / Renata Lucia Oliveira de Araujo Cavalcante Rios, Tamiris Cristina Tanaka da Conceição / Pindamonhangaba : FAPI Faculdade de Pindamonhangaba, f. Il. Monografia (Graduação em Odontologia) FAPI-SP Orientador: Prof. Dr. Silvia Maria Rodrigues Querido 1 Desinfecção. 2 Protese dentária. 3 Candida sp. I Eficiência de Agentes de Desinfecção de Próteses Confeccionadas com Resina Acrílica Químicamente Ativada (RAAQ). II Renata Lucia Oliveira de Araujo Cavalcante Rios; II Tamiris Cristina Tanaka da Conceição.

4 3 RENATA LÚCIA OLIVEIRA DE ARAUJO CAVALCANTE RIOS TAMIRIS CRISTINA TANAKA DA CONCEIÇÃO EFICIÊNCIA DE AGENTES DE DESINFECÇÃO DE PRÓTESES CONFECCIONADAS COM RESINA ACRÍLICA QUÍMICAMENTE ATIVADA (RAAQ) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do Diploma de Bacharel em Odontologia pelo curso de Odontologia da Faculdade de Pindamonhangaba. Orientadora: Prof. Dra Silvia Maria Rodrigues Querido Data: Resultado: BANCA EXAMINADORA Prof. Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura Prof. Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura Prof.... Assinatura

5 4 À minha mãe Ronilda de Oliveira Cavalcante (in memorian) que sempre desejou o que estou realizando agora, e deixou em mim plantado os sonhos de uma vida melhor. Renata Lucia Oliveira de Araujo Cavalcante Rios

6 5 AGRADECIMENTOS À Deus que me capacitou e me deu a oportunidade de realizar este grande sonho. À minha orientadora Prof. Dra Silvia Maria Rodrigues Querido pelo incentivo e pela orientação que foi fundamental nesta etapa da minha vida. Ao meu esposo Willian, homem da minha vida, pelo amor, força e apoio em todos os momentos, me motivando e incentivando, estando sempre do meu lado com carinho e zelo. Aos meus filhos Lara e Alef pela paciência, e por entenderem a importância deste tempo não só para me realizar como pessoa, mas para a nossa família. Ao meu pai Getulio e minha sogra Leila que estiveram do meu lado colaborando na criação e educação dos meus filhos nos momentos de minha ausência. As minhas amigas de jornada Janaína Cristina dos Santos Silveira (in memorian) aquela que o sonho durou mais que a própria vida, e, Tamiris Cristina Tanaka da Conceição pelos encontros que Deus nos prepara permitindo que pessoas incriveís passe pela nossa vida. As minhas amigas Fabiana de Oliveira Siqueira, Ana Laura de Oliveira, Thays Barreto Moutinho, Fabíola Santana, Juliana Florentino, Denise, Josiane Aparecida da Costa, Maiara Moraes, Maria Laura Magalhães pela parceria e companheirismo que tiveram em todos os momentos, momentos bons, momentos tensos, momentos engraçados, mas sempre estiveram presentes. As professoras Suzana Amadei, Mônica Fonseca, Graziela Nuernberg, Daniela Martins, Maria Izabel Fialho, Karina Silva e Juliana Madureira e ao professor Carlos Eduardo Fialho, que por sempre exigirem de mim o melhor hoje alcancei o que tanto desejei. Renata Lucia Oliveira de Araujo Cavalcante Rios

7 6 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por estar ao meu lado em todos os momentos, por ter me dado força nos momentos que pensei e desistir. Pelos meus pais Antônio Carlos da Conceição e Maria Enegidia Hatuye Tanaka por ter me dado todo suporte que puderam. Agradeço a coordenadora, Profª DRª Silvia Maria Rodrigues Querido, por ter me ajudado no decorrer do curso e por estar me orientado no Trabalho de Conclusão de Curso. À todos os Professores do curso de Odontologia, que em cada etapa semestral me passaram novas descobertas de conhecimento para que conseguisse absorver o máximo e dar o melhor de mim, e me tornar uma excelente Profissional. Tamiris Cristina Tanaka da Conceição

8 7 Pois tantas quantas forem as promessas de Deus, têm em Cristo o sim. Por isso, por intermédio dele, o Amém é proclamado por nós para glória de Deus 2Coríntios 1:20

9 8 LISTA DE SIGLAS RAAQ - resina acrílica quimicamente ativada C. albicans Candida albicans C. glabrata Candida glabrata CFU/ml unidades formadoras de colonia por mililitro IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ph potencial de Hidrogênio mm milimetros ml mililitro NaCl cloreto de sódio min minutos h hora Hst 5 - Histatina Salivar segmento 5 hbd-3 - β-defensina-3 humana μm micrometro cm centímetro NaOCl Hipoclorito de Sódio n número ppm parte por milhão s segundos CHX clorexidina PPR prótese parcial removível C. tropicalis Candida tropicalis C. glabrata Candida glabrata C. parapsilosis Candida parapsilosis C. krusei Candida krusei C. lusitaniae Candida lusitaniae

10 9 LISTA DE SÍMBOLOS % - porcentagem C graus Celsius - marca registrada

11 10 RESUMO A limpeza efetiva das próteses dentárias é importante para a manutenção da saúde bucal de seus usuários. A superfície da resina acrílica quimicamente ativada (RAAQ) utilizada como base para a confecção de próteses dentárias permite a aderência de micro-organismos e formação de biofilme nessa superfície. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura no que concerne a eficiência de agentes químicos na desinfecção de próteses confeccionadas com RAAQ. Sabese que a higienização deficiente das próteses e a colonização das mesmas por espécies gênero Candida constitui uma importante fonte de infecção para o paciente. Nestes casos, verifica-se um aumento na contagem de Candida spp. na cavidade bucal, sendo C. albicans e C. glabrata frequentemente detectados. Os resultados mostraram que a imersão diária das próteses em digluconato de clorexidina 0,2% causa uma redução significativa na quantidade de biofilme e promove uma melhora clínica na mucosa de pacientes com estomatite protética. Além disto, a imersão noturna das próteses em solução de clorexidina previne a recorrência da infecção. O tempo de imersão da prótese depende do grau de diluição da clorexidina, que varia de 5 a 10 minutos a cada semana, na concentração 0,2%. Na concentração de 2% a exposição por 90 segundos elimina completamente o biofilme de C. albicans com e sem escovação. Por outro lado, a acentuada descoloração que este produto provoca nas próteses torna-o inapropriado para o uso diário. A imersão completa das próteses em solução de vinagre a 10% durante a noite reduz significantivamente as unidades formadoras de colônia (UFC/ml) de Candida spp. na saliva e na superfície da RAAQ porém não elimina por completo a infecção. Conclui-se que comparando digluconato de clorexidina 0,2% e solução de vinagre 10%, a clorexidina é um agente de desinfecção mais eficiente quando se trata de Candida spp. Palavras-chave: Desinfecção, Prótese dentária, Candida, Adesividade

12 11 ABSTRACT The effective cleaning of dental prostheses is important for the maintenance of oral health of its users. The surface of the chemically activated acrylic resin (RAAQ) used as a base for the preparation of dental prostheses allows the adhesion of microorganisms and formation of biofilm on this surface. The objective of this work is to review the literature regarding the efficiency of chemical agents in the disinfection of devices made with RAAQ. It is known that poor hygiene of prostheses and colonization of the same by species of Candida genus is an important source of infection for the patient. In these cases, there is an increase in the count of Candida spp. in the oral cavity, with C. albicans and C. glabrata frequently detected. The results showed that the daily immersion of dentures in chlorhexidine 0.2% digluconate causes a significant reduction in the amount of biofilm and promotes a clinical improvement in the mucosa of patients with prosthetic stomatitis. In addition, the nocturnal immersion of the prostheses in chlorhexidine solution prevents recurrence of the infection. The immersion time of the prosthesis depends on the degree of dilution of chlorhexidine, which varies from 5 to 10 minutes each week, at a concentration of 0.2%. At 2% concentration the exposure for 90 seconds completely eliminates the biofilm of C. albicans with and without brushing. On the other hand, the marked discoloration that this product causes in the prostheses renders it inappropriate for daily use. Complete immersion of the prostheses in 10% vinegar solution overnight significantly reduces CFU / ml Candida spp. in the saliva and on the surface of the RAAQ, but does not eliminate the infection completely. It can be concluded that, comparing chlorhexidine digluconate 0.2% and 10% vinegar solution, chlorhexidine is a more efficient disinfection agent when it comes to Candida spp. Key words: Disinfection, Dental prosthesis, Candida, Adhesiveness

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Agentes de Desinfecção Adesividade da Candida sp MÉTODO DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 30

14 13 1 INTRODUÇÃO O mundo passa por um processo de longevidade que vêm aumentando significativamente o numero de idosos, e no Brasil o IBGE afirma: A população idosa tem aumentado a um nível sem precedentes em uma esfera mundial. De 204 milhões de idosos no mundo em 1950, o crescimento populacional chegou a 579 milhões de idosos em 1998, isto significa um aumento de 8 milhões de idosos por ano nestas cinco décadas. A expectativa para o ano de 2050 é de milhões de idoso que será compatível com a população infantil de 0 a 14 anos. Uma das explicações para esse fenômeno é o aumento, verificado desde 1950, de 19 anos na expectativa de vida ao nascer em todo o mundo. Os números mostram que, atualmente, uma em cada dez pessoas tem 60 anos de idade ou mais e, para 2050, estima-se que a relação será de uma para cinco em todo o mundo, e de uma para três nos países desenvolvidos. Ainda, segundo as projeções, o número de pessoas com 100 anos de idade ou mais aumentará 15 vezes, passando de pessoas em 1999 para 2,2 milhões em A expectativa de vida tem aumentado em razões como: saneamento das águas de abastecimento público, controle da natalidade, diminuição da mortalidade infantil, progressos na medicina e estilo de vida mais saudável resultando no envelhecimento da população. 2 Contudo, a saúde bucal da população idosa ainda é deficiente e insuficiente, mesmo com os esforços de políticas públicas que buscam ampliar o acesso desta população. Segundo Palma et al. 2 o número de pacientes desdentados totais e parciais ainda é grande, dados da última pesquisa Nacional de Saúde Bucal apontam que mais de três milhões de idosos brasileiros necessitam de prótese total nas duas arcadas, e outros 4 milhões precisam da prótese parcial, sendo que no interior do Nordeste, essa situação é ainda mais desfavorável. 3,4 Portanto, o contexto anteriormente mencionado nos aponta a grande importância para o uso da prótese dentária, uma vez que seu uso permite a reabilitação bucal do indivíduo, o restabelecimento das funções mastigatória, fonética, estética e sua reinserção social. 5 As próteses dentárias podem se tornar em uma séria fonte de infecção para o paciente, uma vez que geralmente os portadores de próteses dentárias tem dificuldades motoras podem comprometer a higienização da prótese e a presença de comprometimento sistêmico os tornam suscetíveis a infecções, 6 como a presença de diabetes e outras doenças imunossupressoras, uso de antimicrobianos ou corticóides, entre outras, favorecem a predisposição para estomatites. 7

15 14 As próteses constituídas de resina acrílica, são sítios favoráveis, devido a sua porosidades, à colonização de micro-organismos. Traumatismos ocasionados por próteses mal adaptadas, higienização ineficaz e dimensões verticais inadequadas estão associados a processos patológicos na cavidade bucal e ao uso de prótese. 8 Nos casos de usuários de prótese total pode haver associação entre a resina acrílica da prótese com a mucosa e a candidose, promovendo o surgimento de estomatite protética que geralmente é assintomática, porém, algumas vezes pode-se apresentar dor, halitose, prurido e ardor. A etiologia da estomatite protética é multifatorial e pode estar associada ao uso contínuo da prótese, hipossalivação, infecção por Candida albicans, tipo do biofilme formado e alergia ao monômero residual da resina acrílica. 9 O objetivo deste trabalho é observar por meio da revisão da literatura a eficiência dos agentes químicos de desinfecção de aparelhos confeccionados com resina acrílica quimicamente ativada (RAAQ).

16 15 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Agentes de Desinfecção Pinto et al. 10 avaliaram o uso de vinagre como agente antimicrobiano para controle de Candida spp. em usuários completos de prótese superior. Cinquenta e cinco pacientes foram submetidos a uma entrevista clínica detalhada e exame clínico oral, e foram instruídos a manter suas próteses imersas em ácido acético a 10% solução (ph inferior a 3) durante a noite por 45 dias. Antes e depois do período experimental, foram colhidas amostras de saliva para detecção de Candida, contagem de UFC/mL e identificação de espécies por testes fenotípicos (formação de tubo germinativo, produção de clamidoconidia e fermentação e assimilação de carboidratos). Os resultados mostraram que as leveduras de Candida estavam presentes em 87,3% das amostras de saliva antes do tratamento. Uma redução significativa foi verificada nas contagens de UFC/mL de Candida após o tratamento. Uma correlação positiva entre Candida e dentadura e a estomatite foi verificada, uma vez que a diminuição das contagens de UFC/mL foi correlacionada com uma redução nos casos de estomatite dentária. Embora não tenha sido capaz de eliminar C. albicans, a imersão da dentadura completa em solução de ácido acético a 10%, durante a noite, reduziu as quantidades (cfu / ml) de Candida spp. na saliva e na presença de estomatite dentária nos pacientes estudados. Oliveira et al. 11 analisaram a rugosidade superficial e a aderência de C. albicans em placas de resina acrílica quimicamente ativada antes e após ciclagem com diferentes soluções desinfetantes. Quarenta corpos-de-prova de resina acrílica quimicamente ativada foram confeccionados com 4 mm de diâmetro, utilizando-se matriz metálica. A seguir, foi realizado polimento químico. A amostra de C. albicans foi incubada por 24 horas. Após 24 horas, o número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) foi determinado para cada espécime. As placas escolhidas para contagem foram aquelas que apresentavam entre 30 e 300 colônias. Em seguida, os corpos-de-prova foram divididos em grupos (n=10), conforme a solução utilizada para ciclagem: Grupo Controle (água destilada), Grupo ácido acético (Vinagre Agrin Claro Fermentado acético de álcool 100% - Galo de Barcelos, Brasil), Grupo Clorexidina (Gluconato de clorexidina a 0,12% - Colgate Palmolive Ltda., Brasil) e Grupo Cloreto (Cloreto de cetilpiridínio a 0,05%, Sanofi-Aventis Ltda., Brasil). A ciclagem consistiu de imersão do

17 16 corpo-de-prova em 10 ml da solução por 10 minutos três vezes ao dia e em seguida sendo mantido em recipiente fechado. Este ciclo foi realizado durante 28 dias, tomando-se o cuidado de trocar as soluções a cada procedimento executado. Os autores concluiram que não houve diferença na rugosidade superficial de resina acrílica antes e depois da ciclagem com diferentes soluções desinfetantes e somente a ciclagem com gluconato de clorexidina a 0,12% alterou a aderência de C. albicans à superfície de resina acrílica. Pusateri et al. 12 avaliaram o potencial de tratamento superficial da prótese acrílica com peptídeos ou agentes antifúngicos para inibir o desenvolvimento de Candida. Foram feitos corpos de prova de resina acrílica e antes de serem inoculados cepas C. albicans uma parte da amostra foi aplicada saliva uma vez que inicialmente nesta mesma pesquisa, os autores observaramo efeito positivo da saliva no aumento do crescimento do biofilme de C. albicans, e em outra parte das amostras a inoculação foi feita diretamente sobre o corpo de prova sem condicionamento prévio com saliva. Os resultados mostraram que as superfícies acrílicas que foram condicionadas com saliva 30 min antes da inoculação apresentaram um número de células médias significativamente maior de 3,5 ± 0,3 107 após 72 h de crescimento em comparação com discos não condicionados, que tinham um número médio de células de 3,0 ± 0,4 106 (p = 0,0097). O acrílico pré-revestimento com Histatina Salivar segmento 5 (Hst 5), a β-defensina-3 humana (hbd-3) ou gluconato de clorexidina altera a formação de biofilme de C. albicans Para avaliar o efeito do tratamento de superfície acrílica de dentadura no crescimento de biofilme de C. albicans, os ensaios foram realizados após pré-revestimento de acrílico com várias concentrações de péptidos (Hst 5 ou hbd-3) ou clorexidina. O número de células de biofilme foi medido em 24, 48, e 72 h de crescimento e comparado com um biofilme de controle cultivado em acrílico não tratado. Os resultados mostraram que o número médio de células nos discos de controle (sem pré-revestimento Hst 5) foi significativamente menor às 72h de crescimento. O acrílico pré-revestido com hbd-3 resultou em uma leve inibição do desenvolvimento do biofilme de C. albicans. A diferença no número de células de biofilme não atingiu significância em nenhum intervalo de tempo nem tampouco quando a concentração foi aumentada para 1,2 μm de hbd-3. Em contraste com os resultados de defensina, pré-revestido com acrílico com 0,12% de gluconato de clorexidina inibiu substancialmente o desenvolvimento do biofilme de C. albicans. O número de células de biofilme em acrílico prérevestido com 0,12% de gluconato de clorexidina foram significativamente menores do que o acrílico não revestido em todos os intervalos de tempo. Concluiram neste estudo que o prérevestimento de acrílico com Hst 5 e clorexidina tem potencial para reduzir o desenvolvimento do biofilme de C. albicans em um modelo de estomatite dentária. Dado que as cepas resistentes

18 17 de C. albicans estão se tornando cada vez mais resistentes, existem benefícios importantes para o desenvolvimento de aplicações terapêuticas do Hst 5. Eles não são tóxicos para células humanas e são eficazes contra cepas resistentes a drogas de C albicans. Mais pesquisas in vitro e in vivo são necessárias para desenvolver o Hst 5 como um potencial peptídeo terapêutico para o tratamento da estomatite protética. Uludamar et al. 13 observaram a eficácia in vivo de comprimidos de peróxido alcalino e colutório para eliminar C. albicans em próteses de pacientes com evidência clínica de estomatite dentária. Foram selecionados 90 usuários de prótese com evidência clínica de estomatite dentária foram divididos aleatoriamente em 5 grupos de teste e 1 grupo controle. Cada grupo foi ainda dividido em três subgrupos em que as próteses foram submetidas a procedimentos de desinfecção de 15, 30 e 60 min. As dentaduras de cada grupo de teste foram tratadas com um dos produtos de limpeza, enquanto as do grupo de controle foram tratadas com água destilada. As amostras de sujidade das superfícies palatais (área delimitada por modelo de 2cm x 2cm) das próteses superiores foram obtidas antes e depois dos períodos de uso de 15, 30 e 60 min de limpeza e examinadas micrologicamente. Os resultados mostraram que houve redução do número de UFC de C. albicans antes e após 15, 30 e 60 min de uso do comprimido de peróxido alcalino foi significativamente maior que a do grupo controle (p <0,05), já o colutório mostrou diferença estatisticamente significante (p> 0,05) na redução no número de Candida spp. apenas após 60 minutos de tratamento das próteses. Concluiram que o uso de colutórios e comprimidos de peróxidos alcalinos reduziram significativamente o número de micro-organismos nas próteses dentárias. Pellizzaro et al. 14 investigaram a eficácia da combinação de agentes de limpeza dentifrício, clorexidina (CHX), NaOCl (hipoclorito de sódio) e Polident fresh cleanse ao matar o biofilme de C. albicans. Para isso, discos de resina acrílica foram confeccionados, esterilizados e inoculados com uma suspensão de C. albicans. Os espécimes foram aleatoriamente divididos em 10 grupos experimentais (n = 9): 5 submetidos à escovação com água ou agentes de limpeza (água destilada, dentifrício, digluconato de clorexidina (CHX) a 2 %, hipoclorito de sódio (NaOCl) a 1% e Polident fresh cleanse ) e 4 imersos apenas nos agentes de limpeza com espécimes não submetidos à higienização como instrumentos de controle. Os resultados mostraram que houve uma redução completa (100%) da viabilidade do biofilme de C. albicans quando 1% de NaOCl foi utilizado como adjuvante da escovação. Observou-se também que, sem escovar, a exposição dos espécimes em 1% de NaOCl durante 90 s promoveu 88% de redução na viabilidade do biofilme de C. albicans. Os resultados demonstraram que a escovação com dentífrico mostrou maior redução de C. albicans com

19 18 viabilidade do biofilme (98%) do que escovação com água (96%), embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Isto pode ser atribuído ao efeito antimicrobiano adicional do dentifrício selecionado para este estudo, que contém monofluorofosfato de sódio (1450 ppm) e lauril sulfato de sódio. Os resultados deste estudo mostraram que, após 90 s de exposição, 2% de solução de CHX mataram o biofilme de C. albicans, com e sem escovação. Este efeito pode ser atribuído principalmente ao mecanismo químico de ação desta solução contra a célula fúngica. Os resultados deste estudo demonstraram que escovar com Polident fresh cleanse reduziu 98% dos C. albicans viabilidade do biofilme. Uma menor redução significativa (90%) na viabilidade do biofilme também foi observada após 90 s de exposição a este agente de limpeza. Concluiram que dentro das limitações deste estudo in vitro, pode-se observar que todos os grupos submetidos ao método de escovação dentária com agentes de limpeza diferentes apresentaram uma redução significativa na viabilidade do biofilme de C. albicans; a escovação de dentes com 2% de CHX e 1% de NaOCl reduziu a 100% a viabilidade do biofilme de C. albicans; e a ação mecânica do método de escovação de dentes é um fator importante na redução do biofilme. Vieira et al. 15 avaliaram a eficácia a longo prazo de produtos de limpeza de próteses dentárias contra Candida spp. recolonização de biofilme na superfície do forro da prótese. As soluções utilizadas para desinfecção foram Polident (enzima contendo Peróxido alcalino), Efferdent (peróxido alcalino), água destilada e Hipoclorito de sódio 0,5%. Os resultados mostraram que após os tratamentos, os produtos de limpeza dentários apresentaram redução na contagem das unidades de colônia para C. albicans, no entanto, foram encontrados C. glabrata após os tratamentos usando água destilada ou peróxidos alcalinos. Quanto à recolonização superficial, os peróxidos alcalinos e a água destilada apresentaram resultados estatisticamente semelhantes para C. albicans, enquanto para C. glabrata, ambos os peróxidos alcalinos apresentaram maior contagem quando comparado ao controle. O único tratamento efetivo para limpar o forro da superfície da prótese foi o uso de hipoclorito de sódio 0,5%, uma vez que nenhuma célula de Candida foi observada em crescimento em ambas as condições. C. glabrata mostrou células significativamente maiores quando comparada com C. albicans e tratado com ambos os produtos alcalinos de limpeza de prótese. Carreto et al. 16 analisaram in vitro os efeitos do chá de tomilho (Thymus vulgaris Linn) sobre a aderência de Candida albicans à resina acrílica. Foram confeccionados 30 corpos de prova de resina acrílica ativada quimicamente (15 do grupo Tomilho e 15 do grupo Controle). O chá de tomilho foi preparado com 10% de folhas de Thymus vulgaris Linn em água destilada.

20 19 Foram preparadas suspensões de micro-organismos a partir de amostras padrão de C. albicans. O teste de aderência foi realizado colocando-se o corpo de prova em contato com o meio de cultura, a suspensão de micro-organismo e o chá de tomilho ou água destilada (controle) por 24 horas a 37 C. A seguir, os micro-organismos aderidos aos corpos de prova foram dispersos, diluídos e semeados em meio de cultura para determinar o número de UFC/mL. Os resultados encontrados mostraram que em relação a C. albicans, a média de UFC/mL do grupo Tomilho foi menor do que o grupo Controle, sendo observada diferença estatisticamente significante entre eles onde o grupo Tomilho encontrou média de 3,67 UFC/mL e o grupo Controle encontrou média de 4,14 UFC/mL. Os autores concluiram que no presente estudo foi demonstrado que o chá de tomilho inibiu a aderência de Candida albicans à resina acrílica. Yildirim-Bicer et al. 17 avaliaram a eficiência de métodos alternativos desinfecção de superfícies confeccionadas com resina acrílica dentre eles solução de hipoclorito 1%, solução de ácido acético a 50 e a 100%, solução hidroalcoólica de extrato de própolis, Corega Tabs, microondas, luz ultra-violeta. Foram selecionados dois materiais para este estudo, resina acrílica termopolimerizável e resina acrílica autopolimerizável. Foram produzidos 160 corpos de prova de resina acrílica termoativada e 160 corpos de prova de resina autopolimerizável. Cada corpo de prova foi infectado com espécimes Candida. Cada material pesquisado foi dividido em 8 grupos que correspondia a um método de desinfecção. Dentre os métodos químicos de desinfecção e os corpos confeccionados com resina acrílica autopolimerizável, os resultados mostraram que os agentes de desinfecção mais eficientes foram: vinagre branco foi considerado o método mais efetivo, seguido de Hipoclorito de Sódio a 1%, solução de ácido acético 50%, Corega Tabs e solução hidroalcoólica de extrato de própolis. Os autores concluiram que o vinagre branco é um agente econômico e de fácil acesso e pode ser apropriado para uso doméstico. No entanto, o ácido acético é relativamente novo na odontologia e pode ser desconhecido por muitos clínicos, sendo necessário outros estudos que observem sua biocompatibilidade ou efeitos tóxicos o que poderá aumentar a conscientização dos cirurgiõesdentistas sobre suas capacidades antimicrobianas. Salles et al. 18 avaliaram o efeito antimicrobiano das solucões de Hipoclorito de Sódio nas concentrações a 0,25% e 0,5% e a solução de extrato de mamoma a 10% (Ricinus communis) contra infecção por Candida sp., Streptococcus mutans e micro-organismos gram negativos proveniente de biofilme localizado na porção maxilar da resina acrílica das 76 próteses de 71 usuários participantes. Os resultados mostraram que a solução de Ricinus communis 10% quando comparada com hipoclorito de sódio 0,25% e 0,5% é ineficaz em seu efeito antimicrobiano. Concluiu-se que a solução de hipoclorito de sódio 0,5% foi a mais efetiva

21 20 e pode ser usada para imersões curtas, juntamente com processo de limpeza mecânica feita por escovação inibindo assim a formação do biofilme. Gonçalves et al. 6 revisaram a literatura sobre os materiais e métodos de higiene de próteses dentárias parciais removíveis e de próteses totais, apresentando quais materiais e métodos de limpeza estão disponíveis, relacionando suas vantagens e desvantagens. Os autores observaram que o método de limpeza adequado para próteses compreende o uso de uma escova de dentes apropriada com cerdas cônicas e cilíndricas e de tamanho compatível para a limpeza da área interna da prótese, ou seja, preferencialmente uma escova formulada para o uso em próteses. O uso de sabão ou de outro agente não abrasivo é recomendado, devido aos prejuízos estéticos e funcionais que os abrasivos provocam. Após esse processo mecânico, é indicada a higienização química com o uso de peróxidos alcalinos, que não causam danos ao metal nem a resina da prótese, além de removerem manchas suaves e apresentarem efeito antibacteriano e fungicida. O uso de hipocloritos deve ser evitado por causar corrosão ao metal da prótese parcial removível (PPR). Os autores afirmam que mesmo que o usuário higienize suas próteses e dentes com freqüência, estes não utilizam os métodos de limpeza adequados. Concluiu-se que a responsabilidade de higienização da prótese é do paciente, mas a motivação e orientação são obrigações do profissional. Os usuários de próteses devem ser conscientizados de que a prótese funciona como um reservatório de micro-organismos patogênicos e devem ser motivados a incorporar ou aperfeiçoar hábitos de prevenção ou controle do biofilme a fim de manter a saúde bucal. Kazuo et al. 9 observaram por meio de revisão de literatura os meios de higienização para próteses. Segundo os autores, o uso de escova convencional e dentifrício para limpeza da prótese apesar de ser o meio mais utilizado não é suficiente, há a indicação de após a escovação do uso de peróxidos alcalinos por não causarem danos ao metal nem a resina da prótese, e apresentarem algum efeito antibacteriano e fungicida e remoção de manchas suaves e ressaltaram que o uso de hipocloritos deve ser evitado nas próteses parciais removiveis por causar corrosão da porção metalica da prótese. 2.2 Adesividade de Candida spp Gasparetto et al. 7 isolaram e identificaram leveduras provenientes de pacientes usuários e não usuários de prótese dentária e avaliaram quanto à capacidade destes micro-organismos

22 21 em formar biofilme. O material biológico foi coletado na cavidade bucal de 220 pacientes que procuraram atendimento odontológico de rotina em unidades básicas de saúde da Prefeitura Municipal de Maringá - PR. Os pacientes que tiveram cultura positiva para leveduras foram divididos em 3 grupos: 1) Pacientes com próteses e lesões; 2) Pacientes com prótese sem lesões; 3) Pacientes sem próteses e sem lesão considerado o grupo controle. Os resultados encontrados pelos autores mostraram que, dos 220 pacientes avaliados, observou-se a freqüência de cultura positiva para fungos de 42%, que corresponde a um total de 92 leveduras. Nos grupos de pacientes com prótese foram isoladas 24 leveduras e entre os pacientes não usuários de prótese foram isoladas 44 leveduras. Em 70% dos casos foi isolada C. albicans; 12% C. tropicalis; 8,6% C. glabrata; 4,3% C. parapsilosis; 3,3%, C. krusei; 2,2% C. lusitaniae. Observou-se também que nos três grupos em estudo C. albicans foi prevalente: 75% em pacientes com prótese e lesão; 75% em prótese sem lesão; 64% sem prótese. Do total de leveduras, 63% das espécies foram positivas quanto à produção de biofilme. Proporcionalmente as espécies C. não albicans foram as mais capazes de aderir. Relacionando espécies com grupo de pacientes, observou-se que entre as leveduras de usuários de prótese, com ou sem lesão, C. albicans foi que apresentaram maior aderência mais, ao contrario do grupo sem prótese as C. não albicans foram as que produziram mais biofilme. Os autores concluiram que a origem multifatorial da estomatite fica confirmada, uma vez que a lesão não ocorre apenas por fatores mecânicos, devendo-se levar em consideração, entre outros aspectos, a patogenicidade da levedura que compõe a microbiota local. É possível que o potencial de virulência de espécies não C. albicans esteja associado à importante emergência desse grupo de micro-organismos em várias situações clínicas relatadas nos últimos anos e, portanto, as medidas adotadas na prevenção ao desenvolvimento de estomatite não devem se restringir às espécies reconhecidamente patogênicas, levando em conta, também, outros agentes, antes considerados inócuos. Goiato et al. 19 verificaram por meio de revisão da literatura os principais tipos de lesões que acometem a cavidade bucal, decorrente do uso de próteses mal adaptadas ou má higienizadas pelo paciente, em resposta principalmente a uma orientação inadequada do cirurgião dentista. A literatura pesquisada revelou uma variada gama de lesões da mucosa bucal que podem aparecer em associação ao uso de próteses removíveis, sendo as hiperplasias, as estomatites, as úlceras traumáticas, as lesões periodontais e as candidoses as mais freqüentes. Em associação ao trauma, a má higienização da prótese age como fator predisponente ao aparecimento de lesões como a candidose, na qual o desenvolvimento do parasita depende das condições gerais de saúde do hospedeiro. A candidose, também denominada estomatite

23 22 protética, é uma condição caracterizada por vários graus de eritema localizados na mucosa estando esta, em contato direto com as bordas de uma prótese superior removível. Comumente os pacientes acometidos por esse tipo de lesão admitem utilizar as dentaduras de modo contínuo, removendo-as somente de tempos em tempos. As orientações de higiene próprias para próteses removíveis, com associação de pastilhas efervescentes contendo peróxidos para uma limpeza eficiente associado a higienização intra-oral com uso de escovação, anti-sépticos perfazendo assim uma boa limpeza oral, também na língua evitando a saburra. Os autores concluíram que é de suma importância que o dentista oriente o paciente quanto ao uso e higienização das próteses instaladas e que, marque sempre retornos para controle. Rego et al. 20 avaliaram a influência de técnicas de tratamento superficial da resina acrílica na adesão de placa bacteriana utilizando microbiota encontrado na cavidade bucal. Foram confeccionados noventa corpos-de-prova de resina acrílica autopolimerizável. As técnicas de tratamento final utilizadas para formação de grupos com 10 cilindros cada, foram: Grupo 1 - torno de polimento + pedra pomes + branco de espanha; Grupo 2 - disco de feltro + pedra pomes + branco de espanha; Grupo 3 - disco de feltro + pasta diamantada (KG Sorensen-Rio de Janeiro-RJ); Grupo 4 - disco de feltro + pasta de polimento Universal (Kota, SP); Grupo 5 disco de feltro + vaselina; Grupo 6 - discos Soflex (3M-Sumaric-SP) + vaselina; Grupo 7 - polimento químico; Grupo 8 cola instantânea Super Bonder e Grupo 9 - glase para resina Extoral. Os autores concluiram que de acordo com a metodologia empregada, os métodos de tratamento superficial com SuperBonder ou verniz Extoral, promoveram uma menor adesão bacteriana sem diferença estatística quando comparados aos métodos de polimento químico ou com utilização do torno de polir associado a pedra pomes e ao branco de espanha. Por outro lado, o método que permitiu maior adesão foi o uso do disco de feltro em baixa rotação associado à pedra pomes e ao branco de espanha. Pathak et al. 21 avaliaram as diferenças na capacidade de formação de biofilme de isolados clínicos de quatro espécies de Candida em combinação de uma única espécie e multiespécies na superfície de 36 tiras de resina acrílica, comumente utilizadas para aparelhos dentários. Os organismos de teste incluíram 24 isolados de 4 espécies diferentes de Candida, ou seja, C. albicans, C. glabrata e C. tropicalis (seis isolados de cada), isolados das lesões orais de múltiplas espécies (>2 espécies de Candida) de pacientes com candidose orofaringea (COF) e de pacientes neutropênicos (contagem absoluta de neutrófilos <1, células/l). As tiras de resina acrílica que foram inoculadas demonstraram nos resultados que entre os 24 isolados, 6 de cada C. albicans, C. glabrata, C. krusei e C. tropicalis que foram utilizados para testar a capacidade de formação de biofilmes, tanto em uma única espécie como em múltiplas espécies,

24 23 todos os isolados produziram um grau moderado ou alto de biofilmes na superfície do material acrílico. A capacidade de formação de biofilmes de C. glabrata foi a mais alta em substâncias acrílicas, enquanto que de C. albicans era o mais baixo. No caso de múltiplas condições de espécies, observaram que os C. albicans tiveram um impacto positivo na formação de biofilmes em substâncias acrílicas, pois o maior grau de produção delgada ocorreu quando C. albicans foi inoculado com C. glabrata; enquanto C. krusei teve um impacto negativo em combinação. Sob condição de múltiplas espécies quando todas as quatro espécies, a atividade de formação de biofilmes foi severamente dificultada. Altarawneh et al. 22 observaram a associação entre Candida, dentadura e tecido mucoso usando (1) citologia esfolitiva, (2) os níveis de candida presentes na saliva, nos tecidos da mucosa e nas superfícies das dentaduras, e (3) taxa de fluxo salivar e sintomas xerostomia. Segundo os autores, um estudo transversal selecionou 32 participantes edêntulos, 17 sem estomatite protética como controles e 15 com estomatite. Os participantes preencheram um questionário de xerostomia e as taxas de fluxo salivar foram medidas. Amostras de saliva total não estimulada (STNE) e saliva inteira estimulada (SIE) foram coletadas. A saliva total não estimulada foi usada para cultivo de fungos. Os níveis de espécies de Candida ( albicans e não albicans ) foram determinados em amostras salivares UFC, bem como de amostras obtidas a partir de superfícies de montagem dentária, além da mucosa afetada e não afetada. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas nas taxas de fluxo salivar, na umidade da mucosa ou na freqüência de boca seca relatada comparando participantes com e sem estomtite protética. A citologia exfoliativa dos esfregaços da mucosa demonstrou contagens de células inflamatórias significativamente maiores (p = 0,02) em pacientes com estomatite protética, em comparação com esfregaços de próteses dentárias saudáveis. C. albicans foi significativamente mais prevalente na saliva (p = 0,03) e nas superfícies dentárias (p = 0,002) dos participantes com estomatite protética, enquanto que a contagem de Candida nas mucosas e a presença de hifas citológicas não apresentaram diferença significativa quando comparado os pacientes com estomatite protética com participantes saudáveis. Concluiram que o fator etiológico proeminente para pacientes usuários de proteses é a presença de Candida na dentadura e saliva porém sem comprometimento sistêmico. Os autores observaram que outros fatores, como o fluxo de saliva / xerostomia, o encaixe da dentadura e a presença de Candida na mucosa, são menos importantes para estes usuários saudáveis. Portanto, os tratamentos de estomatite protética em pacientes saudáveis deve primeiro se concentrar em sanitização de uma dentadura existente e/ou fabricação de uma nova dentadura.

25 24 3 MÉTODO Para a fundamentação teórica deste trabalho de conclusão de curso foi feita uma revisão de literatura onde foram selecionados artigos científicos que abordassem o tema proposto, utilizando-se palavras-chave como: desinfecção, prótese dentária, Candida sp. Inicialmente foram selecionados artigos de maior relevância, publicados mais recentemente e que estivessem em Língua Portuguesa, em seguida foram selecionados artigos em Lingua Inglesa que complementaram a composição desta revisão. Estes trabalhos foram pesquisados em sites de busca como Pubmed, Scielo e Bireme, sendo selecionados no total 22 artigos que abordavam a temática proposta. A pesquisa situouse entre os anos de 2004 a 2017 com trabalhos publicados nos ultimos 13 anos. Doze artigos selecionados estavam em língua portuguesa, e 10 artigos em língua inglesa.

26 25 4 DISCUSSÃO É grande o número de pessoas que utilizam algum tipo de prótese dentária, seja ela prótese parcial removível ou total, sendo necessária a utilização de métodos mecânicos e químicos para higienização das mesmas. 3,6,8,9,17 Alguns indivíduos não conseguem manter a higiene oral e protética em decorrência de limitações motoras, o que favorece a colonização 3,6, 8,9, 17 bacteriana e ao acúmulo de biofilme na superfície da prótese dentária. As resinas acrílicas autopolimerizáveis (RAAQ), material de base utilizado para confecção de próteses, têm sua reação de polimerização iniciada quimicamente, podendo produzir uma reação residual do monômero que altera o equilíbrio bioquímico da cavidade oral. 11 Estas alterações resultam em um ambiente favorável ao desenvolvimento de microorganismos potencialmente virulentos, pois tornam-se nichos retentivos para bactérias e fungos que podem lesionar os tecidos bucais. 11,12 Por este motivo, pode-se afirmar que a rugosidade da RAAQ está relacionada com a aderência bacteriana inicial e também com sua saturação. 11,20 Além de isolar a mucosa subjacente da ação de auto-limpeza da musculatura oral, as condições anaeróbias e ácidas que se desenvolvem na superfície de contato do tecido com a prótese, promove a proliferação de leveduras. C. albicans prontamente forma biofilmes em superfícies protéticas, incluindo prótese acrílica. 12 C. albicans é a espécie de levedura mais patogênica da cavidade oral, considerada um micro-organismo oportunista, que geralmente afeta indivíduos com sistema imunológico comprometido, sendo a candidose bucal uma patologia frequentemente relacionada ao uso de próteses, levando ao desenvolvimento de uma condição referida como estomatite induzida por 1,8,10, 12,14 dentadura ou estomatite protética. A estomatite protética é caracterizada por diferentes níveis de inflamação da mucosa palatina e superficie dos tecidos principalmente no arco superior, podendo apresentar petéquias na inflamação generalizada com hiperplasia papilar. 14 De etiologia multifatorial, contudo tem em seu maior fator responsável a capacidade de Candida spp. aderir na superficie de resina das próteses formando biofilme estrurado que desencadeia a doença. 14 Os fatores predisponentes para candidose podem ser sistêmicos ou locais. Pode estar associada cronicamente com a imunossupressão, diabetes mellitus, perda da dimensão vertical (queilite angular), usuários de prótese dentária, e pode apresentar-se de maneira aguda em pacientes diabéticos, imunossuprimidos, portadores do vírus da AIDS, com hipossalivação e que foram submetidos à antibioticoterapia prolongada..8 A patogênese da doença infecciosa é a adesão microbiana aos

27 26 tecidos hospedeiros, mediada por macromoléculas denominadas adesinas, as quais são estruturas da superfície do micro-organismo que interagem com receptores específicos nas células do hospedeiro. 7 A respeito da adesividade da espécie Candida na resina acrílica, pode-se ter influência de alguns fatores como a rugosidade, tratamento superficial, técnicas e métodos de acabamento da resina. 11, 12, 20 A aderência de C. albicans ao acrílico e aos tecidos do hospedeiro é um importante fator de virulência desse micro-organismo, que apresenta-se variável entre as diferentes espécies de Candida. 7,21,22,16 A capacidade de aderência de C. albicans está intimamente relacionada com o grau de infecção que esse micro-organismo pode causar. 16 Observou-se que entre as leveduras de usuários de prótese, com ou sem lesão, C. albicans foi que apresentou maior aderência a resina acrílica. 7 Segundo Altarawneh et al. 22 a C. albicans foi significativamente mais prevalente na saliva e nas superfícies dentárias dos participantes com estomatite protética, enquanto que a contagem de levedura nas mucosas e a presença de hifas citológicas não apresentaram diferença significativa quando comparado os pacientes com estomatite protética a participantes saudáveis. 22 Porém, quando comparadas a capacidade de formação de biofilme C. albicans parace ser o mais baixo e C. glabrata foi a mais alta em substâncias acrílicas. 7,21 No que concerne ao uso de prótese dentária, prótese bem adaptada e eficiente higienização são importantes para boa saúde bucal, proporcionando a preservação da estrutura da prótese e tecidos de suporte saudáveis tendo em vista que a correta higienização previne 10,11, 17 inflamação e lesões na mucosa oral. Dos agentes de desinfecção de próteses confeccionadas com RAAQ, o hipoclorito de sódio, a clorexidina e o ácido acético (vinagre branco) são os mais utilizados. 1,5 O ácido acético é um ácido adstringente, resultante do processo de fermentação de vinhos. Este é um produto de baixo custo, facilmente encontrado no mercado e com potencial antimicrobiano. Tem a capacidade de reduzir significativamente a quantidade de UFC/mL de Candida na saliva de usuários de prótese, o que comprova a existência de uma associação entre Candida, prótese dentária e a estomatite. 10 Embora não tenha sido capaz de eliminar C. albicans, a imersão da prótese completa em solução de ácido acético a 10%, durante a noite, reduziu a quantidade de Candida spp. na saliva e a presença de estomatite dentária nos pacientes estudados. 10 O hipoclorito de sódio é muito utilizado para higienização de próteses, pois possui ação adstringente ao dissolver mucinas e outras substâncias orgânicas da matriz do biofilme, inibindo a formação e reposição de cálculos. Os hipocloritos são também bactericidas e fungicidas,

28 27 eliminando micro-organismos tanto em superfície como em profundidade, sendo eficazes contra esporos bacterianos e vírus da hepatite B. 6 Para uso esporádico, a prótese de resina acrílica deve ser imersa numa solução de 15 ml de hipoclorito de sódio com concentração de 2-3% (água sanitária convencional) diluídos em 300 ml de água durante, no máximo, 15 a 20 minutos diários. No caso de próteses parciais removíveis metálicas, esse período não pode exceder 10 minutos. Decorrido esse tempo, as próteses totais e parciais devem ser enxaguadas e imersas em água fria durante toda a noite a fim de tirar o gosto e odor desagradáveis, além de minimizar os efeitos lesivos ao metal. 6,9 A clorexidina é uma clorofenil bisbiguanida catiônica que se liga a superfícies carregadas negativamente e possui amplo espectro de atividade antimicrobiana incluindo C. albicans. A exposição de Candida ao digluconato de clorexidina resulta em perda de integridade estrutural, diminuição da capacidade de aderência e fragmentação da parede celular. Uma característica notável da clorexidina é que ela adere às glicoproteínas salivares no biofilme e é lentamente liberada ao longo do tempo, possuindo excelente substantividade o que permite um espaçamento maior das doses. 12 A imersão noturna das próteses numa solução de digluconato de clorexidina a 0,2% previne a recorrência da infecção.6 o tempo de imersão da prótese depende do grau de diluição da clorexidina, que varia de 5 a 10 minutos a cada semana. 6 Observou-se que os agentes químicos utilizados para desinfecção de aparelhos e/ou próteses confeccionados com resina acrílica autopolimerizável descritos na literatura são: hipoclorito de sódio, nas concentrações de 1%, 0,25% e 0,5%, 6,9,14,15,17,18 ácido ácético nas concentrações de 10%, 50%, 100%, chá de tomilho (Thymus vulgaris linn), 16 cloreto de cetilpiridínio, 11 digluconato de clorexidina nas concentrações de 0,12% e a 2% 11,12,14, comprimido de peróxido alcalino, 6,13,15 dentifrício, 9 solução de extrato de mamona (Ricinus communis), 18 enxaguatório com propólis, 17 Corega Tabs. 17 Dos agentes químicos mais utilizados, os que apresentaram maior potencial de desinfecção contra espécies de Candida foram clorexidina 2% e 0,12%, 11,12, 14 ácido ácético 10% 50% e 100%, 10,11,17 hipoclorito de sódio 0,5% e 1%, 14,15,17,18 comprimido de peróxido alcalino 6,13,15 Corega Tabs, 17 respectivamente em ordem de significância. Cabe ressaltar que utilização de clorexidina 2% obteve 100% de efetividade quando a prótese foi imersa por 90 segundos de exposição ao agente, isto com e sem escovação como ação adjuvante. 14 Em contrapartida, para o agente químico hipoclorito de sódio 1% com exposição do mesmo tempo a efetividade de 100% foi obtida somente quando associada à escovação como complementação da higienização. Contudo, a literatura aponta algumas desvantagens do emprego desses agentes químicos como, escurecimento da resina acrílica quando a clorexidina é utilizada diariamente 6.

29 28 Por outro lado, o hipoclorito de sódio 1% deve ser evitado em próteses parciais removíveis, uma vez que danifica as partes metálicas causando corrosão, 6,9 influênciam na estabilidade da cor, na resistência a flexão, rugosidade e dureza das resinas acrílicas utilizadas como base de confecção de próteses. 14 O ácido acético mostrou-se um excelente agente químico para redução de Candida spp., 10,11,17 na concentração de 10%. A imersão da prótese confeccionada com RAAQ durante a noite resultou em redução microbiana significativa na prótese, e também na quantidade da presença de Candida spp na saliva. 10 O ácido acético 100% mostrou se mais eficiente do que hipoclorito de sódio 1%. Assim para uso doméstico e diário o ácido acético se mostra como uma solução viável, econômica e prática no que diz respeito a redução da infecção das próteses confeccionadas com RAAQ. 17 Mais recentemente outros agentes tem sido utilizados para desinfecção da resina acrílica como chá de tomilho (Thymus vulgaris Linn), feito com infusão de folhas em água destilada fervida, enxaguatório de própolis (solução hidroalcoólica) e solução de extrato de mamoma a 10% (solução hidroalcoolica) 16,17,18 Estes estudos mostraram que o chá de tomilho inibiu a aderência de C. albicans à resina acrílica, o enxaguatório com própolis se mostrou mais efetivo que Hipoclorito de Sódio 1%. 17 Já a solução com extrato de mamona 10% (Ricinus communis) se mostrou ineficaz em seu potencial antimicrobiano. 18 Cabe ressaltar que os agentes químicos de desinfecção são de suma importância para controle de micro-organismos aderidos a prótese dentária confeccionada com resina acrílica, contudo não substitui completamente o controle mecânico do biofilme nas próteses, os agentes químicos vêem complementar a correta higiene das próteses, e assim manter a saúde bucal de seus usuários. A aderência de C. albicans ao acrílico e aos tecidos do hospedeiro é um importante fator de virulência desse micro-organismo. A capacidade de aderência de C. albicans está intimamente relacionada com o grau de infecção que esse micro-organismo pode causar.

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